Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949
1.. ª págini '._ ~ ~ IDlfta lllí Jotttf DIRETOR . PAULO MARANHÃO; )~SUPLEMENTO ORIENTAÇÃO OI 8AROLDO MARANHÃO ------ COLABORADORES LITERATURA t OE B.ELEM, - a.tunsu Roe.li.a, _Benedito .Nunes, Bruno de "Men~zes, Cauby Cruz, Cécll Meira, Clêo Bernardo, Damel Coelho de Sousa, F. Paulo Men– des, Garibald.J Bra~ Haroldo Maranhão, Levi Hall _de Moura, Mano Couto, Mario Faustino, Ma:a:' Martim, Nunes Pereira, Orlando Bitar Otavio Men– donça, Paulo Plínio Abreu. R. de Sousa Moura Ribamar de Moura, Ru.i Guilherme Barata RuÍ Coutinho e Sultana Levy Rosemblatt. ' ~O RIO: - AJvaro Lillll, Augusto Frederico Soh• Dlldt, Aurelio Buarque de Bola.oda, Carlos Drum. mond de Andrade, Cassiano Ricardo, Cecilla Mei– reles, . Cyro dos Anjos, fernando Sabino, Fernando Ferreira de Loanda, Gilberto Freyre, José Lina do R4:go, Jorge de Lima, Lêdo Ivo, Lucia Miguel Pe– reira, Maria da Saudade Cortesão, Marques Rebelo, Ma!luel Bandeira, Maria Julieta Drummond, Muri– to Mendes, Otto Maria Carpeau:x, Paulo R6nai e Rachel de Queiroz. DE S. PAULO: - {)omingos Carvalho da Sil– va, Edgar Cavalheiro, Roger Bastide, Sergfo Búar• que de Holanda e Sergio Milliet. DE BELO HORIZONTE: - Alphonsus de Guf– maraens Filho e Bueno de ·Rivera. DE CURITIBA: - Dalton Trevisan e Wilson Martins. DE PORTO -ALEGRE: - Wilson Chagas. DE FORTALEZA: - Antonio Girão Barroso, Aluisio Medeiros, Braga Montenegro, João Climaco Bezerra e José Stenio Lopes. v :Esque~ma Da Evoluçao Da Sociedade Paraense LEVY HALL DE MOURA XXXVII FOLHA DO NORTE ' · Dõmingo. 8 de J.{aio de 1949 . Como se esperava, os F1 {\~ [)A AB r- ant.es do inicio de~i;;s -~a ~1:ontecime~~ que . "pta- .. . • . , . _ ..,. ► . D t: . o, t.~ de forca, os anta_gonis• , · · ra:zn ~ ultiniamt!nle a · Aüe:-· · · · · ' - · ' '· - ~ ·. · • · ·. ! 0 , . tã6 à· loo.ga, '.espera de· pé, no, 'i . ctaçao Brasileira de Escn- , • / \ , . conedores e em recintos aba. tores teriam que forçar a fados, como o fizeram no dia grande maioria democrática .Mais de 400 escritores abandonam aquela entidãcfe de da eleição) e -por outras ardis filiada a essa entidade, a elas.se - o expressivo manifesto da diretoria trevela o deavir- e recursos que lhes são· pe.. tomar posição definida em tuameoto ila A. B. D. E. pelos OOllllunistas e anuncia a flllii- culiares, contam em. tornar face do desvio das finalida- dação da nova sociedade. • • ~ ·• impraticãveis as assembléiàs, des a que se propôs a ciJ . . , ou dissolvê-las, caso mesmo ta.da agremiação. Para tan- tenção manifesta de tumul-. reto~ia no empenho desta, de •~ssim se realizem. E todo 0 to, concorreu · a minoria co- tuar a oerimoniQ. Tomando a real~zar ? seu programa ad- te~po de que pudessem dis• munista que ali se infil• palavra sem qualidade para min,1strativo. . por a nova Diretoria e Con.. trou, dando . inicio a uma 1'e.nto, dirigindo apartes in- E J'ª~nte ~sse designio, selho Fiscal, para C' trato série de agitações e inci- tempestivos, recorrendo a ges- que nao se entibiou ante .º dos problemas profissionais dentes ruidosos, visando a tos descompassados, vocife- · malogro da primeira t~nta~i- seria consumido, . ano afora: utilização da ABDE como rações e injúrias e, finafmen- va. ~melh~nte episód~o, na estéril preocupação dessas instrumento de seus interes- te, à agressão fisica, rewela- dos mais depnmentes _e avll- reuniões irn,produtívas. ses e do seu sectarismo po• ram tais elementos o propó- tantes de q.uan~s . tera.o ma- A vista da situação atual lítico. Essa definição acab:1 sito, pre'Ü,amente concertado cula<;l_o ~ lµstória . das. nossas . 