Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

- ' And,ré MaJfi!Ux está.- h<i}e e~tre os áµtorfs, n1;üs discu_ tidos da França. A vida a– venturosa qve SB!'Í'.l)?,re levou ~ a sua obl'a litérária des– p eTtam comentários, exi:gipdo manifestáções. A bibliogra_ fia. spb_re ,Ie, ni~nll'l'.la até . a , guerra, "é agQ:ra 1,men,sª . Mal- ra,µ cpnbe:ç~,. afintil, utrip, das for,mas dl? glÓrJa. que é e~tar. n:a o,i•d~m do dia . A atl!?'.lidade a q:ue aludin10s () a \'!e natune'za• puram..nte in– telf!'çtt,ral . A tlutiie4a-de de su;is a,titUdes. · p~litlcas, so– breiudo a .q1:1e- d{sonvefve ag.91'.a; nãe pe~~1it~ ne-nhu-n1 jµ1z-o sen,1 1.>isc:o de errp. e me~mQ a~ injustiça/' Intel!eS'– Sll.-l'lOS ap~na§ o l'omancista q1;1,e se iJnpqs ao seu te-n1po e se tornou urna ·da.$ t-0r,i:as mf.ixiln-as da in!h,iênçta. Pe, demos situ~-1<> humana e idrol4gic•amlinte através dos · livro11 publtcadc,s. de ·" A T.é11ta~ão do Qc~dent~••, · d6 192.(! 1 a "A l1;1ta con1 o q:njo'' de 3QA3 . A glórí~ llltíl cb,egcu i-. ))? l ,nr--r~•· ...,r n, 01lt\ .e.J,1- sàis'se da dlserq~ão ein Q'\Je 1J,Jmpr;. ;;e manteve. Repre– sentativo do pesnsan11;:nto m-0ji~rnó, çoi:nQ quen1 . n1ais o ~eja, André f\íal:riiu~ é hoj.e um 1ema a_paj,xonante. -É aín,d;t .ímpo~h,el si\tjar i::om .ell'.atii:l:ão ~se Ii·ancês .qU;fl vive um~ dá,~ m;ii~ ex– tr.ao !4il:iátias existências, fn1~ P!?SSlVe'.l , PQl'QU1, t-0,dês os se~ esç1·ito1; del),J.tezn p.roble_ mas eni pJ~.tlQ processo de desénvolvio;i.tnt9; ·n1:aür que a presença d~ qu~~Jõas do dia, t!f\tro:tQ htQ, eontribu.t para & diricul4tide Q c9mple*o ÃQ ,lléni;amento inal/;'ausiano. Suª– <!!Jl! ajnda _ ll§~4 qm elapol'&– ç_ao · e e · n1a1a dr> qu~ eviden– i~ t,:a~r-Sj)· de autor que não dêu•. tudo d~ $i. Neli\ est?o )ll'esentes, e e:n1 choql).e, to– <Ias· ~,li fortes e nª.tl, lrat;;; ten.., dene1:t!i do hom,:,1n. 'rüdn Q que hã ~ poss!vel, a!;! fót;as contradaóriaii que se manl.. !e11tam e c.ri -am a dr.amatic!– ~àde d;i: vida. é vivi@, pelos Ji:er~ts ;de. .lie,l;ls roJnan:ç~, .1\1.. 'trs · :r·am~l!i vivem 1,una e,;p;_ tência m~QÍQCl'~, Poqe'Jrt ' ser ,O' ~".4~:,•li, i>p<?aJ.'1\J•8-áO. . iio. ,que· '}1~ de bP.b<Q o~ de con~ .d.enável: l »ll.ll lli.Í<:! liJ?ffl!)l'ê cri– ~t1u·~~- c:e :in.pl! }tas:, -QU~ e Rf:◊,.. t~m toda - a póte11ct;iHdad.~; íam11,ls tlúbje,s, janutis sePe,'i ~em i~tttAc½ qu9 s.e . dei:x:~11'1 .11.rrast1.1r p&t• p&lavrà,s o.u. pre,. fel'.