Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

i ' . ----------""' . f • -~\ r ' . • 1 / .,,PARÍS DESFILA DIANTE DE PROUST' , . . ·VISITA A LEON PAUL f ARGUE{. i WILSON MARTINS . . . AU.Q-USTO FREDERICO SCHM•IóT . . ~ (Copyright E. ·S. I .. com e)Ç,clusividade _p ara _a, .. "FOLHA DO NORTE, nes1e, Estado) (Copyi:ighi E. S. I .. com _exclusiv1dade pa r a a "FOLHA :00 NORTE , neste Est ado) \ ,PA&lS - deietnbro - E ' verdadeiramente, emocionan– te à e:qio.sição n:rarcel Proust, aberta na ,Biblioteca . Nacio– nal' 1>arà' com emorar o vi,gé– s i1no-quinto _a niversârio ·da morte d o escritor. Exami.nan– do · as peças interessan tíssi– mas ai expostas - fot ografí11-s de ' P r oust, de seus p ais, de seus amigos; livros que lhe dedicaram homens como Gide e livros que êl e d edicou a homens como -An atoJe Ftin– ee (po~· meio de · longas êle– di cat9rla.!> que geralmen te eobrcm, çom. um.a. le:tra m iu – õinlla e incetta as d uas pági– nas bran cas d a s ub -capl\); car,tas, fotografias de. I lliers (Combray) e à.e Cabourg (Balbec), sem falar n os ori– g~ais ~ provas do livro ini– g ualável - temos uma idéia muito viva da defasagem que e;iriste entre o b,omein e s ua glôxia, entre a r eputação que P roust adquiri.u depois de moxto e a "n or,malidade" com que êle, como a maior •p 1 ar te dos . escritores, era en – carado enquanto vivo. Ao mes1no tempo, é o Proust vivo qu.e nos surge de repen– te, numa peq uena sala da Bi– bliot.eea Na-cjonai. A impres– sãô 9úe se tem é a de que nos encontramos na anté-sala d.o • a1iartament-0 de Proust, mexendo curiosamente em suas coisas e que êle nos vai surllreenuer a qualquer mo– :1nei;1to, entrando, como nós, por aquela porta, indolente– mente guardada por 11m mo– ço t riste que, não se sabe b em po,r qu.e, vende entradas. E se Proust não ·nos surge de i:epçnte pela p orta, surge-nos a tod.o momento de dentro d as _viti:ines, o que é mais in• qui~taiite. Seu belo rosto oval da juventude e sua más– càm ,nortuãria; um velho r -e– trato colorido üo com~ço do .século e uma pose galante do tempo ç~ CJ.Ue Proúst. foi so.i,o 4àado; e, depoí,s. seus t>apéis, s _provas do A LA RECH.ER – CH~, os inumeráveis cader– n es· em cxue o maior monu– mento romanesco de nosso tem110 foi se construindo poú– C? ~ pouco, num tral:;ta,lho 1>ro– d1g1(}80 e materialmente ini– maginável; um velho níunero do "Fíga:r()'' de 19~l. publi·– cando o pl'hneiro trecho de "Dlt coté de chez Swann" n um tempo em que nen1 a; iloni;e . ~e, _ p(>()eria. pre-ver 3-_ s1prfrcaç~o e a importân– cia .· da OQra. .. . E para os que se espa:ntapt ida enorme e•·uíiiçã_o que Pronst frequentemente de– mon,stra,, Já ·estão dois dotu– ·:mentc,,s toeantes; o seu diplo– ma de ba.c~arel em. dir_eito (o que s:ervtr.:t para estimular . ----.... . ' . por certo, muita gente :no p reendera~ a f,und9,. .P ou_co Bra.$il .. . ) ,e O seu dip loma ,de li.do em b, ograf.ms de PJ.'