Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

FOLHA DO NO'.RTE .3.ª Págtt1a 1 Domingõ; 9 de -M,aio -de ~948, ---------------- -------------~-..----------------------- ----· ,. - - Não Cl!eio que possa e,;,fstn- não s.e pQdem igualar a esta. ' 1\1.URILO lAENDES 11'.lª '!asta galeria de grandes, Aàmithido-se que dentro ele tipos, humru:i.os uma fiigu.-a ~ínte, ou. de cinquenta, ou de mais f.ast•in;ui-t.e que a ,de São, ce.In ~nqs,, os, cristãos inC.i>E~ Paula ll-1\ »ti>w ad:miran, oou pE>rem à , sua religião, os, siste--– <CopY,ricgbt E. S. l., con1 e;;:clusiv.idad.e pai·a pQ NORTE. neste Estado) a FOLHA :gênio orga»k.ado.,r, a triQu-indQ- . ni,as p,oliti:cos ou os. ,planos porél}l, o co.nfltto se n)staiava 1lJie mesmo,. sem eS,oi-~o~ o, ti~ sociais , mais av.inçados, nllJllca n~ espb·ito do :oooç,o, isxaelita. t ulo, de tundadôr do çri$Ua- êles p.ederão. Ultrapassai.' ou ARai,i:@adq !iela lei de Deus,, :riismo - como se Q· 'fundador mesmo igualar o que já exi:s- b!ansmiüda através dos, ;;écu– do ér-istianisnio não !:fisse o te de rev-oluciQnário en1, sua 1:os pelos :pr-0:t:etas e natti.\u'cas. Cristo; mas nem 'tod•os, (nlvem fê, po:rque a , cruz dé Jesus Saulo. de 'l'a1·so, percet,etl l!S di– o pulsar do seu ceràção, nem Cristo · est~ plantada no meio ficuldades da aceitação da lei ;todos se ctei"~m- contagiar do d~ inundo con10 o divisor da . ora. HavJ a. além dos 218 .pi·e– :seu ·calor humano - da sua hun,anidade, como q sinal rná- ceitos e "348 proibições Ul1'l t i¼• viv.n e ini_gualavel cari:da.d'e. xi;_mo de contrad!-çâ_o e ~scãn- cldo de interpretações orais. Pc.r,:n1e se, hauve um l;:lomen~ ~talo, com ·tocl;i~ as conseq,uên- duro de ser atravessa,d·o, Nas que' 1i0~e~ do leite da- t e rn11ra elas txeme11das que a sua suas E:pist.olas o grande ap.ós– ~un,a-'1a. êste :fe.i Sã-0 P (1:Úla. ace:ítação ou a s1~a r ejeição tol:o, com insupEirável nol::ire- 0 vulto espantoi;o do dbiâmi- iml)lie;:in1. Os cristãos l¼doram za, faz-nos o relato ~o dra- - e o . che1e da m issão. do f.un- sem dúvida esta cru,z; glorio- . n1a que att·ave$sara. Entre• '1ador de igrejas e Ele circules, · sa; mas tambf1n vacilam mui- tantó. diz êle com sin1plicida~ « () homem dê ação, · en.ti, m, tas ve:i:es qiat\.te dela.' baixam de.. a lei era boa; .re11i-es~n(ava oculta muít9s outros aspec.- os olhos. porque ~1a se le• um principio de vlda. 'deveria tos t;l.o ªl?Ôs.to)o. S.P.)XI qúvida ~nta contra l'IS element.oo Se.l·v.i.r .~ viela, • .\.nos roais, tai'– Sii0 Paulp foi l)on1em de aç•ão, dom,inado1·es ~êste . n1'Un.do, de verificou-.se o incalculáve l ~ a ·os R1aiores. Se o qui.s:ermo.s coritl'a os hii,tintos de .'p,osse, a:contecimento que tanto tl·a– ,:,n,1K1rar, 110 J>llrO plalilO b is- cen tl 1 a o apetite de ri.q·uet:a,i balhq, tem. dado 3,os &Jsegetas 'toi•1.c,o. 