Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
• ,I • ' 1 ' • .. ' " ' ... - .... ,. . 1 ' \, , , . .. - • ' • .- .. • , - • •• • .-. - ' - - .. i' ,,., •• • • , .. . .. ' .E$quem·o Da Ev.olucõo . ,., . Do Sociedade Por.oense· A.o Bra-sH e ao Pa!'á v.'!.eram· se preconce:it;o religios!>. J á :(la,túra.'1me.nte ter todas essll-6 an~tamos qu ? Hitler se ap,ro. r etigi,õe~. iJi.clw;ivé o l!slam's- veitou di teoria. 1·elig'osa. tiEo. m o. o · Islamismo e · o Judais. soticá de r a.ça , superiol' para mo- sabe-s.e - fora·m :is in1pôr o seu conceito de su. ideoloiias r eíigiosas da raça perio1•is:Jade da raç,a. ariana. semita, como o Ci:i;stlanismo, Nós :;ibemo$. · todavia, que ô B udütmo e suás divisões, tL por trás ta:nt-0 desse Pl'econ. n-ham -s14o as. id·eolog.iàs re- ceito r eligioso, como elo pre– ligio,sa.3 d,a .ra9,a al'i:rna. An1- cqr:c,ito r-acia1 que o preten– bas essas raça~ - já I;) a!ir. d?:u s:ubstHl1ir.. quarido o pre– mâmos '!.... haviatl). des~mpe_ conceito religioso já se acha– nhad,o o PtPel histónico d~ li- V:\, desh,oralizadó, tanto quicl-a~or(l.s da proprisda1e atrás de um, c-0:ino de ou.ti- o .c,oletiv~ e il1slaútado;ias ga· o,·econceito estava, realmen_ »roprf,~a'de pfiv%Çln. A am.: te, apena.s o intere,$e de bas- Iri~ cal.>er a .tar0ía <j.e, !e. cla~se n.atpraJn11ente com i:s vai: e.s$iJ,~pfoprieçiade privada, suas ccntradi~ões inter-.nR,s, através d~ se:u d,e.senvolvi- • 1 cc,n1 a,s suas fi.l'nesta!l antite– mont,~ no regiro.e .teuda,l at-é s~s. Pai f{. termos ad\/er-tí<i'> .à ~µa decompM:iç'ão e . morte, cl~ux:es 9-u:e u ·tilizav:nno~ o– h,ój\~. n;o reglme ca;:;,jt,alirta. tíermo rar,{l, com as dey1~a's Assi~rn-os. con1 o ;aci.sn 'lo hÍ- l'O,S/irvas. Ss;l.>e,-se da- confu~~o tJ!'t:iaoo· 'p,refund; ?m.en.te ~gu.. em qµe . g~a,<ruer um .de ni;is çada. a cónt.;a<liçfu> p' ol.itd.ca é p~ssivel d~ 'incór.ter em tra– desses d.ois gru!X!s rl'.!ciais e tàt)dó d~slle assunto, Nalural– rivàis no , ca;pJt.aij.Ew:o ~iver- mente . é para a neces'sída~e sal. A tuia enti."~ a cr~u; e o de m:1lor élntez.a na ex,p,0.s1- crescente 1nuss1Umano cons. ção quJ?. 1nD#ãs - ve~fs, arg1,1- titµü·a - CO,!D-O nio,guein (g~ m&n.t.ainos ~m t-ennos de Ti\r ngra - a ma1s sangl'entâ COrJ- ças. O 6ceano - toda a gen,– tr~tlü;~o .r~ligios'a p,1J-les, , E' te o :iªbe - é u1n só, P,..pl:"_ ctu:i.osl ;> (íb\!~.rvat CO'ttliO o p.r~- P..as p'ara: a facifidad~ dQ ?n– CórÍ®ll-o· racial ' ve.rn lo!!o d"t,. ::;ino é cjue foi div,folid-o. Cou:'.. pó~$ 1.d.o µrectinceito rel.ig :osq. ~~ al,l'~~Qga -0,co.tre em r.elação S11ceaE1 ',!. es.te e~ ~ua morte. as raga.s humanas. 