Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura

JUP - Vill:aérea. - A . . . ll>Ublicàção de "Os º Renega• O·C 'TA·· VI CD· l>- E)"• ·•['' ·•F' A• ·R'· 1· A-. . ·. ,· p,- ; Â'. L·A ~Q,s:', ·~alS wn- 1?.0lu_m · d~ . . _ • , . 1 ... ~ • ,. ... • - ,, . .: . , . • ~fr,ra·gédia ·Butgues_a" de · · ·" •.· . · ·,,'.- , . • · ,· · • · - Ootávi-0 ·de Faria, .vem dar · · · · · · · · Si~~1~~ 1 ~:d:! 1 ~!;a 7 i;· ·SOA ·BRE' . o·. C· □ U N'•_ ovr,\ . 0 0· .. . M· A·· N· · ( :G. ..~ràsµfíraii:· 'Realm~,te: ~a,- . ' . . . . . . . L . ..2) E . . . . ".. \.:/, ~ •.. . ' ...·• ~ :E .' ! la.se de um. escr1tor que - .. • ... . . . ., , . . lliempre esteve preiénte ào ' . . _; ' ' ' . ,;. 1r.so movjmento de ticção e -lr==::::;===============~ . ôe idéias. O lançamento de ,_ 'ilm rQ,mauce da cat~al :ro. J;)e~e A In·fância.. As Person.ageris E Os T.emas Da º'"Tragédia B1.1rguesak'• Preocupcl!'.am . !in.~'llesea que êle vem cons- · - ·· · · · · · · - it,r.umiio ·at,aixom..dain.ente, . é O~ Au:to:(, :Qe ••_os Renegados•• ~ Sinceridade De Seus · Ensaios P6lüicos ___;.: Uma · Con- · apenas um rretexto jorna. versa Sôbte Os Romances Alheios - O Problema FundamAulal Do Seu. Ciclo . E" a1stico pa'l"a corversar · com • • · •, • , . · .,. · . · · .. · . ·· · . · • · · . tlm esci-1tbr Esquivo à publi- · Deus .. E A Margem De ·Liberdade, ·Das C!'iaiuras c:i-êad_e, qúe pássà anos sem .. . . ieo~aborar ém um jornal, e . ,,_-~---~-:....-~--, - ·· "1,Ue dedicou a :sua vida à . · · • , con1.posição de · uma obra am- gécEa Burguesa" sempre exis- l>icios-a, não · só pela sua Jiu em mim. : ~rand,eza -huma-na, mas prin• A FUGA• cipalipente pela. . correspon. -- • dência existente entre o seu Continuando suas deéÍL tema centrai' e o seu desen. rações, acentua ent~o o au• '!fólvimento no campo ·da ti. . tor •de ·• 1 os R,ene?,"ados"•. . êção. . - ''Mundos ·Mortos" .. nas- · Resumi:lldO a figura . literã. e.eu__ C01)10 . uma eswcie , 'de iria de Octávio de Fãi-ia '.po- ' fuga, dé l'.eação áos aéonte.. ·. ue-$e- dizer que s·ua persó- . cimentos. I_Ío1íticos em q~ ~alidiipe att!5t}ça. ·e humana. me_ vi e~_olv~<lo, . em Cfr;ta - se ássen'ta no que ·• cllamaria. ; fase de mmha .vida. . Senti . ..... . . ~ .. , ... ~ . -- ~ . mos de "excepcional". E' o que a polttica. nao era o meu ......... ...,_ .. ' ' . . gédia Burguesa", com9 é que Deus m:exe com . o destino d.as criaturas, de que inodo caminh~, que eu ~stava fq• :Faria, qual a sua finalidadé t!:le. re- ile ·dá liberdade às pessôas~ e de ql).e . ;mànefra tllas ~e ·apioveita.