Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

Domingo, 19 de setêmhrõ de 1948 FOLHA DO NORTE . ··--- • • .. ✓ Com e)(;ceião de "Or:(eo ed ner-ado .em mera coleção de feo ed Euridice'': desesper o, maior intimidade ão senti• Eurídice" , nas óperas de Glu- árias, sem sehtido drainático, -- QTTO M-ARIA- CARPEAUX ____ recordações, e esperanças, menio, ck são rara1nente repr esen- 11té Gluck restaurar o drama nas três part.,es simétricas do Seria porventura errada a tadas no estrangeiro. No es- <U1usical; depois · o "grand ópe- (Copyright E. S. I,., com e:s:clusividade para. a FOLHA DO primeiro ato; repetição e distinção na qual se baseia t r a t1geiro· - quér dizer, fora ca", espetáculo de gala para NORTE., neste &stado) aprofundamentQ 'das dt:.as prf~ aquela teoria sopre 11:onte- dª Fi·ança . E '· só a ópera de a burgt:.esia parisiense, teria meiras partes na elegia · do verde •• Glu~lc -- Witgner, a dis- .:Raiis que conserva fidelida- sldo - nova degeneraç·ão an• de Paris? '\I\Tagner, com to• reuniu Nap:o1eão, 0 admirai. segunqo ato, iqterrorrt~ida. tinção entre ópera élãssica e de enob'reced,ol·a às obras- t1-poética, J'!Sgotand,o-se, en, das as suas po~es de gênio dor de Corneille e Racine e pelo famoso "Nó1" das Fú• ópera roinântic~ ? Sem se iprin1as do · compositor. ale- e~eitos cênicos, até Wagner sobre-hun1ano, foi o dono de amigo de T .alma. Antes da rias; acaba-mento daquela definir a gosição -de Mozart ? artão A p:ropósito - meu 1·estabelecer ' a tragédia mu- efeitos certicos retumbantes e Revolução, Gluck já é um terceira parte n'a música do Talvez fõsse mais exato dis• .queriao mestl·e Aurélio Buar- sical, o "drama per musica" de uma. publicidade eficien.-..' mestre do neoclassicismo · Final, no Elísio. Semelhante tinguir tês estilos: o barro– que de Holanda coi;tuma nar- de 1\/font_everde e Gluck;_ mas te: um bÚrg uês. Até pa1:eêe post-r~volucionário, do esti- arquitetura cláss ica constitui co, o clássico e o ro1nântico. .1·ar a história de tm "pro- sem a seca frialdade do fal• plebeu q1:an'.do · se lhe com• lo Empire . a "planta" da "ouverbure de Então, vislu,mbra-se outra ár- fessn'r'' de francês em Mà- so classicismo das Euridices. param os gestos com as ma- "Iphjgénie em Atllide". Pen• vore geneal6gica, aqui apenas cejó, popre diabo éompleta- Alcestes e .Jjigênias, e sim neirás finas, aristoêráticast As ópéras de Gli.;ck t ê1n sa•se n,a majestosa .J,.ría "Di- esboçada: 0 grande AJ.essan- m ente i nc.ulto, gue chamava com o ardor romântico dos das. personagens dé Glúck. me~no a arquitetura algo vinités du Sty.x, •n1inistres de dro Sca.t1.atti, 0 fundador da aos ex,ercícios primários "fi· t empos modernos. Eis a árvo- Este, ócorre logo à lembra'n- rigida, amenizada por uma la n1ort" de Alceste, saben• "escola" de Nãpolcs-. uão é losoi'ià portuguesa" e •aos re genealógica da ópera' ! ·Mas ga, morreu em 1787, quer di- dose· de sentimentalismo rous- do-s.e: q.ma "Alceste" nitl- • um m~s.tre de gi:irlandas de e~'(!rctc'ios de redação mais serã ? On'de, nessa linha ret.a zer. a ntes da Rev:olur.'