Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

- 'l!b-._· Ej - ~ -➔ ! IWv !!li \ A~Cf 01'lS l11'-l·ff' S'TO~'N~ CECILIA ~El.RELES · E11~-Ye m,ai;que~a empr,qada e clovfn !íríco, - mai 11, pu_ • ----~-------------,.---· -~--------- ·---- • .. CON@1-<8SSO 'DB poes '1A LUIS MARTINS ~Copyright E . S .1. - ExcJu_ sivljla.cle pata a FOL{IA. DO NOll:'l'E, nestl! Estado). Cogit a-se, em S. Paulo, dn .:,er. num n, o.n1e•1to mo,.,e– dJi;o tle hotel , Tipha n~ olhos e n.o ri;;o 'llJn iu_l,gor j/!u,.,; a iro1, ia, •q;sa .indul_ gênçia dp$ tr:stésL ,\\ póesia, essa tristeza dos !,ians. IJ'rr;a ;prema tur.a ca.1.1~l J1lra tQ:da d.e lua 1 qu.e ta,zia Oabrje.!~ Mi"l– 'ltot d lz~r - lhe. Ç·OffiO a U))l bichinho tneígo; " r.at inJi o Jeon-Pa·ul S,ortre EA Cr1-ti-c.o l_iterório de l'!':alizar um Congresso d~ P.oesia. Estamos na ép~:1 d~s c.ongressos~ o .que, é me– ltlor que a ~poça .d:;. gú~ri;.a, A.a,~ - con.fom.e jutga·m os ps,!:canalísta$ - d ',! ser.ei ,:i· os debates :p-.art-an~enta<res me:r.a;:: subli:mações ruis ilat;alt,as; cSão briga.s de pa.lavras, que muitas vezes ~rem e san. mm majii q!le t1roo e 1:>c.k– tões. As.sim, de qual,guer torma, benv}ndó s1lji o· C.)11.. ,gre,ss() ~ J"oe5~. ecuj,o r~~ Jamep-t-0 :deveria, aliás, ser .r$crik) em• v~tscs. Em kl,gar de vui~s .artigos e ·pará_ g~·afos teríamos estr-0ks e de<'~-ss(iabos. A9 l)?dir a pa.. laV'!a, i·nvoca.ria o -t-0ngr.essis.. ta ·o disposto no 2, 0 · h~rni/;tL. quio ao 4, 0 alexcandJ·1no ,da .p.de -VI intitutad~ ••p,a .orga– nizaçãd .d-a mes.a-1t. E ,o Jircsi– {l;;,.nte ne_g!l,l'-lhe- Jjl ll t,âtúl .. dafte f.½. falar P.º! mais <le: 15 .minutos.. .apoian:~o~se no tex– to ta; tati.vo· e :arr,oihante · do 14. 0 d~e.~ssílab<? ~do ·2,0 so~· to dgs "D:ispos1ç.o::s- Tr.ansitól– ria,s". b . " ranco, . . TJm dia. ,m J9.3S, o Uru_ g',.iai convitlO\.l ess.às dna~ aj,, t-'.ls vcvs - a ,í:ll.'g, entif.ia : e a chil1n.1 - a. se unJ,rem fJ de sua. JMana r.le Ib~r·bou~·ou-. para ),unias e;x:pli:e;)rrro 9.!! mi st~).'ios ~e 8IU Iíris-n1Q.. Foi Un1 a t·st-a. jnn~/4\.IJ!()ÍV'fll pilra o Contine.pte, AI.ti: >11,si1ui., dp. ~ida e t),s;()Jl ha, !li.loµ d!! i.n~ fâncl;i, de sua.i; m; ntü·:11.s de menina ín1.a_gi11 ..atfv,1•. de sua~ inguieiudes de aâoJ,esci,11te, <le $!,las 1'1).P!ll~i:.as Àtl, n);u1h~J!