Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

Domingo. 14 de. mai:ço d-e 1948 FOLHA DÓ NORTE Gênero escasso 'ha. . lite. ,atU1'8, brasileíra. o ensáio. Poder.se-ia dizei' desde logo qµa nada mais em oposição ao ensaísmo do que o fly.xo retórico. -o gôsto das belas . . ' :ft,ases, a eloqüenc1a, e:n que excederam, nas nossas at~vi– dades"":intelectuàis, o padre e o bacharel. Sermões e defe• sas de advogado para enaJ.te_ cer, para justífica.r, par~ co~– f i:rmar, e nunca para inqui- rir. pai:a investigar, para descobrir . Respeitar dog_ EN~SAI O E E N SA I S~T· A S . abjuração~ da censura áspe. ra e quase semp.r~ da siltira; fa-l tam-lhe a lucidez ,:a:lma, 0 l-nterê.sse objetivio pela ver– dã.de . próprios do ensâio. Convé'm, entr~tanto, r.ão extrema,r as diferenças. Não há 11final compartimentos ee– tanques entre certos gêneros OCTAVIO TARQUINIO DE SOUSA (Copyright E. S .1. com e:,i:c.Iuslvjdade pa.ra a FOLHA DO NORTE, neste Esta.do). ou for1nas de expressão lite_ rár ?a.. Algumas memórias es, tarão próximas do ensáio, com,o muitas vezes !!' acha. rá o jo-Pnalismo, O c.-a:nde jo:rnalísmo, em QU& a apre.. • • ciação dos acontecime~to;:; ou e. critica dos homens não se detém na «aparência de uns e outroll,, antes ten-ta des– cobrir os impulsos secret<.is dêstes e as causas re'IIIIOtas daqueles, pode não raro ser • uma prepa-ração para o en– sáio, do cuja -espontaneid11de • t-"'intura e1 10S0 3.ª Página pafticiJ?a., ao apanhar em flagrante sucessos e person-a., gen.s e cujo ritmo, até certo ponto caprichoso, aeom-pa,– nha . O ensãio, porém, supe. ra. o jornalismo pela pr·ãtiea de sondagens mais protun. das, pelo conteúdo m.ais den:– so & até pel-as próprias di– mensões, Q~ ~critores brJlsileiros merecem com justeza & <le. nominação de ensaistas? Não falando de autores vivos. en– tre os quais há alguns en– saist~s notáveis, o prim~iro a. mencionar será Justiniano José da Rocha. JotnaliSta. mas. defender princípios e~– tabelecidOS, salvar a ordem. as fórmulas e 11s aparências - eis uma posição que difi• cilme-nt:e se coaduna com a. do ensaísta. l'orque o e-n– isái n é antes de tudo o exe;rc cício do livre · exame. do jul• gamen~ pessoaJ. do espíri. to critico. Le jugement tient RIO _ Nã.o é de hoje que MURILLO MENDES chez moi un siege magistral, . diz-n0s Montaigne, criador me interesso pelo problema (Copyright E. S. I., cóm exclusividade para a 'TOLHA do gênero. .Jlllgamento que da arte religiosa. 8á vários DO NORTE , neste Estado) ;:los maior~s que jã tivemos, lembra.do sempre no me3mQ plano de ~ip61ito da Costa e Ecvar.isto da Veigl!,, ;r_ J. da Rocha foi ~ i.mp.I.'-!¼nsa poJt_ tjca um exemplo de cQmo é do como multas vezes os possi.