Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

• • • - ~ D r=~\J ,, . ~~ - 1 .' l';, • - '<l ,. '4 • • • - 1.Es;quemGl . Dci · EvoltJção •Do · SociédEJcf.e ·. ·· PclrCJe11PEt ,Referimo-nos - como se vasto para a mais e..".{ten;;a . XIX ·· 11~Q,-:\l~~ v~\ ,. 1).~c~ ~!lo~Qfi<:1J~1~-~Jt-~roteJ;âp delai 1 'ou ·se{á~' viu ..:::.. · aa mcrv:-in1ento "r ellgio'-· pl"oli.fera·çãó.,. De religiões - é que ~erv1sse mel líor. à; ·esco: o- aumento das , ta,ças ,al.lfar.~e- 1 so aqui RO Bar~, ·antés mes- . obvio - estamo_s fartos: · --- LEVI HA .. L :OE MOURA: la'stica, que conviesse ~elhQt· ~ ga.r~s"sobré~as .11ossa.s·• impc1r- , tno de aludir· à nossa ativida- ;E' verdade que. o escri.t or a - · · âos honíveis -dogmas ·cãtoli- .tacoes: · Esst -aun1entot porém,. _ de filosoiica por estas plag~s. professor n1aràrfllense C;i,l'los ' ·- - · • ·· cos, como o Positivismo. •A -'das- ·i,ilxas a1.fandegái::.ias sobr:~. , . Mas, compreend~-se. Se r~la- N;iséimepto, estudando a cul- {Es~ial par.a .a _FOLHA ·DO NORTE neste Estado) doutrina cointesca - já o afir.- ~ as nossas importações, nã<J · ti:vamente à. União, o .escrito1·- t~ra . i-fyte1ectu~l e,n n.ósso _Ii;s- · • - - mamos ....: liquidava a crítica, era mais nem meltos, que • • Sílvio Roméro 'qecl a:ravà em tá.do (, pos.er, vou q,üe tt_ tra:;o raç~o artística dos " pa:t'ae~ses _tras, dependia •da infi uência a . :aisél.\5são. n 'eiiava .o é;unpo ·,grande•: pr,oprfedadi a~ico~.,.. 1816. '(infeli~mente àté bóié .disti:.liltiv:o ao ·P!l:r-aense,,estã na .se -mos,trou sempre incoi·-rigi- notoria áas i:orrei:rt\!s..~e stra- · livre; pórtanto,' pará o dogma,. •escraliisadora · d.o n~gro n<> essa ~Ui! dêcliu·acão cont.inúa apti4ão com que •ele çó.stuma · :velmente pessimista, melan - nhas,_.em l),qJISa :econon;na. _ ~ª:~: a afil'ma~ão, _paJ·a a· '.l':!- 'l :J.ra ~]-1, .P,rqcurando hq,stiliz!JJ.1/ 11:refutada➔ que falar em filo- versar, '-rh..ateria de his,toria -e colica, donde, no.. seu ei1ten- Por1SS<;i taT.bém é que :i_isao ·hg1ao E a· prova e que .pariu, ao 1ngleS' e ao . seu o:.~esal:!ri.~~ lofia nô .Brasil er:a suscitan _soci:ologjà ,apliéa!iá e ·o, pencfor der; 0 nosso -Pendor pai·a as houv~ ·flloso.11: 1 .n4:m filQ~ofos WD/l Re.ligião ai:-tific;ial, µm . cómbate. ao' trático · n~g~eir!) nos , leitores· iim sor1•iso {!e pata aprofundar-se em pontos locubrações filosofi:~s. c_on- em Portugal. Nunca vtmos ·Homunculo, enge.n<lrolJ. uin por. essas plag~s. Persuaâ1a-se. :mofa, que· ,diZer relativame'n- e pr.pblemas de filosofia e ci- · quant'o. afirme que esse pes- país que se parecesse tanto Vo.lapuk religioso ' - a - Reli~ a grande proprieqade agrico• -' - te. à filosofia aqui na Pl'OVil1,• enci~s natu,rais. Vê-se que se simismo não estava no povo. com o nosso em atras.o:· Quan• gião da Hul!lanid_ade. Nun,ca la, que a .sua pre.servação de~ ,eia,,Por aquelas altur as; e_até t.tata de ªJ?reciaç{io demas_ia- bra, esse estado ' de ânimo do estud~rmos -nossa lingua · e houve 'filÕ.sofia, pó1,tanto, de• pendia da p;·~érvação . da es- •· ,.