Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

-All-Ta ·.SUPLEMENTO J LITZRÀTUN l ORIENTAÇAO . . DI HAROLDO MARANHÃb OOLABO.RADOREB 1 - Alvaro LÍIII, AIOIIM Rocha, Almelcla Fllcher. Alpbomu de Ga.lma– rãe■ Filho, Augusto Fréderlco Scbmldt. AareUo Buarque de Bolanda, Benedito Nunes. Bruno ele Menezes, Carlos Drumond de Andrade, Cauby Cruz, CecWa Meil'elea, CécU Melra, Cléo Bernardo. Cyro dos AnJoa, Carloa Eduardo. Daniel Coelho de Souza. , F. Paulo Mendes, Fernando Ferreira c1e Loanda, Ga– rlbaldl Brasil, Baroldo Maranhão, Joio Conde, LeV7 eau de Moura. Lfclo Ivo. José LIJis do Réro, João Mendes. Marquee Rebelo, Mirlo Faustino, Manuel Bandeira, Mu Martins, Maria Julieta Droinmo~d. Murilo Mendes; Orlando Bltar, OHÔ Maria Carpeaus. Paulo Pllnlo, Abreu R. de Souza .Moura, .Roger Bas- , 'ttd'!, Rlbamar de Moura. Ka:, Coutinho, Ra:, Gui– lherme Barata. Serglo Mlllet, Sultana LeVJ e Wll• mo Martin& Últimos Livros (..... Cont. (l;a 3• pasr.i XXXVD LEVY HALL DE MOURA : As migrações humanas não (Especial pa'ra a FOLHA DO , las o ·nosso José de Ale~eia• tiveram a impo,rtancia,· natn · NORTE! "" o carãter, que certos historia- se utilizou no inicio· de se«í'· dores quiseram atribuir-lhes. apanham mc,1is vivas remínis- demais . . Não se esqueça, 'po- famoso poema l,ndianista ~ – Sabe-se que se falou muito, cencias da religião incaica". rém, o dedo do padre. Note- prosa - ll'acema, O poeliat' em certo tempo, nas migra- A lingua do incola se já se ··que, na questão dos pro- fráI1i:ês Peguy, o guerreiro· ( . ções humanas, com a tnten- chegou até nossos <lias, possi- nomes pessoais, Rocha Pom- reacionário Peguy, abuso~ ção de salvar do naufragio do velanente adulterwda pelo bo aplica à lingua do nosso dessas figuras em suas prod~ ridiculo, senão a pueril len- conquistador, e sobret.udo de- pobre Zé Brasil das selvas, ções poêtiéas, a ponto de e( da de Adão e Eva, a não me- formada pelo padre, jã so- ·certa observação que Bopp critico Agripino Grleco deno... ~ nos p11eril doutrina da · -cria- ftera, muito antes da época do expendeu relativamente às minar sua maneira de escre.1.; ção divina, contraposta à tese nosso descobrimento, com a línguas arianas. Imagine-se I ver ~e- "eS t ilo de ida e volta,....:; cientifica da evolução. Em mudança da estrutura econo- Trata-se da,quela repetição do qu~ nao dlspensavii o "post.. 1 mica m a de m S. • d p·ro·n~e pessoal, :na forma- scriptwn", estilo que se des• · qua quer canto do globo, . . · , co co po 1çao o """ ·,achavam-se prontinhos, de regime de comunidade prim!- ção do plural. Faz desconfiar pedia do dono da éa,sa, mail enxoval e grinalda, as "cri.a- tiva entre o gentio. do môlho categuistll, não obs- bvoltavs 1 a sempre à procurá d1': turas" que haviam de povoar Os POIVOS economicamente tante (ou e\Xatamente poris- enga ª ou do gua rd ª•chuva-.