'a ~, l1àer politiço d,a ter1·estres. oontr~ sl justiça do'! lil;e toda. a •espécie. .e che.,g-011 o,·ossa época ainda assim a b:t- f~!so~ dou.tores, contra a tne·la mesm·o a obceonr a i,maglnª~ laQ:a oenrre1·á. para o.. lado do c1enc1a, conti;~ o_ .c6.n1oq1s:rno, oào popula'r; ·a caminho de. at>tstQlo. Porque um llder po- co.ntra a aparenc1a da v~i-da- Dam:i.sco. µara onde se~~üa a ilítico moderno possui a seu ~e. ~ la rompe o vêu das auto- fim. de b.\lSCi>r os novos- \•ébel– servi,ço uma ftno1·mé anarelha- . 1 lusoes e poe o ho1nem ell\ des, os c~isi;qosl e trai~-h>s df gem ·n1at~ria•i, 0$ meio~ rápi, face dêi;tes dois ·lmiversos q'\le v.olta. do.,nados a Jerusalé1n{· O Ô()s de div.'ll'l~~-'iião e tr,ansmis• ~lo teme. -iguajinente enfre11- :ioven1 f.laulo de 'l'arso. 9,~e sões ' de idéi;Js, ord'enS', slste•• tar: o abis.r~o do sel,l nada e Ufl'\ ano. antes pfl.rtief 1)l)T"l ati~ ma,s ~e deutrinas; alé1)1 disto o abistno da sua grandeza, a v;,t,1ent1> àa lapidaçãl) do, Stl,, ac9-t13 ao l;)QVÓ co:p .•as l)er~~ cqnsei'~cla •da. sua: c·ulga e a blhné Est.evâó. cai ct:o cav;il.o, ,P,ectjvas · d.e un\a viela temri.o• esper.inç;/j da sua p.rqP'l,eçãn a !;ente-s~ sul)i.tan1e:pte ce,;:~_a,gQ r ~! ,nielhor, i;ei•v.i.nd.o-se do1 i,il)a ordem tra~ndente, d e un1a hiz cl~con.l)el}i(t<\, Q engi;~ós e das pro;uessas co- (unda~a nos méritos ipt-fn'itos O.'QYe a voz do prqprio ,Té~11~ ano l!iase de apoio . sólida. Mas dQ Deu~ J1011:1em in:carnado CrJsto, qJe d!h'\ deo}ara: "Eu .pensai um -instante neste ho- São Paulo toj ciestinadQ 'a sou Jesi1s Cristo, a quem tu m em ci.u:e. há; quàíle' vinte sé- pre,gar esta revo1u.ção - re- pexseg1~es". _Ora. Saulo perse,– culos ,l)ercol.'r1a a pé ou a ca- voluçã,o 1?Sfn1a1,ente, Nas.<:ic!Q (tU1a a _Ir:re~a nasc.~nt.e.: a Je– valo: <1s es!l,'ad,as . dif~ceis ~ in• de ·:t'amí.H1;1- jl'iâ-ia, em cida~ sus C1·1stq n\~ca ·havia visto -confav_;ãweis ~a As1a . ME;14?r, f.(Fega seb a 'domín~~ão ~ oma- em ·Pe!!$Qa, Mas Jos~s ci,~t4) sem. a,,,ént_ 7 s n!}m fun1:ionar1os Ull, absQ!v,eu as· tf ês prand.e~ .f per~ef(ui(lo ' e at;:it'/\dQ t~os : ,ràs or!!lens'. ~e,J? telefon~; cul,turis• do. mqndo antif.(Q, i;lo seus ..Iiêis. nQs mei;n)?ro~ do e. ,!'!rafo p.e:m r adio, setn· d1- - gual" deveria sair a explQ$ãQ. $eU ,corpo místico,. Saulo ·foi !nhell'O, vivendo ora <lo ~~u .., . · t· - · "T · ·. • , a Dám"sco e dep- ,..;s · · lt·' · "'eno~ f' . ., f b . . = ,,q cr1s ia,,1smq, a,rso, sua .c1- ' . -' ,. . . ..,.. ,. vo ou ,,,, • · o o 1c10 ue • a r1cante ~e dade natal, en,parélhà:va com .par!il Jeru&a1ém. J\fin~é1n j-a~ 'fendas, ~ra da a3uda de a,1l'u- Alexan<lria ·e Atenas 40 »on- mais t)Qdél'A 'descrever o qi\e go,s e discípúlos, prome:tendo . to de vista da c::ultut.a. Né'.la !