Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1949

SUP-L-EME BELÉM-PARÁ ·DE Os senhores do• momento literário em França eram, por volta de 1885, além de Victor H-i:go, que desa~arêceu nesse 11 no. os par:nasianos e .os naturalistas. Os parnas1auos, na poe– êia, p:.n:ecian1 segurns da situação que oc~pav~m. O grande– público os aplat1dia i- uma exaltada adm1raçao 1::ere?va al- • 2w.1s dos seus pr-incipaís, fazendo acreditar na v}talldade e :.o:i firmeza do movimento vitorioso de 1866. 'Dos grandes mestres desse grupo de poetas só re~iàvaro 1;,e– ontP de Lisle e Théodoi'e de Banville. Théophile GautLer m ,-,·era e Louis Menai·d cessara de escrever. Porém Ba~– ville e Leconte, Coppée, Mendes, Prudhomme, Hered1a, l)ieTx, Glatiny e outros sustentavam,. aparentemente, a es– c.ola parnasiana, com a mesi:na intensidade e o mesmo es- plendor. : . . Leconte de Lisle goza~·a àe uma glória e· de um prest1g10 ,que o torn;ivam o che(é incontestável do pa:rnasianismo e uma das maiores expressões da. poesia francesa na segcnda mekld.f do século XIX. Leconte se impôs e sobres.saiu, entre fodo·, os compan),eiros, pelo pensamento •v;ril e pela fideli– dade à arte e à beleza. Retitado da vida pública, depois da inúteis tentativas politicas, dedicara-se apenas .ao trabalho bteri.do . Sua voe.ação poética, que ele contava ter sido des-_ vrtada pela leitura das Orientales de Hugo, fôra a~s.orvente ~ ,, exclusiva. Uma vida modesta. (1) toda ela sacr1f1cada a 'lllT.ll desejo de -pt;i:eza e períeiç.ão artísticas, cdou para ele uma atmosfera de respeito e amor. O temperame-nto triste e 11rnargo e o caráter nobre e altivo no homem, o pessimismo 1(1lo1;6fíco, a tendência dá · ica, ? culto da_ forma, .o apu.N ,a~ m ·tric.a e a :suntuosidade da nma no 1n·üsla,· obrigaram a ,que toda uma geração e viesse curvar diante dele, segdndo a11 su;;s idéias e os seus conselhos estéticos. Ele ensina~a. se– gundo o seu discípulo mais aniado, 'Tamour de la poésie !l)t:rl' et du pur language trançais" 12). . As suas palavras eram recebidas sempre com íntere 0 , e «l curiosidade e a sua opinião invariàvelmente acatada. Em 4'a•a dele, como fariam mrus · t.a_rde os simbol:.stas em ca'la .ue 1Vlal1armé, reun_iam-se os parnasiano$ para recitar o q1:e ·'"1"m c-omposta e l!f.pe1 ,11' o julgamento infalível do m.ei ;– tre ou para ouvi-lo d lam r um dos set:.S impcc,h·eis pu_e- 01as <3L , :::.ee nte de Llsle era, na verdade, o maif; legitímo chefe de t,$COla. ·•reorista, ele criou um c-onjunto de· principios esté– tic e podemos ralar de un1a poét-u~a lec.onteana, levantad.à ,e r_ealizada por ele. Os que chegavam (íoi uma das c.ai ;sas d a falta de originalidade entre muitos dos parnasiano&), ser-. 111iram-se· dela ervilreente, copiando seus processos. E' po– risso que estudar Leconte, fóra quatro ou cinco poetas fortP.s e originais, é conhecer quase todo o movimento parnasiano (4). Atingir o idf:al através do belo sensivel, eis o primeiro principio para o qi.;.al. e orientaram a vontade e , o esforço do póeta. O talento• d'e Leconte, como· fôra o de Gautier, era iund:imentalmente plástico. As idéias mais abstratas se tra– t'h.12.iam, para efo, não em conceitos, mas em imllgem.. O ndo exterior o envolvia e o prendia e no belo visivel se • vertiam todas as criações da beleza mo,al ou intelectual. Com os pés fincados na terra. este poeta não se deixava le– v ar pela imaginação e não sabia. sonhar sem que o sonho ee transferisse logo para o plano do real. A indaga.