Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

; Dei cinco mil réis pelo 1 cachorrinho; o homem sor- 1 riu. Como e. ninhada éra de ! seis. ele faria. uma bela féria 1 se os vendesse a \<>dos nia.– ! quele preço. Talvez esperas– ; se apenas dois ou três mil 1 réis; filhote de cão, no inte– rior, não vale nada. E' ver- l dade que aqueles eram real– 'lmente bonitos, e não se po- dia dizer ctue fossem vira-– iatas - alguma coisa de ra– ' ta insinuava-se na form~ 1 . curta do focinho e na lisura <lG pêlo. Que raça? A cidade não dispunha de animais .fl· 110s; o unico que por lá an– dou foi um "(ox-ter.rier", na 1 C3.sa do médico, e morrera )lá anos. Que raça., pois? . • • Não sei, não se podi.1 saber, ,talvez fos.se apenas dos meus 'olhos; mas o diabo do ca– 'chorrlnho mal acaibara de lna~er e já me fitava com\~ ljeito tão carinhoso que seria. ~mpo s sível abandoná-lo: cornprei-o imediatamente, E' com vergonha que uso esta palavra comprar, ao referir• me a meu amigo, mas na no$Sa absurda sociedade ca– ,pit'alista os valores mais pu• l:os são objeto de mercância; o .afeto de um animal é ad– quirido como antes a fôrça 'd~ trab~1ho de um negro, ou d!'ino ainda hoje..• paremos 'com êste sociali:mio. Fiz pois o negócio e, de volla para. casa, ia pensando na neces– laidade de conquistar para o 1 cãbzinho a amiz9de de Mar– garida. Mas não foi difícil conse• gu[-la. As pessoas mais in• 'transigentes lá um dia acor– dam abertas à tolerânc_ia; e Margarida nem era in~nsi– genle. Seu pon-to de · vista con!irár1o à e.,c;i.stência de :animais domésticos em nos– sa casa. - pelo que dizia - baseava-se exclusivamente no zêlo pela saúde das cri– anças e no ame>r à limpeza. Ouvira. falar de uma crianÇ.1 ! iinôrdid• de cão hidrófobo; , detestava pulg-..;. e queria •que o chão e os móveis do 1 íllOSSO interior tão modesto 1ossem. limpos como a sua j consciência. Um ga<to que 111.pareceu por lã, vindo não se sabe de onde, desapareceu 1 dois dias depois. Deus sabe , de que mal}eira; Ma.rgarida : não quis olhá-lo, talvez para , t1ão simpatizar com éle, por essa fôrça, de atração que têm os gatos mais desdenho- 1 sos. Cães nunca tivemos, e , quanto a passarinhos eu con- , cordav& que não valia a pe– ' na 1>0ssui-los em gaiola. 1 Meus filhos iam pois brincar 1 c om os anim.ai$ da vizinhan– ça. Imaginem a alegria que 1 êles tiveram com a chegada de P irolito. .€s te nome de Pirolito im- •pós-se porque numa C3$a vi• zinha uma moÇ.1 cantava í 4 'Pirolito que bate bate". O 1 trabinho do cachorro que eu ' li.razia no colo também batia de prazer, como logo me pa– , receu, de só:rLe que achei 1 adequado aproveitar a ins• l piraçáo do momento e não • • pital! Começa bajulando o pre.feito e a.caba enterrado nestes caJ:undós, como o dr. Macedo.•• o dr. LaurlndO..• Hoje não estou ,satisfeito com. Motinha não," Direto.-: PAULO MARANIIAO NU.M. 6' Doming-o. ~ de janeiro de 1948 - ---------- - - - ----------- -----..------ --------------- .... 