Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

. .. •. . Domingõ, 27 de mãrço dê -1949 l'OLHA DO -NORTE 1 ' :J 11 - , - Êru~t1~~t Kiô TA s sô BR'E, (5·'.·~-o M-,~ -N-· c ··E-. 'a~~.i;~~;:if~ severo então que ele che- . . . _ , _._. também umá . decorrênéia dos g ar_a ao fun· ·cotn··""lªu'-ert e nn• o que, .. pel" . Ú . .. . estilos de vida burgueses ·- " .. .. ~v..,. .. pruneira. · L CIA MIGUEL PE!ftrolRA cance ?•, O. rà, "S problem"" dn vemos Dic'.: 1 d Hen_ry James, e mais ou me- "vez, procurav" • dar valor ao · · ,.n..a;;. " .... "' , • . ..,ens se ap e ar so- "' -·.. •· • • - • . . burguesia ele ·então se dlvi:. bre os oprimidos, .sobre a pe- ,.. nos. no mesmo tempo, Orte- individu9,· respeitar-lhe· os di~ ,t(_)~~h~ E. ~-· I ., · ~ excl~vúlad~ para a FOLHA DO ;~iam primordialmente em três q.uena. burguesia ~elo opari- g~ Y Gasset afirmava que·,.-se reitos e as características . . · . •.. ~ ..' . . •: . : .N.ORTE, n. est_e" Es&àdó~; - .. .. . . grupos: a . luta contr& & arls• ria, vemos Thomas Hardy n9:o encontrasse novos ca- Com ele nasceria o ·roman- · to.cre,cia que, pelo menos . nos mostrar que a civilização não mmhos. perderia em breve ce que se propõe a e,,tudar . - salões, não. lh~ queria· ceder estava fazendo mais . feliz · 0 qu;llquer ·sígnlfiéação. Peço conflitos e caracteres. prendam , a quaisquer normas mais se . aproximava da ver- o lugar, a luta contr& os pro,. homem, ve O z 1 d • d-esculpas por · ~~ citar · .os ~studo que, se alargava mora2s os episódios ou per- dade, ià o romance_se .afas~ !etários que oprimia, e a luta m s O ª enuncia-I", textos em. que gie apo,io, J!Ór- lme~amente _às possibilidades .sor~gens que . evoca; quem, tan;do .da -9.rt ~, por11,ue o .mo- · para ~qter a sua .preponde• ~~ f~s dg~!~~1!;s,~- g;~;:Jn; .. ~~ escrevo longe de _meüs · de . ficção, por putro lado lhe P2rem, •pr_etende fixar situa- rahi.mo ~Pertence à . ética, e râncla, .que era afinal a luta volta a _uma vida mais pró• livros, mas lembro-me de têr acarretava a perda de uma ;oe.s e criaturas sugeridas pela • não à .estética.,- ., . , P/llO .dlnhelr~ e pelas situações xim& da t lido_ opiniões seinelhá.ntes· em_ das suas feições · dóóúnantes . vid$ real; - lança .-fatalmente - Foi no· século passado que u•t na ureza · ·~ ·· vár o t f·' · · té t - ,. to · · PG . • cas. • · , · ·• ' · Escolhendo ...temas dl-vers!N, . 1 s ou ros . 1:5 udios~s de ~ e!1 ~o. a gratu.tdade, · e lhe ffil\9 .~e . das as regras. que os -comancistas· flr'maiam de• ·.