ênc:l?s., mor'i)Klltâ-Q.O{ls. V i ... "'ff1m, int,eJ,Iralrn.enw. até ll .'~;ttrema manif~~taçã0 de ~i mesr:iws, •· ~Qmo 9 e::.ií,gem e.s •ai:r!;.ore11 in1~uidoll da fi... J-OllO{ia d,os UO.S6.{lll . di~:S:: ~otn ~ tt>n~,raçâf>. do .qu '>- ~ ~lso. ou . t\\):e11a:,s ápav@p.çii .e~teP.10.r:- . Sempre he,rô :c.oi ; .:POF!fUe Malf~u,x- é g:uem d$ ~ais ~~ri.t o.11' su~estão so– llrll o heroi~n,1a. pes.QiÍ-V-Oly~nd'~,.,se em P~ lilías . ~() llµd~çiq.sas, q ro,. b'l~cec 4 e ?irall•au;c po!l,e dts,,. 1 )ert.ar - cotnF.nt~rios .~e ll.atu~ r p'%a té~Jtic1' ll lde~l'{>J{f.C~, N'ie1e el!tan1Q.!i lçnl{e (las }?.er- • • l • ' ' _,.,.,,,...., ... saI)age11s · simples, Q roa'ql'a):)~ ce rnera· na1;1·aqva. tramíl, g\,\~ se 4esr,nrol;i.. Seus per,sona– gen.s são complexos e !Jhn uma sâde de vida que os !e– va a arr,ostar todos os p.eri _ FRANCISCO IGLÉSIAS (Copyright E. S. l. - Exolusivida.de i,ar; 'J, F,OLlJ.\ DO NORTE, neste Estado). g,os, ,w· CQl)1pleta. ip,d1f.ften- ceder dP ta.ses cte tQea ação 9a para Ç\ qUe _oíi,o St>)a a há úm fio éµndút,or q'fie es– própna pe.sso,i_, Querem a cáP-1! aós q_ue a assi$Í{!m, d~ realiz;tção pes~o11,t querem a dentro. Aparen"teme'nte pode própria l'!fb'maçã.o. Coino hav~r ur1!'a gé,sorqeJ:!l tjuG I);l sere 9 exnbcran!e$ e ín9,uie- re.alidade não eJ:Ciste; si; ,o tes, a:i 1 r 3Sé1Jtam c,~ntin11a_ ro-roaucist-ª guer evidenciar mente.• ,1é;J.1 do e:xernplo d1:1 essa &>so1·dcm, porém, só o vida, ~u~stões que fazen1 do pode fazer d1c1)tro dQ Pm.a ro1na11e(J, um 'l prq,blema · íntl?,- o r. d e ·l')'l. a su:i, oi:dérl), lectua-I - discussão ondQ re~ E !!Slâ é a o r a· e rti ar- ponta-m a-'I .i:1ígústias- e ineeY- t!stic;,a, muita.s veU!i,i ausente f 'zas do 0011,11>,n de ·hpje. A i.'m l!.1'illr<1J;I.x, Pai a d:ficul– d•isc.'11$$;.io é l!l'1fiqu.eQimeJllfl, ~a-de (,ije 1(.!ítur:;i rm ti•eçh,)fl po;s faz dgs li~r.o~. {l}çm , do de lJ.<lY;s livr os . ,F}Tes ap!'es~n– valor d~ arte. quase trata, t:am ~ flSp•cto ·ae ti:~bplh.3~ cl.os sobre a situ;i.11íi,o dJi mllns ~os, ma1'> de trabalho incon– do e d,'1. natur~Zll h!,!n~an.a. cluso. O autor niio faz a Esse ponto positivo apre. devi.da depura(/$0. desinte.:. senta u1na !;)e.e contrái'~a: , é 1;essa1:1\'lo-sP _ po acabam!lnto que q r.omance. ganhando Pin artí.st1co, N,ao cremos ser t~– i>xtensão ~ ¾ vezes ;.m prQ- i" a ordem adequad.a, J;>~~a !undl<iad.~. i;€rc}e o qúe tem - o .awrd!J entr.e o qu~ rx1tr1 - d,e esn_eéífh::o, dÕ caráter. "A. me ~ Q.s meio.