\e passoi.r. então na alma . dei aos_. homens o qu,e? .1. ·PfOs- i;çi,nav~ lin~a, e espíl'ito g1'.e- fero?. nerseg1,1ido1; dos cristãos. pe1 idade. mater~at. o ~p~1feJ- go/i/, lei , to,:pauà •e O r,!.gQi· · da " çoa_m~n:to _das 1ndustr,!as,. um , i;lnagoga israelita. :Na r.aj z dll ,__..., , ~~ 1 fe~to s1stem_:l ~red1ár,io, a fo:rinação ·paulina está a cul– -"'~ª?-~e~a ecov:01:1'1ª l\a_c1@:al, ti!:a heféinêâ. A fâi.llilia'· de 0 P~l3ISO n.n te,:xa, o _fun dos $ao Patílo não proc<,(!ia do sofr1m.entos e das privações? êhetto: em Tarso , . .1· • ·f · · Não Ape . . • . . . _ "" . TI ao e", i; .1.a . • .' , • nas es,a. coisa _es- sepal'açao eptre JUdeús e gen- O ia.to é que o furo.r C(Mn que havia se ap1icac1Q a t;les\ruh·, pôs-s.e. d,µi em diante o con– v~!,'tido a, consh•uir. P àulo, já batizado, abandona a slnago$.i israelita,. e, diante de s.e-us olhos·, não pQr j1)terméclio de hon1etn, mas pela reveJação<lc ,Jesus Cristo. coi1forn1e êle pr6ptio nos dec.lata, coin.eça a se pa,tenteat a ~cono1nia gq m,isté.rio escondido desd r, os séculos 11rn D.eus, a no,vidacle da redenção O))t}l'ada sem (IS a..eess6.rlos marginaiã dos :p1·e– ceitos da leL o llniverso assu• mido pelo Filho do hon,em c1· ucifica.do, o despojaniento ela antiga criatura e f\ ecl-0s('{o da nQ.v.;:t criatu.ra forma.da à ri1edida elo espiJ;lto de •Cristoi ~t>ultada c;o1n Ete. ressuscit~, da, co;n Ele. v1vific1.1;cla co.l,n FJe, pelo. poder do Detis. que é em todos, :cesicle cm, todos e é a p lenitude e ,i ~onsuma– çã<;>. <le {odas as coisas. • ".Se confessares. con1 a tua b'ôc.i ao S.en \ or- J ·esui,, e ora- . , . 1·es ,no te1J cqr{lçã,q. (l'llse De~.s, Q res,susci~p,u. clc:in.tre M ~ r– to.s, sei· á.ll saJvg' \ (RO~.• X, Q>. Eís a :twn-iulél lapidat dq r~a– p.ilíta.cíi.-0, .0!$ wu· ~ll!l~ 1/eVO• lµ<:ion4,riQ como JMitJCO.l!, i!ií; a liquidação d~~ ,:l'gárências, um verdi)~çirq i~p,acto. em cirna de mna mo)·al s~l!~lter 11i p~eaf~a4a çom ,{let~lh.e~ cQ– ,n~s~npos e S.~l?,Ell'~i iç:Õfl~ an~ cestvais.. P~u1o., .99.m,4 · 9,s , OlJ• tros .J_u.cJeu~ 4ij sµa 9.\l'..~lid11d.e, a~i;ed1t3i:~ . nwi1 · Mes~}1\ll 11a– ~101'\al;. qu~ viria 1·e-!>t11®lece1• a PJ'Qs»eri<lade d~- Isl'aél. ,\P contrário do. que ·.pen~ª1n cer~ ~o& ex.et :et11,1r. - a· a,Rilé~çã~ ge ,sua co.nver;sã:~ como qeterrni, na.da pekl la.d.í> helêniéQ dó ;pant?sa ..· o conhecimento. de tios. Seu. pai inculcou-Jne o J'~s~-; . <:;11sto. de J esus Cristo amor ao estudo da Bíb1ia. O oc1ucif1cado, De fa!o, êle m~f- apóstolo carrega, portanto. os m~ o procl~n:nava. pre_gou li dois mu1idos: o do Antígo0 (Espooial para a FQLnA no NO&TE, neste Est.aifo} seu espírito familia:ri2;1do coro Cl'isto Senhor 11osso''· fROM. 0$ 'O~to~ é automatican1ente Vllt - 8-9). 