.ou_st, báoharel ' em letras. C~túes_so _ jam_!lis. iW.:<\gi~ei q!e ~m h o- só um dos. _maiores poetas de França dêstes últimos ·tempos·, mas ~ q.os mais que essas ciuas peças me. ~ur- (Conclue na, 3. pag.) ---~-- - -- -- RIO ....:.. Léon' Paul Fargue cuja morte Ieío numa no– ticia tE)legráfíc.,ih exa não ~- ~- ------------- - ---- - . • ' Dótningo, 18 4,e jan.ei ,!'o de. 1948 Diretor! PÀULO MARANW\.0 _ ___ .._...,_...,o-.._ _ _ _ Notas Sobre Morio De SAO PAULO - Nãó tem conta o número de veies que owvi Mái,io de _An4rade. A sempr-e a<:9lhed-0ra casa da rua LO:P!!-S Chaves ,e~_tav.a per,– mànentemente abetta aos ·amigos, simples conhe-çi~os ou admiradores. Basta;va um telefonem•a e ar certeza ·de uma n oite clleia, noite que nunca mais volta•rá, para nossa i.mensa t iisteza. Raramente Mário r,espon dia. que não po– dia ser " naquela noit.e". Qu,a,ndo isso a,conteeia, mar– cava logó o dia seguinte. Acoo;npanhei mui.to gaúcho. inúmer<>s m inei:ros, assanha– dos nordest inos, gente de to, do o Brasil, enfim, ansiosos por conhecer o 'grande ho– mem. Quase todos eram "co– nheoid 'os 'cle lónge" do g)._"ând~ escrítor. A maiOTia contava com orgulho ter rocebid:o eS· ta ou ,a.g_ uela carta, sob:re es– te ou _aqu_ele assunto. Már-io era, talvez, o único escrltor b r a s i l e i r o q u e j a– mais deixava ca1·tas se1n res– posta. Fôsse de qu·em f ôsse. De toda~ essas visitas, de t o- . dos os encontros to.m M.ário, sempre ficava a l-en1brança inesquecível de uma fras-e, um gesto, um couse].ho, q_ual– quer coisa, a marca-t u1n mo– me.nto que .não será reencon– trado, -senão ein 1iós mesmos. na doce l embran,ça do gr.a.nde hoin-E;:m e .d,o grande espírlto que êle fo,. · Tenho nitiâa na memória uma ft~e dila por êl~, ·ao acaso, no cori·er de longa conversa. Justino Martins. o ex;celet;1te repórter da "Re– vista do Globo" era o gaú– cho que n1e c:i.,pia apresen– tar. Sua intenção era extrair uma entr,evista, mas as ho- 1,as pa$Sava:m, os assuntos n1a,is 'varia.dos vinham · à to– na, o ,repórter sentia o fra– casso dia·nte da grandeza e compl!e:;icidad,e do h•on1em. De- EDGARD CAVALHEIRO ' ~ ' (Copyl'ight E. S. i ,. com .e~clusivi da,fié para a "FOLHA DO NORTE", neste EstadÓ) . . ·. sisLiu da entrevfsta, \);l•ra o pr, az.er maior de ouvi-lo. A cer.ta altura, Mário, coi:n o ar d e quem está dizendo a coi– sa mais banal do mundo, .. . confessou gue es taiva muiio satisfeito naquele dia, "porqué enfim encontrai;a · a forma defini tiva para ·u_m cqn~o que vinha escrevendo· h á muitos - · MARIO DE ANDRADE - .. • Andro·de anos. "Refiz vinte e oito ve– zes êsse ·trabálho, acho qu-e agora está -no ponto''.. E a coo.versa lo.go tomou - ·outro rumo. mas aquela frase ficou cantando, com .uma inll'ist~– cia pe'1-t,;,bad:0l:a. E . ainda ho– je ·me perturba. Que est\,ldo interoosantí,ssimo seria o de comprar- essas versões. estu– dando os cortes e aoréscimos, as di.versas formas qu-e o a ·ssunt-0 t ,omou em . suas n1ffe_os, a.té a redação jul– gada definitiva!. Com toda · a ·certie'.lia ;os µ-a.péis áo ·es'cr itor serão i.t:m d'ia f ranci"ueàdgs ao público, e não faltarão estu– ctio.sos para a tentadora e1n– prê-sa. Vou tentar, hoje, coi– sa ma4.s modesta: ·o par-alelo · entr-e ·du11-s ediçpes d•e um li– vra de MâriQ ~ "Arna.r, ver- !){', ilit1 1 ansl tlvo~'. · Como todos estarão