ão. Mas seauiano, das obras d.o Em- gu~ sa}i)ia escrev!)r mais árias do Rococó _ na hist6- difíce~ - "filosofia france- de afirmações, o lugar da o que tem· as suas Euridices, pire. Não 1ne ocorre quem depois de Glucl.l: . Aí está o ri.i óa míisica as mudanças sa''; e auando me pergunta- ópera âas óperas, de "Don Alcéstes, Ifi~ênias COJ11 as · já comparou a ópera· italia- últitno . ."clássico": _no sentido d'e .estilo se.mp ;e s~ r eilizam r am ce1'ta vea. quanto à Pt.O• Giovanni"? O lugar de damas âe Rococó? Nem se na antes de Gluck a uma verdadeiro da n1us1ca. S,6 al• l:Yastan,te de;)oís das corres– n úncia certa do nome da- "Don Giovannj''? C) lu.gar de imaginam como ' espetác~1lo "~uirlanda de árias". Mas guns iranceses depois de De• .í, cndentes mudanças nas 11 r– CtUele qompositor. pi1d.e a.p~,o. Mõzart? E Wagner. embora pa1·a o "Trianon'' da rainha foi Rossi-Doria que1n r.eve- - bussy acertara1n esqlo s·eµi e- -tes plásticas _ mas sitn ~um V'e.i tar -me da anedota, res- admirador de G1uck, se1·ia o Marie Antoinett-e; antes pa- loU a co ,mpos.il ;ão arqu!tetõ- fl1ante, ~1nbora com g~stos' artis:;a barroco, nrt>cur~or pendendo: "Conforine a' filo- s\,t'cr,sor legítimo <',, mestr:e ra o, '' pa rter rP. êes tófoilll que nica de. unia opra co."'G.o "Or- menos solelfeS, an,tes rom imediato da 6per~ ca:1-roca .dé- ll.Ofia fra~cesa: Glick: c.onfor- Raendel; e de i,aozart. ":Qon me. a alem~; Giuck" , , Gio.vanni'' é a última. e de- Co-01 l!feito, Gluck foi u,m finitiva ob1:a -prin1a da ópera alemão, go1>do, forte, às ve- . barroca. Não há, 'l.O t entl·o zes grosséi ro. com acess.os de 1nusical, sucessores- de Mo- sent imentalismo choroso. Dos ' zairt 'Monte.verde, r,ê'nio .fora seus . a_nos de aprendizagein do lei:r,po e espaço, ()l e-eur:so~· na I'áli d sem discípulos senão 200 anos · • ª pouco guar ou, apa- E.m ca"a pared~ estava pin- ·r-<E'CI.LIA MEIRELES Outros, afinal che"at'a1h r en temer.t a1· d ""t 1 "' - 1 --- v. --- ' "' · ' depois, é t;m romântic9 · · · ' e, · em O ·' 01 t: o,., tada um.a das Estações; é · sen - co1n ~il cansaços, e encon- os terJ,t-ado com v.a~<lad,e, de tia-se uma' tranquila felicida- (Copyr.igh.t E. S. 1. C!)m excluslv-ida,de para a FO'bllA traram as 1:1uatí:o Estagões n.J "avat1t la l ebtte"; a, expr,es- C~ \a}eii-o de u1na condecor a- DO N.O:R:TE. nest~ Estailo) ~ividâdç de que sonna:-a só• r ii > papal. A «reiorma" do de entre as searas ~ o.s· jar- J3i1idade: o que ? - uma con- d Í·inhas, - e estudamos esse mesmo lttgln·, com as ilna- se realizarã pteqamente te., h :o 1nusical. . iniciada com <Uns, à beira das som·bras que fusa angústia. E q.uando t1'i- ·des1isar das coisas, essa medi- geus so.rrit1 d o e mesmo car- en1 v ·erdi. IVEas Gluck é um " 0,·féo ecl Eurídice", r'eali- resgtia rd ªvam ª modôrra es- unt'ávamós, parando .sobre da : d<1s dj.stâncjas, e essa al.e- tni.n e leyanta nd0 as mãos O cláss~.:o. Não Ih~ faz justiça z.ou -se em Viena. Mas a ple- t iva1 dos deuses, e até nas aquela pequena vitória, com• gria de caminhar sen1 sa.ber -mesmo trigo, as inesmas flo- a int.:r;:,reta.