Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
• 2.ª Página FOLHA 00 NORTE Sabado, l.C? de maio de l&a~ • • - 1 ___ ,,.. _ ,, ________________ , ____________________ .....,, _______________________________ • Prosa De · Baud:~.leira: de AUREUO BUARQUE· DE dos o~ homen!! são 1~!-\i; -~~ : , Poe.mo:s • UM CAVALO DE BAÇt. Em · Tradução OIRETOk PAULO MÃR';\NHÃO . · d1reltos, Tenho, p otii, o direi~ Ela é muito feia•, E, todavi:;, HOLLANDA de me olhar. Se com pr~r ~i;i · é deliciosa.!· · D_ebalde o T.empo e o Amor · oú sacerdotisa!! quando ce:e. 4!esgomo, isso Interessa apenáj . I._ART-E 1 SUPLEMENTO J LITERATURJ 1 O Tempo e ·o Amçr a assina. a têm últr-ajaáo: nâda lhe a1m1_ b:ram a dlvin-da-de 'de q-i:te Eão à !}'>inlia consclencia. : !aram com as suas garras e nutram do encanto vagó, mas os interpretes e os servidores; Em noín~ do liom-seoso, e~ '. crueJme·n~e lhe enslnaTam o que eterno de seu busto juvenil. FÍsfcá:mente, por~m. não é ·ma~ tl.riha razão, , sem dúvida: malf. cada m'lnu · .. , e. cada hejjo levam Gasta, tal'7ez, inas não fatiga,. do que·· um b;tstão, um simples do ponto ·de vista d.à' lei,. ele si~o, ORIENTA\jA-V DI d ·d d d f " · · està,va errado . o moei a e e e res..,or. da e· sempre heróica ela. nos b astão, vara de lúpulo, tutor de HAROLDO MARANHÃO Ela é positivamente :feia; ê !ai pensar nesses civàlos de fi.. vinha duro, sêco e reto. Em formiga, aranha, até esgue1eto, na r~a que o ôlho do verdadei. torno ' desse bâstão, em m ea:n. se quiserem; mas é também ro ama)'lor reconhtice, ainda drO!J caprichosos, brincam e A p • D . V · •d trlaga, !litro, bruxado! Em su. ·quando atrelados a um cõche doidejam hastes ··e flores; -estas, , OeS1a OS ellCl OS ma, ela é estranha. de aJugu"l ou a um pesado car. sinuosas e fugidias; aque\as, r , COLA.60RADORE S :- A lvaro 1, 1115, A Jo n.su Ro- O Tempo não consegJJiU des_ ro de mudanç,as. pen didas comó sinos ou taças. (Con clusão da 1.ª pâg,): ·~ • .:na.. Almeida Fischer . Alphon:sus de Guima.rae ns FI• fazer ª clnillante har-mo.nia do E, depois, eia é tão doce e tão emborcadas. E .uma ,glória eur. • "..- , lh o, Augus to Frederico Sçhmid t. AureJ.io Buarque de seu andar nem a indestrutivel ardente! Ela ama como se ama, preendente Jorra dessa comple• paganismo e o hum;u1ismo. · · ·••olancla. Benedito Nunes, Bnino de Menezes: Cãrl ôt ·- · --e,Jegãnc-la- do -seu por-te. -0 Amor pelo -outono; dlr-se.:Ja - que a xldade de linhas e .de côres_,.ua. O poéta ' Nie~zsche · t~_mbé>mi nrummond Íle .Andrade . Cáuby· Cruz. Cec il ~ Mei reles não lhe alterou a $1.lav.lda;de in.