-m dessa lil>erilade·;- gJn.do de _mim mesn;io, e re- como romancista,; solvi realizar o meu · velho " trúcou: sôribo dê 1 iJi!ânc1á. · · • ·. ,.. ),,'· ,' . . · '--~,· ,, Essa conc·epçao explica a ex- • • • A· FINALIDADE DO • MANCISTA Indagamos a Octávio • :-- Cômo toma:nc.ista mI. -"tensã'? dos meus ~omàn_c~s. 1t0- nha firialidadê é ·te~tàt: sür- . C,reio. que só e'f!t_ uma oJ:>ra preen_der ~ reP,roduz1_r o me- , ben:i ªJ?I>la, se.r1a poss1vel _canism9 .~o l;l}undo. . ~uero · -~onc;e~1zar ê~ . plano. · de :fixar-, nas pãgina,s da ."'rfa- ~p a_rle, do. próprio · J.'?- ~ mance nasce ' o rom;i;nce, exi- / gindo desenvÓlvi~ento e. . ~ ~áço. • ~ ,:: .; . ; CONVERS~ SôBRE ' RQMANCE Indagamos a Octá,vio d(! f ~rii, qúa}s _os . r_ol]iancistas que }!Íats.. o pre-gcupam. · .-·· -- .::- , E' umâ ,pergµnt;a, 4~· éll de ser respondida. Atual_ ~ente, por exemplo, dedi. co-me à leitura de · Camilo Castelo Biran·co e Coelho Ne- • • • ;·J .,, ' to.· rmpressi-o'na-me o pri.. . . . .., meiro, co,l;l}o 'fonte yerdadei- r_a. da literat~a portuguesa, em opos~ã!> a Ei.a de Que'i– _rez, . é . _Coelt;g Neto, COJllO fonte mais, real da; nossa :i... . . .terqtura., em: oposiçã,o a Ma çha-<lo de .4s~is: Acho qu!;l Eti! e Macf1ado, suscitam n.ossa admil:ação, mas sã9 coisas sem .1'11,iz. -;- E os roni<ànces que mais ·o imJ:!_reseipnar~? - · - Para · ;m}m, . o má:i;;imo em I'ó~nce, e.st; i em "Guer• ra e . Paz", de Tolstoi em Dostoiews~i e éin Balzac. De_ -póís, .figurlin-i ~ati.Úalmente Flaubért, ,Stendh;tl, . alguns r onial}cista~- ingl~es .c,o:ipo -Gaisworthy e Hal'dy, Was:. serinann, etc. -·-·. "' '. ll)rJrr,eiro romancista em lin... • ..,,,;,, portu·guesa a ence'"r · • · . ,- - E , Zola.? 1,'ndagan1i,s,. · ~"a. tarefa ••ue pela s~ te -e nove a.no.s. Estou ficándo ·· , . .. . P!ato . de d,ocinh-0~, .~m cai- - o se,u' método d.e roman_ ·.' ·- · "' · ' ·· · ua : v.~ª:..-• P~ ;novep.tíi ,.qaj:- M A F A L , :it1:qhaft, <!e ·pa~~tfr1sadc;i: p_lh_o/1.' ·1 ··b-· k' · · · ·, · c,onst r~ :9.ao • for_~al .e. pel~s los: nao é um horrór? Já ' te- ·.• . ._ ·. .· ' .·•· ·:. )) ...- ·__· .·-A' · _d_~ s.J . >.=.a,--- "',a_p·_os d ..e. a,n_.Jo_, ce epl .lª ,.e~ J~rt,os -~spec_ . ~e-:us l1n~a_ment9s p,s1cológ1_ • n·J:io ''éabeíos brânêos. .Mêü .,, .., tos os, romance's ;"'de· Zela.e ···• ~os• . ~ó e_pcontra referências -marido quer que eu tra(e' :.Ôi:) t_r9u:i:cinh~, .. JÍ i p;.h. os, n\:1- :aR·eS-l)OIÍ!le Octávio ' dé Fa7 .,= • t . d . . . . . ," v.e11;s... toda a te;nura _de . ri '!"". 1.1ifl'a uras maJs ama u.. •cabelo~ ;Mas eü ·nãô g-0sti> de . . _ . µ~1.a ªIma siJl!ples. ~anifes:. · ' · ·'' lt~.ç 1 das pinturas. Eu não gooto de ã..r';,; ' (Conclusão da i.; i,ãg.) · táila .sob -as.