Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

eu ~n.co n t r o primeira vei. que o vi p otáculo, COl'!'I ol. rna1;; ávidos A 101 na atmos fera exal- ao t·edor da tr1bu1ta . para vêr ta.da de um con11c10 no e ouvu· a estratiha simbiose VELODROME D' lifVJ!;R. O:; cto arli~ ta e do homem de ~nefes do movu:nento gaullls. a~ão cas ados ua mc~ma per– ta se r~u.n1iU'n sob a presidên.. sona,Üdadc lnt.ox :1cado. de ve. ela. do compndo 1r1não do nenos, d ~ mitos, de transes e General. André l\,lalraux, den- 1mngens ca 1Teg:i.da! > d~ bel ::ta tre eles, foi o ui linlo n ohe. e [a La lldade. gar. Passou despreocupada- x,;-x mente por eal1·e as ruas :ie Qua.ncto o fomos procurai cadeiras ond.:, se ª"ientavam na sede do Ress~n1blement os lidere;;, até dar con, seu do Peuple Françrus, m.aoda_ lugar à mesa, cobert.i com mos-lhe o nosso cartão, tom uma larga bandeira tricolor. duas palavrád , xplicando. Em Foi o ulLimo dos oradores. pouco ten1po a sua secret.á_ Na tribuna armada II um la- ria Estava em nossa pre,t·IL do, demorou longo tempo ça. para inquirir ~e vlnham1>s antes de dar Inicio ao discur- à procura de p<>ll\tc~ ou de li– so, Com o cotovelo S(>bre a tera tura. De 1tmbos. resp'>ll– pra.ncha. o rosto apoiado na demos. Pela reação da mo~a palma da mão. o braço es_ notamo!' in1edlatam•ntE" o êr. querdo caia espichado ao ~o co!ll!'tido. Ela mudou de longo do corpo co1no Fe toa- aUtude e desconvtrsou. Mal– Se de um paralítico. Faz:ia..se raux 1>vila provavelmente os tarõe, e a ru1iltldão se deslo. e~tranhns que O procur~1!l cava das arquibancadas. a curiosos por decHr1r o enl;?. caminho do casa ou de me- ma de sua evolução política lhores colocações. Malraux Talv, z tema F.- "ex:plii::i– o.guardava tra11quilo, mas vl. ções". explicn_c:ões que no ruo... SÍ\'elmente rE"sign.ado, o sL do sabe dever aos i:eus ad--n1-• l en~io para dign11r-se falar, radorrs pelo mund:>. a<'o;;tu.. e ser ouvido. Sua voz tem maàos a vêr nele o captadDr l'lel!~onaneias profundos. e se de imagens lmorredcuras d 9 casa. calorosamente ao veicu. grandeza humana.. o épico l o qaie a transmite. Si-ntado das grandes tragédias sociais e nq_uant-o os outros fal-av:im. e poll-ticas de nossas épocas. ela .não tem sossêgo. l\,lortle de o cantor da revolução. s~nte leve a borda da milo. como entretanlo ser pr.. c:1so dar "sl– uma. gata que carrega o filho. lisf-ilções·'. e i~so o abo.rrcce. te nos dentes. e logo após Talvez o humilhe. O fato é tira o lença do bolso, para que ~ó depois de- n1inha en. r ecolocá-lo a seguir. h1l co_ tr<v-lsta com o ch~(e do- ser– mo. estava. Fuma. R~chaça viço de i1npre~a do Rassem. constantemente a mecha de blement du Peuple Français. cabelo qu l'""jnsiste em caí.r so. seu - am'go Catrou.x, é que b re•a ftont.e. de enLrad~s pro_ consenliu em n1e recel!er. nünclad às. Torna a. acen-rter Trazia eu. aliás., de um u 111 cigarro. Inclina-se s'ôbre gn1po d? jovens intelPctuais o v izihho para falar com um boêmios do Rlo, um folheto tercêi.ro, e reclina-se dep'lis cotn versos e pequenas bio– corõ a mão no c;iucixo. 