Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

11a ,- , ,r,, pag.. DIRETOR PAULO MARANHÃO FOLHA DO NORTE . Domingo; 19 de marçõ de _ 1949 Depals-dé esmÚrrar; arróm-· · •in'· A' M(, o· <N' . N" ;o· , N: .A'' TO;,' . ., ': de 'i:asar-se ·cqri'i 1' miiá di ;mi bat a porta, o criado pene :, ' · · rico comerciante?" trou no quarto para. encontrar · · E foi nesse ambiente da Nonato já llvido e cadavert- prisão que Nonato descobriu-, camente rígido, · espichado na · · 11.c>r . ~ - 11 I~!!\to _~ . ~ cama, mostrando no queixo __ ...._ ;, . ·, - · · . · · - 1. mãe. o pai jamais lhe falava: um filete de sangue coalha- dela . Nem mesmo aquela , an.. do. E o criado ainda viu que tiga empregada, aquela que () a mão direita de Nonato pro- SUIC IDA III havia amamentado, ·lhe res-, .iurava reter aquele retrato de • . . - . '. :J pondia se a sua mãe fôra be- r . mulher, trazido toda a · vida I,a. ~ em um dos bolsos do cole- L ITERATURA te, .à maneira de um amulê- .. Infancia? Nonato não a:' to; ·poucas vezes Nonato tt- 1. . teve. E se a teve fol apenH ,_ART_• '/SUPLEMENTO! ___ .., ______ r.ava aquele retrato do bois-> durante um dia cinzento ~ para contemplá-lo durante ho- frio porque todos os outr.ns . ORIENTAÇÃO . OI HAROLDO MARANHÃO ras seguidas. Conto de MIGUEL DE UNAMUNO ' dias foram ctuais horas SU• A véspera de Ramon No- focadas de angústias. ·, Pobre mãe dé Nonato ! co...· nato suicidar-se, haviam-no (T d mo ela · sonhara durante o!II· visto a passear (como costu- ra ução de BRENO ACCIOLY) seus últimos dias de vida·, mava fazer) pela margem de> rio. E ao difundir-se •a no- .acreditando. nesses sonhos,' · ticia de seu suicídio toda a • que o seu filho, tão esperad111 ' DE BELE;M: .- AtoiLSo Rocha, Benedito Nunes cidade, compassiva, exclamou: Miguel de _Una.muno nasceu em Bilbao, no ano de 1864, viria a ser um raio de sol na-· COLABORADORES Bruno de Me_ne_zes, Vauby Cruz, Cécil Meu·~. Cle·o' "C •t d . · quela casa · ten......rosa. e tri·a '' 8 d ª 01 a o do Ramon Nonato !" vmdo a falecer em Salamanca em 193'1. Foi em s~1amanc· ~ "" • . ernar o,. DaweJ Coellio de Sousa, F. Paulo Men- E . houve quem dissesse: "Ele ª ~ luz capaz de clarear a te1•- des, Ganbaldi Brasil, Haroldo M~raoba·o Levi d te t . , u 1 . · rivel almn de seu mari·do, 1 ª e s ava o pai• . que namuno ec1onou grego e escreveu toda a sua obra, rwue ~ · Ha.U _de Moura, Mario Couto, Ma.rio Faustin~, Max Poucos dias antes de sulci- , . E as vezes a mãe de No...