1 escada. Depois desceu com a ' Conto ele CARLOS OR.UMMOND DE ANDRADE~ do sozinhos ou enbre si>, mesma ufania. e tornou a :i;e:. E._o;.t.a,· atitude de Pirolito eu " petir a façanha, multo excl- (Especial para a FOLHA D o NORTE, n este Estado). tba:mava de ".fazer • Frago- tado. Na terceira vez can- na?'d". po-rque tinhoamos na sou-se no meio do trajelo, terior do corpo, escancarai- • t_>êcie de reverência, focinho parede da copa uma oleogra- deitou-se e dormiu. b()Ca, fechá-la., cerC'M' os baixo, ao amigo ou amiga Ali'&. reproduzindo a tera Está claro que um aconte- "1lhos e assim :l!a!ller uma e,,- (não cre1o que o façam quan- de Fragonard em que um ciomento dessa natureza e.pa- cão tem essa _postura dianle lou p?10Iund:imente a familia .-hfr1Hr*A***"-******"-II A*lrlcltJ!.lt****A kA *lr.AA* *"'** • de uma dama; era uma fo- e qu.ase que dissipou as re- ....,.....,_ ..,. lhinha brinde da padaria. servas de Margarida, Novas *·,c 1c·fl: #f.*"-**A "- A#t.-# f.lt. **-*******ª***·1c*** ·· QuandO Pirolito "ruia Fra- man.i:fe.stações do seu humor --- gonard", nós nos dispúnha - fantasista. e incontrolável vie• mos a considera-lo o mais ram consolidar a situação de distinto exemplar da. raça prest[gi,o absoluto qu.e éle • canina em todos os tempos, já desfrutava enlre nós. Nâo • __ • ......,_,, • mas a galanteria sé cu 1 o irei contar as mil e uma coi- . XVIll de sua atitude era lo- sa.s ,.engraçadas chque. c~:tuma , L __ 'f,_'f,~'f,_'f,_lf-'f,Y.Y. a _ll-_"f_lf,_tf,_ __ _ go tcom'Prometi9aa'lhP~ 0 umde pra.1car um ca orr1n,...., no- , ges o pouco vers e.... vo. Parece que todos os ca- NA PtTALA ~iscar o 6lho esq_uerdo -:- chorrinhos são iguais, em ~ p · sim, êle piscava o olho es- que pese à vaidade ou à ter- NAA ENSE_VUMAOA quero.oi - e com essa pa:rU- nu.va. cega dos donos; mas cQla.ridade parecia exprim.i,t não posso me. acostumar à NA AURORA ' o seu desdém não somente idéia de que Pirolito realizá- ~ TU ESTAS, pelo acêrvo de etos mec' l.nl- va atos em série,. herdados cos recebidos df) _ seos ances• do primeiro cão. Pelo menos !NOS PASSOS trais como também pe.ll \ in- êle os Tea.lizava com uma EM ~OZES terpr8tação pequeno-'burgue• nota pessoal, u,m humor sel- S ' sa que nós dávamos ao seu vagem qu.e era a sua contri· DE IMlAG'EN'à ~eguiça:mento com , base buição própria pa.ra a reno- VAGANDO num f.la.grante da vida aris• \'ll!:.áo d-os gestos padroniza- 'NO SôPRO tocráti.ca tra.ncesa. , . Marga- dos da e.spécie. Vou citar DA E;ORAS rida dava. de ombros. E da,[. apenas dois exemplos. 'l'odo I N SSffiCI4 traballio não lhe faltava em cão tem os seus instantes . DA ESTRÉLA casa, para qUe ela perdesse de alegtia. lou~a, g~t:almenle .....A - .. õA. "\tm}!~ tQfil Ym Ç!~2ffinht? ~ de-oois do banho, quando sr ' .1:~ . .i:·u· Adquid logo o bábit.o ~e nõe a correr pela casa e. fora. DO ORVALl:110 conversar com Pi.roliLo, Con- sem nenhum ()bjeUvo de ca- - TU '.EST~~ versávamos horas e horas, à ca, e desafiando nossa agili- sua e à minha manem. A, dade em persegui-lo; é , no PERDIDA • banar o .rabo, lamber, levan• mais puro sentido da pala- NA ARIEIA. tar ou des1:er as orelhas, con- vra-. um espot~. Percorre ERT templar-se de boca abe.rta, invariavelmente os mesmos CDOBE ... a!