- aproximação do inverno llie ves ou vlolentl),s. Não vos pa~ se encontra na fronteira de --ct Melra Cleo ..H~rnatdo t.'yr o dos· i:\nJoa <.:arlos fa,n-ti-1 -dO · hálito: -e •·o-Tempo não acende . uni · novo fógo no cora. rece que a lin)la curva. e a espi_ tr~p_sição entre ·a emo,çãÔ f dnardo, i>anlel CoêHto de Sousa. F Paulo Mendes. llie arrancou um flc;i da abun- ção, e o exces.so ·de ·isua ternu- ral fazeir a côtte ~ h nlla . reta musical e ·a organizáção ~ra-, G,ariba!dl Brasil. Ra roldo ~ aranhão. João Coridé. aa·nte cabeleira: donde se exa_ ta· nada tem de cansativo, • e -da~çam_-lh.e , em d:r~eqo_r• nu• .. çional dei · p oema . Desefoperà-. R - la. em fulvos perfumes toda .;l ma s1Ienc1osa adoraçao. •"ªº vos damente Nietzsche. fugiu : da: l ·,evy Ha ll dé Moura· Lêdó l v.o, Jos ê Lln.~ do e~o. , 1 't lid d d M . D' parece que_ to'das aquel_as coro.. f' mu'1>1•c·a· . («ex· pressa"9 sedu·tora· toão Mendes. Mar ques Rebelo. Mario Faustino,. M? • LUr osa vi ª ª e O eio_ 'ª A FRANZ LI SZT 1 d d 1 ã . ove i Bandeira. Max Martins. Maria Julieta. Murllo francês: Nines, Ani:, Arles, AvL as el!cadas.: to os aque es e - do perigo ~emã,o"), dêl}un• \ .fendes, Orlando· Bita r Qt to Mar.ta Carpeau,i.. Pa ulo nhão, Narbona:, Tolosa, cidll,des Que é un1 tirso? No sen~ld<J llces, ,explosoes . de perfume~ 11 ctando a arte ào amiqo;ini• ' Plinio .i\breu, R. de Sousa MÔui a. Roge r ~ast lde. RI• abençoadas pelo Sol, amorosas moral e poético . é um emblema: ~e . cores, executam. um míst1:o migo . Wagne.r. Contudo: na d • ·1 R C t.lnh R O llh · Ba e encar.t,Hloras• que traze à m'a· erdo'eú ~andango à volta do bastao t . " 1 . 1 . ,. :lamar - e- " oura. uy ou · o. uy n erme • • !'1 · o os sac , ". hierático? E qual é tcda<via ó a_r e.. a eman s~1ina ._ ..e. po .en• ·ata Sera-lo Mltll et i:: nl ta'nil f ,~..,..,, ~ Wlli;nn M~,-t bis ,._ · · - • .. . . , ... mortai imprudênté •que ous~râ t .a n to , c_ontrapory,tis_ticamen• I • ' CRONICA li>,uco1·IGA' decl~Ír ·s~ .às flore~ ;e çs pãm__ , . te , c~pst!,',Jllda_ d1t ' O\l~~rtlJJê.~-· ;' · · · · ' ~ · · ...- ...,.-,,a~· , '· · • - · ' .· · D · · · -·. · ,.._. · · -, · ·· pan,ç,s fórar. ' f..eitbs Rª•ª 0 basr. d?s· Me~tres Çaptor~s .a_çr-~ ; •.,._,.,,..,..,,..u.,,- ••-,-.. , ,,..,_,.., ...... ,. ,._, _.,..,..,._,...,,,.,_,,, .. . .. !f,"';~~ss.,., ~~ • · ~ ~ , · d ta a N etzsche vislumbra ~ . - ' (CÓncÍusão·· da· 1.ª pá't.>' ' ·:· tão, ou .se . o pa$Jão é ipe~o p_re_ r _v • 1 • . _ · ~ VID A LI ~TE-.R A--·.· R I A .. 1 • • ., teâxto J>ª~ª exdi~_lrf_ 1 a, çe?l.eza dos !á 6 s1?tes:p•é!aien~~pi;~~ºu. ~~ , · Já -agora, como ~ a rápida ras t,inham sem p.úyida ,dado po,r p_mpanos e as ores • · .• . .., .- •e : r comédia ela alada: 'gente' h'Õuves_ terminada a ·sua t:irefa jà que ·o Íirso é - ••·~rese.ntação de "a, . POJ:l)pa barroca?' dessa . - .- "' .. .. · • : . •·musica ,.. • - se .. desp.~rtado a, natureza; tudo nenhuma se via nos ramos; en. ·. v,ossa esp,tntosa dualidade, ma. · RAlZES DO BRASIL d.or o .pr~!ác~o ,oije açap~ d~ 1>e rean!ma . Bra.ncas, nuvens ga,:_ ti;~vam em ./~n9.â_o as g:ari~ga- estro P.acler.osó, e venerado, .ca:. . A ;ep~nân,cia do,. I;!.arioc!,, e Lançado ém 1936, ";Raí~ eoorever · para. "Tl1~ ,SOJ'lg o! l!)P~~ I>~ló céu, ~sgarçanél;o-.s~ deira~, e9.u1hbran'Cl? <:?-ª' umai i:o Bacante . da .B~l~za ,~Pª~"º- é incómpr,eensã() . cai:actflris- , ze.s .do Br'a~l' 1 , de S~rgio _Bu~ God" ::;- !.':Brágayad~G~~'.'