Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

2.ª pãglna PAULO MARANHÃO ~~~ SUPLEMENTO I LITERATURJ~ , · ORIENTAÇÃO Of ~ - HAROLDO MARANHAO IJULABORAIIOKES ; - Alvaro Llni!I. Atons.. Kocba. Almeida ·Fischer Alphonsus de Gulma– r.ies Ftl~o Augustu Frederico Schmldt l\ureht. Buarque de llofanda. Heneditc, . Nunes. Bruno d" .\leneses. Carlos ' Orummond de And~ade. Canb.y t:ruw. · Lle<'llla Melrele$ Cerll .Melra. Cléc, Bernardo Cyr<, elos "'11Jos. Cario~ ~duardo. lfanlel Coelho de Souza r; Paulo Mendes. t ·ernando l''errelra de Loanda. Ga rlbafdl Brasil. Oaroldo Maranhão, joão Conde. Le\'} Hall de Moura. l.êdo Ivo. José Uris do Rêgo. JoàfJ Mendes. Marque~ ltehêlo · l\,lirlo Faustino. Manuei n a ndelra. Mas Martins Maria .fulh•ta Urumrnon!I .\'lurllo Mendes. Orlandn Bilar : Otto Marta Oarpeau,: Pauto .Pllnlo. /\breu R de Souza Moura. Ro~er Bas• tlde. Rlhamar de Moura. Ruy Coutinho. Roy Gut• lherme Barata. Sergio Millet. Sultana Levy e Wll– mn Ma.nina ~e-conte De Lisle 'FOLHA DO NORTE Sábãçto 1. 0 de janeiro de 1949 ,,, .. A Propósito De,, A Casa Das Min 1 as ,~ essa responsabilidaoe. tozpe para ·· vodun I dôl e outro~ tamt>ém a de rei:-olher inte- que depois transcrevi -. Ané– .'\.tL.Jresa dectarou mio me_ ter gralmente oara 3 ciência ~ ris fez-me sinal para me le- ,,:on-f1ado tu 1o o q1:e sabia e µara a arte- 0 legado -das ne- · 11a nt~r. quando cantavam Ja os pesqulsado ~el: cte.vern repa- gra s minas. f!:u não podia to- sin je dô. (lue também trans– rar bem no caso, que exponho ' mar nem uma nem outra . e revi' e procLLrei àvidamente ;)ara governo dele;; Em pri- Nun~ Pe ri't ra. no oresente fixa r .. os ritmos dos tambo- meiro lugar. a con_fiança não . estudo. obede~e ao mesmo ins. res. a·bsolutamente ,originais depend ia <!X('lusivamente da r.into . [ler!ar 8 .:-om C'erta hu~ Pelas: ·23 horas . a (esla àca– vontade da vo'juno por- mildade que nur,ca entrou bou. despediram-me e só no– qu!! está . e n t r e g u e ri · naB casas da direita do ter- tei. da . rua. que procuraram decisão .. aos -vod u.ns, segun- reiro 1são h,abitaçõe$ parti- ficar .sós p'ara cantar outrv jo os trâmitrs que as coisas .cula res ) ou na co_zinha e das r:ã ntico. Notara também que seguiram . .Pelo que tocava à o•.1t ras divisões d ispensa -se de o . tambor não começara p~lo boa vontade do dona do Ke- alardear em ql.!ats entrou n·J ·o'lngibé ren ma yt oxeunw– regbetã, devo d izer que · fu1 não entrou. Lisura com li- hi' dô. Pedi expliração. <to recebido Mm ·a maior fran- s1.1ra correspot)dida. a minha. outro · d-ia e deram-ma·. A < Conclusão rfa ,1 • pâg. 1 .rictual lOU do terre.irol cor– respon,dente ao conceito de ·'Kpoti" que · a religião de Keregbet ã pertença •à mesma wna de .m1cretismo eve-ioru– bano. são afirmativas inata– cáveis, perfeitas Mas é 1e notar: l.ºl que. como Andre– sa me afirmou e Nt.:nes Pereira confirma <"nenhuma imagem ali nos lembra· es.ta ou aqueli,; divindade", pág. 29) - a vo– duno só .pretendéu enganar– me dizenct,~ que no peg1 não havia "nada'' -- faltam os C'OSturue, le~bas <estát uris 1; 2 ºl que, para que P , li-B j i fosse o "Kpoli'· do terretro, se espera,., que fosse t:im– bém conh".