Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

Domingo, .13 de março de 1949 'FOLHA DO NORTE ,► Marcel i.>rOust incluiu. no~ (! ex\iste· a r'conversação.j E'. estii- . ~ -.' o•. _T 'T' OE . ~ ~dezesseis' · volumes do seu pid.0., mas tem o poder de s~- '-1 1,, · romance A la Recherche du primir as mulheres, .que na.o •·;Temps Perdu episódios que são ma1s que pergu0:tas e res- . ---------- 1podem ser consider~os iso- postas; Fora da sociedade, ~s : MoRT E ~ a.mente como obras pri- · mulheres voltam a ser aqutlo · s ·da arte literária, e que • que é tão repousante para o ' - DE ·de resto j.'.. se tornaram velho fatigado. um objeto de i --· •clássicos, como, entre ou- contemplação . Em todo cas?, T impedir que eles nos façam :jiros, 0 sono de Albertina., agora., já não. se trata,va ~ais MARCEL PROUS mal. De cada um de seus f 0 da morte da a.triz Ber- de nada diss~. J1:' .d1S~e médicos, Bergotte tomou aqui- fiina e O da morte do escri- que . Bergotte nao saia mais que temos diante de nós ~m aproveitar mais o sol "indis- · lo que, por prudência, ele .se tor Bergotte. . Este último de casa, e quando se levanta- estado de vigília, dão-nos, no pensavel à vida" (ele só de- proibia havia anos. No f1m '.figura no primeiro vol1UDe va uma hora er_n seti .quarto_. mais tardar logo ao desper- vera alguns anos de relativa de .·algumas semanas, te~do .de La Prisionniere, e a tra- era todo envolvido_de .fhales, tarmos, a sensação profunda melhora à sua clausura em reaparecido as perturbaçoes ,.iutora. pensa não atentar de mantas, de. tudo_aqu1 o com de que estava.mos dormindo, casa). Um de seus médicos, de outrora, tinham se agrava.– contra a obra de Proust a- . que nos cobnmos no mome!1• M-as os pesadelos de Bergot- dotado do espírito de contra- do as recentes . Enlouquecido i11resentando-o como uma to de nos expormos ao frio te não eram isso . Quando fa- dição e de implicancia, l<:go por uin sofrimento dé todos LDarra.tiva, que ele realme~- !I1tenso ou de . tomarmos _u~ lavá em ·pesadelos, ântiga- que Bergotte o via na ayse_n- os minutos, · ao qual se .ajun- '..te é com atmosfera pro- ,rem. Desculpava-se ~isso pe mente I) ensa.va em coisas -de- eia dos outzos, e para na.o _ir- tava a, insônia cortada por 1 ,..ria• e . interesse estético· e rante os .!'.aros amii;tos que ·d , ritá-lo lhe submetia como breves pesadelos, Bergotte l'Iramático a i.m só tempo. deixava penetrar até 1un1::<> de sagra avers que se passavam idéias dele o que os outros deixou de chamal' médico e , · si, e mostrando suas las e no seu cérebro. Agora, era lhe haviãm aconselhado; o tentou ·com êxito, mas em / F i informado de que na- se11S agasaihos, dizia · alegre-·· como vi nd ºs de fóra qiue edle médico contraditor, julgando exoesso, diferentes narcóticos, / ,.ueule dia ocorrera_uma mor_- mente: "Que _guer você. meu percebiá ª mão prov da e que Bergotte procurava· obter lendo confiantement.e o pros- .. ·- , Já d A a á~ras um esfregão molhado e ~ que me causou .muito pe- caro; o rsse . . n x ;, j • que, passado em seu rosto por a receita de alguma coisa que p,ecto que acompanhava cada sar a de Bergotte. Sabe-:se a ~nda é um~ v,.agem · · a urna mulher má, se esforça- lhe agradasse, logo lhe' proibia um ·deles, prospecto que pro- • sua moléstia" durava ha- a.ssim se resfriando progres- d , l . t 1 á tal .coisa, e muitas v~zes com clamava e. necessidade do so- r~":e 3'ã muito tempo . Não, evi- sivamente.. . peque~o plJ.._net~ va. P..