· o resto do xr.undo em suces- muito atrasados, em período so), já se encontrar no bantú. que havia esquecido"· · sivas levas. o escôpo era e condições de grande atra- e no berbere tendencia a es- Mas, não obstante a reço- d t l d S º repetiça·o. Aliãs, essº re- nhecida tendencia . ao indê,ff,.. destruir a idéia da evolução 10, (o caso o na ura a "' "' •• petição é própria da feição nido na lingua do nosso in.. em geral. Nãó fizeram, po- terra descoberta), se, por um - P oética das línguas, ·caracte._ dio, não tinh;lm eles - co-- rém, quando muito, aceite-se lado, nãG têm idéia do· abs- · ristico ""'6• se manifesta na mo se saibe - expressões pac par-a discutir, senão destruí- trato, por outro lado tornam --=- la "in loco" . Verificou-se, a vagas. imprecisas, as cousas infancia e na matl!ridade ra as idéias abstratas. portancia a teoria de que as objetivas. idiomatica, nesta última já AI_iote-sé que ao valor q~a~~ populações hoU1Vessem atin- então com esplendor, gran- titativo dos fenomas - le fe-_ gido· determinado · periodo de Essa tendencia a tornar va- de:i:a e organização, para en- rré - fenomas que: faltavamt sua evolução no lugar onde gas as cousas objetivas, mos- fràquecer com a senectude e inteiramente na lmgua . d<J ·se · encontrassem, em dado trou-a prom.:nciadamente o morte do idioma, e renascer, habitante . da& nossas selvas momento histórico, ou em 11-osso selvagem em sua pró~ em suá transformação, em. sua - _corresponde o_ valor q~il'ol qualquer outra região do glo- pria lingua, e em contacto evolução, em novas e avança- tativo a complexidade, das le.c't bo, que constituísse seu país com a Unguá do português. das formas de Vnguagem. o tras 1, f e r (dobrado) . de origem. A verdade é que Por exemplo, em não em- pronome pessoal - nós _ do Sabe-se CJ.U6 a· l11_1gua ge~al! a aceitação da existência das · pregar o artigo, <o escritor vôvô da taba _ que é _ escapo~ · de -_s~r a lmgua atn". mi.grações não destruía a Raimundo Morais observou o jendê _ como se sabe _ for- da _l_ioJe_ utilizada . _por nós.: comunidades, das clans primi- :flato} • "Fogo apagou, casta- mado dos pronomes pessoais ~s JJsmta~ o 9-uenam. Sua teoria evolucionista. nha acabou, pirarucú secou,; - j~ (eu> · e ndê (tu>, lembra mteç_ao, aliãs, ~r~ ful1ctar -~ centam em apéndice outros respeito aos efeitos onoinato• No caso brasiÍéiro, . observa- sal cjerr~teu" (o artigo cons- no bantú a repetição da par- Brasil um Jmpeno ~eocrati-.1~ versos de metro variado: 6- . páicos, · ninguém mais pode se bem issÕ. Pouc<f interessa titui, com o adverbio, etapa ticula bu em verbl g,ratia: d? qt:al .- 0 .Pa_dre. Nicolau se, -10, 8-12 e até 4-10---ô- esquecer: t t . d 1 mais alta de . expressão entre ubsuku obux'ile (noite ·bela), ria O pn~eiro rei, c~m O n 04 -8. A rima é empregada so- Outubro vêm e com ele o de- 0 au oc onismo O nosso se· as palavras modificadoras). e no berberé a repetição da me de_Nicolau I. N~~ se. es• mente nos versos obedientes . [salento dvagem, . ou que fosse advind:> Observe-se que em nossas partícula t na formação do queça q1;1e o padre y1e1ra, que, às regras clássicas e assim De um unt;o lenJo que te põe e 011tras plagas. O que im- b d . • femi·ni·no como se vê em •-. por aqui andou, foi •auto_r dlJI mesmo, com liberdades. . [recuada porta ·é o estagio economico O ras e f11Çao, relativas ao • - • d natl·vo do Bras1·1 há a ten,.en mekkelut - (fei·ti·ce1·ra), que livro ',',º Q_ uint_o Impeno · . <li Analise-se como exemplo No amargo