Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
r-;. . e VIDA -._ l>omingo, i 8 de inarço de 1948 l~TISTIÇ_A N~ FRANÇà FOLHA DO NORT.! 3 a , - . Pagina ~ -~-Y~:::---,:;;:-,,~::-<:~0$::::~:::.'5- ~ -~r&~ • - • • - • li ,.. . ' (Por avião) - O t e-a1.ro edifício, num grande ruido :resse de Mariana, apanhar o d a Ordem, elevam.se numa. H~hertot inauguróu a súa de coisa que se ra.sga . .RAYMOND LYON velho numa armadilha . Mas ai;cenção majestosa até a fa - :tem,porada co'1n uma d~cla 0 Eis em alguma-s linhas • é Mariana que, num moví- ce de Deus , b. · d · d · · · • •t d •· ·· · 1 · r - a Es•- r esun:i.o., contudo., n~o r ação am ié1osa e q;ue e1 que p~o ;ei;npr/!st:adas a uma (Oopys:;ight E. S . 1. - Exclusividade para men o a m1rave' supe poe índio~ o ca·ráter das perse- ,aquí iun resút;l)O, As me. anál;ise da peça, um resumo ~ ..,'OLHl\ DO NORTE, neste Estado). veneração apaixonada q~a 1 [hores peças dos melhores .do seu tema: · - li' tem por seu pai à promessa nagens. o imens() orgu ho que iauLór-es ií;lam alternat·-se no .Ao U>mpó em que começa, Santi"ago, Dom Al·varo Da.bo, preciso que Dom Alvaro Da- do' amor feliz . Vem então a impregna a ascese de D-o;n · t -"· · · f' 1 da · d g Àlvaro o egoismo implicJto car az com peças ,,e- Jovens com a conqu1sta das I ndias . b 1 d bo ac-e·it· ª ' 'm posto r·icamen. cena 1na · p eÇ,a, e ran- • "t' · ·t E t d vive po re-mente, onge a " .. em seu afastamento a, LVO, ieseri ores. a empora a se Ocidentaí,s, a decadência da te remut1.erado nas lndias. de.za extraordinária, em que assun· co=~' a complexidade adb1·ipu, éom aA"'!,eanne dd'Ã1'~", E.· spa_-nha. ao tempo efu que o corte,· numa esteril fidal- Dom Alvaro recusa. Nem o pai reconhece a sua filha .._._, e egúy. pe.ça e JO- guia, desdenhando com _inso- na mo"a "'Ue acaba de sacrL de Marianll,, as suas . hesita. e " , s gu·u ·«p · brilho do ouro da América sequer por um momento ad- " " ço-es s •ntimentais e o t.r1un- v m · que~se .e 1 · a. riu- 1· ·a d1·n11e1·ro a ho·nras ~'car todo o seu qu1'nh-a-o de ' " d N $" d J p · t começa a abafar a ardente enci O , s mite que a preocupação da u fo f1..'n-9.,l d e., uma ''atit,u'de_ ce es e ge • e · ~yre· - h · ., d · ventura buman~ e de me·d1' - ) eh · -· t· ., f' · c ama espiritual mantida du. e o pou.er , ocupa o. un1ca. "felicid-ade" de sua fitha lhe ~ m· ística (a fidelidade ao pai appu1s, eve e e1nera ex1s~ • . 1 ·ocre f-, mi11ilid.a."e. Dom Al- t ênc ia . Espêrou..-se · a Õbra rante os oito séculos da guer- l,!.ente, co.m a propr1a sa va- possa compr ometer a honr a , u . sobré a sua incli,1ação para, l,)rima. ra con-tr:a os ~ouro-s pefa pa,. ção. Sltg. filha lvlariana ama· cavalheiresca, a- sua salvit- va•ro Dabo e Mariana entram a carne. El!la'. T r a t a..se co,m t riotismo ~ nela, fé, um ,gran. um jovem. Mas, para que o ção . ambos para um convento. o conflito entre. 