Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

Sábado 1. 0 de janeiro de 1949 PRO -VINCI.A - Sergio Buarque de Holanda - (Est,echl p;n,, a. FOLHA DON"ORTE, neste Estado) . Um dos aspectos mais stg- moao, em aesterro na vida e nificativos da , situação •pre- no mundo - runel entre dois sente da poesta brasileira es- silêncios. E o resultado ê qt:e tá em que parece · de.pender este poeta, err.bora católico cada vez ,oenos da existência marttainista e muito amigo de um núcl~o -1e irradiação de "São Francisco", vai mer– das tendênc:as renovadoras. gulhar nas sombras da deli– .Entre 1920 e Hi30, esse núcleo . rante negação, e escreve ver– situa va-se no clássico triân- sos como estes, de gosto qua- – guto Rio de Janeiro-São Pau- se seiscentista: lol-Minà.s Gerai~ assim como no decênio seguinte o Nordes- Rolar no a.bismo, ao nada te. por sua vez, · se tornaria a ' [mistura-se sede da novela de cunho so- T_er sido coisa e a coisa re– c1a !- e regiona-!. t verter-se. A demanda de' t.;ma expres.- • Mas a negação parece in– s ;u ;).:ssoat, Liberta. na medi- ter-romper-se aqui e ali por ' da do passivei., das influên- -uma vaga lux bruxoleante, in– ctas herdadas do modernismo. decisa imagem de eter nfdade, :verifica-se hoje, como em Es- qt:e aparece · frequentemente tados dtstantes, sem necessi- como uma recuperação da in- tar pa ra lfso de um dentre caneta. meio perdida. - FOLHA DO NORTE CRIST·o Soneta de JOSÉ REGIO ~DANDO EU NASCI, _SENHOR ! JA' TU LA' ESTAVAS, CRUCIFICADO, LIVIDO, ESQUECIDO. NÃO RESPONDESTE, POIS, AO MEU GEMIDú, QUE HA' MUITO TEMPO QUE JA' NÃO FALAVA~ ... REDEMOINHAVAM, LONGE, AS TURBAS BRAVAS, ALEVANTANDO AO AR ruMo E ALARIDO, E A TUA BENTA CRUZ DE DEUS VENCIDO, QUIS EU ERGUÊ-LA EM MINHAS .MAOS ESCRAVAS A TURBA VEIO ENTÃO, S~GUIU-ME OS EASTROS; E RIU-SE, E NEM SEQUER FUI AÇOITADO, . E DOS BRAÇOS-DA CRUZ FIZERAM MASTROS ..•, SENHOR ! EIS-ME VENCIDO E TOLERADO, RESTA-ME ABRIR OS BRAÇOS A TEU LADO, E APODRECER CONTIGO A LUZ DOS AS rROS ' 3. 8 pé.gin:1 • 've •·dlde tramentc dirigente e Muito menos sofisticado do estimulant.e. Por outro ta·do, que seu conterraneo de Tu– essa jesccntralização está lon- nel é o poeta José G. Garcia, ge de significar dispersão ou l.Utor de· Rio do SonG {Bolsa c;~ta en•ré parênteses: · "~·'S· nna perisado seriamente eni diz que Ke:meth Burke é· a e cónsagra,das {dismantliD!: incouêto~ia . Pode-se dizer, 1e Publicaçõts "HU,go de Car- \•e Sergio O sabe, com;i nor - doutorar-se em critica li~ P.rá~ ''ligura máxima da critica the mechanisQJ of liteni·J ~em risco dê uma generaliza- valho . Ramos'', institt:.ida pe- e:erto terá ouvido falar '/ue · ria. . contemporàn'ea" e lLffi dos works already un arcepte,I ç.'.in a udaciosa. que os traços la Prefeitura , Municipal de foi O Eliut, antes dele, q•úm Desejo aind'3. dar sat!sfa- set.;s livros ' '·verdadeira suma :md labelled a.s great). Nuu '. por onde se distingue ess.a ·~oiania, 1°948) . definLt.; " ctit ica como arte ções a:os leitores e ao sr. Afra- critica", não poss.o franca- ca . nos ajt.;daram a a,prectar poesia no tempo, distancian- Na forma e na atitude, que :;i 1 totélic:i embora O tenha ci.. nio Cóutinho por uma acusa- mente acreditar, que em qual- ma.is luc1damenl'e a receme tio-a aos po1.;cos do grande quer ser levemente irônica, tado sem referência". ção que o ,ll:stre profess•.