·· Martins, Nuqes ~e~eira, Orlando Ditar, Otavio Men-, dar-se Nonato havia pago a abrange gêneros diversos- como poesia, e~io, teako," contos, nato se interrogava:· "Corn<> do_nça, Paulo Phruo Abreu, R. de Sousa •Moura, última divida com o produto pude amar um homem tá() R1ba.mar de Moura, Rui . Guilherme Barata Rui da venda de sua última quin- novelas, estudos filosóficos - obra literária que continua · a miserável ?" Sem resposta fi.... ! Coutinho e Sultana Levy Rosemblatt . ' ta, das muitas que ele herda- • · cava a pergunta ., Cambalha.J1 ~O RIO: :- Alvaro Lins; Augusto Frederico Sch• ra do pai, e que era a predi- merecer toda a atençio . da verdad~ira critica. O conto de chos de sua famUia, ptlnci• [ Dlldt, Auretio Buarque. de Holanda, Carlos Drum- leta de sua querida mãe. , An- palme_nte de ~u pal que mau-,, i mond de Andrade, Cassiano Ricardo, Cecilia Mei- tes de véndê-la; Nonato, . 50 _ Una_muno que traduzimos encontra-se no livro "O espelho da tinha negócios pouco reco- : reles,. Cyro dos 'Anjos, Fernando .Sabtno, Fernando zinho, passou um dia todo na M me nd ávels com aquele homemi i Ferreira de • ·-a..d~, G1·1be...o Freyre, Jo.;& Lias· do Ih i t ldi d orte", que _também é D espelho .da vida do quixotesco es- qµe se tornou lQgo seu ma- ' -uv .. w .-. - ve a · qu n a, ma zen o-se, rido-. .Suspeitava-se a algo pa- ; R':go, J.org_e de Lima, Lêdo (vo, Llicia Miguel Pe- lastimando-se- sem deixar de critor, segundo Antoni_o Machado, _ é d re1ra, _Ma.ria da .Saudade- Co.rtesão, Marques Rebelo, co_ntemplar- o retrato de sua voroso. por m. as pessoas e Man~el Bªndeir.a, Maria .Jnlieta orummond, Murl- querida · mãe, ensopado de bem ela cidade Qão davam · lo Mendes, Otto Maria Cari,eaux, ·Pa.ulo Rónai e · lágrimas entre as suas mãos. "Sinto profundamente, dir a . sua tristeza com a so- crédito ª tão nojento boa.to .. ,; Racltel de: Queiroz: . ~ • • • • • , • Era o mesmo retrato que sem- meu . filho, ·que ·esta fortu·na. li-dão do mar, ao mesmo tem- Dizia-se que, certo dia. depois . DE s .. PAULO! - Domingos Carvalho da Sil- pre trazia consigo ·em· um dos tão aliéerçada por mim; esta · po em que se · esquecia das de sua mãe ter os olhos i~- l ""d C Ih · bolsos ·:.o co·lete, algum·as v.o:- fgrtuna tão bem trabalhada d_esgraças da terra. O mar se cb'a!fos de . tanto chorar, seu: va, ., gar a_va e1ro, Roger Bastide, Sergio· Buar- ,.. , " f d d 1 1 ,.. fi pai ·a chamou. ao seu quart<> 1 - que de Holanda e: Sergio Milliet. _ zes, t.ainqé~ soJ:>re ó ·peito·.· como se osse uma .ver .ª e - . ue a gu_rava como uma mãe ~· •. DE BELO HORIZONTE: _ Alphonsus de Gui- Nonato havl~ · desbaratado ra obra. de arte; vá se disso!- consoladora, e sentado sóbre par!l -!.:ar-me: . ·; maraens Filho é Bueno ·de Rivera . to~a a fortuna que· o·· pa_i lhe · ver em l!Uas miios._yocê não uina pedra ·coberta de algas, . - Escuia, minha f.ilhr1, m!-· DE CURITIBA: _ Daltoa Trevisan e Wilson de1xnra, em especulatões dés- herdou o meu espmto, nilo Nonato não se cansava de nha sàlvação, a salvação . dei Martins .· · cabidas ao mesmo tempo_ em s~be.ter amor ao dinheiro, não contemplar a face de sua toda · a no~.sa· faqiilia, depen- • DE PORTO ALf<;qRE: --: Wilson Chagas. ·que vivia cotno· um àsceba entende d-e negócios. Confes- mãe, fingindo escutar no· ma- de de você. Se você não se DE FORTALEZA: _ Antonio Glrio . Barroso, Aforá as · especulações des'ca: •so, ·infeliz~e.n~.