0 yl ril l' · · b · · de ->1'gru'ta·r1· da o dem " · casamento se3'a poss·1'••e1 é li" que- pr-ocu.r·e, no, int.e. Env.olvidos no manto nevoso f · · 1- • 0 n1au~tro efe:to çl_e \ima p _r~ .}?.rima: 4 ·, <> · r. - ""' · · ·• , w u, , o em1runo, envie , · , 0 "Maitre 9-e Santra~o. ô.e ---- -------- ---------- ------------ - --------------------- e o s;éculo, en\re a pobr~~a e H ·nfi d~ Monlheriant . a .riqueza, entre a ll,Ust;1'1~a- N·ão é pi,eoii;o apr;e;11ntar o CONQEIÇÃO DO SERRO . os moços, outro para as mo. ele e a fa:cil,.idade, e'ltre a v;r.,. ,autor. As suas personag~ps - Hã mistérios insondáv.eis! , • ças. A vida da cidade. d'eca- tude e o vJ.cio, ent:e o cle,,er mov·em~se n'um mundo ein o ni unicipio de Conceição e ADERN o DEV IAGEM dente não necessita de ruas e os prazeres, sao outras c;iué · a piedad e ·e ·a indul~_~h- · ·· macadamisadas. nem paralele- mntas façes ·ao m-esmo dxa- c ·1·a -na·o enéoritra-m guarida. r ~ nd la na época da cât:1lara e _ ,,jpitadas_ . Infelizmente. não ma in,,teriQr do fto;mem. ou do -s ~na"do qU:àrenta · co;1~0~ . ,, n. ,,, H "d de , Os rô1, tes ne)e sent-e-!11 des,.. • . ,, d" $ (., compreetrde em Concei- me,.,,or 1 ¼a uman1 a . . · , E t l q.úe i1ca-vam ·p.erdidos im.e t- H n 11 Helén V ól' p,rezt> pelos fracos. - s e cu - · ,ção .que a cidade po.ss :a con- ~nr1 ..., o an e ,e ·, - to da d\ir.eza lev.ou Monthe~.- -l,t:ar.ilênt:e , nas campanng,s e- tiou,µ- a vivex, exa ,t.àm~ nte cors · :ião os .dois p rincipaJs !t ;i.nt ; infçlizmen.t-e, . n. aderir l,eitorais pa,;a. a e1-e_ição dqs MARQUES REBELO por não ter ma•is vida. Que intérpret-eii do· .'' J.YI- àitre de 30 fa-scisn1:o. Sua .,a_h tude d"!_. dspu tad-0-;, dos senaqores .e sua ex,istênêia seja a de uma Santiago"·. O prim~iro id/:,O- l!iahte. a ocupaçao alema, dos veieâdor.es. Veio um.a cidade p,ara t.uristâs, ge,nte tificou-se integralmente com c onsistiu •.núma hgmenng, m nova organização adminis. (Copyrigl1t E. S. J.. - Exc\usividade- p11;ra, QlUe qurr ver coisas <ie um o seu papel. f\ SfgtÍnda Per- aó i'hva~or. Grande parte d.o trat~ya e o município foi di.- a FOLHA DO NORTE, neste Estado.). ou dois séculos passados, r.o. mane.ce alguns . momentos a_ públ'ico cons~rva a lembrança v i<litio e1n três, e após ('Sta meir-0s que venham f azer as inda fora ·do seu; ela o v:v~ de •tais· êoJsas'; com o_que se medida e a extinção d;ts el.ei . havia um pé de sjnamomo. alma éstá no céu, trigo de suas pre,ces e as suas pro- mais corn a razão do que ·bbscure'ée' 'Q ·bril ho do~gênio . rões - é precisó·contar tam- u~ coque·~r-0 e uma fonte. O Deüs no céu aberto:. messas no jubilé.u d.e São com o se ntiment o. "'' 7 q•·1 anot<>mos aquí bé'!' com o aumento dos poota ç~n t,ou a fonte . e <'a~. • •· Bom J ·esus de Mato"inho. E - - O -- ~ " ~a·' -~;sq' 'u n''teo na ;iâa opulen i'm'p"'ostos Existentes. e -a cri- fou as árvores - que de llOl- • • a P reºfeHura com uro zelo Desej o citar . ràpj élarnente t: âa- ârte 'tranc~sa, t~ÍJ:l 0 : açãô: de muitos novos im. te sã.o tristes como quem A. cidade -era toda_ _calça,qa quo