~ 1iossos próprios dias? F a- damente generosa. .Qµant o às só podia vir o.o povo. e ma- nossa · llteraful'a apró!undare- pois da ·escolastica, · que ser- f!rávi9-ão ne_gra eµ,tre nõs, o,': , :1!lr i,!m :Ciloso:fia no Pará, 11a.- c.iencias naturais, basta di::z~r nifestava a_penas a- horriv~l mos essa .análise.' · . visse melhor ao !).osso atraso inglês, coino povo mais •adi- : <9uele te.~po, e. até 1nesmo ho- que ainda hoje e'xisteqi ,:rpe- ·-serv,ídãÕ semi-f~udal em ·,qu~ • . o própri.o. positiv,ls,mo, : de econôll)ico, ao ré?im·e , setíli- antaµo ecori'dmlc._a-mehte ~ :.:Je, .Ímportara, sem dt~vida, dic<;>s em Belém, (lue escre~ o mesmo pov,9:.se achava mer- ql,l.e se fez tanto dispendi9 no feudal em que ate ho~e nos a escravid_ão do ·africano, . e?llf :aTranciu: estrepitosas garga- Vinh,m nos jornais, e q,ue gull)ado até à' éarotida. Bi'asil, d<_> qual se"'re-z tan!o a folamos, q?e C~l}v_i'e~e .ma\s -vez dé copcO:l'er para• ~ortifi• ' ; lhad'as dos circu,nstantes. cons1de:ra-m 0-01110 • ·verdadeiros O próprio Carlos. Nasci,men- uso e se abus-ou tanto, o pi,:o- à el_a,sse 1at1:fund1ar1a_-1nteres- nv~is esclar,e.c1do, per-cP.p1a que..: Sabe-se· po.t·que at-é o pre• :i:ç.ila_,gres, reput.am c9mCl pos- to re.conb.ece airtda que "à ln• prio -positivismo não •eticoti- s~da nesse atraso e nesse re- ca'r ó regime semi-feudal,, ' n<»i , ..11eiite nij 9 tj:vémos filo~o.fia, s1;ve1s ·fenome11os sobtenatu- fluência notoria das correntes tr?u ressónância aqui no Pa- · g1me , . ,.. i Br 2 sn, inter es_sànte tamJ>~m e : digna <lesse p()me, aqui no rais, .os c!Jamados "milagres" estranhas . ainda se não :pôde ra. O receçse,:1m~nto de 40 Mas por que. então - dír•:i~- _gr,andemente,. para ele; in•z ·Pará. Por .igual razã.o, não ti- do Padl'e Antonio.•• Imagin·e- contrap"ôr, com vántagem, nas apurou a · ex~tenc1a de 12 po- á. _ a necessidade_do pos1tl• glês, concorria para, ámeaçae vemos filosofia, até ·agora, em mos os médicos -paraenses de letra& amazônicas, a ação E,la- sitiv-istas, entre riós, S _h~mens v:ts~o? Não ~avia já a esco- d.e ~orte aquele re~µi.e (es~e:. · tô'a'o, 0 Brasil. - Atormentado 1800. Angelo Custodio era um boradora e fecunda dos ele- e 4 mu_lheres. Da Rel!g1ao da lastiça, ? . perigo se patentearia, depois.; por Jl'.Pal ident ic.o ao nosso, o dele.s: Quanto à íilosofia des- mentos permanentés do meio Hwnamdade -.,i:iem' se :tala. -Pos- Tratou-se d-0 choque entre em plena- éampílnha aijoJiclo-r.– vovô Portugal' não· 110-la"!)