~ES resfolegando - era.m outras luga.res. passa chispando à .m,v .. tantas .ms.neirll6 de exprimir 'nossa frente, e afinal dá por GALGANDO os seus conceitos sôbre as findo o e.xer-cício. já arqu~ SIL:itNOIOS coisas do tempo, que eu tra- jante de cansaço, Pirolito CAINDO I du:zia para a compllcada lin• confirmava a regra, màs ao . 'FERINDO ·. guagem humana. como se. me passar pela sala de visibas, _ TU ESTAS., fôsse necessário comuni-câ- detinha-se sempre diante dn los a <1Ulro homem que só enorme r.,-rralo de meu avô, ..,...... To-on-,:;c, • Jtt- compreendesse português. estendendo o focinho como ,=v 4 na-....:.v *. Geralmente êle me lra.tava. para farejar o mht-érlo ae DE ESPÊLHOO por êsse diminulivo com. que ">UaS barbas negras - e pr~ :EM MARES n-a, cidade todos me conh~ segtda na corri~ maluca. IDE PáSSAROS ciam: Motinha, e o fazia Esta parada em frente do. ,[EM VJAQE.?lj$ sempre na terceira pessoa: retrato às vezes lhe er~ ta- fDE SONH,OS "~otinha está pensando que tal, porque algum dos me- ""M ANJOS vai gal}har na lotéria? Que ninos - ou rne.smo eu - "" espe~nçal '.l.'lr.ate de c:tar suas aproveitaV& a ocasião para DE LUA aulas no ginásio se não quer pegá-lo, ao qire êle reagia - TU ESTAS.. tirar o leite dos garotos." sempre de má vontade. Sôl- Era assim, sarcástico e posl- to_ um momento depois, já FLUTUANDO tivo. Se me percebia derl- 'llao recomeÇ.1va a correria. NA ROSA van.do para o sonho, experi• Mas quando lhe ocorresse fa• mentava as armas do realis- zê-la de novo. era certa a OOLtllENDO mo. Não deixa.va entretanto estação em frente das ·b a.rt >as • C ANÇÕES de sugerir-me um caminho ~e meu avô. por tlim. motivo POUSANDO menos s'Uaive, tôda ve.z que Jarnals SUSpei,tado d os íg.no - NOS VENTO~ me via disposto a qualquer ran.tes q ue nós somoo, Tal- C LAMANDO grande tra.nsigêllcla com os vez seja falta de respeito, SUICIDIOS poderes materiais, re«>resenr Já estão percebendo q ue o cão falava comigo tudo que eu queria, mas urescento: tudo que eu não queria tam– bém, Verdades desagradá• veis, difíceis de dizer 011 de pen.sar êle as pensava. por mim. Servia.-me de consci– ência, enlão? Talvez - e isso é comum aos Umidos e aos preguiçosos, que $e .socorrem de uma !ôrça exterior pat111 se orientar. No cQSo, po– rém, Pirolito dese.n\p&nhava. um papel menos consequen,. te, porque às vezes me con- duzia à prática, não direi do mal, mas do êrro. Assim, no dia em que me aconshlhou. por um certo mwo de olh.ar , a esconder-me de uma visita cacete mas impor~nte, q~e sabia que eu estava em casa, , e ficou indignada ao ouvir lá dep tro os latidos do ca– chorrinho e os meus apeloi. para. ctue se calasse. Denu-n– ciava-me com e-la-rido, for– çando-me a recomenda•r-lhe - silêncio, quando antes me prenctia pela cal~a a.o perce– ber minha intenção de su– porlar a vlsitã . Quem po– de?.