~ão 11omânfica.. .A t . s do I n v e 1· n o res, o 1nesn1o vinho, a· .n1esma. • t · t ·:nilliUlee da mestr-ia é dos anos pe~·spec iva . - ' preen'diamos a imol>Uidade par~ ong~. sua ar,e em r,ari:es na erra de . Paris: "A1cefte'' .. ''I:phigé- cuJo vento enregelava g~llíos dos deu~es, e a_çreditávamos Essa teria. sido á maior das .neve. Os -deuses sust,entaYam, mais te1la~meut~ clássica · d'3 ni-e en ;'\u.Ut],e", 'lLpJliiénie eA . 11u~ e barbas brancas· O re- QUe• t;1n dia haviamos de ser aprendizage:rrs, porque logo c.om 0 s heróis, ª música das Eu,ropa: · na. Fra:n<:a. de . Cor– 'l'<1!1r ide'' são tra.g,dias mu• lógio soava com têi}~s mu- igu'àis a eles. nos v:eio a cur.iqsida~e do!i dou_radas ho 1 ·as · E de ' tal neiÜe e Racine. O que ., estes stcais francesas. Foi a Fr.an- sicas douradas; e .entre os Tudo que nos ,<;lizia1n era aléns do parqn.c, 'dess;is per- lll.O_?Q.. as yozes aNtigas e st <l - realizaram no .palco da w.~– ca , que · entroni,zou o mesh:e seus a1,abes._cos tambén1 d.~s- fahuloso e ver$iadeiro.• - , didas Jfanj1!,s de .árvores 'on- va,r.a guardadas, preservadas géclia. foi ,realizàâo tio palco "Glick". .O Y.'elho G'luek. re- •Can.sacvam deuses ,e hero1s, Qúaridq a laga rtixa anarece. u de s9 se cot1hecía:m as ·aves em aéreas redomas, que, obe- da ·ópera por ·Rameau. o :ver- . d cu "' dientes. retomainos as Ímen- ., d · t Gl 1 tiralio- para VJena, j'á morreu cu3as pregue': as roupas, . - morta na . po~a dâgua, éx'pli- pélo seu ruido entre as f,o- L' ª e1?·0 mes re de uc e: en- mPi:o esquecido. jos perfis tao P~:ros, !)U)OS caram-nos, sobre o seu pe- lhas, e de '.õµj-as esverdeadas ·sas tapeÇarias. as rendas que, tre eles apenas estão alguns H;aydn, -Moz::i,rt, Beethoven cabelos formos~s~imos . vaga- qu&no -~a-daver rr•~ parecia escuridõe,,s - subia l;m si;spiro teciamos só par.a que se não classicistas italianos, hoje - in- !oga l J;le ec)ipsara1n a glória. ros:!mente a~nn:cavanaos. E um broche de jade (:Õ.r -<le da umidade ,que- .qt:tase se ou - esque,çessem j~mai.i;. E olhan- justamen~~ esquecj cH.ls S6 ,1'ata1ne :n.té • _ e ma,! _ nos altos plintos negros, pe- rosa: "Quando ela estava ain• via. dç uns para os out,xis, ~oiµ~ Tçaetta qµe escreveu a ár\a lhe l~pre~enta11am as o biias. l?,S cantos , ~ ca$a, gi·an~,es da no õ:vo, sonhou que ia ser Mas os vel):).os dis~am- }<\reendiamos já ~r vivido "La mano perché I);ll trema!" ~ e.nos de trjnta anq.s depots fiE1.11:as de mar1nore e?t'end1_am cr-ocodílo. E, assim. sonharu- nos que para ',1á J:lÓ ii'ai;que mLti.to. !Mas, ·diante das es- em "Si>fonisbà"; JoneHi, o ela 4nor.te , cld .n 1 ~.stre. E. 