>r :i,uer contexto que apareçam, poesia ou me&no a fa~er Wl, 3 m :1n3ncial · modernista, ser- ele eatá mais _ptóximo de cer- A verd , 1e é que nunca ou- me dirige, ao d,zer nas suas r.ais palavras possam assumir revisão da poesia do- passad" v E-1<1 pa ra ilpr-c,ximá-la atra- to mo-::IHnismo da fase heroi- sti semel:Í,mte definição e correntes cre1u1ttas de 28 de ,,ignificação dtterente das que E o que é pior: em vão pro– vé~ ·dos g1'andes espaços geo- ca. P .-:sia d~ crorr10s. ele vi~ n~m nunca julguei que c.riti- novembro: "chr,ve no molr,a- têm quando isoladas. curaremos atra·vés aos escu – gt <Í ficos . Em toda parte ela é sões tL gid(a_-;, de confidência c:i fosse tdl coisa . Qua·nd-0 es• do, combatendo. moinhos de Antes de concluir quero tos. de espirilos sufís e filr•;– al ing ida, em maior ou menor sentimental, não quer ves- c, evi a pa!,.vra autotelico r,o vento, a ~-, ,buindo-me afirma- ainda felicitar o sr. AfranilO sóficos como l. A. RicnarQ , g n u. p3los me$mos p,·oble-• tir-se de tragédia e nem pin- .~rt:.go intitt:ladó ''Univer, a- ções ql<e não fiz. isolando Codin110 pelo seu, empenho· William 1!:mpson. Kenneth rras estéticas. morais ou so- tar-se de cm·es lúgubres. Es- l•;;mo e .f-rovfncianismo na 'frases d,i contexto para sus- em continuar semeando "com· Burke e os m.i •. · Q.Ç_os, qu~ .:, n,;;, a inda quanjo divirjam crita ·numa época "em qt:e Cntica" foi descu1pando-me, citar c0uru;;cJ.o nw:n assunto força", conforme diz, o q'ue adotaram su'3. termÜlolg 1.:ru a,s soluç,'ies particulares. E não havia liberdade", segun- logo em 3 eguida. pelo apart11- já de s1 complexo e atravcs- considera seus ·•postulados e único artigo excelente de e · a .;,s,m ex,ste, hoje .uma afini-. do se lê m. própria página de te podant,:;mo de quem re- sado - por in.,meras coordc1:a• idéia-", "doam a qtierr, .doer·•. tica. Contentam-se em de- ; d ade e compr eensão simultâ- rosto do livro, ela se refL:gia corre à' expressão talvez pou- :ias". E· principalmente pe.a· sua clarar-nos como deveria pro- n ea e mais espontânea . éntre sem impre'2a,ções, das triste- co usada entre nós e, na r,::.- As afirmaçõê, qt.;e atribui disposição de continu..r a lu- ces.;1ar -se a critica e como de– al•tores ,do Cear á e do Para- zas e m l,~;·ias_ da hora, _na. licade, l>•Ju•!O necessária Não ao sr . Afranio ·Coutinho, Í5'l- tar. embora ,;o.,inho, ~e pre- verr... ser dissecado o poema'' . n a. do Pará e do Rio Gran- esperança v1sionana de um ,ne pareceu indispensavel tle- lando trechos (porque náo " o ciso," ·contra "estados cte espi- N.io é obrigatório conslde– cf.e do S i.;l, do que em tem- mundo m:lis fraterno e mais tettninar-lbe ·a .exata filla,:ão, poderia, natural.mente, . tazer rito, hábito~. · menL r. Ldades, rar l:'eyre um cntico de ·do- p os passados. humano. já que, co:l'o taivez "terá C'I.: - de outra forma) são ape1 1 as métodos comuru; - 110 I:lraõ.Ll". tes excep._--ionau. ,apesa 1 de ~ E n ã() deixa de