º1: ~~per_!;a-_o; dmioer - razões fabricàdas tão depres- no, mas •inslnuava. que todos , 1 .~.... te- nte a. que ele · ti- que oferecia uma imagem an- veis cocegas nas ca eras; a . 'd des da uen me , t • ad d de quando raiva porqtie Bergotte sa, para as neces,si ª os produtos que o suscitam ,vera a principio e que era ecrp ª 0 gran · ' murmunva. dormindo, que causa que, diante da. evidên- (salvo o contido no frasco . t. 1 A . nat'ureza quase pouco a pouco o oalo~ se re- 1 d . 1 d eia das ob3'erões materiais de que ele envolvia o que 3"amais -:na ura_. . . z de dar . tirar da terra:, e depms a vi- e ,e cozi m:ia ma - e um ' ,. na n parece ca"" , h • 1 'd e Bergotte. ·o médico contraditor produzia 1 ·ntox 1 ·caça·o) eram 9ue_ ~ 1 , t·~s b·asr--ta· nte Ctíf• da. Então a. ressurreiçã_« te_ra coe e1ro ouro varri o. cme s . ~-"'nao moes 1- d lanc;"va contra O escr1'tor 4 era obrigado na mesma frase to'x1·cos e por isso tornavam o '~- · Mas a· medicina se ane- acabado, pms PO'.: mais 1s- "- ç 1 """"· 1 á 1 ta.nte nas geracoes futuras lhe mordia os dedos, serra- a se contradizer á. si mesmo, remédio pior do que o maL ~eu à !ir.te de pro,o~g · as; que brilhem as Óbras dos ho- va-os . Enfim, logo que em embom, . por meio de razões •'-Bergotte experimentou-os to– Os remed1os, . . ª rem,si~ m~~- mens, ainda assim será preci- · ien sono a obscuridade tra su- novas, reforçasse a mesma dos . Alf!1ms são de uma ou- eles pr,oporcionam, 1 so que haja homens. Se cer-. ficiente. a t1atureza fazia proibição. · Bergotte voltava a . tra · familia que aqueles aos estar que ~ interr~pção . de ~s tas • espécies animais resistem uina esoécie : de ·ensaio sem um dos. primeiros médicos, ho- · quais nos habituamos, deriva– laz renascer, compoem um;~- · por ·mais tempo ao frio inv.:a- trajes, do ataque de apoble- mem que se gabava _ter esp~ dos por exemplo do . amilo e mula,cro de doença quebo a- sor quando não houver mais . xJa que o a.rrebatai:ia: . Ber- rito, sobretudo diante. de um do etilo .. Não se absorve o '. bito- do paciente ª?~ a por ho~ens e supondo que a gl6- gotte entrava de carro sob o · dos mestres da pena, e que, produto novo, de uma _coll'l– estabilizar, ·por estili~r do ·ria de Bergotte tenha durado pórtico do novo palaoete dos , se Bergotte insinuava: "Pare..: . posição completamente dife– ,rnesmo modo que. as crianças até então bruscamente ela se · Swann. queria descer. ·Uma ce-·me en_tretanto .que o dr.- .rente, sem a delicwsa. espera :tos.sem ~egularmente, em acf:: ' extinguirá para todo O se~- vertigem .f(!lminante P:egava- . X... disse -l'lá tempos, do desconhecido. O coraçíi? .SOS, mmto - depqis de. cur~~ re Não pão de ser os últl:. o na banguetà, o porteiro ten- · é cla.ro -: que isso podia ·me bate oomo a um nrirneiro en,– 'de coqueluche . Depois o.s re-.. :ios· anlmais que O lerão, póis tava aiu?