Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

' • t.a.. Pâgtna fOLH)\- DO NORTÊ -- , ___ ::.__.....,. _______________ ...,.. ________ .;__ ____________ ·.:..--·---··--·-·- - ----------~------"-- --.;.;....-------- Dominjb. 6 de ju,iilio de 1$48 1\!f AC-ARTA A OUTRA MARGEM • • (Continttaçito d:1..Lª r•ag.) , pecto de ur11 castelo asso1n- .. ..u ptógressiva - de se aeixai:e:tn po.ssçtr pqr nà) é u n1a,. poesia n1ineral, que · br.;tdo; õu a~su1ne, f9rn1a an– , . bJRETOR. . P;&t:Jl-0. MARANHAÓ en, p~os.a ritmada,_ cuja sua pocsià, transc1:eve~1do Ulll se·' cristáliza ·.en1 co.rpos. Pt)J:03,~ tróoofágica, e dêvora o ente isso, · ..-,.•a··a· d - s por exemplo a a·i·sp·oslos ;1ttm-es.p.àç' o gêon1é.\- 'a·m~;.,0,- pa1:tido 0<1)'.l bocàdos lí- inenle n12i.s líri ca a n_1e 1_. a os _poema., . , · , u gue cresce O . fe~vor ,rnísti~?- · seguintP, derinição de-- ]pele~: trico, o.u, quando se 'toma• -ricos. A • - "Les Pr-iêres'.'., ~o contrâr10, mais concreta,, em conéruis es- ·A poesia de Bueno de Ri– rcnteseota a dilatação máxi- "Oh son acte pi:ésc:it ce tout~ palbii:das sob:r:e · ai:e·ia do 111ar. vera ("t ,i.iz do Panta:no", José rr;; da:quelc fervor, e por isso . [éternité, O ódio à eloqu~ncia, uma Ol:ympio, ed.) situa·cse na con- _ elev-a-se na música dos g 1·an- "Ou qu1 est l'ét':rnel à__ la cer1a .,rigidez, t alvez t an1bérn íluênc,ia dessas duas gran·des · des órgãos, ist o é, ent . ale.- . tcha l!', conf~re ? à influê~cia de tu~ poeta_ co• coi:J?entes;_ o autor mesn10 o .. x-a:ndi·inos. Quanto a ''bes Ta- • "Et son, nourr1sseh1ent des f~- ui.o Valêl'Y, darão à J oão Ca- declara: ptssefies". enh·elaça as estro- [veilrs .le.t; , plus bass~S,• b r.àl : um lugá.1· especial dentr.o onios no céu e as fes e os v,ei•s~s , côino ·s~. ~n- _'-'Son r ayon révéle d: t~ut" e: :d.a produção poética btàsilei.~ ''TeJ1h.O os [mãos na .~i:irja C()L.ti.JSOltAU(fRES :- _J\lvaro Llns. Alunso «o ,na, Almeida fiscjier. A-lpbun~us de Guimaraenl! FI• JJ1u. Au;usio Ftcileric 0 Sch!llidt. Aurello Huarque dt ttulaoclli Uert'.ed,it(J · ~unes. Bruno d, I\Jent>ze~ ~a rio~ Drtittun,ot1(i de Andr,idtr Canby Cruz, Cec~ll.1 Mt>1r.e1e1 , ~·cJ ~eira Olefl 81>:r'tllltdo. Vyrt• du~ /\·nJ !)!> <!a.riu~ F<hla~dO,· Oanlêl Óuêlho dt S'Uu~a_ (! t>a.µ_lo . l\t-en~.c~ Hátllial<II Brasil tloroldó. Ma1'3 J!lt{lo J!J~t Conde t,;.y'y ; ijaU d'Cl M1,u'ríl têdb •~o ,ose • 1.ttú;- ~!.> ~ê!!o ioão l\i'e.nrtcs, .\.tar.i1aé~ R.~))etu Ma1·to" Fa_ustino , M-a , 11oe• Oà.ndeJra. Ma:it 1.1-láttlns M:irta_. Jullef'a. l\tur-lto \Jtndes,, ()(h,tndo üit~r Oftn ~1arta Carpt"atl:,t. Paulo f'littl.o .Abten. R.. d.e Snu.$a M,oar.-. RogPr BasUde R\, ::i~.!-"at de Monta. Ru:v Codtln_ho. Rn:s, Guilherme Ba• •ata. Serthi_ r,Ilfliet. Sultana LeVJ> e Wilson !