Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

• . ,. ... - . . I - • , •• • • ..., ___________ _:__· _______________________ .:,_ _____________________ ~ __ ..;__ ___ • • • '. ... 1' O primeiro 41.to da vida em 186_6, os quadros do gr,eg<i OTTO MARIA CARPEAUX olhos normais vêem um c!r- ' cialrnente está ~l'ta. Não SI! éverdadeírá do pirutor J;)omê- aparecem entre 9s de quacJ . culo é O defeito dos éstgmá- · po~e !1egar, 11º Greco, _a in- ll ico Theotocopuli, chamado ta o~ quinta categoria. (Copyrlg.:.• E.S.I. com exclusivid.ade .....- . ticos. E ainda há quem fluencra de Tintoretto,. q.v.e é El Greeo, foi seu entêrto. pintor que soubera tomar vi. ,.. ..-- acredite nisso. o repréSen~n~ principal do Não chegara ~tiito além de si~el, no quadro de !'ente- ~ FOLHA. DO NORTE, nes~ Estado)• Parece qúe A·. L. Mayer ~rr-0co veneziano. . ~rr.oc.a celebxidade ·provincia-na. Mas costes, o Santo Espirit,o, p~o Des . t· C. to lho·, e as .: 1 ,ntas afins. Eµi foi O primeiro que. chamou ·a também é_a_pr~ferêJ?-cia pelas f . l u Cóngor·a 11..e e·,_ .,.essus..1·t.ará em cn,.ne e os- º· poJam. en o de. . ris , ~" 1'·.:i ov"'- e elipses An, vez ..o• 11 ina. · m · " · .w- • " "" p te t E t d meio dê luzes azu1s e viole- a~enção para · a "-!lo~ .... a_ - · · .,,.... .':'- • g ! a.ra a arte, 1i''emQora o ,gre. sõs mas no Esp.fl:'.ito. A suá :en_ cos es, 0 n err.o O tas esten< l.em- $& seus corpos de parcial" dos olhos . do c;.í11<:tllos. Os m._estr,es gQticos. go, natural da ·· ilhá de 'Cre- ilé~Uí,Teição óperar-~-á, ín_ · Co nd e de OrgazG. Comraram oblongos, tã~ déformadós que GrecQ: as suas figuras reais sa.bram har-monizat êste e_ o .i,a. não fôsse. àbsolutamen-te troverf~-odo~se a ordem das os _q'l!adros de reco. 8 re- rece pertence·r a outra são ni'enós deformadas me- , o~tro n:iundo; o Grec~, as~1m ll!TI Gra•nde da Espanha, fô- · · ·· ô · · óti ·· velaçoes sobrenaturais ·dos l?ª m _ · b' · d ü • fi" - como o Barroco inteiro se. ra _no entanto· o. p.ii )tõr oficilll çer~ nias g,;eg_o-g. ,coses. grandes místicos espanhóis. raça que nao é ª es~anhola. ~o~ 0 • .._?ng~ 0 q e as · 1 gl!- parà com- violênêia. a reaiida . pa,nbola.s que ,o a-compa.nh_a::- E 'é assim :,. como . 0· maior Maurice Barrés, ao qual o ras v~.1onár1as. O p n~or · i 1 , d . M , · : <l-0 cabido de. 'I'.oleqo - e na. l'l!,~ para. o. tumulo. .Desco- d<>11 místicos espanhóis - que Greco deve a nova famã_ US9U 'um shnbolo pictórico de , e a rrea rda ;· as o.n da impedi& imagioar-!he o brir-se_á primeiro o espa. 't . d . . mundial.. acreditava ter d, es,-, ·' p"ãra éri ..ar na "tela aquelan dhe_ª a_persseenndc~1ualmisesnpte. Nba~.rErsocpªa· - lent-ê1To assim como êle mes- llhol; depois o gótico; en- mt11, os a1n. ª. o apreciam. . T d f te de sa t .. .. ino pinta,ra o ent~rro do êon. fim o b1'sa·nt!no. ·Mas a ·A1ferença é forte. c~berto "le secret de olé4e. . J:aça ·1 eren • · ,. n ° .. ª e não·lá chegou c·omo 'pintor ..., o ':t · e !l o_rigem d11quelà "outra asc~tas tentáshc11s, U!Jla .ra.. ~-·t' • ; N· . · . ue de rgaz: um ,punhado . de Uma n.ova Espanha· ·~ons_ A~slm~~omo t~as · ~ e'ltpres. râsa". A velha ~ida~ já ç~ sacra". ~ que ~ar~ce ma- ~...,l_O. Em yl?.le:za. ao _fo, círio~ acesos, cójno perante ciente, ,...sai da derrotá 'déf1ni- sões trp1cas do espiri~ espa- fôra a cap~tal 411- Espanha greza ass~t_rca _é sintoma. _da aluno. ~e T1ntoretto, e sim. Um icone, lembrando e, lo.n- tfv.a em 1898 • Recoliside . .am' •. n}.lol, taJl)._ bém !'- mfsti~e. es- .. , ·b ,, n rd d dos desmateriahzarao dos corpos. de T1z1ano. _Apenas _escolheu ginqui.a i]Jla bizantina. ilu- "' " panhola é realista ate cruel ara e • ª ve ª e, · . ·" •· Veneza porque~sua ilha de m inando p~càriaménte a se os valores · espa-iihõis ··~x.U.: s · · · · · · bárbaros africanos;. seria o Ao paganismo das composr. Creta er,a, -l'ntão éolônia da es<:1.1ridão sombria da cate.. rllo desaparece no fUndo : an Juan de 1 ·ª Cruz e:pre. Greco um pintor africa-no'! O .ções horizon,tais da Renas. R,épública adriátíca; e em dral. >gótica de Toledo; e os Velásquez já é a_l,go D1,ênos ::z;êé~~r~~~~c~..~nreaii;: critico esparlhoJ Canslnos- cença a~ós. o Greco estrutu- Veneza :reencontrou antiquis. 6ªnto.. e anjos assumind~ apreciado. Pre~tigi!tll:·S& os mo cervantino. Ribera sub_ · A.ssens, elabot'and_o _e tnver- ras ver~ 1c.ii ,s, vista como por s.ima tradição bizantina. atitudes de solenidade aris- místicos sombrios. R1bera e mete os seus sa.ntos a martí- tendo a tes-e, def•niu o a.sce_ um eshgmatico '77 mas se~á Meier-Graefe e outros con- 1roc~ático~espanhol1~.' para as_ Zurbar~n. Em ~908. ~anuel rios bárooros. As esc1,1lturas tii;mo m_lstico de 'J'.01edo ê n" que tod·os os. arbllta.s góti- sideram a maneira do Gii.eco t istir aos · tunerals dag,uel~ ~ar:tb].om~é Coss10 pub11õa. o de Montanés suam sangue. Grego como espécie de pe- cos foram estigma.ta ~'! A ver- de justapôr as côr.es sem que p_eTa sua arte os chama- h-vTo_ em q~e apresenta • à o Greco porém: não é realis- n•itência coletiva, reação dos tlc~l é a _linha dom1I1ante ~o perspectiva e de perfilar .os ra do céu para a terra es,. Europa deslumbrada o marpr ta. É fantástico. N~ pre. sombrios "genil loci" contra f'.stilo gótico. .o Greco_ nao .contôrno.s com tiQta pí,eta .Pa.nhola, ha qual o sl)pulta- dos pintores m~sti.cos: .El ci'sa pintair auréolas em tôr- as orgias africanas da Toledo ~m n.ada que ver com os seUs como m_anejra cretense. quer ram.. Gxeco. 'No ano seguinte, a no das cabeças dos santos, dos serralhos. Ao mesmo cqntemp~neos bar r O c O s dizer, bizantina. J;>esc9brem_ Quem morre. diz Um pró- grande exposição de Madrid porgue; tudo nos seus quadros tempo um médicç, espanhol nem co~ os seus me~tres re- lhe semelhltnças na arte dos -~érbio. m"l're por muito abre horizontes de prof.undi. é irreal e simbólico. Para tor,noli-se notório, explicando '!la-scentist~s.. ~ O _ma 1 or pin. mosaicos de Ravenna, dos J;enipo · O Greco mor.reu por dade inedita: O Grande 111_ realizar êsse efeito a bando- as deformações na arte do tor,. e o ultimo, da Espanha icon:es de J{iev - e na arta ,tr~ século~. As notfcisas ço quisidor· a Paisagem .de To- nar11 o colorido dos seus Grec.o de m,aneira muito di. gótica.. niodêrna. contempl;)Tâneo Pacheco sô_ ledo, a Noite em Gotsen1ane. mesb:~ veneziana., o verme_ ferente: V4lr uma oval onde Essa interpretação s'6 par_ Aind:a se ofêre;cerã opori.