-á-lo a -: de~r, ele . congestionar o rim e o cére- oontro . A -que gêneros· igno– .médios agem menos. aum,en- é pouco provável · que, como permanecia sentado, . nao po- bro.;. ", ·sorria maliciosamen- rados de sono, de sonhos, nos 'ta.mos a dose, já njio .fazem os ap6swlos no Pentecostes, dehdo se levantár, endireitar te; leva·ntava o dedo e pro- . . irá conduzir · o rer.ém- chega– ;bem algum, mas começar~ ossam eles compreender a as ,pernas. · Tentava agarrar- nunci11,va: "Eu_. disSle u~ar, não do? Ele . a.gora está em nós, '.e. -fazer ,!Ilal. gre.ças. a esAsa m- _· ftnguagem ·dos diversos povos - se à pilastra de pedra que es- disse abusar.. Bem entendido, · tem a direção de nosso pen– 'disposiça.o duradour.a. f . n~- · humanos sem a tere.m apren- tava à · si.IA fr~nte, mas não. todo remédio, quando se exa- samento. De que maneira ire– ·~ureza não lhes ~na o erecr~ dido. . . : .. . '· ach~va nela u.m suficiente gera, torna-se uma arma de·. mos adormecer? E uma' vez \do um-a duração ta.o longa. -E - :r-ros meses· que precederam . apoio -para~ por de pé. dois gumes". Há em nosso qu-e estivermos · adormecidos, ! uma grande maravilha, que a su~- m-0rt.e,· B:erg<itte s°?fria de _ C?nsultou. médicos, que, li- corpo uin certo instinto do por ,que caminhos estranhos, !medicina; igualando quase .a insônias ·e o qµe é pior, logo son3e!l.dos oom eerem chama- que_· rios é salutar, como, no sobre que cimos. em ·que abis– •na:tureza, possa obri~ar-nos ª · ue a~r~ecia, de pesadelos, dos por ele; viram nas suas coração. daquilo que é ·o d!!· mos inexplorado.s nos C()ndu– ! fiear de cama: a continuar sob · ~ue se · despertava, fà.ziam vlr.tudes de grande tre.bal~a- ·. ver moi:al, . e que autorizaçao :iillá o senhor todo..:poderoso? \pena de morte o uso .c!e_ um . 00 ~ que evltassé · dormir de,. d~_ fhavi& vi~fle anos que _ alguma ._do doutor em medi- • Que , agrupamento · novo de ,medicamento: Desde enta.o a :· novo -Por .multo t,empo· ama- ele nao fazia ns.da ), · em seu chia pode suprlr. .Slllbemos sensaçõeswemosconhecer nes.:. 0 doença _artifi.cil!Jmente enxer:- ra· os so_n_b,GS, mesmo ~s so. esgot~~to a causa_de suas_ que os. banhos frios nos fa .. · sa · viagem? Levar-nos-á ele ta.dia cria . r:a1z, . tox:na-se uma . nhos maus · por_que graças .a lndisposic:oes. · Aconselharam- zem mál, gosta.mos deles, acha-. ao mau estar ? A beatitude ? doença secundária, mas dy;r- · eles graças' à oontradição que : ;nó a · não ler _contos .terrifi• remos semp11e um médico que A morte? . · dadeirli, com: esta unica 1 e-_. apl"~sentam com a realidade cantes <ele não lia. nada), - a nõ-los . aconselhe, não para _A de Bergotte sobreveio na ..-ença de que as doenças na- ___ __ ---------------◄ !túrais se curam, · porém nun– ' ca, as cri.adas pela me4lcina, .porque ela ignora o segredo da cura . .