•VeR\OS então ,Jane .Austen .e tratando-os, segundo O . seu literatura, especialmente in- imprimia tendências mora- _eon.dic1onam a conduta,-- dr juiz~. ~a vida,: E que exQe- Thackray ,- se . lançai:.em, elit. próprio feitio, esses roma:n- , gleses e amêrica~os .. · ' listas. Quem visa tão .somen~ todas as emoções e reflexéer clsiva.mente . a sµa posição de mais- roman.tlca ~.e ele mais· . els.tas, e tantos- outr03-, que ~. en!retanto, depois da te a contar casos · extráordi- que sobre e'Ia influem, pela. riêricias Poderiam, estudar se- realisticamente, à observação não cito se .ativeram a -sitüa– sente nça d~ rr_i~rpe . ~e ~liot, • i·nár1os, co~ó haviam .feito o~- simples, escolha dos fatos •que não , as da ~urguesla. que' era • dos preconceitos e do snob.is- : QÕes e confUtos gera.dos pelo p&receu ao · contrário . o ro- trora,_quase sempre os narra- ap11esenta, - t9ma atlt11,de jul- a classe _dominante,. • aqu,!!la, mo;. vemos , Stend.Jial seguir espirito burg.uês Mas que- , ~ooe ,ganhar : f_ol'ça-, com _d~es_,.. pode;_ !~ê-lo çom... ln- . gadora.- O que quer dizer que, . por · çonsegµf~te, cuJos - pro~ .to4~ as artim,anb11,.s . dos a.i:n- .rerá isso_ significar que ,n ro• . H 1 oust, com ?oyce, com D. te1ra .lsençao, sem que se de certo modo, à medida. que blemas adquiririam maior ai- biclosos vemos Balzac· estu- mance fique , para, sempre'\ín- , i La.wrel!-c.e, com Fáulkner; ·· • ' ' - · culado a ele? .Lembrem"'-n· os co_m Maur1ác, · aos · quais · se v velo juntar· àgora. · •Grahani . _ _ de que na Rússia .nunca c:;h~- C:::i;eene . · Poderia. acrescentar · gou a dominar a ·burguesia;· e ~~!~~~n~~:;:~m~elã~nseó;r~~~ : 0,',. E·.- N·_: l ~ l· 1:,.·. --·o··.•: .-. R'.. ... -F .._ ..:A· . z·- •.· ..·_·. ·_E-·.· ..... 1 M . i~e ;~r;:dlsºrr~~n~~~~~ ~~; ~~o::::,_~ · i:~n!:~~~~a;'ª~~~ .~'1.. ;-~-:--.:._ ·_ .,. ~: : -.· . . ~ . ·_ .· .; E·: ~al~~~e~~;i, ~':ts~i ll:erg~~= uma· vez · a. ·tnoapaci:dade· da - • / tolevskl . · - critica para prever? M!!smo ... . .. . . : . . •. . . . º' ·. . ; Talvei os que . ap,r~goam o nos dominios 1nte1eçtuais• an-· . , e~otamento do romance, de~ d. • 1 d t ' · · · . v,ido à dissolução da burgue- to~~c1~;::ot}idt::.:r~~t~_;f~t;;·' · ,,= l\ :(s· _· T CJ, u·-- -..- :M'. : _· ·:,E: h. 1 +o·. ~: .o:,"-. ç .. ·.\ 1 r::sg. C'.A·. F)A: ·z·., ,. :!f_)f'fv_:~,;~c1~!!:.oef1 ~_:l~~ s once1 o~ os que ·camen am .../ ..' 1 ·.~~ -· _-. J'.~----~ ~·-·· ..