-: • Também me induzíu à prática de pequepos fu.rt_os de doces e bolos, no e.rmár-10, inconvenientes o. nós ambos, a mim por causa do diabete, a êle d~}do aos vel'm~, .e com preJUWO para as v1s1- tas de minha mulher. Como resistir-lhe, porém? Escravi– zo-me demais aos sêres que amo, e o olhar dêle encerra- va um desejo tão proíundõ e natw,a,l de comer coisas açu– caradas e isso !repercutia em mim de tal jeito que a sua. saúde e a · minha se tornavam odiosas desde que preserva.– das à custa dêsse desejo. t?k-~-! t!!"l!Q_ ~~ !2 !~~2 -da. função moral, de consci– éncia, PiTolilo exercia com relação a mim um pa.pel de recup~raçúo da i nfância, au– torizando-me a praticar aqueles gestos qu.e minha. condição de adulto Já não comportava. Também é pos– sivel, mas eu tive in1ãn.cia normal, e não me sobraram. que eu saiba, dessas vonta– des de me.nino, aba.fadas por país rigorosos, e que , a vida tôda continua. como bot§es de flôr fechados para eifinal a:pod:rece-r sem expansão à luz. Não, Pirolito não me restituía nada de perdido ou trus-trado, apenas me dive-rlia. - e aquela cidade era _tão triste, com suas caras seti.1. aurpresa., sua farníãicia po– lilica, seu cinema dominical! Sabia-o meu a.m.tgo. l'{ão i;ó porque era a meus pés que gosl-a:va de dormir, como por– que me preferia. a todos, sem exceção do Juqninha, a que legal.mente pertencia, e de quem mais o aproximar!& o instinto. Os garotos _às ve– zes mostravam-se encitune.• dos, d.izlam: "&se caclto.rro • ériar o dl!ícil problema do• mésUco de escol,ber um no– .1 m e. Pirolito foi acolhido com :;impatia ruidosa pelos m&ni- 11os. e minha mulher, embo– \ ra querendo simula.r descon- 1 tentamento, não pôde deixar · ü e.tsorrjr diante da sem-ceri- co.n~eburou minha mulher - _ TU ESTAS. matadosilhpaelo,J>ret feito e suapeoa,. ~ rimos. r . 'Es ou co.m na 'l'ambém é pr ópria da ge- de Moti.nba, dizia411.e com é muito burro. Só gosta de velho". Margarida nada di• zia. Na vcmiade, j ulguei· es– clarece-.. o mo,tivo dessa. afei– cão l.'0ciprooa at-ribuindo-a à identidade de temperamen– tos. Sim. eu me entendia. bem. com Pirolito. Também gosto mais de des.cobrir do q ue aprender: e às ve:ces me sw, preeq.do alterando a linha. d e um. gesto trad ieional l)Ot' um movimento pessoal e d~– concertan~. Comb ino o esp[– tílo práUco, desengana.do e monia com que êle, subita• mente, tomou conta da casa e de Lodos. - Lo-go se colocou a questão i:la propriedad"C - sempre a l)ropriedade! e f oi preciso dá-lo a J uquinha, o ~ula, que por sua vez: era uma es- ne.ralldade d os cães uma ati- Só EM MIM tocin.ho úmido; êle q u.er ven- tude graciosa de espre.gui- TU NAO E$TM der & alma. a.o coronel Du- oamento, q ue consiste em tra. Para c.hegar talvez a di- estica1: o p escoço, d obrando • , HAROLDO MARANHÃO r etor do ginásio., , Se fizer as pernas d a frente e man- . ,,/ isso, não conte mais comigo. tendo levantada a p a-r,te poo.. ~ • V-V- "1-,µ,.>/,,'f 'f 'li.,,._.,,, Y'l-•lf-• >IV-'/f-"IY. • .Y.'f'J(-'tf>f-Y..ll"l'f v, y, E o projeto d e i.t' paria, a Ca• - . - - . . - -*º*ºli#c .