Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

2 . ª pág. \ r, . - T•i -:.;-,: 1 . •., f· ~ - --: FOLHA DO ·NORTE Domingo, 27 de março tle 1949 . • -- ~~~v~ ~µem me éllssesse \n , ~ ·· 10 -...:e._:::::""',"".. r o,_·'· - .. trârio ~a: ~e~~rl~~. ~°' éxc~s~i ";.: ~ ., . r, DIRETOR PAULO MAR~NHAC dia; por que não 'escreve uma · D · e por isso à sinonimia . No e~ história da 11,rte? Ou -· um ro- · tanto, ·Pegµy me agrada, ma man'ce? Uni longo ·ensaio? · · comove . · Não há como estra- Eu respondi então com pala- :., .'. .· _ - · • nhar: o qué Peguy executa vras de Peguy: "Gosta.ri& de · _.. é apenas na aparência uma trabalhar numa gi,ande obra, SÉRGI·o·. MILL: IET tarefa de· sobt1ecarga .. Ele nãa mas tenho de • fazer . o· que usa sinônimos, . mas procura pr~ci~ e · não o · que· me ape- ... · ··· ." equlval~ncias que o aproxi- lieceº . Só· que as modifiquei {Copyright E. S . ( .', com 'exclusividade. para a FOLHA DO mam da verdad~. Não são ai um pouco: tent}o que fazer . o .. · ,.. NORTE, · neste ·Estado). palavras que se apresentCl.m a que posso. e é o •destino que . .. . •. .. •• ., , ele em tão dificil escolha que .~ • •. · lcscolhi . · , •·, .. · . pois, escrever bom~o; é .~scre- d~envolvimento "por -. vagas precise tomá-las todas e a to- LITERATURA . A literatura -não se .·eonsti- ver cert_o. E o estilo em, vez .. verbais sucessivas . .. agrega- d!-s" emp_r~ar de · cambulh11.da; - · . · · tul exclusivamente de obras de consistir !}a. exutt1ação de . ção . constante de palavras, sao as unagens e os ritmos, · que ficam em pé . E -direi palavras raras e sintaxes re- iJ:nagens e ritmos, em v~t:;i que se .amiúdam em torno da ~ mais; para, que ·alguma&- se quintad~s -passa a r~"'mir-se, de envolver e;> real com uma idéia de modo a exprimi-la ' f,.,_.."'RT-E'. ~ ISUP.tEMENtO. ORIEN,T AÇAO ... _, . OI . . __ HAROLP.O MARA.?UfAO ... , ... .. _ -.·-· ;-----·- _____ . ....,...,. -·-·-~.._,_ - edifiquem verticalmente tie como diz Mounie,; a propó- .~xatidão cada vez maior". melhor, sua expressão não .é · qua,ntas · .$e ,necessita como · sito -de Peguy, . no, desejei de . Não se afastam as · defini~ indecisa, mas lnsis-bente. Da{ -- - - ·· --iuiuBa s1:1gestãa, - incentivo-{- - .. .j usteza-.que..-an.ima -..úma- ãri- -· -eões-.. demasiado~-a - machada- sua eficiência que chegou a • .. •.·• Não , proquro com -isso --j11S- ,sia . de ;i-ustiça•i. . . • das ,assentadas .no mP.smo lu~ perturbar a cren.ca de - Anurá tificar a critica, mas apenas Esse Peguy, um dos idolo~ gar do tronco derrupa~se ·a .Gide na .depuração . _ - . • • o d~stino . dos comentaristas,. de minha .. formaçãç,, alguépi árvore, áUnge-s·e o alvo visá.- . Peguy só começou a publi- - COLABORAÓOR~S dos homens que -lêem, -sen- . o comparou . a um lenhador, do, encontra-.se a verdade _car_ versos após uma longa - - . . . • • . . . .. • • te,m, e con;versam sobre o . derribando a macllad!!,das a . realiza-se a obra . As vagat - arática da p'tosa . Ao a.nun:- . DE _BE, LtM. _:·_.