- ter-me equi- rulho das ág!.làs a doçura da_s sacrificar, todos nós ficaremos • Aluisio Medeiros,· Braga Montenegro, ·João Climaco · bidas, Nonato perdeu multo vocado no momento de te ge- canções -de .ninar que lhe fôra arruin.ad, ,s ·e jogados na rua ' Bezerra e J08é Stenio Lopes.. • dinheiro , em . empréstimós, rar" . . negada durante ·toda a b:i.fan- da amargura. :, --:----------;.___________..;.;___ · também não se negantlo a ,"Afortunadamente", pensou eia. · ·· :- O que .tenho a fazer? ◄'f . . . . · . ,....~ . . " VIDA LITERARIA :•'if.'1-H.Íf..f.-.... #lf.Jf-~Jf.'JfJl..,t../1../f. ~-f.. ./.,f.1..f 1- ~•·'''- Novos -· E }/élhos JÇ)S~-LUIS D0 1 REGO Pergunta~me, em carta um I tanto agressiva, um' IIOvo .de ·Porto ·Alegre: '.'.Afinal, o sr. é contra ou é a . · lavor da literatura: da· mocidade ?". • · · E eu réspando atra·vés ·desta coluna: "Meninos, sou a fav·or, até demais". Há pouco, o mestre Gráciliano .Ramos, em entre•. 'rhta a uma révtsta, ·dizia mais ou -menos o seguinte: . •3osé Lins· do .Rêgo,_ récebe· um original de roman~; alo lê_ e gosta". O que . exprime um grande exagero-, .. apu que define a atitude .de nenhuma inveja e. medo · IJII novos. Sou, por natureza, um admirador -de todos . • movimentos de renovação. ·Agora, o que-não sou é um . liajt1bd·or de todos os novos e nem tão pouco levo a: llfrlo as atitudes de Rob~spierre que não .~de ver . a : l!M' de· ·sangue _de um ' _Lêio. Ivo, moco de verdadei_ri> t.ittento criador, mas todo -possuido do complexo de Ana. Bolena. isto é.· do "leva e traz", do fuchico como eondicã.Ó .essencial .para vencer. Há pouco me di<ziá ~ malicioso mineiro Ciro dos Anios: "O Lêdo. IvlJ . fiz .com multa graça: O Llns do Rêgo não lê um 11- . vro e. no entantp. pode escrever um ·bom artigo sobre , t-al . livro". · O b_oin é <fo Ciro, porque- para. o, diabinho_ LêdOi . não há .Quem saiba fazer um bom. ar~tgo, a nao ser •~le , próorio. ou. Rilke, a,o temp<> de sua vida . . M!'~ . tudo isto .seria bem int.eressante, se o nos~o Lêdo .nao . ;e desse aos ·exageros das lndi~nld.a.des a propós~to· tte tudo; n'em ao -afã ·desesperado de homem maIS or– gulhoso que um Lucifer. · · Ao novo de Porto Alegr,~ eu direi. com toda . 9Íf!.• eeridade: '!Sou de você.~. gosto de todas as i;uas i!Te• verenci-as, mas · nada d~ m,esa~tinharla.s;" ~rq,ue ist<> rião é oarticularidade da: mpcida.de , mas .vicio de ve- . lhGs: E de velhos. ordináriQS" . · __ , ___ _.,,-.