Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

FOLHA DO N,ORTE .,a P' . v . a91ns D0;mingo., 25. de Abril, de 1948 - - - - -----,------ ·--·"'--- -------------·,---- --- ----------~--------- --... llUlTealistas. E c01npree?)demqs, entã·O que todas essas ,tenta– tivas nada n1ais wam do que :um& ;;,n,gustio.~a ~ vtva con - o PO ET·A E A ROSA "apenas a passa,g.en1 { v;.U_jl, di.. <iuista dé meios de expressão, , e~forço par-a 'E-.ncpntrar_ a for_ cair 110 'firtuoi;ismo. ·que. êle ma apropriada da poesta con- seja fiel à · m'âtetla poética (Conclusão da 1.." Pâg.) tem_porãnea. o que 1 u.ma v,.1.z ctini que w~balba, isto é, que mwxlo puro -d.i ill,fancia e pe_ cons<:guido permitir ,lhe..á o 't'enha como seu únic-0 princi- los ptilneh·os contactos dire– advento dé un,a fase ~,ssica. • • 1 d tos com a vida ásperà e n1á l\' r..ias. ha'. tam·,_.;;..., ·, 0 ~er;..,,, pio a p1·ocura 1ncansave a •~ É ~ ""·+-,• " ·="" d d · te · da que os -homens ,a1Tos..,..111. o (l · .,·s"~ t,udo na-o ...,.. tlm s1·n'lo- forma a egua . a a m;t ria --=· ·t d ,, l , = .,.,. -. , · · ~ d~am·a <?va·1 ·uai os -auo es- ..:,~ v~ra·~"e'iro d·\a u:m, =ss:i- sua poo.~a. a essencia c.:e,a, , . , d 1 . '"~ - F ,.."á- Mmó dki'll,1'11 os iidó:tati-as _da cent-es demasiadamente e,_ vel classlcisil).O.' ases u: , co- , ' ., . cadCJs e sensi\"é!iS e, por c-e.:rj)o, mo a ou~ se ap:re-.senta a nós, poe:sia ~ra. nada 111:a'\s do que o , drama da qtl ·e . .,,_,.=ho1·a n· o's ll, u-i'am -neJ~-s ·Se essa m.i¾ria po:éüc1, a h . d • .. "' .,. " ,..,_~ ,, ,,, no esn<~· ·to pureza no on1e-m_ , ra.ma (;Jt,e '"'\ls indícios e a."'_, a;i:ênc1a., nâ_o -ser "'"''ª"'ª· sur_,,e c,,h'l - "'" º'" p do poeta de$ejQso de equili- no seu parox1sn10 _p.,,,e gerar, -são cià'ssicas. cot~o podé pe;11- b.-io e d'!' n,annonia . se ela re_ como r,o caso tle Rimbaµd, sar u.m observador ~,pr-sssado. . • segundo Dal;lfel Rops, o deses– l\..'fui t9s vezes a pr.oocupaç,ão ilete uma época cuia aspn·a- pe,i·Q e a revolta. • da ídrriia. o dese,io de ordeén çáo primeixa é '.1 p'az e ª or- :ri!as felizmente pai·a o uoe– e d" ·eqüiltbrio <l:isíai;çam um dem, necessariai.iente que ta. .o ;eu caso é mais benigno. Je,sf:!õtarn, en.to da.s fpntes cria- exige - e -e.ssa pai·ece ~r ª A sua consé.i~nc:ia tão ~ ,e.ne – do1'a,:: e lima debilidade da situaÇão at~l i;!a poesia - tranw nEio o ac:t,1sa ainà_a de l O ' ' unia f>(l1·ma oroena~-a. medi- ~ -po,rs a pMm:a.. pru: uma • rei- esbanjado tobllmente o cuidada realização n1a,l;t",1'ial_ da· ·e(J;u5iibra,<ia !i>ata e;x.prl-· $eu tes-0uro de pureza. E,le Proc'ul ·a SU".ri.. a de"''ciê.n. ,c·-'a inir-se. Na abria dô poe~. o d ., • '-" ~-, • · 1 d ~--- ·· , "" SP..nt.e que o. pauco aue 'J)er eu ,,,;,., cont.eu" -"o ;,,. 0 ~t•eo ou ~im' •.i- mais~sens:ve ·e """ºs os ,,.,._ , . , . . "'" u ,,, " • - te dl ni)o c:hegou a .a,t:n~1r 1rren1e- ~ar n pr~ença, da. µóesia. 