-... · •··•·*·•-li.* f°J,.1( ,C #t.llf:lt Ir. A *-*1tºit1cº* lt li**"*º** ...... ,,,,.#f.·1.-u * A lt A lt. lrl<*li* #c#f.ºlc."*"* * * 'lrlr** lt:. lt f,r. lc" * #f. A.. , _, .,....... .....~ , 11Pécie de propriedade dos ir- , 1,mão, mais velhos, e com is– t cso contornei o dissidio que Tealista, a um sentimento de ru._ga, meio utópÍ<)() e furior». Na0" sou bastante f orte para tne libertar, nem suficiente• mente d6cU p al'a me su.bme- , (Alal.mente <te estabeleceria. i idribre estes. Pirolito passou l a e..xisUr como pal."le inte• ., grante da familia. Margari– «loa. tentava fu1·Lar-se ao seu ~ncantamento, mas também ela se dei.-icava surpreender b riiI!cando com o ani-malzi– mho, fazendo-lh·e cócegas, m.-l-ísa<ndo-lhe o pêlo, ensinan- l ·tto-lhe pequenas habilidades. Éle não aprendia n,ada. . OU antes: s6 aprendia por esfôr• ~o :p.r6prio, e não pe1os p ro- cessos educativos qu.e aplicá– yamos . Assim, para subir a. JlS<~•da, os movimentos que o brigávamos a f azer t1ão se «epe.tiam espontaneamente, e o. paciência. se es,gotava aem que fosse registrado o menor Jprogresso. Um dia, sem avi• o prévio, o para, assombro e -nós todos, P irolito ergue:u t>atlinbas d imte!Tas, deu ~n salto elástico e subiu ' 'gt~rue... o'.i degtawi · da Fiz uma canção para da,_f~J _porém tu já estavas morr~ndo\ A Morte é u111 poderoso vento, - e é um suspiro tão timido, a t um suspiro timiclo e breve como o da respiração cliaria . A.rte -:'."tJ Chôro ele pomba . Ea Morte é uma óguffi ~u;o grito ni11guén1 descreve. • Vim cantar-te et canção do muncr~ "l Mas estáa de ouvidos fechados ,para os m8-us lábios inexatos, - atento a um canto a,1ai1 profunde,;. , ' :E ,ou como alguem que chegoss• ao centro do mar, comparando aquele uniyerso de pranto com a lágrima -ela sua face, Fecho em meu peito imensas portai sobre a cansão que chegou tardo, E sofro se111 saber de que Arte se ocupam as petsoas morta,~, 1 Por isso é tão desesperacl• a pequena, humana ca11tl9al Tal•ez dure 111oi1 cio que a vi4a~\ Ma, à Morte não di.z maia nada:!) CECIUA MEIREC.ES • , tu. No !undo, um cacliorri• nho como Pirolito. l!!le era. imaginoso na .sua p1·isão do• méslica; pareoe qwa eu re– produzo esse. quali<lade. Nada aconteceu c<im P iro- litô que valesse a pena. de con.tac aoe leitores tão inteli– g~tes das publiçaçõea q ue d ivulgam os meus (Otn-tos. l)lcei a.penas q u,e um d ià n ão v im.06 ma.Is o nosso am].go, Pesquisas minooiosas certlft. , caNm.wme d~ q ue não mor– ' rera envenenado de bola. - , ' como é -frequente no in-ted-Or, · onde há sên'llpTe uma. criatu- 1 r a l'l.lÍlm ou mal acosru.mad3' ' que mistura arsênico à oo– ' : mkta dos ca.cltottos. Pr.o• curámos por tôda pa,r~. por baixo da oasa,, n.a v i.làmlan, ç•, e nMa., •• Pr ometi dl• nhel't'O o. quem o encontrai,• se. Teria sjdo fm•tado? Seri a ~Ü-~.!tJi!l-~ m'.ffH..ü~V!J.~Mt#l«"ll~W~U~•-~ (tõntinúa na a.a página) • • •

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