ção . filosófica e a especulação metafísica, en- · contramos denlro de sua obra, porém não no reino qi;i lhes · é próprio •- o das noções ge;-ais e univer~ais. Eni:@tr:imo– ~a.q, sim, substituidàs por sêres ou coisas que representam, de um modo objetivo, a corrente das suas idéias e a essên– cia do seu pensamento. ARTE Sábado 1.0 de janeiro de 1949 NUM. 108 LISLE · E A POESIA FRANCESA governa com sabed'oria todas as coisas criadas. O poeta vai Do . r E eu LO X'X achar na antiguidade clássica a forma e o modelo para esse • ) 1 , · - • • naturalisno que a religião pagã consubstancia. O paganismo ___, é a religião ideal, porque se apresenta cheio d~ ~eleza, de nobreza e de verdade, em oposição à outra;:. pnncipalmente ( ,--: X e E R Ir O)J a cristã onde a ignorância, o êrro e a fealdade se ins1ala- ll- • · mm (]O). A Grécia completamente o fascin3 e o atrai. Ena- .l...J_ morado da civilização helênica, pôs-se a cantá-la im,11lrando- f. 0 PAULO MENDES se em Homero, Hesiodo, Ésquilo, Sófocles e Eurípides, cujas E foi ainda .essa· inclin· ção pelo concreto e r..:iaterfal qme O lev'ou ao ~éJebre apuro da forma e à esplêndida fatu– ra do verso que lhe deram tanto ren_pme. Os versos, ~m aquele "colorido intenso e objet_lvidade magistral" de que fala um crítico 15), se apresentam cheios de qualidades plásticas de tal monta .que ·as palavras parecem agrupar-se ordenadamente, num edifício de linhas arquitetônicas s~– ples e corretas como t:m templo da Acrópole. Entretan~o•. o que as palavras e os versos ganham em virtudes se11s1ve1s. se assim podemos expressar-no$, perdem os poemas, · fre- quent-émente, em sugestão, música e nuances . _ Em Leconte esse gosto pela pa rte material do verso, que foi uma das características mais frisantes do Parnasianismo, era predominante. Preciso, corpóreo, claro demais, o verso era como um objeto precioso e raro: Je .n'ai ni trépieds ,;roos, ni cou~s de Sieile, Ni bronze d'Étrurie avx eontours élég-ante; Pour mon étroit foyer tous les Dill!UX sont. trop Que m.od_elait cop-as cl.nis ·1e Par ~ oelle . De ees trésors, Gallus, · je ne pois, t,'offrir. rien. l\lais j'a.i des mêtres ehers à la ]lfnse na.tale; La Jyre en assou1~it Ja cade11ee iné,:ale. . ,:rands Je te les donne, ami ! e'est mon unique bi.f>n (6). Partindo desse postulado da ·t;eleza sensível", estranha ~ pe oa do arti ta, Leconte procu1iou deflvia. a criai;ão poé– h<'a, tanto quanfo yossiyel, da e5' a entimental do poe- ta. A poesia não pode vii' m:.c ~ 11 por um 1u1Jjetivismo qut- a perturba e ·a corrompe. T er;,cção qt:e e.a provo- ca decorre de qualidades iutri11 . que -~ossua e, portan- to, imp~ssoais e independentes. E íi poes1a,. conforme eese conceito, purificada de sent.imen!os, ~ra, como a virgem Thioné de um de seus ,poemas, i»acessivel aos desejos que abastardam e dimil11.:em o homem, e livre das emoções hu- manas do ·amor: ·' Libre du jo,u~ d'Éros, Jibre du jong humain (7). ·Que a poesia, como 1oda arte, ja serena e não reflita· obras tle acaba por traduzir para o franc~s, num estilo Jim- pido e hal'monioso. · Mas cêdo se desvanece nêle a concepção otimis'ta da vida e de um.a natureza bôa e sábia. Surge, então, o pessimismo q1:e vai marêar de maneira forte e definitiva a sua poesia . Tudo se tram;formà numa visão desoladora e trágica . De• sespera de tudo. Até mesmo as doutrinas politicas e sociais, o fourierismo e as idéias liberais, republicanas e socialistas, pelas. quais se bátêra desde muito moço, jt:igou-as, depois, sem eficácia ou aplicação real: Oui ! Je mal éternel est dans sa plénitude ! __ L'aír du sieiÍle est maovais aux espirits nlcérés. (lll , Caminha. levado por êsse estado de Pi,pinto, para· um inevitável ateísmo. Cristo é um deus morto ent.i·e os -01:tros deuses que passaram e que já tinha ouvid•1, ainda no Cal~ vário, a voz ingrata e ímpia da humanidade futcra: Jnhabille posteur, ton joug est délié ! Dans nos coeurs épuisés, sans que rien lui st1rvive, Le Dieu s'es1. refait ltommc, et l 'hom.me est oublic'.! ! (12) . Da natureza, que ele 3D!llra, pa~.~ou a ver apenas a cruel Jnditerença ante as desgrarl!.s e as dores dos homens e no amor adivinha uma força que se manifesta, cega e fat.11.e q~e t raz. em si o sofrimento e as lágrimas 03J. En:íim; do mal da vida a única libertação possível está na morte! O moris, mort.s bienheureux, en p-roi aux TUS a.vídes, Souvenez-vous plú.têt de la vie, et clorm.ez ! Ah ! dltns yos Hts profonds quand je povrrai efõCWdrc, Comme- nl• *fat vi~ID qui- voit wmbcr ters. Que j'aimerais sentic,', Jibre des maux soulferts. ' Ce qui fut m,)1 rentrer dans la eommune eendre. (U) Dominado pela angústia de viver. sua voz. se le ·:;m;a ch1:_ia de entonações patéticas: E• t&i, divine Morl, ou tout renke l't s'efface, Aeout>llle tes en{anl.s dans sein étoilé; Alfranel1is-nous du temps, du nombre et de l'espacfl Eí rends~nowi le repos que Ja vie. a troublé ! (15) os sentimentos pessoais - eis ·o !egundo principio de sua o .supremo bem ê o aniquilamento, o Nada. E al)l!'gm.. "– poétic.a. Principio perigoso, que o próprio Leconte não ab~ se Leconte aó pl'incipio da. Ilusão e ao dogma da Renúncia. E.ervot:. i11tegralmente (8) e que levou muitos dos seus· <tis- Foi convencido pelas doutrinas ináús, po tas .em voga ao ciptilos àquela impas.cibilidade que-. foi uma das mais graves tempo pelas versões célebres dos livros sagrados da India, acu~..ções feitas f! sua Escola. · . feitas por Burriouf e por Langl9is. Como cons.eq ~ncia, um Mas se a• poe~ia leconteana, no esforço de se tornar im• fatalismo decorreria da adoção de· t.a:.s icléias: pessoal procura a!aslar-se da emoção sent.irnental, não est:'i;~ · ela, entretanto, isenta de púxão. Anima-a intensa paixâa r,e Destin sàíf, voit, juge ! Et tous lni S-Ont soumis. intelectt:al. E, não obstante a doutrina ::fe "l' Art poür . l' Et jamais iJ ne tient. que ce qu'il a promis, (16) Art" a que se filiou Lec.onte .e a sua a.f'.smação: "Le Béàu · .' n·est pas le sérviteur du vrai", aquela paixão intelectt:al se Mas, se nos momentos de extremo de~esp_ero pa-receu m::inifesta ·constante em iodas as suas produções. através da a ;astar-se do ideal ~grego que o conquistara outrora, perma– orients.