·- _·. - ... :~1-~ . . E .. _y_ \_.,) J .. r . . gê!iero. Uier~tO ~ a _.opulênêla, e interpretam 7: . ·... · ., ·: .·· .. .. .-· .... . . , ..·. .- ..~.:.· --~.- . . - ,." -: ··· ·- - · · , -- ~. . . de uµia cl~sse . Será, poréc:n, 3em ~q\Í'erer •··emp~esta~:-~ _.; ··· •: _..'J«"-..:..:::.. 'Qrà,..ãô-dé ·SAQ FR-ANCISG0 -DE ASS·IS _ aq4çle uma criiç~o desta ot.t ao~a ~ literatura sentido uru- . : Y . . . . · ~ terao ambos · sidó consequên- rersâ.l, convêm lembrar iguàl- ''· · · · · · · ,· ~, elas. de um mesmo fenômeno: 'mente :: que, ·riestes .últimos · , ' (ESCRITA HA' 7o,J ANOSJ a IJl.11-ql:l).9a·. 4e atitude"!,lo ho- . 7in.te anos,. se têm: certamen. , . mem em face da. vida e dit. -~ · publiéalio·. aqui . mais . ro- sociêdade '' determlnaê,la pelo •IIÍances·;do· que antés, e •que, ;, · .. ' " ·· · . .. ... , , · , · . esplrito çle 'Iívre exame, que •áe- éx"c1\lihíl'l5s~·, ' fll!ura- :•t.fii~ .• ,. _Senh_·or_ ;_f_ccze_·.i-me ·instrume, nto, _de. Vossa-paz. · nos · i·elo do Renascimento? Jualada. de Machado , de . As~ '· . . · 1 Seni. · dú\.ltl&:; fla.tóres contl-i- •sí!,"- j}Odê're1nos -alf~r~:'que · õ · Onde haja . ódio,· consentí qu' é eu-semeie amor; . .bµ~fi-~ p3:ra 9 ..a<;lyento .d~ prôgresso· não foi . apena$ · · , • · · • • ·, burguesia, e · dela. sàiram.· o~ · ·quantitativ•o: Embora sefa.1i,f:. ,.. · perd,ã_ Ç), .OP,çl~ P,c:IjQ i.J;ljÚ,IlQ,_~ . . - primeiros romancistas, m11.s ·rtscad-o o .juizo 0 dos-.. cont.em- · f, d 1 , talvez nada- ' disso · houvesse porâríêos, quef,.mt?' p&recer .que ' e,.. on ~ hc:xja .·. qúyida:; . . acontecido se não se tivesse . terão longa vida. - alguns- dm1 ~ · · · · · · • · · · ánterlormente liberado o ra- ·llvrôs ' atüáfs .,< · ~ .• ,-. r, , .~. ~$,pe.ranççx,-_o~de , ,hajaq~~esperô·; : . \ c.lo.c,iniq .. pyma..9e,. se o ' ~divi-;- . --Um dos .argumentos lança- l · d h , d- ·· . ,. -~ .duo não se tivesse sentido do:. dos êóritrà o roiiia.ncê; ~ que .., . ~~ •.· ~n e aja . ~scüi:i ao·; .. ., '. . ~M . d~ .. !).OVÓS dlx:eito~ . . Foi ·na· verdade parece ponderá- l • · d h' · J-· ·· . t.. , ' • quando o homem aprendeu 1\ vel, .é de ·que está ·indissolu- 0 egn,a, Oll · -~ 0 0 ,t~_.e~g•. - ~ ver e Julgar por si que abria · -vebnente ligado à • butguesla, · -': , · · · • - .. · . . -· 1!1ta c9ntra - regalias e · pre- e sofre . com 'ií decomposiçi(> . Oh, Divino- Mestr· e· '· "Pe-.:.m•iit,. ,que eu . n,<:x._O .procure conceito,, e teve necessidade desti,., cousa qaê nlngúém ,... :.a. ~ - . - de· recorrer à literatura .par& -. nega~ De fato, . não obstant;, tanto ser. ·consoki:do,· quÊmto .