01L r,ne:ns. é que Npercu -m. · e (fiavelmente sua. aLma e nã-o a ~:ras v ezes essa fase é · en;1tana- maneira• mais forte . e mi(is <Esvasiou dos senti:inentós m3.is çora porqu~ não é 1nãís üo agud,a, os im.pul-se:s. "'r co~:;= 1 - castos e mais -el-evados e põ– cue 11m rápiclo intermezo eu_ entes, os 1 aµ.e'!l:ls. º!.? '. orm\ll~- de permi-tl.r.Jhle ainda, em. t >•e. dois .n»~tu,r'-~ ..,o~"'s ~ des- dos,,_ os <• ª '\15 ainu:,,. ~sus,pei.. - a:· b t d • "' ' ' "'"' ' "" n .o d · t"'"""' - CO!Ul)<'ll:$~Çô0, a · eseo er 11. a Cont,,olanies ne.P'·i·'os· "i,stó'";· taoos • os -aeu:s oon v;, ..;-por:a- . d 0 • "" "'.-""- ..., ''-" ~ · êl é suà, pi:ópl'i.:j. personahda e; Cos 0 qi,16. e~·.r .. ,;:•=. ·""t:rao, "a ne<is p .ax.a 1sso e o . -- A •"" """ " ,. .. • d pciin&i·o cho~ue com o mun- ·"'"s 'al21·a· da ord<>m e do ,_,, ... j_ .,...,unCJ.a or. · d • ,,.,, ' ~ - .,..,.- .. · · - _, · • ., do, as p'tinJe1ras ecéuçoes, as l{b1·;.o E--, s- ·o "" li> "CO""":C"' ;., J;)llS-l!/-30 e O wever uO ffli'- d ~- t . d , ,.,. - ~ ""' - Q "'"" • .,, •· B , , .o, •~ õ gtte; a;s cM na •Urais . O D:lGC·Of A __ .,oi·a .for a"enHs i~~~, n ,,.. 0 ,.. no · 1•.as1~, como •u.O po'e= e tal d ~-- · ., "' ..,,,,._, - t d •~ •· ~·o ~e1 ei1-0011.tra~·anJ-no, vez. · "'- ".-e"do ra,.izos em --.· ossa vº='a- o os os ·uen1.oo -s. e =r ,U a 'do ,,, ., - - u . =~ • s · ~ 1 · ... n1asia<).an1~nte despcr,everu 'd eíra realidade ~º- h:i-tual e Sl n1esn1.o. ~ ,.e a si ,.,~ .. . . mo é sem:o!!'ll. tan,hêm, de m,as rião jner.'.!lle. JJ1'! un1a pri- socíal. esta. ord,~n1 .poet1ca é t: • ..: 1 . ;ineira anroximacão brul.al • U "'1a fa lsa ~-rde1·", - ~ p~h'nun- Cflr O ·inooQ, St"r ~;e ª sua. h · • " ~ '" ~ " '·"' é "" · - .. oom a vida l ,e veio o -senti_ r.;,., <'1_ e "·utros m-0,•:imentíos "Ue poca. q 2, no,, nao es,:ani·es " ·-. · • ,,,._ ~ "'o · n1enJ:o d,. aJ.~una c<;>usa se- r.~·· \ 1'n. u-~. r a-·o as ante1·~~eM. .. , ,_ (U;nna p?",,vlh:,t\"' S pa:ra um "· ,_ , . ., " ,~ "- ·""'-" , . -> 1· • · 1:i1uN.-,.J1hi aJ?JOO~ada ein s1, al'.l v i; z a'inqa. mais r-ev"'"''":oná_ l'l<l-~-,,.o e àssico, p;ar.a Um'!I. • · • ,, 1 •"'' ""t~ ppesia harmonio>"a e ']);'l.-edjda. nl-e&mo té1,np0 que a .l'evel:aca<? rios cao, cos e VJ.v..;en o.s que iiâo =,· f;;>rclmms inl""'l1dó V1. •t-.: 1,1er-tU!l!bll.dor,a,, do ~eu eu: lia <>li àe todas as escola•s --chama- « ..-v .. (l;i~ i1e modcrnistil:s. t,udes ,que 1}1é' rtão são aitida "'na suii, pp-es1a. ~~-,s~o, nao r.a- natnrais, mas esperemos, tti - T~, o ~r.rte ~.a-tetiC? _de um_ S!lja -Já o que fu:r convenha- ando no tumt1Jto '-'Ue é a lios_ pa"SSaro ~m~ron-tano ·e eooàn- m,=. i;o entant o que se n,~ "' "'·.., "" ~~ ·"ess ~on•a~•- . sa vid.a espiritual, ctUt! che- """'º· "' L"' 1 " _e " . , .'::""' inovac"ões de forma, a :preo- gl!l"- ·~ ndSso renl""O de -0-rdem ))1'.-0V'OcadQ p.eào se-q _P!lm-,.1ro cu),)ação de ordem é de 1nP_ - '"' " L 4m m e a d ida. a c·enstinrção c'túdan.a do e de eq:ni1ib1·ío. Atraicoando- eneon r? c · _a ui ri e a vo:rso, o uso .da m-etr~ic,a:ç;ão, nos. mel\ti,d1-do...nes, ~'3.trn-i~- p$g~.ne$ da v1d~ e d-0 rnun– dos ij.ooios ritm1cos; tla rima. 1:nos e mr--iatmms à n~ssa \ ,.i-da. ·do que êle .l'etOl nou "ll<>·. ,. .. 01·am 'cons~1""e-·"',as nor e à w.