lem– brado;;, a primeira edição dêsse "idilio". apare:C:eu em 1927. numa brochllra da "Ca– s1. Edi tora Antonio Tisi". As datas na pá:gina de rosto es– clar,ecem que o livro foi e_s– crito entr e · 1923 e 1924, anãs decisivos do mo-vímento 1nô– de-r.nista, cte,flagrà<lo em 1922. Foi, . ta~vez, o períod,o mais re_voluc1onãrio da o.ora de Mário: todas as il'lovações erll'm. ten~adas; todas as- ''rna– luquices" admissiv-eis. Ainda não cl)iegara o moníento de "construir". Assust.ava-se · o b t.trguês, vaiava..:se o acadê- 1pico. Com muito exagêi;o e muita audácia. Muitos - a 1naioria, sem d,úvida aÍguona ~ não acreditava cjue a trás dllcquela prosa estivesse ocul– to . uin estu-ctioso que iniciaiva. então, um longo. pacienw · e cluro' apre-ndizado, pa'ra a conquista .de um m!:!io de ex– pressão po-r intermédio cto q ual n1ell1or pu'd·esse eX-J?-tÍ– mir swas idéias e e-xt-eri.orizar suas eme:çõeis. Leva,vàm a (illr Cont. ná 2ª .pag.} autênticos repre_sen~ant~s da grande geraçao lltera– ria, que tanto enobreceu a cultura fra11cesa - gera– ção de Proust, de, Giâe, ,de Claud.el e de algl:lns , outr?,s, Léon Paul F ar gue deve ter mor-rid o na proximidade d os -setenta ano:;:, sen~o as– sim · d os .ma~s m o·ços en.tre êsses nomes que citei. Visitêi-o no seu aJJarta.• menio e1n Montp ar:nasse, · em companhia ge San Tia.· go Dal'l.tas, no ano passad~., E ncontramo-lo jâ inválido, paralísad o no seu leJto, so– frendo as •consequências d~ un:úi c ongestãs> · .cerebral..~ Era um hom ém â e~<pera da morte próx.ini.·a e cons· ciente d e ·sua pouca dura· ção: Êle próprio 110s c-onfes– ..sou que não re.sis.tiria mais de um ano e como p.rotes– tassemos, c onvencionalmel!).• . . . te, declarou-nos que i,ábia o que -estava dizendo e J 1,ão .procuràva lamentar-,.se nem ilud ir-se. Seu estado físico 11ão lhe' diminuira a vivacidade nem a n1emórla. Passamo!! cóm êle .uma tarde, a · ou– vi-lo ialar da sua bem– amada cidaàe, dessa Paris . que ·Fargue vlvel'a com uma • a rte · incomparàv.el, dessa Paris que êle cantara n1e– Ihor e com mais fhittra do !ftre não lim.po ~-ta quàlquer outra ,1.poeta,. El'a, real11i-eh– te) um cidadão de Paris, Ulll verdadeir{') parisiense, um a moroso d'as tuas, d.tls pequenos - si tios secxetos, dos boulevards-, _das velhas casas da cidade mais hu– mana, da mats criadora das cidadés, dessa Paris tf4o nume_rosa rios se'u_s as_pee ◄ t os; as vezes· pro:vincia, à;s ·vezes tnetrópole. Já doen– te, n,os confí_de11ciou · Far– gue, .e meio paralitico, saia, assim mesmo, de qua ndo em quando, a desp~djr-se do seu vel\10 mundó, dêSse m_undo que, em breve, êle· teria~de abana_onar. Num automó.vel, perc<;>i;ria, ep.tão, os recantos parisienses re- • 1 vivendo momentos de s.ua vida, vida já remota e 1ón– ginqua. Lembro-me qu~ nos. falou do outono, em éertOl':I bairros, e das côres do céu . . , . pa1:1s1ense en1 certos tn9- mentoii, eon1 u1na -tevnura virii e coinovidá., • Fumaiva Am:rr cont. na 2ª pág:.J ~ --·--~·------------,------ ... Algumas pessoas, leitores e · Está dlvidLdo em .<lua~, par~.s crítico.s, procuram ei,.,>licar o JORNAL D_E ~ cR·r'TICA que só se articulam corn l.