1' :i.is grafias editado sob a deno. gestos se ianct>dem sen1 intcrr_ min•ação gen~rica de "Grupo rupção. Traz nn fisionomia l\;1alraux~. com pron1essa de certo. ar mf:'lancólic9 d e quem entregar alguns e:-c't>m-pl3rl!s se sente etcroam~nte em fa.ce ao autoT da "Condilion Hu– do .jnev1tável. maine". Por outro lado, 11 MARIO PEDROSA ,Copyrli:-ht E . S . 1. - Exclusividade pa" a F<JLRA DO NORTE, net.te Estado) . Lrevista com t,,;atrou1<. recebia carta de Malrall.'< ped1ndc. confirmasse por t elefone dia e bora qu11 propunhti para ,.os– so encontro. Numa sa11 de poucos 1nóve1s oo Bouleval·d des Capucins. com janela dando sobre a rua, letu élc sua m . sa cheia de papéis e um telefone. Apenas un1a ca_ deirji en1 frente à n1esn, e do lado, abrindo para a rua, tuna janela, de cujo pegador pen– dem o sobretudo azuLlnarioho que s~ arrasta pelo chã'.o e o cacbe.col branco do escritor. E' ali o se u escri tório de lugar-tenente dos mais autorizados do general De Gaulle. Ele se levanta e es– tenclE: a mão sobre a oi<!sa corµ familiaridade. Os tics nervosos que se ,,igm de l on. ge no VÉL. D'HIV. se dela– lhnm, acon1panhado-s. agora . de wna ruogação con1,ta-:1t-?. As n1ãos finas rodopitl.lT\ in– cessantemente no ar. GC'stos elegantes. mas rápidos e des_ comp9SS!l.dos. A fala. <'-xtre. n1amente apressada. é a de um deisa-bu~ado. Na realidade a entrevista se começa por seus li vros. não tarda a passar aos te– n\a$ pol lticos. ~'las por excllL siva ;niciativa dê!?. Dou.lbe uma carta csc,rita à mão. de Antou.io Fraga, gtt1> eomeca co,n todo s in.tim'dade: "Meu querido Malrau.x". Ao manu– sear o folht>lo do grupo MaL r aux. exclanln: "C'est geh-til!". e pede o end~r.:ço doi, r apaze,i CQri.oca$ para reliponder. Não sei se já o fez P~r si mesmo. encaminhi .a • conversa pa.ra o caq:ipo proL bido -da. política. Um instinto o fa;,. talvn1. prP.ssentir a to.r– •nere.io, pol 1 1ica de qu·m o cn– t reylsta. ,O fato é que, sem qu~ eu ti.•esse deixado pas-• s:i.r qualquc-r coisa, en Lra a "just!11car-se". - ''Não te– mos mais tempo a perder. Não se trata mais i:le !azet teorias ou conduur batalhas ldeOlógi~s. Não há mais tempo para nos perdermos po.l0s cafés, a defender teo. rias oll ouvir p1n.no_. de! fous de biH lrot'·. C..evnaio a objeção quanto à própria _personalidade do g , neral De Oau.Ue, seu passa_ do conservador, etc. Antes que termine a frase, éle res– ponde~ "0 general não está nem à dlreiLa nem à esqu~r– da. l i s't>n fo ut.. S6 lhe inte.. resset a ação eficiente. S e c.on – segu.i:rn1os constilUir uma a.la esquerdo. tendo por bas? (ln– tigos revolucionários marxis– tas e uma !ração do prolo!!tâ– riado, o genE"ral a acolherá S~lll d ificuldndes. A{ es Lã o problPma. O que é preciso é que essa ala esteja armada. de propostas l.'oncretas e sej!l cauaz de ação". Reconhece, cntr,1anto, Qlle o gene.ral tem "um passivo·•. Mas , acentu~. tem também socialistas, se não têm "pas"L vo", também não têm "ati– vo". E intor1na ainda!, ".Tá agora temo~ uma ala esquer. d11 de revo1ucíonários pTove. nientes do movimehto pro1° – tário. Para ca"da víchiista de chape-Ião ou cartola que vem ao nosso movimento. há qu-a_ Iro ou cinco militanlea ope. rários ou ex-comun.istas' 1 • E, prosseguindo com a mes. ma sorrega pressa de dizer o que quer. acrescenta : "Oil operários não sã.o idiotas t virão. umn vez o general :io poder. Então. se - ch<!gar– mos no poder. • t.omar.:mo.; imediatamen'te algumas medi– das revolucio-oárias. e 0-<1 tra– bali\adores compreend erão. Só C omeça len<to pausadomen- prlm; ira tradução desta obra te.. A voz .6 ba,i~a. quase so_ el?l português fôra feita por · E.