\Tel aliar pugnacúi.ade ~ princípios da arte moderna ele-gânci-a, discutir hom-m;; e coincidem com os da tracli- situa~ões sem esquecer idéias e prihcfpios, expungir do ção antiga. Os padres Rega- ataque a.os adversários a. mey, Berna:dot, Couturier e mácula d,t agressão pessoal , asseni-a, não na autori4ade, anos atrás acontei::eu-me , ' mas no ingegno libero, ávido no""e do ricaço doador, ês- d 'd d · ser a-pontado, do alto de •·· e novi a. e e ao mes.mo te deverá ser mais jn,:nor- ~mpo estimulado e freado um púlipito aqui no Rio, co• ,.w,... do belo; e que a fealdade ~asta-nOs de Deus. A li– turgia católica realiza, se– gü,ndo o testemunho de grandes artistas não católi– cos, por exemplo :Mallarmé e Proust, o conjunto artfs– ·tico mais elevado que a hu– ma,níd-ade conhece, cõmo diz o -autor de "A lá Recher– êhe du '.I!emmi perdu" ,o . .Justiniano .José da Rocp.a., muitos outros batalharam, m~tico cario.ca que atraves-- discutiram, tomaram posi- sou m-enino os mar.e-S e foi ~ela élúv..iéla nw elen'lento destacado da tante que o próprio Ccristo, .Jà se pretendeu tr.açar as "cidadela bolchevista" da Senhor nosso. A iluminação linhas -divisórias do ensáio, arle moé!ema. Simplesmen- é excess,iva e mal distribui– enca:rando,o co;mo obra que da. Já tive em mãos a có– não comporta o estudo or. te porque, cioso da antiga - ó · · t l fazer o curso secundár.io em ço-es categ ricas, m el'})e a- Paris, no c-o légi.o Hen rique de;nado e o completo desen- e ilustre tradição artísttca pia dos· documentos eman.a– volvim,ento de determinada da Igreja a que me honro dos d'a Santa Sé, em que matéri-a, segundo regras ge,- se r e e· o m e n d a- a :talmente aceitas. A[, estará d~ pertencer, publiquei al- l'am Rôma. viajaTam, fize- IV.- adguiriu talvez algumas ra:-rn con:fe-rêncías, ligaram. dll,S meJ,hor-es qualidades ~– se a artista:;. moder,nos da culiares ao espírito fran:cês - a curi,osidade, a -precisão, maior fmportâ11,c~a,. católl- a clareza, o dom de dizer o CO$ cc:>mo Rouau1t ou não- essencial com b,re'vidade. catolic-os como Piéasso; e, Empenhado nas lut as pa~. ,por certo um dos trac:'<>s ca~ gumas crônicas em que re- díscl'ição no U89 da ~acte.rísticos do ensàio, ou pto.vavà O sistema atual de luz elétrica, a fim de· q_ue melhor, a sua diferença do se possa obter um ~mbiente :tratado ou da monografia. d.-eeor;ição das nossa-s igre- dár!as d~sae a maiori<!Iade no aptigo e ex;ce1'ente forna.I antecipadà de P~dr.Q I até oi; "Sept" e mais tar<le no seu dias da Conciliaçã(j. reàátpr sucessor "Témm P:resents", d~ O Brà!iil, O Gorreio do ., ideal de Wagner é pequeno • Mas o ensáio es-gota muitas jas, s-ist~ma que rêsvala pa- favorável à concentração vezes \lm assunto. embora o ra . 