>a.s~ tnotlir@ de: ser "Eu.ridice "o ro- , tante dificuldade. li! o ,proprio mánce porventura menos valto_ .,.,,,,...,,,.......,__ _,______ -:-- - ------.------ auto'!' pa,rece t'er aentic!'o en~6aJ'l!- so do ar. José Lin3 dlo Rego, · - - • ...,_ _,. ço•.:1 na coiocação de :tq,1:~ pon.,. :oni. a _ci.rcunstâ:ncia de haver o --~ • ■--...._ "'1,-,......,.,. •--- te er,ti,e a 'primeir;1. . e a ' sega~ ll•~u autor se afasta'do !lo ambl- . .• . , d·a pa,í,e, tânto á:Ssitp._ qtje lá.. n:. ente noroestino dos engenlios, buscando situar enredo .e p· eiso. -- _çou na bo9a \.<l<i pe~onagem 'par• , --• ra,db,r a seguiríte .f.rase: ''Vo.Lt<> _tÍagj:lnS no e,spaço <il'eei;ente _de ...- . um• -grande cidade. (1). Trata.•se hoj-e às milih~ a11ofàÇ.ões e não. ~ , . . . . sei 'mesmo como éncaél.e-ar a 111'.: d'e uma e:xipHca,;ão bas~a.nte ar- ..___ -...,.-r .,_,,_.,,,.. . íânc!a que a meniórià déSl~nfer- bitrãrta e .símpli.sta, :,ün,da menos c1as que traz dentro pe 2 1 pró_ , ~ . . . " ... . . _rou de p.reftlntl.eza tão ê.39ura 11'<\'Zoável quando apal'ece envol_ pno, não Eleve ser tomado <:orn<>. ALVARO LINS nao se acham de pés f1:1cal10 5 na com- ó- qu~_máis me par'-ooe CJ'.{l~ Vida em pr.opóattos condé11ató- l!\Otivo de c~nsura, mas de l ~u.:. •·· te_rra. Sô-1n_ente. . o ,personagem séja O es.senêiàl"d<é' 'mínn:a ~xl~ .. rios.. Não é est.a a prím•elra vez lror. ' Ela indica <tt1e ê.síe roJnln• (Especial para a FOLHA DO NORTE :este ~stado) .<?tm1>_013. di',ll. ~g.uas, por um_dês_ tênciia'' que o sr . J'-OSé ~ins d? Rego pro- cista .tã_o_f~eja(\o e cobe;·to de _ 1 ' te,~ ~~exJ?pcfkeis_ mi.Sté,tlos ~a. .Aí s; enc,ontia, ~lf~. 0 Jl~- cU.t'a materia.t ..ro.manesc-0 · fora do ·su<:ésso; ain<ra sen.te inCJ_uleta. 0 b.0$ ~xperientes,. _co_tn'.> •~ma ser uma <Ítt outra frase do per.· c_riaçao ht~raNa, pomo (iue de_s. tido de "EÚ.ridlce"; ·a,·.,motbidez Nor-0este: a· ação de ".Ãgua~~ãe•~-· cõe,s; ai:1:d.a se m9vfinenta 1,>~r im. rea-jlz_:tÇ~ yag-a e 1ncar:ict_eristt-: sona~~m Ca_mpos das :Ag~as, n._a - ligado do . ..!'O~a~ce___e irHl'-epe,n~ dá. açio, do· p'e'iisona;gém · ;i.ul 'o-, , ~e. desenvolve em Cabo Frio, e p\tls~s idealistas; revela 'qu'! .é-site · ca, nao <:fUe O sr. _Jo~é Li~s ~o . d'~ existe a,quí a ;assinal!lr o mejo (l.e,nte ~os setlS mov1:i:n,e~tós, oon_ tteról ·e narrador ,).'ô_itvi-o, õ.et 'et'– êste é um -do,s seus 1J.v1:os afir. escritor, com uma. dúzia de l i..-- R~go ten h a deforiµado o..i carl. cadoca. Aquela. peosão' da r·ua ·do S"egue 1nrpõr.se como figura. nu. inináda í> o i-' acontecimentJs. 0 ma.tives e bem reàlizad()s.· Nã:f vros · ainda se acha an,ima.clÕ de c11-turado, _c_om_ ·erros f~tais, o a,n. Catete - a "clássica" pensâo ,:J'.,. mana. .. . a - · d 'n.fã . .N 1.- é ei;ta. a · priineira ve.z que o sr. anseios de renovação e ·dl,sp. 1 sto b:e~:te cai·tocll.. Ante:~. o 9ue.~e Ul!la. viú~a ·eom filha solteira, Qu'er ~dlzer: o sr. José Ll~s •d'o ::~,àço;~rteª :emC::.