1\/Ia-s, con_ Rute &é~ed:ict e Gene. Wêlfish siderar as raças ariana -e 11e– :rer,~rem- ,$e- a· l.ss0;, quantC1 ao mita, co.1no raças, consoante o judeu, rti.B cri'stão e qua11to t~mos t~ito ou como meros ~o negro, também' não otis- povos perteircenWs à :taQ;!. t~. e sim pit,gáo, p,o)Jtei:;t~, e.a:ucªsia'd:a, ci:rnforJhe .o 'tazem. Sane-se c:i.u.e a- escravi.fjo elo óU~OS- a,u.t?l'é'$, . pa~-ece..:ni?:; ne~-o tole)•tàa, e ittA aosn:\. q.ue :.h!:l() têm· r-0al l,Jl; l.p.ot ·t;ânli1a 1111;!~-<la, p;e-}o oatólict0010, paJ:a o qtte noo ocupa. O ,•q_u,~ ~PO cristã◊, s;e ba~e-o\1 n<es- im91:;-rt,a é 1iãb ineotrer n◊ ~- ' XVIII LEVI HAL DE'MOURÀ (Especial pa:ra a ·FOLHA.DO NORTE. ,neste Es i .J.do ) gulv-,e,co de Sp?n,tler. As ra. ças - o que nós chamamos ~ raças ariana- e semita, tê.m urn va1or, 0pei1as por assim dtter, 1$!Upal. Sã-0, na reali– d~de, grup~s de valo1:es ~t– n:cos. po,-sivelm ;:nte d1fe-rén– ·tes. mas não separados. entre <.'les, por força da diferença desses valore$ (unídos, p(ilo contr~rio,. muitas vezes ape. sar de1-esr uma vez que o que - . os un~ e çis separa sao as con- dições ecúaôm.icas, materiaj,s em que }vivem é nao o~ f,{fU– pos, ma)s ou menos, rac1ais, a que pertencem. Natura.lment-~, não n,os podemos furtar de consignar qµe foi às chama– das 1·ãças ariana e semita, ou cauc:asillna que co'ttbe desem– penhar 0 papel instaurador ,:la ptoptieq~de pJ:vadà n9 mui1- ã9. Par:i. nó.s, o p,-a,pel lias l'.a- 9:n.s, na hi~lória. é id,enfíco ao papel do hrdividuo na "mest-ra da vida" Pois bem, já verifiçamos no decorr<:ir de l);~ssas Jlita.s pQliili~s e s_ociais-, o que cau– so1,1, entte "nóit, a nresertç.11, <J;o éatolic'i$n10, Quando e:stuâar. mos a l ltecra tura pat'a~n,se v,o,ltar-emO;S, com mai:s vàg'QI.\ a E!.$8e assi1nto. Quam.bo ao pr.o~est anUs1no já observamos a d'ificuldade de sua veneira. ção nas . r~giões, cem·o a de . nossa Patr1a , de tao Iamen. tável atráso econômi,co. Por volta de 1880 apareceu, aqui, em B<:'lém, um cavalb~iro ch';1~ mado Justus Nelson que alu– gou ca.sa à rua dos Martires·. e ali al:>riu tt>ndR evangeli-:i. Usa.va sabrec1saca e -chaoen alto o gua,l nãQ erguiJ dian.\e de nenhum ter;nplo, de 11enhu:n santo e d~ nenhuma procii'– sf.o, que eram âs eei:itenâs, naquele tem'p-o, pelas rua,;;. Os padres i:nandavam .fL molec:i- • • gem et!rar p~d-ras n-0 oastor. as velh.as b'eatas !rtêiustriadas nos cvni'essionarios, se p:;rs1g_ navam ao passar por a1ante d,a casa do missionál'i.o, ~ l,,an– ça.vam ,e:xorcisnHis e ba~dõe:s .s-oôt,? Jüstus 1nas este, í.i-cl a seu apóstola'do de pa.i:, â seµ );lomE, de Justu,s e, sem duvi– da, ao n.-0me da 1·ua, que ei;a, co)l'J.o dissemos, a dcs Mart'i. res. sofrta tudo como um ver– dadeir-0 ma:rtir e como utll. v:erdadej,ro justo. Ghegou a -i,,er agredido, tisic;i.i;nente, :etn p1e:na via púb11.cà :, por uns latag6es a. soldo das · sac1·i~– ti:as, porg;ue nã:> :n~Urau da ea·0e-ça o se.lt indefectível chi.:.. , peu alto., à passagem. do Ci- dor de ser pTofundament-e oo.. t in de Naza·Pé. , S!?tY:a~. Entrando no B,rai•il. 