·. ~ .ies. ·de ovo, ·. - Em certa época, 11 de t ,,:h 1 ·os. A sen"'·ra n-a 0· ""'U- • · · • -· .. .. • a· • ·· · B' . Zolà' 'b . sufiéien'te ·para • não O RO~PE,: S~RE FOI d~;-, Agora, q~n<lo á avistei d~, .~la faee bolac' hu.da iÍe al~mas . outras l)'li~d:e,;as, ~:Iaªldá~~e~ oa, '~~~- : ,,• .. ra go.star. :Entrejantó, ti:i,do ·mé fiquei tão contente!. Nãó ima• Çupido_. ••· E os cacbjnl'foo talvez•• .- __Não. lhe á~rijéi '; •· 0 • , • • • • • lElva ·a _ crér ;que, .atualmente, N l t · t gina co,mo •:tiqllei contente? .dól!'rados osci_land-o-lhe, â u& ê~. prêgó; .:tJã.,o. ~lh~ '.~D.-!prjlslei · .. B,óa..-Ma,fal~a?:. .Hoje, à hora seria ôero di;feteilte a minbª' .ª 'Pª es ra que .m~n eve Tenho uina filha que é o ireu . - --,.. - · • '1<i'.·1!'ntar, ·.tii1ár;\. d~.. ~hp ·.a _ Jjnpx,ess,&,o. '~)i~. vou . relê. · com l ,E.TRAS ,._~ . :AR'l'E'S, ··o retratól Aíé os oüios são co- moviinentÓ. da êabeçà ê' dés:0: · <1in9é-iro; ~êih. por -~,onJi~s lhe seu m'arido e a seus'filh,os. Dl- · lo brevemente; · .... ' ,. . O ESSENCIAL ' li:ep,resentante dessé ~Üple- mo os seus. Eu ~JPPt:é digq ço~rindé> ümks, ~rgo~f~hàs· de transiriiti um~_· i~~-i~ .Pª!~ yi- rá qÜ.é me.én :COnt,rou,:qtre-•e.s;;. .<-~ ,,. . ' • _fu.,nto Iíri-gun\oú ao' giàn'de lá ein casa: "Você não ' ·se · · ·t fº qué usa:. . v_er, _para ser _fel1~; nao .._ ..lhe. tou ÍgúalzinnS: àquela"' de ou:. . O PROBLEMA DE : DE·U$ · :ron1antistà, µ~a. c, oi.sa que ·parece nem comigo.:nem com o~r!!, m~ 1~~- . :!1-as, · 'troo tempps . (be'nevola Mafal~ · , · · ' ' · .:... ' ' \ ~era,ey..~nte _pre_oc,upa os . Jel- 0 Tieo: vtx:ê se parece é éóm • va nas orelhas.••· · <l~.i. ço~~lh 9 s, !li 0 .. ' lhe ·,ê~o~~ da!) ·e que compi'ei ·um "àr-de ~ha-mamos ; a aten~ão · de • d ''T éd. B . • · ··• ·. · tre1 nenhuma exper1 nc1a .. " '•A·. .. · . - 1 . "' <· • oct· á · d - F · . "' fat·o · .,o·cc, . a .:i:ag 1a , u,rgue• Dona Fulana. T1cQ-é meu ma- ::..:v lh ;· . --. .., .. :. • _,. • - •· . sapaws,• e q;µe,. e a me vai v10 ,. e ~!'. 1a · pa 1 a._ u ·. ~a"· !.l roma~ce _veio . depois . rido. E' comerciante. ·· Fui ~--.,. o_µ e --~~r O ~~u. e.a.!: -• un_portante; nao lhe ofe!ec1 marrdar um prato de"doées. ·E de . alguns crit1cos serem ·de do el"~io_poiiti.co'l .. ,.. -· muito f~liz, graças· a .Deus; t~ 0 :.:_• ... U.