– que .a~rcdilay~ jje§ J ~cad.ear nos V\?t~o,s tl.j-1!) ap.e.n11~ ifUII ca~iyei,f<;is·. i: ri.ls 9 de ~~11$ ;.ir,w tep1-s_s;i;,dqs -,. I! Qpr,.,s_sj 0 ê;i espé<iit. sop a ea,:gi\ r;:., i.n1.. :PO~i;b,i lidacl,e de. ta.Jlt~ pr.~. conc~itQ.S. EJ,,;r era lt!n.Zl,i ae 18.92, . 'rinha co1itr :i. si W,d2s as co:sa:~. •a.ó~ 1,.t1es:ll1) v;.~ po, a_s . lhn~trrl;iies dn ~1n~,,,.~... ;mento, ·pv restab.eletHJ.-:i.~i lim 4ei11pJir~mento ta.scín.i~.o i:0113 ,a stia ríqµcevi ,Je a,~or; , q p1c,,-.,;1~0 das aurotac-1 :ae ,J:1 .. <lepPJHi"ência · que .i a11.1lhêr i:-on: ~µas 1nã4s poder ia ;;::f!, l'l~ der. 0l)1ro di,l't, ne.$.;e 11:.esmo O ri l t:.mo l ivro do .sr, ;Jê a;t– Paul Sartr3 (Sit11:i.tillll$ I - Galli~.rd) c<;Jl~lítui -0 q.ui :: se pod& clramar no se!1tid.9 exa.!• tQ d-0 ' t111'mo um.a - i,ventu.r:i nos 4-,minios a;i eriti'ca lite,. rária 4 1p,1ent~r;:i tan t<> menl),s Stil 'pfe.ei; .dente ,qu.ant.o s~ sa.be da !.asci.n~ ç.ão q.ue há longos aJlos. el a e~<-.rr.e 1>0.bre o 1nals in1pp1•tan t,e àos auwr-0.s •'1,is. te11cialisí.a1< d-e n,o.s.so.5 d.i;.s, l>a-rec·~, m~.smo. que f1li pel.a c.ritica que o sr, J'i?..an-Pàul .$.artr~ _CQlXJ!!.çou. QU, p.eh ;> n,1- r,ps , tç1 );>P,J;' (!l;!, (ll,jt} G.~~·u liO~ .nie ,P,l.fl.spJ1 a ser çop.sideni~<> Cí)n1(} .algurx1a eo~sa cje _i;fon– ílerável na. 01odern;;i lít-~r.atu– r.~ frcan.cs.eil . Es~ li vro , :reune OS, ~\.ls P.l'Í1nelr.p,s trabail)oe de ceitica, oub1feados. er.1 re– vistiis, de 19.38 <i 194~, numa ei;pécit) de i>X"l'.C,ÍCÜ) !>Om'e· a terrtvel pergunta - "nu'ejlt~ t~ que Ja lítíératui:~?'r, à ql; l.al o. autór deu urua r ~%POS– ta n~ de todo satísíatórià, Estamos. pois, diau:te de· u.m escritor que. por i,ttn motl:Vo. 9µ por outro, e quai,sqU~l;" que sejap.1 as sUãs fntenqões, ;i_ l)tes, n!a-s./ c9n1q cri t:c9 de ano cl.e 1948. Al!-0nsina. clti~ :!< o~~.11-=- tr ..,~tril}1do~ t)'E!i<is'"ã':'· ~– Y,Uas, ~-té Q/? se.t1ú1is ç}o ma;-, -· q~,m sabr. at~ o, ~rn~,~ da vJ.da, d~J;.:a_nM~..ei.t1- .te.u:.- aeu ú}ijlÍ-l<f feéíiao: ' 'Pa:Sando e! rio grande f 1,$ --qU& !e iir.a. .. ' Íll/ .~ iüUi J'~-,, WILSON ~iARTINS ,lit,;ratura. e a nossa prb:n~i:a q:u.estãó é a de st1.ber S?. r~aL n1en l:,f Q ~r , Jean_Paijl. Sai·– tre çi,rr";l$pond~ à i-déi;l q'ue ijÓS ta-zernos dun1 crí.tico. se "1e rt spond~ à.s pe1•iwnta.s que ~ l« ,í-U,r ~!um.a. pr<ipô1· ;,n críti:.c-0. e até Ql:l,e PQ.ntn seus t1"aballi0$ no(j-~01 co1,.s9_ líd.