6 . realização de uma asseml de ser tomada, .de maneira e amadurecido, de impedir a ~ociaçoes de classe; Já ~e~- bléia extraordinãria se justi.. clara e positiva, pelos es- consumação legal da posse (o viu para documen~ar o. a1:11- ficaria, com O objetivo de ex– critores democráticos, desli- que não conseguiram), cJro- mo subversivo 1 ant1-prof1Ss10- purgar do nosso grêmio os garido-se, coletivamente, da movendo, inclusive, a fàrsa nal _e anti-sopal dos respon- não-escritores que O detui-– ABDE, pelos motivos ex- da prorrogação do mandato sáveis pela campanha eleito- pam e quei pela anistia finatl• pressos no manifesto para o extinto de alguns membros ral <Ja ABDE no campo opos- ceira repetidamente concedi◄ qual abrimos espaço. da Diretoria anterí@r e con- t?· E chegou o momento de da, adquirem O direito de vo- o MANIFESTO vosando uma assembléia ile- dizer com clareza que tanto ta,r contra os verdadeiro., · "A Diretoria e o Conselho gal destinada a rever o re- essa cam<panha como os seus profissionais pelo menos uma Fiscal da Associação Brasi- sultado liquido e insofismãvel a11tecedentes ·fora,m concebi- vez por anÓ. Contudo, temo 9 leím de Escritores, Secção do da eleição de 26 .de março, dos e exe~utados pelo f'arti- razões para acreditar que nem Dl:stri-to Federal, vem expõr Foram repelidos crun a vee- do Comunista do Brasil. . mesmo essa eliminação em . aos escritores e ao público a mência que impunha o de- Com efeito,_ de h~ .muito massa restituiria à ABDE 0 situação desse ó:r;gão de · elas- côro do mandato, a nós con- ve~ essa fa?çao politica in- seu carãter especifico e a suâ se. fiado, preservando-se ainda fl_Jundo ·,na vida do n?ss,o ór- saúde funcional. · A fração Recomendada ao suf-rágio de destruição os livros de gao de <?lasse, em C~J0 _qu!'-- c_omunista que aí se instalou dos confrades por um grupo atas da sociedade. Somente dro soc1a~ .consegwu mfil- põe acima dos deveres da in◄ de ilustres intelectuais, a devido à fortaleza de ânimo trar nos ultuno~ . anos cen- teligencia e das próprias obrí◄ chape. que se converteu na dos _Poucos companheiros ali tenas de seus nulltantes, des- gaçõe,s geradas pelo convívio atual direção da ABDE tinha reurudos, e .à serena energia conhecidos como escritores, . entre confrades e até entre como -programa reunir o de_ que deram prova, foram mas aten~ à_s p; i.la ':l"as de amigos a , triste preocupação maior número de · profissio- evi~dos acontecimentos das ordem do partido e dispostos de servir a causa •do ódio or- n1'is, constituir patrimônio so- ma.is graves con$équências. a tod~ s~rte de práticas de r:anizado em escala mundi- · cial, instalar serviços de ar- A TRAIÇAO COMUNISTA emergencia. Aos poucos, va- ai.• · recadação, assí&tência e ou- . O pret;_exto alegado pai·a lendo-sll da costumeira des• CONTRA o SECTARISMO tros de interesse comum, pro- 4.mpugnaçao do resultado da P~ocupaçã? dos co_ns~cios. A convívênoia com espíritos mover a defesa do livro bra- eleição realizada no ABDE a nao comumstas, e infrmgmdo assim imbuidos de sectarismo , sileiro, e pleitear do Con- 26 de miuço foi a inv1'1ida- m~II?