$ qµe fn~prilga" larJla~,s.e-l'h" o dQmínio. .e.o~n 1Je qu~ fala. ~ qug di&s,em.O$ projUiZQ <la in.dependêneio.. r,ede S~.f \!lé!rj,tfc?d.Q ,t n, "Os !"1alraux in.cid.e num pi>Ut-0 c~nqui.stad.O!'f.S". "/\ condi_ qu? é obj_eto geral da criti- ç.;,o nu111a-na". "A E~perança" ça do r9ma.nce moderru 1: a e. d~ outra forma, ma~. nijo s~ução .do preSPntt, Srus me110s ac<>ntuada, em ''A ~s– Ii,vros falam da 'revoi:ução na tracla re.al ' 1 e "A luta com o Chi11a. d<> gi>evcs e a.ven't\t\. ijOJo",, Só "Q te·miio. 5lo de$– Fas européj'a:s no Or,!e.n~. lia pr~zo ; p ~la'. l!Qn~truçao flÓ– fU' l'r!l cJvil e1;,panho1,í. da !,)ria c,e novl}.la. t>1;Capa ;i ~– etlis,séia d.e )Jl.ll 1niitta.nté làll reserva, parUdál'i6. Vé_,.sc, p~la. sim. .Não i;al;ie1:>0a d~ ?utro a\t– p1es !<lnumetacao. que o 3m·- tf)r que se 1nteg11e ,anto no b~ntil é an1°plp 'e /113 relqçí'í.E:S q}le fa.z. !, J?ªl,.xãç com q.ue sao grand.fls. Movrmentilr escreve n;:10 e •âns:a de d~– C91'aet~, s hum.anQs dentro ,~é lf!Onstrar q,ualqtuir pont,q de tais »J.1nqrama,s éxig 0 ex-tro~ vista · S,e a<>sl·m pr,>c.idei,se ó mcr cui\tlldO, E é 41~atan1~n– te 0- eui(laçl.o g'U8 ~lta, . 'E1n todoi; o,s, ,seijll livl'os, co,m e';lc.., ceç'ij,o ap.f!1ras cte t•Q tempo do cl~spi-, zq 11 , há ~.â~Jn.;u~ e pá. g:inai; em qu11 a p~rsena~nl desaparece em f',lvor dg. tra– n1a ~nl q1;1e vive; ~ 9 utoii i;e extende .. m . f.a toli de m~:nor importâ.nciÃ, dPS.<:revendo,'gve– v es q Ol'gaiaizagpes QJie t);ÍÍO exet'e<>n1 el!.~ncl11 iflfl'!lêJ'lCi'll na a!:iiO, f, 11, P..~~XÍ9_,l~elis. . eaus~11 d"e que t rJl tl;"- qµ~ .t,;lz tl<-~et)QeWe rle .t;il mà~ ' do. pum e~qu.ecirn~at.o dp éfue · 6 •},;n~~;m.,i;,e, nt> c-cn.<tJJfâ ,JlaJJ · · cr1açpllf., ;, ~lll f;iTta .de p,~l'.s., . pectj-vl,\ qull. lbe vie!a S•'l'l:IP~ ps e_$CJ'i{~,s. Nll/l i;uman'ç:e;l!,-:-- · em âlt!i11~ ij,n.âlise. Q que hn., poP.:!Jl é, 9 ..,t;nocet)fin1,,n{9 ·dei, se1·es 9f'li!.Pfl!'4 ,- o hQmom. e.o~ mo cçnfe:i;~IJ. ·o próprio Mal– r;ni~, .A rll'stfi,;;ão qJ¼_ lh~ .f/lr.enH}ll conini;te en1 n ao, a– pre;sentp.~ con1q, .deve o an1bi~ ente-, pllrd~tHJQ,,s;i Jlll) por_ n:ie-n9.F: s ll).gpvii:lg.s. e . sçbre– tuqe, ·f.íls!la,i')('jQ o d1,senvólvi~ ~)'ttll, nuu,il QJis,tur.i qo tn... d~NiQuil e .t:J:o p,p~tivo . Fo. · · d<! r.ff# ,.