0 efeminado, condu:,Jn- tnística. (Há alguns anos junto dele. Bra.sil, O Velho Brasil e O d.enunciaram o mau gôsto Constiiueio,nal, R9cha ta-- na d-e.cor.ação das igrejas nhou. surpreendente ~gí).id-ade , ctimo prt\judieial à igreja e não a~nas en.t escrever, mas consiga, sem p~cer que pre- a-trás, ~ revista "A Ordem" E' evidente que muitas Jénd.ia tanto. Sem escra.vi - d9, atravé-s d.o mau gôsto, • . . . , .. , 2ação. a moldes. consa:gra'dos, à d'eformaçãp dos princípios .pulblicou &ses do~mentos). vezes os vigários Õ'U os bis- sem., nada P.i:õpriament~ de fu.ndam .. en .. ·tai·s do. cr:....iar,u_·s- Mas essas diretivas em ge- pos não são os culpados pe- didático ou de clássico- o w• ~l/lS~!O, ~a súa aparente. ,tal_ lno, absolutamente viris. Na ral n~ó são , seguidas pelos lo m-au gôsto l'einante. o •· ta d~ dlscipli,na, busca um. verdade, muitos bispos e nossos vigáTiOO. U.m,a oca- êrro v.em de lon,ge, .da per- em pensar, o t.ranscepdeu do à própr.ia religiijo. Os do- simples jornálismo ' para miniea,nos de Rl,lris ful),da- at~ngir o e;nsáio. c~ o P~– ram uma revista magn-Üica qµe'no l~vro lntitulago ~ção'; Repato.s; Transação. contact9 mai'.or com a real!- -~- · á · d si~o en. trei numa i,greja ca.:. da do s.en- t1·do rel·1·g_·1oso da nade, um conhecimento mais mu1...,s v1g · rios, em vez e . íntimo e ma 1 ·s di·re.•- . das· • rioca ã tardinha. Junto ao existência. Tudo se atro- "L'Art Saeré", sôbre a Estilrá nessa ,opra, por qual tive ocasião de escre- mu.ioos imprõpria,m.entre cha.. m.ada de panfleto, o primei-– ver em 1935, e que ressur- ro ensái.o tentado entre nós. "" do.centes, torna-ram-se dds- coisas, seja por v:°&ntura noi; a-lta,r-m6r v:ia~s~ uma gran- fiou _ e a arte ,religiosa so- '1nicos aspeétos abordad-OS centes: resignam-se ao gôs- d • ge d N .._ . 11: 0 o.·ue elas deix"m• acce·ss·'~ d be 1 e ima ~ e ossa -=- freu ta,mbém dessa atrofia '\ "' " t:> as atas. pe o g_ ue se h l d • ,'r-el a ~ossa. fn·spe_,.ão. · Nos n or.a com um r.esp -en or gen-e-raliza-&a. Entretanto, g_e agora com novo título Em pouco ma.is de cin;i;uen– " Cahier-s ed?.ru-t. Sacre ". t<t J;iãginas Ju.st iniano Jo;ê da Roc-ha co11se~iu esboçat Maurioe Dani.:s não e.r~ um a -evolução política do Brasn " . verifica o triunfo do temi- d seus moyiroentos livres e composto · e. centenas de -dentro do m-ovimento de re- ,..,0.. u 4 •zes cap"1·ch-~os o en nfsmo d•en'.tro d~ 1· d-rL>J'a. A's 1• - .,,. •· .,~, · · "' = . • · -- "' .,..•." ampadas ·..elétricas. C.hamei .nascen"a religiosa a qu-e sa:sta; ao ~bor da. il1Jlpira- beata·s juntam-se oo rica1- ~- '-' gi'and'e pintor, mas era ~ de 1822 ·a 1855, o qua(l~o das lutas desd~ a Jnde~ridênc!a. cristão a-à-mirável. e: com- até o a,grupamepto ae pMti_ pão do momento, detém-se o sacristão e per~untei-me nossa época assiste. o pro- . · · t te lh ~s. doaqores de vitrais - h oo que ma1s 1n eressan e se a amena.gero. erll. a Nos- btÀma foi posto de novo em parece, ~ daspreocupadó' d.e e o resultado k o desastre s h L h ""' . proporsões., . . ~p~9.tundango .q~~~ -v.ê. bla ép,oca. escr.e- ~a en or~... ou· ª ~ ~g • t···- ,_f.O:CQ.,. ~ de mcanel!a _ ~irgl- preendendo_a !u:ti-do o ·pro- dos. le.Vado a cabo t?elo mar– blema, f undou em Paris qUês de Paraná. li'icara.1n na sombra certos aspec,tos de ~~fã, i~~:tidodiixa~asp!