dissolver de um~ em • que· se encontravam. eles, • • "' • um trecho do poema "To be . · [pensamento no momento do descobrimen- eia · para evitar os pronomes não é senão ·a palavra amak• Mun_do • º nd e _re_yela essa u:~•: in love": Vago e nevoento a te apagar to do ·Brasil, ou ·das primei- pessoais; - . "Peri es.tã ma- kelu (feiticeiro) com os dois tençao. N~s m1S_soes de Gual<!I Estar no ' amor é estar em R f • [amada.d. ras - incursões nele. Parece- goado - Ceei · manda, não U inicial e final Afinal nas ra, em São- Pacl!), por mult~ [Deus, tu sa.bes e en--me ao emprego o d 1 1 pede". Talvez seja_ cousa de formas mais co~pleus da te~po, a lingu,a portugu~~ . Que mais havemos nós de versículo que se situa- entre nos que . ~assava~ . ~ c c O romance. o pronome repre- linguagem tais repetições as- fo1 ~teirarne'n~e d~co~ecida._ · [desejai- no mundo · 0 verso e a ·prosa. Dessa so· do com1;1msmo pnmit~vo ~<1 senta alto grãu de expressão s1anem o oarater de. figuras Aqui. no P~ra, n,ao fora li tlmor,. se há dor e ó sofri- lução que empresta à expres- . 85Cravag1sta. A própria mi- entre as palavras nominati~ de estilo, que se· denôminam ener!?-ca açao d~ \Fombs. ·l [mento é fundo ·são poética a músicalídade do gração representaria _aquela L b 1. redupl:,.a,.ão, di"aco"'e, ana' fo- qu_e Já nos referimos, acont_e~~- se tudo que sonhamos se per-· verso e a flexibilidade .da rutúra, aquele sarto tão in- vas. em re-se que na ut- "" " .,. 1 M .e,.,, gl a g ral h • até pr nomªn ras, epôna·das, e•-.. De .. -a-de- ·eia cou...«a_. ana o __ga, . as, Jas , deu na infancia, versos en- prosa, dessa · soluição hibrida, dispensiw·e1 à passa-gem de I e ª 0 ""' "" ....,. - observamos que o interesse, trelaçados de 10 e 12- sílabas, m.i.s muito i:ica_ e que fôi _a...-a form~ça·o econom·ico-so- ------------------------- · · ês t · ' _ ........ u foi menos port,ugu_. e pa no... 1 e sao como uma abertUi'a dos_ grandes hvros-_d_a ,anti_- .•ial o ou'tr_·º. N:a' hipotese do M E1·A' N o· IT E calma e nobre nara revol- guidade entre os q1.:ais a B .. "' · teiro, do . que inglês e comer,. ta da frase qt.:e · se esboça no • · • . .. . ;- mtoctonismo, as gL1erras en- - · ' cial·, a medida servia menoi bl1a tem-se. uma ideia no prt- t t ·b · • ·bTt · · · verso seguinte .de 4 e -12. meiro dos · "Dez poemas de re as I'.l .o_s dJa P 0 S:5i l 1 ...~: , . . .· . . • ·. . . . . ~ é claro - à vaidade por-,.; Se u.m •ie~espero, áspero e amor" que· rematam O livtó vam a -agorua · o regime - t11guesa, na extensão e• pre• ~· irremissível nos · aperta a bo- de Konder :Réis: · · · · ' seguir, qae tinha escassa im- servação de' seu idioma, d~ 1 ca, e de novo os acordes gra- · "Talvez o muito amor· que tivas. (Conclus~o da 4.• pág.) que às necessidades do comér!~ ves de 12 , 2-- 12 , 12 e .6-l 2 : eu tenha amado, talvez esta o estagio escravagista ~ - A mãe tinha sorrido, Os comíamos tudo ... Tu eras a cio internacional marítimo..· Se tudo se faz treva. em nos- · âtJ.sia que me agora abraça e b b u olhos de Judite orvalharam- mais lamb!l!_eira ..." laderado pelo britânico. 