-- .'iATALICIO NORBERTO · Brasil, Manuel Bande{ra :l• présentà-se.. agora- como,. ~ Encontrá-se em Belém, há recriador .de poesia, _em l"oe– . dois m-eses, o ·jovehi" escritor - ma, Traduzidos; recente lan.. ·alagoano··_ Niatalicio· -Norberto, camento da·. Editôré. Glo~;' . nome dos mais deataeados na· Alguns d~sses poemas Ja: _ vida litérãria · do· seu" Estado, eram conhecidos através d~ de onde ãgora' se retirou. pa- um.a edição ~ ·:uxo mas r~ ra 'fixar _resídêricla. no Pará. trita . a 300 exe~plAl'leS; ago-, Natalício · Norberto. já se · ta, parém, ~as â este. ~o:va !.cha integre,do no_ circulo da Uvro, · o público terJ ~ _se11 nova geraç~o literarla. para- alcance alguml,\S .jóias poétt;– ense, iriici-ando · hoj,e a · ,sua cas da Uterat\l1'1 mundial t_ra.– col~boração ri~te suplemctitó• .-duzidas, -ou an~'recrladas .em português, com • agµda sensl... ·bilidade; de/Ide . Ronsard, · Ju.a~I · na Inés de la '. Cl'UZ e ·SMt -xxx-·- •· O n." 6. de "Clã", .a· mag- · ntfica· revista, de ·cultura · do Ceará, divulga, como tnatérla principal, tim caderno. de Poe– mas de Martins · ·d'Alvare~ "Chama Infinita" . . O -·sum11- · · rio se. 'completa com estudos, art_igos, ficção, ~mas. --xxx-- MANUEL 'ANDEmA, ·POE– TA E TRADUTOR Conhecido ~orno um dos maiórea poetas ·modernos . 'do Francisoo de Assis, &té Gar~ ·c1à Lorca., Juan· Ramón n,; ·ménez e· Rainer Maria Rilke-1 ( 08 LIVROS. QUE SE B.E:. LEEM "Reli cinqueni., : v~e.1 () Lirio do Vale, A Cartlixa de Pa_rma, Q VelhG e • Negro _; escreve o . grande ensaist& .francês -Alain..·. Essas· obrú .1ão ~ desg,a.stam; todo o· pra-· zer que já me deraní volta: 'envólvendo-as como um en.:.. teite'.'. · fazer ·car~dade, Nonato tão so- _N~mato ao .ouvir . estas : últi- - respondeu 7 llie a . filha. :i · vina para si · mesmo, era ·um · ~as palavras de seu pai. Por Nonato quisera ser mar!- :- Casar-t.e oom Atanási~ 1 desab~ado libeMl e _1;1ródlgó ql!,e, deveras, . não possuia nhen;.o para melhor <!:'Itlvai: li meu s/iclo. par~ os ,otitros, sobremodo pa•. arpor ao dinhetro, ,nem se em- solldao de_sua alma, porem . ra· aqueles que . tinham ..sillo · pàlgava çom -neg§clos . . E mes- ~u pal -tolheu:lh\' tão grancle . A 'desgraçada, de susto, emu-· 1 vitimas das, garras ··avarentas mo assim, · parecendo ser. um aventµra. Dai a tétrica at- d!!ceu e .seu ·pat tomando :\• · 11.,e seu pai-. o· motivo dessa Inepto, um bobalhão, Non~to · mosfera que Nonato respirou · queb mudez coino _prova de -conduta de Nonato éra desdo- te,.,.e qu_e- ~companhar de per- dui,ante os. anos de estudos. E um. consenttinento formal, ex- .. brar o mais que pudesse a' to as ·artimanhas ila"usura ' cle Nonato · não sabia- o que ·era · clamúu radJante: . , i'. fortuna e, lmedlatàmente, em-· seu pai .como se dela · fõsse mocidade porque II s~a ,se as- -- Não . esperava outra re- · pregá-la numa instituição que um cúmpllce, um sócio. semelhava a uma noite_de ln- solução d-e ~ócê, minha ·· que- · amparasse a cultura pública. Tétricos forain · os Anos de verno · num -~eserto de. gêlo. r\da filha •.