-_,,.·;,,______ •______..;____ ._____...,. turna, rn-as vai nos poucos ga.. minha mulher p3rn a Unita~. nhándo sonori~.ape, en<1uan- pequena editora de São Pau.. t.o sobe d.e regl~lro para al- l o. di:rlgida por •amigo nosso. Cal\çar um ebaritcnado quase Desgi.-açad1U11ente, a editora d-re.mático. G~ticUlÍJ com o í aliu n~ hora em qu'! a \ivro b l'l(ÇO esquerdo, e o punho se de 1\1:alraux Mla do prelo. fecha por vezes e s2 re.torc-e. . ltesultá"do: a obra· nunc;i. cl1e- · como. . ,e ~stjve!!Se CJ!'P.U!1han. gou às livr.at: ias por vias re.. 90 :wn ílor~te. num pass~ de gulare.s. Como a desçra~'\ . esgrima. "Nós não estamos . nonca,- vem só. togo d' !JY.li ' ~ .•(!ireit a, os comu~stas .não . que a,.d.jsti:i~u:l,.ção ,40 a~r.~·p estao à esq1,1erda. nem o go- pôde. ser :f,el\a um.a reaçao. v.etno 1 est.á, no ceQtl'O''~ ex.cta.. J>O~tc1al.. se 1 · dese.uca~.av.~. •· à ma. sob 11.cl.amaçõe-!I. "O gene_ ca ll9. de l ivr os , suspeitôs de nl,.. De .Gaulle; afirma . . não comunismo. Dessa- 1'.orma, só r e{letirá a expe:rjêucia dp,·Hi- • ,em -)>Cquenos ma~otP~ con&t– tlii~~ e de .Mus-,olirli'.'. "Pel;\ gui a o rón ,ance-cheg.ar aos li. p t'i.meh·a yez, . S~alin. t em vreiros, . sobretudo aos •. sebos. • d iante de st ttm Õ.dv -rrsário Assim, a prim·eira versão por– que mio U!,e -faz o jôgo. Os t uguesa da "Condition Hu... .stalinianos , não represe-ntam n-laine·• foi ·pratiean1ente clan– ô. #classe opei·ária. éuj'a liber~ -d~éina. 'Milrâ:ux conlessoú: 1 tacão.. µão ~ r á 01?-ra ,d~es. -O ... me qµ,e .Jlunca t ivera. •notici.:.s • g a~llismo é • conlinuaçü.o da d ó qu e sueedéra a essa edi. : . ~ i.stêncla". E · assim ·vai até çãoi · • · · · ' . uma peroração de fim de ts.. Dias depois de minha en- Au·t.o RetrotO •r . ' . PROVINCIANO QUE NUNCA SOUBJ!: ESCOLHER .BEM UMA GRAVATA; . PERNAMBUCANO A · QUEM REPUGNA -- 'tol~~A Rfü>~ P~~:~s~~ 0i>A PROSA ENVELHECEU NA INFANCIA DA ARTE. ' E ATé MESMO ESCKEVENDO CRONICAS F~COU CRONISTA D;E PROVINCIA.· ·ARQUI!fETO FALHADO. MúSICO FALHADO (ENGULIU UM DIA UM PIANO, MAS O TECI.;ADO FICOU DE FORA); &EM FAMILIA, • • RELIGIÃO OU FILOSOFIA; • MAL TENDO A INQUIE'l'ACÃO DE ESPíRlTO QUE VEM ·DO SOBRENATURI\I, . E EM ~ ATERIA DE P R0FTSS.~O · UM TISICO PROFISSIONAb. ' MANUEL BANDEIRA • • • . ' • • - • • • • - • assim poderão eles se libertar !la tutela stalinista. Se não se quer fazer ist<>, então é voHar aos fons de bistrot.". E a Terceira Fôrça? - "A Terceira Fôrça. não é nada. O atual govêr,;10 é Impotente. Os sta1iniano.s lhe vã.o arrt.L. n1ar com uma Lal greve ger;v p elas cosias, que a ultima aparecerá como brincadeira. Já agora prllp3rnm eles co. mitês de lula pelo interior. Estão organizando ful;uros ma.quis comunistas. E enlão? Quem irá bater-se com eles? Os socialislllS? Boa gente, b.o. nesta, mas lmpoLente. On va se baltru", repete, com e.r de quem esta preJ?nrado para to d a s as eventualidades. ''Quem não souber manejar um "tank" ou uma metra– lhadora não tem o que dizer. Os russos estão a dois passos da França". A perspectiva de combate o Excita. Ma.lrau.