~2:sl:a. Más St'! () l)Geta. r.a 1 "º J Sou aJ.JenM un1..i criança pela prilneira vez. de si ptól_).ria e qUe t em medo". pobre diant~ São os tetrivei:!', os in.e:vita– veis po1· vezes 'fatais' ~1:>.i1- tes 'aas alm$.s jl)-vens qua:ndo c-0-me,:;am a,brin-se para -a vi_ da: E' o _principio da p>e~'da daqucele anjo que cada um traz en, sl: ' 'QiH1.rer ser puro e 1-_em- . .. :nre ve1:-s~ m1!;)uro E' essa nostal1?ia ~,ngélica. que ·11um dado.. momento d._e sua. a~olescen-Qa C?S hotl;\12ns de natw:eza superlor passan1. a s:eotir, qu;e o faz. õizer, na voragem que o arrasta: "A_go:rs. é noite e tiro <}e,;garl'a.d:o deba¼-S<' hnpotepte :pegajooo n1ar", anjo n-0 e, tieI à v-0z da sua álma cãn_ did:i de ou;tror.a. a-c1·es-ce11ta: "Ou~ o teu cant-o pobre anjo de.caido n1.as_ estou p-re,,,'O e o ,.1bu– tre 111~ contempl~". O ·poet.a sa·b~., contudo,., qUC: é essa a sua coudiç5(} t1:á;gjca, 'stta. CO!lt'!ição de ho1nem, que Q seu -destin,o· e a sua fa:tali– da.de é sa!:>et..se feito do ef~– me1·0 e -do et~o. do teri:eno 'P. à,o divino. E C().m_preende. Não há mais -0 g~sfu esb0yado ·de dése<;pero ,e d~ revolta e -sim o de a.cei.tação : "Pór ,g ue àmaldi:çõas " ttesiznenw- nos: ' 'Por que o -desespero a.1- { ma. esquecida. ! É teu CO!lSOlo O tet'eS si-00 [ a.njo." FeUzes ,e como·.;entes. ver– sos gue est-ão entre os mais b e!-0s que c.onheç,o . . O qu~ há, pois_. n~sse J~– vem é uma C1J•nsc1ênc,a m~ to forte de quem está sentJn_ li.o úm >estado de pureza na– tural fendo e ameaçado de aniquilamento e encontra-se, :,.fftda, rouit-0 IJr4:90. ã9,ue1e clima. virginal (ia_1n:f-anc1'.1 do qual .os. poetas nao se libe:i:_ tam jamais. A'f!üm.panl1a- o o te:mor da rc~lh.lacle da vida, tíio batx.a ,e ~ su:ia, CI.~ po– deria rnacular 1is águas cla– ras: dessa ;,]ma tão n1oca e tão virgel'.)1. Os seus_ se:nt imentos cont:nuan1, eDl toda s,ua uro– fundidade e •-inteosid3de, i!1- tei1:amente castos. co1n a -sua candura primitiva. Porisso o tem!l do 3!1•°'.!,. ~ tratàdo na: p'Oes1a <lse r~t~r 1 1> F-austino com ;uma suavidade e unia delica<leZ1J, exti:_emas. E;;tie am-0r é tão 1 suave, tao su.. blin1.e do que os seus v,ar sos adquil:em um dolce !::til nuo– vo. S6 n;esmt> o an1-0 'l)O<l.e, também sfmooliiá-Io. Que1!1 não sentirá todo o pi;es~Q.ü– mento •do amor de úm ad'O– leseente nest~ pequeno poema que é iµna obra pr\m_a de ao– çui·,a. sugestão e 1nus1éa, Qf!cle as alit-e.r.a9Ões.. ª"' r..ss,e,n ~ncias se h?rmoni2am l'lU!Il 11',:líl~"' -ó-e ex!}ressã-0 n,~lód1ca e p0€– ii~: "Suave• rumor de passos { en1 viag,em !m1'.'i-ect€isa e fuge t:+', 6e no de rrente a uma ou– fra -ti,a_gédia. Vai S'~P.?t' êl~ de uma n,o.v.a n;as sedutora oor– tuÍ:a _ .a di, csforÇO vão -p;,,~a aprisionar 4 beleza ,e possui– la E nad-1t lhe dara. tanto o s e-nti111eRJO ~E: uma dolorns-a ; 11 comunicab1hdada e ~ :;.~nsa– Í;ão da brevidade., dp efen1e,:– í:o como a bêleza. Como e di(icii a sua canqu·i:s~ ! Iiu- ossivel o seu doroin,o ! P :Mário F<1usti;;o ama ~ ex_al- 1:a• .,.s cotl$f.