.•·. U~ e. reco.~po_!ldo~se .tomalldo ,for. u~ pe_cl:iç_o ..,.de. fo)_ha ·q_ue teria n~a.a e _misteriQsa.. .J~ma1s um~ tica do século XIX:. ~Afé .-.um ·· ar<júe de' liplap.dp ., fo,i ¼ndii-a_- dos . clássi.cos ip.dµ $; ,re,cep.t~- m ~i3 , mactas, qu,e · l?go se ,d~~3:.: d~z o.,u 9u_11:ze ve~es_o se.u tam~- ninfa e,:/¼~perad·a P,!?IP 1?.'!encí:- Dilthey não compreendeu a do · p_eJa c.riticà cpmo um? d~ mente, tracluzido para Q in_g_les zem. a a;·agem el\1p.resta. mpvi:- nh,o, J!· se i~m as. !or1_-nlgas em cabeça. dl\s cq_!npànheir~ en- d dos Õ •t~; 'b 1 -.ro:cos obras fqndamP.trj:ai.s , para !> por. Swami · Pi;ab,l\,<\V~n~,:iqa ~ mento às ãrv,or~s. uma, gaJ!Jlh!' l?roci_ss~o para: a . ~~a fura .~não louqu~~ld;t-s con1 ta_nta . energià glal;\ -eza dos Jr .e ihius .ae Jifof.; estudo e a 'com-preensão do • pelo .ficcionista _ C.hr.j~tonhe'!' ça,careJa,. Desp.e, rt,o«,. o..s cã,es la_ sei Porque se chamam "!uras" e ca_pncho con10 vos mqveis o ª ew,nae~, ld. u Yp u· e · os 1 -~~ · , · 'd D · nos de l h · d d't do p e 1 a 7 • • •' - • • • • •· • ' • ·ê I b. • ·- .· d man swa a e1n q · ... · n9sso passa o. oze ª · ..• s er,woo . .. e, 1 a_ • .• . tem ªVºi· i!-lvesti~do •, cpn,ti;a os ~ ~ªº· "!1:Jros" ~$ b <;>cas ?º . for- _vosso g_ n. ~ !!º re o c.~raç~o , f;. gles'es :recónhecem agõrá os ! pois q editor pub}ic.a a segUJl- !'hoenix;;House..E_sc,:eve_nqo. :1 ~arneiros que .vêem diarJaiv.en-_ _m1~~i~o; as:I!.} dtze1_n, pel_o ,me. vossfS irra.aos . O b,asta9 . supb,o. · rit rân os di ós ' de • da ediçã,o dêss.e hv.ro oue ~ur- 1nh·oduçao para .ês&e. t_r_abalJ-lq, .te, .a ,toqo ,ini;tanj~. &imples .a.ta' ..: •. no~•· os .fl!JJllinens~$, e· lã ~erªo liza a ~osi;a vontade, reta,, !ir.:, co, ~IDJ?O , e , • ~ -- R < r· J!f, sensb;,~mén1e modifi<;pdq. Al,dous Huxley assim ~e ,ex- . qu,e _sqpuJaq.o,. coJ$a. de exwct'~. · -~~ª;! i:~z?~S). ·~ B~a}in.~ça!3do, , es_- me ",e _;na.!>alãve}; as flori s, 9. Jo.~n Donne, _e Geo.i~~ . . er -;- , •~Reoro.(luzí-lp ern su~ {Qfm!' pressou: "0~' etiduring -V~~UE: tar o.s int'sculos e a voz. A s(. condel)do as suas. 1~ortadoras, as pas!'el!) de vossa, fant.aªia, em bel~ e ~ C'r1.tica ~spaµhqla ~ , nriginária._ sem . <l'A,alq1t,er . re- to :tll mankind. 'l'o ,a \'{<1ri:1n~ tµ âção s<'Í .s~ torna,, graye ~qqan'.. ·_1,ofJ:u~s: p~1ºti1âs: J1g__u1·ã:,,.~iii; ve- ~~n~.1e vos~~ vonta1,e:,..é o ele: e.qu_iy,al~n~e êe . Cong(?,!:~-. l',J.?s , tpoue - ,d!?! ·Q ,aut'o.1:z"no p;re,- world; ·the ont;y.: rQa<} -,~!- sca- _d,.o .surge ._um Cl!,chorrp est.ra. '- . ;e(ro~ . ~av~n;i a,x:es qe ,na~eg!l- · mento • !etnlnjno a, executar a o con!;J~~3¼do~ .co.n10 ._exP,ress~ ·; f.{v:iQ que ,fez .oara .a .ni:esent,e pe from .i;elfdestruction~. J)e- ·nho;' '.um "fox. terriêi:'' · da .··vizi.: ção Í n1a.rcha dos inse\os. E!l). .red'o1:··!lo ma.