Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

• • . FOLHA DO, NORTE Doming~~ ·SO de ma,io de 1:$4& "~ Pá-gina ~--------------·-.,;________________,,,,__________..:..· ...,,...:_ _ _,___________ - -----, • - "bfR!TOR PA'lJLQ MARANHÃO ie itor sensual cultiva a pausa (Contiílua~ão da. últ. pag.) pas página$ de A ~o.l'l°lra da · -estante. Per ceb.e~e que, .na ~ons~ifln~e e l úcidaf desfuer!: seu críudor - idéia fascinan- son1br as dos mortos, que, se- o:ossa lingua, Machado de AJ;. .; .,/ I_.. All't:& 1 SU:PLEMENTO· L lTEllATµlV por prazer de anáhse. te te para ouenr planejou e está gu.ndo os antigos,_vag~vam_ à sis é o autor o.a sua p1·eter-en– r.01np~ 0 autor em pleno vôo- esc1·evendo umâ Biografia ,pós• procura de uns. reS t os de e,sis.- eia,. a quem cledica neste li- l para. apal par-se cau\el_osamenc t uma de .IV"iaehado de Assis. tência terr ena - pelo n1enos v:ro vái·ios capitules e- muitas te, ~cJ.ar:ce!]clO as _origens da N-ão se trata apena,s da visão 11a memól'ia dos homens' ' . ·sc!l- citaçõe$. assumindo a obra ~~".">J11'.1.1'7'A T , .l'O ~~ª en,,oça~ e med~nd o a na;• particular de éada érít:rco, mas do l).erto que '·'cada geração mael)adeanà ao.s seus olhos Ô """ a;n .,. t;ê: ,de :int~rprete · <lll: 0 1 1:~ ~abe. 'tambéni 'da maneira coroo ca- deve r.edescobr.ir um Cervan•• caráter d~ um p1·oblen1a. D,le• D,! Vive mais na ambtê 11 c 1a ime- d · · - · t eta e s·e·nte· tes ou um Sha_kespeare, c-on1nos· ·par·a· se1· solucionado do · .f' • · · . . . ti' . a geraçao 1n et pr lfARQLQO MA~NH·AfJ diatá, •embor_a SCJ~ cap~z e os grandes ®tores e suas os seus próprios olhos, para que para ser discutido; 'enig• •••----• ..------. uma ab~tra.çao m-<11s del_1cad~. obras. E é isto que impede s.entir sua genuína oi-igi~ali- n1a que êle procura penetrar ' A b~la image 1 n, 0 conceito fi_, que o ser vivo se trans{orn1e dade''. c-01n lucidez e agudeza para uo·sao bons· prete.'Ctos_para f: e~ cliché ou medalhão, uma Estâ explicado assm1 o pr o- contemplar a face velada, char O vo~um.e e sorr)r - uco· ve;: ,q-ue· "poiie.mos. imaginar o. cesso de ensà.ista do sr, Au- inas autêntica _do criàdor de _pouco a Sf' mesmo. _um pou tanta~-ma de um grande -autor gusto M~er: .a sua realização Braz Cubas. l i á com .e-fei to ' a,o t an tãs.ma. g,ue anl.m~. 0 tex- à ~emelnan,ça daqueÍa's pob1·es ~erá- e;);'.ron t,:i;i'da ,.no decorrer · "1íiri'es ,·Macliaii.o de Assis, _sen- lo. Se ·ne -'re:1t-0r a-1•:refec1do. es- · :do que o mai~ conhe.cido· - ó .,i:11orece o .JnU?rêssf pelõ:) fab'U· · ho;mer;n da. Academia, o fun. laf ã<>, de . e,utro lado observa p E E t- 0 cionário exempln:t:, o rornân- :~'Í9S q.ue ·prrend~ a ,cuiuvar .º -o. rq L' e ~ . .