ção filosófica que elas denunciam (9) . De inicio uma neceu nele o sentldo heróico e altiv.o da viãa helênica. O filosofia naturalista tradt:z a compreensão que ele tem do homem, que sabe a sorte qi;e o espera, deve seguir impá\•ido U.niverso. A natureza, inte)igente e bondosa,· é a fori;a l;JU.e · . 1cont1nua na t .• pâglna> Lia uma história ap ~woran.te , e acred itou ouvir de fato 'llm assobio estridente, arrepiando ª qi;ietudc da noite. Fe- R EC A I Q U chou o livro, cheia de te~-ror. E notou que a chuva aumen - · E ,t.;;,r;,, numa abi.;ndancia de jorras clliantes; trovõ:!s rouque- · ;,.,va-m de longe, engasgados, s1.:d'ocados- na torrente; nem re- - · sem saber quem era, de onde vinha, para onde ia. . Compreendeu que quando o amava, era a si própria que amava . Como se orgulhara dêle, daquêles cabelos que lhe prateavam as fontes, e que eram a história de mil aventura-.. boêmias; como· se sentira lisonjeada de, q'.lase menina a.in– da, dar outro rumo, traçar o destino na vida tumultuo~a de 1Jm . h omem; que, até então, vencera impune o assedio de ·todas as mulheres. Nunca pensara no fim. Nunca imaginara o nada. Agora alcançaYa o sentido das palavras com que as amigas faziam a~usão ao seu lar vazio . No .seu egocentrismo, nunca pudera êompreender o chamado anseio de materni– dade. Revia casos que antes comentara e.orno escabrosos, e agora lhe pareciam naturais, necessários. Afinal, de qi:al– quer maneira, todas tinham por que se apegar à vida. Só ela não tinha um filho, e não tinha um afeto. ~funpagos, nem ventos; só água e mais_águ:!,. a inundar túdo, 11 levantar a própria casa, que parecia mover-se arrastad3 pelo diluvio. Podia ser uma iluE.ão, mas o médo' dominou-a. Sombra, estnmhas vinham dai; cortinas; o dragiío do tapete tomara formas vivas, e o relogio, qi.:.ando soou, deu-lhe u~ susto tremendo, como se ouvisse uma risota sa,rcástica. ·Nao podia suportar mais e; suavemente, segurou a mão que o marido tinha det:.caída sobre os joe1hos, onde dormia também o lornal; apertou-a, comprimiu-lhe os deoQs. e só · então ele eeordou: ·entreabriu um dos. altos, a íris rodou toma entre a.s pálpebras pesadas, :Citou-a vagamente, a boca moveu-se a,m ndo qualquer coisa, e ao mesmo tempo distendeu a . , ir.rn ::i esquerda, 'até firmar~ no c:.a,lcanhar, tomot:. melhor po ição na cadeira, e ·recaiu em um sonõ mais cômodo. - Traste! Foi um· pensameilto que despertou do Jetargo em que vivia. Odiou-o. E quanto mais o olhava, era como e o vjsse pela primeira vez. Nada tinha de comum com esse ho– mem. Repugnava-lhe esse quéixo flâcido, q,:e arrastava na :.ua queda os lábios finos, ai:rox.eados. e, despencando-se so– il:>re eles, um nariz rq__m.budo, grosso e deformado, qual nm f ruto .i:oído; e os papinJ:1os sob' os olhos, verdadeiros ninhos de maribondos, tão cheios de gordos cravos e.seuros; e ainda !J)ior era aqué-le ):)arrete preto para a-qi.:~er a caõeça lisa. Sim senhor ! era este o seu marido, o homem a quem, afinal, amara sinceramente. D:ois estranhos agora. Habitavam a m-;sma casa, e mal se falavam. Nada -mais havia a dizer. .