-º• duran~ _anos, o dis- politico e filosófico não é– gresso Nacional a votação de d~ prebendidQ dos :votas en- positivo estatutano que man. ·perspectiva que tente a escri• uma lei reguladora dos di- viados, por meio de cartas d_a sub~ e.ti :r a . uma comís- tores educados no espirito de reitos autorais. Ao mesmo pelos consócioa que, não po~ sao de sindicância as propos- livre exame continua revisãlJ tempo, manifestava o propó• de nd o comparecer pessoal- ~-s de admissão de novo_s só- de conceito~ e tntramigente sito de proscrever solem~- ment.e à assembléia, quiseram cios, foi a referida facçao se liberdade de opinião e det~r• mente das cogitações da so- entretanto participar do plei- 11\P~ando do controle da minação. Afirmando antes d~ ci-edade a preocupação poli- to. A alegação, porém é in- sociedade, q u e _conseguiu tudo a nossa condição de ho, tiéo-partidáría e, a divisão teframente infundada: uma transf<;>rmar, a despeito da re- mens livres, de h o ni e n ! \deológica. vez q1:1e: lo- - o Esta,t;uto e .r11tancia ~e alguns diretores, que não aderem ·a um ANTECEDENTES O Regimento não contêm .dis- em _maquma de p~testos ex- partido para nele sepultar "' Com esse programa dís.pu - posição alguma a vedar, ex- clusivamen.te poUtioos, alheia sua consciência · individua~ tou e venceu a eleição de 26 pressa ou implicitamente, a- por oomple_to aos prob_!emas mas antes para vivificar d de março, obtendo a van~a- quela modalidade de voto· fundamenta.IS da profissao ou . partido . com á iluminaçã.4 g,em de cem votos sobre a 20 -> · - nas eleições anterio~ impotente par& resolvê-los. A dessa ·mesma consciência ~ · cha,pa competidora. O ilus- ~s realizadas na ABDE 03 t~ntativa ~~ deturpação dos quando não .preferem manter tre professor E. Castro Ra- voto.s em condições semie- fins . específicos da ABDE já a ·posição de alheamento d~ belo, aclamado presidente da lliantes semp~e foram aceitos se tmha tornado evidente no quaisquer circulos partidárioSí assembléia por sugestão dos e apura~, . m_v~riavelmente; decorrer do Segundo Con- sem quebn de orientação de◄ nossos adversãrios, ao fim da 30 -> - institu1çoes congêne- · gresso Brasileiro de Escrito- mocrática - sentimo-nos a ' Já observamos que não naturalmente possibllitam su- a.puração proda.mo ~ , eleitos a res, sempre a~itiram nas r~s, em Belo Horizonte, e só vontade para deixar a porta [altou quem chamasse de perestruturàs artísticas igual- nova Diretoria e o novo Con- respectivas eleiçoes votos pot nao se consumou ali mesmo de uma instituição profi&sio– "idade de ouro da nossa li• mente harmonlcas. selho Fiscal, tendo sido a meio <!_e cartas; 4o.) - as graças ao esclarecimento das nal, as sutilezas de juizo 03 'teratura" ao período . do go- O . próprio período da as- ata respectiva assinada ·pelo iI1:5truç<;>es publicadas pela delegações pelos seus lideres matizes de opinião e me~•' vemo de Montenegro e Le- censão . do ca,pitallsrno condu- presidente e pelos dois secre- Diretona para regular a elei- democrãticos . as grandes div,ergênctas d(JU•; mos, inclusive ao -pouco an- ziu - como se sabe - o re- tãrios da mesa, representan- ção a 26 de março declararam UECISAO DA LUTA trinãrías que possam acas<t' , tes, ao chamado perlodo tio na&cimento. Mas