\1at1lns tn;laçam -OS f1os ·nas, tapeçâ- [qui ,dep~ss.• ra., um lugar que só' êle pod~ "Entre a matéria e o · sítn.bolo rias. 'E assiin corno os fios (le "Le vislble roortell E.t _ quan.cl oéupar. 0 perígo' pa:('.a êle ·é o •. fane perco". enfí-ec:ruzan;• forn1,lndo dese - [elle rugü do verso pm·o; pai·a r es tituit" 1 nhos coloric!os. iguàhnente os "De rfe1, e!}l;an1aµt la mo1,t, o rit1no ao poema, é por isso Do n:résm.o modo ·qué na In- vei·sos se relacionain por n'lei.o (n1.óuh·a1;it _le pus obrigado a utiliza,r certos pro- glaté-i:ra, a poesia do . "'t-;[ovo de r ima; donde a abuudâlicia "Aux yeux charm'és, traínant cessos, co1n'o o parêntesis, que Apocalipse" nasceu do encon– ;das r in1as.. ricas e· r aras.. e.,. [l'~_nfant 1:erdu Longe de cortàr o verso serve tro enti:e . o surreaHsmo e o tàinbén 1 . à fréquen,te 0t'oi'1:ên- "Que nous son:1n1es touJ_ours par-a uní-lo; o : •etijart,beinent" naturalismo. p · 0 ,. :isso met3n10, eia de 1 -imas eJ1.6adcàdas; a, [dans. des incestes v1eux. ou o· éco. Isto produz cert;i. mú- Bueno de Riverá• •é bem ·cia– com.posicãô tci:ini:na ccnn a "Et quar)d elle rit ~eµ lé e.t sicà par ticular,- u1,r.i a espécie de racteristico d·a nova gei·ação . ·utilizacão de todos os tipos ie [fen1n1e entant de Die t1! efeito cll flou.ta, que se desen · brasileira, a~ .gtral funde ei:n ., . Q "E t té . d D1°"U Pª" ro•a co.,no 'u1 'ª COllCha qu,;: ' ~ d " . rima 11c n,e.smo poema. · uan- s- u · ino1n .e -- -: ·· · , • si ;s diversas tcn e11c1as, o to aos process.os arquitctôtii- [deuxiê111e rich~ss-~ quisesse mostrar, desfazendo- sini.bolisino lírico e a partic:_i- . cos que dão unidàde à ,Z'.c◊le- "Ou tá riche;,se est:elle- ~1n se. a sua perfeita anatomia. pação humana. Ree11contra- ção .de. JJ.Oen1as, são os nfes- [vrai inirroir de" Di'~u'? ·ven10-nds ben1 longe dessa mos nesta sua nova coleção .mos tas to para Of>'. ,ve,i;sos li - "Es- tu mort E:no'.)lie ou no- poe.sia n1ineral em "Cantos •de algJJn 1 as ,d.a_s irnagens aquáti– vres dé ':,Les 1\1,lys_têrcs" con10 ., [bl ltss·e de vie ~ An"ústia" (Jose Ol;y:1np_io, ·ed.) cas da p1cimeira, mas a~ora o pai·a os ·vçrsos regú~re_~ de "ô mott, ô 111a oeauté, ô jeu- · dé .:<\dalgisá Ncr:v,. Temos açr1i seu simbolisinó .é mais ,ric,,. :::: tal: . . ' ;$ W ~ - ; IOCl">!i'"''"'lt,•.,...--r. UMUIIJN....-:1J.WWZ!$f- E • ~ ~ ,_..,_..~ N0 1 TAS LITERARIAS "Les TaI>isseries": hn-po~·W.11- • [nes$e inc~1e:" urna poesia, to.r1:encial, sa·cu- Trat,'\,se;, não de assoeia~~s eia da -JJalavl·a- ehave, repeti- did? por• ritmos violent o's. e de id~i.q.S, -r,nas de un:i.a síntese ções, · litanias, coor.den;\çôes, Ao mesmo tempo que êss-~s que às ~ezes não tenJe ne n1 toostaút~ entl'e o sJfl:>jeti!l!,o e '. ll:1-ico Vcrissi:mo está escr e- .. ' v.endo u1n novo romance, ,., Jornada", que somente· apare7 cerá em 1949. O autor de "O· . ' . ;,/ .