Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

«I O 1,.-V I l&I 11 E ..... -, ""· Cc: t>re.sco 1.u.va - se em Angers, -rnouit triu.m. p h1tl e1uent e su.mpt uouse– mellt" o grande Mis tério dru Pai_ • xãi, de Nosso Senhor J'esus Cr i$_ to no texto corrigido e num~- • tado "pa r três eloquent et scl- enlUlque docteur" ~ mt1.i stre • , Je;\n Mlchel e inicialmente com_ 'PO!Jto por Arnoul Gréban, ba.. .cllarel em teologia e cónego de. i,treJa de llfan s s ob o reina do • • de Luiz XI. Bas tante corrlgl do e Ã.tnda m uito mais aumentado: \ •• • 1 • os versos orl~lnais de G_réba n, Domingo, 18 d e Abril de 1948 PARA..BELÉM NUM. 75 em numero de 27 .000, segundo - -·----------- - --------------------------------- ---------- So.Íntc-Beuve; de 35.000, na. l n- 'formação do L arousse ou d e A 4-0: 000 pelo que conta Vape_reà\4 · ( des iste de bater a outras por. Paixão t as) pa8saram, graças à c-0labo_ rellglosas um lnl~resse e,ipeta,_ raçiÍo de Michei. e talvei: de cula.r que atralsse os fieis . o outros manipuladores . a. cêrca • mtstétio" nasce na tgreja. e em de 67,000 - giga.otesco amontoa_ latim; adota depol/! a. l inguagem do de pnlavras, aob o qual a mista., latim e trancês (o drama 11oesla. d lCicllmente resplra, mas wfarcl"), que o torna ma.Is aces. que não tol bastante compacto slvel ao povo; e adquire enfim p ari\' matá-la d e todo, como eXpressão lllerãria :francesa, Já ,adiante se verá. do lado de fóra da, Igreja apte_ ,, O ~mt.stério•• gênero media,•e1 • sentando-se ao grande público t lpi~o, aasloala..se por e~ta cu- sob a torma de longos dramas r 1Qs\ruHle: é filho êla lgreJa. q ue poé ticos <tne contam O oascl– •ô.omlnava. o t eatro, e trouxe tnento do mundo O pec!\do de consigo O renascimento do ~ª- Adão a nt\tlvldadê os milagres tro . Trouxe alnd11 alguma col- • _ • , • ..._,mais, com que não contarlam a ~alxao e a morte de Crl!rto. taJ;vc,z se.us criadores: uma. reno_ cll~g~ndo a aventurar-se mes– vação de forma s das artes figu. mo pelos temas ,da @Opêla na. n.Uv!!_s . que se sensíblli:,;aràm °!onal. c~m o a. vida de .Toana coih as cenas, en!im mat«laU- d M e,. considerada n3turalmente zádas do Antigo e do Novo como s.in ta mais do q ue como ' ,l'estrunen to e se diSJ)U!>eram a r Ó9ról'luzl.1Js Iie.s·sa feiç.áo nova . - ' •través d.a ptutura, dt1. escultu- I t • • De Cristo No Teatro CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (E,specia1 para a FOLHA DO NORTE> nerolna, p ols o d rama. continua essencialmente religlollo. AIJ re . pre6en (ações são prepara.do.e e encenadas por irmandades. Os autorea literários tlgui:am nas folhas de pagamento ao lado de car plntei ros e ol'lclaw diversos. sem dilltinç.ão ma, or embora • • sejam teólogos s ú t l s, padres doutli;simoa. Chegamos, em– fim, atra.vé, 1 uma evolução de t rês i;éculos, a esse p onto em q ue a obra transcende 11: lnten– são limltada de seu crlador, e o prop6slto de edlflcar cede, in.. . . ' conscientemente à Intenção es– tétlca . Os dramas são elemen– tar es mas emoclona,m e sedu- • zem cotno representttç!lo da vL da de todos os dlas tran.splan– t&da para as cenas blblicas. As. sim o vestuário dos atores é o q ue' eles efetivamente usam na vida, real; J'e.sus v ive e sofre nun111- 'átmoa~era. de barões feu– dalS; Madalena se diria ante9 uma castelã rf:qu!ntada, e volup. tuosa., dessas que ca..flvavam os reis de França. : o · te11tro, com o seu enorme poder de menttn. Medieva l \•erosslo\,Il esta.belece suaã co.n. • • venções, impô.e sua te enlca e triunf a sobre o. igrej a servln. • do-n:. S6 em 15'18 o Parlámento Cro.nc~ dava o go]!pe morta.! nos· m istérios proii>lndo.lbes a montagem sob fundamento de que profanavam as colsa1t 11:!