·conso.lar,· . fixar as suas rexperlênclas . ie poder . gabar de uma ár-· E esse aprendizado estã p~r• 'j yore ' gelié1dógica •que . çome.cl\ ·· ser c_oirip·· _reendi_ºdo,. _m_. 1 ª· n, tº ·º·º··m,. 'p' re.e. nl d.e.~_; . . 1 ' sempre incorporado a nós . - '- Cóm : Homero";. o· ·r.oroa m:e só - "'1 "":' _ . _ , , , Eip. q,ualq_uer · situação, · ~ . at.lng!u"seil'•pléno çlesenvolvi- .:, s·er' am. '· ·-do d ·ua· 'nto a'•'mar· - ~omance sobreviverá, poroue mento: ·e"'sobretudo só .deixou · · u, • · · ' - Já se tornou · uma necessida::. le- ser · a···mefiL''Íl'àlTativa• ·de •;: :É>_orqu.é_,· ~- d,. an . . ·.. o_·_-_q·u. _é :t~_e.·b,._ e_m_·-.• º .... s:' pe' ·rdo.àndci.. qu· .e.· ·~ . ,, de o -:roelo ' dê desvendar Oi avéiifüràs para· · ~umir o - - - -- _ ,.. , ~ . . - pr,oqle!11,&,s que, . Íl.ss!'lta'in ~ êai-ãter ·que hoje . .tem .de . es-,, . ,; somo· s· perdo· adas - h_om~n:i. de f&zer cada um vi- i>_elho~dá .-yida.'•·com o adV€n- • · ., · - ,. · · . .- .. ..:, • · - ·· · · :, · , .... , ..;. • .-· ... · 1 • : • ' ver outr.as vidas além-.da..'su4- .. tõ· aii' õurgüeslí1..-,- ...., :·:• _.,.... ,. '! ,.. . ,..,. < ,E .,.é ... 'mO_·_FI_ .e,,.. ,nd. o :que nas_ce~os .pa: .. '. :ra-c;i-_ .. v.. i~~ -~-t~ma.. .d~ . se, lma~iriár.\ em sttµaçõe~ · , o ·esplrito• búrguês .era en• dlJe; entes .. E, , vá a sociéda• tão ·o · espirito revolucfQn~cto, ·· , · ·,·. de para ' onde (ôr, sempre os ó que se ·opunhá às .castas e . . , _ hom~n~ .t~r:io inquietações e !'~~ · preconceitos • ~~~f 1 1iárqui- ,, c~>,nf~1_tps . . . ·• ..... .. :\ ;, •.-·. ,4 • • \ .. " .. ; ' . - , - ., ... · , •·- •:•~ . ' ... .r • • •.• , • 1 ··•., . . .· . ...-~-{Tent·a·+•rva· 1 • • • c ·1a·s·sr-ficcicõo) "' ' . . . ·,. - ; .· ·r -. .... .. ,- .,. J. COUTINHO DE 01.IVEUtA ... , _ .. ' · . . , . (Espeei"l para a FOLHA DO NORTE) Em 1916 publicamos um · pequeno' vólÜme'. com trinta ini~do º· obje,t9, •'e . ~ .!!c)rm~. el;ll .'.fa.~i(!l~~c~s•: .!>~ "s~gr&4~_~.:' e . ~s~.J tn..4~~- C~Sl.):!Gg'ôn!pas, a .for~aç,ã~,.t!a __~oit~•. ~~ .l~.· 1ec· .lái áê t>figem ·amàzôili:cil," colhidas.,em·:vária.$·, fontes,- es-:. .!.'pro~~•, . di vl<llndo estàs em ·eptcas, il.ricas, sát'lrtcas e dos astros -~ram- geral- {l>Iei,1r,des,. Orion, . ves\ier, eté.) . ·.. '• qUNàil'do-n0s, ·· nessa"" época~ ~de · .. classlficá-las sob· qÚalqú.er mofais'.' . ..:..._:_'~ . :'. ' ." . ·: · - - - ~ ' - - : ~ • tendas" liêrolcáã são as que • sê referem à um. • herói ci– Ar, ~'Ulo âé . ápárêncta: élentificá .