a verdade tes das .correntes em luta. Com expressamentie, ~r proposta Foi tendo em vista a lição distinguir-nos. ·Jã não pode... e plendor da borracha, que é que o renascimento apenas base nesse documento e no de um dos próp~ios membros ~q~ele Congre.sso e as ocor~ mos tolerar que dentro dessa vai de 1862 a 1907. Ligaram macaqueou o esplendor . gre, artigo 9 do Regimento da so- do Conselho_ FIScal perten- re!l~ias po~teriores que os es- instituição a luta ideológic1' geralmente essa idade de ou- go. E' que na própria etapa cíedade, deu-se a posse dçis oente à facçao contrãria, que .cntores nao comunistas da assuma características de cor~ ro a um também chamado progressista do . capitalismo já novos dirigentes, em a;to ·pa- eram facult_a~oa oo vot~s ~a.- ABDE decidir~-- es.te ano po-a-oor,po e se tome por fim, floresci.menl;o e<:onomico da- se encontrava aguda, con- ra o qual . foram . çonvídados quelas condiçoes. Em .tais cir- enfrentar, na eleiçao de .26. de a própria razão de ser da sua. quele periodo. Também jã vi- quanto ainda não insoluvel ·apenas os integrantes da Di• cuastancias, a impugnação março, a facção que compro-. existência, mos isso. Mas· não há quem a crise da propriedade prí: retoria e · do Conselho Fiscal apresentada de ~urpres-&_ à me~ia os d~ti':1os de nossa O órgão de união dos es• não perceba em observação _ vada, crise, que só . viria _ anteriores . que, pertencendo mesa da ~i:qbléia ·. e reibe~ entida~e prof1ss1on:al, ·fazendo- crítores , transformasse, dest..' mais detida, como o fizemos, como vieio - a culmlnar no às duas correntes; . podiam rada, depois! por meio de re: . o . porem !ientro de rigor.Q<!la arte, em órgão de sua desu• que esse. florescimento foi ar-. capitalismo imperialista no cabalmente representã-las. ·ue curso, .co~tLtuiu um.· exp_ed~- ética _e com_· u~ epiri~ q~e nião, sem qualquer proveito tifícial: as flOTes eram dJe pa- "ca,pitalismo atômico" de ~oo- caso perisâdo· sólicitamos aos ente ~llcioso,. eom o obJeti- nem de leve pudesse ·im,pli- para 11, classe ou p,ara O meía1 pel de eor, quando muito de sos dias. ·nossos com;panheíros e amt- vo .de unpedir que, .na eleição Ctl,r em . nega.ção, ao colegas social. Evidentemente, um:a. i 'pano tingido. Quanto ao flo- O escravagísmo . represen,tou · gos que se , abstivessem. de para a nova Diretoria e o c_omunistas, do direito ou , da agremiação onde se chegue a.1 re5:Cimento economico. jã veri- a primeira infancia 'da pro- comparecer, evitando qualquer Conselho Fiscal da ABDE, liberdade de cultivarem . ou tal -limite é uma agretniaçãC> l ficamos .-que foi . de sim,ples priedade privada. Ela ainda - manifestação de regos1jo _que prevalecesse.o pronuncia_men- S':15t~ntarern·suas idéià.s .e con- corrompida .na sua essência, e,! · rachada; mas resta-noo o tal se mantinha, por assim •dí- pudesse porventura melín- to. da maioria. dos ~ó'60C1ados. vi~ç~s, desde . que, se conse- n~o hã. de persistir em sal-'\ florel!Cimento artístico, -que zer, sem rugas, louçã, cón- drar adeptos ma.is ·exaltados Qualquer deliberaçao acaso guisse fare;r da . Al3D:j\: um va-la do seu fim natural: 11 , -passamos agora a examinar: quanto já trouxesse e.ih si, da cqa-pa não vitoriosa. Não toma.d~. por maio.ri.