-._Alons_o Ko,ch.a, B, en, .e.4ºo "'. u· _p .... ~ que lêem e sent D idél 0 E ªgora em u 1·yro · b t · ·· hed · · · - . :,, • 6 •·"'· ~! - ..... r· •· . . em.,. os que ~- ~ ... . •, .. m l ... sucessivas a em o .roe · o e c111-r seus- sonetos, e·screvia: Bru110 de inene~~,.. Cau Y Cruz, Cecil Meira, Cle·o f · ·bl' - · dito d. I (L f · ormai;n o pu tco .para o gual -eru e agra ave a azem de wria pedra informe "Meus vin,te arios de prosa ma Bernardo, Daniel Cqelbo de &ousa, F. Paulo Men- o escritor escreve reáimente, poétique de Peguy) o sr . Al- o bloéo granítico de. lisa ma- . ;ervem. Oh r a probidade da ··deS: Garibaldi Brásii, Raro.Ido... Maranhão, Levt o único · cuja -opinião impor- ber-t Chabanon - lhe- define-• o ,. téria;- a -obra · perfeita. , . prosa!" Nada mais justo, 8 nau de Moura. Marfo Couto, Mario Faustino, Ma:s ta. es.tilo como procede.ndo de um · Fui_ e sou, -por tndole, con- Martlns. Nunes Pereira, Orlando Bitar, Otavio Men- M ·t · - · • · · comç, .se compre~nl!e _des.:on- . donça. ~4ulo Pünió·- Abreu. R.. ~, Sousa. Moura, 0 sav:1 :ssl::i?~uifu ~ª~ile~; A' . ·e A s A" .. n· A . G~ f:. ft' ~ ·r l l ~:sd~, dv~~~~rs~·l~~i~~~~;:: Ribamar de ~oura, . R!li Guilhe1111e Barata, Rui imagina - portador êie •. ·uma · - ., · - ·. · • , ·" .· • • • . jeito à trapaça do verbalis- Coutinho e Sultana Levy Rosem~lat\. . . _menp9rg~m. ~l:~ãô ,: ''.~ii'.' .m~q- . · . . · . . cno, convidando seiri pudor () • ·· DO RIO: - AIvaro ,Lins, .Augusto Frederico Se~- , s.a~em ? ,Dep!)1s, .aos.. p9ucos,, a - .. , · :- . . • . . .. , , , , . . : poeta à prestidlgita-çãó; ao en- • midt,- -Aurelio •Buarque' de- Holandi,., Cario.a Dr~-. •.me~~em col!l~Coµ a pare- · , . 1Hi ', · ·. .· • · · ►; .• , r.himento ! E, .por.tanto,. à .men- . . mond de . Andrade. Cassiano Ricardo,. Cecilla Mel, ~e~-t{ .se_d4_ndan!l,ttº'!dimelhqi:, · · . ª . . f! ._;;I Wi- .:• '. :. ,•<:"!'.' -ti t• e:- " , . • • •-:- •. '~· \~•-; > . : ·· - U,ra'. Mas a poéslii:· exige de ~les, Cyro dos· Anjos, · Fernando Sabin!>, F,r::_ndo g~án~ê:1~~rii~;i: ~ó iªa~i: (C!)nclusão da úU.· p~f.) _ . na.dor no chão, invadidQ a sua :iuein' é -poeta respeito- ·e -amor - erreir-a de Loahda;. Gilbetto Freyre, los~ L , ~o cti>.. que •m'f#a àbéíiçio; ._mi';: · · ~ Tu estás é - dóldo, 'ho: residência, -incendiadô o· sêu ~ CQl')Segulntemen_ti:, para sua : Rego, Jorge.. •de· Lima,- L~o: [v.o, Lucia ~gltel Pe.- _·. nhà-" ctiriosi"". áA-., ._,m-_ e·.~ .- .._!ll·. or m~. Dót<ii~o :_· .Nis . o·• ad~ ·: }o~.dal;_' le-v~ao J?êfa t ua.,: es- ~xpr~são_ p1;.1,. u,· m _instrt~en- reica, . Maria da Saudadé Cortesão·, Marqu_es Rebe o; ·· ,.., '-'"' - "'- ist d d ·ili M cºrnécido e d · to é'ie precisao cér"bro ~gudo · se voltaram pa,ra a forma, 0 m1n ra or . o i:ne. or- ·. l!.r-- · ~ . - cuspi _o - ·seu . . . ! " .. · Manuel Bandeira; Maria Julieta. Drummond, Murl- . ~ontlrtente a manêlra 0 esti- ca.do de ·Bel~m.. ·• .. . V~r~ilio - f~ ch.ou minuciosa- e . i:nios hábe15; · a escola -cta IRoa.cMh!!e,º1ddées. ·Q.Outet1!'ro~. a.ria . Cârp_ )'ª!I~-.. l.'