surpreen- A poesia do sr. José Vale~ vido falar" 0 sr. A. Couti- duas e constam do artigo -de Não é eletivamente dr; :.H;tra sua ;,bra sobre o d ass ic\smo. der às vezes; nesse conjunto, · riano Rcirigues (Azul e 1 ,: 10 , se t~.1 ta !lt' termo c.:i~-. minha au-tor,a intitu.Lao.o matéria prima que se Lo letn que tantos rumoe novos cl':'u a presença de vozes . que at" BJ·anco, Bel o Horizonte, rente na "critica moderna". "Uma traduçfio de Proust e os heroJ.S e os prore~as. ::;0,,,en- ao t's~udo da. literatura tr Jn - .aqui . vinham sendo timid:i:; 1948), da cidade mineira de Iucidentemente· lembraria. Ot.;tros prodi~ios", publtcado te ·hesito em· supor c:ue seu cesa>. nem é neceraário en– <!_u quase apãgadas. De Go1- Ituna procur:1 ta_mbém um 80 ilustre estud10so que há, no dia 21 d<! novembro üHi- intento sejà 'Coroado ae oo m j os, 3 r sua severidade. Em al-· ,is, por exemplo, vem-nos a refrigério e um refúgio da de sua par~e. um ligeiro lar- mo. Realmente em uma dêl'\,S- êxito se continuar a usar co- g~: 113 pontos ela atinge mes– n oticia: de que a Bolsa de ·'babel dos nossos dias" um 50 quando ~firma que EU,lt ocor reu um aescuido de có- , mo paraiigma os método., a- mo as ra tas ela mjustiça, co-– P t:,bllcaçõês -Hugo . de Carva- abandono aos- inst:rntes -de já tinha d,~finioo a critica ('.0- pia . E' na P3l'te onde se diz mericanos :. Não sei s.e i:,octe mo onde diz que os critico:: lho Rarnos cogita em editar sossegada emoção; ca lma boa mo "arte 3 i..:tqtelica". Q 1 ft1e que Williaru Emps.on, apre- 'haver qualquer eoisa ,u-eno~ cUado.s nunca nos ajuda rn ru '' dentro em breve uma coletâ- e bem p;!nsadà, "muitas ve- diz T. · s . "t:liot, bem 'ao .con- ~en tado pelo sr. Cou.tinho co- distante daquilo qt.;e cr,,im '.l L,zer uma revisilo da poe~ia n ea int itulada: "Um Instau- zes -bem sonhada". Seus ver- trário, é qne nenhum expo~n- me, autor do "maior llv;:-r, ·da "critica de amigos -e O tl3J · do p:issado. Ser. e".t 1 ece1 1 te da Poesia Goiana". Dos sos não oferecem naufrágios, te da critica fizera ta!vez co , rente fora1;;.li5ta" .e "obra ·gradas·•· do qu,i esses me L<JJ JS, re ~torizaçiio de poe.fü , se,,. nomes que incluirá - José nem anjos, nem ·de3vario tu- (até então) , a "suposição .ai.- pnma da critLca contemp.:;,·i- tão incen.;;afü.t ·por ele E:,- oenlista e dos poe:a::, '"me >':o1 · :Pécio Filho, Haroldo de Bri-· murtuoso; limita·m-se a ex- surda de que cntic1 é ativ t- nP.,,", ousa 3Ustcntar em !:-ei.:. pecialménte ·" compu,céu,. ía- físicos". E' verdade qua e~,oi ~o Guimarães, Bern-a,·do Elis. pl'imir =a satisfaçiio dis- dade autotélica (the pn~pl)s- tt , ro mais ce;ente de cric:ca dos críticos norte-amen,:: ~n is, revis'io [oi iniciada por El10,, Afonso Felix de Sousa, Jo::io e.reta e caseira. terous assumpt\on that criti- literária que é, nem mais nem . justam~nte os que adtw.u. rio e justamente Elior. é co nsid~– A cioli e José Godoy .Garcia :tvrais apurado do que o sr . ciam is an autotelic attivi- menos, um tratado de "soc10- citarem secLS . comp:; n ue11 JS rado pelos "fo rma ltsta~· cl:l– -. os quatro últimos, pelo Godoy Garcia, que se confes- ty)". O .trecrio