~_:- 4 1 ª• ·: 4~ª-!.1~º ~ n'ém sequer '\uria: receita para ·- torn!trâ a :c,on~r .a- bis~óriá ele ópi_nião ~e·- qtje _·: não. existe ., Ocft.vio de. Faria respon. Só precisava. emam:ecer , .ti~ ~en,h<>ra, nao est1:v:e'-_oeu~a- - em.a.gre·cer'. · Ma'fal<ia, a . •bela -Mário, (,> ,me~1no vad1~: · av~ -~Deu~ em seui; ..ro~aJ1ces. _Su~ ~eu. _ , Pf>UCO. M-as é precJSO f~ z.er ~,a.,, eu l~e far~i un:1ª visi- e gordá Mafalda; · nada sabe g?5tay~_d~ .ea~a•r passa~nh?:1, _ l~SJ?OS\ a é ª· se~1nte:_,. ' . ; ' l 1m t é d1et~. C~as co!sas eu a1pda.._ti~ha , . •, 1'4:nha f1lha vai gos- do ·'ue sinto 'do ' e <> . IPór cims. ·da o a as cri- . - ....,. 9 J.)robleipa . :tundaiµ,f!'- "' tC1~ani!1,!_caS1e,_mrp~rªe .,eJ,edes:. ~0~1da. de,1xadr d~ comer.. ~á1 tar tanto de . conhécer a, s~ ·-._; ./!. . .. • ··! -~~::., P. ~ -~- ·a·n· ., .h . · .-, .t.,P~! . .,,.,_. . tal do ·meu rom.tnce é De,u~'.• . .., '"' --~ _. ~ - oces . oces. - como .: _ nh. · • s· -- - _ ··· d . uo qu~ vivo, do que escrevo:· __ c1n as J>eX:~~.... rao quem v 1 ·so· · expôr• ·cn:.....o Déus rege d a inba infância Em · • , · ., .· ora e eu nao pu er , .,.. ,. · . ,.,... • ·· , ·.• - ,. · ru··, d -,· . e m · • ~. que -se J)e>qe passar ~nJ- d~· . -. ··•1 • . · · . ~ntre seus_~oces e ~eu!: filhI- ~o~ ~l!ef.1, . 1 i .. ?.n., e· 1.11ºl'..I?, .:• os ·destinos dqs ., homens. •?fl certa época, de min1}a vida, ces? - P-0rque... eu nap ~ i }r~•• pe, ~s ~\D:º.~• lhe . . 1a:o nh9s nunc~ ,jamais "ssôü -e. tí\l;e ~~o1 ,fe1t(),de _-Már1Q e 0 dos · djss~ .. que fQé!llizo nâ . "Tr;t.:– âparec-E>~ essa pai?tã.o pelo se 1,1 senhora sabe, - eu S()U ;por telefone•• , E <lep91,s. •• ,.,,. r b '. . , , •• . • ~ ·á .. passarinhos. E seu marido g~dia"B.urguesa" · a. margem 11nadZ~I'l)OOl,íetnicsoa'1·oqudee moer_dleemvoupA~ uma boa ,doceira! éu gostava... (e punha-sé . -uma bl~ _,a. 0_1m,press:;i ~ 2 pensarã nela, quando era da liberdade dô bÜr,gúês; _ _ iÓd . d ) . . _ por aL'!'.O meu. nome. -- . • ,. . . · · • . tr tá t · 1 é 9 :ht'.cn-~ocial. Posso exempli- E sorri.a. ,1; . tipha ~~ p~- a _c(?r ,e rosa ~'ú gosta~a Màtalda pe·~gu· • t ,, · •· meninà. e êlé•ainda nãó a co• en ,~ n:. 0 i ·o. e5:ienci.a, · . . 1icar essa. atividade' intele- · h · · · · • de mandar-lhe· um prato de· ·, · - · n a;ra -por mim nli· · · » . v·· · á. · · t· " - lado rehgioso do ;Problema, . . • p111 0 no queixo, , um p_ap1- doe -. d- . h ·. ·, ., • t', - a ê~ses t-antasmas sauçosos ...... ; •. ~~~!:•.... ,-,~$ ,,.... ~-~~;f~~.~ }.~-:.. ó'.:. fato de O l;>U:l,';gl!~S ter Ó :fi;- ~~~1:°~!s!! !~:~eº re::!~ n~p aveludido, - e à seu dê• 3/ ; ... es•, : ~ uns _oe1n os .iei os de D. Júlia e D. Uonor. Lem.- :1:ant1l', longe, a1raivés d_~ ".:' llío- dr1€to elo ''Dêhrôníu~ "M'éU'· ., l'te. desei\volv~sse . uma parte é~}~ en.1. bi~o, ~êl~~-ii¼ . à~iv;i~ i>o;r ~im.,. 1>.i;,ava:,s~ de mii;)i!. Gu'arqâv.