éhamara-o há pouco, em um momento irrefletido de pa– vor. mas e tava .-eerta de que, se algo acontecesse, era a ela o ue comp·etia protegê-lo. Quie dormisse, que . contim1•asse ~udo, e a deixru;.se em paz 1 só ;-:om os .seus pensamento.s.1 COMTO DE SULTANA LEVY ROSEMBLAT r sua. atitudes eskdadas, seus gestos Jánguidos, tudo destina~ do a · outro... Um outr.o, um. uprimo Basilio", um amante 1·equintado ... Ora, um· amante inexistente. Criara-o na imaginai;ão, porqi;e não o podia ter na realidade. O marido. era velho demais para poder ser traído, e assumi'r paternalmente as consequências; ela, _já não era nova para i;m triunfo amo– roso às claras. Então, sofria; e 1odas as contradições entre a juventude e a velhice, disputando o posto que a · primeira queria manter e a segunda ocupar, digladiavam-se -no se•.:: sangue, e at.J.ravam o seu humor ora a um mut'smo resigna-. do, ora a uma irritabilidade cheia de revolta. Mas sofria ca: Jada, com o silêncio da~· grandes humilhações. Sofria des– de aquele momento . .. Ah! fôra horrível esse momento. Enla.cada pelo marido, sentira-o de repente como em desmaio, e as mãos dêle, até à véspera, vibrantes e, audaciosas, _sêcas e quentes, estav::1m a-gora _úmidas, e corriam-lhe as e8.pâdt;as com a lige1reLJ desnorteada, leve, imprecisa, das patinhas sutis de uma ara- nha assustada. , Sm·preendida, ela o envolveu mais. Comprimiu-lhe os ombros e sentiu sob os dedos e entre eles, a pele viscosa, es– corregadia, -flácida . Chamou-o pelo nome,-. dentro da bôca; procurou contagiar-lhe as pupilas, do calor gt:e abrasava nas suas... 'Foi uma derrota sem vencedor. Não houve lágrimas, nem palavras. ' Apenas um suspiro !i;ndo, irreprimido . E não se fitaram mais. Um trono que r olasse, a corôa, o cétro, o manto, toda a ~PJ!l'ªi _!_R_~o a teria deixali~ lll/~sa cr~e de desmemoria, E, quem lhe visse sempre um sorriso nos lábios, não po-. deria adiviphar a angustia que lhe ia no imo, e todos que a viam de mãos postas, ajoelhada ante o altar, tão tranquila, acreditavam que trazia o pensamento e o coração repousa-: dos como aquela figura· piedosa. ·Mas não :orava. Dia a dia o seu cérebro se deformava, e as palav1:as ·.bôas iam se apa– gando, e outras nasciam, pujantes de inveja, de ódio, que se derramavam sobre todas as mt:lheres jovens, porque ti• nilam um _futuro diante dé' si; todas as mulheres mães; to• das as mulheres qt:e amavam lícita ou ilíci\amente; e sobre todas as árvores que frutificavam; e sobre. todos os animai~ que exibiam o úbere farto; e sobre todos os homens jovens, · porque não a olhavam; e sobre todos os homens velhos, por- • que eram inúteis. Mas sorri~, e baixavà os olhos com en-, leio, quando respondia a uma s:n:dação .. . Tão pura, tão , correta,_tão distinta .. . . . . o marido falou-lhe; e ela, · coro um' pequeno sobres• ' salto, parou de rodar ,a aliança no dedo, gesto com que di-, vagava. Levanto\1-se, saiu, obedecend_o automaticamente. · :Voltou com as pantufas, ,ajoelhou-se aos pés dêle, e. com as; mãos um pouco nervosas, mas com_a firmeza de um velho 1'áibito, e com a resignação humllde das escravas, pôs-se • de&ealçar-lhe as botas•••

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