á-}.o nnma ca,tívi<;tad~ · ~ue, apesar (te tudi:>. de:\I~ 1:1ar ~f.l r úm po~ $1!.CUrul4r~ }as i/1- ,cHnát,ôe,, dli: se\l• •-f,.SDírito . O,. ra, ~ !}tiüea !.itir,á1:í.;\, .etn sua m~Js- .rcsµroi<;Ia i ign!fi~a– ção, ~nsís~ el)i al_gun'Ía coi _ ~ m.ill> do qu~ ",s.3vo!r lh,-re judieieuseir.ent le/i ai,itl!t,1.1'.s" . c.on .(Qrn1.Q fi!Ueria Saint.é_ B.1;,1ve: ela cons isti r". .§Qbr<!– tudo, na identifi'ea<iã.o. do que cada autor tem de ú,;ü<;.o,. n:s;,;~ ~ inte.1;pvet ;1ç.ão indi~!-Ou.aii ..· . ~nte .m11s ·;;io m ,esmo ten1p;o geral sobre que tenho i.nsis.., ti.do ri petidas v e-zcs . l\f esmo s.en1 esque1natizar aqu:í t<lda uma teoria .da crifca, $.d~... • "" o ove íss.o ;,epr 4 •!lent.a; ll m.a voe~o, que._ m·~ p;i.reci fal– !11-r de t-0do .a-0 1,r . .J.e.iii -P~,ul S:n•tre. Sua erltir..a nã.o l);;,s,. 5':ll d-e um e'JCj!,t'CÍC.Í.O P,).2' Vl ·7AS rnonói.(».1,Q e por ve.z ·s CDJJ_ !uso (n1ss,. P-0,(le:.-,~ p.ens.ir , t,arub.é.11) , que a confu~t.> e~.,;– te e,.m n1i n1 "· n,iio nele) il.a– <1uílo que · hã long{3 t ' n1po se ~n\l't'nci,.,nou cb~mar de i,n,_ prJ?s~íontsm,,. n.1.as iit) p r.es ::sl O.– nas.mo n-0 seu pio.1· sentiM, .que pe4:e ~ r · de tal hMO, e con$';;;~ nn jogo d • t1ra:r .c,on~ e111sões não íunà.amenl ad.lls de UP:1 • pa.s,seio, qµ~ po.de $61" <te ta<lh.t>do ·.e c'9n~tI+l)c'iDso, 1-e– •l a ol>r.1! ;iU)eia. Süt ú>_nr~ tan– t.o. m, is .ã v ~nt.rd. ,- a.o rl!cU'.Sll.J' ,3 es-se -hnprfs..'>Jonl-,$m" a ~ te g-9ria de un~ » ~r~e1ra critica ,quanto çi.s m~us i1;1rcs lP-itores .s:.i:b: m que s;en1{)r~ 'resel'ye.i, a.o impi·e,ssion:lirr.o o s~ti Iooispensáy:el lua,.r na interpi,~iaçiío e que c.o,ntinn1> p: n.sando qu.a ,sei:n elf ne. <Es-pecial p.ara a -FOLHA DO NORTE) • • n~iw,. crítica atil)g iril Ple– nBm~nte :S,1!8-.S f i.rni.li .<lad'e,5, 1Mas, e~ i.st .e i1)1pr~ looisn10 e im,I>ressionismo, e o do sr. J,-0an-P.aul Sai-tr~. por ex ' nl. pl9, c(lnsist~ rm 1:,e1•mit'laf l!lll° loz,go ~$tlldo <ii!lJl;re DO$ Pass.os no .Q\lal' pouc.o nOJl é d.oo -o ~ verda<ieirá i nijiv'icltt~ alirlade d.o -autor poi' -(Sta f.r.as ..~ q\17 me parece, no sett m.tar, a.bso}utsn1ente dt>spro_ V-,;(la .a~ fundamento: "j~ tiens Dos P:assos paur lé plus grl,l,ni;l lkr.