-s. 1- nn.. , t ico das p:vimeiras obras. º í;'o,nl\nce como docun1ento psi- 1 ,inofensivo na visão d-os 1eito- cológico e valor çé arte. Além ··res ingênuos - t, o meu.os do prazer que nroporciona ·a s· · verdadeiro. O ~iachado de . -ex,pe1;iêneia psi(?,ológica ro- . a t es 'Assis .que vem sendo u.m t ema , m;mceada na,obra• .há úm sa- : - - . . ,00n~tante<do sr~--~ 'Uglisto.~ey- bor esp-,eclaJ.: na· aveJ:1tur.a l)Si• _ . _ . ~r ~"º •-endem;oni,n:hlído, 0'1res- co)Q_gica do- autor às voltas C-O~clusao da .1 11 • Pag. . 2 unista, ~ nillista,ni&JJ~l-fle ,&-aa ,,.__111!!111!1'1~-.,.._-•-•--!'I""!""'-•·•;,,· .-a•~~ . e.~ ...as çriaçõ~s ima~Bârlas, _ , . _ . . ..,. i~,~ttto.<tJe•-.epi'S!J.dlos..qUtí,,lh~~e, · ,~uba~; ,.~ulnõas ~ma,.,e ,D.J>-. -.., - ilffib'~,.d~ fiêçã~ :"\J,~;"en'Uio. b~nl"sob~e ·_&11elva:;_na_!~ .o:/1,am;,ei:sonalidade,-· .iJue. lh:e -Ca!?llurro; é .o ' ~ia~1· .<1;e ç.,. • . ' -que· 0 oslt-ema~ sul)limes · _não ,e.u_lturação das es~r~s..n~! ~em- a or~iralida(}e e lhe- pit~•• que no .exercício .ifa ar-t~ ~ ~ par.a . a' subi~!!io .ctro -v_as e ··~u~»~~.-':Pl'~Uça~Jmar,cam~as te'lidencias · -e as '1.i"te:r,4ria '"ab<,lffllon-ava- ,?e · tooo ~ :iesl!.'i~.>'Oe ,un1a -doenç_;i en~e sis\en'.;ati.z.a<la, c_ieaüftca,tnefrt:~ . . • _ : . ..~ ~,Stla ·,mfiwai;a -,de. -ser , ~ial '8 .• . .-D p t . -. . '.Jtta\tra pa~es, 'l'~ui;'t 'fez· conduzida, tinanceirtnnenté"<'1>1'01)rlas,-,t)1Ugens. . . _ para ffiTJÇ~.. as,.,s_uas. ~ripç(les.. , -r I g /71 .- <e o·e·. a~ u'l)).13,~p-opéia. De sand~de .da ·rem:tosa, daq1-.r-fL,s especies que ··.irendo estado na Amazônia num sistema .a'lém- do bem e ' . U . , · .. - . . 'J .flltância l>;erdida,. .Katherine ~Ies •~varam para o Orjente justamente 'l'fl1 1 d 0 e~ 11~ d& 111 ;11, índil~ r-en.te -ao.s y-;ilil- .. . . . , • ~ . , . . . . - iMa:nsifield tez· .~ - gt>ande e foxam o _golpe _de mo! te·_d:e Testaµra','.a dal!! .gr;aves •fet;idas r-es, oq ,co.nven~~s .de .-senti~ . · EJ&. vma ~g,a 4e.-~~s ~ i~ses que póde ffl' de~et-l~ .p-0ema,.;que se ,.ren.ova· atr~vés um ,dos~undarnent-0s',de v.1da -<la Cab~nagem, ~uand-0, iro~: .éti~p, o....sr.. >t,1,tguato lfáe:yit, ~m ~uC!1s ,>hla,;;i,a;s. Os_ 1'~!.SOll~lfeJ.lS do c~tos~ epls~.~- sã'o ,,, de_ ,>peq~nos cantos. lneapera- no vale \l111ens.o: .. ·,~ 'to, es~a;,;a-nlQlin~-~e_m "'~ ·éon,tint!a. a-...ser -,por e:,i:;<:cl~riJ:.(a • ,m'1i,tó co,me~Jgos e ~ão 'há ne~~tda~~ ~e ~ª~re~~ Jo_s aos -~ amatte, ~ pequena·Kezla-•vl- Essas :reflé;r!ô'es -.me 'v-êm' a'", "',f,àB. ':lJ ·'diferep~a.s ..,que ?t~ham. -0· C:I'ltico •ôo , :.'homem sub- 1 ,$ ltot~s: ·Rtctíáro .Al(Jl_]lgtçn. e '.Eli~th Sihven.. O ~r1:~. ,que •:V.a~ .como ·a "little D.01·- roposito das Ci>JnemoraçôeS"-OÍ'llldido a s~edade re,gl~al ~err~eo" que ha>Jia e.u1 •Ma.... ..a~ba~de publloa.r ~a: atitologl~ Poet.cy of ~l~sb•S~~n~ rit". a criada _Fra,w,oi,-re é tão Pue a nova , ger;ição ln~· :e_~?5tan1e?