[nai os Jíl'ios do campo" ·espe- ra. concluir o liv.ro .crn abril ·to ano próxin;o, 1) * •) t.Jin:a esti;éia: o jove:n poe– .ta 1Yrario L1merra Alves va1 entreg9,r ao eçiitdr os- or iginàis de ''Poemas''.. . José l?a-ulo r,1oreirâ da Fc,n. . , seca, que esh:eou este a~ô c.on1 · ''Elegia Diurn-a·'-', tem Pl:OJ'.)_to um novo cadcrnp r;c poen1à1;: Esse e outros pb; ;t.ts da geração mais nova pretell– dern editar uma' ·revista ex– cl usiv·a111e1>te ·qedtcada à poe– sia. ' RE:VíSTAS "Agora" (n. 0 ~ ) l'CV.Í$t a dt1$ fli f:)7.,, r D·e:11., r E'zes ~ ~;;. JVl'o• ,-etzsohn. Capa de Dr Caval– i:ar li. Bô'a ~:iblicação. etc. E"'bein ,i:1til a leitul'a da franceSl:?S, outros poetas can - mesmo a eloquência . Ad-algi~a O objeti vo, entre os da:dos do ·"Poé.tique de ,Féguy", qÚ.e nos tàl)l do outro lado do mar, ~o- Ner.v eti"a pelas veredas no- inco11 scierite e os objetos da faz conhecer \lll1 out?io Í?éguy, bi·e a t erra orasileira. ' tun1as, povoaiias de n1edo, vida .Quotidiana, que se traduz •o artil'ice' paciente e làl,orio- A Casa c'.os Estudantes me- quando. se1,1s dedos .acariciam por ú'ma série de termos- Oútro romancista. Que r ea- so ao ·ve1·so. " rece toda a no~sa gratidão pox u·n1a flor, a l')or plurcba sob cl:iav'é, poços, li.rios. ri,eixe~, pat ece depois de u,m lonl{o hl· ·se Péguy e. ·.Te.a1i-Claµde tel'-UOS dado ã-s poesias co:11- a carícia, e quando ergue a etc. Se, à prin\ei'ra vista, a in– t~rvalo, setn · J;)ublicar liv1:o Renard nos conduze1n ao li• pletas de M.anuel Bandejra e mão inquieta para os fru tos tenção do poeta parece se c1is– Tudo f,a~ c;-er que ª".te~ d'C JU· niiar d.o don1inio n).ísÚco, ne- Carlos Dí'u1nn1ond de Andra- adocicados nos ramos das ár- soei.ar i;lo rc_al para reconstrut- 17ho têt:cmos nas. livi.,1iPias_ . 0 1e · penetramos definiti.vamen- d e. N~o son1ente essas ediQões vo1,e~. ·o fruto podre cái na to em seguida de um 1nodo ta.ó- no:vo r-0111ance de Cornelio • ·.. . •· . . • , . Pe.na, "Repou so" . te c.om "Hymlle", de P~erre- n9s pe.1: mit.em reler ve1·sos làn1a e se decó1npõe. Se ouv~ tico. ·colocando as estrelas no .Jea11 J ouve. S-abe-s·e que é qtie1·idos. éomo ;;in1bos os POP.