em qi.:.estão fi- logia". mais prõximQs e afins, tado mo Tate e J . C. Ranso1•,- IC. J menos, já são conhecidos fora sa gtJ.ra no artigo sobre a ftm- O descuido está na primei· a lado com grandes vultu., ·ia admirados pelo •sr . C:OL1 t ;n 1 ic1. de sua terra: o sr. Bernardo poeta deste muntl9 ção da critica. , publicado no ra parte da citação e cow,:s.. literatura · un.iversal. E ü,; o é t:m simples crifü:o histórié'o Elis como autor de t.;rn livro que não a1mmdcu direito nem no. 5, de o:J,tubro de 192J da te- na má colo.::ação das a~.pas, · parttcuhrmeme exato · com (em The New Crit.scisw ·ct ~ de contos - Ermos e Gerais ra.prender:i revista inglesa Criterion,_ à que deve!'iam fechar-se an~ · relação ao· chama.da , "gn,po Ran;;on. Norfolk !911. . P1' , :-, publicado há quatro anos, já.mais as regras ,.. transito. 1.ügina 32 . Esse mesmo arti- tes, não dep!;iS da paiavra sulino" do5 Estados Unü1 •is, · 192 e seguintes >. f!: · a ,,pre– e os demais como poetas. go vem reproduzido ti.os SP.'- "formalista". Contudo, tenuo que o sr. Coutinho taHtO .cia.ção dos "rr,et.a ft:,iéos•· p_uc . Destes, o sr. João Acioli, admite, no entanto, qualquer lected Essays, de 1932, cte que . lido o artigo do sr. Coutinho, exalta, e às vezes cotn justi- formalistas como Tate e Ran– !Scritor "participante". que molde. desde a quadra de ct.;- há tradução castelhana : Que- ainda não posso atinar com a ça. son é funda::la sobre tudo · 01J· 1ive em ·são Paulo · e 'per'ten- . nho popular, até as compll- ro além disso notar, de pas~ gravidade do engano e não Creio mesmo que ninguém _ma incompreensão radicJI 'a t , ·:e à fainilia dos novos con- rações modernas. passando sagem, qt.;e o termo autot~li~ chego a crer que ele at,rli- poderá ter · noção prec-isa do · atitude -desses po?.lt.s. e nun.:.1 ~oreiros, será possivelmente !)elo soneto; · No soneto·. in- co não é propriedade de Eliot, çoe seu pensamento. Repr0- ·que seja a critica de "com- a·plicaçâo · à ltter dtura ret1:,i.;;– tratádo em outra ocâs1ao. traduz, por vezes, as formas mas pertence ao vorabulii1i:> duzo agora a p;,ssagem de on- padri&'' antes de ter conheci- centisfa e seiscentista de c1,_ })os outros dois, que aborda- D1-ais capd:hosas. Ora é um filosófico pêlo menos desde de · extraí a citação ·e íJ.Ue :do algum desses autores. Mes- téríos especificamente moder– .rei no presente artigo -:-- o sexteto scyuicio de duas qua- qué o forjou, o psicólogo Ja- consta de seu artigo de 14 de mo em obra por tantos aspec- . nos. o fato foi cabalmentt> sr. Afonso Felix - de Sousa e dns, com alte,nância de ri- mes M. Baldwin com o sen- novembro pass:ido. E' ·o rn- tos admirável, como é o li- demonstrado por RosemoJ1d Q sr. · José Godoy Garcia -: mas; ora uma simples se- tido gue lhe dão hoje ·os cr.i- guinte; -"Outro erro é pensa:: vro de Cleanth Brooks, Mo- Tuve etn obra p:H todos : •ld Q primeiro, pelo menos, resi_. quência de sete estrnfes em tiros e em .oposição a heie.ro- ·que a escola f<;,rmalista é ptt- dern Poetry a-Jld Trad~tion, o aspectos admlravel ·rn:liz:ib,.