-te quando ela .J>1:1n- cbàdo de Assis. Mas . jâ cem.. 4VoTld". pediu a Edlth Sltwell permls..<;ão para mclu1r al~- é~ente como O Cid.• 1 fual d& 'Par.A 'i:'-Caliza à volta 'Cl.p1ava a 1ngrestar-Duma nov,;3 Eça de. QueiP-Oz, _a qu~1;>, - ,,4e• • ,m~,. das suas poesias :nesse v?~_me. Reeusan-~e ª, poe~, -No,--segundo ca}iitulo _ "O da memoria de- •um inglês,. fase de seu pFocesso econon11~ diéa um · consi<ierável esp'aç.o alegan~o que _ela mesma. de.se }ar1a es.ll?lher os seus pr6p~os ~utor, .êsse fall~" - o sr. qual' aquele adroiravel Henry co, .c~m .º regresso _ã c~leta 4~ .nest~!f ensaios, 0 _t~atamentot .~. yexsQS. Coll) •>sso não . coneomo.u A~1ngwn. ~esul\adó. a Auiwste Meyer dcsenl\a a 11- Walter Bates que, durante espec1ar111, de vez que o d~sa_ de ontta c:;péc1e e acr..ed1to iJ'fande .F,dlth Sltwell _ não cotaoo.,ra.. ne~ liy.ro ~ i!f!ase 300 glll'a, do auto:i,. ao niesm!) te~- onze anos, ~paixÓnadcí pel! ...1,us.t~mento 11angrento ,.. da . q~~ .eJn ~l~µns"' aspecto.<r ~- suij ~ ~tas 1ngle:s~s, an~er:ct1-nos , c~den!les e sul-a.!ik~nf!s. Es- po · que :desenvol ve o ,.neU>_?r selva, pelo homem, pe'las ~es.• grand~ ~erra (te 183t>/!l'I} int~rpret,á~ão n,.ão ~trl}~~ soµ · ,cr~ven<lo SOQ!:e o 1nc1del}.te a :I'be Times . Lite.rai, SUJP.ple- 9l'Oc-:sso· para ~ coi,1preensao pecies .que O .ámbiente lhe destr~ra . tao . fundament~ ª o convencional. A. -despe!to .de ment'1.. Riebard _ .A:ldingten af~tiu: "u.mento, a recu.,,;a ~e e a 1nte1·pretaçao das suas propércionava para suas inda- exper1enc1a ~eivo,;a da at 1 vJ1. 1nuJ~as observaçõ.es ~inas e 'Miss S1t.well, mas não sen!,i gue a ausênma de um entre mui- obras. . ~ é llm Cal)itulo~ ,gações cicntJfi.cas, viveu a A:· d~ile agr~r.o-pastoril, Bate~ prec~s~ co~o aquelgis , que •,tios eontem.pm- ~neos poder1a fazer .quslquer iilfer-en~, para.. o ebave.-de A ,iomb~.da edantê 1m1zônia,--. 3 gr-tindo-se,,seu n1alS c::P?de -.apt1ecJQI". 4l .movbn~ta . faz ,s~bre o tipo de Frad1que. vafor ou clrcrt.ilação de um ll1,1ro de tão alto objeU'llo •. Dlsse por~ue nos oferece em certo ativo seu mail!! popular, ·seu ça0; do que 1estara .daquel? Me))des, o sr. All:gust.o Meye• . , majs· a.Inda. o poeta: "a p0esia de Mis.s Sitwel.1 é, altam~:nte sentido, a. concep~ão -literána roais• amoraveJ revelador pas ,so~~eda,de; que perdera. 40.~<1_0 a ln/ la a~eita a O}li11ião coí-r~ - . so &tlca.da e àlamhlcada .. ,.," Irrita.da, Edi!~ Sitwell ;;:etrucou do- e·n s ~ 1s:t a- e ,o seu m é~ pãgina!J magnificas de •~he ~n1dad_e~ .