- voze·s. 1/ta,zidas pelo vento das fundo dos pântanos, e soltaJ1 - Scbinidt vi,i correr a Nu,,o- forçoso conside1>ar êsse poeta tas. Manuel B·antleit a em te1npestadcs, são gritos d? do os peixes en1 pleno céu, a pa. O poeta visitará ];'aris, como o maior quo pos,suimos "Poesias Con1pletas", e_ Car- criancas massac1'adas. ou 1e verdade é bem outra:, E; quen,\ Lisbô'a, Londr.es e· outras ca- a t1,1::u,mente: A S1,!a poesia é los D,rumn1ond e1n "Poesia prostitutas extraviadas. A's se· contentar con1 aquela pti– pitais do velho mund:o. Seu tão rica, e estende-se sob1•~ até agora", ajUJltaram novos vêzes, ca.risaa·a, Ç>S membros m'eira i:npressão êngaria:r-se – en1barque se dará no próximo tantos. planos ào n1esroo. tem- póemàs . aos ~ntigos, dos (fúàls . fati~ados, a:ti:ra-se ao solo, <; á sobre os desejo$ :·íunda h1eu- dia 24 , ___ po - 1nisj;urando, por. excm- len1bramos ainda o _perfum\>, então o seu corpo en1ite rai- tais de Bueno d·e Rivera, por- ' plo, o sofrin1-~1to das cidadés col]l.o o de um.a flQr, depois de zes, e os vern1es da terra so- que a estre. la do, pant~no rã•> O enc...is't.h Ad ÀPbal Jure1na · · · · ..,,. .. .,., feridas pela guertl\, ao sofri• fechado o livro. . . ben1- ll;ie até o ventre. H~. con- é a estrela dó cêu - é uma publicará este ano seu cstu<lo t Cl'itico sobre Castro Alves . 1nento da alma ferida por A poesia brasileira con en1- tud.ó, uni. sôpro de graça nes- outi·a .estrela, é a luz perce- Outro ê_ns.i,io ~m ner.spectíva: Deus - que é dificiI; em po:1- porânea 1,1prese!:ta a mais va'.'. sa as~en1bléia de angüs_tia$: bida- nas profundas dç, eu - 11m trabal~o do crítico paulis- cas ·uuI1as; dar Uma· ,idêia do., riada riqueza. A poesia de são os poe1na,s ® · amor data- assim con10 o peixe do cén 1:i>- AJ:meldà. Sa.les sobi;c André. 'póen1as. ac "riy1n11e'.' ' <,Egloff, Joã,.o Ca-J;>ral de ~relo · Net o d9s do· Mé:<dco; •mas mesmo não ê- o- peixe da âgua, n1as G!de. · . edJ . Acho. melhor ptopo,rcio- ("Psicologia da Çor,npetição", êsse amor é éerca.do de fan- uma presença líqtii'da real • nar aos meus. leltÓ.t'es o meio O I,iirro Incons 1 ·1til, ~ar'!el~- tas'mas. ·e tóma. às vezes o asr (GoJtclne na 3::i pag.} _,,, :-i:o:vos ele Got as. Colabo,;:ido– : es: }$rico c\u;ado, Dom°{rcg,,-, Fe'1ix d.e S.ousa. escoJ." S,:)b.ino ,r11to0r: J9sé Go~oy G.attia, -!,fJrõ1C.:o <:l•e Brito , ..Qúin.1ai.:Je~. O "acapên1ü:o Red~o Càlmop.. ,-,,....,,.,.......,..... ~~="::'-':~ --====,;a<=====--=;=,:;:;;:====:===="""==================::::;::::;::==:::::;=: est-a es.er.ev ,eni:!o iuna ·l{jsfQr.i:'lf• tivàmeÍl..te:> o riãci passa . it c~t;i- , A 1,Qii,jB'.RA D A ESTANTE ...,, - Abro-o ao acaso após uma pt~-- da literatura. bàiai:ia, que, sci'â ção de uma ba1;1ali-dade. Pelo Conciusão da lª. Pag . ' n1eira leitu~·a e caio nesse exce• e,dtf.ada por oqai;iã 0 da'S c9- que evoca é, ao. contrario, rica · l~nte estudo sôbre a sensua- m:emor aç.ões do .quarto õente- ele sen.t1·_do e de· ·e = ·o· "a-.·o. E co-. o· "ast·1· !t" " a ~au· da' de da · ·• · ' tr · ·11~"' r1ue itão li'•dade e1n Ma~'-·a·do.