!-~lo~ ~ó~~~ l .., ' .. 10·;,. -Por':·'· 'éetto~ é< ·: .íiêc!essárlo .. - -O :Se~~O.!'_,g -~~_vi;a ' 4n~~~1r~ ~~.:111.e~!ê~!) . lv!,~~ç~<!_o .e P~l'~Fctu. ,s· üp~o~a Pp,µ esta,' só,_lg~.:, P~~ t .e~ '" • também que, se tenha 1 0 a rado _c<_!m rµ_m~rosa ~er~!llo- s.u~ -~ºtl.~as com ,inteira .e~~- _til: .. _ _• , _ _ _ _ DE S PAULO: - Domingos Carvalho da Sil- dizer: iugares·· ·comtuis;- ~Íin- ,· ?f!' c1yi?~ .• ~ ~~ , .II!~~~º --~ª _ trda~--~~ Inte_nd_~n~ia Mt\ntc~- ,, N. poesia é a ~rte _sup!emo e · va. Edgàr Cava·lheiro: Roger Basti&e, Serg'lo Buar- vieções, séntimentos, · mas tu:. seq --V~rg\hQ_assumira o car_go . paL . . " _, . :- ; · '. · _ , que. só;,é ~-alite na•..medtda .em - , · que~de. Holanda e · Sergio Milllet . · •· do está em ·como -di ê'-ló Foi Fol ..a múlher deste quem Ian- Sem de,,pedir-se -dos tunc10- que nao falha, POIS .lhe .cabe _ - DE BELO HORIZONTE: ..:. Alpbonsus de Gol· quándo U umas·rêcôiilaçôes de _ç~u-- s~bre ·.·9!.. ' afva ·. e dóriúr:iã~_- ·nárlosn ogo_asswh.ru ·o' seu ·1u- .. !!dl7:er. o _indi?vel" e' tamb~m maraens Filho ·e Bueno íte Rivera. , . : . ' • . . . Um · poetáJ> ·que fora ' inõstrar d~X:ª _ca~e_çl;\ ~do ,_-&enª4,o!'. -: n~ _gar.. na c~pata~ia .c<;>_mo_, se a esse1:1c1a. · intima. :Há que : "' -QE .CU&l-'TIBA:: - !... Q.alton Trevl~n ...e .. W,ils!)D , -· 'sedi ••v~i'$ós· ·a , Mallàrrhé: •:: 0 . _ -ai~ •: f~lta__ à sua_ ...e~~r~a nq a_ql!llo. fo~e. o. se,u~~~pr~~o pa afa~tar çle ~':~ ?c~i;plajl~ .lod~ - Martins, - • • •· : mestre olhou e . observou:. ed.H1q10, o ,_p,rimerro pu~~do sempre. e ~ S!,la ·unlca aspi-, ten~tiva prematu_r~. !)U !ma- . ' - .. DE PORTO. ALEQRE: - Wilson. Chl\gaj. ,._ e, . :, ...... tliüitõ" bons,- e· r~u~os e érif ·Võz de, -~lires 'e,... ~-º llm . d~- ~er!;- _raç,o~. ~ ..l;OP-'ilderp.11 :,qu.e ; ~ta ,• tqra.- E -há que reneg!'-r 'a- po- DE . FORTALEZA~ : _: Anionto Girão Barroso,. alta . Só qüe .aõ -ler, já lhes ll!-?Ji!ª• o. S~M.~or· fez _q~.e~t~o o s!1:1 -.tr1~f?. sOb[e ,i, fa~l~:1. ..'bre: gaguez, pretensiosa. dos • Aluis!~-Medeiros. Brag~ Moptenêgr'o. ·~o~o--·cumaco ·- dàva nova forma medlante · de :beber. 'ã.. saü/le~da f9tmili_a .. e ·a i~t_ab1~.d~<!e. des~e .~un 7 nov~to~,. ,. , ., . .. _ . , ·- . .. - Bezerra e José Sf.en!o ~~pes . ·- · pequenas ' módificâções sinta- A~Ç_antar~ _e<a~arlci~r o ·qµ~1- do.- Na.o . nascera pára aqueles • Ve-se ç~m~ i~so nos_tmp1:- ticaii. . o Verso"- bà.rial tra'nsfi- · x~ da _meni~~ Emilta: As~lf!l__ .tell!I!ºl'.l:'ls pol}tiçp~, ~ªI l! a!l'!e•__,te llO cl~1.cismQ. na. sua .mal.9 _gHr~Yt-:;se,: litil~v,l'; .. ~ !\.. ptó-:. .,d .- ~nác!~ _~c~nt!ra 1!-~º pgd~- ~es _~-~pre~os t~o r~n4o~o_s cer~ defimsão: a <la .comple– P.ria mensagêm se afigurav-a deixar de exibir o seu cres- .quanto ·cobiçados e fnstave1s.