ív -a-in de n.otre trn1- Pf",, Ç,:xnhec!'•_1;1<)., â,,e resto; a· a{lm, i:aÇ?.o qu~ f> sr. J'~an-. P.àul Sa i-t.t? d-e'ltota .â med-rr:. »a literatura n-0rte-america_ 11,.i, e no fund.o Qu'est~ç~ qµe ta Uttérature? não ppss;\ dum d oc:t1n1ent.o d.es.sa .afa:aeão. 0 - rii. ,a,1hãa . ,qJt~ e estu.d.o ,Psi_ cel6.~co das per~nagc:1rs .de D,f s P'a$.'l-OS alç,anc~ pül' v~z<'S urn í.nJeress.J ine.om ,um (~ o sr , Je~n-Pat,1t Si.r;t r!!! nã:o ee. ria.. ~m .é ·s,e n 5 o i,qs s.ou– ·brsse cond1;1ll.j l' a css_~ i'nteres,. s-M>,. a ve!lc!Ade é que .l).enlJU.Ji1 s.ó!id-0 m.etiv.o nos 1,;i dado p;:iµ-i: OJ.le pudési:,,mos ~on..-:or- (-Con~inna, .na ~• pigina,) ' . ' • $,eg,undo ve~ no.s ;o;-n;lís, o$ po~tas que éstão,~·1·&anizan. .Io o , C.ol; gresso :iiã9 qµa,50 W~.S mllif.o jOye,ng., J')l',Q\lj?IIÍ* -~Pt.es 4a,s (11ti:ma.s tor.u;?d"1 .lirieas: de· S. P..aulo. ~laoi-a" setn. PMlíc~. ni<o posso ~i,,. xar ne l'e;eqrdat a$ p..alavras de 'P~uy: ."O bon;em 9~ k yoet,a á~ v1nf.g anos nao é poe,\::i, -~ lwm€in; se é 1><>eta crepor, ·dos vinte anos. então é puc~ .... J.o" . ~ Cll'""""J: • • ... ~,.. .,.. .. Espef~mos que tod•).I! 9., p!i;rúe!pante, <to prhxhno e~nc!a. ve, ,ehe,gu,~m peV) m1;~ np~ .a-0s trmta tazenae, verso\;J ,o ,que é, ~1:í~, ~'ili wriv~v~J: ~s há- e-i.tr -~ .1,les autêntieas l;l jã vttorib.5<1$ voca.ç&es. VcJ'deit con10 •· las ran,-.;.,•·, ;)~ora,. â~z: ii:n.Q:. dl:p,el~, le... '\Y.á'5t'am. er:n l'YJ~r clçl }.11,l!;\ E<'H -,n,c;rru;i:1p.nt.o: i;le u.m p~,je\t i>..l ..õ .; rr:;ir11.1.91:e- v.e1·d~. - ,-hão <!-e nwF co;.lh;id~. :.... $,!}~e. <Pn.ó llm c,aule ge .ç,cr~J n;:;1·.. ;ticlô. Q 'bloco d.e ptqra l;l:abi~ t:,id:q pela ,MU,,a; O r9ij··.,· !lu; J)OEti~ ja~ ,1 Sf\1$ pés, (l)t'l,10 f'S{' Ud;t; pl'o,tra'40. Jf ?ª~":l ·i1·1.~ vadç, ~m bronze u,m d~ ~<>~li ;po;>n:;as 110 )lll);f. E tu,.f;;, Íf!~O. à be ir.< do ro;.r. l\f.ilr, mar•.• ESTA ATITUDE -OE P,()B. OS. OLHOS ALtM DAS FLORES F; DO RESTO D.AS MULittRES,. $' otaioso tim a l-0r1n; tlf> e,x1>ri.tssão ' n ;µ.'uràj da jUllen– rud~ seja m.e.emo a. p;.~ ;~. .E foi por i~ que e ~'i-antie-J a .il'P~"1n te incapao¼daàe 11- r ioa d;l z~raç&0 do~ t~.çl,l d.e-: "<;lima". que -se iruaiara1n w-i<? .p ela pro.s.a, e pel-. pr.otn c,l'it1iza - o que é r~lm'-!,:t~ U11! ,.t~M)l'lt!t'J.o .bista~-te ;:.i'lf' ~n..t,'.