· ·· ·· , -·, ' · · . ' i ,Dos .três ~stemiü: : iiàie~-tios qÚe o. :·segundo .âprêsenta.. yÍllzador· .. como Sumé, ·carú-Sacaébê, Pai-Tum,., ou a · um . .:. ssirn' explléâvámõs':- "Na ,sdisposição ·dás . noss·as -1êii<1as no mais se!t~\i ·éntêi:iõ : de distribuição;· _Convém, , no en~nto, .herol ·guerreiro, Ajurlcabâ, ~s ·Icariú.abás (~ma.zonas), ·etc : . . prêsente· voliime; 'julga.mos· ácêrtádê;·.-em·· face da diiiculda<Íe da!,'-1,lle 'Uma :·estruturação ·mais adequàda. ao espirito ·cien- . ·. I.ieiidas -de 'encant·ámentó; ··,; .Navio· Fan.W:smã.; a Prince- · d.e:: cl_~ss!~ic~:!9'.ª• se'g~~d~ ·a( su~.' origém, ·a:grupá-làs' de" iêór~ 'tlfico ho<µ~~!l.f . .·. . . . . . . .· , . '. . · . : "'., : . . s,a . dq : Ç~_;• ~á_nf-rõtêt1,t,à.~, ' §apué!!.la~Õro~, etc ., . •le_nd.as do com a sua ·tempõra.nê1dade. • · ." ·. ·, - · ~ · A classificação pelas origens étnicas se ~orna confusa . que se podt!rlam incorporar ao ,ciclo dos contos de .fantas~ . . .· lf~ s-.li.~~-e· l!~~ ·a~.. ..'fr~-~ .' e"Fi~f:iras d~ çol~ç~, que res- e interpenetrante, como o · próprio ~lnos recor)heceu. · O más ·é ~á.sàs ' ff1âlassomlfr~dij . ·· , __' · ~ . ,. · pe~tam ao passado da nossa raça e têm',' por ''lStó, ·quase·.to- !\-~~gama ~ acl.al da .noss~ .form11,ção coofuµd,e. tudo que nQ.s . , ,., . . . _ . • . .da;~; o: .él!ruío-~in~gé!i~: •9.$- Óutras. p.reoêtiP'àm a.inda · a ·J,mag(.. ._diz respeito,, ~ .rnan4,o-,se impr(\tic_á;vel .. qualq~er, ~epjracão Lend.11.s .etiológicas, ~ · que pro.curam explicar !" origem .nacão 'do' poyo e sem âúvida I pérslstitlí.o' por: multo 'tempo . dos três veios ~ormadores . Há muito termo, de origem a.fri- . d~s -CAUSAS. '1,'E~EN_!lS, _p~rtence!J:d.O ma.is à categoria _de ' a 'Inê imítá.r' nô a~imo ·e ' hos c~sturiies ;. São ,feitura: sua ori• ~ cana; que' passa por tupi é · vice-versa. Na classlticação de l~ndas, .~or env(!lve~e!O !lm mito, do 9-ue à dos contos...etio- gif(at;'_ ")2iópn.a; .--.Ç,!!~~é~rtitic.a ,'e_A~êti~ivli."_da. _complel(idad& . crenças .e s.uperstições,..a· .b.albúrdia ~inda_ é R\ªl!>},', ·, ~ . ~og~cos: ~--ª ,Mandio~a. ·º Guar~ná, O M~man~il.l, etc .. da sua alma de mestiço. · Pllreceu-riós ainda ·,-·convehiehte .. ,. · O sistema de Afonso Arin<;>s também apresent\!, l,étj~ 1:>e0:~~ !)r':}i~ól~gic~_s: o Japilrn, O Jurutai, a .Ralz da .. liepar/1.r •~ 'tâs , úftfmãs em 4o.ts ·. 'grupos:• ·~ no' pr irrielro;'-"se . i:~~l;>ara_ços, desde a separação em lendas _sagradas e lenda,; UiraDpa~':1• o ~ -1.n.cu ~~• eitc .'