'I' . maos t1,ans_parentes e ·olha'la,:n do, pal<pitava em grandes I.iêava O reinÓ dos Facin·oras, tá tuas, pensávamos i'.l'O ten1- mestre de "Merope" e "'De• 'A. -HofúnalH1 Ep,Ór . sinal, en- umas par~ as. 0:1trai ~orn tao rios. Rios africanos, vastas onde tucfo era viG}lência e po em qu,e nos faltava ai nd a mmoonte''. ti;_e ... rodos os -escritores ale- P:'of-unda· inten s idade. na~ ·P,U· solidõ.es dágua, qt:.e no en- brutaUdã.çt.e, Ouvía-mos essas para as igualarmos. E os snce5,$Qres de Gluck? mâi,s O roais lidõ na França) pilas l:lr~ncas e t?l .mo~e.n- tanto · eabiam ntt1n ôvo tão descri~Ões atrozes j.iiante dos _ 'l:41f..}f)F'f.V..)f.>f.V.)f:V.", ~Iota:Tt abandohou o estilo ·~ éJ:éveu o e.xtraordi'nário te- na çurva do lã~io r.rr ;ga- pequeno. Atirou-se à pri- detises i_movei;i, dos ,déuses, gluckíano logo d,-epols- do con.tl } "0 cªvaleiro Gluck" : ça.do que todos imaginava- ineira água que encontr-ou, _nossos c.onstarites comi;>anhei- .Ml~El~OS -E FRASES.. . "Idomeneo" . Os 01,1tros são .nun1 pardue ~e diversões Hof- mos que. conversavam - e Uma poça à-toa. · 1'ifas, o ,mals JOs .• cujos per,fís 1;-p1 dia gos• <;eonct1'!são da últ. pâg.) todos elss italiano.s que en'.:'on-' fn 1 anu chegou a conheder um nós é " qi1e ainda ·não tínha- triste é que ela não era cro- taríamos d~ conqtÍistar. cialmentf/ definem a .própria tram 2.ª pátria em Pa- vell:l.o a,lgo esquisito. vestido m 1 os: caQacidade para as en- codilé". · l\,1as algUQc/õ ~ ass~verara-m · ,pe1:son.alidade de que1n oll ris: Sacchini e, depois, Che– confonn,e a ·moda· do sécUlo tender. O dia ' inteiro esmiuçá'Va• aos ve!hos qµe era preciso ir empregou, como convém rubini na Paris da Revoluçãó ipassado. at.te se queixou da .rserep.1os algum dia iguais mos coisas dessas. l;)ese:obría• , d!!1'rotar o,s Facinol'as, e ·e.s- Jgualmenl'e à índole mineira, Spontini 1,a Paris da Restau– exeeug;ã,:o __ la,tr).entável · de mú- a es_sas iinagens ?" Alguns mos o nosso ,pa.rentesco es- ten(f-er- até lá o terr.itér-io da que nem . sem·pre pl'od4z ho- raçilo . O "grc1nd ópera' ' 'é ~icas elá.ssicas pêl as .orques- ~cnavam que Si!),. E estu• tr~nho con1 os mais diversqs nossa mit(!lo,g,jª. óutros se mens aU,!i~,1·0s é n1qdestos, real•mentc esneláculo para a te.as , p.opt.tlal'es, · p. ex., de dáyamos os nossos perfís a,in- 1:Jíc.1\os, e até com objetos 'Íf!• conte,ntavam~ em contemplar ma.s gosta.í-ia'> de .só os contar hurguesí.,: Wagner apenas o melodias de ·Gittck; palbuciou da incertos. Mais tar de, tal- sig,n'llficaute.s. F icam.os · pr.e- esse m"1ndo · alhei~ que, se- dessa orden:L ciestruiu pelo exagêi!o da ' pai– ia}gp de conf:Úso sobre "me- ve~. 1\!Iuito mais tarde. E com sos. no grande quadro do uni- gundo. os velhos, 'jamais . te- Se tivess.e de manif:estar- xão ron1â11tica - 'mas "on ne l odjas qt1e pertencem ao reí- tp:i.ensos lençóis nos enrolá- verso, como os pontos das 1·ia vlsto Miner.va nem Dia- me num inq..