• jl>re êle Já se parecem com -------------~--------..,-..,..,...---...-·---••---------------------• nidadre ·pa,ra .desmentir ó di. ~t~tado de óbito ou inventà. vulgadíssin10, mas t~mbém ~i9 d~ tabelião. Mas na ve,r- fa1síssim 0 conceito de Bi- "da~e foi o entêrro q'Ue incol'. zâncio como c~pital d~ uma 1;>orou definitivamente o es- civilização •petrificada, esgo. trarigeiro à terra ~panhola. Já tando..se em discussõ.es ·es- lhe estava garantida a re.s- ' ter.eis sôbre "o sexo do~ an- surre.ição e a vide. eterna. ;os". Na verdade, a civiliza. É. porém, um ta.to qU9 o çã9 bizantina foi, durante um G reco caiu logo em olvido ,milênio. I! mais viva, çlir_,se. co1npleto. assim como ~ ia a mais agitada dp mundo. apagaram as luzes na sua Aquelas discussões teológicãs ictdade de Toledo. empalide_ , assemelham-se assuntado1:a- cida ao lado do brilh~ d.a n-o - ideológicas. Os chamados ,va capital,- ~M•adiid-. '9urar.:te -- - - - -- . - - -- - - -· _,, --- - •·NUM. '%0 · "pa'rtf<lõs dó cifcõ" do tempó 'tiuzentos anos ninguém lh<e Domingo; 14. de .março d~ 1948 BELf:M-PAltA · dó imp-e.rador Justiniano, /1'· lembra o nome, m,enos uns . . , , , - ~ compreensíyeis .a~ h~tOr!~ ~elhos eône,gos daquelã. ca- ' · dores do seeulo passado, na.o _•ed.ral, guardand-o uma .tra. ., A. etam ent~íastas àqs e,spor- íclição oral cada vez mais va. - tes; representam a "agonia", ~a.. No com.~ço do eécu1o a .Iut'a de uma tr,ansição s-O- .:XIX. 9s eruditos patrióticos ,· ~i.11,1. Os artista~ modero.os . r~desco~em às .ca~rais; dJgamos a partir die- 19_10 'iom.boni ·co~id~au':io-i..s eo. ' ~-- .-. (pouco depojs da rl\desc<?ber- :mó ' 1 m0fl.um ~ntos da .i,gnc,.. ta de Toled.O). volt~ram .ª tirância, do gôsto bárbaro clós EXICTO compreen,' ,,r a: ,arte de B1- '.séculos obscuros". Então, o · ,.::, · zãnéio - . , a arte de Greco. :iqustre histortado.r 8eán Bel'. PARA TT rA BELEZA• • A êlés t;rtnbém. o .rêcurso da ,rrrúdez,,, fazendo o in,:ventá :r.io , SE E.·LA NA- O FôS·SE deform,ilção das li,nhl!,s sê,r,,.tt ·dcs fusouros artísticos da P,ara · din~miz!l-r o mundo das ~ení-nsula; '~também fala qe BAR. A MIJ\1 for~as v1s[ve111, átr~s -~l\8 -cérto pintor grego. imigràdo quais se abrem ined1tas para a Espanha. e do qual A IMAGEM ÚNICA _ 1 , perspectivas inberiores. No dizem que :l:oi louco. É na. ·· O EU EXISTIRIA NOUTRA IDADE últi!I).ó capitUlo d.a sua vida ,iéQPCa d~ guerrilJias patrió- HA' MUIT - · , · , póstuma; o Greco chegou a 11:icas contra os franceses. De- ' . $UICIDADO D_Ê MIL MqDo~ , ser pintor "moderno". ~oi:;. a Europa tôda , se ~n- NAUFRAGA:DO. NOUTRA VIDA.