~ vi, com toda ,-a sipce-ri<lade · Dirão 0$ amigos d~ ~ça e-a;- na Europa•. ·v:iu.-se ela~ ,13'$,.ma.lfl , fugidios, cur~oiio e · e sem nenhuma intenção de que ·a virtude e a ta1ta de r-arp.-ente que é 1 mpossível 'mtito, num quase diálogo "blague'', que eu não po- educação ·artística· são com- uma r>:?géneração da arte unta :escrolà de p.intuT-a, Jµti;-:- tf · · · a a· · éâ "é · 1 nª')_~gª ,• fÇ_ J'!...mle,_ _ §9,Ç!~•• to ao ·atelier funcionava, um como o triunto do-s grandes curso de .teologia e liturgia. pr-0prfetários. de tetr,as, ao prevalecer, em -18'37, a co1·– rente "regressista" d.e que se originaria a oligarq-uia. con_ servadora. Mas o cunho na– tivista, da arrancada libePal, que culmin,oti a, 7 de abril de 1831 e- coloriu tantos acotile.– cimentos" nos anos iniciajs da Re~ência, :foi .sllTpr~ndida !~c1damen,te ·pelo- ensaísta. i>1,otável ou ao menos enge-. nhQsa será tamôém sua ten– tativia de ' fixar, em fórmu– las que se apr:0xim'9:m de lei.s sociol6g.ica.s, os movimentos políticos, definidas as fases de ação coino sendo de a-b:u.. so da_ liberd~de-, as de reação de b1pertrot1a da. autoridade ~ 'as de _µ,ansa1;ã<> caracter!· zà.da.s pelo equilibrio ,,a h.iir– fnoriia entr-e utna e outra. ~om a ih,a,têria ve.rsada. · 1· · ed , Essa feiçâio viva. e por as_ deria orar <liante <le ima- patlveis. De acô'rdo. Muitos re 1,g1osa sem uma re uca- sim dizer . fálada distingue o gem feia: opinião que mân- <los vi-gários a· que a_ludi são ção religiosa- e uma trans• verdadeiro ensáio. Pode ês- ten}:io evidentmeénte ·até virtuosos trabaih>àdores · fo-rmal:.áo técnica corres- te ser inteiramente objetivo l · · ' ' "" d t F · t~ ' que o Ieioor sentirá sempre lOJe. com uma lairga fôlha de .,."n en e. 01 en ao que na ipresE!nte o autor e em sua e· ' •d ·" ·' · serviQ<>s . prestados à Igre3'a ~:ranç_a .do~inicanos_· _<le Pa- comn~, ... ·bja' pe_ rcorr.erá o li- <>nsi ~,t9. · 6 problema da .. '-à d t d ,....,, - · · · e à, hum. anidade. De m·a. r1s, mais os .,.,ne 1 1nos e ,'\1,rp inteiro,. E o .ensáio e.orno arte reli'giosài; çomo um d-0$ :.que se· humani.zar.á com essa mais ln.i-P.J?tta:nt'es p,roble- nei:ra alguma ,pretendo di- Solesm,es e outros religio– -tiresença, com êsse calor dé - " •• · • · tninuir-lhes o méritQ, Dese- sos de outras ordens- -d,a A- ' ,crlatura. vivente. prop·orcio. mas que · se colocam hoTê à • f .. • JO a,pen,as rlZl!•r que - con- lemanha, da Austl.'ia, <la n-a,ndo-nos-.as mesmas aven.- frente ,:'la Igreja. E' um en- Jturas de., quem O escrev-eu forme se pode ler em qual- Bélgica e da Holanda con- ;,permitindo..n9s r~fazer os gano ~nsar qu,e ·se trata de quer Manual tudimentv.i-r de vocal'am artistas leigos, e, r~esmos (' "aµi.i-nl'\os. Feição um assi..nt& Secundário. Na te~lógia --: ,sendo Deus · o juntos, funda-ra-m nvis'tas, ..._ [,,nva. e :f~l.aéla- pela- qual o en,- · v·<.