éx:ito e.orno este, détruit réelleme11t que ce no dQ.s sonhos e qi.;e não se vamos, estudando pregas e tapêçar,ias. E voltando para na - a.li -pr.esentes, como confesso qi,te não me sentiria qu'on remplace"; e o des– dev ern · ro\1bar imp.unemen- , gesto,s. l\'Iu1to mais tarde cbe- trás, pelo nosso ainda bem pessoas da .família - e onde m·1:ito anihiado a escolher truidor Wagm;;r níÍo -encon.,• te" ; e desapareceu -na mul..t-i- garíamos a ser assim. Com· curto passado, tentáva111os ninguén1 meditara nos gestos entre palav;ra e pal<1,vl'a. E' tro1., si:icessão, .,..parece qu,e dão. .Dias. de)?ois, Hoff,mann essa . esp~ra.n~a adormecía- sondar que sonhos teriarr,os IJlágicos das qua~o Estações1 saJ>ido que cada escri.tqr a destrui.ra o g$.nero., O v~rda– en coritrou novame1)te o ve- 1nos. Oi:tros. porém, nãó fa- tido antes do · nascimento. Uns dois q.u três promete• eu1prega de diverso n'iodo. 'E q.eiro sucessor âe Gluck, . co.m l,ho que _o . J.evou para o se:u ziam caso. Ora, as estátuas !!(naginãvamos, inventãvamos, ram não arredar pé daqueles não se contparam e,sp-iritos. poesia não menos intensa ap~rt~mento; sentou no·· pia- e as pinturas! sempre na riamos d.o q t:e estavan1os di- tranquilos limites . lV!as ·como Entre o melhor de GoQ:o':fre- ma's com gestos- mep.os sole• no. tocou óperas inteiras ne mesma posi9ão ! Os· velhos zendo. Ma.s sabíamos que era o faziam por mêdo oµ pregui- do Rangel ·e o ,melhor de João nes, em atn10$fera. mais lnti– GIL~ k. introdt;zindo variantes dizi:;.i1ll vagam.ente, do abis• muito tr.iste. a nossa igno- ça, os próprios velhos pai;,-ce Alphonsus, cai•me o queixo, ma, é Debussy. Convén1, ru.g~nhosas, admiráveis; de mo _?as poltronas: "~ara· que rflncia, e, err1 certos p9ntos, que não gostaram, e branda• de perplexidade. Estou que mesmo, pro!lÚnciai,:_ "Gli*". repen te se levantou, foi com maver-se ?" E fechavam os nem os velhos, que falavan1 mente disseram: "Os deuses, hesitariá l ongamente diante Trata-se de "filosofia !raQce- a vela a.,cei;a._p~ra .ou~ro quar- olhos, · oQde· todos sabía,nos das lagar,tixas e elos. deuses sim, não se _ movem; mas é das saborosas 'construções sa". to, é.J,eixanç!o no escuro o poe- q_u e. havi;t segredç)s enoxmes . nos ' poderiam ajudar, nessas porqúe ,já são deuses ... " verbais de nm Diogo de V.as - Jioffrnann foi românfi.co; P, ta. Este, aS§tlnh;1ndo-se, já sen - acumula~os, .çiue por enquan- perguntas. ~ No inundo · dos Fàcínoras concelos; da âicção pi;ecis.a admirando lrnensamen.te · a tiu os fr~mitos do reino dos to .não nos confiariam com- Perscrutamos o jardim, flor hoLLve numerosàs l!,Ventu .r.as . e pito,rei;ca de um ~o11So Gluck, 1·omanti:::ou-Õ. Mas ·com espectros de "Styx" que Al- pletamente, mas !)penas mos- por flor, e- .v;il)los· · todas · g.s Vm se,m fi.rb . de facas, ma• Arhtos; da riqueza ritmic,a, a :sua ei:ror1i1e inteligê.ncja cesti invoc<1, - qU<1,ndà o ve• travam d'e longe, pa.ra quê, f.o:rmigas . . Sabíamos o so1n de chados.._ sangue escorrendo batr oca, .de um Silva . GJ.Jima- artística d·efiniu-o no entar1to lho :vo.J,tç~; em 'llestido de gâ, des,<'te já, soubéss-emos que cada tronco, e a mudança de r,uido, devastação e, desorde- racns, do aticismo req.uinta• n1uito b.em : corno êSJ;!ectt:o, la do s_éculo passadç,. a vela existiam. ~UlJ.S projeções, com o passar nada alegria . Vagamente sus- do .ele Çyxo e •Frieira; do rea- sobrevive}1te du.m t.