· · ' · ' Havia anos que Berg~t,t.e ,não sal& mais de casa. Ali~s, N/\lSTER PAU 1~ a . ,. - , 3 .. pag ., ' ' ' véspe1·a dallliele \·. dia, depoia , que -ele se confiara assim a um · desses amigQs (amigo'? inímigo ?) demasiado podero,. ·so. Morreu nas seguintes cir– cunstancias. Uma crise · de tiremia assãs ligeira fôra cau– .;;a de que lhe prescrevesse~ repouso. Mas t-endo um cri– tico escrito que na "Vista de Delft" de Ver Meer (empres– tada pelo Museu de Haia para uma exposição _holandesa.), quadro que ele adorava . e acreditava conhecer mmto bem, um pedacinho am_areio de parede (de que ele nao se lembMva> era tão bem pin• . ta.do que se tornava, se al• guém o olhasse sozinho, co– m.o uma preciosa obra de ar– te chinesa, de um.a beleza que se bastava a si- mesma. Ber• gotte comeu umas batatas, saiu e entrou na exposição . Logo aos primeiros degraus ·Q,_ue •teve de subir, foi tom a– ·do de vertigens . Passou di – ante de vár.ios quadros e te ve a -impressão ·da secura e rla inutilidade de uma arte tih factici-a., e que não valia a• correntes de arte e de sol ~€ um "palazzo" de Veneza 0u de uma simples casa à beh·1 mar. Enfim, ficou dhnte do Ver Meer. que ele imaginava mais brilhante, mais diferente de tudo que conhecia. · m·ts onde, graças iio artigo do cri– tico, observou pela pri.mei•..., vez uns personagenzinhos em azul.· a areia rósea e li, fim ·a preçiosa m~t.éria do pequeni– nissimo . _pedaço de parede. "Era assim aue eu deve,\!\ ter escrito. di-zia ele. Meus últimos livros são muito se– cos, seria preciso passar mui- . tas . oamadas. de cor, .torn~r minha frase em s.i mesma. ore- . ciosa: como este . pedacinho atnarelo de p_arede" . Entr-?· i;l\nto. não lhe escapava :\ 11:ra-vidade de suas vertigens. Ein i1ma i::eleste. balança ar>a• recia-lhe. cªrregando Ul'(I _dr,s pratos, sua própria vida. en– quantQ · :a outra çonti nha o. ·pedacin~Q de _parede t.ii.Q bem ptntado em ª'ma.relo. Ele SE"n– ti11 que havia ·imprud~nt'!– mente trocado o primeiro .pe– lo. se11:undo. "M11.s. eu não que– ria, dizia a si mêsmo. ser ·t>!I.- · . ra os jornais_dl\ t~rde o fato policial desta expos\c;ão". E repetia:.· "Pedacinho ·ar:n-~• relo d.e parede .com um tôl.· do, pedar.inho amarelo de JH ~ rede". Nisso abat.eu -se sobre f ~~íi~uª1!1-ª!~~~n:n ª Jº~f; . t9serimos ~está e4i~o. u·m p&ema de C_astaiíeda: · pa,ra desprezá-la como . tudo A,ragon, ....;. . um dos nemes ·representativo,; da poe• 1 ma.is e da · mesma maneir_a, · sia colombi:\Da - a respeito de cuja obra Nunes Pe• 1 ~ue er~ !\. sua, a ~ber,t>.nodaoe reira se pronunciou, · há tempos. Consul de Colom.bia, . Wl1 _· ca.J:!apé_· circular: . e bru"• . neste Estadd, Castaiíe_ clâ Ara•ón - reparte a!I s_uas ati_- .ca,nente também_ deixou d-e '" pensar que sua, vida esta".11 vidades ·entre a poesia e a cafriere, de manéira êncan~ em jogo e, voltando M oh- tadora e original, impondo..:se ao circulo de intelectuais . . mismó, conjectúrou: "E' um1. desprezar porque nao se . __ -- --- -· . obter,·riias logo· que .se obt.eve. ' . jMivia · tão simp1esmente que - . ,11ln~uém suspeitava a .. que paraenses. .. .. _ ,__ _ , simples ~ indi~estã.o causada par. aquelas . batatas mlll co– . zídas, não.. é _na.d.a". Um 00• . vo. chogu_e· o ~bate1;1. rolou .do caruwé ao chao, onde acorre- \ponto ele · era · rico, e ' quem · viesse a sabê-lo ainda assim · · 'se enganaria, julgando-<? a.va – 'l'O, . qµando ninguém Jamais '!f()i. tão teneroso. ·.Era-o so""._ ;bretudo com ·mulheres, cQm 1 garotinha(! para dizer .melhor, !