· d·e Al?SiS. riâ-rlo. de SàJya_dor .' - ' ~~ "• "·' ~ "" " "' .e ·nao e : ' es ·an :cu. ,,.. • - .. w, . . . . . constituLao mesmo te.m.~ó un;.a Gr.êcia, fazem dele ' um Jnsu- ::ios tenr- c,01npr~etldiâo1 p1·0• "Que sólido osso para a fon1e , . DA rEV0LUCA0 D;\. . ~SOGlEDADE PARAENSE -· (Conehisão da. 3.ª ·p a;,) crítica· delkiada e sfhi,pa,ica, ládô dentro do pâis cuja his- cui·anâo ao 1necnos, conipi'e"i,n- psicológica de· Màchado, para ainda que severa, ao livi:o de tóuia e cujos pr-oblemas não o d~r-nof Nem seq,'ie_r º. ,pito-· sua arte paciente ·e .requintada •Ern e.st, o Pµjol, s.ôbr.~ -Machado in te~·essam. O r essentimento resco da terra consegm~ e_s- em 'sugar o t u jlábo, â -;medula, de. Assis.. · · de viver entre aqueJes i-rt~sti~ picaçar a suá curiosidade. o fino miolo das i ntêliçõesc ·vê-se pt>r. ê'sséi;- ·rápidos co- ço's se.mi -letr .• dos, êle. que nas- E' car.:.cterislica. neste en,- ocultas - Capit'ú, a dos ollios· ou lhes fazendÔ cassàr os se.us corno r~ pr.ei; .entante· inte)ec- ,111entários a que ponto o ei:i- cera para a Academia e .os sa- $aio, a maneira de August o de ressaca".- E fico a p ensar mandatos nç,s pa1:~lmentos;· .ou tual é, p9r,tanto, mais escla- ~aio é· esot-Sríco, a. que ponto Iões 1 literários, ·contri bui para Meye.r. Sua· conv·ercsa 1?,_a1·te de t .ess,1 extraorqinái-Ja' exeeçãq, ertcai;ceranao-os, óu lhes cen-- recido, deles, particip,ou, qesd~ é um gêpero qe E,!lite, a!iva e que . se cl'istalite.111 suas idéias µinà · fr.ase, de 1,1p1 por- em n os'so románce, do cotihe– stlraúdo os 'jornais e imP,e di1Í- l ogo ativa,irt.ente d?s duas pá'ssivamelite de · ·elite. Em J:D.clsf;.is. Mas ao ~ublicar su:1 tnenor do texto lido, ou c·edor da -inulher. Já fr.isei in~ dt> a estes violel'l'tam.ente .':i~:: campanhas ·- a al;>olicionista -verdade, éssà elite' se aw,plia obra sente a. nec.essitlàde ·· de :lo comentfu'io de a 1g u ,11 meras v.e:z:es.,-a aU$ênciá de i:j– êirculaY! Anote-se que ~m n ~ a· r.epublicana. na J:)rop_orçãó da qualidade compensar a , injustiça. dos crítico ;; obra predi+eta. E pos f.émin.~nos p a uós,sa 1iter1'– nossa Base, A-érea exi~te um E' de regista'r apenas a: .ex- formal. d!) ensaísta, ,pois não· êonce.ítos dedicaudo-a ex.ata- nossó en:saista· rtesenvólve en- tura, a in,cru,açüdad~ dos ncl;– capelão çatólicõ l;On'lano, q ue ceção qu~nto aó . jornâlistii. raí:ó" pelo prai!?I' do estilo pó- 111énte ao I1».-péi.:ado1· do• Br à- tão suas observações prõp\.iás, SOS auto1;es' de .sair de u·m es– orgáilisa prócm.sões aé~as ! maranhelÍse que aitigià o pe- demos ler e gozar u m ensaio sil, unl dos PO\lCós .homens entrega-se ~) prazer de u:n quema convencipnal e até in.