·S 0 .i~itas unstf'l'iO– s.a.s e qj{jc:~;s., como :: beleza, ,iµc ext;,rcem !cbre ~e· uro~ !r-~cinaçao 111t,h'l f-0rh: • A. be 'ç•za é a rll.,a ,)i:ulta e n:nstc– ~íosa d<? un1 jat:d\m ,i;e~re~o . Ela ~ frági1 de1,11a~s Pªl:ª ~u– portar &., olhares estup1d:r,~- e ·a,s aqm:irações gr-0sse,1·;1s. Tem que ser "Visão it)IS:sperada . sur · [ prem 1 md9 e o n t à c t.o e <lesconlletido perfu- { '.Il"lC ·." l\ beleza é co'Qsa tarn, p;·efl:v– i;a · cleJlr.,:icla. Ela se esv,u ao ·nrl rneíro contácto. É esqlll'✓.ª. $,utge üe l~v:e, mansarn-$llVJ- Déll só perdura a lembr ,111.-;I!, e- à emoção que a sua preve -pa-,.s:aifln 1 d~r~. _Não s~ submete a um .domíb10 01.1 a -un1a e'leplo,ra~ã-0. ~nti-,sga-se s-0-rneute a ·q,uern n:aa a ~orça; ou '!).ão a vxolenta . Ela e <\O ::i,rtista fl\11? a a,.ma e não _d'os sa.bi :os q u.e a q'tl-erem analis;.,r e dissec2r . O arti<;t:a não pe;;:quisa 1!e1n apt'Qfunda, apenas recebe. ~ transmite. E foi porisso ciue .0 p:oeta, nw~s- ve1's-ils $d:111yra_– v.ei ~ de p:i:ec1~ao e <!~ ~,us1c~, "' · - " '"'" ,,, ,,,_. ..,,.,_ "o m-a:is t~•S= d@;'l H)metis. 1l"" l_on"o es.oa "o de tempo, \'f.r.., .."'e, ·"Se:r.If"''· si.~ra, a 'l 1r ,- --~·-s ' t ... ,.,,. .,, "' " · "~ ... """" S '° -> d n· • <h em,1oúi,, nunoa . ,enu.a Sru.0 ""•~prim erites par-a O noe1,a- e "'""ª"'<> n .•-..,s ni1aue . · e Ovvs , • . ., · C q11em jruortal te fez ?" . v:ins C'@mO o vento ac3- tJe,ntando as íp!l1a·s adorn1,~cenda '11> 1'0'.l;a à t4a · t p3ssagem . · yeferin-do- se à rosa 1t)am1ss1- v~J que é a bele.ía, pôde dl– ~er · 'VJ " ,.,,_ d U "" , N~,· >< O nr~•1go. ,J>l'_P.judiciai,; para '-9, P.@"~i1i. :rt,.,,°'o·s-, -e e m ~-,l()\:-O ,v,._,.,a.,li- "' , çcn,d~na<l0c<; e ,atacados, V-01- lário e qt,Ui ·tudo l$O -decor~·.. t?.m a ter livre e:nrsé, )Mldean de uma !9~ir;açj'O à oYde.m re sim1Ylesrnente ser niànif~s'.tll - ,3i9 eçruiwi'brJo, q_tie ass'i:n1 seja,, cões de uma D<fv:;;i e iI1-evi-!ràvel -e que a -ll@ssa poesia ac@m>n'll– fuéta da arte poética ;d@s :n 9 .s. Tuhe a.s i~encias e orien,ra– aos dias. A poesia está. ba5i_'l- ,ções. -atu~is da _poosil,l -em o~- . eta:a s. ,ey~'4'tes. · J11.ent,-. . aprovE-Jta~ldb--'Se d.e ., !l.udo qu-': }?~ssa a. vir oferece:- Q cerítico P,fi1'1J1anece, na (?S;,- ShakespearE~ Essencial ., . • E Real • Qhe· :yoss1b1l1dad~ de tr.aduçao .peç(ativa. E. se é cei'tb.. esta " transmissão. 0 que fica, pa_ j;)i.>esja q\1~ está sendo 'l!ltima– ~.P.íir.~ I> fÍIIP. r.n<;>i:i~mo.s ::i. ui;rii mente ' cr~ada erltre nos é a, fase em que ip/I,ra o p.o-eta tu__ ex-pressão autêntica e exa~~ (Cone-lU~') da 1:' .P ag,) do lhe. parece válldo désde do nosso espírito -e da nossa à preferência dada agora às "'Üe l)ão se pei·ca,_ fasç_inado, vié\;'l. aceitemo-ia , e nos es- SU?.,;i obras posteriores: ,:t 1600. :rtesseii processos ai'tistjcos que fo1·cemos por con1preende-la, a "·Macbeth Lear". "Antooy êlie reepcontra depQis de tê- Todo poeta novo é inn novo '~ C_I.,or,at~•a". ·,,~11.'?ida oor los conscient-einente repelido pr.s•feta: anuncia uma noya , l\~e~ida . a~. co~elilia:., . ~ -'1'1- e abandonado, e não se entre- idadP-. E é na palavra dele 1astic,i;s. ,à !1 1 lo~p.'l . polllir:a igue ,a êles passando a tra11s- que nós deposiba,mos a nossa das peças hrstór1cas. Os formá-los em princípios e leis. esperança.. grandes car,acter,as draro!