~ue se ·· envergonhavam. i:>0r ,receber. tão pouca coisa . l)es– culpava-se a ·. seus pr9prlos \olhos porque sabiá não poder laiunca. produzir tão bem co– ,tnO -na atmosfera .de se sentir ,amado. O e.mor, é dizer de- · 1 masiado. · o prazer um. pouco Je.fundado na carne, a1ud!1, o ·trabalho das · letras, porque · 'aniquila os , outros .,prazeres,. HPOI: exemplo os pra.zer!;s · da f'eociedadie, · esse$ · que sao os. .°me.sinos para todo mundo: :&– ·- mesmo se , esse amor .traz de:– :silusões, pelo menos .agita, da– ! quela i:nan~ir~ w,mbém, a su-:– f perficie: dá alm&, que sem is- . ~..oo. se arriscaria a ficar estag– ? ina·da-. O ·.d~Jo - nio· é DOis ilinútil ao escritor para afa~---· 'tá-los dos outros homens pr1- :melro · conformando-se .a eles; . e : em'. segui.da .para . imprimir e.lguns _: movimentos . a um& \fl\áquina.- espiritual que, de– :~is de ·éertà- idade, tem ten- ·· •dência · e. . imobilizar-se. Não ! chegamos a .ser felizes, mas . :fazemos , observações,. multa.a \ ~ razões . que · nos.. impedena ele · sê-lo,, ·e que nos . teriam imermanecldo ,invlsivels_ · sem 1e.uas bruscas perfuraçoes · dat "d.ecepçãb ., Os. sonhos · não iio mtlzaveis, .. nõs o ,abeç:ios; jlllã.o os arquitet..arianios talvez 1•em o desejo, e é . útil a_rqui- . t.etá-ios . para vê-los deSAbar, ·~ '. paM Qúe o seu fr11,ca.sM . : !instrua.· Por Isso Bergotte di– . a sl mesmo: "Eu pstG is com: gàrotinhas . do_ que ,os multl-mllionárlos,. mas ~ . prazeres ou as. decepÇQeS_ q_ue . elàs me dão me fazem e~çre-:– .. -1,!ei' um·-livro ~ c;i_ue · me rende ~.il )hel.ro ". · . Economicamenté, E . este raciodnio - era absurdo, mas sem dúvida . acharia ele . Iltuma. satisfação e,n. tran~.:. mutar assim. o outro em car1- :das e as, caricias em ouro. -Já vl.ril-os no momento da mor– te .de .minha . avó QÚe' l'I ve– lhice fatigada gost3 n" reoo 1 1-·, ao.- Ora:· · em ·sociedade só • • t GOOD MORNING, mister Paul. Hoy. el aguâ e.atá quieta pero laa nubeà aiguen fugándose ,-ai azar · mientru que usted en ellu réconstruye la empresa de aquel ali viejo barco dei que fúà capitán. . · , · 1 Yo conocía su barco, ·mister Paul, de cublerta a sentinL en los °'lajes que hice en . tá . moced.ad : · Seicientu toneladas. Matricula holandesa, · 1 En ~a popa, em relieve clorado: WILLEMSTAD. · Ló veo à usted insomiie en la torre de alertá.. atàlayand,o el agui en la sombrà faláz,· ,gladiando sus cabelloa con lá -~áfaga clega, · fu~aiuio la êachimbi. que compró é~ Pan~má ~ · .Y lo veo elÍ su cámara, bajo la ebria lintern•· ·de :kero1ene~ en nochea de larga soledàd, . ~chando_ una partida de naipea y 9iaebra . con aquel _sobreéargÕ que ·era de Surinám. . .