• Se este teu sa- Somente dessa maneira flcarll\ · -estudos de Nonato. E apôs E aempre sozmho, suportando criflcio.,. '. · '. g,iedimido . -do seu pecado ._de terminá-los (vivendo numa aciuele .pal que não o poupa- ·-- ··sacril!clo ...;_ t'ematou aí' origem:. Aquelas últin;i.~s pa- . miserável (!asa de um dos d.e- va: ."Por . que terei de deixar .· filha por rematar. º lavras que seu pai lhe. dir1- vedares d~ s_eu P:9-1) · N9~to u~ fortuna para você, prln- ·- · o•· sirti., sacriflclo, minh11 gtti .a·nte.s (le morrer, jamais ,sempre. procurava ! . s_ohd~ c1palment~. para você, um p11- filha; VOC'ê alnda, não o co- lhe deixaram a, · memória:- d~ praia,_ para ·pader confun- ler!l}a? Sé . você não -é. capaz nhece com~ _e·u o ·conheço . A Per,següiçõO Rute l i • 1 ' Um dia conheci Rute ~ no qutro dia a beijei~ . :Amei a pálida Rute. .·· Mostrei estl'.êlas a Rute e novos. itinerários. · · ~inh_as mãos fi.zer~ni .pl~nos sobre os .cabelos de Rute · M~u.s l~bie>s beijaram lábios, mãos e pálpebras, colo e faces, : pois tudo existia em Rute . _D~pois entrou no c:reP.úsculo esse amor.. Amei Alice. - -· E Rute des.espera~a . .. fez voto .de castidade: .,;._ ''.Eu. vou ca~ar com a sombra 110 caminho dos ciprestes" - E Rute tomou veneno num dia. de primavera. Eu vi o· çorpÓ de Ruté . imóvel, acomodado - pàrll a v,â·gein final. . .. . E disse: é ó fim d(j r9map.ce, . e'!-1 nunca mais verei Jtute • . Mas em Alice .encontrei f)S . olhos fjxoil de Rute·;; ·. :E ·qúandoJ>µscava ô rósio . ~a ;llllada, e_m ~inh~ · memória surgia o rost8 de Rute, .: impassível, torturante. ~ .qu~do beijava.. 4~ ~ijava o· corpo d~ }:lute; gel~do, - ~o seu càixãe. - ,~pagou-se o. am,or .de Âlice.1 . •~lm:ag1nef 0 GUtro amor·. 1 Mas em tudo .encontrei Rute e:m yiya perseguiç&c, .; . ~ . . . E todas a quem amei tinham os olhos de Rute. E . toqás ,â :quem beijei · . os lábios ro:,çc;,s de Rute~ E em. todo o me1.,1 pensamento ~stava presente· Rute : com seu retrato <ie sombras, E _R_ut~, de pernas magras . / ·e sei9s adolesceptes, , · · baila na minha memóriá com seus olhos .de suicida e sua l>ôca de violeta. · JJm dia afogo esta a~góstfa no amargor da estriquiriiria•.. E desço ao ventre das trevas com minhas .unhas crisp_adas. · · Procuro o corpo de Rute · . . de~f~it9 no pó da morte, · . poss.up o corpo µe Rute· . - gz:~nd~ é!onú]:,io de .e~p~tros r ' l>epo1s me .afogo .com ela· · · no · rio desconhecido . queJ~va ~s praias .do I~erno'. Erltao. a_ssassino Rute· - com vinte e . seis punhaladas. Tresp_aSSQ Q yentre de Rute · · ç~ril. meµs chüres ·de demôniô. Esmago . o sexo de Rute éoi:n minhas patas de . cabra. E . dila~ro .os seus peitos .-:. cC>m meus dentes canibais•.' · ,E _qtieirri,o .o.s ~llJ.os ~e Rtite . .. :com !)S meus olhos de. erucôfre.) E de~tÔ-me, .enfim, com ·Rute· na .esteirà do tempo eterno ~t~ que a .noit.e dissolva ' ' ·· _ à sombra desfa •memói;ia,' Domingos C!llvalho da Silva .. ..... · I -' .J

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