Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
, - - ,. • ' . JORNAL DE CRITiCA . .. . .. Farias-'B-r~tp, Siiv1C\ R<>mer.o -~---------- , ·· en<>rmes .Quanto ma-is comuns •Ei1cli.des da Cunha - tr-ês fl- · : .oi,i mescJu1nh~s. ,No ,en't~n~ guras como assuntos ·de três LJ ·s • f. • D E :,. d ID ··e ·(1 ,' ,poucos' esct1t,ores 110 ~r.a,sil /ie iivr.os do sr. Sílvio 'Rabelo. E ' •mo ·. 1 o g ·ra I f""l · ·'• e : ue·· 1 ·. es · , ', o ;. 1 1 t":;\!" o envo.ivei·ál-l:l como ·Eucll(les -.da dir-sé-i,a que Q seu tr~balho '. . . , ; : i ·, .· · • . · \!A i · .. , . · • '" · ,: .· ~- ·' , ' ·;,, ·.l)f¾I· '!I· \'. . · ,. ÇuqJl,1., ççim sua ,_o'\)ra, nos de bíóg(a:f<> e de .ci·ítico s.e ;vai :il1pêet.~ sociais,, politiços, hu- -proéessando ·como na s.u}>ii;la da Cunha, ,a'fínal, ê1e aJca'_n• • . dram·áticQs, ·sit~aç~s patélíi• .ma,qo.s. da -v.i,d~ b.ras_ile~a.: ,ne- de . urna es91ª : ~da l i..VJ."f ça um terceiro degrau, tendo , AL VARO . LINS cas, .desgraças,;,des~.speros, ba•· if~ht11lJ, .c,oni.~ ..êle, se lanç~u supei:a o anterior em qualida- realiiaõo a mais' corn.pleta e ,talb.as .pera~aas cótitra .o d~s- . ao lõ~e e .µo .pr.of4:.n.1:am,ef• de lit-eráril:! e amplituJe de harmoniosa ·das suas obràs:(,!.). ·.CE. snecial_p~ra a FOI.:HA DÇ:) NOl\l'E n_esfe -Estad~) tmo Teve-os sem .dúv:ida · ~e na. :emp:t>~a ele ret elaç~o . ,,,. . · •, , . . ~ (lo .m. a.r_or~problema d~sa V!,.da visão. Em Farias Brito ·ou a intelig•ência para . a . inter- . .. • ~a, .de!1,{ro dos -l1m1te~ e <;on bi;.asileira: _:,i. separaçã@ enti:e u~á aventura do e~pír.ito, livr,o preta_ção da o.bi -a euclidiaiµ e tar e ac<!-bata aba.ndon,an~o .ª .seh·o a c!,iJa fiQm.bra esper3:-va ,figuraçoes com que .sao . ma~• .. o litor;tl e O int~rior; '.entre as defeituosissimo e éhelO'-de fa- a sensibilidade para ,e\ -com-:--.fai:da.. F1zera-s~ U$--. l'~pub11- · repousar. de ve~-, conseguira cados dezena~,, •centena!!,: ~J- cap'itàis e os sertZ>es. Se ._al- . ·il.has• .deiormado pelo ânimo preens.ão . ,da sua IJ!X:istêncía canó e, .por fim, s.ent1nd~-se na pora ,qerrac!eü:a'\ · ·lh,are_$ d~ h.or1ens, q,ue, ,~1vew. guin ,4ia se. esfal:,,elecer O equi.• pólêmico e pelo part-pris, .r,.ão pessoal s~ fupdem aa ,pr}tnei- '<ies.nyezadl) · ,pela re~~~llea, .O .que mais -se :destaca nas• ; ~amas 1gu~l~ P.ª ~bscur~d~de líb.rio, .sem ,o qual :ri ,Btli,sil opstante algumas partes va- ra à '(tltima-·-págioa, num rit- apela~ .p,ar.a o s.oe1ahsmo ,ta p:ág_ina de r.emate .é. a s,en- o.u no 1_1otic1!r10 Jor.ilalist~co _será ;1eínpre um-a naçio wu– liosas de professpr de filoso- mo em cJUe .a lucidez controla marxista. Eptregai::a-i;,e .à .-.pro- sação de al,gqro.a. cois-~de frus- ,de urt},•di<J.. O seu .ge:3to·de .io• 't!).ada, a fig_tu·a de ,Eµc\icles' d-a !fia. oli>sei·va:.ya-se principal- a paixão. em que o séntJ.men- fissão de , engenhl;\iro e a en- trado, 'falhadó, .incompleto, 4~a· gar fora a espada-, 3ovew. ca, cunhá crei:cer~ ainda ,roais mente uma· inadequação entre to, inevitável ante ' uma · .vida ,genharià pe~àra-l}ie a vi4.a in- cab~do: a sensaçãq ,do qu~ ·roi -dete, ante um ministro :da ~como um símbdlo. Nesse mo- • 0 autor .e O ,seu tema. Mas d1·. amáti.ca como a de ·Euclí• t~ira -como um ,remorso. Oi; a vida pessoal ãe Euclides da .Guer.ra é ~ ,desfecho. éle ~n- .nien:to, · êle aipda cgn'tjnua .. o.. aqueles .que conhe.ciam de.p~- des da Cunha, nttnca, se trans- -livros que, ,4uri'nte meses e Cunha. Lendo-se o. sr. Sílvio ,g~e ,d_o dormn-go_15 de .ag~to sei:, , ~orno no -s~u temp o, 0 borda em sentnnentalísmo anos, lhe encheram a cabeça, Rabelo, -com<> todos o. s · qu,·e n~a Estrada Real de Sa"ta ·f , · 1 · to O sr. S.ilvio Rabelo.bem sa- . · . . . . • ,, .pro e~a ,que c amou numa ou- por,..ue . c.om. andado por mn foram· tod()s êles esquecidos· trata1:am ·de Euclides .da C.u- Cruz na~o· s~r1·am co:men ~' é · d' ·d· '""t E biatn que êle seri:i. ca·paz de ir "" , " . - . .