– gradas e eram mot ivo de de~or– ilem públlca. O gêne~o, porém. criara condições l)a'J'a out ro mais apurado, e a tragédia clássica, que l.h& aucede leva o tea tro ao s'eu esplendor fuutmo . Para o nos90 gosto de hoje, os ''m.lstérlos'" ex11lam um mor– tal nbor re(llmento. Esses espe– táculos que dur:i.va ,m dia11 se– guldos repetindo llftlndavel- • mente meia dW\J.a de temas e • rà II d a Ilumi nura.. Assim, por le~mpio, a Virgem ajoelhada. em frente a,O l\ieniOO J e!jUS n11s fé• :!&$ o mll,'111\turás do fim d:a Ida– d e ;Média;· já re~ulta d os mlsté. :rtoa, onde .se ousara atJresentar tal quadro.· Emile Male ()bser- . ' . va: que todas u cenas religlosait recÕlhtdás pelo.s miniaturistas da ' 'il><>ca foram representadas e.n. _.....,.·; (Especial para a FOLHA DO NORTE-neste Estado) :tes 4'! ser pintadas. ' A pOlil'Urll– lldeàl ou blerãtlca doa antigos ceala. lugar a posrur«s hutll&Daa ~ populares. Mas a outra con&e~ ,qu11_ncta do aparecimento d o 11 "'pilstérios", . a revtt11J,lu.ção _.., •rste dra.máUca., essa perma.11e- - . . ' Na solidão da Morte, ela encontrou a sua primeira ~~ora, · Na solidão da Morte, a Dor, a Angústia e o Desespêro ficaram entre os vrvos, ._Na solidão dá Morte, nem o silêncio do M'..lildo .ali ~hegou. • Onde andais pássaros de Dor que a torturavam? • terminando com um "Te.De.um• cantado por ar tistas e publico, em ftente A catedrl\1: es11a \l\'c• lla lhada pros~ em octossHai. boa - eS$e teatro tmovel, com• observam os his tor iadores da. li• teratura, pois tem cena.11 m:u nã o tem a.cão - ludo Isso' pare• cc.no .~ antes curlosldade de ruuseu . Entretan fo ... Entre tanto a p oesia reponta aqui e alt, ein meio .\ versa.lhll., da r utUmentar . O mesnto Sai n• te ..Beuve que com sua autorl . • dade nega ao d rama s acro me. d level a. produção de qualque, obra realmente bela e d litna d1 mem6rt11 - admite na p eça dt Gl-l!ban e J'ean Mlche.l a oxtllten. c:,la, de Uilla clareira poética. _i a QeUa patética entre t.odas, e.nr que a Virgem Mnrla se dirig, a seu filho e e-ii:orta.o a evitál o holocausto. Subntlssa até eu. tão à vontade de Jesus - re– sume o a utor da.a Mcausectes d 1.1 Lu,ndl" -, ela recebe UID4 ul. ll tna. v isi ta do Crls~ e-m sua c.1. sa da Bétan).a. Uma liitai se tra.va .s-ubltamente no cotaçãe> e-ritre' a mulher fllhfl. de Eva. e aquela que fóra e.11colhida p a. ra mãe d e Deus. O 'esl)ecta<tor ~s~~~r: :SS:1-r;~::t~ :r::~ d epoie eJ1tre a Virgeni e Cristo. l).f"arla !az suees$ivamcnte <iua. tra pedidos, para lmpl9rar qu& desst11 qua.t:ro um pelo menos seja. a.ten<Udo; p rtrnelro que J e– sus não morra, se fõr possl vel; rccosaaa essa p etlçllo, e já ,que ·a mo»te ê neceasarla, q ue não se.ia morte ve.rgonhosn e cruel; repelida também ésta atiJ)Mca