~ ,;}Jji;-tlt·r !;IU.Et o faz certo que sua força sei'ia. dl:. n'iinuida . vitido eo)1ttindlv~se com os inú.ti1ei'os romancis– tas de. tese. Em várias pa.ssa– g~ns de ~ua oora bá a,lusão a. tão ei>111um ec:iuivoco, Em "A E&peimnça" está a pala_ vra (ie G.arcí::i.: "a fqrça do pen$.:aidor .não está no seu próté;<JtP. está na sua exp1iea. Ç&O". J.\lâis d.ti que f>U) q,ualp qu_r_r romll n.c.e, e•J!põe e~11~ fdeuis lJ.P eli:~lll'nfe pre(ãçJ.Q .QUe- t~~r~veu para "O temp.o dQ d.ll.SJ?l '~ZQ'', d~ i1r,p9rtâ1,çia tundan1ent!ll p;,rl! a com.,. P!-'!!PnSã-i). dp, ~ u p!?~i:an:ien– to. ~1n sintese fel!('t$Stn,a , ensiná que "não é a paixão o qu11 9es1rii a obra <'l., ar.– te. É a vontade .de provar".– ,Ei,peramc:>s que Ma'1rau,x de:. f's.l)Q~ a ~ua fQ.l'Q;UI e conçep. çÕl!S estétiça,$ em geral np HíltD qq,e p.ron1i, ~ ....;. ":Psice– lolli.i, da- A.rt •;.'', - A sedução cio pre1;, nte é mais que justif,:cáveJ' nun1 t.em, Periu):y.nto cvffiQ ,o dele. A µaix.Qn.a<¾t> pela~. lJomens e p~las coisas. vive ein função de· ;tn1bos e para ~mbos. É l! .paJ*ãi) e,;,r:.altatia qui,. lhe f;,XPllJ .ll.li ~ t,CrJiQllaUd.ade di– vidida € ntre o p~ss;i d o e o tp.tur9. Çpn~egui:1,:1 Onir duas forças que à 111·ím~il'a v/&la se Qp,õem, Na verda.de, nada n1af-$ lógico dQ que a sfnte. s,,i . Q amor \)elos bon1ens fez dele .-um intur~$saâ() por • ' ' ' Al'J'GUSTO FRE;X,.ER!CO SCll:l\!JDT' propositadanlellte a tfm d.e orlar éliina . de con~~ão, i>n1- ~~i'<lJfi11'l)QQ-~i ;t I)~l'.Pq,tlyq n.ª. v~do. c~~ºl!l'I.I d,!)$ n,r9prto~ iC9ll fBQijjl:~p tp§, l,,qJI,l'll, . ~S– :tnO. i!l~t)l,f!F . ~s19-1, Ui+} dt! :Se~~ 1µelh9rei, ":fl}1to$, gu~ !l o r1<li7'1'Q. ç ,çr~S◊\'l11(io leJ:ito- e !fomiq;iqQr. P? fatp, no çµ. =~· ~~r:;:::,,ç~::,,.,-,::::;.,c::::,-::::>,-~~~.<:::~~~~~~~~~ • ,, ~ :udo o QU<1 (liz t'e$peíto ao b~in1ano. N>essa. ,pr~ocupaçíto earü ;1hc.sa e n1µitas veze!; n1- quietit.ntes•. ele: tinha. forço_ .$ammte. 9.ue se v.oltar para o passado, tentando desven– dá-lo, e,. s.e p.ossívil, refazê_ lo. Mah;aux f4z-s~ arqq<ió_ logo, o. rll!)Ol' _pelo~ l'jomen.~, com ~ ailpn:açac .de :µn1a vi– da çlig~.a. c.ri9u o reyolucio_ ·11ár_io. A segunda tenc!ência é mi,i1s forte: r iríl:>wa si: rna- nife .sta:s.se rnl/.i.s tal'd~, U1na liõvou.,a a lutar na China a . ' . ' 111tef,(rar:'..se com a vitima da e:-;;Qlor;. ç.ãó a·o capitalisn;io, à lutar Of) !l.bt 'o a on:Íbro cnm o povo ,-,spanhol - em defesa <Ia lJ:bq.r.