- - -ta co_munhao .entre a forma inéditâ · ·· • . 'cenlie: prestlgío" .politioo·• s·em·.--Est~I\Ve.. ,a lingu11 . de lmQa- ~ o: fundo'; 'a de unía' euritm(t\ .'Mais. tarde, ' berri màis' tar- algufüas_- I_ágt'~int\S 'f}ittívàs. ,Eis ·ciência'.. e <;te . aborrecim.ento, per.feita_; :ll . do •h(!r~~r., b ,dé- · ._ de, veleidades ·poliUcas me P~l'. que e1a _e, a~ ~rll,lãs yiam,__ a~lnava ~ -~oz cp~r~nse, de- , Ioqnaçoe~•• -ªº!' eJ~1tos, . a.01 . iudumlÚIÍ a 'mudai: outra ver. .na~uele .- empré~Ulnho.. .. ~ada cla'._rai:i:do ,à mu} h.er e !s cu- ·fingimentos~ E ·_entend~-se p~r de idéia. A ha~tireza do con• ma,s •. ql!-e u~ <!,is~~~e d~. np'dll:5, _cuj~ . inqtgn,açao di- qu~ Gide.. aprecia :Beguy. :Em,:– •teúdó , pa,ssõµ· ·a ter imwr- V.i!~lio ,_Qµ .~a ,ep~e~teza. . art~ ,, 40 dey.~t~~ . ~onttnuoll. bor;a. us~p _<Je ->m~?J cUvl'f'~ tancia capital. E os estudos ,- Me -~t, 'Virgílio, iss_o ni~ por muitos ano~.. . , so11~ atJ.~rucos até, ele tem ~ ,, ,. •••. 1 1 .., , ••_... , ., • ;': :, • ,. : de 50C.il)l0$ià iri,é revelaram a ~-.P!& p~ , P!'O~gi~dp t~ T. _F.,::-, -;: _Co_m ~u sell} traição, cal- em, mira .o mesmo alvo . P!-- ----- ....,_..,.__._..,.,..."!t riqueza · sempre ·renovada do 1~ ;franco, rapaz. Talvez f1- ria . Como tudo :n·a vida.. raleJamente •.compr~nde-se G ·: '; : , · · · · •.:- ·. . .:. · -: .. ·.- · · . , , .. . , ·que se· diz, segundo . o ·. tempo lho de Ull!à P~lélt!çi•f tua .. : , · _·Ba_tendo P,a.1~11.;1 P~fl:' ·ª.P.Qiar êrro _. de_Ugi,.~ J, . _i:l~tco •,(), ,. ~ E;sre .roQ1an_ce, q1,1e. ~er.ecf!u o prêmio La -Femi~a- ·e de aéordó com O espaço. V~,, lá. ~e_u Iuga~ de ~c{'.$1~ as suas ~pmiQes, ,coç~va o grego tão somente, tran~for- . 1 yie .lfeure\We, e a 11i1:stor11~, d,Q_pri~.e-~o ~i;n~r de upi J9,.; Porém, · jã não me era·· mais _n_[~tr~or . esbá ,dando esse dl- c~.~~?te, P~.P~tla... •. . m~q ~m. fprmuia . M.ctl ~ . , vem art~ta . Ao encontrar Clare, Nlgel Frew é a~i;ias possível' esquecer' 0 alco.nce rato, Já? _ · -~ ' _.. . .. ~ Como tuçlo n~ v1da._Es• qu&, e, em. v~~ade, .descober~~-, un, -pinlor que Jjreimebe; . _mas Ill!!sse am~,: o se,u_p1p.c~J 'dá'; to·rma·. •. · _' . _,yirgllie> nico .. just~~iq~va a . sa .Ip.~cla, .ess~ 1,nácta, ainda ta p~i,.I ~- {up.d(lm~lltal . ,adquire. a -~egurança dos , mestres e a sua imaginação ,• . Hoje;·.~. - menos ,esqu_emàtl- çw-,rosa ·prefe_!ls~~- ~ ,vo~o d~ sé,1J_u~,. Culp9,_r _qs l:}omens ... . ~ CláasJ.ço_ é ,,tJl'Xl.Qem , Q. .g{)jf~o . desfer:e p, voo. , ..: .. __ . . , -. . . ;amente, eu compreendo qtie ~um!l"ade, : ~i~~ ~-u~11 -_- das . Tinh~•- ..~e ,c.alr. , <:;o,n_i.o . tuclJ . P~~ o ~rJlst~ d,. ;Idade :NJ.é: . • "• A história, conta.d.a com simpl1c1d!):de, num~ prosa O .. rormà. ·'e.. fundo ·· são um to- cqntiadQS, e a mul~er}hve~'tl:. _!l,á vi_d111. -~ eu .