uma vez que as Esctitura8 rui4 ' ' o :p~t iriam, eta desej_a. no me,. nos que uáo lhe seja dado lia. ltl~r ao .supUcio: ainda um• vez 1 . êr\sto re~sa e então !,ia• ria implora uma.. ut__tlrpa g~çl\ a de destal~ce.r durnnt& a Pl',i. xão; J' e s u 11 &Jepllea..llle qu4 gua.ndo uni f.Hlio iotró t4J , es. . ~ ' - vécle de morte, justo t que Jl m~e catinbo,s~. par~i<:}pe 9e ,-eu aotrrmento - e pela ultima._ va- T~. ~ai;.ta iJ!af~ce 0 01.ltv&~~~ às pro~d~ ra~<l!s do ,Me881", ee como o (ato IU'tlsUco PlA111 éorud\lerave] lig&do a e;isa for: zna. de crtaçâÔ liter á r i a dÓ hoa • ' .. '1' _,., i .... - . '~ ~- ~ mtm mç!!i~it, Onde andais cortinas ~e ~pfrimento que a separavam do, Céu.! Onde andais ',flores do Defsespéro que brota ram em seu Cora~ao? •• • - e até conw que lhe t1:Çad.oce; tna.8' rea:tíiímte tnêonímniiila, voftà. cotn d~r; à . aua hum11. na. lnslsté~ta; te;P!>V~ljdo o, pe~ d i~os. n<> tom ~l.s !limj)le.11, .llu. m tlde e comovedor. Jesus n~• liesl~ em vibrar 1:olpe11 e m•I• rolpea no c~ncão matemo, em. ,a~&VACIU'. ~& coraçJ!o' com , glã<Jlo de .uas respoiitu. O>– meçam ai verda.cfelrllmente a.1 aeoniu da. P4.lxi.o. ei,ctevc Salnte..Beuve: e esta cena com. p a_!9ada ·o metódJea, av.ançand( _ num cre!jCend,q , dUacerante, ln• • Com . 4etto, lembra-i.nos atndU: Salnte: ;s1;uve que . já no . aée\1!~ x , • o teatro - ~!~ pr?s.crlto ~ n ome da. ve rdade re111f1osa. ),l:nr. Í.troe. escÕll° de 0 •1mjjÜre1:,i e lncJe. ~n~~";. qu~. c~erla &xt~\i• mar p ara que se salvapem 11.111 ' Ãtmu: PÕuc·õ' restata' do gt'n~o ~r_ójr.'#:• ~}fU.lll&1f fes,ta,s .v2'.. pl)láre~ ~ ai~aa Jng&nuàs mas. cai'ãd i9A · õ hã.bito· de 11e fanta,:; · "·efâr' a.l J:.iém eIJi bl_cho e aob fli!ie "-~tifãiee~ l>ter' etêilos' cõntlc0$ ou. • # "r~~tlcõs: •· Attl11t:as . er.ra~ ~. ",'Joiigieus" o6 farclirtãs; tnintL. '"nlia.m uma escassa 1;radlção, que ia'õ nliÕ BC p érdell •de , todo por– :-~e o te.,.tro i caro • tmag'maçã1> · ido homt~. bõllndo com 1.nstln- 1 jt o II lucldos ·tundamenta.ls e : abrindo l v ida uma porta ~ll.tca. p it.ra a ' medlt:açáo ' e o sonho. , •Eq tio~coipei;. a !ru.rgir a fi_:ir: · Iria: primitlva ·do mistério, ou se./ • i,e o conto llllUrliCO dlaloga.do , ,J. ceeultan.(Jo talvu. de. necessida. l ele de 1nlprlmlr às ceriJ:n6Jl1;i.a : • .Dois amigqs d iferenteAs pela , l ~,de e pola t~rmaça.o - ' GµUllennino Cesar ~ F_tan. , cisco Igle.st11s - súger11:am-me quase~simultaneaµi~te.,wn at:_ ti.go sâ~te Otto W eining!l_r, !{o primeiro momento, conf~~o. .assustou_me o, inesperado 1n– terêsse pelt figura romântiça ~ gênio pr,ecoce ,e suicid a sell;– sàcional ~ 1904, uma das grandes . admtra~qes qos me~ "te;mi}_os _de adolesc_ente, hoJe ~uecido como tudo que p er_ tence àquele "day be!ore yes· . t erday''- Depois e agora qua·se. me assusta a 9iperspicacla da – oueles dois amigos. d1escobrin_ •do ou adivlnbando atrás da ' sensação de ante-on~ m. nas p áginas amareladas de um-a obra pseudo-cientifica e meio 'tantástica. unia r ealidade tre_ r.nenda., bem atual e talvez de todos os dias "usque ad con. s um'mat1onem ·sa.eculi". Custa. hoje, :revivilicnr na memória a figura do adoles– 'cente Jnfeliz, do gênio malo– grado de 1900: estudan te vie. i:nense, d escendt-nte de