·ido como "v0clu'' da$ nosyes ,nt.eriores ,. '.«16 queza desde que ali entrei. ppnso et:. A anciã . viu-se al- fest:i era distinta d3.S de obri– Contando ~penas com 20 dias ~umas vezes · apertada a 1>on- gação. · Naq uelas a invocação de _· trabalho !\aqut•la rasa e to de ::onfessar que a·· signi- r,rimeira é serr,pre a Dangl– em S. LÚis, tra.balhando des- ficarã.o dos textos não a ti- bé que> And resa. no enlanto. de o .i :rnt.ar fàs 18 horas) até nh0m déixad0 o~ antigos. A não identifica com a cob rn depois · da meia-noite. tempo An~· is rer>etia-me as pala- de A.fúdá. ,·o(hl'I rlela.~ '1~ ná..., 24). :1 º' insuficie!1te para coligir to- v r;aõ mi~teriosa·~ ;:(rltando-mas Tinha rohseguido O m·:Í"\· q·,1e Poli. embora pa rerenao dos os textos _musicais, · exch- 30 ouvido, para que eu as mo a que em tão poÚco tem- , E' rnn1 , J ·· " , ,c. sivamente c;int2dos ·por An- traduzisse. isto é: as apreen- oo •mé era dado aspirar . Não · 0 iparece no f'·ome .des~e vod • dresa -'- as novisyes não O desse na -sua integrld:ide so- era l~m grau d.e mtctação. - e por que razão me havia pocliam fazer e pass:i.\•am O nora . <Nunca me gritou as- Pelo que o trabalho de Nunes dar a mim e depois a Nun~s tempo conÍif,(o- em conversa sim o , et.: n ome, razão por Pereira me confirma, ali só Pereira para decompor e no– fia(la no~ impedimentos e des- que até agora sempre lhe cha- na via uma posição que me ne '! por que r.ifo Kp_olihoji ?; cansos da voduno - , com mel A, i lia 1. Nad3 mais me -eonv i.esse - a .de r untó -e, se 1 º' 0•1 f' ap?~1,r "' º ..,.,, ·· ' 'l ess1 limit.1,•:jo me con formei podlam lazer . eu vivesse longo tempo eui me 3trevi a idenrific ·. r Kpo- desde o principio Evifei as- E.m b, Jve me dem.'.Jns~rara:n São L"uls, decerto me sujei- upojl com nenh.um rto:- .. · sim qualqtier r:,o~ivo de re- afe ic§o a nosye e as novisyes t:i.ria . à longa aprendizagem Lis" de If~ · como na3 p a 1rt \' L'~1 s serva que con:1ri 1 •Jmete,-se O assiduas. Estas,- com a mãe- d os tóq.ues de tambor, como 1o seu r•·":,t>o Sa · te ~ba. .iú - nos,o mútuo e · tão necessário pequena fAnérisl à frente. na Exposii;ã,J do Mundo Por- bó - d~ 1ue · me or.upe1 e,'\l à vontade. até fit 1 at. só -então lembra ram-me a real ização tuguês, mesmo sabendo que "O Mundo Po1·tuguê!'" <JX, · (Conclusiio da 4 . ª pág.) pedindo p1ra ser aimitido no de um tambor-mina, visto a me não cti,egari? 0 te\upo -pa - 142-3), onde reproduzi a me– pe;(i, menos r~to deE "e.io de lá minha permanência em São r:i. nada. quis aprender os to- lodia, que é de .