àade naseenté na p!!n!ns»l/1. ao trabalho nas ci;qu.adi:ilh8,5 aér(',a11, sempre ep1 c;lefesa (jo proletari~do ín. tcrn,açi.onal. A. 01..ttra levou-o ;is civili;za'çõe~ do Orient~. a longas via.gens por civiliza. ~õ.es . dilrf$·11.t,s d'a sua. Via– JoU no . eSJ?açp e n_o tempo. conh~cendo o .hominn pela ~!l-O!.?rafià e peJá hist61'ia. A- . ' ' - ,. t ) ?J.ec, ou nap s.,n1e.11 .t! os C•l~- tum•s S·Í!l/!Ularei;< de l)lU/t:>$ cuHJJ:-as. ·conl'o troµxP- ,iínd.a o qu,e. p,ôde. Muito m~t,er-i;1l de l//-$lUdo !oi e.arre.gado d.e terrl)-$ l'Qng!nq1;u11, pelo ar~ QU<>9)QgQ A nd·ré Malrau:.,. Diant,. 41'? estâ~a~ ijntjg~.s, de r~&toJ; J:JU~ ·talJPll dá :vida çl_e hâ ~i1~11ios, !Jeye ter s~n.~ t!do \l'il!1<>bordti,mento íd~n. tico a◊ . pr.ovocado pelo ts– ;orço fios qJ,i,,e S!! e1npenh,an1 llJ> aue rL, cham.a d·3 ''frater- 11Jdad,. . \•iríl", un, 11 outro são t~stemunho$ do gue ná <J,; ~Í'ande n:\ ter1•à, da pre_ sinça, h,umàna. .o "c.ooli ~1• qu,, lo1nba co1n ,o tu,;r,il, oµ o ç9.n1bate,n te QJ.¼ se s;,.çrifi~·a, restqs de· çer.ãmli:ri oú tami.. _ nhos sepultr.4ns; nn int.erior ~11:át.ieo. tud9 é trabalho dó .11.ome,n, . A il)tegriiç;\Q fl() di!ere-nte flÚ'? Malraux tealiz4 não p.o– de s~r' J~vada. à couta de n1a_ nia de orip:in:ilidaile ou de - 1,{ljo do. exótico . EJíotis1uos nynça, Í01'2_ffi 111ai~ q~ C)(l}j,. 1jj,ÇÕt:;S para es-pírit9$ gl'!stos. ·j:;,i -se1'Í1 1idll. ou 111:atéri-~ ~de ~ub.:htei1at~ra,, O rinnal).ci:;,t,a q1,1-$~. nós qc.upa n~ ,é, ú»1 ar– r3:r,nf),d~r -d9 supert,ç;.~ oµ àJ.1,,u~1'X! QIM t o11!ia l).t:1t1,1dwi s,llsaçieQ•ali-sta,-t, ·ma!l ,al,({»é,m q}Je V1J.ci . ao ,tµ:n,go 4ilª reall'– !lades ~ ttia~ faz eom. r- ~cç1.lo . . lr.;I~ não, bor-t)qle-t,eia .POl' ~n– t.l'{l •l\i; ,coi$~,s; ~xtxai dela. .s o qu,i ela.<; pode~1:I dar. I\Ssin1i– lan.do -a!! eoa e;,.:pér!ências ét>)J tín.1, 1.as, . il,a,il. e:x,pli.car a Pl'.1:!lÇllP::lr çãg de ~Iaira.ux cqm . Q esbt. dQ' cl~ passado, nã~ 4- ·po.!i'!>J"· v~l esq1,1.eeer Q pe-r•! tl lijtl, nos ~:raça d-Q etnolog~s~ J\{olJ ~ berg·, o sªb(o p~rti9h>a.nle dos ?olóquios f.lt AlJ;e.n·b~rgo. em '4 }uta c.ç1n o anjo": "nA época r.m.. <l.\tà Q pltJri!lis}Uo 9~11 cb;,ji1~ç§,ê~ .Jn:te1,es~~ v. 9 Jâ a. ?l).1>1!:p!! ti$pjr ~to~. l\,!olr– ber[t. 01;tsecat1,q P!ll;J$ h:JéiaR d~ orde1-n e d~ u nii;!;u;l.c, <;\ó,. mee;av~• a t!.r,ar dg J'll~i.s v •rl.ii ,.. do · de todoi; q~ t:anJ.pàs, a .Et~o.: ' ' .I"-,/.. - ~,,.,,: .1";\ logia, un1a i:i.~iio do ho1nem d·~ c.ontinuifu;de r igorosa, unn1 e$truturà da aventura hun1a:1a" , A fase-inação das c iênci :i;s au~llia1·e& da' bistó_ ria reside •n1esn10 .neste p.on – te: el;is r,os cólocan1 .