aterl.ta contra 9 já tão uma àomédi•a- ó,astan te nl,gr e, ' portunidàcl•e "d-e so'breviyel', postos _ só O peçi:ucno mu~ ri'iorrs) do , coração. Nas noi. como poucas cidades S'ão pequeno patrimônio nacio- cuja c.rj.ação acen.tu- a a te!1- ' <'(evémds di,z~x que Monther- nicípio de Conceiç~o · ,passou t1;s ·de_ luar, e -eram nruitas calçadas. Um calçâmertto ,de nal;-passou à de scalçar a ~ci_ dência â evasão de que f.U · • t. • ·· ~;., a· pos'tei-idade a r "'nder duzen·to" c·0 , 1 tos, e1n e.o. ncei.ç.ãci do Serr o, ha- duzent.·os anos. forte, fe; to em dad"- -1as. suas pedras, trans. falava na úTtJma s~man~. o.an pass«,a - · - º ~ · · 7 "' T_rat,a -se de .,um.,a .adapt<:\çao , a'olà re.• o ·pedestal de s1.!aS hav.·.endo pela pri_meira vez ;v:ia. s erenatas, btian.dos vío- pam:as red'ondas, batidas pe- ,fot,mando as suas ruas d e d' ,, t óbi,as pr.imàs, e _que a poste. '"' (õe'ª• tr'êmulas gujtafras. O los -escrp.v'Qs. Só uma cidade outro'rca íã.o. limi;as ein es- do i11glê~: "KM.X Labra or , · • • d- · · · ·· ,, r ·, todo o resto verba para e~t-ra.das; obras cnq.ueiro balançava suas pal . ;rica po, d·eria; dar-se ãqu_ele trei~o_·s e. hiq· ueiros de_ l ama. de Jacques DuvAl. · ricta -·e. 1gno,a a · . · nú l:Hicas , san.e_arnen.to, m_ a-te-. "' ..,. uma" c·o'_,,;e'·d·1•'a sern ou.Lra -•. •:o '· ''Ma".t're'· "->e ·_santia. ·go•_•. "'- • mas, o sinamomo floxia, a lu.xo . M;as Conceição da '.Ser. Para os.... que condenaram, à .,,,, .,.. .,. ·• u rial escolar, a-Iem de outr,as , . ' te ·s-,, ·,.,,u a d div rti"r 'dram· a ~ -a3· 0 st oso. d. ? r.aro v, 1- • · fn"t~ .. ~o.r~~v• -. ª ·S 151_1as águas e ro fo: r ica, Q"anto 0 ·11ro cor- P refe.i.tltra tinha um sorriso pre n a.- "' 9 - · ~ :. e • • " ' ,__ - p'"àu ..t.a~ q'·ue ein tem . po-s ido.s "' ' . , ~ "" ~ " ·"' · , , que o conse-,,,.,. A •1tua,,no ,..,_or, .P· a-re. ce, à .leitur_a d.e uml!, "' o ,p.Ge_tí.a va= 1 ,eav.·a. por,,ue reu nas suas ba,téias, g· u-anto a~ Cfllktn., e_sfá m.uito _super_-L e , ""''""' - · "-'~ -. . l er·à-m,· pro-p·osi"Ões v-a!!.:-• ou -.,.., "' . ,;.· fr h "em a sep"a ·re·nl•ca de ''1.a .JtaI:· ~U%ter1d~_!le, .e çe_u tna· ta. inú'teis . " , _,..,. 1['11~m d,ori;ni quando há 1\1- ·ouro toi achado; façft. de a- orm.en• .,. en on ai;la no que ·• · - . .... ·' ., • • • ~lel"~çal) de pen~men~o, q"l!~ -ár. ·amor certo não tem. luviã-o! As ca.,~s vélhas de sejll. uma ·administi::jção mo- :Petite Hµt~e'':. duas mulh.~res se ,di1:ia "irropres,e11ta\rell . A fonte ainda lá está. o r.'Jnceição mostra m . a xiquez. d ,;-rn~., çentro d-o. código do;; e u rn homem ~ão entregues . ~ A · • ti' · • 0 espetáculo -com • d m.u_. n1c1p1os. Para Os ·que a - si m,esµiçs num "i,gloo". .A• .n:s,s1s n1Qs a . - . . coqueiro morreu, o sinar:nq- e outro t empo_ pós três·,atos úma .d-á,s muih,é- ,alguí'n recj:li·o: esses p_1náculos Numa casa, de muitas J~,. mo foi co,r.ta_ào. porque era Q d h. . á p_onct~~am que o, qalçii.rnen'to . f t I - . 