abas– tada família, judái.ca . pouco boêmio mas infatigáV!el discu. ti<ior noturno dos problemas l'cie então, comovendo-se com ~s . versos da poesia decaden– tista, usando colarinho alto, ouvindo as primeiras aulas do .tir. Freud, ac\mir~or a,1>ai.. 11 ;11.inl~d,o 4eJ T-oU'to~ ~•~. . - Não mais as noites tort urant~s: de insônia, .Ne~ o bater inquieto do coração e ós lábios em fogo, NãO' maís o Dia, nem mais a Noite, ,Não mai$ a Luz, .P,em ãs Horas, nem ~~Tempo, Nem a própria esperapça que ficou entre o :; Homens-. ' . ~ ~ f • • .. e • • • • - lia -solidão da Morte ela encohtr.ou a sua _prJt!~ira A~ota, · · Na solidão da ~ort~ 1 a Dor, ·a Angóstia ·e 9 ~~sespêro fíçaram entre Na solidíio· dà -Morte, ' nem ô silêriciÓ ·do M,undo .~ chegQµ~ '. .Seu corpo está- jmóvel como um Oceano aprisionado por um Deus E o Céu reflete a serena luz de sua doce alma e~·flor, , ó ~ que ficaram, ehoram .. ,•Ela, ·a quem a b~maventurança aleançou\ • • . . . ,. Niett:SCbe. Coiro tudo Isso Jil pas90Ul ~ ·e~ra tempera_ mento e ambiente lembras– sem p ca,só 'de Káfka. Os ca– minb<>s foram I\O entanto dL ferentes. Em v ez de tornar– se burocrata obscuto, Wcinin– ger fez sensação com urn:a, tese universitári a sobre psL. cologia sexual, base do seu livro "Sexo e Cará~r••: em ve:r: de afundar-s e pm Pascal e · K ierkegaard, Weininger prefe'riu enfim às discussões i nt ermináveis o baLismo, co. mo se quisesse conformar_se com o s~u mundo. Não con– seguiu, porém: a pal'tir do mome nto em que o êxito o consagrou, seu espírito se es_ cureceu. A!! páginas póstuma s de "S ôbre os últimos problc. mas" e particularmente as do seu Diário revelam preocu_ pação ( {lia.se paranóica co1n tentações misteriosas. O Es.. pirito do Mal, o Demônio q ue êle descobrira atrás das ex.. pnessões da vida sexual e - mtli , tol.stoian~~n,t;e -; • a~ totlâ ,ar-te,• ,énearnou.-=se..Ibe_ êltl .. CÉCU. MEIRA • • . - • • • - ' • • •• • • • • . • • OTTO MA1',IA CARPEAUX • • .. (Cop:,rl(ht E . 8 . I . - Exclus.ivi~ade pano · · a FOLHa DO NORTE, nest.e Estado). cães pl"etos cujo Ia tido sinis• tro o a ssuste>u durante as nóL tes em claro. Assim como Nie~zsche, desiludil1-se do fal.. so ascetismo musical de Wag. ner: e ass'itn com.o Nietzsche procurara antídoto na "músi– ca meridional" de Bizet. as– s im Weininger procurou ener– gias vitais em Mascagnl - são bem as modas de !904, e, há multo de gesws teatrais nos espasmos do gênio pre– coce, at-é no seu último a.to , al ugando um quarto no ve– tusto "Schwal'2S!;)anierhaus" em. Viena - a casa na qual Beethove:i morreu - para dar_se 4!> tiro na. cab~. O éco dêsse tiro iá se apa. gou, mílis de quannta auos depois. Yá n ão serve pana, re– novar o ar de senaac1onalís. mo ,em l~o de ~•Sexo ~ Ca.. rãt4!1'' ', êóhtudo . um 'dos llVl'ÓS filosóficos do -século XX ciue t eve maior nÚil'.l,ero de edi– ções e foi traduzido 1>ara quaSe t odas as línguas. A re. leitura, hoje, é decepcion.an. te. A primeira parte, C)Onsti– tuida. pela tese de doutorado, é um trabalho sobre psicólo. g~ sexual, r evelaµdo a p re.. &ença. do fa~or masculino CM) na organização psíquica da m ulher e a prei:;ença. do fa– tor feminino (W) nll org19,--ni. zaçã,o psiquica do hi>mi-m. d e modo que apenas pela dosa.. gem diferente da composição M mais W se d istinguem os sexos. Descoberta. de valor ínegâvel na qual se baseia e.té hoje o estudo ps icoJógico da. bom<issexualldade. Explo– rando f ilosoficamente a tc.ie , Weininger a-presenta ldéiM éticas (te ~ogjnia. ~,ro-ema ~ ·~sce-ti§.m.o â(il\openhâuwla:. • , • • .t.