(r, n\e a frent~ co1)'.) outros mundos. novas for1nas "1e hun,ilnídi;i.– de, É ,jpci-JveJ., 0 ·qú~ a v'ída va_ rie tantc e o hun1ano s<> e<>r– pfinJ3. POll fOl\ll'lJlS tão dispa– radas. "Qiante de cf!1•tas cos..: tumes p'!'hn1tivos as no:;~.ss idé i;ii, rn.iiis .s.ól 'i.<.las se ;rl:>a- Jazn; à tl,;;coverta de r.eJltos de culiura.s qiri dr.nQtan, pre– o,cupa.êões • s.1,t~e,i()re;i nos tnemb1;qs que !l§ í;rt,é~rar ar,n_ 1'1:ão há . 1!0)'110 não Sllntir cl)p~ ques. São testel)11,1nhas de $E'.l:, s que vivera 1n l~á · 1nilê– nios, de c.iviJiza.<:ões oue passaram o d~ qq, 11a.dà . rh.ai ,s resta . Constitui r;un ~ nas ho_ m~ns con10 nó11. Ante o e.n\g:roa do paft.SS dQ e.-, a c.1>rte– za' 42 que- ta,n1 bé1n pa~s?re_ n1os, o homt;m é dom:in-JJdQ por per:g1.1.n.tl .\s. Çon,5ei1?oti?s m~taíísiea$ "con,l,Q a d,e MjíJ– raux. ·stin1 crrnç~. num3,.., o,:– dem çL, munclo, são súbfuga_ das p~!a o 9g{1st;;i de não es– tabe.l,•C~t' r<1Jacõ.&s QnJt,, o ht>rn~tn e o universo. fi_eando o, erifltU·t'" p.erçl!()..i .ntre ·fo~– c,q.~ estrpu,ha:, e incontroI/Í– v-P.is ·. "Hi r•ntr~ .. -a.da un1, ~e nós e li; vidti ntiiver,sal uma fSpéci,, rle... l}bhi,mo. Q~à:n– d.o _ cJigQ gu,, çaq::i honiem sentP. ~om fprc/J ,i pr ;sença 9,P d~stíno. ~iúe.i'o cliz~r qu~ sPnte a i ndcpepdência . (li.) tnund() C:0'1}1 rela()ijQ a . rle" d . ' 1.z unu.1 p~rso!lanem ·de. "A ltttll <;om o :in:io." · O s: nt.i – ment.o do apa1J l,l'DJ10 ante a 1,attJr~r.1, ind.ifr,r.ente arn111.. ea.~lh-: p~µip~:, 4-!' forte Q-e1e... ;,.~, diar,t,, rla11 ouait? nos .$(ln_ t.11nol'i ço,11fUJ1did.os C'oro a.s !qrcas t.ó$m,Jç,t~ . Hon1,.1n e {el'l'a. pá!;S:)l'Os G l)Oi(e·.. Zl,l.Jl– gue e eora~em, foro,,, 0 ~onQ, tempo, S.«:'¾:O, é tY<io \lmll coi– sa só. em 1,1ni1lij€Je trágicíl e sen1 SüntiàJ;>. Dai », r i'qµe:z:l tja s11~ visíín pti mu11(J.o:. lil'll." tAmpera.n1 •nto (le a ~L' st;i rr1i_ Qaltíai:lô p,>1,a v:ii.'!a mais ín– t~nsa. quas~ f antást{c1 JT,es– mo. P •aí ·o p~e,r. mái:lc;, d~ $~a p,alavr:1, a r1e·ri-aç:i'o poi– t1ca, dQ 'rtlU11«1?: o •~àer · de vti;io. _ dn .coll¼((O dii · etJ,.q!! sens~o•r, - Por i,op dJ>ra ço1~. ;l.ru :da c-0111 n.1u.1<ã◊.. P,tig,:i do çrít•– co ma LOJ:: ca)!tefa. d'O q\te -0u– t10a. Qu~ fatc.m ós críticos qlJ,e t.ên -1 a •sUfiQi'i:>nte ;~rú;..