°~ . nól/. É yç14.i.4~. q:ue ~ v~z~s ~s <qm,v:,9c,am:os, Ai>s Vl.lltç" anJ)S. sa ~J;ia bt'í'X:4 U>Pl'f ~~, ~O!Jl a if'.sl$l-¾nc{a e ~ car.i:nho con1 qUe .~epc'i,: ~ll'V-!~_t., o ta~ém <.'Om fie: ,ql,lêne1a , l! tr:is{;$U. Ó desºân!– m-0 ou. o eanSâço. E entãp eicrevemos bens ou maJJ~ yoe:-.sps, , e.o.nf( )rnie o,.ea":W. Coln ~ . :Õ<?Ci).frc-r d~s. ~f!O,!l, ·SOIU,J$ ~li~ . que procpr.itnas- .b.ai.Xàt s.pbre . :a RQeS{~, ' D'Vl)la d~. J>f..tada atw_Jtisa~enr; e1:à,: po_ re-n1, ,as 1nars- dá.!i· veze~ n9, PENS.AME_NTOS $0BBEPUJANDO Cl::US. DEVE~ C0'4PREEN:DER .' ,,,... AMO-ME. NÃO OlJE; RU TENHA MUITAS QBAVAT AS NEM MESMO PORQUE NEGROS SEJAM OS MEUS OLHOS.' E$Tt AMOR SSM tco. . NO VAZIO. 'D&VES COMPREENDER.i . ' :N;, vei:'d;we, a ob~iiã.q (l.Q n\ar ins.in :µar:i.~sa qo~ >H}~n:.e -111a sua viela, N.ã9 um .r11a; sin;oólki-<>, 1riiis ç a11t~.:1tíeo :rr.ar de águ;i,s e l\tia~... µ,,nlil> c~1!l vaga~ í.á:bUJ~§ *ª .piilá_ cH·s $tlPl'1)êr~·os, , ave1Hc!:<1~ .Qll • :nár.p.r, ve,rc:res. iiereí a~ ça}it;a– dr.ir.a!I, Er11, u1i1t1 l<l~,nà tip ~rr:.o:c .fiJ')õll , U1ri11 !iUi~s,ã9 cl . r. 1titiva -(!e íntJn19 1bri.;<:>. (Continua, Rll 2;!~ pâ,r:hta.) MAX l\1"ARTINS (Conünna DA i.• ~) • o qÚ~rido amigo ~ri~ Broca. ~ bon1-,m que leu todos -0s livro~ $<?Ln · fjça.r tristo .,... c'.tou outro. dia , a~ expressões a~ · tam~n te qe~re.Sll('it,;mM de BillPllY. d ~urcvi!Jy so)l1•,~. G~- 4lie. ''U{l)3' n1ú111.ij> , ll'\QJ.i.l qµe l'l}lt,ea v1:v_eu, n.~sçeu ! rto cQ– ,mo ~e_t4crtl}"l "f> 1~1:1io a,l;,p1'l'e.1>1m-el'}:t-O _qno proguz ~a, obl'a é a. v.n i.ca _çoi~í;l dll q~l?c ':ll1 ~e pôde çl?nsul.e~ar cr~qor•·; ·*W!l– l\:lelm., ~cii;t~r e ali *f; n_uJ.i4e_s Eh,t1vas sa!'. fenon-1enos- d-e t6H~•\ Jàoc . riem m(JS1:}lO h-vds _n)WS, mas cotsas aUsolu taq1en. ,te 1leg.1;v(l.:s"', :{!: ~s:m .,m diante. O ,erand:e ltitor q\le- o.e~ra. esses !•ac?,ado:i". estàv~ ,na– t ur11lme1;1te i nq~n11do, .çl}nlitcl~~ndo os insult-0s anti~g~~ ihiAnes ' M ;Barl;>~y d',4.urévilly co~ e,.:p.ressõe~ i;le "~á té ~u i_pcomnr e'e111iãQ" de um "~lL11.i{Ue1.u;". ífS.$l,lm1ndo at.1tudçs – ,ôe cruz.ado ce1,w~ () pçlgão Goethe. É um .C<l$o de p;ifQlog·1'ª', iliter4ría~ m.af ) ttãQ uni ()l!SO isól'-.i,ao. São l<1fiãp QS ~ni.mjfOJI .;i~ Goethi . ~~p- vaf@- (1. p@l'!a cíta.r:.Jhes os nome~ e fràse$. l\1as va:\e a . J)Cn~ mtplí~ar-11i~s a aht.i.1~e . O ;i~un\o é 1,ie ..atualid.ail.9 1,.rerne,l1~. . , Os uH,hnos initpigos <l,e ·Gcy.;fue ;oram., poi· enq11t11'.'