111âo 1rão distilár .tédió e a- C'" f uan o e ove, a gu-a . c,or. 'antj&:?, 'era . nlUi~o 's_t_!pêrior, res se a as a: cone usao ·v1r- b éiíirtê0_"' 1m·ento? · ·· - nelas, no ·.Y?, r.go do ,..a •jlZ p.r.eJ:iso pass_ár uma 1:nha t'e. re ent're as pedras e lavá a· esteticamente, ao la·m:rçal e . tuosa. -Vêi:se qi}e es·ta hisJ&- - que já foi Lar,go do f:,7 leJônica que nãq podia:_ r_e- c!dade . Ela fica limpa, 110- a P.t f ·tur • · • ria. como se, diz não "le.va_ a . ,:rvxa.s nada disto acontecc)l, , Iouriaho e ll/Oje é, bem ma~ . ê . · ~~ eh a s-0rr1u, sorr}.u -"'a" . ,. e· om'Ld' a e~ ,,,..;._'~~- F bnloii lo.go enfeltjçaaos péla prosaicament,: ··praça .D. Jo- cuar d~is ou ·tr s palmos.•.. va, düma limpe·Za de presé- ço.o;i um sol'ri3o <\,:;- (í"'1'c~·o,~ t;ugra,ça1, •aôs "bôns·,ctttÕs,~~-- à "1· ··gu::_ g•·e' =" d Mo11'.thetla'!lt aqu·.1·m· _ mi,_ra·,,.., o c~pitã_o O dout.<>l'. Afonso ca.sou-se pio. C. on'ceição pod:.eria ter a mui .ao pa-r- do que seJa es. . • ' d d " , . 11 ., , ,,i:1 .. "- •~t ? ' -- • • • ., - " " - • Z . """ , d ~ te· t1·ca c'1L;id1·~a,. . P.ara' que'm 3ocos1 9C· o-. Yol\Ude.VJ e•c-a d as ,,.... t e , , - ouco mov1men ., ' ' cdm a moga enaiv?, VIV~U sua vida çle ci aue monu.. " · ~ ;..-,o 1ca.,.2,ça:o, P _ _ ·- · , - João Al ves de Olivei<ra, mo.: · , . e . ••- . . , . lhe pro··ou qúe p' ara .,ec~1ç'ar si tue1çQElS, a.o '. c.onhecJmente> ...h "-ucas personagens l\l[as · ' - · · d _,,,,,. •. ' J:l\Ul to:;i" anos e-m once1çao m•.-nto. Nen:hum automóvel é " ~ " f · J , D 1 'º"• P,Q' · · · · · ' · de ste> ~s"c':rlvao · ·a· cu:,.,~-oria do Sevi:o· foi pai de muitos " um trech o d.e c·em metros · na per elto que acques UV:!! µrµ _, di;;i,loJJo .que unp_r~ssioha,. es~adual. Tinha l !lhas e en.:. • ,, • . necessário em Conceigão .do maneira- comn ela ~"ta'·,,a· c·al- t e1n d,o teatr.o e dos seus ar- ~ceçJuª ·· ~~]a, , CORC\f;llO. ·ª tr •élas' a. rµ enina .Z~nai;dt,. fJt11-0s e escre:11~a ~ZÍI)bO o Serre, e não lhá mes1no mais çad11 há duz~lós ';,~o;, nre: dis. Mantéro.se sobretudo '11lohreza dos t'emas que pro- · e .,·•·. · -· . h. · • ·· jb'rna1zií1hó da terra: D;epoia, qu= do;~ au, Lom'lveis, ".U~ _ _,_. • ~ .,, . . ,,. gr~."as ·a ºSpantosa person_ai 1·_ -.. .,... • • ·· ~ · -~· ,, h ·m Zena1de t1n a qu1nze a,nos e, · .• - _. . · ··, · - ~ ,~ ' ' . ..1sar1a a r,,ndá do· 1nun1cí~io "'" "' . - po~~ e~ '1.~t.Pl~~ii, se e _oca , · era uma formosui:-ii. E·ntão o • e J!l o ·p_.<;>me <}e_ A:lfons-u~ d~ ~.aze1n o trajeto para . Be1o durante uns dei, a Prefêitu. dade•de um iltQr: • ,Gé'rald : ' E se o~peeladores 'êhn1- . h d · •ro oto õe Gtumaraes enchia o Brasil Horizohle.-· e qu~ E'staoi-0nam ra sorriu de incredulidade. Philipe, qu? vti;nos co1no co– ôecem, . é_ ·pelo, efeito d~ uma j~;t~c ·JfJtJ PAf;:::iso r I-Ien. ~ternan:ente, ~ransfe1:ido . pa. pouco adiante do prime.ir.o ~ori·iu e con tiqúou muito-fe- legial no filme "Le Diable ~spécie de hjp_n:os~. D1:1a~ ho_ . ·. d. 0 1 G 'niarães ~ra Mariana, ainda foi pa,1 de sobradão colonial no início hz na sua óperosidade·· acom- au ·cor_ps 1', que era. o :Homem ,ras .