>r<l-ade, êie é . de significa'- e:riador do bel"' deve ser espalharam tratos, organi- ;sáio remorta à~- suas ori-gêns, vi, '_r,. êµ 6 • Mi$eí de Montaigne, çã-o tran!'tendental. Inúme• serviido e cultuado por meio :i:ar-am e;ícposições, mostran- ltã.o peS,!loal~ tão êle mesmo ras pessoas, atraiclas pela - • Q movimento atinge agora um grau muito elevado, com a publicação dos ma– gtstra-is en-saios d-0 Padre ?v1la11:rice Morel, considerado atu,almente- como um <los mais aútorizados críticos -de . . arte do mtmdo, e notável ex~geta da obra de Picas– so, sobre o ~al fez uma conferência há dois anos atrás num teatro de Paris, dian.te d-e uma assistência d-e 3.00.0 ~ssoa,s, segundo me re-velou Cícero Dias. 'q_Ue escreveu visando a fins . . , ãomésticos,I e privados e lo- religião, muitas vez-as não CRISE NO ROMANCE T·rata-se, pois, de integrar grou alcançar sem Gl'a.rde se decidem porque não en. 11!,,. : · .. ~ a arte religi()sa na vasta llem afetação fins públiç.os ·e · contram nas igreJ'as cen• bniversais. A ' corrente das idéias e da téc- ' A busca do desco.nhecido. é !;;~ e~- hai'mO!l?,i~ com s11 ª 5 • ·.FRANCES nica modernàs. E' claro que cios maiores · incentivos · d-0 .....,...,osiçoes ~p1t1tuais, Et1,._ en,saista e a. su.a recompensa ~ra~. n~~ i ~r.ej~ construi• · sui,gem reacionários de to- está muitas. v_ezes etn poder :. aa se-m . calor humano, nu.; ~(ConclUsão da 2 ·ª pág.) da a pa-rte, usando até de Ji<?brigar na obscu~a. tra~ m-a igrej;a constru-ida sem a cem q'l.!e O ~scritor pense Robert More["'é pràttcamente explorações d~ ordem po,ll– llos ta tos, um sen,tldo de or. pedra , fundame-ntal que · ·· tanto neles qúanto no criti. ,mlca. As idéias dominántes tica,· mas não faz mal. T·· 0··- iie-nação, ou na complexlda,- 1 . . . . e O .. - d n"= de de l ·n~,-u- das almas.. -~s fa- esp ,:1to religioso; a=u_1+eto- co. •... , . sa,o as e que o r.oma "" - fr - _.,,.,,...,. , Q ·"" ·t At tud pl '-m nt d turpo" s·eus fin~. e sua natu. queino.s para a · ente. Pre- ces menos recônditas. e. omo nicamente f.ei, a e desa3· eita- 1 , e com, e...., e · e 1 - ~ •.., • d fer -te é de Robert Mor•l _,,h n~ trans!. orma,r..s.s em cisamos e igrejas em qu•e Montaigne o ensaísta hã de da quand - t , · "'" ª . ~·' ·--- ..... Jazer a v~1ta dos assuntos. • · · 0 nao pre ·ensi:osa. que, não acreditando n•a cri• ·veiculo de prq.pagandas (co- as obras m.ais avançadas de Jmune à -saciedade, semp,re Os. altares são sobre.catré.ga• se, com~ por am;-n' l.ar; mo isso concorda, çom o que técnicá e da cultura .huma– il.1erta, s~mpre em ~uar'da, "Quando escrevo um i:oma,n.. tenho escrito -no Brasill) e de na sirvam à glor.ificação da 11.umai ah•tuiie de v1_ajante dos de i m a g e n s de ce na-o e' por esc~--,.. er um · · p d ' sa1,,ar ""r s · b '"'. que so_•.s,e o ~a ··• . ,,,.