0 11,d'e e qu"ndo anulado pelo que se passou se tinha ouvido linguagen1 se– in1edii.tamênta. de;gois, Não _n1elh:ant.e? Ou de e quando foi fo,i cerçadQ da glória tei·res- <;\!!,pols ouvida? A lulma.n}d 9 de t)!e, nã·o foi nun,a aitoteose de nanl1ou , sem a .me\1or dúviaa, domiiiio. qQo êle vhl seu Mi:s- run :ín1peto foFtissimo a pa11ti'l: 1.re : toi p1•e.!!ad<> n tuna ci,ul!:, dos dias. em. que til,is palav1iaa aniq\liladi>. "Ral'a os judeus foram escritas. Ná<> apena~ escâl1dalt'l. p.1ra os gentios es1<ritas, mas vividas, COJ11 q lo\,ed• li'' . Nas Epís-toJas de-~e <:ator do enor1ne coi:açií,o· de Paulo não e,xil,te quase 11 nai-- São Paulo:. A força e~ t - 1·ativ.i de fatos ou de episó- ritual hun1ana, :iu~ vlrj:lida ~ dios. ]\lle não se cletén.1 diante de e a c o J~ s e í ê n eia, de rlo'S es»"táoulos da t\ a ttJ1·eza. s11a alta n1iE;são - a clf! se Para S~o Paulo, existe·m dois elevar e so transtorn~ar p-ela têr }l1Q$ 'de vidi,i: o C~i$to que universal earida~e - atjnJ.lem é o seti t,i:rn e a sua salvação. ai seu má.xin1.o , ~,1·a11 de re~tdi– e o hom~m. ao oua1 ê le a tte'l' -.1nento. Mas são 1ncon távei~,as comunicar a verdade do Ci-is- passa.i::ens que, COI'IJO esta, to. no Cristo e pelo Cristo: m,anifestan1 a enve1 1 gad:ura do· São Pa\1lo; â a doµtrfna nua. gêpio paulino, sen\ a'!)lór arr~,-. sem. f\ n1é.nor cancessã~.JIO qu_e j::ido, sua ternu,·a- intercomu~ ~e ach~ .fQl,'à da zon::ci de es• nica:u,te. sua 8,;1:)edovia e. sua ,sê11eia t~oló~i,pa. EntJ1.Ctaf1'tQ: inteli.gencia total ti~o c>~is~;e ali nc1-1 hurna parj- lnfel i?llinente )1ão poder,oos, dez. S'enl;e,$13 ew tod,as a$ ea\·· int,erp.1:clá-Jo 110 1:ex,tQ er,i.~i:– tas U \ffl.li va$la e <1.Jlclentc> pil- na\_ Ma9 ainqca ~ m od,~~s J,ilànrdáde pa1 p!tatido, S & o tr\ld"ções POl'tM/tucsas, fran~ Paulo o l!l~e ~ão t~m é s~11U- cesas ou espan:4,elas,. ~ ev.i– n:ientál if\m(l nen;i p ,iedade bar• dente e drr.eta é a , s1~a força l'QCa. Muit~s , l i\i.J'OS·. ~'tlitos pe1:s1JJ\S}va,. _qu~ _11te, hote n~o. tTatact~ de teólogos ~- ni!'i> c_Jos enean\r~i,:rios a llnlepto ~ais, m_enos 11,ust.1.:e! 1ncl~s1vé ~âeq.ui< ;t~ ao ~s~Q es,P'iri~,q,, m~SJ)lO C,0UÍ0J es ~-ª l ~:l'eJ~ . -:- ttá ' n:rn1rçs 9no~ gJl,t) .is 'f }n~– i;l,~L"{<?TI•.nle ol'a . fln?, ?tn i,ixlil• tolw,; no:; aÇ.Çll'.l,P,ai,il~m; n:ão, se . 'l'e;tente. ora . ~bQ~vec1do. s_ua l\~i;sg~ a,in;çla 1n1' fiª' - des.cl .~ çautela e m1p:MfO$a ptu.<¼en- o ariu :i·á r~m,Q.t9 C;\;ª sua d'e$-– o~a, .suas inie~·minãieJ$' d~ité$'- oolíêrt~ - em, (Í\l,e. ~,ão.' \i.'!~S•, sqe~ ã-oadéJill.u~as. sµ~s tri,a~ê_s sê1not, l i.E,!