áo d1,1 ãnim-0. do. seu vafb.t a,:_ tistic9. Já _ lhe.' ·~:r.Pm.os 1·r pi;., ro.s a 1'espei!,I),; ~ 9ão é JI ·p;;:i:« té que "~O} tenta. ~ , Mn.l.,. raux l)iiO ~ O' val1>r '1',:, i>l't~ dos_ roma11c~11 ci' cru.e w.ai ~ , or,,.. t11s1asma, mí!S a i::01\1pfP,(lbsão elo mundo e do proc, õltnent,1 .dos h oi;nens. Der.ta p11,-rte é .ctl,le p1·,etendeml'ls nos ocupa·r~ . .0,1,f o nos:;o enttú;ia$n,p pr,r ,"'l•e, q110 ªQ' ç9n,tr-ái:f~. .&e en~- i>;p.'a~p. !S falior p,;Slh•vo. pois. .11, cap;i,~i(li4q QP ~i~l,path1 só ~IJí\ ~uxllta r o conhecímeqto. - --.....a.,...._-.,,,_,,,__~-·---------.,...,..-~-,.--------;.-,,.. .....___....,.... _.___...,.,.__ ,...._.,,...,..,.,,,.........,..,,.....,.,,...,.....,.,,,....~--..:::.----,,--...;.,...,_,;c.;..__: - ........... ,.,__ í . Es.quema Do E\ 1 ol_uçõo Dà Soc'iedode " ~ü1~é~n •i.gnpT~ q;µe. q "r~~ ~- lJ.«n.- :}ca~~. :rã.o r.use11r,4a_ ~ó" ~ay10· .tte Ta$SO, comQ vam a J~~ po-r Jes\ J.ll mt>s~. ~' d~n1?mh;i1111ia .l't 1:J,f:;tQttillcdttr, re.o, Prqç~-am ll§~111 ~Qf"! :não· !ez mll'.i&j cQi~ a in1erJ?i~- que. e, ita.va, n1 intere;;s,1dos 11a Jação f_{Ue. d'i U ~ preza.ç~ç · manu(cn!rúo, a todo tra,ns!:!, ~.ª'zare;l'll; qo que, PfQ(llirar 4c:> vegi1'zj~ esc;,r~valsi~t't azo., asseg,u:!)r a n-'lo,\'.al iiocial mo- nfz.allt?, e cc;,mõatiqo, tão pe. sa4ca (roo.tal de el:J~.e·), o rigQ~an1~nt~ · ttol/ -T<isus. id>eàl•is1~q, Sf!mita; a re:Jíg.i:ãQ Q\l.~ndQ .o 1·égime fenda! j1idait.i, s~riameilt0 ab.l}.l'ádo$ elltr<Íu; por, sua vez, ~tn _llelo n:i;ateri11,il&n)9 revoluclo_ qec91)1-pqsiçjip, ví,mo:i ~iimo :nárlo. dQ revqJutjt}l1~ri9 hÍ- P,1:(Jlo (j.'e 'fil,sso, a segu,ir A.. <leu, Jesus, :mstâ clarq que gostil!!hO d~ T11gasta, a íiúal.. quando ó regime ! i>:udal era me1:1te Tomás. cl~ •Aquin9, ~r– i>11-0gi'~$-i~{a, fl'1:ci;1 ai.tilq~ revo- ,~J-eram ll •\Telho testamento ~ iilcionât i!> e-~1 relação .ao es~ cateioríft, %e ç~rii, crist ã, e a era:v;1mltt~. 'fh.V!l)h,:, te~t;imeri - @flS~ vi~Jho jtJP.t.llrAin uni oha... ~ ' nã% eia ~n;vocadQ . PtÍlo mado novo testan1entQ; cçr,n ~ohtr~io; erl.\ G.tf :S,Ulr,!l?,tin1a- J~so liquicla'Q.c,iq tp4:q o trlib;i.. do: iAql)ele Y~l/;!Q ll~Ult d·l\ lliQ r ~volti:ci.opário elo, .It$Ull. tue.rt~ . _e_ "4;1 S:tJbini$~ã-O, ll•º- Mas está vl~ío qtJe tin)liµ:n 1>rieiatórlo- à, pilhài~~ à ~ agir assin1. . Incorisciea_ 'U$U);a e à ~craytdão com'eç;i~ ·te;mente, Eeri1 que.rer, tanto '\!a· a s-er negpdi;i po'l· ·vastas Agostinho, coniq 'f-01n~11, riíío f!reas ·da po~ulasf:19. jµdaica, 4e-ten4J~m s.e1l~Q. 0 ~imefro, ·Só os''. d_~g'(J'.