à ~veritual âmbito ·neutro, e · r ~conhec.en -. çompleta . desagregação. , Aliás, essa cousa d.e idade como.. todas as crl:ança,s, o teve, eu,tretan·to, a mesma de sócios. pr~entes à ass~m- do f!.11!da a bo~ fé dos cole-• . Çonscios. da responsabilida•, de ouro literãria, artisttca, ·germe . da velhiqe, qu,e ·a ha• conduta.· a facção contrãria, bléia, no sentido :de invalldar gas nao corn11mstas que ~- c;le qu~ :assl.!_mimos peran~ O/J ,i sóa e ressôa, oom muita •faci- via de •desfigurar e matar. que f.ez seguir para a sede da . aq~·eles.. vot.~s. impoi:ta.ria em tl;ciparam da chapa , c<>.:ri.tra- oonf.rades :que· .nos elegeram·/! J.idade, do alto das mais cir• Sabe-se além di.sso que foi a . ABDE- ··numeroso grupo de lesa.o .ao direito . - ~~ cCNl:só- ria, .e entre eles o._J~ustre pro- os •cole~as das .secções esta-:' cunspectas catedt:a.s, e . das escra\lidão que . permitiu oo .consócios, aoompanhadps de cios ·que_ por__ tal meio .qwse- fj!IS6(Jr .. Homero Pires . . Nosso duais .que acompanharam com1 páginas de sisudos tom.os di- .fecundos ócios .de um Hero- e 1e inentos presumivelmente ram par-ticipar da e~eiç~. Foi objettyo f~í ak~ n.ça.do :: lisa- simipatià a nossa. ·luta, . os '.( da~icos. Lembre-se do fa• •doto e de um Aristoteles. estranhos à classe, porque -~ssl: a~tado ·que o ilustre. m.en, t,e, · sem .apelo a · forças amigos de.outras atividades \ · rnoso "periodo aureo da llte- . Mas, .se ·O . próprio capita.- · d~la. 9e~cpxµi~ídoi;, _ooµi. _ à _in~ J~f!~t9: a quen,i . cqll~. ~- pr~- . reaç_io~árfa{I, !,em. 11,uxilio inà- que··.nos confoi-.t~ra!ll ou esti• 1 ral;ura ·portuguesa do . século llsmo traz a -decadência :ge.. ______.....;.___ . si~encia. ~ -mesfi!,a ~Il\l:JJ..é\a ~ ~1al, ou, i:rio..r.a} de, que,m . q11er mularam, e o pubhco em ge- : , · XVI", ..a -que se be<ferem mui- i-al ,. d.a a.i-te, (observemos - . na.o ..~rnutiu, nem ' poêieria que : ~osse estranqq . à , . ,elas.se, ral, que :nos · lê .e nos -julgá, ·. to · a sério ·os .nossos -mais ail- a suprema •· degradaçii,Q . .d~ _-na:l l'a,v~r~~. ~~ .~se.J.1~• cer.~ .Permitu:. .que ~ co_ns. u.ni: asse. ,co~eguimos· derrotar. tuµ ·.ad-. renunciamos nesta . data . em / torizados compendios -de Íite-· ','best~sellers" ·.,.;:. os "best-sel-. c!Mlo d~ . qamg':':d~rih<:s, rei;,1;1- Aceitara.m-se, ·-portl!,nt~; a .. a~ "'.t;r~ãrio ► pol!t~came.nte .. rh~bi~. ·cà.ráter irrevogãv_el os cargos , ratura .. . ... . .. · ,··.. · . .lers" já sabem ·.ser ·bêstas" ..,... . l:J~cano,. cik6Hudi~o da Repu- .pUraram-se os .vol;ofi infunda- liiado, senhor da . técnica - de .da 'Diretoria e do Cónselh . · P.eriodo ·aureo, idade de -ou- <li:ri,a :o trocadilhista ·· e essa · bJica, -di-.lo o hi_toriadoi: lna· ila~~te impugni1das, párticf. :1Pfopàgàp.cfa, âtivo, .'._te_naz, . e Fiscal .que nos . foram confia;. '. ro houve - .ninguém nega- repµgnante · publicação, ci.úe cfo · Mol,\.l'a. •· · . ·, ,. . · ·· pando da_a,puração até o re7 .nem..s~pr:e· escrupuloso. Veu- dos, e nos desligamos da sec- : n& . Grecia .antigà . .Mas, .pa- chamam de '.'Seleções'', e aque ·• Em .1909, m::rrçia Guilher~~ mltado fmal ··o se,çretã_rio dlf. .. ci<l~ os .. nossos âdversários! · cão· carioc·a da Associaçãct i ra ·a existêncja de. uma ver- se arroga a ridículo produto de Mirand a, ven~idq da vi ~-esa e . os e.~ru,Un!