ã·~h P:!e'\ls . olhos qlle êle n~o é~-'- :· ~om~nc_e__ nãô._, ~pr~Jéntà • ~j>~ . il.e si. ,Minha· obra· de na tu- nihar todo . um .reg,açQ fôfo, E ·· · ~eu retrato 11um a)J,nunl :,tia íiliece ~ talvez nunca venba • na~ a, ;s1m,p~1'f1caçc10 • de or.. . !f_ eza pQlit_icá foi_/ "po11anto, pai-à a cabéci·nha loura 'de ""'lda ~eus.fm· ~ . ~,.seua·· 1_.scsªo:.tã~,;.aMf~a-ª1~· ~í-~1!. r,01Sto ~~ :out,l:o: . ih~~ , a conhécer.~: Verã 'Mãíaldá .:4~n;i,. ~co:i,..ô,pic~. . ~• _a; tr~gé~ .. . gerações e gerações ·anmérita- ..... ~ ~,,. .. º ~,.os ,em _Q:utr9,~ ol!l_ps.Li: lf;i:: · ·•·. ·. ·. · , ., , . . ,, d1.i (ios ·burguese~ ·em esco~ ~a tµg~ ª~ ~se~~i~. .. , das a. fios de. ovos, babà' ae· da. Que tempo e . que <iistân~ fa.l# P~~. ~~ .fazer-m~ uma, de ve~.b~!nl,iO tID.:t~, •:epe:l~-~~ 'lti~rein · 11v·remén:t~ ó ,, camf:.. , · - Sincera? _;_ ind-a,gamos . • . . . . · , · • • • ...,. . cias, entre nós! .Mafalda pen- vis1tinha - -cóm · delicá<las a taboada de ro:ultiplicaçao · · · · ·· d ' · "" ·" ·-' •--e· · ·• :· ... •. pctãvio de Fa.:ria resíiôii- n'l'oça, beijinhos de àm..or, ' fa,- sa•v.~ em mim, Que :fiz 'éu, pà- ' pfe~cüpiiçõês': '••·· ê 't'í'ênmã , .. ·-r' ' . . . ,. . . ,... ,.,. ,_n)lo_ 0 -~~.c;!!llO, ..que_ .. -t~•- jeü: ., , · , · ti~~ d.o ~u. , .. , . .;ra1Sso? 'Quase n-ada: _ensinei• curtinha, . p /)r J? te1~fône:':f E di,:t:ã,, ~ dentro <Jo sev. .so-:. ,,~~ ~. ,~am~~!> dçi s~xo.: , , · .-·. , · - Sim, íoi ,sineera no .mo. _ Ela não sabia nad"- nad" l"-1~ __ que há_ ..cer_ta ,d~erença , <1.úa1'14o ~~-;não estiver: ócu:.· nho: '· ••vôcê• pte'cisâ'.1ingir ós'· ·A CIUAÇ:A.O.E OS'ORí'nCOS·· · • ·..,_ -» • • · • d ·· é h ··· -, " entre. "coçar'' e "caçar" ' · '· pada .... e em iiiánda:r-m'e ºúm ... ··"' '.- ·,,..... , ª ·• ._, ., · ·• •• · ·· · · • , · •..• · :· ·' men,v, e'Omo ..a1n a·· -o;ie, de ·mim,.'~ e tudo quant~lhe , .. • . ••• ••• .. , · cabelos, Mafalda•••" Porque - I º • ··t ·· d ,. 0• · . mas.. não reáliz--ou O que ·eu . .. ., . . . v •. · -· .. , . ·· ,... • • , nqu1rllllos o au or . e s i>oderià chàmar de reâlização p1,)4e contar dá fuinha histó~ • - . ·• , · essa, ta_ll)'bem, ·~- ª .~Pª formq_ ltenegàdos".,- sôbi-e ·,sua- rea~ 4[ie -i:ninq~ 11~tu_.reza. O .. en- 1:~ª -f q:1-e ~~1_á.va _P1:<?Cura~~o , TRENO p··A· 1·A .. AL·,, .. , .Ns· ·1N· A .4?, te;1?'.~.r~. :§_ a -~?!'etra · s_ei:~ ~.ão di.i.~~~- pós crfJ::ieo~ . q\Í.e saio po11-tico era. ' uma rie:i. um par. de sapatos e pensan- . , , · · · · vu:â•uma sebreme.sa.lao.. dou- ... se ocupatam ' de ;sua Obra : E . ~e~) ~ãde -· ~inp~, .,n,C! ~~:- 'dó ntiníà viágefu• .,. · ·, ,,. -· . -, •. . . . '· ·.. '-.. · . iàda;·•có'.m' gelêias ·!l'e, ":ii<i'zes. ;-. êie 'nos. resp'Í>nde 'ã.sshn:· ' ' ... ~~nto. Era U!);la, rt]~p,e1ra ~e .. N~te. ~Jtimo ass1,1nto1 su~· . . . . . . E éu, irei. ~ndo ~a~tigada ..:__ Acho ,,qur , ._mipha . obi a . ~~l}ljJ?ha;r: E~retaJJ:tO, .