Í!t-l- ooi:ivenç.ões , ou c1~ltivando-os · cos de Sh·':lkeso:><ire . re:V:.elam- ce:rno tln1 fim e·m •si e nã&' CO- x x x sê como expressões típi'c2:s d:a mo um n1eib. mén tal:da:de b,a1-r0ca, da quai ' Assiln, con,pr.eende~se que, EstJJ.s consíct,~raçõe.~ g!3~a1s , 110s se.níimo<; hoje tã-, ne1'10 .para lidar com n1aio1-es e mais ;iéerca do fenorneno poe~1co como ne1,1i11ma ovtr" ·Pn'>ca í!"icas possibilidades de ex- focam-me sugeridas pela lef- i>nt,.rio,r. o livrn rle TT F:Jlíg_ J)ressão poética o poeta se t-qra dos poem,as de Mário Fermor sobre ''The Jacobean ,aproveite de· todos os auxílios Faustino, um novo .1>0Jta , q~e Drama" inicio.u uma era. de rítmicos já conhecidos, metri- nos oferece um.a cr1aça,o pw:a 1nteipi~tacão int ,eir:i.niente .:figue, use a tuna, pratique a e or<l,e~ada ~u~ r~flete de .m~- ori~in,al. A h~va sliak•~s'pea– ·i:;.tlteração, apele para toda do n1tido e fr1sa~1te,;. _ª~ ª"1!ª1s r~ologlà é, outra vez, histotj,– classe 9-e apoios, maneje, en~ te1:d~nc1as a qµe mi_ .Ieferl.. , E cist.a: mas , já não se trata de .fim. o ar$enal con1J!)leto de um foi s'obre ête. especralmen.e, reconstituir O poeta Shakes· ;tratado de versificação. Tudo aue res-olvi escrever este ai:- peare. e sim O draniatur1to · 0 ~ re1uz a r!!cursos de exp:i,-es- • Ug_o: Sobre a sua per~o11al!- "plat,.v'right", que perteiice sao ae que ele se socorre por- dàde po'étiC;ll, e &:>bre as c:a- inteiramente ao te:i.tro ão seu qu,,:,, na ocasião, ,servem- lhe i;acteres particulares da sua t e n 1 p o. E s s e tea– magnificai:nente. A qtfestão poesia. tró viveu de "topics"; de alu- não _é· discutir se o poeta pode Esse rapaz , de 1-7 an9s que ou nã-0 pode .v,ersifícar à an_ti- já conhecíamos através de- um sões aos acont.ecin 1 entos polí– ga, e siín e.n1 -sabe_r se a sua c,l)nto moderní~simo e origi- tico.s e sociais do dia: a .re· poesia exi-ge ou não. no n10- naliss-imo pupl.icado n o su- con st ituição do "sentido- hls_ m eríto, essa vei'sifl'.caçã-o, se pl-e·mento' literário da FOLHA tórico"· das ;pecas tm:no.u-se Pela su-a n1iitéria ela péd-e pa- DO NOR'l'E, e de algnm~s trabalf:to. de m1re~ig;i,!,áo -gua– ra si um:a :f'ornia orcl"er.íad;,i e traduções de poetas franceses, se policial. Os ~J,iv.i'os t1° ,Sar· d iscipJinada. Como t oda lln_ espanhois inf,t1<$es e nor-te'- geaunt sQbr-e ''Ma,cbeth" e de guagem, o verso tem q_u.e .sér amm-icanoo, ,apresenna.-lie, a- Dover Wilson- SGbre tliam_, atl,equado à natureza dá ma- gora coino um d-Os po,etas de let" lêem- se conip r omances te:ri·a. que êle -exprime. Ai, a 1na5s' força_ entre os apareci- policiais. O fU:ndfa;men'to se- . meu ver. repousa a qu%tão e dos, ultilnamente e1n no·sw gur-0 dessE's trabalho$ ~ 'tln~a devemos situar o proplema meio. Do"' poucos poonllas que intensa critica fHológj,ca dos da formá poética (como a de- escreveu, materiàl ain~a não text~s - e aí começa o pe.:. q_u.-i,Jquer . ou~ra t;it-n,~ a rtis::. suf.icien,té para um . estudq_ <ian_t1s1'?