--c é um lnte1etual suLgenerís, i n. loxicado hoje muito ma.is pe– la ação do que pelas idéias. Será éle, entretanto, um po_ litico? E' duvidoso. A ação para êle, vale por si m~sma; é apenas um meio de tran'l;por sua emoção de artista da .fie.. ção pa1·a a realidade. "Não teme você o pat~rna– lismo inerente ao movimento gallllista, todo êl~ coostruido em tórno da personalidade de um grande chefe, e a inda por cima militar e pTeso. a ana. crônicos ideais dt> grandei.a nacional, incompativcis com a realidade de agora e as pró. prias necessidades do n1undo contcmporaneo?" - pergun– te!. S-em hesilaçâo. replica: - "O Estado nacional moderno será sempre ' tlemocrático. Veja..se o caso do próprio Eli. Uer. Apesar de suas taras e do caráter reacionário de seu • movimento, jamais ousava •inclioa1·-se para os patrões em prej uizo dos operários, nos casos de conflito ontre es. tes e aqueles_. Os gov.ernos ;te hoje so inclinarão cada vez mais pare. o lado doii -prole– tários. Sobretud.o agui em F rança, qnde o patronato se acha profUQdamente enfra– guecid<>, se.f!\ tnfiuência e sem p.restigi.o. A grande b~r. guesia já. não tem meios de • resistir• à pressão - dlls--mas.i.as , e os ~lados tenderão sem.. pre a lhes ser favorãveis". Essa r,1?sposla me cho~u sobretudo pelo que ómitia. V,eio-me à men\6ria .~ senten.. ca jna_cabada do J ornal de Gide : ". . . De ial mo.do qu e se poderia ;,adi,v~nhar SJJas opiniões simplesn1ente ~om saber a que são eles insensL vt>.is''. A ouvido. o problema do ,pa~rna1ismo não exúti_ ,-, ria. ~ A .ten'denci,a a,bsoi;:vf?l) le ~ e tQlillitária- do E stado pa– , terna.1-ista. do . Estad o tucllt'. - nado num líder, P,jlrece não aflorar a s ua ' ·sensibiUdade . Até , aqui' todo movlm.enV> , • lisq.ueíno .·Da ·Evolucõo .. Da Socí~dade -> • ~ ,1 1 .... ., Vcmo.11 como o Espirlt1s1no co. nojen~os!)' c1n clma. iiaa- orgin.l · , XVII · • • -~ .)>em ali,. dando bençãoi,, audicn. meç()U 11, Ji n ão sa.tisfa~er o ca- zaçôe., e.spiritaa mais popula1;ea! - - cl~s e _en.trevis~-s coleUva.s; ,Iu- • raux sislematicament~ antL.comu. nista tem acabado por lden.. ti1icar-se com a. pior das rea.. ções, observo. Em França ês◄ se perig9 se agrava pelo enor◄ me prestigio de que o Parti– do Comunista ainda desfl'ula: junto à classe operária, Como poderão evitar a hostílldade do proletariado e ni;io des◄ cambar para um novo tola.. lilarismo? ''Os grandes c :i.pl talfs tas são contrários ao nosso movimen– to". replica Malraux. E pros.:. sPgue: "Por outro lado as cbarnarlas represenlacões pro– fissionais dos operárlos estão falseadas, n_ão correi;ponden– do à verdadeira opinião dM trabalhadores. Pelos processos atuais. -estPs não têm melo!