ôéte, ?ª gente - conclue,-se da au- e da raça". ·E màis adiante sivelmente, logo depois ,da Q ébâmado bacharelismo e, o nista, com :Rebousas). · entr()ÍI; devidamen~, •trans'1Pitii-. s~neia do espírito cientifico conélui: "do mesmo mal pa- pr,oclama,i;ãG. da República, o denonunáclo militarismo no. a c'<ml.b~ter a escravidão, ·• .A. . ineidl!tênc;ia da filosofia, nêles - e-ra prim:ai:issima. Fi- . dece . a literatura ,bras.ileir.a". número de positivistas, aqiú Brasil -·· Chbquê natura1mente suas ··bases, - -no tt;áficó -n~ ,entre nos, dev.e-se, í µo,damel\• Iosofia escolastica, obscuran- E' claro que a impossibili- no Pará, seria bem •:tr_1aior. cóm 'fundo écon:ô'mico. _ Çoh- g1·êirq. Não éonvenoid~s (iisil\ •talmente, ·ao atra:so ·aco..nõmi- tista, feudal. ,Nà .\listória, con- dade de Ulna açã.o élaborado- Ev.idente lua. de l'llel ppsitivis- tradição 'de grupos . aentro da os bachareis br~siltpro;, _ p9r.. CI) ·do Pará, ·que, em lin.has quan to, nesse particular, muito ra e fecunda por pai·te de ta. P.assada esta, o catolicismo mesma classe, q'ue era a Ia- ta-vozes da grande propried~ géráís, é o do Br.asil, e que 1,1teis , se jam, agora, para n ós, nossos filosofos tatemo-nos, absorveu os comtistas. Aliás, tifutidiária. de semi-feudal, no Braiiil, re,,, !oi. é continúa a seF, o de foram méros compiladores, por enquanto, apenas, ao cam- já afirmamos linhas atrás, Sucede que o· bacharelisml), vidaram à :~çãó anti-tráfico d<J ~orrugál. a rroladores de ~omes, fatos, po J il_osofico) . <!,ependia ~~s q.ue essa absorçã~. e~a o des~ represep.~do pe~ó 'inirii,str-o da i~gl~s com_ ó Rrecónisio do re- Com.o era de p:reve;r, a re- datás, a par de .1ntel,'.pr eta do- precar1as co)(ldiço,l!.s materia,s t1n~ fatal do pos1tiv1s.mo . .Sua ·monarquia Alves .Branço, en- gune das tar1~ altàs c0~\11 !14gii\?. .é :que e ncont rou aq~i, res :P\leti~. e ,.e~faticos, 1 N.e- d~ ~ociedad<; par aense ·~zn. q,ue Religião da_Flum~nidade, . afi- trou .ll f.~l~r . ~~ ..~e_se!1volvi~ ~~io ~fiC!}Z -parll o d~sen_vo}í;( t.m.' éss1fli~sso is_pJntoso fl{ra-'' ·~nu&ífr csocí oloiia.' · ' ., ' · v'i:v1am.á~eles-~~mens: A,.W_. nal, .most; ol,.i, ,de~d-e 1ogo, 'r-ó •.lll'.éntq qe if,Qssa,1ndústr1a. Ma:s v1ment:o 1-ndu.,str1;_at do ~Bras:n. · ~iro,'et~ohfiJl-íl'ç:6,' êow;o· :tlht !i. ''énJ' ~\ :,.·~ i s 'd' I)'rçi,prj o'· Ca-rl'oS'•'Nfis.eil. ' ;tlt'têncí~·~ ndt~rià! 'dã~ :{édl•i'en~·-}~ú 1 ~ ~1iJJ 1. thM~·'.i:~U'tosõ .~o··~ esã#'Áf§~./:iY~Í.Y~~#~F~ ?J.~$ _Nãci't1ll\-'ttt~wr' d's.~ ~ 1 ~t~~~s::. ' -~trado em Port\~ial, cailJ.po mento adverte ~ue a ~labo- ~es est1.1<1lJh~, ~ g,ossas. le- gu.e fl11}$0f1~1>/· jffi' ·- "'"'- $a 1.nã.usii;1~ se .limitava a cha• (Conhnua na 3a., pa.g.tna). •

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