– ?viàs se nos prQpFios navios 11e• riqdice>, orgio do.s liberais_da que verse assunto tota1mente com quem fizera .amizade no devan·eio que jan1ais alcança fantit Maehado escapa à re– gi·eiros, viajavam cal)clães ea- monarquia, 0 q).lc,- aepois Veio a estranho a noss9.s conhecilnen- e:i..--ilio. o ton1 desagradável do j_ulga~ gra, em companhia de m_ai.S tóli cus . ron,anos ! chan,at-se "Fróvínçia do· P /í , tos. Sei dl;l muitos que ler-an1 Considera- Augusto lVleyet· inento. que. pop v.ezes e •inf!)r• um _ou dois ' i;nodernes. E ~s- A prõya ·de'. que os graniles . •rá", Antonio José de D~mos, ~el'gson com êsse esph,'ito, que, pa oTJservação de G.oi :li- motiv'.o e por vezes esclarece- capa br.ilhantell).ente. 'l'!ão viva sén~o:es ~ e ter,:as, no_Pará, 0 g_ua:}, en 1 h?i-<I d<:lsâe ,165''.l sem · ent ender' de ijloi;o'fia, e neau acêrc:a ·da paisagem. "sen, àor, e semp~~ . rnteressante, é . a sua lrerqina que,' c~mo , part1c1pahao do n1ov1,n1ent0 combatesse; pela 11nls)1:ensa. . o riãcl falta _q:uen1 louye eis en'i, história" do Rio de i"aneiro, original. i'i..o lado dos temas n 1 uito bem diz Augusto Mey- ,.. -anti~escrav~gista, visa'llé)FQ. de- ca.\iveb:o africanó~ ;;ó ém 1888 saios· de ·Ntetu;cJ1e, sem pene• se acb.a "l'tI.presenta-da i tipica- assim ' veJ)tilaàos, há que co- e-r; e::tâ se)n).)r~ préset)te, .ril!s.: fender apenas as ·suas. grandes aderiu à c.iusà· repub licana. trar o · -pe9samento do autor. mente " atitude do europe~t locar os assúntos a ·que volta_ mo qua- -v-, ause'l).te, numa ·prlipriedades e á monarqu:ia, Isso explica, -naturalmente, Qiiàndo a f6rma de um ensaio diante das .terras virgens, que permanentemente,, numa espê• "preS'ença oculta que im:prilné a prova está ~m cue nenhum muito d;;1 atuaç_ão qe An.toui,, alcança beleza excepcional já êle, saturado de erudiçlro, cie de obcessão: Machado de aos p,imeitos ca_pitulos tanta àeles, conquanto tenham feito Lemos, qepóis, à frente, da co- não o lêem se.mente os homens supõe vazi_as de se1:1.tido bu- Assi4 e. Eça dé Queiroz. Al;l· leveza, tanta moderj:ição na p,:if'te•desde logo, d(! movimen- muna de Be1ém. culto:, illas iambé.n1. os artista~. mano, por fôrça de. Um con- gusto· ,Meyer é por assim cli, vivacidade, marcando, como to ~ab:olfciQ11ista, não ô fizeram. O jornalista. João Can1pbell Sérá êsse é>. caso, m.óitas ve- ceito relativo, 1,ç:111 sempre zer um .especialista desses ·es,, tempo da composi.