. l d ac~.m !,lS · que , têm ,\>°~ ~pj~to os O seres fa.bulosôs' das · águas; profanas ; .,. ·-: - · · , •-• . . • • , ·•., · , ., . • . . . •· _ . . -_ e_11'8.M?S par9'. ? ~ rn ~s: en as mitológicas, que subdl• .... ~o ~~gu,~!lo, li.§ que se .referem aos •düéndes· e · náolta"ntes· das. . ~á ~ltoi que .prov~m do _cµlto! ~mo qut.rop ~á que de- Vtdimos em ciclos. àefvas" · _ · · .. ... ' ·. ,.. · ,,_ ~ .· , · ~ ·. , ·· nvam de práticas ·usua.is entre ln<;llOS e negi:os e ainda ter• Câda úma delas se prende a um .mito! _ a Iãra.. ·0 BGto '.~· : ,4'ro'nso: .4r(nÓs;' ·em·•.s~~s ·'éonferêrícias ' sobré·' leqdás ·na: celros que participam de ambas as .Qrigéns _- : . , .3 . ou , Piralauára;-' a Bóiuna. ·ou •Cobra-Grande, estes habitante5 ~ -ci~d.~9,l .-llé. C,u\jura 'Art!,sticá..,,d!f: São- Páulõ; .. afliinã,vâ. coi)l .. .. A . di_vis~o- das - prof-a.nas, em::. épicas, ~ lirlcas,, sati rlcas ,.., e das,. águ;1s;' i; ' ,Curupir!I, . ou :Caipora (na Ama;ônia não ·há . a ~'Aª ~ut.99~(\e .d~ .g1-9,qd.!'. ·c;?nl!eêeq.~r.·do ' têma:· '.:.:...' "03 ,. morais, depende da _lnterpretaçao do .s~ntlme9to. 0 .!1 -:-da. fi- confusão eritre · os'' dois ·e o .Cu'ruplra predomina) vivendo n!' m~stí;~s ,9,ue. ~n:i. tr,,t!\,d,o .. des~ . m.ain9. · a_ssútitq.! ·.cli,.~iflé~n1 ·· .n.11; lld.a.de .i;l.a, le!1!f~, _g - q~e torn~ ª class~icaçã<i_su,scet~!el de floresba;. e (1. Matl-Xaperê, moradora., urbana , . as)eP.,d.J,s. ..b~l\-'llle1ras,· par~ .faç1'_1dade de exposiçao; em três v~r:l~r ,ao. i!lf.!~ 1 1<>· . ~ · ·. , · - •.:, • • .. ~ _. · .. No ciclo d lá" ln lul · 1 d s ó. • d lã ºnlP."~.:., , •. :-.." ... ·.. ~ ·, .· . , · ·- - .·- .·•-·.·· . · ' · - ··· , •. ·. ' .- • · · · Ocorr ..e. u-nos, enta.o, diante destas cons_ ld ..er""o,es, . esta- ·~ ·· · ~ ..., a,. ,_:a .. c . mos. as !ln ª pr _pria.s ª· ri!, • .w . _ 1 _ _ .. 7 """ a da Poror.oca; o Tio. Foluca, - a Cachoeira .do Tarum/i,. etc .-; ' : t , 0 . ~ lervJ.!1.$, 4P. .flll:td9. ew PP.éÜ.- •. · ' · belecêr Uf!l, sistema_ ~e 9l~slflc~~ão d~_, ,e,n4ai, brll:_s~eirg.s e · .. Nq do 'Bôto; todas as lendas referentes a esle cetáceo- , 2.• ~ ,- · .leJildl)s ,.de fun4çi_J~lit~eli~; part11:utarmente- da;i .atn:a_zonJc~,. .ctlja _edJ:çã~ . vimos. tentar, duende. · • . . 3.