~e nunca me,,. dia. q,ue enóontra na oglv~ é . grá.ve :.;: sóbri'á, a'presiQt.a,· a _par de sua •be,lez~ pi;ópr}~i · ' dô,"' ·e a · ·m.l~iS" -bela forma é gou; ,)ie~~:U. ~pedi_r· a n~!!lea.;_- _e,tiga~el ÇQ~ tadp l~o 1. . .,ll,RS-A~s. 1 iws:; ç~~p!l,.náno~• . · ).lllla .anális;e magnifica do qvadro emotivo do primet• · tair).oém a· máls éerta, a ~ats ç~~. o _que _n'!,o f01 ma~. pos-·. ' Na • v,erdade,. ~e _eng11~1;\ra. nos. !>~1;cos-.relty.q~ _e _n~s. gá:r~ ro amo:r .. _ : : . _ . . _ · . _ _ - . . •. , 11,qe~ada-.. Hoje éu pereebo . !ilvel: O. -~~prego :v-eJ~ ~ era . _1;'aml>é~ ~le,. f1c!lra viol~n~a- gul~~ a, :5~a e]!:pressao _exat1' ., Mas aqw, como em outros Uvrps de Morgan, a ~te. que ·assim ·como há frases mesmo. .do, .s~.u Virg1llo. · O men~ .surpreendu:j.o e a.1:?at1~0 e ,&H\c~ra - )!} cg.ega-se -.de~se e O Amor sio f0rmas de expressa.o, mutuamente liga- feitas;há· "pensamentos feito&'' . mais es\ranho para a_ 11).ul_hJr co,m o.Atsas~r~ • . q ~ip,~t'egw~ tp._odlq ª· .J)OJlcluso~. ,r~y_o!vc~o~ da 6 , de um sentimento único, de um mesmo anseio de .• (Emmanuel Mounier) e 0 e as .cunhadas foi que ele na.o nho t,a~ obsqur.~ fo,;a uma nar ~ -ª~~rca do esti_lo e da realizacão indfvidual .' Nigel e Clar.e, ele como l1J? ar- pior estilo é ' exatamente ·es~e o pleiteou Junto ao Senador . p~ecauçao, sim,_. m~s para , obra de 11:rte. -i'.u!lo isso. uar~ , hlsta· que áyánça para - 0 -, seu destino; ela com~ !!- Jovem·. da .fras·e feita ·para O penaa• $.ervl6-se de . um dr. ,Lean; dtst~nt~s, ind ~f.ln ~dos ~ias de Un,<!o C,t Jl.lil, Si.lJIPle.s .drvanela _ ·espo_sa de . um aristocrata,., el}c0n tram em ,- s1 mesmos-· - mênto · feito; :. _.O ·grande ,es- ~ÇI, . ~onte~rãneq ~q . Çeara, amanh_~ ·º!-1• quetp. . ~a9_e ? pa- em, ~or~o,.• fl~ ~~~sl<tilçl~ • de, _ bi>.rreiras intrarísponiveis: · · · ·· · , · critor sér'ã;· p·omnto, aquele c.uJa situaçao na Alfândega, ra. a _pe~spe~ti\'a _d~ egc;oI\trar escrever- oqr11s m.acl~11;s .<e àà . · . "Sabiainos enf.lm ~ exclama Nibel; - · sempre o qu~ · encontre a frase pessoal graças ao lemislllo, era exce- a)g~ll} (ilho dl: prov3:vel pro- vez~s _q:iaçud~) pai:~ J eyar ; . sç,ubéramos; mas •reeonhec(a.mos agora, que a carne .não ·. pal'.'8. ·o • pensamento · ·pesso&l. lente . E .. na .mesm_a_hora e~ tegida çlo .administrad_or ~o cQnstgo .a.o,.. tuP:tul_O um m9- nos podia dar aquilo qlte pedia o· !;)Osso amor. NestA. Escrever bem, deixa de ser, . que soube da ~otu;u~; o Se• Mercado_,M~çipal. lambo de .glória ...• vida, como homem e mulher corpóreos, havia.mos che · ~adt!s~~~o~~~: : .cha.rles J.v,Iorgan apoia-se pela· pri~ i~n:..Paq}.· Sartre ·cont~~~~--- c · lj_~.. ·R.-- .. ,----o S 1-DA·.. DE~ º ~scritor costuma almoçar .· meira vez na doutrina platônica que fundamenta a be- na ordem do· dia e com ele · e, jántar· núín peqüeno· rêstau• .. : leza dos·- seus 11-vrôs .-pósteriores. Más· ·o .seu platonis:.: 1) "existencialismo" · que · se- · r_ante de ·Saúl,t-,.Germaim.