çf :ió as . s1!a~ '.P~~stl-r 'ª·; OlY.ll~~ª~ª? ·_ ª1cm~, , :!Cl:Uf~e! : eõicão - seria réedit;i.r opi- pois de ~U;l "fe.renni:11 ..'fl);ilo• ~-~~-~_ça; o gral)àe petdi(l'Uelro, pou~as horas, co,n1 _genµãnlq~ ,·!!losas P.iri.teia;s . ~L,lnh_a :. ret,a ~ poetas . t em 1.m.J?ortapc1a. i!l~:. f. nií'i;,ci ·e pensâ_mentos · ou.e · ei-ji sophcv''.. .essa .o.é a m~is ,,friinca que se.sente 4.ono do si,tto, avan__ etic_1enc-1a, ,os · ln_s.et9s . h~yiai;n linha tortuosa, intensão e ex. da m~.io1;. .So e;~~ !<c;>1ls~~u 1_ 1 muitos pontos deixaram . de revelaç~o de . Hux~Y. par.a O ·ça_ conw-a ~, atre~idó, ~ es,te ,lló ,de:;!l-stad<> a_PºRr.e_ ')1n°!la _de va- préisão: ·r1iidez da y<5nta.d@, $1.: ram , i:ea_hf: ·.ª • ~,tese. 9~~ .~ • -satisfazer-me. Se l')Or. vezes ti- mundo. mí,stieo-re\ie:ioso, . se~ _salra, fugindo ve?-'~onhos~- ca,, ~a. ye$p~fª ~ao .vi.iio.sa. A.o ·nuo,sltl.ad_e ' do ;v~rbo, u,n\~ad~ _do U,:n f.at? {si_cC? 1 '.ªi -9~~ }_za . ve o reç_eio de ousar uma. re- OlJTROS LANÇAM.)1:NT{;>S me_nte.._e/'rre co,.mJ urna Jebr.e, alarn1e, pronto aic'1~1u u~ ca- .fim', v;i,riedade do~ meios, -a11ãl:; Ç 'J.es . ocid~n _ai~ f:• ~•urºl?~·-.fr1 visão\ verd;u:Jeiramente racli: • . Outro.s . lançai;pentqs · .da ligeiro vultô bi,:a!}c_o cada vez 3 m_.1;:a<!_a co~ to_r.~tc1~a. -~ .fo! gama todo. ppdero~o e indiyis!• . s1~tese · entii; e1~,o,.ao.~ J?P.!i\ i. cal do , texto - mais valeria seJ)laná: ' lDuas 'mull;ieres''., mlll).Ol; e l,ll~ls ..lonçlnq]rlo. e,n- .,tren1Eênda~.,a m~!~!},Çg d~ s37:1va,s. veJ:•do;g~nrq~ q,u<j, o a11;1Vsta que catl' e .. 01;~~nizac~ 0 , '.!'ª.1 1 rª ..· 11esse case, escrevei: Um. lÍvr.!) romance de Van Der JM:e• quanto 9 ç_ut;o esja-ca e o .~?I'!- ~N.a -~~~~- .segui~te. milho~s. -~e t ~á' .a detestl(vél ·-Ci;rna~~n de en :e . •!PUS 1 Si1.··: ;,at:qtl;~ e -~l.1: novo - . !1ªº hesitei. contudo_. er.sch, · I>.r~mio. Goncpu_rt , ç·e t fm.)?_la; ~om a super;iorldade do f?r:Jl).1gà_:, mo;r.tas.,,taI?a;'ta;m a ei;i_: vos ·, d\v.i:dit •. e vos i;~parw:1 . · ei;in. e. .,-pag~ni~rJ.~,, · e-h .'.4u:ma .. 4,!l'll altj:lra-Jo al>undaJ:)t.ement,f! 19:W .- ti:a~ .c.ão d.e $lól}~P~- mai1i fóFte" . · :-·:: tr11~a . das !uras- _í.b~ndona_da1J. . .~caro" Ll~zt, . ~travé's· ~à~ bru..: n1smo- , ~~~ nu1.;: , ;e egara°!, onc,l.e pareceu necessário i:ét.i: tfls; ~Un;ia , Y.JQa ..roubª-çla • . r-o;- · P.01,jco · de'!>o;s · outr<? - ~lár-ido· Mas ~u.tr ~$. j~, sur.gJam a_o J;lé. ji.e v. 11 ;1 ·Baco .vlb.roti 0 s:eu t irs'o na a, rec(:!.nct1!_ar~se ·<. • 1 :'~~o d~ ª{ . • ' fi<1ar.. nrecisar .ou ap)..pliar .sua l'tlanc,e de J. l.{. B.epes,=tra,du~ ec;õ'lt, têfto "'de~rellríc'hes e· p°àfa,_ 11ipã · ueri!ili,; um ,p tú~o filais má~:" &,;ra, · ~léÍn dqà . rios .: por ma , alema. · me.J;ftil . nag,it~-~ , ~11bstiin.tia" ,O livro ,n~ !;:ér,- zii:io..pqr 4~fr~do.. Fer.te)J'a. . ·aiià': ·é á ·nora.. da ·ração os ca- . loni;e . . . . .. .... sob;& •ás •cida;1e's' ón''e:·os p·'ianÓS ·po.esl~. ba 1 ·rRça - : ~:• ia _.Jn:I.\S;~ . · B. d = 1 d F' 1'· ·t "Do..,, Qui- •·' · · ··· · " · - ' • - ·· •.;/• · ·' " ,. · • · ·,· · • , ·"' -~. · ·• ' barroca na emo- :ao contr"• f!lO uarou.e e , nQ a~ ~ . .. ,; ll}a ~en .e, . • · .,:· . ·-:; ,v:aJo_s d•l:!