< de SP íazer ouvir, nem de exprt:. mir seus verdadeiros senti_ tnentos. Não tom!l.r<!mOs p◊t" . . ... . . isso. conbeClffientn das atuais organiza,;ões sil1dicaís domL nadas por uma burocracia: que, manipula. as eleicões e S'e substitui à propria massa•. Convocai-emos eleições a voto secreto na base. em cada ofi– cina e fábrica, n f im dP oue os operários. independente_ mente de qualquer partido 011 ideologia. e sobretudo de qualquer intermedlá1·il' n(). n1eieni delegados tlirelos s~us, que Possam exprimir com fid<!lidade o que c{\.1e_rem P ent-ender-~p com o ,tovêmo. O atual slndicaJlsmo não cor_ revuontle à realidade" . • Intervenho para r~ferjT .me à cisão sindical aue aca'ba lie ~e dar. com a formação q& dissidência clll'igida p.or Léon Jouhaux. F !l.co vêr que êsle rteíende preci,samente a voltg. As velhas tradições frani:esas do sindicalism" a-nolitico. N. nova r.rntral sindical (C. G. T. - Force Ouv-riére) se bate ('Onlra a int.eiierllincia de -par– tidos políticos, advogando. a adoção do voto secreto em to– das as eleiqões. desde as as. s emb1éias de- U$in11 às assem– bléins sindicajs. Mali'aux, po.: r ém, não levA em conta esse& àconl~cimeTilos.~ e um d ual'I palavr-es · para isto: "On ,;•~ fonl de la 11el1111lon". E explica. a se·gwr que _Jouhau x eslá mui to coml)J'()n\êlid<r, far.en- . . ' do part-e da velha burocr 'lc.là sindical aco.slumada II falar em nome da massa trabalha– dora. ma.~ já lnc:apl\Z de re. fletir o vitrtll\deiro pensamen. to desta. "0 " de que , precisà– mos é uni corpo de e utêo,~ cos delegados de base ooe. rária.. Que ' ré-presente leitit i:: mauíente o pt-Ol etariado jun. to â-o Estado. Este àrbit:rará. nos . conflitos de um e outro lado" . " - Como procure eu tira.r ele. · talb~ ma1,s .,concr.efos da nova. organização 'póliti~-·. e soei!t: !lUi{ preconiza: êle diz! "A or- . gani1.ação ci-enttfica fU-tura. dp Estadô e· das insliluicõesi ai n.. (Co11Unaa •• ! .• pir:bul) ' • ee p ixllA- entend~ a ch.amacl& r aça superior, ooino mer-amente moral ma• ta:mbém tisica, .A • • • • • • • • pltalist. sobretudo o l!:>bo (lo Depois o e!IJ)iritlsmo como o , .tJ_~\l.o A.vi <la e CTistâmepte p~a Jiomefu • dt) caplta~ tinoncelro. p N>te!>tantj,8mo, não tínl\11, Uin , LEVI IJAL DE MO;tJllA -,. '! . r~v}pdica_ção e. aiora, ·manute~- Enqu,t,nto !)S des&nc1u·na..doii1 :{ia. chefe e.'!I)lrltual e unlvera-1 à · , · ção de a~us. eJCtensos feudos, ao - ' . . ra-ça ~upects,r eµ podia "' a: (ju♦ • ..llqut(lar._ o regime de •genli~, Í> t uayjllm âpen.ás, por sobre a11 n,c_ manclra do pàpa catolico. Com.. (E . "al FOLHA DO NORTE) p a11ao quê os inestJe• da Téos~- ,Ras. g(7;11nte$ , dos ~a-li>e5;,gr.,_nti- pree~e-s~. a nece,,sida de de um ~p&cl .par~ a . ri,;. s~ enc'irn t.1;am no p ico~do · noa d,a bur,u~ia reaciona.ri :,., che!e, nessas êondlçóes . para o . . , - 1 Everelit, onde até I\Qje nenhum11. t ud,?. l& bem. c~nsUtuto,• então;. cap.it: 1'.llstll>< e i,obretudo, em ei.:" ~ociedl\de Teo'!orlca. Depol!I, em Mai~r numero de p_apas então, crj~t~ h~aria p6íla cbeta.r, e eeplritlamo O:tm ll. dós m e.Is pecial p11ra O 10111erl:úlsta . Sa~ 1878 orla.se a Se~íio Ingleea~ E e todos devidament-e lnvislveis, O .Pl!