- des , . mo. como acentuou a critica brasileira. não encerra sô- irundo parece já começa a as- , . . . . . . . ,• I:>;:é:l., D.epois que ~el,xqu, de.. ir mente uma filosofia do amor, sendo -também uma vi- sumir no Brasil a mesma fel · ,. · .ao Ça!é d~ ~~re, passou a ffe- ·são ~~~~~rt- ~~tê~~~~Tho" - ~ ainda. na,s oalayra~· do ·• ._· i~ra~~:an~:-;;i~i:.:~~IllGe~j .. _ço· ..· ... g.:.· Q. Ç •·_.,._. '. -s.· .A,R-. T.-R·E .ii~t;y~~~~.1:0,9-~ln,g!:. . ~~t~~~e;~t~~e'\~~ f~~r:~ie~::i ~~í~~g~:!eg•i~tq:ie:e~ . ;' ~~1: d!e ~r:ae::i;;.f~!~~-s~b~: ;> . ... . ~ ~- · .., ... _ ·~ .. . ,.. · ... · rilirl~<>:~i~ ~~;-~?Je.n°Jt~~ espirita . : Assiro'. diistes três· rõmances, o__prim!lir0 é ·U1!1 . ~range~o. ' córii'_' su.as 'l>i~arr!~ ·~o-· E. XISTENCIALÍSMÓ. ·uM MEÍO ,DO AU- . bal):!a,, g~st!l.•de ,çqm~r ~btm e .ilmplo e grave pr,elúdio ·aos outros: o segundo, "A Fon- e ortgmalidades. Como · ben'i . . . . , . . . ., . . .. · -~ • . deli_ç!ª-~Sf! . 'f\.ll ~ompaI\µia de · te". é um estudo sob.re a .Yida contemplativa ·e s.s. i;~as · :· obsêrvou Roget·~~aillo~. ·em··_ TOR ·DE "(),MURO'-' ·:GAJlANTIR SUA · lindas mulheres . • · relações com o a.mor: o tei:ceiro. "Spar.kenbroke", l,11- entr.evista . conced1d!' a :.· este . -· . . . . ..,.,.. H . '' Qosfoma· .p'assear. à .tarde por trapa.ssando e ampliando os dois primeirqs. medita so- "suplemento~ ·em ·parls,.. níio se PRôPRIA· EXIS.1·.c.NCIA . . '. ·. '1ive;~os lugares, . às vezes n!L bre e. poesia, o amor e a -mort,e, considerados em faoe •.•·· deve , confundir ·a .. filosofil'i . . • , . ." , • romparµila de i;imone Beau- .de uma mes~ a •idéia:·"o esfor<'Q ,de ·transcender a vida -• , existencialista com -~ss~ moda pará ~ev~r . a outi;o eqit,Qr, ·f<:i~ .Q__ e,ciçr_ili:<>,: eng~,;.d_ou, .te·µi um _v;qir',m~sqúasés~mp~aolad~ tna.ter.i.al em. ..réa.licl.ade .interior" . · .. - . ,,. • · que . prJtende . .épnst1tU_tr u~a •que ele &e .decidiu a publi~~- : excel~~tt: aspeçto, , e . ye~te . de M.auee· Qllver., Já_ foi vis~ . . • "REltr9,to num Espelho'' apl',rece ria ."Colec;ão-Nob-el'! apl4caçao P:','.ãt1ca· da me,smiJ:. .lo: _Con','.ém _lembrar ·\er. sJg.0 . c~~-, ?PUlta el~gãn.,cia J,-qu<0• dan_ça._11<;19 ~om est!l,,.no bali!? da Edito~a _Glob_Ó. de Porto Alebr,e.- ·A tradução: ma.g- M!',s,. a_fin~l, que é_ o e~IS- 0 eséi:l!X>r :E;(lua~do .Fri~j.t.o, _um ~ e so~x;etud9s amençanos. • negroA,a rUJ Blomet, e out~- dlflca sob tódos os aspect-os; deve-se a -Lino Vall-andro ., \enc1ahsm9-? ,A· essa pergµata. . dos primeirQs, . ent[~. x;i6s, a Tamb.ém. Ja.. ~ - v~L ~9.. p _a{é .i:a, -~º -~Taoou,!'. -:aasf~ . 11 pre- . ., ·- ·. ~ . , , ,.. respondeu .um éspirittióso: .:.. · assinalar a originalidade' des-,de ·Flore. Ao JOrnQlls_tà ele ex- sença d.~. Sartre . ~u.ma -"boite" -"."".~~.~ ·. . • ~ "E'· a melhor m_aneira · de se romance · em entrevista· pl~ça: _ , · .· para consagra-Ia., oomo um ea- 0 ~LTIMO LIVRO DE T . . NOVO LIVRO DE GIDE Jean-PauLSàctre garahtir sua.. conce'dlda . a' Brito. 'Broca, ' em - ~ão P.OSSO mais. t!