't.'iv;i;!moo, depojs, o >esp!ll- n:ãG' dem or ou ém cindh·-se ·e in, ♦J:;mQ, Q.tie. enci>;,ítrou 1.0 ·1 .o dU',1.S . Óor.!'ellte.s. Um·a .delas pr eparado p elos remanescen-_ e~ibju cunho pr onunciada– t,:,,s · do indi o, os q i10.ls t>mt>re- mente nacioil?lísta. Sucéde ga i•llm. na c.ha- 1nada'. ".p.age- qu.e se a -p1'imeira continuQu e, -!~11:r,a", rest~ qe praticas :re. .epxetgar os m~stres a:pella:S Hlr.JO~as qsadas ·pelos ii!el<:icc,.. n;t "Mon.tanha S,agrada" do !:ns, pobres rei{tios, n1al salvos Himalaia, a l!égurida ent,1-çu de infanie sànha catequista, a vê.-Ios dentl!O '. d!> própl·ip d,o c lero. sanha de;foxm,e,dora B ra~dl, a re.i.,vinôiéar p-a-ra ;i, aniquilador.à d~ ta;nta cu1tui:; Amêr.ic_à, a g1ori,a ~ ta.ml ,)ém merecedora de -ser. l'êsae't,ada ,s.brigar M:est.rés em seu v~$t~. e conservada atê nós.· Outro iml)e·netravel e obscuro- sejo, agru~amento. oue SP. falllilia- q1fe, P")r i$so mesmo. em 1na– li·a.rizou d '~sd•a loio-, co.m O cs_ téria de lendari.o e misté– piriti,smo .. foi o ·dos. remanes- rio, n ã o f i e lt v a, centes do negro, com o seit em nada in.ferior à A,;;il'\ -e à chaJ:Pad() ' 'tambôr de mina" sua enigmi~tica,, C·om facili– já nattu•aJmente del)Q:tma-âo.,, dg~e enoontr 'bu.se a. até h i,j& também, pelo contact'o. 1nul~ • ínacessi~el 1:e~ião QO :S,onca– t.:i cêdo, p0r um l;sdo, 'com, a · do-r, l,i:<:aÍlza~do-:se lã os l.Vtes. "_oç1geianca" d<1 ma.loca e por tres.- outro 14,do. com o catoliélsmo Compreende-a,?., porém. o da~ "roéi nhas". qu.~ está por trás d:J. cnnipletll. ~.o Vell10 Mundo. a Te:os·o_ ad~ptação para o Brasil ®s. fia aoàrece~ antes da Religião se ~o,ntó de. fadas: E,i:p. 1_875, da Hutnarndade . de Augusto quando a 'Tu~$0fia. •!l•Pll1·eceu Oon1~ ~ de sua própria filn- no niUndQ, Q.s E. E. U. U. ain– s,o:fia. E1}tre nó$' a Teosofia da evam o "secit> men<,jr" do surgiu d.~J(t>is da f i 1· ç ·_ jrnperiaEs1no inglês. Tinham, $0:fi'il comtesca e de sua e.stia- ap~n~s, ihte.re ;;.se e1n fort-ale_ va.gante relígiã-0.. E' claro que cer o iinpér.1a1ismo em ,geral, a 11eligião do g1-:a,1)de fã de re,presenJado pelo inglê!.s, ill).. Clptllde de Va.wt. não ,eucon- ,;>erialismo de que eles, no-rte– trôu ~tre rios, nenhum, e:co. ame:;canós, e.ntrav,am a. par– nos 'próprios· melo:s ondt! a ticipar. Nilo Húhain aínrla in. sua filo.-1.lfia obteve tanta teresse em iaze-i: o jogo pró- - . ,. , ' •• . repercussao. ~;:10, o_<> sesu propr10 1mp-e1·1a- Tànto r.omo TI'◊ Velho Mun~ I·~m,,:,,, F;n~ · o-ttlras ~ala'Vr::rs. ~ do a t eosofia se. conservou. cc,nb:ad)c:ão iiupertaUi;:~ 0ri",,. a,qi,r sem níenhun1 càrát~r po- gclo- f\<mE'r1canll. ainda não sa .pular, Ma-s ,a,?t:esei1Eou um lun:,i,a af!ul'arro ca1·a~téri.stlco que é .tn.C"r<it~- fÇ~1ltil1,1.a na 2.f' púg,) . •
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