~os ent.re ".er?s P 01 J: ie a resp 7 ifu da__ f~cção de- Jt:,ça elà:lsi'ficanêo Richard A.kUngton de in.solen'te. .. E, a~, a todo éTitic_o. Vê-se a®i, Naturalist qrl , the Ama-zon. ,a tiéo-1nU 1 ta:i:e_s. . E nessa cons de Que1roz _apo1~da· em do1:1~ ·br lga ('().tiÍinúa arrepiando-os meios, li~ráriós ingleses.. na teori-a dê·:"te cepi~ necÓrd of. Adventure, Hàbits tat!ção ·de an:18,a fio, consta- trinas e teses dÔ naturalismo, _.,._ Xld:xxxx..,: ___ t\11~ corno ng ~~~tica dos de- ot Anima1s, Sketches of Bra• taçao q_ue nao .decorreu de quando a nossa geração já . . . . . . ma ortarla mais, que a et1tica . para o sr. zilian and· Indian Life.. . du- um conta~to. -p~ssag~ro, mas fJóde contenwlá.-1~ sem e.ssas PB&\ff,_? ~lJ~~• DE" 1947 cl~e baixou ~ .. Ptoda a- .Augusto Mcyer- é sobretudo rin 'Ele-ven Y~ a.rs of Travel", de uma intmudade con_stan- r-0upagens oéasjonais da épo- f Pr~.m.10 _.Pulitzer:, dlst": refü:f7:do u:~::::~'F'i.siole.- llma :operaçã~ subtetiva. que o q_u: eie · tan~ou em. LoJidres t~•. ~garo~, <J..\le a11toi:1zaya ":i: e ,par-ece aceitar tainb.é,\ll bu_do anualm~ntc nos Esta . ~çao ~o • Bru.- papel do cr1tic~ na,o é, estudar no ano d.e 1863 . af11;~ações sensatas, o !}atu- 0 argw»ento de que os r_ol}'lap- dos Urudí>S, e: um dos ~n!s 1.2;.~ do Casam~n~ •, de _ _uma per-sonalidade (!U 11 ma · ra~, .que se ~aleu dos co- ees de Eça se caraéteriz.inri>e- fa:mOSQs. do m11n~º-' sua. i-m.- za/l. ,Jutl!lca:t~v~. . :m-,ea se obra _nas stta:; aparências, mas Antecedido no desei;itivo da n_hec1mentos d~ capoclo, pa- la "popr.eza psicológica" e,; pe- .ponãnc1a n ,. tlieiro é ~e de.. :uma .obra i-morlll' ••• . to" . ~g'un~o .as contemJ)'la de mo- região :por um oficial da ma- ra. !!lias exeursoes, . ))ara suas los limites da "sensação fisi• qttj_nh ,ent.os dólares. O Pulit- Flsi-O~ógla do Casamen 8 :to particular o obser-vador. r.inba de sua pati1a, 0 tênen.: eptrapas ua selva, J>a!'ª ~us ca". Ora, quero crer, se O sr. , :m,.• r_elatlvo a 1!147 foi co~- f.ot ~tlto llâ roais de 1-l Pode.s_e_resumir dizendo que ·te Henrique Lister Maw, que estudos;- não se desençantou °Â.ugusto . Meyer fizer iri"1ils eedi.tlo esta semana a.o eser1- anos. • • • a erit1ca, JlO ,co~ceito do sr.. descera o .Amazo~s. v~do com ·esse me;imo caboclo que úina leitura ·de Os Malàs, .com _19r. James A. Mich,ener, au- . A~nsto Meyer, é a critica das do Pacifico em dire~.ão ":io lhe valia sempre, c~m qúem os mesmos olhos 'il.e urlh ·re'r.. ~t, do romailce "'!"ales ot "Introdução- ã Soolologla segunqal!! interieões do autor 4~nfieo . pelos anos de contàva a t~<> instante{ Ao tor de Proust moo.ificarA 'taI- South Paçtllc 1 ' . das- See.as"'-' é o Yt\!lO do li,iro critica, _p.ortanto, impressio: 1~2712& e riscaram, um.dos. r.~- _inv_éS q~ um dé~nte· q_a Vi• vez 11 sua il)1,Jré~o. ·.