='aba~ar tabéleclment<i da inódã. . . - · · ···. própria existência". Não. ·. res- l939 all. Sou deiµasla(lamente co-.· 1 , . _.. : • • · • . .: ' S. ELIOT -· - · - . ·•-· Os · jornais '• literários· da - t~ ~úvida ~e .<1\le o. e~~ten• _.,.., .'. - ..... , ,. , . ., . . nheoi40. Tôda_gel\_te ,01A1~ P.ª1'1!- . UM- LIVRO QU.E .PESAVA • . . . . F.rança,.· estão ·· anunciando , o c1~1tsmo.., ,fez . _a . {q,rtuna . -~~- S~~J.,. MAGRU . ,E... . SAR- n$n, _qomp ,t1e ~e.u ,lQ~~ ~•.• l\nJ.;:: .. • . UM QUILO . ·:· ·--·,-A-.•e<!,iloi;:a ...Faber and..•Fll- ·• próximo Uv-to · de André · Gidê; Sartre ;,,, Hoje_-. ele é : um ,. dQS ;•.: : · .. ~E GOR~O ., .,. ;. . m!l.l c ;urto.so ., ~sso é multi~s~~o · • .. !. , .. , ·..· . , ·. • .• ., ., ber,, (!e .,.~p.dres!". a,cab.a '!~ d,!rêmio Nobel de 1947. Tra• autores . aj~ -,l~do_s e reP.r~- · . •.. ,.• ·.. . .-~' ..:: 1 . .-., _aborrecido. , . · · . .,, · Inte.r;rogad~, --~!ti,mam,ente, lançar: ~ ú1t1_m~ 11,.'~ro _do P,Oe- ta-se de "Le .Testament Spl- sentados'I.).0 mundo, s.U!l:S !)bras N~ _çomeç~ de. s,1_1a çarreir~ . . sob~. os_se~ proJetos. Sartre . · ta;_ Cl'ltico-.. e -• ensa1!ita ."f· s .-~ ritue,l" ._ O~Í'& ..de êâráter· iÍ'- e· suas peças; .e.st ~o Jí: :adtj.zl -: , ~ter~tla .- itµ<>.rql~:~~ ., º· .ÇQ~~lif E , ~REDU,E• · respond~u: ··-.-· • .- ~ - · ..: •. , •.. Elio,t :. -T-i'aJa-se . -~€!. .- !,l'jo:J;es ··reverente .e ateu; segundo · a.1.·:-· das ·em vã:ria~ .HJ:;1.guas ·e ~~a. 'Jol'tl~llsta M"~-- ... ffe.ltl.el ~ - ÇOES • DO ESCRITOR .. :_, 71:El5to,u,a .~r!l_llÍl_ªr.•o 1f.lcel;: - : Towar~ The - Dennü1p.IJ. .)1( .g:uns fragmentos - já: -divulgâ_.' . 'persónalidade pade-se . dlze~- S~rtr~.,~.~ra _ ~~~o, andava . -·.. . . --~· . . ,_r_o ~ !>.q,!111:~to, v~l!.lme~ cte _Ch~.= .. Culture'; ·ot:?ra na qual Eito~ dos .•:·.... · . - , que·- desbarioou , 'çte . Shaw, s,e-mP,re m11ol vestido e mal • Apesar. do seu ê1f;1to_- ~; ~rui de,Iat;ibei:tét•:~La M~r– proqura ·<;iefinir ; o que · seja ·. O CENTENARlO DE BAL• ·· rló c.-rtàz internacional. •· • . l>ar_b'840• ,,.Ti~a Q . aspecto .Max Hanlel - Sar~l'.!/ naQ.peF-• d~gs.}'Atne.:!. e ~•-~11 .,Dllrniere· cultura, e situar o problema · · ·· · ·· ZAC , : • . •~. · ,, ._. . . -• .·, .• mais ~ QU meno,s doentio . e deu suas.maneiras simples e a ~hance". . ';l'raballiq, lgualmen- de sua significação em face do . ., .~ - "LA NAUSiE" DORMIU UM· desco~po_st() dos vangue.rdjs- fr,ugalidade do s~~ vlvJlr;.,N~o ter %!\Jm.tralado de :eyioral _que mundo.,, moderno,. dos--.• nev.os -- . Os circulos literários da ··ANO ·NA ·GAVETA DO EDI- tas ~o . e,xisteµcf11oll.llmo. 0 ,Ten- tolera. _que ·º -~fatem PQt:,.,cher i;erá uma obra mais.impor:tan- conceitos ,.sw,glàos, e ·sobretu- Franca se preparam para ho- . ·- .. . ·:·. ,·--TOR -~ , ,, . '·: . do-o qonJi,~ldo na . Café. de ma\tre". Não,_wm ,ap!),rtamento. · t;e ainda, mais pêsa~a. em tod!. do, em virtude do abastarda-. menagear a memória do au- :. • .. •, •, ••. ,...._. ~,: . .·· .