<ie e_speti\,culo, _11un~J; ri'it~ts a forM;s~-a d~\n~ninà muit.os ou.tros :filhos, ·mas da. cidade, e que é hoje a p ,anhao.do o progr~isõ•, dõ sé. livre em ,,",Le_;, Ep:phan~es"• irupto porqo um, )?JISS_eio z ena' i·de e ,..,'assou ã fréquen- numa tarde .de Julho de_ 1_9~4 pensão- da Saudade de Zinha culo, i-eéeeye.ndo riai:uralniente onde gritou ao mundo o -seu · nenhum suspiro, nenhu1;1 "l • " eti co"po f1"0U no cerrut er·10 Fl • mu1·tas fe11· 01·ta,, 0• º.·s· p·or· sua amor. 1·,cevoltad-0, e apar rce · ., " · · t • ,, o , tar úrria loja : em freq te da s -•. . " . . . . . · · · . oresta. :t:iao sei se P:O');'qUe ,, " · ' lli:).oy,im,e)'lb?, .per ur..,11,.,. · s .- ·ca$a lilt>liÍ. I s_fó · a:tohte-ceu em, <!,a l~reia. de N-os~a SE>nhora .Õcetrá'.s .d~la. corr.e O rl'b'.~rão sábia administração. E ·qttem · aquí con10 · Comediante, acro~ ~%l).cio;,,-..-pat1ti9..o fest~J? q tr1- l ·. a·. 95 _· Ju' n·to ·,,; um.· a' ·aas. J·~- do_ _R,osar10, que. e_ º, ponto da $audad.e,, que teip dQis sabe s.e não . é ela que está b;,.ta,_,. '.b~riítÓ\ . ê m,_esmo ca:n- · unfo meIJlor ·do q_ue .os a. "' - S - " com a razão? . tor,: ,tudo com igual felicida~ :pláusôs. 'Estes, oçdrrem'• ªl? ~-: nelas da ca~a cto· escr1vao ma,s alto de 1vrar1ana. ua poços para banho, um para . de. : lllas ' no {hn, parif c:or9ar .. e, - -------------------..-------------------:---::~:-·-:-:--:--_________ ------:-- . ·..- G th 1 ·1 às monarquias . absolutistas c;ilie-. unif~caram as na çõe_s1 . O substiti.Íir ó apoÍiticis!T)O "àristoc,l'ático de oe e pe ª · coe. ' . iiberalismo .alemão, poréin, ficou ,in_CU"(nbi4,o. da t~i:ei'a ' his_ r i! . -P\1-Ji!.~~ica .. do, seu iJ:l1J.D 1 ló Bo,erne conh~a ea qA~:n:.~~~~h~~; Os In1· m1· gos De Goe-the tórica d·e preparar - os caminhos· da monarqtna unif1cado-~a; a e1onar1a: aC,l>Cteceu r e c e n t e m e n · ~ . • · - sacrificou Ó's própr[os iãeai,s · à unifiC!l,çãó. "'~o-nômica da na. a p -a. r é c e· n ·d · o corp_o p: rso.nag~m no, r O m -a n c.e ' · · - · - · · ção. Para êles, Goethe tornou-se· ,"inaplicávi l" . d~ UJU, ii,cr itor f i),mosíssiino p ro nu n ~ l õ u frases ti- • . - , : : . Está ·claro que essas consideraçpés não pretend,em Í t;l. p j_càm~__t~ ,l,ciernian,a5.; c.iia.aa~ ?,e,í;>~ís, como_ se fossem_ fr:1-: ' <.Conclusao da 1 ·" paguia.) ' . . . ó 1?,;prétai; a obra de Goethe neí:n aprêciar.!lh,e ó valor CAUe' é ses aút,éhticas · d-~ .Goethê, _no ? 1:sculso 1de -~mtal~o funct_otn! d · f~ e do G'oetlie Parte notável da sua po,es1a l1r 1ca, da pei;;;nanebte, acima• d as flutu~.~ôes históricas. Erriprega-s~ t·o norte arrierican-o O ltbera ismo a emao raLra sua r - uas ...s s V • • d D. i a mjstura. de a_te , • d . 1· . t t d f • .. d\çâo ~'antf:ga:êtnfâni.' 'Queffirevivifiê~u ,essa tradiç~o· foram, ' 'moéidaae: ,.é.,.,clá'ss,ica; -e- o.e~i~~smo o ºii~v~~Íderôniano da ' .s e: . g,af:ea.