ço( l~ _e. ca,rldade no plan<> ,dra.. mãtico. onde os cr-egoa a. t'lesço. , nheç,am: no. tr>C~411. do , !;url. • . v1 ·, os v9.s. .. • • • • i>&d!IJ, D l9:!1~ _,Uglra de assl11V• • l _m1>rte de , Hlp6Uto. ,porqúe u l~~s ~ •m,.1!lle_sdlt11s a. aeua o lhos, ao 1>US0 ct~e a .Viri:ein cristã, , d!>niinân<IÕ um mon. ~e$ tdeiit~o, ê nioo.elada. ena afjHa tei-r e.tre, ãcab~ por . .,_,i,&– &etlólar e vlver_ein irua. Pl'<>lrlt ca.rne a. ,pa!Jtio e morte ele ee,t 1111!0, . _ , . • - . ' • .. • O ponto culint11at1te do 411, lpgo - e - Ó '4 fálogó provJd o-,.4( • aubstancla teli-Í,al, vercladeltt poesia dr&mi~ca - t bola 1u• . c..t. ná. ia~ plgúla _ . ' r , • ll!UgJ~ de -~.~ua~"° ti~q,~ la casa ve;~ e'·no.turna fo( a · mão fl'f(lí.e~ ·qlie lev~ntÓu • ~evólirir' pâr~ o inileídiõ: • • • ~ ~· • • • . . • • .no, combatendo, evident~– mente, não as mulheres, mas a .".mentalidade feminina" em todos nós. A negaçio dos val~ biológicos,, J:>a.seada tanto em Sch9penhauer co_ m.9 em Wa-gner, l eya..o · à condenação violenta. da relL . glão q_ue ignora a ascese: do judaísmo. Nunca .foram escri– tas páginas de antLsem1tisJno tão furiooo como por êsse ju– d e u, combatendo. evidente– mente, meru>s os próprios ju_. d,eus do que a "mentalldade judáica'', em todos nós; são p4ginas nas quais já se ma. nifeata a atitude de auto~ destruição patológica. Com a 16gia&. rigorosa q ue caracte– rizam o raciocínio dos para.. nóicos Welninger chega a. construir uma metafisica im– ponente. embora mMtfiera. No fim., u•a. ;mão forte, se bem tr.emUla, ~rece golpear, aes.. trulr mentalmente &te nos.. so mundo efeminado e jud-ai.. zRdo, dominado p elo Demô_ nio. Mas fói a. ll'.lâO t remula que , Oei.nQU 'o 1 contrato 411 1 Ignoro q\teqi "lê iilncla hoje' •ctue le livro. · Os tilósotos, pi:'õvavelníen~- nãõ: oonsüti– çõea niet!f islcas . c:\aqUela na:. turezã já passáràm ,!la moo,,., d e~ is de terem sur'gidó as ex1gênei'as e-pistomológiéas· da fenomen<>logia e do' néo.. positivismo e de_pofs de o n~– tomJsmo ru>s t,er acosluinad<> a • arqu-iteturas sJqte'rnáficiis de rigor diterente, T ampouéa serão os ps icólogos. Weinin_ ge:r môrreu an tes de as teo_ rias do seu conterrâneo e c-ont~mporâneo Freud se dL vulgarem; e para fellcidaàe sua não as parece ter com.. ;preendido. Con.forn1 !' a psi. canálise é justamente a r e. }?ressio de incltna.ção hemos· sexuais que produz as f 1nta– sias paranóicas. Afinal. We.i.. ninger escreveu em "Sexo e Carater" sua auto-bioi: •aÜ'-. D-aí: a 1ndo1e dá su a obra, f>S– sa mistura de documenla<"iio cirtntüica e fà.ntllsia n,etafi iL ca, tão cara o.os pari! rtúloos qu~ sem-pre -procuram b ase!lc rigorosa~ente lógicas, " i rre.. fütáveis' , para const rLt it em ci1na delas os edificios da IOll.. cura, Aasim se expll<'an1. pe.. lo me.nos em parte. o êxí.Oo <'Qnterqpotãneo de "Sfll:.O t · ' (Côntinú~ na ! .• »ãl·•

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