- ..., • , . Flore.,e]l\ .Pai:lli, .o~d~ .. t(nha . a . ContiP-ua a r~si<Ur no ,Hotel de . cas~r~ge Sa:i;tre, .sorr~ndG mento -que- .saf-reu · a palavra tor da '.-'Cómédie Humaine"-, Entretan-t,o, os • começos ~o . sua ~~a e oostllll\av:a ,.ese:re- La Lousfa~e, na r;ua 4e. S~ln!!1..- .do que ._'-'L';E,trt et le Ne• Cultura . -,.Esse ,· volume ·reune Honoré Balzac, •por ocasião do escritor, que .-ainc!a · ~ movo, ver, o jo,;nallstíl o viu, Pol'. mais 01,1. em oasa de.,s_u_a mãe, na tu(\ aht", que jé pesava um quilo, 6 ensaios . escritos •. em-. dife- centenárlq . de · suá morte, pqls deve contar pouco mal.i ,de: uma v:ez, dlan~!l .de -Ungua- Bqna.Pi9.rte. ~ aU que trap~a; o que,le:vava o. meu amigo ,Jé– rentes penodos, - Eliot-·, anall- · ocoI'rida em · 18 de ll,bril' de rldé quarent;a anos, ,,foram bem dos de papel, a cabeça curva- :i,uase sempre. Quando es.t~ .em an }?aullian a dizer -, que $ sa os ~t~s signüicados funda- 1850, ·, · · •. • ·: : . · -:- · duros. Ninguém· lhe dava il'!l- de., segurando a pena com uma :ª5~. da progenitora s.6 po~~~ êiclt() da .mesma. era devi~ . mentais -da • "Cultura!', a se- · Na ·cidade de ll!ours, berço --portancia,,.S~ romance . "La flrmeza,extraodlnárla.:Emcer- oomunlcar-s~ .- com ,êl~ r~ras ao fato das.' donas de casa a gulr --estuda as "classes e as natal, e de • q_nde o escritor ·Nausée" 1 escrito quando ele ta hora Inter-rompia, porém, o pessoa.s;--às quals,-por um favor aproveitarem , para pesar . ~ ...... ·· ''elites", para então•• foca.lizar retratou ,, -inúmere.s persona- . ainda era professor...do -Liceu , trabalho,~para receber seus a- espe~lal, confiou o...n\W,l_t;ra.. d() açucar. e as frutas ,.. para. aa os , três aspectils - da · "uni'dade gens · de• seus+romances,· ser~ Jautsort de-. Sally,-dormiu, du- · mtgo.s e disoipulos, qu3Jle todos .• -telefone, ...mas .com ,a c.Qn(lição compotas .. Finalmente - con– na~ diversida<ie'' .a região,- a inaugurada uma estátua,• em ••railte -\lm- ano .na ..g11,veta ,, do -com ... cabelos , despenteados e de nã.o , abusarem -das ,ch&IWI,"'. clui,. o .esotj.toi:.., .-:- tenho a · selta e o culto em face da <substituição <;ia antiga ali editor Gaill~rd, que nlió se unhas sujas. .. ,.., ,,.r, .... -das.~Quem -Infringir. o llqú_!;e Idéia . de ~, pubJ.icar• • em.. daj;~ .. , ,,Cultura . · P..or fim aborda 9 exl-stente, e .que fol destrulda dlspun,ha a lê-lo. ou a· mandar Mas ,,,hoje Sartre j! não a.- estabelecido, serã. da.11 em..di fflªls . distante,, .. no próxi,ms, ., .. problema da Cwtu.ra-•e a Po- .peloa alemães durante a ocu• que a~m o •l~se, S6,.quan 4 pr.eoia multo , &ses. disclpulas ., ante, somente:. aten,dido pelo . ano, ·,um, . ensa~ sobre Mai-: · ... ~tiça t -a Educaçii.o:,·•·"· · · .. ... pação. · - • · ·· ' 41> S l,nÍ'e ~u o-manuacrlto mal vestidos e desaUnhados; secretário. de Sartre. ,__ , . . larm~~ v ., •. • ,...- · ,, . ~ /

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