-. Será? A deform~ção, em tusiasmara pela ;Espan 1 ~a. . . Gr~co. não é recurso pa.r'!I. ;.praduzem Cervantes- é Càl• .. modifi.car . a matéria" e sim Jderóll. Ajoel-ham-se perante • 1 para :(lesmaterialjzá_la.. As i~.,-~oces vi,i;Es;gens ..._ae ;:'f'~r!.lon. NÃO WS , suas perspéctivta~ inte~io_r 1 óes .-,~,..,.,ram a pan~,a xo1nãc - • não são de na ure.za ps1co • tica". pitoresca. No fund9, é A PAIS1\GEM DOS MEUS NERVOS .. ' - w,ca e. sim mística. 'l'udo, 'na IÍ. vitória dos franceses ven- __; p'oB·R-E·S· N' m;RVOS n· ESTROÇ". ADOS E__ CADA VERES? . . sua ~Ult,ura, ll>Penias é sµribo- , ti.dos: imp~n) . aos outros e .l!i. lo. E os símbolos torna!Il- !1t1aos próprios e spanhó's .. ttm. NA- o· vé.s· 1 - • ~. c:o.m o ten1po, incompre- ·-conceito. de país de fidalgos . e h - • . , • (ciganaa. A EspanJia de Mé· 1 Q1JE HO.JE SOU SOMBRA PERDIDA DO Q.UE ruI r e~i~~1sso, 0 Qreco voítarã a. [·,-tmée e Gaútier . E _neste ·.país per.der ·a i'moderl'lid.ade". , '.IQ,ão. hã lugl!J1 para o p1ntor Será . novamente sépultago, de Toledo. . .,...,OR DEU·S TEffMINA DE UMA VEZ tl/.Ívez pa'ra senipre.. o que :-. Os vi'ajantes ·fr·a-ncesés ' .1 • · ' • , • • • · · .. " - · não impedi-rã a permanên~ia ·inencioná-tam oeasion~lm:ent& COM ESSA, MORTE P,.i\RCELADA Efy'.I . Q U~ M;E ACABO.,, 1 perpéttla 'da sua pintura as- 10 · home do Greco, assim co_. , RECEBE. -ME p' ·oR' FIM EM TUA PUPILA . siin com.o .dos mosaicos "do :mo ·num guia se lembram Ravêbna ~ A . Espanha ' místi_ curiósid~des, uma torre i~: ' ~ SALV ÀN! )Q.ME DA QUEDA.· . , ., ca gu11~d~ -lo-4,' pa,ra ,, ~E'mpré. clinada ou u_ma casa sem Ja- • • · - • · · • · •· ·- OS i;,ACE · .A. ~atedral' . gptica .de" T~ledo : n élás. O tumulo · do ' Grec<> . . OU TRUCIJ;>A:J.Y.[E PS {3R~ÇGS, .OLH _, J.:.,·. · · • fiçará ~ o ;té!}!P!~ q,ed_icado ~ ~ ' t;lfic9u ' fechado-. Al:iri-.lo-á • ' ' _ ·E'Es· T.,A .. PENOSA' DôR POR' QUE. TE :suscer . _ , . . S~Q. .. ~rJe .:q1.1~~1ps3;;que reluz í ci'ência; e não e~cpnirar~. s!'- - MA'DAN'l'.Y•o no fundo dá esc.urú:lã-o E\Oin_ 1 não ,..~lgun,s osso~. No. c_at~- ' J • ·• • ' •• • • · HA.ROLDO ,- ~ · D.A · bria. i:ômà 'ufu íco."ne _•l.iizan~ .' 11:ogo do· ,N:\ISCó del Prado qu~. - · · . .:_' -z:'.::'.::·~•$ '~~~•• :::::s§•·~~~~- ~:S;~-~-~-::•:::· s:·S;::· ::::'.S.:::'.:::·~· ~·>-<~~<::S:~•~·::2:: ..~-~' ::::::_' -.;: ~t~il)~_:9~.f'~·-· ~ -~·~::;:;~~:--;-'.--,-,- J>edrcf -dé . ~ádràzo ,.<>rgani'zouü., _:~.~~~~::::':: ..~::::'.~.:'.:;:. :'.S~~[ .. ~~-f. ~~-8-?-( ~ .· _ _. ., · ·. --. . ' · • · ::. ·· · _..._ · .guinte: O mifricio êt>nc1;>rdava '-+,. '>#c**~****1rli** * ~ t(_'!c'l<'lrlo'rk/r •~**. ._*:*·Ir.****~** * ••·tt'lc-lr_ilc* * *** fc-fc-lc****~*:kit.*** l<lcl!ck~-Jig,~ic'II*'fr* * ** com""a,s· ~,ri_a11ças: .~ ' qõl\a da t Tem mesmo cata de· Maria ·- di-sse a. dona da casa, 'im- . , IPÍl.clente'. · • Era- mulata e gorq.a. Mais gorda · do que mulata. Uma • mont~ha d~ ma,njàr pardo. i.E, por cima. a calda do _sor. ia:'iso, ·Logo se pensava, ~m !.