- . De_- su tio de Klngstoa. dueiío ele un,a goleia~ , siempre_alegre y afónico de alcohol, no supe mái;' .de~ la noche aquella-eli,. que usando la diestra , , por batuta, cantaba. SI aquellõ er~ cantár 1 . . ~aa._101_ tiem~ cam.,bia~on, ~•ter Paul; Ya no ~apéiâ~ en los puertoa su barco. Nt ya ea el . mÍ!JmO el.mar l Todc;t (l11edcí lan leJoa ·que, usted ve, n1 se acq.~rda- ~• •quella mulatic.a que déJó . én: Trlnldad.· Ah; ~er Pa1_1L qué tl~m~ en _que: el b:t.ique olí~ . a bra . y la ola era ola y moj_aba hasta e_l pan. . . ·,. Pero.....-pozie tristé, misier~Paul; :y me apena. Cuando yo _Yenga ai inuelle procuraré no hablar. . ' Llego allora de um puerto de la Guayana .ingleaà. Pr~ar,~ ~• Geo_rgetow~ '. . Por . qué. lio vueln aliá !_ l;ncó~trarla su ge~te y _aque• ron . en canecu , ' que U!Si~ decía que era su aguJa de ma;rear. l'ornaremos al agua, ni~ster Paul, y e_n 1~ Uer~ de todos. esa escala dei .periplc, final, yo· que via.iê haàta em sueííos, bajaré la escalara •·. y_ usféa quedará. a bordo· cÕm.o ~uen capitân. - 0 Belézn dei Pará, 1947. G. Castaõ.eda Aragór · ram· todos os. vh;it.antes e guà.rdas.' Estava morto. Mor– to para sempre ? Quem .t>Ode dixê-lo ? Por certo. · as exPE:· riências e.spiritas. não mais que os dogmàs relijdosos. não trazem ,. à prova, iie que 8, alrp,a ·subsista. O que se pode dizer é aue tudo se passa em nossa vidli, .éomo se entra-""º·· : mos nela com o íardo de· obri– gações coii.t.raidàs numa v.idt1, anterior- não há nenhuma r~-– :,.ão em' nossas condições de vida sobre · esta terra p0.ra -que nos · julguemos obril!'~dos a fazer., o bem, a ser di>hra- . dos até mesmo a ser. polido.~. ne~. quanto 'ao art-ista cum– ·vado, ·para que se jul1me obh– _gado a recomeçar vinte v~ze.g um trecho do que a a:dmir!l– çãó · que suscitará im!'°rtará pouco a seu corpo comido oe– los vermes. · cotl)o o nedaro amarelo de pàréde _pint::iõo coq1. tamanha . ciencia e refi– namento por um artist-a d~s– eonhecido para sempre. ane- . :nas: identificado sob ·.o nome de · Ver Meer .·. . Todas esl8.,; obrigações q~ .nio t~m _s~~ sa.n1;~0 .n~ :vida ':presente p!\ ·• -reóem. pertence_r a um .mundo diferente, funda(lo na bond"· de, no escr:úpulo,' no sacrlfi– cio; um inmido .1nteirament ~ diferente desse aqui, e do au l saimQs' par!l. nasc~r .nes~a t-er- . rá; antes tal v.~z. de tornar a ele para ·reviver sob o impéri" dessas · leis ·. descpn}leçld9s, à,<;. qua~ . obedeceramqs .. po~.aue levava.mos ·em ·nós . o ensma– aneilto delas. sem _i;aber cmem ~ tra~ra aí - -essas }Pis de que · Wd<> t-rabalho profuncl" da -inteli~encia nos aprox i11u. e que .!ião invisíveis somente ·...:..; • e ainda assim para 0c; tolos. De sorte que .a IM\a de Quoe. Bergotte.· não tin.11 '\ morrldp t'4l"a sempre é sem · 1nverossimilbança. Enterraram-nó; mas duran• . te toda a noite fúnebre P~s ·· v).trinÍ!s ·nu.miná-das. seus 1;. vros disposto~ de 'três em três velfl,vam .<'9mo 'anjos de asas espalmadas ·e · parerli1m. 011,." . aqt•!!1P .nu.e nã·9 ex.lstia. ~tt,._ o slmbolo da ressurreição.

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