-_ an-t1ssi:tnà Trindade p·or ,que, sem se a . or.rec&r em santo~, ma.. l , se divis,ando ' . . , . . t ):ru.zar• regiêes jà de!lcol:>ertas óa ~'=e:s· "' o P""."'-"e· do ro~nce: cumpro minha mis.. wn. Te o4reno,fpdorli._Uiúnda ~ea.qu1: -~ intermédio do Deus-Homem · ·1· a · d ...., '"'"" .,,.,.._ .,. d t •- , h • n· ~ &'ça-o 1 e a e "'· & .. Ir; c1Y11za às, se an-i1na o sao e es....mun o' • 1ga. . . . Jesus Cristo vencedor do - -.nseio pro!u.ndo de iça! ª crucifixo; q u a n t o à mos de~e logo que· se tra~ mesmo; desespero, da morte, do sua ban'de1ra, em território . . d um · e · t · ·tíh · d, D ainda não devassado: . . .S ~ntí.ss1.ma Trindade, a ba- , etôdaa ,-es e~ J i e~ VoJ..t,i,.se. portanto, ao • in_- temPo e do espaço•. Preci- A literatura brasileil'a, ~ se da qual existem a reli- e , . e. ques O • car ' mais dividualismo rio manes co. santos de igr-ejas- simples, 'J)obre de ensaístas. POJ'que é .• 1 . . - ou ;IIei:os esclarecida. · Quan- ,, â. 6 i .,os casos e apenas "'ressen- · F · é · irua sit uação · d~ eixo da. lite. -"'o la.,..". (c9n1·0 rec"""'.en.,._·ou emp,o" ens_ 10 e . mem r a. "': . ,.,. .... ai .,rançEr possui ~ ex ,.rc1to - t 3-t· « u-, v,.. u· s~ pode s~~ exttem~m.ente t1d:a. A:s imagens, via de re- di~ jovens, romancIStas, extra. ratwac rqm~esca, a.u om i- l?io .X!) escolas gratuitas Jl1osa, encerrar irtfornl;a.- gra 'filiam-se ou aparen- ordinários nos qua.is d~p-o•sito mer.te destroi a concepção do roes de grande i.mportânc1a, . ' à 1 S . tôda a minhá cori.fiânça r,omant\~ "-document<S. soeia.l" par.i. -as, cri4nças pobres. repreuntar trabalho assíduo: tam-se e.sco a <le amt- . t , . • b : gue andou em favor n~_ úl. ' Precisa-mos mostrai' ao po- tnas dist~ngue-se do ensâio . Sul 1· . --' zi·d , 1 quan o ao umco em que ya- ,i;: 'm 1· te· d ln , - inelo feitio mais impessoal, P ce, pr.,.,.-u .•as ~ o le,,que é a vitór~ do J!:spil·i, iimos anos; ..a vez es Jamos vo a outr a, nao s6 atra- ~la. a-rrumaçã-o da. matéria que Claudel d€f\n1u mag1_s- to . Resposta e.v1dootemente eompre~dendo agora, um, v.és da- pregação da palavra ,.... pouco targ.e sem dúvfdA. _que • i,r6xima do · r-elat6rio, po.r .tral!mehte de "o gôsto in- "política-", que ao .acentuar 1) homem terri ~ sua dign1â;a_ sag11ada, coino também por .lima. frieza . tanto maior sí.pido". Se há quadros ' são qu.~. seria hoje' "odiosamente "'~ D que es.tã . Ion_ge do aµfo. mei-0 de qu_ adros. painéis, ;auanto meno-s s~ ~l'ceber a . . ' . · . eg-©asta' 1 escrever um romian- ''L " pr~ença <lo !!,Ut:õr. Ta~poU:. de um_ a-cade~i_~o _esJér1l, ce somente para dlstJ1a.ir, por matismo sub-hum;no que ·lhe vitrais, e.státu-as e íma,gens ~- se deverá_chamar de en- , pu entao CO-nfvem tt1s1sfor - causa do estado atual do qwreram -a\'lllbuir 9S ent~~,i.. f1Ué ;reV'.