-Jú.antos metros dê pano· de– !lt,ría gastar'. nuin v~slldô. . ~ ' 11IorclUJ1as. 1a,m ron1_P!)ndo a - il:lhHa; ' quando cam11.1hava. +: . , • c~sa, meio .P.,~r-conv1c~0, m.~,io +:. para . cpntr.a-rrar. obs:ervo,u: +: _ / , • "Aca-bar~moi!> t<-><19s do ta- . ti+-~ - manho dela". . . N·ão !aiãva com a.s outr.as egipre·gádàs: Nã,o faíava nem. .. i sç,zinha. Calcúliava ~ m,at_t,– teiga, tir ~v.ir <!~ ~vos d;1 _ces~a, :ralava o que130 ... TJd9 em • .. ' - · · 11-ff~••••••:i,.;.. .estado · de s.ofiho. Nao pelo. ,:+.'.tf-11-ll-'J(.'fff-V:11'flll11-"JPl.'J#J(.>f•V-~Jf..ff1f..>t-11-V-'flfV.. , : ~11-lfV ll·V '11'.tf-"fll-HffJf..Jf..'tf'l,'l-ll'Jl..'f'Jif, . · · gun:tava rrada , Tamb~m não . ' .Airranjou o ériipl.'êgo por– que era , tn~l'l},O g!,'a?ld,ê , 8 ·es– CQS9eZ de cr1ad.os e dava boas 'informações. Mas a dona <l~ 'c:11-Sa 'não 'simpã,tiZbll, . .desde o princípio e cor:riêçou a 1n– vestigar o que _ela não s'a.bia, ,~orno os pro!essor~s ' nós e~~-~ ~es: - Você _faz · "mayona~ ~"?' "Façi:>, ~irn, . s-erihj)I'a~•. "'Faz - salgadin):lo"s'!~' "Faço sim, senhora". F1izia tôdas' as coisas . modernas, finas; êóm- Plicadas. . "V. am_os _v_er" -. CECILIA -MEIRELES· em pé o dia inteitó?'.' S6 en_ sabia explic?r. tia ~A1stufral:!- - · tão ela reparou ,que ficava de do oi; . el~me11. ·os - ari- disse a dona da casa com aJ; · · • · N · h- h b u em tt:ans ·de dó.vída. Éla iesp"oridéu. 'Copyri_.,ht E .S.I. _com exciusi\'!ªde _-ra. . pé·. E sorria. " .ã<>, .seo o• .n. a a r,1a uma · n y. . - : .- • ' .\ ., .-- ra", Soi 'r.ia ·surpteend1da. •· E parent;~ e . l)ran.qu1li!S.1roa en- êo.qi .· s,u J oniso de c,alda, · a FOLHA 'QO -NORTE, n~i,j.e tndor. · ·· - •. continuava :fritando e pofv,i ; tre· a p.e!J,eira e o seu pe:i:to . E baixando os olhos: "l'). senho- .. · · . lha"'do. el~ s_i,rr1a. _ . _ ' -r· · ·ta S · a II Ihan<lo coisas. Não -Sabia ler .Comptou urna cadreir.,a maJor, " "' - M i;ahoex~ .:m~n .t:'.. ,e, NJ- . . . h. b d . d · ...,,.._· h·..amª..,,".• . Mar':l . . , .". _ .·'"l'od.,a,s_as . _Ma_r.1as s~o . 0 li- n ra n gos ar ao nem escr~ve.t:, . Iµa,s tu\ a .Pª!'ª , ase a sua gor . ura. "' -" • _ • ,, 1 d · .a-0 ' · ·to··· •·m• en' c1 ·c1opé.di ·a ·de culiná.. .Meamo nessa na·o chegava-. , disse a ·dona da casa. . .. É . rias.·· ;exp icav!l a O _a, ousou d!._Ze,r . o res . · . . .. "' ~ . t h. · ., ·b"•r· ,, da cas.a a .sr ntesm~. Inda se - As ,eria.n.ca (J ,gost~ra.m logo. ria .na:.càõeça. : . . . • ,,_ .. _$6 ' u~- cà.<l-ei.J,ão de.• abade, .Umll -mon.an ;a ue • .... 1~ ,. . fôsse ' Mà~ia de qualquer coi- . o dia intelrO e,stava em pé · A' ~oha da casa ia e, :vlnha .baixo e planturoso. arranja-- iMas ~s crianças , ~ostaram da ' Maria Aritoriréta 09 na coziim~. ·eurol31n,do ._ coI;. OO)ll ~osdém. Não havia ~™• r _do · f!ll. algum. l)elchl(;1~.-.•. _merenda., -dr,) 1>11cl1m. do ja-o- -~··· - .. . - · . sas, frit.ando é01Sas, polv1• forme que chegMse naquilQ, "Voce nali> se cansa de fic-a.r tar, 4os pã~inhos do dia se. (Con•tinu~ na 2:- pág.)

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