_o ~ m:~i~gg; -iíe\a rctori~as, s~as O.Oil'\Pl'!.ra~oes menos. algu.µs , ve~'Jic\Cl!lº s ll;Q extranlru;c 'd<l natltr6~. , d~ !a1;1- qçaso, :µ.oi ~ n~<tl! d~ s,upérfl"-19 n~. da . flora. da h1~~or1a. oa ç,u, tle .0.rnl}m,'ent~l é,?<~ te nes- 1")1t<1)si_l{11;1: seu mal di'~('!!r~dÇJ tes .~eeu-i:n~~S. i!1~~l~Vt%\1· lla_ri;1s1lW(o,. $e?~ . lánces ~l qn:i,. ~rfiió aj1 (la n1J11"t \'>. 1\Hlll.l• p:r1t1s ~t1,ca,d'os de p1et!;wi9- -:- t~1ào ftinda ~ ~le'\-;iic\~ do ~ue. ~ · CJ;'U~ ~§SO 11,e censtl'll}!tt;' na \~1tu- J:~co)J.tenpll, com a al)ilit~Q ~~ ra- dessas V;.en~1v.ets'.' p.erJ;~~a~ J·~ijo ,$e_!ljl~ti,ãQ ~~-~h ~ q~ g:~i:s, lle ies-t.i:l tao s1~pá9.eos V1At.(l1-w; este~ d'o'is gl'andes p~1 ?,tlt~,Q laõo. e ~ari:"3t-ad9s-- tJ"(i~ç-0s P.aullq,w, lliçãq n1qit~ de v1rtud~s. !vJ-~s S-ao ~aul~ ll'l~is for~ sl€>. qµe a dpd,a pe- 1~~; a5rebiita. ~ao Paul~ é A lOJ; J?O~tas ~~is tl'ti~icos e e~; pYop.1·,a J\uoác1a, a f!ererndade s~nc1l!)s. A v,olta à teologia d~ lJ ~v.ent.ud~ e, a noV<1da~e p~- g;wlina é uin ~~ª $"~ais .l:!1~'~ manente. São Paulo 113Q l~m claros• f!Ue att4v~~~Jclm o: es– reoalq.!Jeii, nem pre~aµ!).Pê$' n~ s.so n~.voeil·o dt'i vulgitt>id it~ oxato111as, ~n1 tl"rpo deste, ,h?t !,lê d~ n0$$0~ fia,~, _Nã. c~rta 'qle!l~ in~ompai;,1vaj ~ l\l'<\\J!,';Ia que o .ei!J;ã·ó C9r(f,eal f?aç~l li a~.1.rae,â9'..{_tf./O~tl,_,~9u1vocos_:--- , ti~rey,~u a J'psê · 'ttol1;ner-, .aµ• ·a . nos O.·-ft\ie ac~m'á. de t urlo'.nos ".t~ dê ui~~- (là:S :ma:!s' \•eêe'i¼{.!?!1 i~teress,: n.a í !fu1;a. ½\<> '!'orga- b1ogl'àfia'S cr, Sãq F,a-qlo - q.e '{11~arlor do c1,is!1an1sp10 é o . o:nde exh;ar l!lt.<lfllª~ :n~tps m1stJco - o n1,.st1,;io poi.· e:,ce'.' par.a o prJlsente , i.rti.go - 1e,se ~ nc1a, ~o l ado f.lll A~_µia de ·qye "nil:l~é_!lÍ );!<Xl<f t :sfo:iz.çar ., ·. Fotl}lO~, _ _ s.e ,por entender 'SãQ P atll"Q• . C r:~to ~ruc1f1ead?, que é • na Testamento e o do jovem E– ve. ~ade para os Judeus escan- v;.1ngelho. Aos quinze anos- vai , da;;º e pa:fa os_gentios. loucu- 'para Jerusalém e lã .conheçe ra. • ·N:ao pode . ha:ver Il)aior sç\1 gra11de .mestre Gamal,iel ilou~ur.i: nu1:?ª houve ne~. ja• tjüe • desenvolverá e apelºf 1:. :ma!s . ha\re:~· As dou!r1nas ()oara séu gosto pelo estirô'o tá anais subvi:i1s1vas que existe1n Sagrada Escritura. E1n bréve•. A . d1mensaQ de..Sao Fa,ilo sem crescer no conhectmeuto, C!?)1s1ste .na qµebra das dimen- ~ an1or de c 1,isto". No atU,11 . • .. , $Çes: ' 'Po1·que eu est9u certo I).lOVi)nento de Tenascepça tc- Chegam-me, tra,zidas pela b.risa do· inv,ernQ que nem a morte ll0!l) ll vida, ligiosa, São Paulo pela exce- t iJUL.IEN .BENDA , ' nem os {lnjos nei:!' os prlnei- lência da sua doutrina, pela sensações de tuas