.f!>-• .os l'tilZ~ t:as . J_á ~a'Q.Qt~mm as co_memorJ1.Ç~ jlo Ct>nW1}aftfl ,die 19.32, €!,-01.)Q; s exçl\ul'il,m -9, rn111or expr~~llO d-O . ~~Pf!,'1tq alemã() d!l ljsf:1 óos moqe1ps 4e- CQm{)Orla.n;~ntQ t-eutõnico, F oi mais U'm .si11to:ma da dffPtença abhsmal entl'a a pov:\ Ã.. 'lemai1hn ~ Q vl}lh<) . Oi:-f(le!l:te, ~ntr-e o i..i:r~eion;üisn!9 vi_o1fn– to de 1.11.11 - laóo e <tojittr.Q· la4o aqui lo ,i;. <(Ue ~~ P.Od~r~-0 çbainwr "'hnmàni~o•• QU, i ntão · ''liberafismo" -nu.n1 sentido ·n ,lti.to largo- d•~f\l úliin;ia palav!'a,, ''LU>er,iis" assio1, em· lienth'lo l.a_rg?, forâin :P""la, mài.Qr 1)art 1 e ós exi:11,1.dos . al.en1ães; 9 eJ&-s, es_c.ritol'.es ~ outro,!/, nunça •dçtxara1n P:islS?:l' a.s Q1?.01•tunj(l:4,. ~i:,s l)ara· r~.clam;if ,l'L !)·«Fança 4~ Gootii.e , .~té certo ponto t1nflllll\ raza.o: Q clall~1co (le Wr1ma,, adn1-irad.11,:, d., Napo_ leão, índíff! rcnte ou hQ6t.il às primeiro$ manifestações .do .,nacionalismo altin1ã◊, 1iuncà se tei,ia coloç..ido ao lado dos nacionalistas exàcorl:>arl·v!!.; Os naz~tas t.iI1.ba ti::a'ido a he– x=cra ~o, espil'Ito ·11~eV1iíQ, 4,o . qp~l Goétlie n.ijo é- Q: tepresi;n_ tanw trJn9~. 1nas sim <! - p·oss1.l' )1h.da 'd~ iruprema. Fica no en– tanto uma-9-1'.lv.i:4'í Qvanto ªºª !1eru~iro13, J~gitimo,s d,e OJ~e– ithé;. pois, a,;;1Jttn1.indo ci,/ile -p,apel 1 a-ijuetrs ' llber~j11 ci,mtieraw ~qr, s.U.IJ , ~ez'_um~ il;'.àJÇãQ trai:{).1io· o· 1:1~~ t1ró!P'io ,p.a,;~liilo. O , ~~raHsmq•·al, nn.io ê' o ~er~o. ij1,1 l:l(},sti-hcli!,de contra G~the. Is$o )a com-eçou ern vi-lia de Gqeth~, pQ'eta cla.s:-,1c1&ta. ' . Os Ininügo~·oe Goethe OTTO Ml).B.lA CABP·EAIDC . (Copy.rit,ht E. S. 1. - E,;: ,eluidvida.de , 9arit. 3 FOLHA DO NORTE, llf!$te Estado} . ad1nirado1 das (st.átuai; -gi,egas e fStt1dios9 {c'Spin,o.zist.a das m,ariwiH:.as d.os três reinos . dil, '.Natur.éza; ·teutin-am opôr-lhe Q -~!'az:d1l b\tmorista Je_rn-Pau.l, "que tala de n)~n~i!'a p1Uito m-a!R intensa ao corac:aa das 1n)).lh~:re11. da mocidade ~ 9-0 JtOVO do , que aciii:ele t1'.io al'istoc,:at.a-". ~~xp~·&,. s.sõ.es q1;1 JqU\\S V{el;>i??, ·wr volta c,l-e 18(),0}. O J;ll'.