\t:íeompará veL en trar ·qi:e · r,ara nber se me Luis não coincidir com ne- ques dos Man.iingas. Tanto, bel~a - me atrevi a dar co– era permitido Mas importa nh:.ima das· festa3 da casa. En porém, não é nece 3 sú,rio. As- mo certa a palavra legb:1. m<lis pormeno r lwdo o meu uma oferta desinteressada~ sistincto a· todas as féslas , Embora reconhecendo q ue a5 fl§.chi ot.: definitif au senti- d~ 1N 1 o 0 impe~~~-tr.o dia, pelas 18 ·Ba:' tava -me pagar o jantar màntendo como o Keregbetã jarras do pegi podem sut>s- t d t 'd t''-' • •~"- _par::i as pessoas_ convidadas. conta<'to .diii.rio dtt'rante ,·á- tituir o ie-gba. <l.ispensado 1n rnen e no re 1 en 1..., surv1• hnt·as. bati ~-· porta d'I ro~:.i. · · {lJ _ "La vie de Leconte t à 1 . · t t t .. ~ Se eu pudesse dispor de vm- rios ao.os, . é. -po3sivel apre:m- for.na hab,!tual _para não van ex1s .ence erres re . da R . de s PantJleão, 857, · de Lisle, eu.t, pendant ~a (l0) v ·ct H te mil réis:. . AcP.itei ·entu- der todas as atitudes - e sur- atrair sobr~ ~ , ea.sa d gra ve - t e .0 poema Y- Pi!"g tmtamio · po· M3·e Andre- d t' plus Longu'e periode, cture et t· t e - 1 POEME'" AN • sia3mado, propon o-me a e preerider todo, os atos do acusação de idohtl'i-a, ve , ifi· .Pª ,e e yri e, "" · s:i . O nome 1·01·0-.me indicádo I · · péniblé". _ Edmond Esteves, TIQUES dar trinta mi reis para que único modo plP.nameute s;1• ca-se que o cal "Kpoli" n'.io Leconte de Lisle, l'b.omme e• (11 · o· em Belém rel;i _• Luzia ~da.. a comida 'osse melh9r e .mal~ t isfatório. Receio bastante pode ljer· m~is que uma - n .:-· • > - ies [rae, POil::MES ."Floresta de ::: Jnéa Joana d' ab1mdante. No ct1·a aprazado, l'oeuvre. µ. 227. ANTIQUES que Andres:,. Mê.ria se· decida roiniEcêncja singular. talv ~z <2> _ José Maria de He- (1 2 ) · - Are", à c re nncz. o. n,ulata ma- avisaram -me para compare- a divulgar tudo O que sabe. pretensiosa remi niscênci , rédla, t,:pitre Liminaire, LES MES ANT~Q~;zareen, POE- ranhense. A ca,a r:conhece- cer às 15 horas. Tinha o di- Enganar-se-ia la m entàvel- Não é propriamente o fio da TROPHtES, p. IV. (l 3 J • " 'd : n · ra-'l na véi:'.1>era em· úma roe\- · re'to de ver tujo. O tempo mente. Nun-::a O poderá con- meada do• Keregbetii , mas · - v 1 e O poema e- da pelos ',e:-r.iliro~ ·na compa- · t' · <3J _ A homenagem maior 1· po~MES A. NTIQUES pa3sou - :- ~ a el:.per a a e o 1an- seguir. A maior parte das uma ressonãnc1a !lo ç:uüo dos ene, "' ' · nhia do ama bil 1 ss in 1 .o .,~...... n~ - ta· r, r .. "e parl1'\be'1 só com o q u,e prestaL·am os dis,1.,1Ju.los (14·, Le Ven• F o"d de . ""="~ .,_~ roisas que faz estão em um babalaôs d~ntro de um culto ' - · • r I do de policia. Só•º cliau feur i·untó em um: " d-as salas da ' · a Leconte, agradecidos pelas la Nuit POlllMES . BARB /\ . ~ plano da co·nsciência inace;;- e3pecial de saçerdotisas vodus lições que recebiam, .foi a cie UES ' • . - me pôde dar a inrl icac;ão :i- ala esquerda . Em seguida. o sivel à sua anii.lise intencio- supeditado àquele. de1icar"em-lhe -OS livros _que (l/5) _ Oies Jrae,- P0.11:MES auela port.a 1Y1ls ter 1o•a. -fe" h. - ru n tó ollicíal de diligências nada . Conheço muitas m i;.el~ Lisboa, J•Íiho d.e . 1947. pt.:1.