– d.e nó Rió de Janeiro. mas e~ forma de dísticos, mas sem télico. ramente ameciçana. E de - nome do interess!lnte . poeta thean and Metaphysical lma- .5ei.:, · livro recente, O .Tuntl rima ou assonância obrigató• Não sou ":m.estre Sérgl:i'' aplicação exclusiva à poes,a. do· sd dos - Esttldos Unidos, gery, Chka.go, t'.)47. p:í,gü1.1 (Rio· de Janeiro. · Editora Or- ria e regulàr . como aniaveC1:1cnfe escre,e o Para a América ela em;gt·ct.:: Allen Tatu, amigo do aut.01·, 420 sobretudo) e C'onstitu1 u111 feú. · '1948-),- o apelo à terra dis- · Não são os espeticulos ex - pr0fessor Couttnho, .. nem me da Inglatena através da in- e a quem este dedica o vo- sinal, ~ntre out ~os, de como .tante quase· se confunde com têriores o que mais o comove sinto com vocação para , ccn- fluência de Ricnards . E o lume, não vem rilencionaio a é falaz certa cr ítica que ~e • '.a obsersiva invocação da i:n- e sim o senfimento de que a sor ou reforma-dor de coiL1- maior livro da corret\te ~- o todo morp.ento lado a lado presi..:·me a.nti-hi6tórica. P~ f'ancia, "nã.o m1Jrta, no en- vida está saturada da poesia mes literários, . :::iem meus re - de seu discipLilo inglês F:mp- ;om nguras de reputação qualquer modo . é inev ttaveL, tanto, longe". Assim, o ven- perene, que não devemos pro- • 11a__ros vi~riam d~sabonar o~ son, Seven 'lypes of Amlli- universal '/ E nãp chega a ser com a l)laiqr má vontade ad– -to_ q4e _sopra do Araguaia é curar com a1pargura .:iu c.:,m t.t.;merosos coilhectmentos de guity, obra prima da critica üarmante saber-se que Hen- mitir a procedênci'l c'~e a lgu•- ânimo gt.:erreiro_. Aos tt,.r- quem tem to;ios os críticos contemporânea';. · · ry B . Park.es, pertencél:\te, mas das observaç" es citaà~3 Mie preta da minha infância mentas de hoje sucederá uma americanos na -ponta da !..in- Em -tudo isso parece cfaro aliás, a outro "grupo" chega do professor Peyre . Elas su – pecdida voz da distân.cia: · • visão de 'paz: gtta . Enganos como esse ,e que o dr. Coutinho, ao - dizer a emparelhar set.; colega Ken- gerem corno é imprudente_ e O futuro pertence a outro não vou além c..ele para não da obra de F.mpson que é "o neth Burke com Nietzsche, v.:i a ambição de querer con - [poeta -nie tornar int..tilmente p.:-oli- maior livro âa corrente"· en- William James. e- BergJon? sertar nossas sup '1,t:is falh1 .-; de escombros do mundo xo e porque uão me tocam) tende que o é da corrente for- Desses criticas pode-se di- c•om remendo~ que servir,. n, [há de fazer praticam-nos oéasionalmente malista. Por ot.:tro. lado , ca- zer que, além · dos amigos olt talvez. para fazê-las ain ~u Um poema vivo, em forma alguns prof"lssores e pode be-me preveni:r, desta vez em companheiros de credo ou de mais graves . {antiga ou nova., mesmo sucejer que os a9011- socorro do · sr. Afranio Cem- g,ru:po, só se ocupam em ge- Apes:ir dé tudo o que aci- .E a visão, na praia, de uma silhueta . de mulher, "presen- Que ça b1·usca do céi.;", associa-sé a desejos· -rui.s espumas que .nunca _irão a Goiás. ·• Mostra.ndo que- a poesia . vem te mesmO' a-;i..:ele que, se:{un- tinho, que .Empson, ao inti- ral dos "consagrados". E' in- ma 1foi dito contmuo a ach .. e 'Esse fUndo nostalgico dar-ia , [de Deus. do o sr. Cout.mhÓ)... "não