Ção, um m o-: com igúal. açodan:iento quànto mostrou-se por\a-voz mais. ati- zes, do ensaio de Augusto just o". Sem;pre injusto diría critores, mas a sedução e a ri- vimen~o de andan:f1no". E• à caiµpanha republioana. Pelo lado do.s s.enhores de terras: . Meyer, escrevel\do, como está, eu porque desprovido de ver- queza• deles são tã'o grandes e,cutamente isso e somos gra.:. contráriP, dir-se•ia q.ue quàn- Este'Ve, desde muito cêdo, -des- cor11 elegância, liµipe za e su- dades e cainpos da Grécia que . ainda encontra n eles n1,a- t-0s aa endiista pela..descober– do el~i; perceberam. que cres- sasso.mbrada1neníé, à fi'ente ttléza. • etnocentrismo. If'omem.,de ga- terial :1ara novas. r éilexões. ta que nos explica essa sen• Qiam, tomava1n vulto, ~lltre at iv,a das duas can1panhas. A ·min, tal leitura me agra- binete, o que entendia por Montaigne dizia que era ho- saçãJ!)"de espe,ra, a espera "da nós. as atividades republica- Não se diga que o gvande da plenan1ente. E apetec~m- história era apenas a história -mem de poucos livros. •Evi- estrêla" que temo's ao ler D. nas, é que se apressaram a dé· se11hór de terrí!s Joã.o Batista. me os. t emas do autor de..~ morta, e -o que· amav!:\ nas cii dentemente. não desconheeia Casmúrr.o. sencadear, verdad.eiratnente, a de Figueixédo 'rent.eu :o Ara- sombra da' estante''. E' êle dades e campos da Grécia n lite.raturá' de sua época, mas Um livro como "Ã sombra ci,unpaüha abolieionista. Evl- nha t01nou par,t~. em 1824,.'n:o pr.óprio uin Jeítor ·api\i:itonado, e do Oriente Próximo ·era o vol•ta-va • deter.minadas obras da estante" constitui · ,assim d~ te anteparo. . iover.no que chamaram àe re- 0 pt·ineipalmente de alguns li- r-eflexo <ie u..,na grandeza_ j·á assiduamente; lia e rena cer.- pretexto para intei:µiináveis ~:ua.rrd:o se fundou em 1~1)6. puJ?Hca110, e c9ust~tuiu ades.ão vros e~$enci;,iis:, tântb ·da l.ei- analisável ~.ara seu esp1rito t os ~1·éc.hos,. descobrindo s~m- digressões, tema ~dêliciosó- de em Belén_1, o C)µlie Repyblí• · à den?minad_a Répµblica d,9 túra univer,sar como da-..no~sa clássjco .en: súas éausa.s e pre noiios -ângulos d.e· aprecia- conversação, esse •pi;ázer dos cano báy'ra aP,illlàS dois ano:., EqU~q9,r. Sabe-sé que aqu~le literatura. Machado de .&ssl.s 1 efeitos. U:1na grandeza com- ção l)elr· quais assumíam . os civilizados que aos poucos se quo se c1·iara li Liga R-edento• movimento a.desista ' n.ão pas- não tem segrê·dos para Augus- provada, sem stU:presas nem textos novos vcalor-es. Assiln v ai perdendo. P-0.rque o lei• ra. !los · Cativos da Provincia sou de pura i:nistificação, mera to Meyer, como ' não ignora - dúvidf's: Escapava-lhe a his- faz, igualmente, Augusto Mey- tor de qualidade, a qüe se re 4 do- G.ram~Parâ, ·pojs surgir a encel'lação, depois den{1nciada uma só página , dec Proust 'OU tória viva, a histól'ia ''se fa- er, homen1 de poucos livros, reria, ci;eio que Saint Beuve, em 1884, e se iniciara, portan - por esse adrn.iravÊ!Í padre e.a- Dostoiewsky, de Rabelais, z.eu do", a história ainda lncer- embor.a de muita erudição.