caricias se1n e~qu,e~i1nentQ, pado~. nen1 as Vl\'tudes nem virilidade d'ó t,eU espiritq f · esp ·aS.ffiO~ 1·:na.r1'tun'. ·Qc; n··Q,m.o.u'. m't1·rno • - ., .rs. coisas presen.tes ,nen1 as !u- pela in'l;ensi:d,a,d~ da sua vida - ., ,;; ., ,Ul'as ,nem. ª· força nem o que ,drámá.fica de ap'6stolo, t O· ·• 1 ;há ?e ~ais elevad9 nem n1·e.stre ic ~e.al para q te.elo~. Tua saudade, ó lotus pl?rdido no te1npo, ilwnina minll.a .hun1ilde poesia Q que ha de mais pr~fundo para o mditapte e 11,té mesmo• nen1 outra, qua'!quer crtatuxa, para o hon,em comttm erist&\l, 9!0S podera apattar do a1nor anerrc-ado pelo Estado torali•· a e Deus, qt1e está en1 J esus tário: EO Existencialismo no cântico de tua ·recúperada ·ausência. 1 Esquema Da: Evolucõa (C.oneiusão da última1 Teus ~abcl.es , no silêncio agasall1ando-me, cobrem as misteriosas, núpcias do poe1na– nasce:t14o de frios sargaços noturnos . lemen:tós angústia ·humana e liberdade indiv}(i1,1ã l torna !J?Ossível salvar os derradeiros valores herdadôs da • geí•ação antcrio11: a geração de Proust e de Gide, de Claudel e d,,. Thibaude1;, de Charles du Bos e de, Superv'iel1e. E ,isso é tão evidente quanto é certo que J:µlien Benda, o aµtor éle "La Franéé Biz.antin,e", .n unca dei• xou a·e estigmatizar os escri– tores da ger.ação anterior, ~u~ndo-os, igualmenté, de vit?lllsm? ~e intuicionismo, dt? ex1stenc'íalismo ":rva11t la letrei• a!iual. Não, .Parece-nte exagêro (lOnsiderar o fx:isten,cialismo de. ·Sartre, ,de · Ca1nps, de Ga– brrel Marcel, de- .Simo11e de B'eauvoü· uma revolta da- vida con~a o pensamento. No Pll:\• .no, àa filoso:fàa pur.a - e neste J!()ntb .estou de acôrdo. oon1 Ben'éla - é muito possível ,q,tie o e:xis~encialism<> .tenha de. ser considerado antes uina 1€io1.ltTi:na Jlóêtl.ca ou estética ,que 1ll)1a aou~iua fil,osõtida iprõp;-iamente Qiia: ~pi'fri'i:ir a v ida em vez de refletir · ~ô– ibre a vida, en, vez d:e tomar posJ.!iã-0 pel].\\nte ela, hem ,pode ser ún1,a· n~cração da 4.rerdadei– ra filo~fia a q~a~ -é .mais es– !Pecula.çã9 que ~Q~o, mais re– tlexã~ q-u_e . ~tas-~, maj.s, <idéia ' q),Je sensação, .mais inte1igên– ci:'1 q~e ':ei~O:Çã.9- 'j'\[as o que: n ao h:a d;óv1da é que-no plana, da· eJ,t'é'.t~, ,.o e;i,:ístençiali'smo– d á nrovas <le $er m:l,l.ito ma1s fecun do que o 1·acionaliâ:mo "de Benàa ou o i-ntelectúalis,mo tradicional ~a lite1·atura 'fi·an.:. cêsa. Alás; Jµlie:n :8e~1da não tem necessjdade ài:i se ,mos– ti,at a~reensivo quanto às tonsequênc1as anti-intelectua– listas do éxistencialis1no fran – cês. Tão poderoso é o elemen·– to intelectual · 11a menta,li<làde, francesa ,que os ~!s v~e– mentes · exis1:encia1istas ou vi– t~listàs n.