-o J?Elrj~osQ: ~ }1ir~er_ . tic-a? para, que nao fique:mof, completo, ~ que :tentaremos., tr-ofiil de m1numas· :~rosddioa-s, iequ1vocaqa,mente, a teimar ta.ntó quanto .nos for posslvel, hipóteses , biográftcas, mu.ti – ciue de;ve1nos, com-o já nos li- indicar as lirihas característi- .la-sões arb:\:trárias · do éânõn íbertamos · do c-0n~ncionali~- cas da' su·l!, poesia. para sa.lv· ai·-se o lugar de ex· ano da vetsificatão clássica, Pureza e Beleza parecem ·~ ·de Spake~eaf',e ~nitf.e. a·.epudia-la pa-ra se-mpre e con- ser os ten1as principais <fa os seus contemporâneos. E' itinuar, qua'l).do quisermos poosia de Mário Faustil}._O. Daí contra êsse ~Sbakes-peare es~ IJ)oetar d'<lqUi para o futuro, a. os dois simbo1os pr.edjletos e sencial" que Bliss dirige !IS ,µsar so1nente as forma:s Jivrés :frequ.,,:Qtes dessa p9esia - o suas cri'ticas mord;xzes; , opott- do Vierso. Sel'ia isso um pre.. .Anjo e a .Rosa.. Dois sí-mbolos · · t tã · · · " · 1ro-lb,e o "Shake$pear.e r,cial" ,eonce1 o ~o pern1c,to1ro ~omo .mui~o eomu-ns; ~as_ rejuve. do ...:"m"-sens-0 inglês. 0 ,«-."co- o,utro qitalquer. Seria em oôa nesc1d-0s e empregados pelo '-"' uu,, termin,ologià l}terátia'., -0 que poéta' de modo -aurii.i1·ãvel. O que pode. sobreviver no na}_ 1116s eliam<!ría;m:os ide aca.de .. seu ta;Jent-0 se. niànifesta_, logo· éo. ,E ó palc2 e o ve1·dadeir-0 mismo, pols qu~, por nossa d-e inicio, pelo tratàm>eiJto, ori- templo . de um culto. razoá– vez, estabelecer1<amos d9gmas gil'lal de'ss-es simb,o'ws iá tão vei de Shakespeare. invioláveis e estaríamos, c-0nhecídos e e~lotados pela E' por isso que p 0 palco se tanJbém, presos irremediavel- poética de todos os tempos. E ' ~lve a antinomià entre o mente;i a co11v:~1;1,ções qwe n~o ~es dois .símbolos. es;ienci- Shake,speare e11,5encial e o poder1!\mos _ ace1.ar sem ca1;r ~lme,nte rllkea!J,~s, . servem- rl?al; foi Uni ator que resol· _no mesmo erxo 9.u~ condena,.. 11!~' para_ uma ser~e de ev,ooa'- 'veu, -pelo meoo,s pár.a o nossb mos n,o pa.ssa~o. a,Iem de que ço~s. é nnageyis mtensame;n,te te,mpo, () pl'ob1l-ema - G»an– inos .encon1rar1~1-0s, pot c~n- poet1cas. . , Yille.:Barl'.;Jfel". O _graJi\de fL'!Jóf seg_u1nlk, _ 1m~ed1d-0s de crJ:at Antes de tu'<lo sua poesta e tomou como ponto ·de par.ti_ mn:a, poes1a viva. o -espelho de tn;na dolorosa da as cel)sui·as audacioiias qe Basta,~ portant-0, pa_ra que o consciência de -um esta<;io de A.rcher e Eliot: em vez de ;t>Oeta nao se per':!J. 3?º pe_.rig9 crise. Da c1·ise --natural em to- indíg1i.ra ,l"-,se, aJCtrniliU franca_ <!e um navo convenew,nallSltlo do a<lol~cente: .a proV-Ocad;i mente ·as t>ossíveis J:1·;:íque~<i d,ª 5!Xl,)_lle$;,ãO O)! nãg !i@f~ ~ P.~~Q, ~~~C!fil~I!12 ._ !i..Q í~ ;s~r~f i~~J?.r~t;.-:Il- • do_a~ como re.siduos das con· v':)nções t.eatrail:l da época. Nén1 o maior dramatur,go 'de t-odos os tempos estaria aci– n-ra -da·s c,on1venções -00· palco do seu temoo - se!