>licavam. LE RÊLICAIRE, ANTIQUES da qt:ancto cteroif. da ia - . que jã me havia .sido apre- de.,.santõ brasíleira,5. Sei . o (1) São el(emplo de iin- g primeiro de Fr:mçois Cop- (161 _: Khiron, POEMES npite passá l'Y\os oeh ruJ !,ie -senht-lo e que eu proc urav_a, mui.to que algumas valem e o guagem relígiosa contend,o pée, foi oferecido ;i. Leconte ANTIQUES. Andresa e:foqi;tª," '· rro t o - às ,;e:~s•. no tribunal, convi- pouco que conseguiriam di- .dois dialetos do Eve em d ,- de Lisle e asSHP o primeiro · (17> Niobe POEM!i:S r;nento . .· -·'{;m ei. dou-rue para sua casa, uma ~er. Faço justiça à lnteHgên- ferentes propor_ções com um de· Léon Dic ic, POÉSIE ET ANTIQUES · ' , ma 5. voll.i nd0 LLr .r.,, 1 de- ,(l(ls ·b ts do lado d ireito . S:i- eia e à · pureza -de intençõe.3 pot.:co de Soruba, os provér- .POEMES . ( F:S rROPHÉES, (18 N' ..,,..-..,.M,'""' pois,. fui· ·introifr "" v:1 - indo.· .,o .fim de algum tempo de Andresa M&ria·, mas · não blos dos KpoÜs, que poden.1 ) - ,obe, · >CV"-' e,.;, ra.nda DEi ta a·-p, ··'.!uni): n~ra . q ter•.e··tro,, ~ gozar a o único v TE de Het·Pdia ANT.IQU-r;,"' • , ~ " ;; _ .ela, certamente, que noderá ver-se no artigo de Jacques "·· '' · ' =· "S-el cant!gas L" " ·i" B ' d d d d . ·1· µ ,, foi ded. Lc"ltb • tam bém, ao (19) Hypatie POEMES -~ta . ame_n; a f". ª : tar .e. · ª 1. es- \J,a r a última prlavra sol,re a Bertho, t,a sciencê do destitt mestre · lllSt~r,i' dos parna,sia- ANTIQUES ' <Sabia po,ir.o "· ') e~- ti ve ~om as meninas· Bosu. ori~em . misteriosa e o - m1s- a.o Dabomey in· Africa <Lon- . '· tàva t•ecóns1; ; . . · -,' ,.~ t.em - Desê. _etc.., a exercitar-me, t · d t· d lt od d ,·es), 1936 e mais exaustiv - nos. (20) - "Les oeuvre_s qui ·po. 0 BoF?run , 1 . , , .:. ... _ 1 ''e- ,.ºm t·~su"ado, na arte· de to- f!noso es 1no o cu o v 'l . . (4> - '.'C'est bien ,à,lui que_ nous reti:acent tes origines iho) •. •Qt•ero ,r) , •. ,_ · :·r :a;t.L- ·· - "" , . em terras áo Maranhão. Re- menté em J. Spieth, Die Re• les Parnass, iens de vront la h' t · · •· · · t r.i-r gô (cabaça'· .Aproxima- q1,~re-se_ um inventário . de ligion der Ew:er in Súd~'ff'go; 1s oriques, qm s 1nsp1ren nas ..-eg_es · do .s -:, . , .. ·~irn". h · · forte discipline et la correc-- des traditions anciennes; qdi F, = n'i va-se ª ora, com O crepus- 'tudo e de tudo uma interpre· Leipzig, 191 L. págs. 189-23. tio.ns de leurs escrits, en mê- Receou q ,e se ,- : · ···' 1 ~ un:i.~ culo. Anéris · veio bu1;cat-me t:1ç1io objetiva. ta nto mais que (2> Azétó: o que possui un1 me temps qt:e I'idéalisme• de ?.~t:s report~t ~u - te~r - º1 vÔnkde i,.,e;,.i · . .. '.1 cu- e conduziu- me à sala da fren- isso é facil a -um est.udioso ·mocho - feiticeiro. Var,an- leurs con.ceptions et la clarté ; eu~~t!t ~a·n: tó~1~r~.é~l~~~:n• vrti~'~?Oqhe ·(váa ~. _ ' ,.•.~:11_aá-e' · te, entre ·o co rredor· e ª ante- · residente · na pouco a~ltad<1 ,tes ·desta · to:,.ct,. são, como o d l t l " M · 0 1e·ne d 1 f d l b - - câmara do pegi. 0nd e me pe- c1·ctade de s a·o.· L•·11's . , Na-o . s~ seu: uso (nas .compeli,.ões de e· eur s Y e - - 'la~ , e eur orce et e eur eau- muito dif ci l. º. -ºome- .netrnram de . cânticos - Da- " - ~ G . Rudler, PARNASSIENS, té, exciteront tourjours un ou a c"n•ar cm n,,o:). um . dn -Ho. 0 vod·u· ma·is v~,,.o. e · encontrará? Pensem ·os ma- terreiros. etc.