~" • . , • :"ra esn cie e-é ' edse•. º· ntcn· , . ~ _ es_pirito critico :se1npre vigi- para semp:re: a Historia. 1,a· n:há~ •.o que provoca a atengão tad·os ma1s do..que uma se- :isso talvez, s n o •um au or seguramente _ 1 na1s ale~, ultr~- lante. Para •oferecer ;i.O leitor América, a Histõr1a. aa Re.vol- em primeiro' lugar ê essa au.• ma~ se .nlHe1> .nãp .esttvesse <le. · -tant;l , ,!'i,g-µezà '.4e Jdé;ias;. pas:ando ~quela .o~ra em ;reali- uma impi:essão .dil:eta dêste ta, .Um paraii;o perllido, "-Os sência da aç-ãQ, de feitos b ri~ eh'v:q'Lvido · o autor de Os Ser• c~,m. ,a pai.x:ao' da viáa ,pí1bHca, ~açaQ _m.u1to mais ~qipl~s e liv1·0 e ao que_ est~mos atir- Jiomens · Bon$ 1 a$ Ondas e .o lÚántes .ou · ac.oriteçimentos .tôes. •,N_p ,resto .:;-: a o,rtanéii~ anjtp.ado~de ,1>:reqet\pações po– i~por tan!es: Send9 un: d~les, mando a ;~s!,le1to _dêle, con)e• seu livro .ae .cor.it ~s nunca decí~ivos 3.'./ª esiei:à P.essoal. d.e,,a inflnc!a; tn(eliz, 'OS trabà- iitiéa.s: tJucl.ide.s -fi.cou ~ rr1ar.. p1qclam?1,_ao es~rev.e; sobre c~1n_os pelo f1m,_e1tando a sua passaram de pro)étos. Até Euc~1de~ ~sta ,por 1nte1r o . em lh,Ps inád~qua~Qs -q.~ enge• _g~m" ii~ açãó, tral\$n;titi1J9-o -0 seu Farias ~rito em 1~;4~, pa,11na. de fecho. .. . mesmo no ca.samento sentia .o Os s·ertoes, no~ seus .µvr.os ~e n!)emó, os e~~rego11_ ~esqui- -~ooa a, stt;a ~ande men s9,g:ei,:,. qu: '!- pe_1:sonaltdade qo_ esC! 1 •. . A_ lin_ha .reta que ~ucltdes _seu destino :truncado: ideali- ensa}os. na suá obra e_s.~rit,a. :nhos - riada~ ,,A~da àe exe;ep,- )la .obra, escrita. _Mas 1 qa mes– ,to1 t1nha para 1!,?S maior 1n- ideall~at.a como ª ~~age:iu zára a mulher .e deixara-se Com.o Maçhado de ,Ass1~, . êle cional ou or1gi.í):al , par~ ~ .ma f9rma que ··' el.e eng,r[!lide'~ t';r~ s.se e :5ugestao . do_ que a geoi:netr1ca d~ s_ua v1aa . .era .vencer por sua mulher. Só no ê - por ~~·etênci~ -~_ma_ ~ig,µi;a biog.cafi_a. ~ ·..!\ ~ll.da e sempre. eia, dt'.if~atizava, -t1;an~l'!gµr!1 - 00J a. em s1 m~srn~. _Tres a~_os t~~ . pura f1cçao, _.de ~ma- sertã_? _ . no seu "de,sert9 d~ aut?r, . com ;!llS,1iru.t1ç~nt~ o à~tor de 1)s . S.er' ?es tqu~ v.a -em. t._amanpo e ;s~gn1-fi:caç~o d?pots, em lttnerar~o e~;, S,I- g_1p.ahvo. .P., sua .. v1-da, t1n1:a 'bpiv10 e salva.dor: - ~n.con- b1.o-,.ra!,1a. Ifj\Q, _na.o <!-Her; d\zer tor.na ,~no~e.s . ~ como.venteii t.\l,dO o' q_u.e_ l\1e ... ~'.l~:;.l :.respJ~! fi.st, v io R~ll!~ro, 0 auto.r Ja -nos sido o menos possrv~l. ,u~a J1- .trar~ a alma ,1rma_~a sua. ~ que _na. s~.!i e~1Stenc!â.. nao -te- .os epis(?dios C~;t!l'l:llll> , da sn_a ,o:u tqdo 9 q~e . t(!_cy.;y_a. f qt\1- . ~ ~fer.ecia , !JS s9.a~ J argas ?;e•• .. nhn. r.et ·::1, ríg.ic \.a!:?en.J:e tr.aç~ a.. o sel;tãQ..,., f-&;Ui.a-i;a coroo ttt4o nh~, havi~Q có.nflit~ : li ,,d:e~~"' .. e~i$tfrtcia, ,e; ipeJ!>' : ~~tJ,:~s~, ·'•f?~ª ,P~1\~. ~ e1c~ttq,r: ~!,~W~'Pr ; \..,..<\U!i•-ds1 ~ns~u;~ Ejr, ~ucUdQ~ no· esnar;:o. tl:le fié,i:a'Es~fmili, 1 nxais.,f..U:N~- ,mestro) 1<0~ tur.bi ,- , . ·Jus\;.\memos.- .J~J.·tiv~ls.' , la11,c~~ · ta:ntiJ. mais;' com<llV'entes e1 ('tfouttr:.aa n~ S:ª · ~~. t • ., ;
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