~ :- lendas de ' ;tundo: afri.câno·. ? .. no Rio ou em•São Paulo, e que apresenta.mo ~ no esquema .. _. ,, , ..... enrrespondendo . cwa.. {n'.ut><> a ' v..ro,. cios . três elementos éint- abaixo: · . Nc, ~a Boluna, o Honorato (a Col:>ra Norato", ·de ·Raul co~ fQri:p.ad, Qre~ . da. pop~ção, brasiletra, · ô · eúropeti," o· J.)Ot• {Cosmogônlcas Bopp), as lendas sobre a -Cobra-Grande, que tem inúme- . , tuguês, owindlC? - e o negro, .,da . ~ri.éa . · .. ' . · _(Heróicas ros variantes, -inclusive a interessarttlssima "Parteira .da . ·_, Outr.os dividem, as.,lendas .. ~maneio. comq . b~se o pb~to { Boiuna", qu_e ·publicamos na FOLHA DO NORTE, com ~ ou. o .aiisunto. a .que se referem, ~ sa.ber, lendas referentes: · ( oferecimento, sem mallcia, aos jovens ginecologistas e foi- .. ·,. a)... ~«;)S .. astros: --• ·.- ~• · _.. _ .. •~ . . .. .. : . : - · - 1 clorlstas Paulo Maranhão Filho e Armando -Bordalo . , ' ~) llºli .. q~i:o 1-!lei;nentos, - ter,ra, . 4gijá, !qgo . f.' ár, . • (Ciclo,.dâ · Iári ·. Ao c\clo do . Curupira pertencem as lendas do -1\>Ta.pln- ...,_... !'.) . aos . tres reinos .da. natureza - mineral, végetal e ani• , • ( " da JJ<JJuna ~uarl, Caapóra ou Caipora, Jassé, Pássaro-Homem, Cavalo 1r1al: • · - ~ · · " · · •·· .. ·, Lendu <Mttológtcas (.. " d Bôto • Marinho, et~.. · · ·· · · ,;,, .•... ·rl) .ao -homem e à .~ulher; .. l- ( ,. d 6_ Curupir~ _. . Ao da· Matl-T-aperê ou Ma.tinta-Pereira, as lendas do ,, ., .. . P,L a.os, .seres .sobrenaturais . ... .. . .. .. . (. ( " da Mati-TQperê · :i;.obisho!Jlein, da Mula sem Cabeça, etc . .·· •• " E., qom~nta: - ,!'.::VOàas~estâs.. «Iaislficações, . porérp, ,.st,o . ( · ' Pro:vàveÍment~ a. elas.si.fica_çio, pode/á so· fr·~r· a'-;:ra""i' , •- l\rbitranas, ►por. se. confuudir.em- multas vezes as classes.. As- .__.. ,. , (. .,., .... _ """ ,-u , s.lm, _.a . lend~ do... "Bl.cho..;Ma.nialéo", ,tncJulda. ,aelo eminente .. . .. , ( mas, parece-nos, a .dls.trlbulçao dos elemen~ em cada cl!l ., ~alr».:0 ·; ~oc:lmei'.o ,. edntre as 1 , d~ •.fun!lo europeu, _ é,. um11- .s~r>les · e • .:... , .• ._ ..,, 1.... _... :in~~loº~~;c~e~~~f~~t::edo~us~n~mea~~ntqr~: n~ªs ~f;rll.- .• ,.,,~....... e-.•um , os , oon os...árabes..-das 'Wil e ,,un;ia Noites!'·. .(de Encantamento ., , • · · - · ... ,.. - .,,..,,~~ • e,a-cescenta, •,Ptopondo:.:..,.. "Melhor ,sei:1.a .~talyez elas- (Etlo~icllS . . .inos:.~·• •· acte'· · ·· ·.,. · ·· · ··. · · ·· perfel••· slficar nossas lendas, .,assim em .. prosa . como em verso, se- c·Ornltológl. ca· _;;· '.' i · ·,__ C!lr rl_sttcas próp~IM. ,,li . cada lenda estio ·• •", • .. y tamente evtd~ncla.das. na den~tção de cada cl1L5!>e,

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