> , muito diCunc2(! SYMBOLISTES ET DECA- intérêt pl'L:s profond et plus ç · .,. ,. ' . ... ~ ~,.,, ranhenses no assunto. Nií.a d.1s. Até o Oxt..inaré da Mat·! · · ~•pon to"- bonito aw" diligente- outros • preferidos. da · casa. · Escuca (Cid:'1-de: .do S alvador)· DENTES, p. 13. . du-rable ·que . Ie table:lti -da- rnent~ trr nsr.rev' ~ r"'o.· roduzi . _ se_rá: • ein to:io o caso, perdi- . (5> - Edmond ·Lepelletier, -guerréotypé der, moeúrs e.t " Qua nd0 0 ga começou a. acer- do· o valios.o c.epoimento d~ tem .a sua: No despacho d1. · •Plld Maàeleine G. Ru-dler. des· faits cont-rmporains''. · togo.. .V~ nd0 que <' aluno não t.al' .' 0 t·i:tmo. ma nd aram-me as- Nunes· Perei•·a e os mais• que alma de um ._pai,-de~s:tnto gege, b' ·t . 12 ('>L) Khi po · MES er.:i niuito estútl;do. An:lrçsa s;gtir ao começo do tambor. venha·m d':l t a·o competente invoca-se o !Ilocho: "Aze-azél" . 0 · ct ·• p. · ~- - i·on, E com~"OU log· o.. ;i. cant~ r 1-"~gt?. n~ varanda.. oncie não tarda- . <6 1 - Env1>1,· POEMES AN- A",'TIQUES ' " nesnu isa!iior, ir.felizmente a- A Emiliana do Bogum do Ea- ,. · n-ias · não o fe7. ao acaso o d t d t'c! .,. " TIQUES. (22) ~ Plainte~ du Cyclope; vam 11 ar ~n r_a ª .ve 3 1 as as., fastado. ao que parece, · d:i genho de D.entco (Salvador) ,(71 :rhioné. . PvEMES POEMES ANTIQUES. -oril). 1 eiro .cfu:iti_co · que. es,crevi; navi.s.yes. e Anéris me (ez terra· natal. tinha ,muito 1·espeito pela toa- ~N'[!QtJ.ES. (23> - Kbiron, POÊME.S t: masêtõ ( 21 · é t:m exconju- ·sentar em , um eS t rado · para Uma observaçã o para ter- d.1 do mocho. Se lhes pare- . "(fs) ....:· Vide Edmond Es- ANTIQUES. ro ... Tgn9rÇ> se -~lguma º rd etn pre~idir à d,an,a.. ... O tambor- · m-inar. A · Ligação · da · mitolo- ce. , . t~.~11. oh. ·· cit., cap . X: "L' (24)- - Ainda no ano se- con st'rvar;:im d a[ por_ diante mina · é uma cerimônia divi- gia· do Keregbetã com os K- (N. B . - Os acentos .não · t L t ·o_s teX:tcs _que foram .apare- d ida . como p candomblé ·nagô. . Ir.,_passibilité de Leconte de gum .e, em 1886, econ e, para d b f 1 d t S _ polis nunc_a será impe rtinen- ind.icam os tons da língua Lisle". st:a .consagração definitiva cen o, e'!l ora_ me ª a~se O em duas · par es · u12oe-se que_ te. Que Andresa Mari:i tenha ·. Eve, mas. o timbre -das vogais <9> - E' dêle este conceito foi eleito para ocu,par ria ' _)lom:!, · sexo e _•.dD de qo voctum também na pri.meira se cha- em }:'oli-B,>ji um nome indi- segundo o Português> . L d e po~sia: "TouH: vraie et' Academia Franresa à cadeira ~ que perten~ia_m. _O essencial ma·m os vodtLS e na segunda -----'--·----------·------'---~-------- háute poésie contiente une que Ünha 'sido de Victor Hu- e __que_ em mUtto. ra~as_ oc~-- eles se dignam visitar O ter- ,,. p ti.ilêsoplüe, quelle qu'elle go, po,r indi,c<&ção que este Sl:>es. por cansa~. ind1spos.1- re.iro. o intervalo é aprovei- o· F 1V L. 1 .A so"it. aspiration, espérance, foi, próprio