~rp.plo ido. n a n1ã:o, aproximando-se de Ei;a um tempo en cantado. das horas. , Aprendemos ·o éco pej.tavam gt1,e .~x:istja aque- •_1isrrí9 .feér1co de .um Aníbal O _últin-\ct .tràgico clássico . .Ho!fmao.n com gr avi~ade so- Faziamos rendas diijcilime.s, é ó limo, o cáir das frutas 1 o Ia nossa majes:tôsa. mansão. M. Machado; tia sutil mali- O quar.to escu.r.o em que len~. çize.nd9 com sorr\110 qu.e ninguém•.usava: era ape- bocêjo dos · ~atos, e o ·silên- E, mesmo selfl _sa·berem bem eia,. de um Mário Matos ou Hoffmann, . b;i.tendo o cora– en;ig.111fltico: "Sou o ,cavaleiro nas para ent~nder,rnos aquê- cio , dos ,.peixes entr-e as con• cqmo . e.1'.a,' odiav~m-na entra• t:~ 1 · Guilhermina , César. E , pão. esl?er~ a· v~Íta go, zênio Qíifck" ~ _ . l.e.s movimentos . do. fio, :i,en- éhl\~, vivos e imperceptíveis. nhadamente . . Desejariam ar• p..ão perdei:ia. o enlei8 e-m face (ullilinoso~ 1pcaunado au-m v~- Ji se _d iscljj;iu ~;ui:to" esse tirmos o nascime,11.tQ dos :de- De. dia quase não , falávamos rancá-la, destryí-la. E quan• do mo~cente. e co1.trentio An- lho e~<;t1.ü~to, é 1"!es~o 1.Ug<t.: , cc,n1:o ,. ex,traor,é(i;~ário: t1·a ta_~ sen-hos, pod.ermos amai:, tal• ·.ntsso': ·está:11'.amos .todos jun- do algum de nós, pelo hábi- tôn.io Torras. •E depois de das ".l;>ivi~ités qcu ~ S:t;yx mi– se. conf9rme., a inJenção de vez, 'de modo mais penetran- tos, p~lpltanqo ~o.l>r.e os 1nes- to do con:vívio, . levant ava . a muito hesitar., ad-mito .que nis.tr ~ c;le la mort'!, ilu,min,a• Hoffrnann, . d~ . um e_sp_ecti;o . te, .o _arabe.sco das ..nuvens e mos quadros ; . Mas de. n,oite ~m~o c.01110 as antigas está: aca,baria optan-0.0,, por -urrta do.. por.ém , pelas' ·ar"qttl.tetu1:_as ou de . UJU lovço--l' · A dúviqa é . a fisi_qnomia das - flores. B.or- • sonhávamos estranhas paisa• tuas, os Fácínoras acredita• ,solução bem , simples. A me- Jd~ais das . lfigê!,!ias, da Au, ociôsa . .Nit _v~i.;9_ad.e, •e§tamos ç!ávamos . tape.ç;lr.ias intermi:- gen.s, onde cada· elemento .vam. q.u~ os estavamos -amal- lhQr fra_se de . escritop mineiro lid-j.c~, -da.. Tau1,idic~, t e1.1plo!l en, • fac~ da .il!_tei;pretaçã9 r9: nãyeis, . se.m ,p:recisãp .nenht:· . desses no~. revelava os · seus diçoa:ndo. . •. . não ',é ~e ·escr-itor, i+em .