-dores · d.e~ tod~via n_ão se C0I).fo~ar~m, Brasileir11. . de Esci,-1t.ores, por~i . dadeira. .idade de ouro; eiclgié- sintético da cultura), se o da", çomo O cl~ifica..pintu- •!g.nados pela fac,çao con~rã- .··n.ern-.•. C\~rr1:,spoI}deram ~ a_tit:u- ··.90~idera_r _que ~ trabalho em) · &e naturalmente .uma conti• ·-próprio -regime· capítàlista .rescamen,t.e_ Inacio ._Moura. · . 1.a. Proclamada em seguida, de de boa vontade e conci- defesa dos int.eresses e direi-' · nuídade,. que. até hoje ·só en- .. traz a deç_adénci.a. geral -da . O, p~a e_ roma~c_ista _Oyl:• ~mo O · i'oj, a eleição .da- nova . liaçã.o . assu.m.ida pelá • · novà tos ·do escritor brasileiro jã: eontramos entre os . gregos do arte, -que não .·.di~er.. d,9 regi- . di<;> Fdho fmava~, . lforCl?-(lo Pire~ria e do novu Çonse- Dlr.etQria; qu\! , se p~oi;iu!1ha a não pode ser · reallzaçló (\entre. ' ,V ·século. Uma.. con.tinuidade ·me · ~:-.feudal, .pré-ca~it~is- .a _abandonar ·os. seus entes. lho F1Scal da ABDE, .nao era ·· esqueêer,... q_issenções, .con_gte-· déss,e . organismo local ' desvia-, ! e uma -universalidade. ·Não ta. que é o -que nos diz res- querid:os na · mal:$ devorante a.dm_~ivel· .que 11 . legitimida- gan~o todos · 9-5 ,.c.o_nsó_ci~ .em dQ. <Je .seus f~ JegitimÇ1S. Es-1 , é a incontestav,el existência ~i~o? Pqr suas ·próprias cón- ·penl.ll 'Ía. «ó m9:lÓr -l~ado que de do ;.eu trie.ndato ficasse a ptó.vejto d& ..obra de int~res: forcemo-nos, pois em articu- ! de . um :rnn,ples ·genio artisti~ filçoes, 1'epreáenta modalida-_. pôde ·deixar" à familia pau- depender .da manifespação de se . ~e,ra~. ~Tal coroo jã o .f_ize- láçâô ÕOtn às secç6es .éstaduai,; ,. co, acohtado • •ou . secundado de do regim_e f_eudal de . e;x:: .. perrim.a foi O seu belo livro uma nov11. Assembléia, com.o rari} com a , pri~ira, p~c11- _da · .~BDE, . qµe livre.menta , por_ outros talentos menores .tcerno entravamento. <:',e. com- de versos -"Escrâ.voneta:s" con.:. o, preten9,eram 0$ nOS!iios · ~- . rarao .: perturbai: as segu!n~es adotarem o . mesmo ponto de ! em, .dado . . m?mento . hist9rieo !)leto sufocamento .ar.tis~ico: • tinúa . a informar-nos InaciÓ versãrios, por me~o de . recur- reuniões dos · diretórés .eleitõY ·vesta, · nô · sentido de realizar.: em certo . pais, . que há de . · Elm 1887,. em pleno es- . .. · so ·: manitêstarn.t:nlie · intem:- ci\1- forçá-los~ a . pz:omovê-,&6 -~ trabalho ·por .ní,eio· d& ) significar o adiantamento in- ·plen,çior .. -da porr!!,cha, rios Mour11. · . ~tiv:~ e !l,escab1do. A . p:r;e.- sob. a _pi :oteçll.O.da p0_licla,: V:a-. , uma nova associação prof is- ; teléctual de · qualquer -povo, Amazonas · de dinheiro cor- Em 1915, Alcebiades_ ])leves yalecer . semelha~te .ar~il, .d9 . leniici-se _do .d_isp-0.,'!ltiyo .~!1- . sjona.l, ..a ser . fundada .sem•: como s,uoedeu refativamente rendo · em Belém, morria o .morria pqbre "etn ' meio . de •desfech{I de cada eleiçao P,O• tutãrío _que fa.culta .. a. .vmte perda. de tempo e onde con- : a ·Ca.mões e .Oervantes em . poet11. Júlio César, popre iw difiçwdad,es cmef,s" · anota • d~ria i:eco_rrer · a pai:ciaµdade 'sóctos , iíi.li~ ~- promo've_r~IÍ!- . , .friterníze.m".os . e9eritQres que, ' Portugal e Hespanha. . •.Mas, txtremo, deixando ~a miséria Inãclo. Mour11. e ."v~ncldo .d!.\ .na.o . vi•tonosa, .sob qualquer. COf!-V:0~aj;_!i~ ~e as_sefi!ble[~. ex:- sendo-o d~ oficio e çte cqra.; que ocasionou então · a legl- -viúva e cinco filhos! .