Âliâ.s', '.nÕ , . • .ESft'.i\.NBA PJ;lOIBI(:AO ·de · Lopes de .AJJ4rade, _com !lista qua'!to ao proc~o e tratos mais mov1mentàd~ e .~tidade~co eaooc1o ~~z~- énsaio s'egÚjnte sobre as Órl.. _ Chega-nos ~e Buenos ~A.i- .pretâe~o de Gilberto FI:eFe. JJJ,terJ>tebtivo quanto 80 re- e~~tos .que nos . l~~am 011 ~1co,. ao invés de Wl?- 1nJ1tr1~- gens <l:o Malfdariilll· _ at~tt. ,.. res. t1ma noticí!l ~~yems es- a ser l~ado nó p:rô:<imo sul!ad~. A _b!ogralia se _ torna vtajantes ln~eses do ..~ulo . dor das qualidades <le,sse h_o- pára _ 0 qual ta~~f:tl hl.d~ria ti:anba: o p~t-eito daq.uela ~ês. asium 111suf1c1ent~ .para expU- XIX. a Tespe_ito do B~asi} <1~e Jll.em -~~ _e~do de na~uJ..'!za a leitura de um dós c:ã-p~uJ<>& car teda a significação de ~m nasc1a para . a - exper1enc 1 a permanente, :Bates slJrJ)reen- d.é Balzac e a · Com«IÍa Ha- ·u I t ,. t ~ . autor- e de uma obra, pois co.rno nação iryre, Henry . :e!l- dendo,'}be as virt1ldes; •8S qua- mama do sr. Paul Rónâi' - o - ma .n -erpre açao sem?re "~~i~te··um hl~to en- teà. _ao contrário de_s~u ·com- .li( !a.de ~, ,as ç~rac!~1·isti?as, pe• J!l". Augusto Meyer comp,ar{ln"- - _ . . ~e a .J>esq~ 1 sa blogr~~ca e a ?atrlota, que tudo v~1~ com '>~ n.etrou-Ihe a ~11:ologia gífi- ·do A. Edu~~• s_&lltint~Jl!4t ·e JN.-. e l . D· ' . d inte:r.pPetaÇao, por. :mais m)e olhos de bom ji:iglês, pre-0eupa .CJl. E lhe tez os -perfis, sensa- Os 1\fa1~ ·escreve o seguinte: ~ '. ar os ,· . on ·e~ ;jâ s~ ae,1>e ,cenj.jq , nn es. do ~~ o ren,di~e~~ 4~ _t~r- ' j~s .. . ª!flldº!• CO)llO v~a ,?-a- «A sugés~o do esco~~ento, , J)mto que ~lenteu 0 _ inquéri• ra, com ~s poss~~il1àades da zendo da natureza primitiva do temp0 :maj?istral na obra- 1 D ,· A ·..3, -d .. 10 do~~!ntal". A obra co- e~utação ~omerclal f!11e . a q~e .o .~~~!>}gava.Sempr_ima.- _i,t!nía· de'Flauber.t,não·.f'rne- :· e . n u.r a . e meça a Vl'.irer 11ão apenas .do região pod~i,1a proporClO?JOl!, ·r)smos fÍd1cU}os, apurou, kle.ti • nos el1Volvente llO Eça.'E nem · Concl~. da Ult. Pag. que con~m obféiivam~nt~, C'om ~s ~e1?5 pelo~ -qu?1s a ti.fi ~oo m~l asp~ctos -c1as co~- 1altarii ao romance de :·tça mas. de ~O<lo O tecido ~peJ-- sua -Br1tan1a, poderia vir ao diçéea eX1stenc1ais amazoru- aqueles vazios oporhmos en• . -pos.to. que Jlíe vamos lançando extremo-norte ~o .Br?s_l! ,p~r;:l cas, narr~n~o com suavidade, . fre dois capitulo.,, &<Il!e1es·· . . Por e.una com a descoberta de fr~zer -lhe a_ perva ~1nanceira, mas com olhos ae ver, quanto. "br:uafos" do tempo perdido • ·· »:tenç~ e· yali:>res, às vezes que garan.tisse mais_ alent~- :!