}ão. as suas peças fJcaria,,.,, obr.as li– vrescas, sem vida cêniea. Gi-a-nvill e-Ba1'ker r-e_.in (~rpre– t-011 iShakCli:poor.e, pa_r-tindo d-as expe1,,-4én~ias .v :iv.as ,no palco. Explica-so as q'ualdâades ca– i ·actei:íst.iéas -da 'D-Oesia er6ti<'a. di? Slaa'kesuella-e · p,el-0 f,a,to de os pa,>éls f~minh1-os -!terem ~i– d.o representador. naqu.ele tempo· por rapa7.e$. ExJ;>i'ca-se :pelas conv.encões t.eatrais da é't!oca a au~-revelrt~ão d<:5 <Cára::ie;res no,s :gr,ántl:es .mono- Ioí!I),:; que tant.o irrU.ar.a1n o realist:a , â rch ~r. De.m õnstra como Shakespea,re, n·a.m tea– <tr,o sem dec-orncões e sem ·'ltni– d11d~ de tern'P"} e espac:o, conseguiu "criar" as s~sa– çôes da. mudança de lugar e na ~passagem .de temno t1•la for;.:3 . sugestivç1, do ~eu verbo ~e.'ffrc.o ·si,.b:ocrd1-na,ll)<io ,,.. êsse fim. .i ;t.jõ -mnda'l),;a!il ·c'te r.itnv:i e a -aifternac:ão -de ver~<: -e -.:> ro– sa. O pr.ópiio GranvHle-Bar– k-e1· .quase r,ião 'USl;>U decora_ ,;ões; -conseguiu d·êste modo r.epresentaç:&es in1'e1g:rais sem mut.iiaçõés .arbitr:úriàs dÔ tex- .t~ '.f! ,n(? enj;anto T,nidas. 1i:f,i– ~J,en,'li1ss1,ml!l,s. No T-ea'tin@ 'IQld VJc", .em 'Lond1;e~. 00ntintii.. se ess'a 11-0vá e no. ell1'fiant-0 'V''é – Iha tradisão de l'.P.-tlI'~Senta'r o "Shakespe.arê r-eal" <lo teatro •E[Ue é idêntico com 'O "Sba.– :Joospeare êssenc'iat'' -il:a ai. poesia $.amática, p.er: man~rr. te. Para o nosso tempo, Gran– ville-BarJ-.~r r:e~.Jveu o l)ro– ,pleJna, Ma;g a o)a±a,, de ,Sll'.a.:. kespear~. _ja~p-a.ssou por t:~n'tas vlcis-situdes ~ j~ tat~ ve_ z,es .se rev.eleu con10 insufici– ~te ;Q ,que ôntein 1>ass:.v,a li):Or definitiv,o - que a .hàst~ria toda da Sha:kespear'iolo:gia p,odé se,r consiçle:rada coroo uma Jiçã-0 de humildade. T. s. ÉÜ.ot o dizia. õem: ''.Shakes_ peare é tão ,grf!uae qµe não roil_liegu11inos 4;ey Q.ifttrili.v.Q– mM.'te 'raz·ão ~m fiice àa sua ~ra,;- mt.s conv-$ m'lldarm-9s de vez ein quàndo, ô :Qoosô modo d~ errar' 1 • E esta .fras'ç teria -sido a melhor e,pígr,a:fe para o livro de William Bl:ss ~E~ Q ••~a! §_~~f.&JJ.S.a-re'\ D.onllte esta paz: o so1~ -0 { s0nho. a so,nbra ? • í6,p(')n'a.<1 t;eyes déoos sobre f. ~s olh"<¼s s'oment-!l- a m.:i@' do anj.o [ '$Ob11e '0 omb1,o·•. • P-eoem:a q_ue ~e ~~e-r.Jr, · na riquei,,a -0as nnaJ!!,en·s, aquela ••i,ual, vier ~-bsen te" de que fa– lou um outto aâoJes,i,:e.11 te q,ue foi uni ~ênlo e chamt>u- se, e11:tre os honi:ens. Jpan-AT– thur Rin:ibaud. Penetr:nnos, pelas palavras desse póeína, nun1 o:utro· mHndo re,al, m~ invisível . o mundo das coúsas indizh»si!!, das paisagens dis– tantes e pi>rdidas . :fiá e1n Mário Faustlno co– mo oue e, receio de oue o en– cant.o am.01:oso, tão frágH . "\Sen1pre J'Ompa- se e <l-esapa1'!!– ca. o . anjo que e!~' ca rl'.ta e que po-de ,ser o símbolo do amor da ventura e da ~ló– ria, o ppeta, sente pró:xip10 -demai-s d~ 'Si, m1.1~ ~o 1n.esn10 ,te.moo atêlil110riza-se com a id~iã cie atllge11·00- lo ~. de P_!~r • dê-lo COIU os simples ,i~tos que fizer -pàr:?. aléa:11çá-lo :· "Estás tã.o pert'0 anjo de– [ s a1nbienta.d,o: I Mas é tão frágil a _tu3. [ .presença ,q<'II•~ ,é passive! que eu fi_ {,que · den 1 epente ou'tra vez sozinbo -na noite .desampai·ado." E n>r.,mo, quand:o, vepcen– do a _suá' •natural timidez e o receio, tenta chegar-'se a êl•e. esse anjo p1lro, símbolo ,d'o amor a d.as ·suas 1na.is altas aspi;rações, é supra-hurriano, imj}assíV'el inantigível. "D.cesespero de nunca ver {o anjo" . . ,e :mu:do aos s::?1.11:1 gestos e aó.s seus r-ogos : -.. ' ~•JDsqueC'elite (ou não Sll– [ bias) que ser ar tístll é [ '.tlâ-6 -contar e cont'a;n(lo-a ~í:r-ariéàst-e ,[ "<uas -pétala,,; uril-a a ruma . T,e1s o nú~eft? ,p1:1,,q ·pet,- 'f deste a l:i~leza." Qu<'m dian'jie d-esses verso~ J1'ã.r··se lemb'l'.a àn<túêla, 1ioesi1,1 A mosca azul, de Mifchado de Assis ? 