· v,ida" como o.:; demais. .alegação, 11. ftni de. tentar. ~- _traordinanas, espera"'- reque- ção, considei,em a liberdade tuna idade de ouro .grega? · Em .1896, morri11.· João Níl- : Como àinda .lloje nos tem- ,alteração do r~µltl!,do •do . ré-làs · às : dezenas, .pará · as o bem supremo dá vidà. Sabe-se , · Fora,m - as condições son em .iguais oondições . .. · pos: .d11s. - ci ;i.án :u~.d~ ..: -"vacas P~_ito, .este~endo-~ ao tnfi-.. .mais dive1:53s :tíriiJ,U<iadlls . de . AFONSO -ARIN.é>S .DE ME◄ eeànorriicas, as condii;-ões .ma- Ninguém ignora ,-que o _poe- goi:das.", no ple11ilunio. do "la- roto- a, cade_1& dos . ~curSO;I. _e. co~veQiênc1a _d!) seµ 'Pll;r.tido. LO .FRANCO ..:. · presidente.;! teriais da vida da soci,e<fade- .ta paraense Gustavo Adolfo tex'.', inclusive rio· tem~ · de as convocaçoes -de _as~~ble1as E nµi;na_ atmosfera de ms}1l- . JOSE' BARRETO FILHO - l , sob os homerícoo céus -da foi preso em ·1878 no Sul da Lemos e de Montenegro, cer- oom o . mesmo obJetivo. '.fal . tos, clqestos e violências físl- vice-presidente .. , , R ela.de . República ·por ter ,furtado as , tlls ..camadas má.is altas da eX:ped,iente ~ãct poderia, pois,. cas, tentarão ·!lfastar de tais CARLOS DRUMMONO . DE~· . O período de ascens~o da bichas de -b~Uhan~ _falsos~de , sociedade pa,ra,e.nse njí.o_so- su$tar, .c~mo_- .n_ão s:ul!t~u•. ª. a.~embléias iocl.i)& . ps c0;nsó;- ANDRAPE - 10. &eeretãrio',, . etapa escravagista no -mun- um.a corteza ·de alto cotu;r- . friam, é claro, profundas e prodama~ao ~ l>Osse _dos. ele~-. cios. _que, w,r <;irc;u~tancias . OTO M.~IA, CARPEAUX.. do-foi período de grandé e.s,- no, chei~_de desespero .e de _pi:plongadas privações . suas . tos, nem _m~to menos . Just!- -. de .id3:_deLde _s11ude, _de_ .sexo -:-2o. secretário. 1 .,. '.· plendor artístico. Enfim, . não fome. ~OIS bem, exatamente crii,es . deooari.regavam~nas fa- . ficar . !).• moviment1 de ~i!l:tl- gu de t~mpe~amento. na.o se ALCEU AMOROSO LIMA. , se .ignora que todos os pe- n_esse mesmo- ano, . inaugura- cilme.n:te com apolo· .dos go- midaçao e terror : promov1dp sinqi.in inclinB4ós. ao agitado HER1'4ES LI.MA , . ri°',iOlJ de .. ascensão das di:- va-i.e, entre nós, o Teatfo dü veriioo, que sala.II !- de seu p elos . MSS06 . adversãrios, na . convj.yio c_om. ·~ ·improvisa.- MAWl!lL .BAND,i:!_IRA, . , Vle-t;sas. relações de produção, Paz, . . seio, nas C()j,tas largas das ca- . tarde de _7 ~e _Qbril, como._!:le- . dos e . truculen1<>s escrit~res . .. 9•r..1~,YIO . TARQUINIO :DE ,que ti:m , sucgido através da . M11.is tar<i,e, j.ã, n<t tem.P.O de ~a.4as inferiore5, das qllj'_ls rnqm~8tCªº . d~ · seu _ deslgn\o Pelo. e~p~i\mte d_o...can~aço, SOUSA -~ . .;voluçaa ,, ~as &<>ciedl\d~ h_u- Monte~l!gro, (Jã_no temti_o s:te. 11,~fundava.m .assim o mau .de _pe~ ~urb.ar ..a _~o...h:.,nse a do ..t-el'l;oi,- e !lo .tédt0, pela . RODRl.M :rvr. , ,F ,.-- DE;.AN• ~,n11,~, _.-.sj.gflilicllif!:!• estruturas .- _MCJiJ.tenegro! •yeJ~tn · ber;n,J >, .estac, .como .. ainda •1:J.oje suce- · w_~ _ nonnal da__associação . e . PCl!~ªj;ª~ ql!-,a.s~- ~ .litar dos ORAI~E, .. U?-~tnbros .do Conse_:.\ economl<:as harmonica.s, . que -em 1907, li_qw-dava-se Juve- die.. WVill' os p_as.m da nova 91- locals , de · reuruao •!!,uaa . horas lho Fica.l. · ·
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