é •uma mu~'icai5:, nas qua.is as pa* õ.es mãntica de . GJuck, como de ma,, só para s~ntirmo~. ,de• dons; é tocl'éls as ,m'anhã.s . sa- , Infelizmente, nem · tod@s -fr~e. Está,- nos "Alitos de . ,patética~ .se tr.aduzem pa,11a l,l,ffi~ ~omposlto.l\ ge ~pns rn~s, ce1't2, que um . Pe,qu..e;1~rí-~ ·biamos '. -fàtôs: . inv.ero,ssímeis, ,voltaram. _D.lziam que era J)eya.ssa. iia .Incqnfidênci:a lyii• gestos 'estilizados , de braneu– teqosp./3_ q1;1e lqe .che,iam ~9 ,pon,o .foz-a. do 1ugar de?ttoi • aconteçldos. com . alguem que _p~ra , vencei; melhor, . pa,ra _neir-3.", vqlume IY, pffegipa- 35, r!l . im)?ecâ.vel. Gl!;O,k é .:;- só :alaé.1,n-:t\'.nnt1l"o, um poet;i ,en1 .a pe.rfe,i&ão ft.o, painel. , Elrn. ~ram~s e :não éramos . nós. fl>. derrotar cQmple.tarn·ente,, que e s.eu autor .é Ti.radentes: .. Dlderot o .reconheéett o su– notas .mµsJcais, . UJ.Tl preçur- - ge!al ig,noi.'.áv.an1os ,is datas; · .lt:z do. sol .desmanchava, um :pi 01oniavam• sua per.manên- "E, insistindo nisto, por mais cessor, o, único, de, Ra_cíne . O sor· de Wag!}e1:,.. E c.o.m- .efeJto, i;na_s, <!.e .r.eP,e :P.te µo.,s -diziarq.: ..po,i:.co.esses ,c-ontorn.os da som~ eia; mas reparamos qt:.e se .instancias, _que se lo.e iizes úit,in10 trágjço, clá$siqo. iyias• • n~ b.istj5i:ias . d·a ..m-qsfca, G, l11- '.'Da.qui, a meia- hora, .,tudo is- bra; .mas não tudQ. ;i;»o.r ...es; j.h~s . i~. co,rroendo . a linha . ràm.. . nãç- teve, que lhe res- não é um,a • esl,4t1ta-, ffia em ck · cos}urpca !! . ?e.r ~presie11ta: to _deve .~tar ,P,ro,:1-t? !" Olh~- sa _pensatixa iµ;.neira ..ae ,com· ~do perfil. Já_ nã~ er~ os. ·d~. po.rrder; mais, que . uma. sim-- cima âe uma "illacrj.mata se- do co.rJJ.o,.,Prrc;_ur~or_ de :Wag- vatn,os p_anr o relog10, e cq.n; parar. sonhos . e , realrda:!es. é ouh·ora: Sofc.emos, nor .per,- pf-e,s, e fr-ia nega.çãot•. , pultura"·. O ;-mestre .,imortal, net~ 9 fu.nd ~clQr . ,dç ,g~1i,ei:o d~n.trá, vam.os ,toda . a l:lOSSl!, yi- que natut:almen:te ' rios julgas . der · a e~~erança ·•da - .si.ta eter- - l!;'ste -·niot si~ples e • fi:it.s -. .de , g.Fayid <1.de sol;~ne · e sor1;i– ,"(~era" ,tot 9 . ~randíssim.o ,.<la: .n~as. 1;i_ofifas do.:; , d'~dos... Le-. vam, · quando diziam que es- nida.de . Também • algui,s. , su-· .diãnte- de,· opressor, parece• so . ..enigi:i,á_ti-c9.) ~ -.um v~lho ~vl'.C!rit~veyde, 'ip,s9 . é. I>.QntcL P/~ vap:távaJnQs ,, a .._çàbeéa .• Yít\• !álf-.'-G1-~.s ,..~~escen;do. •, • · . c~Ínbipa}n , de • ;puta m~,anco- me. t.Ímá.,.,boa . fi·ase. Pqrctt1~ (11t:!p esçiui:~to, emb;ora •·os 'fliê• cít':_":º· ,M.~f d~1)ois, n~s .,mão~ .1nQs &1)'a~çar . . P .. PQ!}-te!f8 : _Ai! ~ I?et::Ôis . ,12 j 11rdim, per.co_r, .liár sem se l;lOderàm. mo.ver, :uma . boa : frase; para -HtiHei- ~itos . \fç,, r-eit).O •do.s- espec.tro~ , d o;'._~ ng~cfy-6a.i19.~. a· P.q_rtir. ,de., estava ª .n~ssa, ,ex1.st ~n.c1'l!,, -~. -rer:nos o. ~i;ianque, ,i;>or ,..onde o naquel~ ~ d_esordena<la · agtta• ,:os, -é- muitas -vezes~ o sÚên- · já . rodeiem, tr.aps!ig-urànd9.:a, Scarlatti; a · ópera teria dege- nossa dUFaç~o• : ~ ::n~ssa poss1- regato b1·u1cava de saltar pe- ção. _: • cio. a !ig~ra. do câv:al~i~o Gl•Jck. •

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