Ópl"10 J e3;,:i-Pàul, alltes de ser !l<I>l'eseot~do a Ǿoêth~. !le:ie;ava ·transfQ.rinar..,se em ei,– tátuà ~(t ml ~.ral; :p.a-r'-\ ,t'Ornar~ a<gm;dâv'l1 •a(l ·0 1tro:µ,i~.llP> A~:Já se àn~çkpa o "~]o cetáéllo". de 13;11·b~y d' A_uté-vi11y. A criti ca. da eJ)oca co):)S.idera:va ~füe como e~ritor para a elite e Jean-)?a1.1t con10 poet a:·· d-o povo ~len,~o, Eis o a11t:i– goethianiJln1a ·dos ;omânticos alemãks, .enalte-~qdQ o tra– dicjonallsmo cristão d-a "alma do póvo", d&testando· o p;i~a– llÍ$nlQ dQ Indiv:q.uoalista Goetbe; e u111 p,ouco ili..~~o Wl)lb(ii;n e:~ti'~U haa e;XP:Pe-%õés íurfo_sa.s· do tral.liçio!1$:llst~ Barb'ey d'AuréviUy.. ., , Aé.~J1: t-0c.eu , porém, . qp~ o "po:vQ''. _1),e~se se!)~l'iio, a!)enas ro1?re:v1v,eu, nç:11 ca,ntos 1d1h~os d-a prov1nc1a alema.t -ua \'i,ost,., (ali11 . p9r. e,xtmplQ, on~Q tr1µnfav_a, po:r volta de lu20, o an-t4_ gQitlit.in1.Sp:to 1tlimâ11trc9. M~s JUStnn1ente- e.lJfa W-c,stfal,Ja tst,~va deatjnii.da a trátl$!Qrl)1ar..se, l:ogo depois, em C'e.i)'tto de , ro}n~riçã-o e grande side~rgia .,, 4, /\lem~n»a i.nte\ra in-- 4ü!J~1a1i~U..Be e abµ·rguesou..se depois .de .1830, Com . is~o, a pa ,cla.vr. ;'I "povo'' mudou, de 11entido; $á . Pilo sig_dítieava camponeses. iiH.ll@II e. sim 'burg1.1cse:, qi\,J'.~ pedital)l. ~pm • i11s'.i'lt'-s t~h.\lia Ul}'la Co~tui,:ão 1iben:i.l e · a. •PP:Uí~.ação li!'.\lJ~ca f eçonõnuc9 d~ , J\lema.nha , Q w.a,t-ol' j'orwilJa~ elo liber~lisr40 a.lo, nnQ .~ra BoerJ;te; ~ es'$/i, grande ;i-.or1111li$_w:, . • ~t4i1 -~i~\','.!'\.– dor a~~1,-:9t1a~ ç}~ Jeal'1•,.;F.:1ut .., ~: ()<}Ill~<w Wl tn1go eQ~e.. JIIP1íi~s . ~ w-v:ant<>Jl contra G&?e!bc,, (l!()TulJ4CX/l~ e 9 olimpfCf>, _ .!tU}3 vr:vcu a.€a~t'ádo da 1Jol:1tica 110 seu mtnusculo »afs ®' '9-er. - . . mar, c»mo ~ncar1i1igã-O d<> s(irviUsmo e egoi~)J1<>, de u.m pe. queno-burguéo; s.:itis ~l.to. ChJ!,gOU a fslar d'.·e "~.scril>a rca,– ci-0ná1·4> que so~b-tra iuuta{, d.tu •a11te ~O· anos a, 1et'l!a e çs __gestç.s do tt~i9"• . Todo o libcr;llism,Q aléin.:lo de 1~40- e 13~· t$tltv.a co1n ócllo conb:a 8-ootnc cuf,a , presen.ta na meÍJ!l,Ór~~ da· nação çon')pa.~rªI'!• a .U!Jl 6.â~cci'. A' ~p-!