• -;,,. vai senda substituido pelo lei• to; · o combate s ístematico à tólico-romano cfue se chamou Montaigne qu Fi1·a·ndelo. E ta nas suas causas e obscur.a cabeceira tem sempre Macha- tor ingênuo .a que alude Au– 'eser;;tvidjj;b negra por estas Bat)stn Campos. Os ":r:ep'.lbli- certos problemas somente ao nos seus ~~eitos. E isso era- do, 'E;ça, Proust, l\1! · ·1taigne. E gusto M.eyer: aque_lec.. a que.m pla-gas. 1 Assiliale~se que uma canos 11 de 1824, no. Pax:á, não alcanGe do brasileiro, êle os lhe intolerável, con10 intole- "prisioneiro do cil·culo claro pouco .in1.portam" a :im,.pressão segn!rC!la sociedade-- ãti,ti, es<;ta- qu~tiam irada, O.u po1' outra, põe como eu desejaria ·pô-los, ráv eis lhe baviam de parecer da lâmpada, aP,enas ligada a Hterá1·ia, o sabor do estilo, a · vagi~tá, su~•gida li.o iriesmo ,q'ueriam o -poder nas mãos dé- O da -incompreensão de Go- a língua . rude, o clima duro, êste mundo pela fatalidade voz do autor", "o devorad-01' anq, "Q:â-zia ' ·o nome significa~ les. Bastou que o colega de bineau, por exem.plo, ante a a luz 'brutal, tudo desprovido veget ativa do seu corpo, está de roman~s que salta . capí~ tiv ó de União Reator a, ou se-j'a t\lr ma latifund{ária Josi de paisagem do Rio de Jan eiro, de meaida e de mati zes. O ci- svspenso" no m.undo dêsses tulos in1'eú;os µara chegar ao de ·movimento de r eação. Rc- A1·áu jo Roso se apr es.entasse, in compreensão que já t ive a vilizad:o Gobineau p1·efe-ria o companheiros de sensibilida- f i;t1 e 1:aber de uma vez q,Jol vel:;1 o r eçeio que el! s t infi:.m a fim l::! assumir a .governan- opol\unidade de comentar ou- verde-cinza das oliveiras a o de. Com .êles empreende suas foi o pt·êmio do her ói". E dia da 'í)a.lavra 1"1!\'Ólnção. ça, :pa,ra que os companheiros· tror a e que encontro ll)uito verde-negro das nossas flores- pr ospecç_ões através das obras vir§ ern que êsse leitor s•~rá A· ht\':prensa paraense da de .abocanh;imento dàs terras bem analisaçla cm um dos en- t ai;, e as coliu ~ su;ives da e das almas, à cata. de algum uma e~ceção pot seu t1u·!lo, ep oca, co'tlqü~ n.to 'llão· Píl.desse (Tenreiro et caterva) pronta~ saios deste livro. O caso - p.si- 4tica ao.s mo1 ·r.os agressivos velo_~!:auecido ou mal explo- qu'., E>n1 se-u Iu?;ii' hav<'J·á o dei~ar ije ser o .Póftii voz dos mente lhe passassem o bastão cológ'ico de Gobineau é carac- e~~ Guanabara. Ele passou. in- rado. () mesmo me a))ra z f .;17,er ouvinte à;;i novela raàiofônic-a. ~neles senl}Ores de · terras. do mando. ter istico. O e;xilio· do Brasil solúvel, estanqu.e, pelo Brasil com.. _'~A soml,ra cía estante·•. Triste, triste, tenho a ~lma . •• ( •

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