~e .pareceu m~recend9 o 1·~- JI-qe. Pr~~ admhiava tànt&: Melà.neollas. mer'1adoria.S prei&am-me . . es- AI, abrut~Jfel'}te passou de tJm 11entiment0· pal"á um obje• to mate.ria], do mundo 1nte– rior, sem 'transição, par.a o ex– t'$lór,: do •C;lmlPO }),siCQlógico para o visual;. ó.u ainda: Um ·acidente sem conse• quência · surge. ui associado a um fàto -de importância vit al: um~ cú-.cunstância· efê~er.a a \ tn;l acontecimento decisivo: a qu~ixa roo:,nentânea à queliKa -de uma existência malograda; a v:oz de uma .situação ;Provi– ~õ~i~ ~ voz de \!ln ~stà/lo Jier– nrnn.ente de àlma e .co.ns.elên.– cfa. eomo -0 olho versátil de ..uma câmera .éinematog.ráíica ~ue se deslocasse bruscamen– te e ininterruptamente de \101 p~nto- próximo a um distante, de m;oa visão ,de def.alhes a wna vwiío panox-ãmica, d9 ·céu par,a o solo, do· s.plo ll.lll'.ª a 1>aisage:ro ma:rJtima, $êm dar ~ ao esp~ctador para te• fazer-se de Um quam-o_ a ou- · tró e obrlgandiro 'à es~:r,c-os de atenção·e ráf?~dos- cortes de con~ciência. para aconw,anh,ir • ' . t os ngue-zaguett da câmera - assim· procede D:tµmmond. Embal'alh!l as peTsJl~etivás, con-funde os planes psieológi– ces e visuais, nã& toma conhe– .cimenió da cronologia.e da or – t'lem. No-mesmó verso _Ore\ pre– domina a impressão dos sen• t idos, 01·a a se~soriál. Ele SU• i~úta-se ao poema como se l he apresenta, sem $Ubmetêslo até ce-rto -ponto a uma ordenação, jsto é, correntemeQt.e, racio– nal. E seja lá que objetivo; p;retendeu atingir· com essa téenica e forma, o fato é que ela reflete de certo · modo a eopfusão e ·complexida~e da vi.da moderna. Essa mistura de coisas heterogêneas ê a própria vida civilizada onde a :poesia vem confllndida na poeira cotidiana, ond'e a cjgar• ra canta sôl:5re a árvore presa entre a .multidão e o tráfego, onde a ternm:a --e o heroifnno brotam na :fábrica e no ~cti– tórtc; -onq,e à poesia mor~ nos lugares ~bs.ur (los e lollco$. nao ,conhec1d99 consciente• ª?8 merca<\~re~ d~ L1ver-p9çl,___gis!t"o n~ces~i:10 ~ara a in- em Flaubei:t", ~às, ·t10mo J>Q:- : : m.e.nt~ p.elo próprio autor. ou ;viu ~ Am~zonia em sµa •. na., , ter,pretaçao da ter-ra e do ho- der.ia transm.itll" de modo tão · como :es,cr.eve o sr.. AtJgusto t11:e~, selvagem, em sua prl- mem· daquelas J)&tagens que preciso a sensaçãô do· escoa.:• · l,!eyer; "Ora interJ>retar, de nutlv1iiade. Compreenden_do- se ensaiavam como mundo a _menfó __do tempo e sugerir os1 f]üalquer modo, é dar ao tex- a nessa su~ forma genes.1~~. - caminho d? _progresso e gente ••~.-~.ncos" do temP,o :perdido.j to um . conteúdo subjetivo, dela s~ a-pru:ll'.?nou p ara afn--- ~ e -princ1P,_1a~ :a banliar-se um romancista mareado pel:a · .nem semJ?re no mesmo senti- maç?Cs que fizer11m epoca e nas aguas dà c1Vlllzação. · ".po_bi·eza ps}cológica" e ~~O!f; do. l?tenc1onal q,ue -lhe· dera o são m-yocadas. toda vez que hã lilrutes na "sensa_ç.