>c;i a~ Goeth~, declarou o fat,:iO$O hJ~tói:ia!IOf llb('tal Gerv1.hús, ~á P !I.SS.lt :a• p.ara. <:edei- ~ ép<>éa da ' 'liter~tw·a v1va't, 9cuer dizer, reali,s:.. tica e polítj<Ia, , ' . • . . A c~ssaça-0 iiesszs ataques, depo1s de 1870, é s1F1toma d.e que o "câncer" 'éstava o~i:adQ-. Bisn1arc~ unifica:ra o "Re~ch'' .. •rriunfa 7 am, 11;0 _metmo 1l!mpo, <t . nae ,ípn-a1is.mo . reac1onár.ro e a 1nd¼lti:>al1:ta9.~o bt}l'~esa. ,Na hte~,ai u!a•, venceram ~ fracos epJg.o!JOS d~ Ií~uie. e ,Lenaw, {!e~q~ :vt~– r a~) -0 natu1."alí1,-mo e ,, o s1mbo~1~m.i>. e1im1na11dc - a lJt.e1;at:µr~ alc1nã o$ Ültimoe vestíg:io,s •l;!W Ídúlu ê;1cia tl'e G-Oethef l".<!dl{4in– do a leitura ebdg~t; ór.ia dos ~olégials ~ de tirJ'..$• ·velnos. ;rec~J– ci.trantes . o ·'lib,era.Ii.smo ·v ~tice.rw lit~r.áfià. e' .ecQa~mí'eame;:i .. te. P_?liUcam, ot;e, ·não. Q11c»i ij,:land'!1vll ~-rai;n· as '!j:u.nkets" prtl$s1an-01l, ·E oi; _prefe.$Soi:es ldie:racis , nao _l)Qd~ndo ~J:er_ se da tribuna, patlamenf,a;;; d,eseo1:>riram ~timo sucod..'u)eo ~nt _Goe'l h-e, .transforrr+!'-d9 em ~ sub.to de .aiscur.so ~ .ç~nte– ;,ár10 e de lna11cau.ra.çao 4.e e~tá\ua.9:; nor<ttie os ·~~nera1s· ~ e pu.r.ocr~tas q~ gov~ra.l)l a , f,.\e1n~11:b-a . prus1:11tíç,adl, 1?,ao A1,nteud1am na$!. d;., Gcétl1e, enq~•Qtd aquel~a - os -pi;pµs-T" $-Of,eí! - -sabiàm. t'U.<io ;,t rés:p~itQ. -Tudo, meSIJl'>, l;nventt11;a~ 'l.1ma nova, discir;illna bistõrico .. l i'teilâlc'ià, a ''~lol(rgi,a· goet,hi:a:.. e nai•. Fizeram j.nv~ Ug.áçõe,s ~s màft ent:t,i ,"m ,torno .Elo catdi\pio di, jai1tar de Go.ê:tlj,óll ,no dia 27 de foV'ereko de 1&18; des'"nterrà.r.an1. too-0s 0.$ páfebtes, d_a In6.!ia ~oin a. quW, Goo- 11:ie d'linniu na' noite 'de 11 dri igiho de 1'7$; puhliec0iTam-1b-e • • tm ntono~rn,fia çorn profUl3áo d'e -notas .erudit as; os r(leibos (la l.avade1r4', Mns esqit~ceram~l~ os :id(iaÍi,3, O 'humanf~ p.to •lfo grande clali$í<!h1t~ foi red u~ido a , matê1•ia_ p3.t'.a o ews~ filP.à.slal, ~m a:pllcaçfio "Qt1 "V -b.la p,iJ~~, :,(\i, lirJsnt:o ~~ (jo~J~g .. prc.f.erir.am. : ~o fundo. a ,e:n,COÇ'<\?' fá~>) ·t a ~x,prt'SS'\10 es~1,r~wosª d&• l{elf\ll • Go,eth:11 '~erlila 8l?O" lima espé~-i;e ' -d~ ~ <"1n.~•-:n1~noo b ~n;110, mai.!r il,Cl'..cfff!,'?,,. ma->11 .l;>l(f~ês - 9ttate ~ _l~he'l'.!!l;.' Sfa.Jn.,.Ba1iê--~o,. 1)e~l'j51Jl'J~~ n~:"Uft1m~ a!,9 do F~usfo uma prdfee-~a ao- capi~.l '~ftl-G vttw~~, Ch~ai:g,m a · · (to~tiD~ Da 3. 14 ~Íllfl) •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0