ão conseguem jamais. mtrapassa1· o plano do p~nsa- Tua imagem nos ver.géis é. reflexo de lua, imagem de ,pecados fluindo na·.len1l)rança, claros seios dissolvendo-se ero espumas e renascenclo, úmidos, no íntimo da memória, mento para se iristalare:11 et'e- FRED PINHEIRO tivàmente, nó plano da 'vida. Tanto Sal'tre, como Ca;nius C?mo Gabriel :Mal'.cel, comÓ Sim"One de Beauvoir conti– n~am ~ ser in'teleotualine'Jtte ., y ,1 t{a _l "l ~ ta s, raciohalmente · os ·NO VOS •ntul.c1on1stas, eerebralinente e;'ist'encialistas, O dr.ama- ti&mo e angústia da ,po· . d . te' Sl"'"O dO"' evt<f•-- · • , t , , ~? l>OlS, -eis, ~ome na me- ,,.. "' . .....,,..,,,c1a 1< 1 s as ·· ~nór ia· h · s. d · tr franceses. é nisto . . . • OJe "' o e um es e- afinál se· 1>atenteíam~rno. qu_,e ante, mal$ :poderá, ser ~anhã . . , . or ma.Is - talvez su.n, talvez nao; ·de- ~~e, queu-am em~nc1p~r-se tia •]?endentlo dele - o de · um lim ã.': i.eé :nmo no1~~l~st:\!f, n,o .gran!-e poeta. . rim,em . ~s, ll.ue êles se ex~ :Eleixo par.a o_u,tra opo:rtwn• ~tí:e O L~ia~-s.e as' obras tl,e ,dade ,0 c~mentál'io s.o.br.e wn :i,a1'ein~seu ~!:~"Je ek~: ~ rnpo ;de _Jovens poetp:s de ~• ,gaaid ou de Kafka e d~ . nas Ge;al.S, o fPmPº da .revis~ • , • 1 gam# 1a Edifício, CUJOS c,adernos de jovens poetas e e,$.el'i'tores, Na ·crônica seguint.e., . tratarem<>$ ,de obras em p r-0sa, ':ficçãO' e ~titica, de autores novos.. ,( 1) Bu_eno de Ri:v~ra ...,. J.-..z do PâAtÍIJlo .-.- I.il )rtaa-i;l J:osé OJ'ln,t3io Editora - !tio - 19~7. ~ª~ M3XeeS Koi;i~e;r Rce-!s ,,,... M.en :mo de lu.t.o ~ Irm.íros P®• getti :E;di~tes - Rio. - 19<!'1. (3). José Pauro Moreira· da Ft>nseca - Elegi\\ 'Dlu~ ~ LivrAl'ia J.-osé Olimpio Ed.lto– :r-,á - ruo·- '1947. 'Rodolf;0 :Miam .de ,Ra,lgel l\!oreh-a +- 0. JJ!lOJ'.tO deb1'Úç.:t– f1ó .,- Livr,,.1ti.a: Joié' Olímpio Editora - R1o - 1·94'1, · me ~ e.po, s s~ pode hav~.r en- poesia e prosa - O Ama.nte, ~ e!,as a . nununa. r.elaçao de de Wilson de , Figueiredo, Poe• 1~a.c1onal1dade. As o1íras :de m,:s no "tempo, de J. Guima– Xu,keg-a~<l ~ d~ Ka~ são xães ,AJ~ Céu e. asfalt<!; de ,obras 1e e ssencia poética - ;i;®io Viana l!le OlJ..v.eir;i, Três expr~soes es.pontan.eas de Jllstól'.WI. de Il<leu Br-a.t>:dão - t emiplU'amea.ito.s ,~istenclais - . .constituem docuinentos Uterá– enquanto as obra.s de, $artre ~j.~~ Jb.astantes r.ep: r.es.oo: tativos e de Çamus 11ev~laln tôdas de drui t!mde:neias ,da nova gera– um ~nt&leetú~is,m& de~pe• ção, sendo que Be-lo 'Hor!?'.on– l'ad:amente an'¼-intelectualis• te a:presení.a íhoje um dos cen- l'.aira· remessa de livr-0s ,- ta. iro$ Jl!,~l§ y_iy_oi ~· atua~~ de Pr~ia .de po~1oi-<>i ~ _ _ . .,. ' Da Sociedoae Paraensé , - ' (Conclusfio d;i, última) tas" da Monarquia, com Al- tão magisi1'am1e11te, ~~o:t:~, ves Branco à frente, que a denunciaqo 'l)Or Preste.