'Lem.t • [sa vida louca que. me faz, louco no aban- sa e-se - apenas .;e es oço se. , - '.'Oh, Jaime I Que menti- Se agota uma lembrança der- dono e na desgraça desejar- ..,.. não se implantou definitl- - "Há que .iempo_s isso lá roso! Eras tu! Tui Até la.m• bre-se que em 1889 • 0 pr~-4 [radeira nos faz falia, te -assim. • vamente en' re os nossos se1• vai?" bias a massa crua que· ficava fessor português Ladi~au Ba~ Como um quinhão de . venio Não como corpo, ó · nunca, vicolas - com o seu surt<r - "Par~e que foí ontem!" pegada ao alguidar... " talha declarava, ~ ,quanto i •• [ao coração que morre mas sempre como corpo, q1;e progressist:l, (crfaç,ão e •Ct9" - "E do sólbretudo, lem- Efetivamente, -Jaime lem- Africa, que "de todo~ os idio:-.:J Se. a morte mesmo deixa de é. o que vejo e tento adivi- mesticação de anirnai!io e ç C>ras-te ?" brava-se: era aquele mesmo más estrangeiros é o port11• ' '1ver em nosso dia um .rosto nhar demais · consequente adiantamerfto. dai. Jaime lembrava-se. Que- paladar ·,il a-bôbora,;mas mais gu~s o ·mais geralmente d de terror o que suigere ao t· t t > riam que ele vestisse um so• acre, malS nat~ral. tribl!ido, e O único que. ·me poeta uma . dissonância (10- • • ;,Êu' ·;~nh~'.:. · ~- ·se>ii't{~ p~~: ~~~P%r~:ª~/~:~ 0 r~: 1 !~/ bretudo desajeitado, com o · Conversaram. A mãe lem- lhor facilita. 0 a.cess·o do!f -7) para quebrar a solenida- qµe te amo e se te amo poss~ b 1 t · cinto muito abaixo da cin- brou as festas do Natal feli- modernos · esploradores de do intre>ito e a.centuar a adivinhar-te e saber que che- so a or gene, an es - como tura. Protestou. . Não vestia res, com o pai'sentado na ca• frase angustiada que serã um .gas diferente à minha ·boca. não se ignora - do · prprio aquilo. Tinha vergonha, Ju• deira, à espera da meia-noi- territórios interiores do con• dos motivos desenvolvidos:- Como se chega quando se descobrimento do Brasil· e sua dite queria convencê-lo de te, . a Judite a bordar, a Ma- tin~nte . afric·ano; "lnf1>rma"\i!·•.· Se as rosas despencaram· co- viaje. ou se sofre a uma fon- colonização - com o alieni- que o cinto assim não tinha ria com as suas bonecas e nos· ml\iS Batalha que, nó con mo luzes que se ap;iga,r:n, den- te mais branca a uma rosa· gena, sua ·civilização e seu do- importancia. Era para -cres- ele a olhar para as paredes, tinente negro, só uma lingu ' tro ·da alma, motivo contrà:s- mais luz. · minio. ·· · cer. .Dentro- de pouco, veria: $Onhador Ah quem pudesse a inglesa · substituiria ~ tante com o da frase inicial, E te sabendo crime é-te Dava-se, entre O noss·o gen- crescendo ele, logo o cinto .voltar at~ã~. ~mer;idar. os er- , portuguesa, ~o de fat~ ::ta~e;!çã~1.!1o~ti~a:estar em sentindo abraco e su,rpreen- tio, aquilo que Rocha I'õmbo assentaría no seu lugar... roo, aproveitar todos os mo· · substituiu. Fato semelhant~. dendo simulado e morto um ' chamou dialeticºmente ,. 