~ -~-~:~~~uis1i~º~~o~~~:~st:tà ªordee~mq.e~nM~,:o nsf; ()~ -Úazjst~s,', s~"tv1ram,..Sê ,;de f~ase~ d1 ,)~il{µ ;Boi~~i:re·~tlf ~~~CJ~:p!~t!ºàoeFr::~~n~1ãó i eriam porventura ron1ân ticos? se pode• n·egar que havia no antLgoethianismo burguês um - !f;ª;óií\ii~~!~:tr~~p~~i:r nZ 0 ~~t~r~{i;r\~~~izis~i~~on~!; ªº~ th;iJ!c1~t~\á:,~i~me Ji!11~~tiJ~ti~~urresd~1s ~~~~,~· c!i~é~ ~~~::a pd~:~~~f1~'e\u~uê:,is~~~~::~a:~~te~~ª~1Ja!eco~I;::i . lb111ra1p. a, J.1J,a;-1ter q ficçao de: que oe · e es av" exi · ·º distinguir ; .sém pretrcupações de orde;1Jl cronolog~c!l, tres €COnômicas - a calma eStabilidade da b'urguo?sia antiga - E stados U~aos. 'd·. t 1 G- 't"' · n 'fica O conceito grupos de ·obras: ao lado das ron1ant.tc ,:1s _e class1c1stas um que a socieda_de m oderna ignora. e nem admite. Wilhelm !lfo muudo oci , n a , oe ,.,e. :perso 1 - . -· . 0 clássico nern romant1co: os romances, M ister, cÔnformand-o-àe ·com uma exis,tência buJ,>gucs:1, . "~_rca:t1<ile. po t ta''..· '.l'i: lr.no~ :-se , w,1t9._ C_o_ntu~o . ••. H8,-. ~o-uco, t ~~c<_Jro,lgi,u~1~'1s:~~m · 3 Afinidades Jõ,:let(vàs. São ;ls ·o:bras qu;,r .aizel'. com o rumo históri~o do s éculo .XIX, não . lhe 11,i',ritz Str1ch puJ1iu:ou y,Ql,u,me, gro,s_sQ.. ~0 ?re a inflµeu.cia cre · 0 J:Vilh_e m.. ·· d 't~d , . ao·· são romanles mod~rnos. sacrifica, porêm, a pérS'o1íalidade in-teira: mantém-se inde. , .G.oe.the na: líter~tura,)J\\t~e;rsal. f ;-tfc inu~r~~u~f-i~i~f~ê~: $ã~J.S- p~~f~i1!:~ia~-0;~ -J!• 1~f;r: ~1g 0 di'fícil, · po4có di:vertL. pendente, humanista, . não -no sentido de um · humaismo ~ <lo, ~ }f!~ºJ: .,fif a PeJ!J.lJJ:>ad9, ;r:J ,. ,a , ll filist~· .g ••gr''f'éô · ·dá' Gide l~ndo as -Afiu~illl:des Eletivas, durante. ~ v iage_!n ,a;tadêmico ·estéril e sim da. éotemplativi:dade, aberta- a to– c~a ~e · ex,?rce,u. ,ço-nforro~ um çri rio e~ · .y:o eo ·ª 1 ' no: Congo, seria url:i, caso ,!l1Ulto isola~o,_. Com ~fe1-to, sao da,s as manifestações- da peleza artíst.ica e da ve.rdade cien– bast~nbe .- esquis1.to. ., . •• • . .. . -.. . 'ouco lidos. Já Emerson nao- l ~u o \\tilhelm• J.\leistier dura~- tífica, à litera tura, à!; artes, à. ciência püra. C-omo m,inistro,- . Goethe é , Cfáss1~p ou r~mântico? , A :r~spost;i. .,sei;a. dep,9is fe 6 semanas de férias, escrevendo na folha do ros~o do vo. · cheie d à admi.nis tra:ção das ml\?,as ,e ; diretor do teatro · · cte de tel· pel'cor;rldO, na mocidade,. lL'11a f<l,,~- i:,o.ma11t~~ª-· ~ ?e luine ' aquêres ·verros. E • todos os ·que, embora adorando Weimar,· Goethe "parfücipav,à'-' bem da" vida. mas sem sacri. ·-· W.érther.- e •,.Goefz, Goe.th~ t oi:nou-..s-e o claiis_1co,.-de. ,UigJ,.nta, Go•the e r épuâian'do· com E>n,ergia, os insultos dos seu,s ini~ ticar à utilidade pi;átiéa a • "~l us~va-lia'' dá •sua. .;;xistên~ia. ~assp e_ ,Pa~_dor~;. no~F.:x~sr>, e>J:,ra Ui!,._ qu<!-1, trS:balp.o,µ~ duraG- migos, •n.