~u Vida er-a uma.. grand~ làçuna: , s·y·o .R . . . :iwtal'l'.).-ente COI)). à 591;>re;me- , sõ 4t:Ye . se~ ~)u:lg:ffla '3e;vo1s . . l!ientia que ~sfava · fug111do a~ só tinha ido uma. vez até s. . . . N•·, ..__, , sa e muitos an'os ' dé'.. recorda• · . d~ fe1~. Acll~-_,q_ue _as l\1,lll.1~-.. , àlefo ~,~ ~p.çi ;il.. •• , qàe -:·ê;efta~a Paulo: Em s. · paulo devé ·_,çÕ.ésY' ~ntràrei 1 p'el,ó'i.sónhó d~ rosàs' im~rf~;çoe2 -de ,meu-.~o- . . .t\lgj..n,élo.,_do ~ên~r,o., ,.literári,P estar :fazendô muito frio. s •eü . _ Mafalda, · pelos· sonhos · das m11nce . só· podera-o stir , _co~- (:a,paz • tle fornecer unia.. me- cunhado 'e-,:a· dono do , t.Üil'a <:rianças. -e dé ·seu marido. ~; rigidàs : qepois, quando eu ti- ciída_de ' meu"e~pirj to, µn1â granja•, no sul. •• Mfls no sui ~ - . S_e em mim . fe busca·,. . · .. T~os, esta noite, , sonharã~ , .ver ~ina visá_~ ger,.<1! ·de to• . ,?!ü-~atã~-- ~e~ }iiii\Íl!l viida, ·-agora, ·cõm· esta ~ruli.cü 'Hiàde· . . .. .• . , • . , . .._,., .. :._• , .· ..;.";cQn:>/:$-àg~es de ó'll;lOJ; :'Veri;iés; 'do ; ô 'território º',d'o~nadq: ~ue era Q_, rºman~e. ,' d.e ,navegação., '. (E;la _s~pi:e · · em ~•m fe.-encontrc,s :,' '···· ... , tªr.Qis, '\(~ri!'.çs~.de -~e_nçr~'zj,lh~á- '.' Isso ·equi•;ial~ a -·,_- cli-ze:i- · 0 • que;--,• · ;.,, - R~nega hoje os seus en_ "pensavâ · q'ue •' eu concluía 00 • , h .., • . ,., . , das, . ° 'ceap.os , . camp1n~s••'. c;, 9 rl$cio .des 4,Iefe1tgs.,.qu~ ~ou , íai1;i,.1:~?;º:ande ronlà:. ~.!!~h t!l 1 ~jmi;1;!~s). ~~! ·' ;:s _q::ª:;:l::~: .., , =;-e~ ,;éej~ul~fis sttãóbinU: ~ufr~i::i:~ ªdar~1;;i; . ~-~ cista brasileiro: . m~.õn a. E Vlll~Se que tudo,' .• . . ' .. • . .... . ,. •, . . ..., : .. ,. tureza da obra a ·que 'me·prõ~ ' '.- N_-·ão ren' ego ft dire"a~o t d t ' . !?Jª.~º1? 1 d 0 ~ ·,f·P_l.~iltan,do,,da. ~::-. p. Íís ·a~eito a op}niãô dos .. ,. u ? qll!ln o sa,p,1a da, gu~rr~, ~1naçao a am ia a -0rme- • ., .. , · · . · ,. . toinada. nos meus· livros po. có.1A~~ya e acabavá n~sse . .,, ciüa ~ · ; · .. ·· , crjti~o·s com. Essa ma;rge.m a!ticos. . acljehvo. • ,,. . . ' Se 'ao abandono . . . . . . de '· variaçij_o. . . , · , · " : · ., ; i · · · .. ,.. 1 • Ah! ll!Jafa.lda, Mafalda,!;;.que • • ~ N~~(Jl!\IEN,'1'0 .,~A ~'TJl,A- : P!Jr. essa àltura, eu já, ,P~O eu me entreguei, .., todos os ' éi'euse:f "t-é' protejam! O · FIM . · GW;;DIA ~URGÜESA" pensa;va ém comprar . sapa-to · ·, · º "" • · Q · · t · "' ·b ... 