~u.ta_n1 ,o_s_~~g~es , n,as ...:r:.endo nos :lo,rn.a.j /l. d!SCU],'.S()S cansam a.: v~lis.a , Jfl.~na; pµq~ a . . • nti ti" .Jb.e tÉ! ' c1• ·;anizaà·if de (''Coli;icão Donum►-ntos Bi:asj; ~~te ., 4~ Alb~Jo,. ~ .av1.e~, .e!i__. .b_a\aJl , ;F'ellz~nept.e hã .com!pa pa. • e !e)e~h-m 11 a, a~ê~çajio~és;, t.ó'- l~pre,nsa ,J 1ld\l~ a , :vo~sa, s,al>e- t<? -h s · ç · n ·· · · · - ,. leirps''.) está dlv.iq-i.do ê.m sete cr1tor . por.tuguê~;·,C1.1:1e _tem. ~'i-• i:a tpdQ'\. e,. ª .paz volta a r 7 inar dos l):dn1iti?1-dP !t. po.ssipnraade:· dori~, ,.O!lde qu_e,r qu~.. fls~ja..is, ac · caQ-ítu1os: "Ji'ronteira,s da .Eu: âestacad«;> .no c.enar-ip,, c~lt-qra ... na cocl;te11"ª'-· , . . : :., · «~, .ullta ;n:o'vâ.: ~~-rrª, · os c'il)d!':: n<Ís esp;lendor.e's ,da(ci i ;l.a.dl !, e,tei::. rona". '.'.Traba~ho ~~- A~e!}t.u~ 90_, _se u..:i,aís,• ~ºf.lº_-- ~!l~_ais_.~a. E;\ ,, 0_· nde nl!<? hà, ?a.z é_ .e~~~e as . n_o 11 ___ q:U~-.. l ?usc.av,i lt;n, i;i,~_n,at\!,r.ezã ri?-_ "o. u, n_ a_s oi:utn~s d_Qs pai~es du~s rra_~czºesncdilai~Cçl?_ 11 ~ 1 i, 1 -- 2 : ~ta~r_oe_ .a.le -~f! 1,a".• "Heran"a B.i.n::c1l", "0 Se~ c t co hter.ai: 10 Jifesse llvro a br !. t d · ··· ·· · · • - ~ ~ " " ,,. xi 1.., .· .. .. , · • <··-~ cri p.ça.s que . _1ncam, a . 1.1 ,o , a feli•cfdade e a -paz na.o se es.: son~~dores. qu~ 'G.ambi'1nus con~ má é ·uma n.ecesédi.:;e · eUI'J')• 1vuciador e o · L;;iijiilhado 1 ·''. . "O anresent.a_::nos , o a~tor unia . ln é .. m<>t1:;o de. za~_ia, . as .bQ?as_ .pantaranl, , antes . ti\·eram a ·sen,: sola Improvisando·. ca1;1t6s de , · Homem Cor-ôiiil''., •~No.vo.~, te_rpr eta.çao da ~elebx:e obra fr~_scas sabem dizer · pal_avras ·a""ão il.'é· uma" contltiuiaàde ' 16- déJecite . óu·' de lnetãvel d_Ôr,· ou, p~ía. Realiz-ou-se, •p.üi: um rxiq- ' T " "N R 1 C t · "'~ mêhto .fêliz; · no universalismo empes e • ossa evo u- de . · ei:-van es. · d11ra/l, as m_ãos logç,_ se er~en:, ~gic~.' Ap~ni4· Jh'es ocçrr~u ':;_ vé_. çon·tilÍndo /1-0 papel às vossa, de Goethe; quan.clo à 'Alema- i ção". O. Gó:PCO ·, aJ-q'la~adoras . A dlfer(!:nça dos , léidade de corrigir Pascal. "Ce meditaçõils ·'abstn,Jsas, canto;r d;i,, nha .Jiçava:_hq.milh,l°d~. ~os~~ês 1 Dó'lS 0. LIVR..,~S . N:A INGl:Afft~ . É t f ' rd ant!llai.s con.slste é~ quê,. <:e~- chiên ""est - à mq(.. disálêrit- cés Volüp¼(. e Qa.·· ~ngqstia eterna, !ie N°'~poleão;' ReaJizara::s, e n.a: • i,r, .·,~ovelli Junior es; ,O A edrt_ora,. , , .as Q c, sad~ .ª . c~usa da 1,>,rigal •ai119.a; 9 ._pl").vi-,es..enfants; c'est la, má. fl)g!lof~. ,,.ppeta e arfísta; eu vop . · G • - h:eou em 194.4 com o rowan: d.e L?n!lr1:s. l~nçou.• há_ P.oµ o ód.!O, _cont1n,ua, e sugere proJetos p_lace a.u sole!H .V'oíla ~e : coin- saúdo: na imortall.da '.d:e! p_oçs1a qe ryJ>hi~s e na _n,ú- 1 cé "Santa Clara". livro e-m um . aos . favros ma-is in,tei;~s~ de., _y 1n_g_a1-1ça_. . , .' __m_en_=_' ment •et_·l'J'maíl_e , 18 _í'u,sur.,· , 0 E_SPELHO. sica de Bach, q:uandQ 'á· Aie~ 1 · t t d t ta"ao ~v ,,, " m .. a, nlia_ _e.sta.