§, di!l cbamnda gFande econamia estreit;i ligaçãe entre o ·mo– agrieo1a; .o r egir>.1e <le grande n 9 poli9 d~ tellta. dos . ;r.~ísE>s· propriedade qn.~ exi/rtia n,a- semisfeudais e o unp~1•1;1hsJI1Q quele tem,p-0 ,e se base:ia~a 'l;J.O ~strang~ro, d.o i;emi-t~11datiS• t:r·abaó!fio escravo pég,i:o (e q!Je m o inse:paravel .do semi•colo~ subsiste até 1loje, entre nós, nialismp. Que aconteceu? ~u-e· p;'.ll'a nosro TI?,al, dll:Saparectdo A1ves Branco, te:Q.'tanQo pte– aguele t~b;:i:lho escr:,ivo) essa servar a escravidão negra D.P· grande p ro~riedade na lavou- Brasll, colocatido-se ç-011tra o · ya ,exigia, inici!llme_nte, para .aliado -inglês, j-q~gan~o Jf,llI.,3?~ _o seu pleno rien<limento eapi- til'. a gr~pdê' econO'.lXJ.la ª~'1,-00• ta3,i$ta da .e~•istencia c;l e ~a ;ta, vuJqerou-.a. 'E' çl.~ro que a . industria J!C:Sada n~ país. Ora, · Roi;l:er,osa el~$se lati!!iin,di,ár>ia 1 mas essa Íl',ld)lstr-li(l pesá<it.a; d,.etentora <lo p~çr, CllmJ>.f<e– nos quanrqs caP,itaiijstas, não e]J.dea ce,do Ji •equivoeo ~ podia Jlll'glr sem o $Ur,~jm~n- ~presso:u•te a remedj,ar b iie– to aI):tes, e o r eal deGe.nvolvi- ~ilcerto de A1ves Br.anc9. ~ mento, de .-uma í.l}.àush,ia li~ tw}o c-0nt~nu9u ' 'COJP-O dantes • geira, .qu~ preparasse à in• 'Q..O quartel de Abrante,:;''. C.o– dustma pe$11das con.dig.ões -,de mo dantes? Não. Al~o já vi,. ~paree:imento e segv.ran.ça. -siv.etmente aba'lado. • A esfla indu,stxia 1i_geir.a,. por Or a, a p-0).i~ea pr.et ~io~.ista: Sim turno ~ão e r11 POMivel <le, Aiv_es Br.~nco. lá o ~~· d:i;iamo,s - não svxtth:; pois :rn_os rrao era, ev1dente..in.eni~ .. qµe wrgiu. mas deseniv..o7,y,er,; ,u,ma políti€a ;pessoal. Fa~ ~ s~. de 'tal mod(); que pol½;ei;se l>~ de run~ mel'>talicl,ade f!,e,– ~,r capa:z de er~ar ll'Ondi.çõe:; :sil. Deu-se o nome ue })acha!' Jl.)'.ata o ap,arecimento da in- :reljsme a es~ me;ntajidade, dustrJa pe.sada, e reai,iaar .o .então predominante, nó Bra-· progi:esso t'eal do p!tis; .essa sil ,Ao bac)1arelismo - é eTu.ro pro~:ria mdustria ii:geft'a não ,- :pertencia a pod,.erQ$á e.lasse .PQQJ~ desenyol:ver,se, ' como - la'titundiál:ia (o ~ister io&e <nµnca - ~ ~de d ~et1vólv.er , ~chatel q.e 0a'Qlô\néa f.o! o 1>.a.. ~ Jil~l'.C ~ÓS, C~J'l1 ;t gran<le p~'<?• t~a:rca S).essa i!Jie'i) e,ntãó C~ Pl'Ie_dajie .na :!~"-oura, . o lati~ :p,01i4! de $e_n>t-óres.. Efe eS-Otavos, ~dio, ,,:, m,inopoJio 'd~ terr a. .&ui;\ ijieol~$ia rçli~ erá ~ Mém .disso, os · ecanomiM~ rto cãtéttea-rôm:a-n~. Sua. .filôse.tia b~c•!,a rell~»-.;~ n.s,., ,;:.,._:=:é'.r vavrnm a e,sc()lásti~a, de '1'&.m:a1,. de {~é:!Jl. ~oqia;~ fazê-1~)_ '! ia.e, ~g:i~l').o. • •

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