1 · w~·" 1 •• · • ' ' ... · • • ' " h · .., ._. '" " ·por fi não l,_oi1 .. . .. " Ue :O · eu, ~a ;.~, º ·· ao·, ,-.,rQJlUe p'r-,.,.cu'• r· aI110S.- s·',,ber . a_ -p~ . " · ., n~n, um. ....eç<>Ju~va ~ me.1?.,1• . a sua luz do sol ;pela._,cl:àr1tla- " . .. .. , · . A seguir-, .Octávio de Fa- ni;i que elã fora Já ass1m ·gor- -que fôsfe embor"•. . de ·aa lua! ,Que O teu édtpô ç~o de Oetâvio •~e -Fa:r.~a Í7 %ia fala dii naséimerltÓ ue dii:ifia, de ca:racóis doúr~dos, • ,, · · , •· • .•; · ' :n~é> sofra '.ioni' ,à pl~!tihi~é q_é -ânte da. grapde , 7 xte~sao ,de seus róiriá-nces; .• um ,pou'co . 1i.é1'vqsá:, ,énvergõ- ' ' -. suas·-cur:vas · ab\md·a,rltes . CO• seu·•·, romanée do quai ,fo'.ram . - CÓmo iJíe disse, desd-é nhada, rubo.riz.ando-se toda _m;0 as êrlâa'ã do iii.àr ! :Porq.ue.,_ Í)ubÜcàôlis,-ap.enas cinco vo• . ~uando eu éra garotô que por qu_alq:uêr coi,sa à-t{>a. · Por t, não foi, tu és a. ' àm.iza<le· eterna, ,que lumes, rfs't-a'nâo ·quihze • eín , eu pensava ein e'screver ro- .Chegava à escola com , a . . . • . • _ --.. · :.. nãô t.em frorltei.:ras, que não ~Iaboràçãd. . ~~ni:es_. ~~é~ roma~êes .. j.í merenda num saco· de_:lin\l.o ,: J_uro q9e nao1 ... ~ué:~é - 'ê tiia. . ino'c,êneiá· •é ' • . ~- - ·' : • ~x1st1api desde que eu . me bordado, 8 tiraeólo: sua me- n.ão , foi por ti . • :. , ,.. .. , .. , , 'l!ID~,- flôr -- cam~s-tr,e,•--onde , as - -À "'Fragédia •Burguesa" ~ntendo. Eram _çom~ _ fe~,u- renda rescei,dia · i>ela ª'sàla ·to- ' .- ~ . ,,.-..,. , .,, ~. '"·• • , .i\~).has beb!!µ>. -!) 111el é o of- •po~sui unia ,arq.üitétut a·. ~á ·ttosa.s, er~_m .ço1sªs· :µ1 ._e1r~- da,--.pot·<il!e·.e:ra . uma.. robusta. .- qu.~ permanec, . ., . - . .. - · lª,l~-..ful .,.,J:J;anh,a! . ;B.oa ..,~afal- ·:pontos "de · 9hegada; :-' ~x~st!; ln';e~te C<>nfus_as, que depo.s merenda de pã9 com a).ho, e , ti me levan·.Jo".~• .. a,., ~~ . ll~~º ~~bes ,;:nªdª-· <;I_e RÓ~>t11..f:1to, wna _C?,{1C1u.sa-o ' /4;!. ~ofreram uma . s~rie de ·. tomate. · . a ,,. "' gu,er.a, sen!l,Q_ que é ,,m~~º'." -i:-er t1; aàa por mim. ..~sl?ero ·. tlxran$formaç~, diando lti.. n,ha". E , Ç,onfias .tua poca. de - "•énega'r ··ité ,, ·o ''tJm,.. mesm,o gar a que muitos fatos ·e Naquele tempo, à. Itália era ' ~ravo,, S\!m ~alda~e, se~•pen- · p'ifiqúe. o matêt.fal anóta:d'õ. e .1l)eisonagei:is desaparecessem, a pátria das artes, Roma·, a Se houver retôrno, isam~~tos ~1).ins, . s~m venenos_ em iniciação, -~ tíastal;}té vo- 1 nq. a· " outros st•~g·am ciaa.d,e eterna, e seu pai, um · Bect.a.l'ios,. ª l?ericia de _um 1· . A tec'e 'e·ntr.llta,11_ ,e U ll<O . u. ; homem trabalhador. que ti-' mesmo q· ué chores, 11:entista 1nglês que admiras , pmo1°· C~ll ' '~. ~; •·,.