·va esm, a!!_ad. a.· p· e. lâi que procµrou re ra ar asP.ec- s.'lntes a..Pr!'!si:,n e ,!:!S "· : A tarde vai_caindo, e a ~u.a patin de to.ute la te'i-r.e" . estã · um homem . horri'7el entra e - t 1 t,ós da vida e d;is co"!dir-iies Tr,ata~se do J;raba.lho , cle John. s11avidll_do convld~ ·a . ca~i 9 har: ·escrito na,s !'Penséés". -Não. não' mi:ra_se no espelho. guer_ra_ de Trint_a A_nos: N'.es.~~ 1 sqciais no interior de São H:arvey - Oothic_ Eng~~l~ _Torna-~ os c!tad!.n?s..a l~uya~ é> nec~ssar~o •1r. tão,Jopg.e, o~ser_ -For que vai · ao · espelh~., se ~!ntldpii!~!~!e s~~f~1:fs _q~~ Paúlo. "Não era a esfa·ada dé - A SUr\1eY of NatloDal. . as i:x:aças tranquilas da natu- var o.s sentilnentos e' ·•ações·' dé sente ·ctesg"·o'sto $en1pre que nele · · · · D. " d . ' tu 1300/1550" dedicado · rP.nascimento espirítúal da amasco , seu segun o ro- re •· - . · • . .,c· 0 reza, agora admii·an:q~. _pl;p1tai;i fµtu ros liome:ns ·para v~r Íffc_ár se vê?. Eurooa se rev.-elài-iH:i "nà p'·oe:. rn:ance, a~ora aparecido, é a todo ele .ao estudo do , gJ 1 _ e ..i~,;,rfs- _A.Jey~a . ~rv~re_ m_als que- 0 entendim1;1nto e O r~speL o homem honri_vel 1ne respon. sia dos· vencij:lOS; - -~ histnria de um home.m. doen- n~ Inglat';.rra, e ,.de s.ua , e ,o~ ;.'!'tr~a• . q~e çqntv~c~1a~ u.a 1r- to. miítuo não ha·bit:llm-a tetra. de_u: te dé corpo e do espírito. qu e cao atravP.S dQS anos. O :ivxo .•~nc1a, ~~es . <;111;rã aqu,çla sa_u_ Ba.sta ver ele quanta.s lutas· é - Sel;).hor, õe ac.ôxdo com o.s p,'rocura o reft't~io na vida do d:e Jo_hn_Harvey .;- _qu~ e uin . drede de s1.. m.esm.9s q~e., se.. tem .. feita-a paz dos ·campos.· ·~ imo.rtais 'princípios .de 89, to- ' ----- ---------- ,? cámpo a fim de reencontrar e$peo1ah$ta . no as,stJnto - /il um encanto narci.sista não vai - · uni. no.vo sentiuo para a sua obr.i.. gestinada não ,som~nte a també:1~ ·s~I)l çerta m'élancolia: existência. arquitetos, mas ·tamb,em a mas··as -novas. só lhes âlegram a p - ·n· G l B pintores, críticos i;!e • arte e alma., que se· faz '.r eceptiva ~ · a'g1·.na . .. o . · q: 'O ·r.anc•· .O , ,ê "Can.tlcos do Natal", até mesmo aos estudiosos d.a terna.· _ rP.unidos e anotados por Hen- literatura, tais as informações · Nl!Sse estado de be.mavent,.1_ DOSTOIEWSKJ: NO CINEMA: ' rl.queta Rosa Fernandes Bra- 9riginais e curiosas que ofe- ra.n9a. é q\le ·!i!.e IJ,PrÓ.'íiman:i; ·d9 !!a, co,..._ nref~cio c;lo nrofessor rece. uma gá~rid.a ár';Ol'e. que o pov:o Luiz Heitor; Selecionou a au- chan1a de ' '.unha de vaca", por tora algl}mas das mais l=ôlf$fli- MF.'R~F. N4 ter as folha$ atr,edonda<las- -e ficatiyas · ca~ões da produção ' 'C.OM 'i:Offl. l?RA·NÇAISE' :fendidas ao· meio como' uni cas. erudita e popular ligada ao e Pela primeira v~i; i-ieste éo de· ·boi .:..... ou de vaéa, parã. çiclo do N~tal. ~,i;cuJ0 será rent'esentadl'I em r espeitar- a derio1ninaçãó. Tlóreseé A FA!