-elem. a estrutur a de lftãito O que ~ao ~ssa l:ie, pa:n- de tal maneira efeminados, 'QWndo e dos espíritos, ~oloca ~~ta!n da.o-ni :m.mj ~~ -odoqu! nf2rn.m d, r ~' fôrça e vi·r~li~a'de do cris- ;D.e ·o . Nesté, a.o contrá;:10 (lo . " t :1- • 1 • _ de novC? em pé a_ necessiõa- wv O e i . - · }que OC'orre_ ,na m~6r1a, ,o qu.e cos u~a,uos :roçar p,e ele da. l!teratura mteressada.' Gide resumiu admi1'àvelmen. t an!Smo, de seus pri.ncí~ios, ~utor_ paJp1tar~_. v1;ve;_á•. ela. .. lo repugnante, Quant9 aos desta vez para exàltar os te numa recen-tie com~:rê~i a de ~;!JS ·heróis, de seu po"' ~:,1'çªi,.. ~eªª ..,,.snºf 1 .rmeetun1oºs ed,nc v.itrj:li1( raramente ob.ede- ~estres do romance qu.~ es.. em Bey:J:outh: "Crei'O na vir- der magnético., da, sua dt. \L<U• ,.,., " ' "~ • '· , · ·• '· tao com o Deus d Anti tud d · • · · ' s,abéoes, e n;lío d~ iti-~ias. e?_- . c~m a uma con-cepção _artí;- do Novo·. T~sta_ .m_. :nto,, go e ·e os pequenos nurr,ie.r,2 9 , vin-d:àd-e e. da. sua va,sta nú- ..,,,n no ensá10 O "':.inf1€'-o t J •• d , ~eio na , v:ii;tude, , d os p equ,~ man 1 da.2 __ .e atua'1s " .. ...,.; .. t'".d· "'Q ••..,rt. . · . ~ ..-(' ~ 1ca e eva a: e, a Ju~gar Mas- a · posição ma,is ·ou me lfo.s 11 ov.o~, o m.unü"o s.er ~ ~1!, • " "'--t v , ..., ~~tóri1E.ª• ep~: !~i~~~1:,S~- ff: pelo r-elivo qtJe se dá ao nos 9tim,i~ta e mzssiâfiÍ'Ca ~ vo por a :lg.un$ '~ '· ._. ~s éP,oc"as. ,.....;;,,. ..... Depois de Justiniano José– da Rocha, alguns esc,ritores _revielaram de mane.ira malis ou menos definida (iU!llida. des de ensaístas. Um nome ocorre. .P!lr~ . lo1io - J'oão Fra:nfisco lii,s b<?a . lll:R. J orna! de Timon, de prefer#rrc.i.a nas aprec.jações ;i.cêrc'.a, das e1ei~ <;Ões na· 'Grécia, em Roma na IngJ~,ter,a e no Mar~nbi~ o modo pessoal <lf' defrontar os. ~~untos, a 1.iberda<Ie . d~ op:m1ao, a c1Jtica. incisiva sugerem os m-elh:0-res recu,r. sos d0 ensãio . Não hav:e.rá também e.n;t 'Tava.res Ball:téís p1>l? pél'l:dl)r , de qisê:útw 1d~1as e probl~mas, de anaii. sá :los c-0rn. c9ragem inte1'et– tua1 e ~nso de opor.tunldade muito q,o h.om ens-aista? Mais perto de. n_ossos d~. ens11. 1s ta ser.á igtlalmente, e-m al– gµn.s q.os seus• escritos m.ell;OS tlirgidos, o prodigioso ~~1cµ– des eia, Cunh1.1r.. .1:>a lndepe~– llêncla à: . Rep;t!blicn. ~stuêilo do . m.-ê's.mQ pas$o rápido e agu,tlq lda- e-vçlu!}ão p0'lítlca br.asile ra. . à Juz d:e u.ma in– terpretação, que ten1 ~uito de pessoal _ou oi;iginal, ê genuin-a t)l11nte ens.áio. E @11- vém não e~u,ece:r \lIJÍ. ensa,..: ista dQs mais finos, dos mais inteligen~. d-os roais .à ~on– tade n11, arte - João Ribeiro, bis~ador, CT!tic0c de idéias, humanista : Outro], s"ervindo• se ~ti ensái.o p,ara 'a pe$qJ.dSá de Jemas ~e. n\,aiór ~pe~falí.. zaçao poderia~ ser lembra. dôs,: lv.fas já se, a-rrolarah'I. dentre ôs Ip'ortos, cinco ~ :tn.~ iie ens.a.istas, ê'omo a pro:var que a pobr~za de noe• te:· nte;ra-tuf'íl. ti.o gênei:o 'l'lh sfgnifica mls.éria; o.u penúnl ~'L

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