ão tisica'!1 ; autor. Entre O intuito otjgi- necess1dade de calar a .boe..a aos Quem quiser viajar .a .&ma,. ,~hakespeare, · DostOievski, 1 nal _de quem escr.eve e a tra- c,iu 7 fazem a p:ropa:gan<l/1 der.. z.onia, entre · 1848 e 18§9, súr- Moliere, Pirandel o, Gobineau.; duçao emótiva do leitor, µe- r Qtista -f!:; ~ azo!llª• I?ara _as pr eendendo seu tacies i eo-- .Barres_ são autores que en... ; senvolve-se um ·l ongo e co:m- conclusoes cientificas q~e ob• gr(ífico, soei-a), economico, cont.r.amos nos en.saios de A• plicado trnbalho de sugestões, tev:: . conclusões que , não se tomb an<lo uma realidade que sombra da estante, vistos sem.,.· -µm a colaboração de vlrtua)i• p:re1ud1cara;11 com essa amo- não se pode averiguar a si,zn- pre de maneira incomúin ou d'ades dlUe o ,.-próprio autor l'OSa _atençao do hom~m. de ples l cittu'a das peças oficiais, n ada convencional, ant es dá nunca- pode1,ia prever, Imag'l- ~ienc1a, - b onesto. obJetivo, dos .algarismos das listas de modo pessoal e original, Cóo ne-se O _pasmo. de u.m Cervan- unperturbavel na e:xegese dos produção e exportação e im- locado O intérprete num . ân-. - te$ diante da extraordinàtja fenomenos da natureza. por tação, dos quadros de gulo que lhe assegura, vísão · aventura de seu livro e ,dos Henry.: Walter Bates, 'toda- mort~dade e natura.li, dade, n ova e renovado 1 ,a. E esta . - rúm.os abstratos em que anda ma, não foi apenas, n os s~us deve, portanto. ler 1-fenry capaci<lade de ver e Í.l)terpré"'~ hoje perdido o Cavaleú·o da onze anos de contacto -com o WaÍter Bates. tar, juntamente com 0 · supe-"~ Triste Figura". ttma j:dêia que ambiente" gêografico e social Porque ele ensina certo•. rior tratamento dós assuútos · vem e volta mais de uma vez da Amazon:ia, o exegeta se- Porque· ele sentiu, realmente, e a qualidade nobre de tim nos · ensaiós do sr. Augusto reno dos fenomenos da natu- a A:mazonia daquele período. estilo artísti co - é que fazem - :Meyer é ~sta sôbre o en:i;i- :reza local. Ele ioi, (IX!ai$, o an;;i- Porque ele. com.o bom cien- de A sombra -da estànte ~l quecimento das obras medi• lista, o observador das ocor- tista inglês, soube dizer com ff,o.s nossos melhores livros.';de ante as exegeses f!Ue lh.e são 1•encias sociais, analista da so- isen~ão, com justeza, reunin~ ensaios, dest inado a so·bre'vi• acrescent11.das através- d os eiedade que continuava, como do um docu.r,nentáxio que ·as \re. .r: pelo seu e<spírito e pr,l;i. tempo.s. Realu.a•se então. a contm:ua a eonstituir-se aqui, paginas ·de seu livro re:(Ietein $Uli fr>"ma. Sinto, aliâs; ·fiá~;:1 : : histófia, da 'ÔÍ>ra <l~ligaila do o'bse1-v.aílor d~ todo um (IOU• em .periodos definitivos. 1.1;:omllVc u $,A pag.}·' :-.

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