º':· s~aª fx~ José · Lin:sr cro ·Rego r eahza um a en_tregar-~ à perigosa aventu- P~ 1 eqe ~er a .primeira _deftci'ln- - poderia ser transpõsta para RegQ nao se e01,penilJ?U ·re ~l.ut 'a- · ' ,. · .,.. r~nce urliano: ·"O moleq·u~ -Ri- ra de u~a troca de caminho~. ~~: d;5ta _ob~a d~_ .fi~<;~o t que v~rl•as outras cidades do, BrjlSil• . mente ~o ª ~-\:Í:1~º e. n?s ._proble- -:~:~ !! ;:it:;E- 11 J~;.:Z-:fu~~-ll~ _ caroo"s se desenvoI-ve · n~ r-1dade Ora. . com "Eurídice" 0 sr. J<>aé , n~o ses."\ª irme!lletl, em Nem' pelaS' . desc.tl ~ões diuetai, .do mM deste romance comó, o li_ 0 •·a:rr~ta_. , ,pe_io er~me, à pr.t~ó.• do Recife, e e3\;e é um do_s' seus Lln~· do Rego ·se !lit~ou na cla\a. nenhum ambiente caracterlstiêo, r;0mançi~ta, que Gâõ pou.ças e ·ge. z.~ra ·ern 'o\1-tÍiÔs; nos qµâ:is revel!l onde remei:no.r~ a ·s'.t!l). e~-en., ,nelihores e maií; impoi ·tant.es ro. de d~ , Rio de Janeiro e · Iancou ireja real ou lmagtnárlo, verda. ~-era_llzada.s, _ nem . pelos ~a.raç:t~- ra-_ a<:1.uel~ ,"p-oder de .se cnt?afnàr eia~em fomna -d~,. diárJo. ,Emp'o. , i:nances, um P,.onto 4;1t<> 't1.1- g.r-au- a ctia.çãç, Ut.erárla cm plano u.m detro, ou Veros.sLm.el. 03 atos d:,s reii dos persort:,i.gell.$. nem .~la pi:o,íundamente "10s seus p.er, so• _ra-a_J'irniân~o ~-~/l~~tl!-~ente q ue ite . obra , _de ficção que é ~ "Cl. p1 ,µ.ço dir_erente d!l,quele q ue perliona,g-e!-1:s e os acontec,1Ql-eht(IS llngua.gem indireta. \}os diál f>j!'·•s .hàge~!I, , lev:an.do l>ara eles_ t?dª- -t1:ada fez além da.- ~mesqufuhil elo. da cana de açucar''.; ádot~a-a e'm obras antedon,s. ger.ais de "Euríglce" se ligam .ao - será po.ssivel sentir em ''.Eu.- a a.gonia e a v',l"bração dos sew, no~·maltdade" _ e cõroo · terta. · De 9-ualquer lllil,neira, a. clr. · tiouv:a·mos a ç:oiagem da. experi. Rio de Janeiro, .como podei·la.m r,ídice'·, com fi~meza e -ver0ll,$!s nervos'', se~u.ndo a anota9ão, do n e.:1t-e caào · u~a. ltisiÕl:la. ~ra 111 . , cunstiãii,ci.a_ de iie 'ter volt1do o ~êt).ci:a, e'!lbor11. sem a<:eitara10,;· o ligar. se a E:orto Alegre óU F9r. ~Hb~ni:11, o. ~iru>l~,te do• l\J.o !!? .sr:, Ollvto ..Mo1.+tenegro.. "Eurl_dl~ ficção?' _ : J'.utl.o é um ãoenit~ er. Josê :r,mi. do Rego P'll'& no~ ee~ ~ll~ltl!,do. tal,eza, Saly~or 9~ Belo Hoti_ Janeiro. Então, -a ,co~quen<:11\ = é um roroan,c~, mais anedô. dos nt'rv:.os, do · cai.-'8ter.c d:,, ima• vo ~mbtente e no v o proces. Oont1.1do, uma. daa c~usaa que :11?11'te, ~ife .ou _ l;lao Paul~. Ali é 0 qu.e os seres ~a ob~a de· fi4?• tlc.o do que orgân1~; e!ll "'.ez da gina.ção. -0 sr: José L'kµ; 90 ~ .. eo, quando podt=>rta. explo1·ar ln· determtnam a fra,g!Hdad.e de <'Eu• i-éferenciae obJet-1.vas ao Rio. cte çao a.parece;m çom /1'. :f1slon >nua flnn~ unidade. tntei:_1or na e$tr11. d-efthiô,àmoen-te o' l:nã.gotâ\\rel. Ttl'!fi):• . 1.'ídlll'el' ,~a. :~a~gotia" qe.· 11;tte l'ltt!•( ~ e ii:o<· s~ 'lr~fet~nc$n'!J Ílitnple11-~··~át;i-d~ f <l4»'; '\~ê'r~nê~'ijl' /Q®"f'. >\ tint.a/ _io ~ ~ue '\ª~~aia,;, e; :,ii. • ríi ~ 'i. _{~ ';IZ,o~, M :2ª ~.j . · _ 1 r ~:o: ~e tv,e#saçõW i •~~lt\l§?êh-" '1:~ià.~a.páreccildc{ o·' i,~ mar.ce 1 · a- ili:e1lít~ 4f ~n~I@f.a., ·A M".? fa-titteitê v~i ci>ml> ·ãqu.el, e.s· Q.ue · poel~a.o em (lua~r"a e- eptsbd~ow.- ,, · ' · ' · 1 • li '

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