-Plli oatol~ço afinal. é um anl_ ~ erosa11 o et lciente/1 nas in!ioi be..se 'o I\Íto 'rerviço que um pa_ é algnitlcativo 11ue em 188! se ou mais ou met19s, ocultos. er& ml'-1, cqmo n~s. ",lm "ser da Terra d ef\S8, burguesia tntran(ftl\la. As pi\ pode pTestat à reação 1mpe. e11tabeleça, em definitivo; ex-a- o ideal pols .sau,,stazla a sêde de tiio , pequen.o·•, como dlrla, Ca. C><>.I}\Unlcacôes dos irlllãozinbos rla.l_\sta. Estamos a. verificar tamente em Ad lar Mí\dro.s na pa.rl (Uilentarísmo d em ocratlco môes. acesslvel e al:é diplomata f alecld<>s · aco~bovam longa_ exatamente ia!i<> 11esle mo- fudla. Inglesa com 'Anle Besant b.ruguês das grandes massas "êf!quanto os mestres d.o Hl.ma~ mente p~clencla., e conformoçáo mento. ' outra mistice. de gra,nde saber é burguesas e 86 aproxlmava.; d& lal!!-, _apesar de_ m.als de um , oon. ªº!! operarlos, através d:t!! me- Mas a. verdade é que não 96, reconheoldos ldeals de f'raterni_ qualquer modo, do governo cole. servi\m a grandeza sollta.r13, 111. III\IJ girantes e dos "mediun&" por um lado, o papt. catolico dade, evidénlemente tll.Jnbêm ttvo reclamado pefo proletarl a• tocavel e inacesslvel da proprla b urgu~s-es, com autoridt\de e estava Jã multo desacreditado, e1,1,uivoca~a quanto aos veTda- do. Além disso, o serem lnvlsl. glgallteso.11, cordllhelra, onde per. f orca. de penruas11,ão Q.'!.le cons_ como pelo outro lado 011 doilj delros riunos do movimento. vet,;, ou ocultos como era.m os manece.m. E' claro que os aven. t ltl;úa verdadeil'O. achado p&Tú. o pais.e.s oapitanslas (a' Amerlca Acontece que o teosofll1mc, fa. me$tres da IrmtÍndade Bt·anca do turelro!l 1nternacionall.8 do capl. ii:mperial11,ta. :t,fão tol por acaso do Norte então conwÇJ!,va o. la.va em no1ne da Grande Ir- Hlm!\lala., os punha. a. salvo de tal financeiró observaram que que a. um moço nascido em mostrar que teri,lvel conco.rrcn- :a:IÀndacle Branca do Himalaia., multoa males, inclu sive o de 11e seres um pouco dl!ererttés d a Lyon, em 1804, c~ubesse a ta.. te trl(I. ser da Inglatei;a!) os e-specle de governo central que lhes exi_gt_r as credenciais q_uan. nossa nature~ a-nlmal ê q ue r eta .de :,e convencer, e tenlar dois grandes paises capltJ\listas correspondia ao Papado catoll• do eles se a!irmassem represen_ meihor canvlnbam a !!eUS tinii, convencer aos outxos, da base eram ambos 1•r-otestante11. co, com duas diferenças: o P~. tantes de Deus na. Terro:, perigo pois. maior autoridade moral po. ~tentiflca de uma doutrina co.no Foi quando )lustra. mlstic11. os.. pa. era de carne e osso_ e essa a qUe se expõe, todos os dias o dariam exer-cer sobre o!J ifu~– • esplrita., ca»iu de iludir tan. lava- evidentemente lw:llbrlada- I.r.ma.uda.do maia ou menos, ln... Papa e & que llll eçoz o sa. sos beclarea agltadoa do povo t<> o prolela.rl :ido e quC'branta.r. em 'sua. b6a, fé concordou em vi~o Rop&....a!Lafll!emelh&va. cérdÓle calóllco quando tenta\--a no sentido de abrandar-Ui& as lhe a. capaclllade ile 1utn. Sabe. colocar o seu a,poitolado cora.