ô:li: ~lTSTICA Paris - pela Col'YlédiP. Fr,in- no ve1'ão cobrindo. se de pétalas DF. JJTJ.XI, E~ caise - a comédia "Les Es- roseas. Grandes claros se nots- • O romancista inglês AI- nagnols en Danemark". de vam em seus galhos. e o chão, -dous Rnxley "Contrauont9", 'Prospe.r Merímée. Esta peca Junto do tronco, se juncava. ele "Sem olhos ·em Gaza", etc., foi ·,.ncenada inicialmente folhas verdes. E' que a haviam está ~m ple1~a evolu.ção P,~ra· em 1825. no ''Teatro de Clara a.tacado as saúvas; as cortadei. e misticisn19. segundo obs'er- Ga:,:ul". ·Ao escrevê-la. conta– va1cam os ·<'ríticos ·1iteráríos d<> va Merfmée 22- anos. Segundo r;eu pais. s:eus últin1os traba- Taine. é uma elas 01:>ras pri– lJ:íos revel<lm essa tendência. 1nas do. teatr.o francês do sé– Nesse sentido é ben1 revela- culo XIX. Esquema Da Evolução Da Sociedade Paraense lConclusão da ult. pág.) D epois da pl'in1ejra guerra. mundial , o imperialismo nor– te-.inieri_cano raciocinou que o movimento teosofico na In– d!a l.!1glesa servi.i apenas ao j,c,g_o do ímperialis1no ing1ês. E fortalecia esse interesse bri– tânico no Brasil, mercado magnífic0 para o aboca-nh1l – mento ii!lperialista. A Amé– r~ca :._ afinal - era para os .Americanos. O iânque lem– brou-se d•e Monroe, do pan– amerieanismo. Mestl'es Bran– cos ePam muito bons, e. esta– vam muito ce11tos, mas não no T ibet, no Egito, no Himalaia, J4 onde o btcho-home1n per- deu-a cauda. P.or que não tra– zer, então, algu:ns filhos des– ses Mesti,es para o Brasil ? Em 10 de Agosto ·de 1924 fundava-se a S.T.B. (Socied:a. de Teoso-fica Brai;ileira) em Nitei-oi, Estad~ do Rio d.e Ja– neiro. Em 1931 criava-se a Rama estadual aqui no Pará. Nã9 nos esqueç-amos que des– dle- 1922, o imperialismo d~ Wal:1-Street procurava, co·m movimentos- armados, que fi– n,almente vitoriar,am em 1°930, de-sba:ncar o imperialismo da City no Brasil. Teremos oca– sião de ánaltsar melhor isso, qua11do estudarn1os, .mais adi- ante, a chamada Revcluç~o ..:ie 3(). . ' H.a.yia ainda a irnporta·l'!te qµestã.o das racas humanas. Vimos como Hit1'er se apro– veitou da questão ·racial pa1:a :f,a,rtalecer o fascismo com o chamado ratismo. Ningué1n se surpreenda se agora, Tru. man, ou outro qualquer re– presentante do imperialismo 11ortE1_americ 9 no, baseado na te9r.ia teos.o-fica da Sext:i, Raga Mãe, co1n berço exata.mente a noroeste do continente amei;i_ cano, conforme anunciá.m os teosofos, surja-nos com outra "antropologia" teosofo-hitle. ria.na . prt:>cl:µne a supcµ-iori . dad•e de uma "raç.a" ·ameri– çana, .e .n isso fundt1 a devid.a prepara9âo ,p.sicologíca para jogar guer11eiramente, ~a ' 'raça;, · superior CO)Ãtra umas possiv.eis "raças" inferiores, russa, balcãn'ica e d:a,ni;;..: a.."l.a (republicas populares~. (Conclusão da l.