&t~çlAJ 0 .s. d~ eJ'.11,,aô, a figur.t do se11hor de tfrr_ do v.~lhp tes,ta111eontó poti is-- .~as, ;.!lsue to 1~ ~eu pa~, e 0 tiam cum jntrànS'ige11,te fi'd&-_ 8 egup:tlo O feu4ç de Rocar;eci'} -lidade -aos yt~P?s te,,:to~. :3a- dit sui .inf~nqia . !\gpra\ }â .te-se q<1,~ J'esus foi cons1ct'e~ nao se triit:ava d•e · ~es-tniir ,.r,ido lt~ falso il?n S!) b.ai ,tlã_~ , \µ!l. reg,4ne. - o e1,Cl;,iv~,:.l&t.a, ~r e~ta m~&'.il d'1l . i edólféS. - mas de tentar ~llll~ pu– ÀW D.ão ocorrfa naturaJm.~n- tio - 9 feudal. O ·1-eglm.e ._ XIV {&peelal palla a FOLHA DO NORTE( n~ste · EatadQ.) "' f,udal estava :agora ãn,éac:a- rara o nome .gen{u,ico dll ve- 99 pelo regime Qij~~uê~ lhq teetil:'!lento 1 O$ ~i}l1~?!t>$, t;i,nto CQJ'ilO a O~llf, JV.íl/i !)§'tjl: O nat'tl,raís em • pQe.Sillfi, g;êl)eJ.:O eittivera, ·nos dia!; de J~µs, existenciali$fa âll,, égQca, ' 40 _pelo f~udaL E a ~s.tm oom~ "'l)é~t-seHe.r" jWl.ai.c.o, 1l'a o,s in~xe,ssadoa nq renirull, o.bra pr.i1na litei-ária -do gênio esel/ava:gista, pre-garidq ~ d/.s~ hebraico; capaz,, de · 'ng~~bHI– s,1ni'tlando Q vell1Q ·te$t:ant~n- t11r ª a~u aittor ·QU iH!·ti>t•~s o ro n/:íQ ,:e.a)izi.1v'l\·Jn ~enii} o, r~eQime.n-~Q 'gó l,'rqn1io NQ- n1.ovime1,1io contrapQ,s(o ao. lle.l dQ Ii'4í,r~tur~ dª ~pooa, ~ovime.1"1 t~ i:ev-oluciQJl~rle li- se i;iaque 'ta., fnoça· hQUV!l$~~ q:uHia~·~ da-, t.,$QFaví-«J;ãOj, O/il, P1;êmtos Nóbels·, e o P1,êp,1J~ intflf,e~s11dos· no re~in1e feudal Nq~~l da i~eri·a, ú111a vez que ac~iWiun, de n1,ful b eijada, a a paz, naqqf le tcmpft, ~ra. Q autol'idadé q-0 velho t estami n- que continuª a ser hoje,, çpm to, ce~,o- única força; id.eol~ .. ll diferença de q_l)e naquelas gic;.á fJ:I\PaZ- i!,~ ~!} 9pôr à ,J.tivi- Wi~cas ~rl'l..!i, a l';l'~paraçãQ q~de revoltJ-~iQná,iiia liq{J•hi.a~ psjco)'ó~lQ!l' ~uerret~·!i. fazia~ qota <,it fE!udalillU1Q, ou se- ..se, maifi a ctescobcr-to; ~- qu~ ;µun, O/$ i"~l!iS ' demi;cJat~e- alguff!a& n!ltUr;iiii H«:;-?fl~{rs ,Qutguitt~ da Rev.olui;ã& :p~êtiças d'a B.í!l'ii.a, favor:.e., Fr;\nceta. E' que al~i ;m.as ll~ ciãn1 interl?ret<lçÃ~f;I tep,qçl}... C~i,lÇ;'IS P,l>étlC;JS dªS. U,!atid'c.!j ~S a ~seiurà} a t,.1µt1tpil14,a,. ,. 41)1',1.s c11mJlletl\11 de li ttra \tira de de 11M tn1;J11di, Jn1 u'tal:}iJi- ,l!l}miticà, que çlepoia recet>e.., daíie q_ue condi.'IUà p .ffe!ta., • <

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