• ;-a>àulaiinamente. 'Aos pouéos, o nha o retrato do rei na sala . e que tens pená dé ver par: to, qu_e a m!~ha e!'<per1e,n,c1a , ~a~erial existente e~ mdeu d-e visita e uns discos d'.e eu partirei, . ' iir pa;ra' combater 1 . · vai 1.ntroduz1ndo grand~s espírito_foi se cJµerin,c1aü !>, Caruso no gramofone. , . • . . .. . Il,!>difiçações q~ ordem ps1- 11Íté , chega.r a ser a 1 'Trágédia . , . . ·embora fica~do.' · O~ . .temp.o~ an~.àm, difícêis, çoiõtt ca ~ ·'técnica . na .~on-... tBurgiJesa'·'.. , ..... A senhora se lembra que • ]\4:afald~:· _, na.o te preocµ~s test\l,ra desse m: ~teri.al a,1nda -:- · ExistiraJl?- pi:imçiro .. as eu sempre. tlizia "coç,ar"; por <:oni o· 'i?ratinho ,de ·d·oces. O.s: êm· e):aboràçiio;." " Enti-etãoto.;· l),rsonager,s ou os , ten1as? ,"ci.tçar"•? . , · ·s. ~ do' * · · ·· - lôras ~ratos, Pa_r~ mim, "não .têm tenb_9 Uni' f ím a ser aFngi_ , "".':'.' Sem.pÍ'e . existiram sj_ , . . . .. ceu nao • 1~portân!'.!1a.; . ~em •os ~e len_- do. E m_\lslÍlo que ~in · cli_á eu . r.nultanea;rnente -as persona- _Fiquei lembrando: '!Mário, e d_o :mar_ fôsses ... do ma.r . · · tilnas, nem os de fi~s de lilpàé dl:' 1~ia, ês 9 e fi_~ ~e- =tens e os tem:a.s. Qu5nto às uro _niénino vadio, gosta-V~ de . ov-0s... A ternura, s!m, ; -~ ., r.;i ·.ating 1 ~o- porq~e t ele ' a,e rsonager,s 1 len1-bro..me que •~coçar" passa;r.in.hos", 0 e e~ o mar! ~ sem bussola essa eu ~ -• tro?~ comigo, e . iüe T.ege f iatui;,~ d~~.St ro- ia!gumas ex1stem .desde mi· - ,.,..A,,ar".·· • - A_,_. vadiatiamos nelo onuinôc:_ ;o~- ~s;t,á _ aq_w, VJS1vcl.. C?nc),'.eta ma.n,c~ qu.e . e-x'stin~9 em .nha mals Teéuiada. infância. i•caçar•~" nao, m=a: r -, ~m~ êst~- par d~., s~pa~os. m/~, desd; ,a i,?fâ.1\c~11; é ; à :Fó-;;,so 1esa_m;4"-1he -.~_sse fa. ·. / \ . , . ·.. Çom· a 1!iíerença que todos ra :Q.ao ~e ~r .. ,P~ ,-I.!l•lllllª 1f\~ to. asseve,rand9.:.Ibe ,que, ape. E elá todà vein:ielhinlia, . ER"''A"'D0 FE' R'R-E•. _n ,A. o· li: 1 ,Q,,A,..11).•·'•...__ os. sipat9s, sse • a·<.'rbam. mas •Íl e de ~e:ti destinQ' - qiss1: ,ft . - sar ·de tantas ~ransformà· com o iUQJ)r sub!rido-lhe ' do t" '" """" ~ ., -"'" :.H. (&;.:üura; às ve~s, ~ão íem r omançi:;~A. concluindo $U~ ~- •- ~~~s.Js~ ' :~êia ~do-:vro ~· "T~a. ~ac~ 1 DP.lo " ~ a.ói~ o,, redo~- -~~ ,., _,, ~• , ,i ,,, ,;i ,. _ ., • ,. • ., • .,.. :f~~· ·, ·"' , ~ , .., .., s!Cf-la,ra,cõee .. _-;_,_, •• ,.,, _, _ ,, ,.,

Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948