ª pág.) _A Franç:i, 'Fi1rriés, companhia ·dish·ibuiç.o~•-~ Ji<>s niaiores suc,essos , ~o c1n~ma, ,fran~ês, esta an-q.n~Jandq .Pª-:– Ta breve a abertura, qe su_a, ; -te1nporada, no Rio de Ja1,1e1- . não mais poss1,.10 . essas ve– emências e pe1'<li a irnagina– ção, o gôsto -de configurar o mundo, -a confiança de cami_ n har pelo desconhecido sozi· , nho. . Não sou mais inocenle da minha poesia. N-ã-0 sou · 1nais poet9', 1nas apenas um pobre ser -que escreve, interessado p elo ,que se ·passa 110 tempo. A ausência da namor.aõ :i -ao encb-ntro. As flores perdidas, ridiculas, inuteis. o destino quebi;ado, a . possibilida.de do am,o,r re.cusado par1- sempre. E a l)Oe11ia cQmo único con– sô1o, vingança e apõio no fu– turo. Passêio por. um grande jar. dim. A manhã luminosa da montanha tra~•mf'l. u·m~ paz quase desconhecida, lonea– mente desconbecidà. · Não guárdo, ru~ste momenro, se– ~ão u.ma ~Iegri a : alerj;a, feita ô.e um inefável bem·_estar. Lembro-me de um ser gue colhia outrora borboletas· num jardim coino êste. Seu chapéÚ de pa1ba escondia cabelos fulvos. Era bela como uma r.a'pa·riga de Rapbael, un1a dessas ro1nilnas na primeira juventude. Sorris-o, gi;ato ~ essa imagem ,i,,_ lcngiJlqua adolescência. f ·to, com uma notável prod~ · ção Alcina, ezn _que o pu?li- Corot pintava contente. -:o brasileu·o tera opo~·tun1da. Ria -se, procurava cantar. do de apr.eciar mais uma, contem.piava o seu trabalho, g;ande interpretação do _ge. iesfregan-do as mãos de quan- nial ator Raimu. O gr.ander do e~ quando. Não bá 3:1ai:>r artista; cujo talento <1r:1m~– alegr1a que essa da cr1açao tico encontra poucos riv:ais,. 1 n,a sua . plenitude. Sentir que vai aparéc<;ir desta ·vez na, nasce !1e nós uma paisagem .interpretação do_ grai:de . x:o_ tranquila, um n1undo madu.. mance de ' Dosto,e,vsk1 - º· r,o n o equilíbrio ' e na paz.. . Eterno Marido - cujo papelí l 011ço falar tranquila.mente em nova guerra. Lembro-me -.!o que vi na Europa, a de– solaç~o qu,e. encontr~i n.a, Jni.– riha , p a.ssagem pela Alema– nha, as #,~i-0nomi,as amorte– cidas o olhar de uina rapa– riga, • tão cansado e err.ante, na suá. queixa resignada, olhar que nunca mais esque– cerei. as cidades iateii-amen_ te a,es~ruidas, e., :principal· men·te, as almas feridas, ma. chucadas, enfermas, que to– quei •e senti. De n.ovo. a gu,er. ra, de n,evo a misêria, a vi<>t lência, a bestialidadie, solt,as neste mundo, sem Deus. que parece, realmente, aba.ridona– do por Deus. principal lhe coube, ao lado f de Aimé, Clariond, Lucy Val• . ll'lor Gisele Casadesus e Jane . Mru-ken, sob a direção de Pierre Billon. O Eterno M~– rido uma das obras mals– foi;t~s de Dost oiewski 1 e da~ mais dolorosas ·tambem, foi/ 1 a.presentada no Bras_il ~el01 Livraria José Oly.mp10 Edito. ra em tradução de Costa .Ne_ v es e ilustrações de Axel de Leskoschek. A Livrnria Jo.. , sé Olympio, aliás, está pu. 1 blicando as 0bras Completas do genial escritor russo, çon.:. l tando.-se en1re os romances~ j:á aparecidos, os s~gui31tes:a ; , Reeorda:çõ'.es dà, casá -dos. môrtos, Humilhados e Ofen.. 1 didos, Nietotchlµt NiezvaD'ova.., Um jogador e O Eterno ~– ri.do ,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0