ãó · Ih>~ -1eem-' os -r-oma1to.es , já· aderira-m incon.sciente. Em n,bssa: époea, o -:Joumal • de GJ:de apresenta exempio' de te, a., v1d~ 11~t~1ra, .map~f~tam-se _s_uçcss 1: ª"l.l:~nJ:e _~~a_s Ç'l • . ·mente l\-O: p;i,r:tido , a.nti. goethianii. . '- • . uma e}Ç,istência semelhaut~: aí pod:eria. Iemb ;r.ar ,. o q11e ls:.. • d l\nças , à ~ e?t1,lo. _V:er1f1ca,.se,. en._tao, a d 15 tr 1 buiç!lo , g:~,Q~r~- ,. · ;É porque nâ-qti~1es romances' se. r <yelam , Ô;e maneJ.!a crevi, há t.eml?os , sobre "Go~t-lie, Gide, Et c.", O des>lin'o de · f jca :das repexç:U!:lSQes: ,Pa:r-a o OsJ~epJer-.G~.t,he. § .P~,r!'!JnªP;- mais ·· expii,clta -dõ que nas obras ,po,é1i~c~s ~s iâea1~ de .Gº~- Gide, anatematizado ' por todos os la'dos, já -vevela, p 6t'ém, ;:tice do . )'Vl!it'.!1er (_com repercl)ssao. J>.~}-tlçul~.r n.a Jfr~11ça .léi!' the "de sentido pi•ofun-do mas ~ioapl1cave1,s _nà \'.Jda p~ã~1 - qu'e · K" nôssa é'p6ca t;tão -supóita existêticiás dessas : Cófl) ~ .;ehat'eaubriatíd}, do .Gottz <;co~ reQer-c?5sao·. parJ;ii,uJ·ai:;. n;1 éaJ':. Anoi: de· ·ap iendi,ia,géJn de Wilhehn · Metster é a histõ.. efeito;- não, sendo- in-t'eiraroe:nte -"apegadas à~-vida p1;áti-ca", !lng}ã.ter ra de S,cqtt) ,,e d:a-,Pr_1me1ra, l'_'.1r~e d.o F~Jll1tJ; wad~ ria ineio au'.tobl&gráfi'cl\ ,de u_m ·-1ovem romântic_o, €1;1t~sia~- . são ex-is1re!1cias :parcialme1tt1J.• "inútéis'.' •. ,' E" o ·· ,ú-tilit~-tismo -'Aleml),nha. Goethe. é o. class1c~ .da. lfagt!ni3'., do ,:'as~o e a. mado -pelo teatr-0, e1eperim_en.tando porém , a 1nsu~c1enc1a _ t.n?~el'~o e um dono._abso.luto.- Uma _soc~edade _baseada no .s e~unda -Pa!Jt~,- qo li'austo. Dai a _influ.~ne: 1 a de G.o . tlle po d$ ·· su~ éapacidades artísbcas, con;orm~J1d_o-se e nfun com . tthht~1smo. u~3: . s.os1edade . n,;i._ g_µal as 1de?log1as_ conserva. Oc1cd·ente ·Ío1 1ntepsa, para esgotai:.,..se i;:aprd~tl}.~t"!'l, Na. Eu. uina e xistência burguesa· mas .no centro 1nt1mo da sua per-: dor:;s -e - ~s u topras r ~v-0,luc1onar1as se bas~l;i.m lgualrnente 1ro,pa de F laubft t e ~pla;;_ lbS-01:t, e _J?ost,01ce:v.~k 1, R!~k~ . e. ~!,11:w, ·son-alidadé permanece o. ~u1to do _h.úinania~a às · artes e - ~iêrt,- e1;1_conceitos_ •util!;taristás. justificando-~e ~pêlo êxito. um.i ,Unam_uno -·e J ·o:yct, Ja•·n ~o e) 'ls.te influência .gpgth 1?-na, ,.. ape. cias puras'. Aos iomânticos. alemazs pa~e_c1a a "-0b~·~.:.pr1ma' socied-a<lo assim n!'o; -supgrta ·1;m Goetihe, . . . . ;:nas.~f1aou "ª' lembr,inça inesq:u.eci ':'el :de \l.!:1ª. g11anqe ,p,e.r-so".' do "pr osaismo"; tampouco e obra class;ic1~ta, porque é ro- . H:á- uma , opo~1J;ao 1t1redubv.el entr~ ·o ant1-!1,t1l!·tar.1smo ' :~ alld.ad, e; capaz ,;.de,.,.i ;nant.er --~~a 1ndep,eJJ._<i~)lCL)I,, ·,.absqluta: ,E ·mance; _gên~to mod-errio•. JY.f:as - taml)O~C? e romance_ mÇ9;et- consc-1Ento d~ 'G•oethe e aq_uela "prosp.er1ty" que ~a no-s ~ v~r. , ·!J~ por volta de .,1,8,40•,0' ~~r,1canp -"E,.1nei:sç,n, ,mais fr~ncq /tº · nb · balza9:utano . _Não é ~ma o;br a -realtsta, an~es_•"1nappc~ sos do .a~e,r¾car:io, E);n~r~on .