está tular seu o'.ltro livro (Somt: clsivo, sobre esse -ponfo, o louva vel à intenção dos d ~- tal vez subs.tância ideal para Post-scriptüm ·_ AchaP.do- informado das tendencial;' Versions of Pastor-'l) · um ti-a- juizo que formt.:lou · Henl'i sabafos do sr. Coutinho. E 'llilll lirismo ternamente ou- me ausente de São Paulo no atuais e da bibliografia sobre tado de sociologia, conforme Peyre, 11rofessor _e cheíe do não menos digno de louvc,– cólico, se o poeta Afonso Fe- domingo . atrasado, quando o assunto" (critica"literária). tive ocasião de pond.era.r, não Departamento de Francês da res, se bem que igu:i.lmente lix de Sot:sa não se deixasse poderia ter lido ali o Diário Se conheço relauvamente bem deve merecer crédito literal; Universidade de Yale, em seu inutil, sua dedaração· expre .– seduzir pelas complicações de Noticias de 2íl de Novem- o trecho acima citado de tanto não se poderia querer de livro Writers and · their Cri- sa, tantas vezes r ~;iet: da, ct~ verbais da poesia do tempo. , bro último, só depois da re- Eliot · é talvez apenas pela. um amante· de ambigµidades. tics (Ithaca, Cornell Univer- que desej a , ser, a qualquer São em :ve1·dade as "derrota- messa de meu artigo anterior circunstân,cia especial de PE,r- To::lavia a alegação si;.gere de sity Press, 1914) , página 305 preço, um "homem de., ~rd– das aves"·, os "lagos de outro- pude tomar conhecimento das tencer a um debate com J. qualquer modo que li mestre e onde se 1~m interess::mtes davel" e mesmo fundar o ra",. os "transitórios anjos", generosas alusões feitas a mi- :tvriddleton Murry, do qual ti- formalista não há de ser tão criticas sobre o process.o de ·t,, 1 rtido dos homens desa– "anj_os boia~do no lodo", "an- nha pessoa por t.;nl colnbora- ve oportut;üda:le de fazer um adverso, como . seu admira- ensinar literatura nas uni- gradaveis" . Inu til porqt.;e · o.; jos gerados pelo abismc5", o dor deJta folha. Devo, en~re- resi;.mo parcial e canhe tr0 hi dor, às· "técnicas sócio-histó- versitfades norte-americana.s . corações andam mui to empc– "mat· de sono", as "poças de tanto, tetifirar um engano do vinte e quatro anos, par a a· ricas" ou ao que eu suponho O trecho que nos interessa diz dernidos e nin_gu~m vai de– treva", que vão tingir· de es- sr. Afrânio Co c1tinho na ~ar- re vista Estética do Rio dê J a- que elas sejam, para · admitir o seguinte: "E..s.ses psicólogos · sagradar-se facilmente com curo uma sin gela melancolia. te onde, a9ó, notar que efo- neit·o (no. l, de Setembr;1 de a st.:a ressalva. e lógicos (. ... ) dirigem todo coisa tão mi~da . O exílio -da terra natal e o tivamente pertence a Ma;:ha - 1924, páginas 107 a 115). Su- · Quanto ao outro trecho do o seu engenhO no senlido de Para a · remeasa de livros: exilio da infancia jamais es- do de A5sis o epíteto "pro- ., pon no que por essa épo~a o 51' . A . Coutinho, que citei desmontarem o mec!.lnismo Rua Haddcx:k Lobo, 1625 - quecicl,a se convertem desse fessoi: de Melancolia", ·acrcs- sr. A.üânio Çoutinho não ti- enLre aspas, a.quqle onde se das ob1·as literárias já ace.tas S iio Paulo ,

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