~ - ã"'úm rei, a. um soberllro-ab11Q.::._ mlnistra.r a extrema, unçã-0 a.o coceir~ revolucionarias. se que em 1831 e 1833 rebe_nta. joso, conquanto ullopico con~a. a lut.o, a Irm.and11de a qualquer xtlo.11~ moribundo. Conhecem & O teo-so!i.l!mo ainda. aervta. n.o Iram., contra a burguesia, dols e1Gploraçáo do ltomtrn p~ ho. coisa. oomo um govêrno coletivo hl.slorta>--- Quem é p senbor? impet·lallsmo por cau.sa1 da teo. sérios movlmenlo$ de operart<>s mem exala.ll )~nt& a. sery-t~o delt_ ,algo como um regime parlamen. perguntouVólt1Llre", "ln extre. ria ((l,le a. s. T. entrou a pre- ~elões exatnm.ente em Lyon. sa exple·,•11,ç&o. / tar à inglesai. Co.nvém acentua:,: mie", ao pad.re q~ se 11,proxi.m:a. fl!r de. exist,encla de raças e !Mas o espirltlsmo ganhou as Queremos referlr-'ll li, Releu.. q ue não 11e deixava de aludir 11, va. de li~U leito de ~orte. - Et.l sub-ra,çaR humanas. Esta,va, via. masm.-i1 - como já advertimos Pctrovna Blavat ,r.ky. ão fol por um Rel do l\iw1do, rei também sou o rer,rosenta.nte~e Deus n& to que se tratava de ?llÇll8 no - e o que foi plor - nos palses acaso que tivesses <lo o coronel à inglesa constitucional, o Mel. Terra, - respondeu o 11ecul ar. - sentido moral, DUIS (fue s6 po– Btl:asa(los al,)oletou-se como na. do Ex&elto No -Amertcano qulsedec' bibUco, Ex:U>ll◄tne antão, as ua.s cre. dià ser - el!tava ta.mbé.m cm... éaaa, dá sog.,a. "Em -vã.o se falou Hennque Steel 01 ott, queín, ~ A corja. tmperta~a esta.va . dencill.'111..:.. tornou pers vainen. ro - moral de elas.se. Essa. mo– tim "'bal:Ko espiritismo", se ela. 17 de no-vembro / de 1875, el'I\ r-adia.nte. Um papa itwlsl.Vel, tm_ t& o luctdO a,gontr.ante d oitenla. ra.t era- o sustentaculo de um Pt!)tl oontt':l. ele, e 80 açul1>u 011 pleno ava.nço i perla.ilslill no pon<lere.vel, era. oem vezei, pre. anos bem lu tados, aistema de produção, 1 beneflcl1L. doa n oJ,e,rltc,s d&iS)PlíOla(pe.rdO'em mundo :tundlll!se em Nova Ior . :ferlve1 ei um pa,p11. de ce-rebrc,, Outro inconveniente :relati. dor d e uma cl..aslle - n. c:iplt..-.. ,iJt ~~~o rjle\lfl p OOl Oli , e~~ ,Jil'fO., c4~ Hpl~,~ J3~, y~t:rlc?',·. ,,A .P~ \ ..Jl;C~ ' 1 ,,0~ º •I '\ 1-r.'-1"lef\J~ M ~ap111. é' ~!J~•.er ~8"t~ ,·,~ ª• l~ ·lltll.ménte. p~r lSSO, niio Côl!lllni'!'IAÓ .1>,:~Q~~- de;i~u(fà ~ p roprie<!'e.d_e col.etlv!' e êst&bc.!, lecer!I a. ~ról>t!,edade prlYMla. • raçl.\ mereanUlillJfa, qµe se .tornQtt ca_pJtaliflt&., Advirta-se qu~ uU4 . llumos o eoncello de ra.~ cOtll as devlda.s , res~;-vas. ·~a_ t f. nltám 11ldo du·.i,.'l 8.8 racas q-ua h ll:VIA_m 3-lquidado a comunldad• p rimttlva, 11 quem c~be o P-ll◄ pel historie.o de instaurar & pr:o. prledade l)rlvada. no mundo - a a;r,Jan& e a. semita. Não t, d.l. ticU ooncluir que fol da idéia teosollca. de racw superior qu.;, Hltl-er extraiu .a 11ua 1,jêl11 de su. pe rtorldade da raça a ~ia.na , Cil.– pi lallsta., maa entrando, tiatu. rtt,lmente em contradição com 3. • • • raÇII, semlt-s Lambem capitalis- ta. Não nos•esq:ueçamos qu<> l 'li. tler se serviu do simtlolo t~o– solico tla e ·r U z 60.Sstlca, con. quanto ee tenhA dele utillr:id:a de mnneira Invertida. Qulro a!jpecto que, no teoso◄ fismo, 1111.tls!ez prc,fu n dl!-llltttt♦ a.o tm-perla.llsta foi o caratec:. pouco popUlar da t'.loulrlna teo.. soflca. Não ob ~tan.le a l~êla.. da exls. tencl& de 11eres não d eslnca=. dos (buscando corrlgir a-8 tuier◄ pret-&.çõcs cs-pl ri tas} . vivendo em reglõea do Globo, ina.tlnglvols pe. lo hom~m conto no o;iso llolJ • • (Çdlitinua, na :i,• página) /

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