'l'.'ôdo o dta,ma da beleza ai está ante nói,. Nó.<; que fon1os feitos para el,1,, n:ós que aspiran1os a ela, Q'le a sonhamos e qu-e nó.- debate.. ' mos nu1na impossibilidade de cons~rvá-la, _de _guqrdá.-lll. 1e n.ã-0 corro1npe-_la. De naturl?-za õjvina, angélico é o nosso eJan para el;i,_ hun1anarnente fracá a nosS'a capacidade lie ap1:eendê_Ja, Um ideal de b~– leza n,ír:i é impossivel. Sir» ' "A beleza é a'penas a -pas– r sage1n divina in:l.piedosa, e fugaz", principal~ente impi~OixJ. .. e í-ugai. Nao p!Ode.mos, 1nf·€'llz. ·mente, i,rnpedir a perd_a co.ns – tante .da be!eza. E 9 po<';ta, rn.ais que to(;los os o'\ltros ho– mens, sente isso e uma das forn1as da sua viqa trágica encontr-a-se aí. A be1<e12a pro- voca a: desgraça. A beleza re– vela o insuspeitado se1n_ ell·• iregá_lo à nbssa p,osse abso– lutà. Dá a visão fugidja do piir;iis.o sem l,)érmitit qtle nos · aPJ.:óprie:mos (le1!l. A beleza é terrível. Ela é. ~-esino, como d'issa Rill_cce, ,''o primel.ro de– gráu do ierrlvel." ~odo p~ba é uma gi,ande vítima e toãa. poesia um sã,.. c1'tiíc 1 i>. O sacrifício da bec– leza. O poElin.a nasce de um contá<ito fatal do poeta con1 ~ - beleza. Ela se en't:rcga mas ' "For maís qu~ chore e cante o a,:i3,o nií·o me .ate:i:1~~• Mas nãa 3.t.ende porque nos -deix,a. a, cada. instau,t,e·. É e JlíH':adoxal. Dura ~ssando. A iràgéclia que provoca. está nisso. Sabemo-la inconqu'is. •tável porq'Ué nos foge. Apro– :ximamo. .nf.ls d ~J:a e ela se es- quíva, Entremostrá-se mas 1;1ão se deix;a, possui!'. Essen– cialmepie· paradoxal passa e :fie.a:. Fica na v:e_r~adé que ela revela na sttll. lumin·o-sa ·e bre_ ve P.i!,Ssag,1J-m, :fica. na emoção de desperta e, que , pe:rd:ti,ra pa-na, se:mpr.e,. :fica e. passa,. E.~tá presente e ~usente .. En– c,anta e -desespera,. Pr,;>duz a alegria e a trlsteza.. Assjm: "Ouve talvêZ porem . 6- voz do anjo é i;ilêncio." Na bns~a do ;amor, ~a .~ló- 1'-i'a1 d◊ .sonlJo :a.c.om ,panha-o ~on-$tánltei:oent:a lQ jtleal \ie . pu– ·:i,eza. Mnda -à&,11oãs, q uanuo átràídq e àominado' pela be– leza; ,e..~e idea:l não se apa$a o:u e;tJf-ra:q,,~çe, ma!i, :pelo cou– l,I,ário avfva..se mais: "Ql!,i sera; ei11 'l~ó# pura , O'Q líi-ii;>. t::ans!orn1a:r-n1e. ~ ·~ssa . pu:1'.eza invoead.; :t,3:0, a-rden te:r:ne)lte e , l e m b r a d ·-a quase cóm des:es:pefal'lte obses– são, volta: a ê~e co;m a visão miign1fica da beleza. l'v'fas ~é a · µ,11:·li';,:a lhe nav.ta !ev_ela:40 ~ Q.l'.aina ~o p,0me~__. "A thin~ Qf ~auty m ~ e j-oy for ev-:ei-'' ~ como disse 'Ireats, :mas úm ' . . ~ ~- ' óti.tro g.r.1lnge poeta, que :.fie?& Antero de Quental pôde. di- zei também : ' "Eu vi a be)<e?ca que -não r pa;.sa fl fi9;uei triste.,. ~llClUi ná.;,2ª, p~ •

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