fizera antes de mor- ça'O ou afazeres. ª. mestra se tado para a caractadzação ~J ce,·titude ou renoacement .ré- rer. ' ?scusava de ci;mnnr a pesad:.t das figllras · que têm, assim, CRISTAL E AC.O D.A TAR.DE tarr,fa aue aceib ra. correR- çl.e rep;-e~senlar _dois papéi,s, ' ooudendo à minha avidez de apal'.'entemente distintos. A íRI~ DA"GUA COR DO .'TEM. Tll!I" -=--------------'-------------- · iuelómano car.Sando-se, re- caractei·izaçiio das · novisyes é .~ [" v pousando aoenas a interyalo~ mais sumária que · a das QUJi: ROSTO PERDI NA ÁGUA para conversar sobre as exoli- . vawôs. . A. simbologia quase QUE PER. FIL PERDI NO VENTG . caçi>es que a prop0slto dos ;e reduz às cores e .os vodus- SONETO E!' "Tií.O GRAVI.DO . O AMO!R MAS TÃ.0 SUTIL ,·O TOCAR NUMAS · MÃOS QUE R.E.TUBLLAM. A. CINZA INTE.M.PO :RAL E LNCON:SúTIL QU:E FAZ DE NóS AMIGOS S·EM ÉLAN. o · INSE.NS.fVEL AMAR, o· VIL 'I_ 'RLSTE.ZA SENILIDADE AZUL DESTAS PARAGIEiNS. l\l[ELHO-R SERIA SE, A TUA BELEZA PUQESSE RESPONDER COM Gf.RGALHADAS. ÉS TU, SIM, A MULHER QUE JA' NÃ.O ENCOBRE IMPUDOtRES, E O CINICO SORRISO. SOU REI, NÃO SOU, E LO'NGE DE SER NOBRE. MERCADEJEI A HONRA. E NO IMPRECISO DO A.MOR (E!M Và PROCURA) A QUE SE DOmtm BOLEI A FACE NO IMPOSSIVEL RISO. ANTONIO GIMO .BARROSO tex~os , lhe pedi"', r ) r - vezes Úsam bengalos. Pouca liber- eu instava. sem força - ·que dade tive para observar o m'J- · NUNCA A FIGURA DO SONHO me não ::>areci::i necessário vimento no intervalo, as en-:- ME PARECEU TÃO VELADA: .empregá-Ia - para que me tradas aos q uartos e ao pegi, revelasi:\e tudo o qt,e me pu- porque fui instado· a coruer- VEJO SO' A MEIA-LUA désse· revelar sem prejuízo do var-me no lugar de presi- DA SUA NUCA INCLINADA, mistério que· l ~e t'onvinha ciência, carregando a bengala ' preservar na casa. Nessa re- de Anéris, que não cessava de serva, seria eu o primeiro a me prodigalizar agrados e EDIFICIO DÃGUA E SOMBRA ampará"-la, usando 'da pleni- honras, atrevendo-me apenas QUE EU FUGINDO DESMANCHAVA tw1e do meu espírito crítico a permanecer algum tempo 1 pcnüo de a fazer reoear ser de pé, ao lado do estrado, pil.- E EM :rvIEUS CABELOS AO SUL . indiscreta. Por excesso de es- ra desentorpecer as pernas. GUIRL. ANDAS SE DESFOLHAVAM, crúpulo? Não: ·Por um sen- Demais, o que eu pudesse des- timento de solidarieq.aile 11. cobrir, não era 'oculto ao pú– que se· . não pode esquivar bUco que assistia à festa. ·No qu.e:m convive naquele te.~- meu deslumbramento, p rovo– reiro, eu não perdi de vista cado pelo vigor e a varied9,de que o ·momento em qL,e todos da · pe,r,cussáo, e, pureza das os mistérios do Keregbetã melodias, a sobriedade h ie-rá– fossem devassados, seria .o ti-ca das d: .i.nc ;as, reparei nos início da desagregação; .e é cânticos que nunca ouvira - necessário que quem tomar a despedida de Keibiosô {M:i DEIXAI-ME AFUNDAR NAS FRIAS SOLÍDÕES DE JUNCO E MÃGUA_ E-.DOS PÁSSAROS AUSENTE REPOUSAR A SOMBRA DÁGUA MARIA DA SAUDADE CORTESÃO .,.....

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