§~ i:avelo~ como ant1.go -eth1an~'· .;que ~os .s n1s, cQrt.fr,a,d~s ., e1Jropeus...escreve~, .os. . versos segijll) . vei na v1da p f:áti"ta' \ Foi e.sc -r,ta antes de -Ex1stn', na '.Ale:. G,oeíhe esta exllado; :mas na•o e,;:tá· e»1lado no~ EstadQs · Uni. Piles 11a. folh_a de, re$t9- ?t .un1 volume do , Goethe ,,que lenva .. manna; 0 furtda·n;iento da li teratu1·a· realista e ''àplicável'': :dos· ~ -'S,iiQ. , e~,i1~".d'.o d"{lt! sécu'L<r.. A ):.ost~-1:itlade consc!ien~ -~ 1 para 6 ic:e1na-nas _de -ferUl s: , . a bu·rguesia moderna, , . •· · . . brutal contra Goethe ,nae é ·a pior .poss1vel-, l)Ol'que nao é . ,.,..__ , ~~Six ..thakful w,eks,,. - and 1et 1t be Mas ainda ·, exist~a na. Alemanha, por volta de- 1800, 9, ,eficiente; é -mais ~ficiente, a outr,a, , incoascie-nte, que o -•A :r;neter of prosper1ty, - - burguesia à antiga', a classe-média conservadora das cidad'.l!l tr~nsforma em mito para disnensar a· pbsrerid,í!.de da "imi_ . ,Jn, my coat I bóre.. this book • meio medjeva:is, a classe em cuj,o seio Goethe na:scera, Esta -ta tio" dos ·seús ide~is'. -Impot'l&, porém, que . Go~t11e tiã'o , ·. -·~·=And seldon the.reim ·- could I book" ,. -•~velha" burguesia reconhecia em Goeth-e o repre·séntante. côntinu i -n1ibo' mas volte a ser u.m:a. realidade, -embora "jná- .1: .isso· mesmoi uin li vro famoso; idolaJra.d-0, que se. -abre ··dos seU;J - iâeais de humanismo eQnt.empiativo. N•o Ocidente pli.cável à, vida •pr-ática"; as·· aplica.çõ ,e~ das ciên-ci-a:S ' ma~ -: \ m.1,~me:n~e. • Go'Etj1~· tornou--se nlito, .• Parece.:Se, · pa.ra citar ~ burgl!'esi:á. ,nlo4;erna: já"esta'va pert? -da· vitória. A revolu.ção "!Juras'' já . s.el :-vem ·pa~a - ~~açar_-n:os · cie- i fei~os . ~:,{t~ ·,1um afo:r,J.Sn.:io_ .de ·J<:afka, com "~s p~r~ho!as-,dos , grarid~s. sá::.. 1rtdustr1al - la .:~o~eçar1.t :- ~ a.cr ~ditara~ reconhece~ :;em ."!;!,teis:e, ? .1.deal ~e Goeth0 nao é- ,_a _bf):Se da rrossa, c1,'v-thza~ lbios. ,de .s~:uhdo- profundo mal! ,1na,p!1ca.ve1s n i . VJ.da pratica''., G-oethe· o r o_tnantlco rev,oluc1onár10, .d epois o gr_ande -,1nd1vi:. çao, técn_1ca; mas "J.embra-ttos o sent ido l)uma.n,o da I/OS:Sa. • ·• , ... .'Ma.s;\, "romantismo" -e ''clas'sié~mo", - não se:rãe> conceitos duo iHdepet)..dente, represéntan.do ,a. , i nd ependênJ:ia inaUe1.1áv:el ctviU~(!-ção. que óS intxmgos d e' Goetb,ê preten~itnn. e p.r-etén. 1 a ntiq.ua: i:l,os e, amhíguf)~? ,A_n,tiq~ados. ~ não, _mas _os •es~ dos . da p~rs.e~al-idade· ' .p'articl\la:r.; · e essa - iJid~penâênc~ da es.., ~ém.. ~aérifica,r '. ~p ~:xttb.• Setá ptechrq ·t er á ~ coi:age)'n · tfa ·• modernoii ·:'1.C?rea. ·.da .htstor1a dos esblos ainda--.1n.t e-ns1f,1ca. fera·'•part1cular da pers oo•ahdad0 co11sbtu1 um dos el~m~n- 1nutil1dad-e: Por. enquanto -somcQs··,qu.ase •' todo., ·nos; ,- emQon ;a!!} .a ainoi-glÍ-idade dos termos. Já n-ão · convém falar em tos - básl.eos' (lo ·lib<ralismo QCidental; nascido em oposição izyconsQ:ienteraent~. infmigos <i~ G-óe~li~. · .. - - l 1 - •
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