0 .; f~ ."Querias-me enganar mentos b?ns... • • . ocorria. com a colonia ameri •, [Deus,- tu sabes leve estremecer sobre teu· .. " heim, J11dite ?" · O relógw do pendulo doira- . . O poema ·apresenta-se as- corpo. nomeno da regressão , histó- "Não, Jaime. Juro-te do começou a dar · meia-noi- ~aná .d: Portl!gal. Nem umat,J · sim como uma peça· musical, · Sonho Uln sonhar eted.o. no rica" . Os tapuias representa- que não. · Era assim mesmo. te. - um grande silencio pe- 1m~osiçao de Por.tugal f_?lj em que sobre o fundo orques- outro lado, um claro territó- vam a extrema putrefação do A medida que fôsses crescen- sou, de súbito. Ficou sq o aceita aqui, no Brasil, que nai:t,; t m l se desenham frases me- rio onde nos fosse ínfailcia, eamunismo primitivo. Os do, o cinto -ia assentando no relógio a badalar. A mãe re• se revelasse interessante pai•' lól;iicas, insistentes às vezes, a plenitude . . tl!pis; 0 inicio do ciclo escra- lugar próprio .•. " z~va em yoz baixa. Judite o comércio . . De outro modo-;.j fugazes de outras feitas. E Onde pudéssemos estar co- vagista, . interrompido pela - "Estás a brincar ...'' tmha lágr1.1:11as n_os 91hos, e era refugada, trouxesse, in-i essa solução musical do poe- mo estariam os anjos que mtrada em cena do coloniza- - "Juro~te que não". ele, ~abisba1xo,. via_ tt:~o, t_u.- cliusive, 0 aspecto religioso.•." ma lembra-me a.s tentativas fosse o nosso sonho. - "Mas não podia ser. Era d~ ... O_pai ~li, ah a Maria, Lembre-se do ·nome de Santa: : mais recentes da pintura de · Mas no mundo em q1.:e vi- dor· -.... a:bsurdo" . all. a mae, amda de mangas . i se apropriar do mesmo espi- vo e, no mundo que sa,bes, hã "E' \sem dúv~da Iia ~ml- Insensivelmente elevavam a ar.re :gaçada.s, ali Jadite, com C_ruz. Pr~valeceu "? do Bra.... ·rito pa-ra maior realce dos va- luto sempi·e se acordamos. - , v-oz. · Era sempre assim. To- sua cara rosada de menina e sil, pressao dos · circulos C<J'a lares pictóricos. · E é mortalha demais a ár- lia tapuia, no Brasil - diz- das as ve:iés que falavam do ele próprio, todo esperanças, merciais. Le~bre-se de qw,·, Os poetas modernos reâes- vore do amor, nos Roc-ha ·Pombo - que se sobretudo caíam na mesma todo ilusões .•• A última ba· o escudo das armas imperiaiá ' cobrem as leis estéticas- es- A poesia de Konder Reis tem de procurar o tipo infe- disputa . Em peq11enos esmur- d-alada caiu; mas o silêncio do Brasil independente, pas,cj senciais que os .parnasianos adquire rapidamente esse tom rior, isto é, o que rµais bai- ravam.-se". . continuou. A chlllVa batia nas sou. a s~r circundado com f~' -haviam esquematizado e me- · de· nobreza que parece impor- xou nessa metamqrfose re- - "Pronto, filhos, .pro:q.to ! vicltra_ças, o m:ir, ao lo~ge, lhas de tabaco e \Café, qua canizado. Digo os parnasia- se agova aos jovens poetas gressiva; assim como é . na Que é isso?" bra~ma: na; C?_zmha a _criada eram os nossos produtos mais nos e não os clãssicos, por- como uma das reações mais ,outra _ a dos Tupis _ que A mãe intervinha. Acaba· polia os metais do fogao. A· diid t ir 1 quanto estes bem que as co- ca.rac-teristicas contra a poe- havemos de · encontrar' os re- va sempre assim. Pobre Ju- queles tinham escapado à ven_ · os ao .~s range ?• r~ nheciam e sabiam desconfiar sia revolucionária e dinâmica dite. Ficara com aquela cer~ tempestade. Mas esperavam, pu~iando . a r~presentaçao. !"'7 das exterioridades fáceis. Dai ·de 22 e contra a tendência presentantes da fase nova · que teza para toda a vida. Com resignados, que a sua . hora ligi.osa das cmco chagas êle se aproximarem os modernos para o sarcasmo e a critiea se abria na vida da corrente duas ou três certezas assim soasse. Qual partiria. primei- Je9us, que, a.final, figurava ; dos antigos e ser-nos •fácil ob- social que marcou a de 30. oriental"." vivia. · Feliz Judite ! Só ele ro? Quantas vezes se torna• no escudo porti!guês, mas nã<11 servair acentos camonianos em Nesse mesmo sentido evolui- A ascensão do regime de já não tinha . certe.zas: resta- riam a ver ainda em volta bttlcando ·como era de es- , mais de um poeta da atua- ram, aliãs, alguns dos poetas comunismo primitivo teve lu- va-lhe apenas trabaihar, tra- daquela mesa ? E Jaime s_en- perar, outra representação de lidade, quando raramente se desta última fase, entre os gar entre o chamado homem balhar e morrer. .tlu, de r~nte, que precisa- igúal carater religioso. 0 re-,-, _percebem neles qualquer in- quais hã que realçar Murilo do Perú e do México, a civi- - "Come maia um bocadi- va de viver aquele instante 'd" f" i 1 li fluência de Alberto de Olivei. Mendes, cuja influência se lização incaica., regime 11 _ nho, Jaime. Gostas d.a tor- como quem bebe wna última pu i~ ?' ic ª .d~ n~ua d<J ra... acentua dia a dia, a contra- ta,? E' boa.? N'ã,o tem boa gôta .de ãgua no meio de um amermdio, repudio ac!nto de~• Em Marcos Konde!." Reis balançar a de outro "trinta- ql!idado com O advento dos cara ... Estã tudo perdido: até desserto sem fim. Fechou os de logo por nós, n ao podia! l esses vestígios da leifüra • de nário'', Carlos Druinmond de amaútes (grandes sacerdotes). · a -~ªr,~a já sabe falsificar o olhos, aperto~ as mãos uma deixar de obedecer. às conve• Camões são sensíveis: Andrade. Contra a impt::rezà. Lembre-se que é ·ainda o pa,o. .. . . . na outra e assim ficou, co- niencias. aos imperativos co-- 0 pobre sonho meu morto em vital e presente de antes, a próprio Rocha Pombo . quem . Mas Jaime achava a tor- mo se quisesse fare_r parar o merclais, a cuja sujeição 0 [neblina purefa "ausente" (evasão ou nos adverte que "afgu,nas ta . dellcio!!a. Não havia no tempo, c~mo se qmsesse que próprio clero estava interessa-· De um ontem gue se parte ceticismo?) . de hoje. Mas· há tribos tapuias adoravam. - po- mundo coisa melhor. . nada ·ma1~ l;!ouvesse na .ter- do em .aconselhar que todos [na memória poetas. como o de "O templo sitivamente O sol, - ainda ao. _. "E qi::ando a mãe as ra além daquele momento do· ,, So: t x x x da estrela", que· conciliou a alriassava em ca.sia .• : Lem- loioso, doloroso e inefãvel, se cu_rv..~s~m.. men e alJI •Mas, igualmente se aproxi- pureza com a presença hu- tempo do descobrimento. En- bras-.te, Judite?_ Nós todos. à que talvez não voltasse nun- se.tor Je!:,.ntico. interessado .!1ª . ma ele dos simbolist;is c-t;ia mana. Serã esta, talvez, a sua tre as nações O'u trfüôs da volt;.i áo alg_uidar... Tinham ca mais .. . ·triação do chamado E,tadc, lição, • sobretudo no qu~ dlz mais bela dádiva . fumilia · · t/i.pÍ.:ia, e · que . 1,e· de esconder os pinhões, . senão l.939. {Continiµ na 3a.. . pag.)

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