Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

- l.ª pá~: ____ 'FOL1fA DO NORTE , Domingo, 19 de setembro de 1948 - -- ___.,;o;;;,.;.:..· .;::·:;::~-~.;,:~;.;,;;;;::.._,:.__~..,..----,;;;;.;;·~~-- ·-....-.·---,------.-- -~----'--· - -··..,·-,:.-_-_________ ---·------------ ·-- r -~ · --~~ , .. . . ' ..e ue1roz DIRETDf6 P:4.fJLO MARANHÃO . . -AR-TB SUPLEMENTO LlTERATUM . ORIENTAÇÃO · º' B. PAULO l\lENDES COLABOR~ l)ORFJS ; - Alvaro Ltns. A:lons!. Rocha, Almeida Flsch·er. Alpbonsus de Guim:i-- · rães Filho, Aug-usto Fredei:ié.o Schmidt. Aurelio Buarqu,e de H_otanda., Bénedito Nune5; Bruno -de l\fen4>ses, Carlos Orummond de A111ir.ade, Uaóby Cl'ui. _CecUta Meireles. C.éciJ Mêi.ra, Clêo '~ernardo.' C.yFo dos.. .t\njo~, C,1rloa Eduardo, Daniel <i:oêlho de Souza.. , F.. Paulo Mendes, Fernando Fcr,relra de l,oa~d:i, Ga.– rfbaldi Brasil, . ~arotdo li·I~Nnti'ãQ. João Conde. LeV} li.ali de Moura. l ,êdo Ivo. :l ·osé Lins do tl'êgo, João l\fe,ndes, Mar.ques Re bêlo. Mário F.aÍlat.ino. Manuel B.an ~eir/l,', Max l\.larti-ns. !\. :lar.ia .J~ lieta Drumruond; rdu11lo.. ~er,des, Otlàn~o Bi~r. Otto Maria Ca.í·pea.u~ l>aulo ~l1Aio, Abreu R. d'c Sou?-a Moura . Roger Bas– .tide. R1ba.~r dt Moura, Ruy. Co~Íinho, Ru;v Gui– Ui:crme ~arata., Sergio l\.1illet. $ultana Le:vy e WH– ~on Ma,.rtfns ' • ' ' ..... ~.... -- • if (Çonclusão da i... pág.) , , cleste. São v.áginas de t~ni-i• de de . 11 0$Sa ~póp~ i.aç' ão come- vistas, alé:ttt de publicar ro– niscê!lcias, f,ã.ó claras e 'fa. ~arêm a p.reocupár os nossos mance~ e estudos, de fazer lantes na sua singeleza lün- escritores. E quando êsses conferênc~a e d,e s.e interes– ' :pa que éonsti.tuem maga.ili- .nJesmo~ mai.;gJnaí's tivetenl sar por'" todos os assuntos re,• éos doc{4nentós para os' 50 •· in vaaid:o as .letras, quando- os lacionado.s con1 a literatura. ciólogos' e os lingr.:ista.s. . $e nor:nes esti:angeiros principi- Qu;lntas e quantas vezes, a compreend:emos me}J :i.or O are~ a sur.gir ·entre os mais esse respeito, ouvi diz~r "Fu– ron1ancista do nordeste len- acatfa.ãos. ,.... lano escreve demais", para do o sociólogo- Gilb~i·to; Frey~ Po/ enquan.t9 há ,1m desnivel justif.ica~ uma op,inião con- .,. ré, os estudos deste sef e~- entre .. os q1fe escrevem. a trária a ceri~ artigo publiça– clacecem e se co1npl_etam c'oni ~ente culta de tradioão b:1n- do ou, mais. comumente, pat'a a lfteratura de Rag,u~l de deir.ante, e o.s te1nas vivos da desculpar a própria pregu:– Queii·oz. Desse ponto-de~ tl?,}Sa so_ci~dade.. Os poucos ça . No entanto., ninguém se· vista ê indiscutível q ire es~a ,mamelucós · d'.as l (ltr.as ainda le1nbFa de censurar a ativida• região do Bra.sil fó'i p·rh il'e,- ·S~ se-ntern obrig::1dos a tr.atar tje literária de um Gide. de gia'da . No -sul.- aintla informe f·1is terna.~ a ntigoA e gue lhes 'urn M;~u:riac, cle util _'l'hierr_y em virtude da imigra~ão e/ sao '."lhe1os: , porque é uma . lli1at1lti11er,; Sartre pnbhC? dois da~ mudanç.as e.conôrçi,i'é~s ~nl. ·manEl1ra~ essa, . de se aco,mo- Vvros no mesmo ano e escre– arrd<1~1ento; não tàv~n-:~s;/a dar,1m, ;~i!: se prct~gt;rem eon- . v~ tin tUdQ quan-to é revista mesn1a li.ter.atura expressiva tra ~s- g_ruJ?,os .m~.1s _ou menos e_ na~ f)assa P;la cabeça qe nem os mesmos trábalnos - 1 de . fecha:cjos flO meio dos qua'fs n1nguem e,in França apontar , exégesé psicol6gjco-socia1. ·os ~reci%am. viver. P.ara o .pau- um defeito nessa capacidad~ tipos não- estão fixados no ~s~a tradicional, o filho de de tral;lall)o. sul; eles ain,da coJnportam imigrante é .. um exot ismo que lVIas enh:e nós a vida de um aspecto caricatural que. ele s6 entende 9Uper.ficial- c.afé's perturba a 1;>rodução,. po~e setvl,r de tema. à contos rneBte .. . li: para o. i?li.grante a r~uba ao escrito!' tempo não delici6sõs, como os de Apto- -mentalldade trarl1r.1oual\i;ta é so pa-ra escrever 1nas ta:n– nio de Alconlara Macl,l.ado, tuna coi,sa ho$til,. in1penetra- bérn para ler. ó que é m.aLs mas nada tem de definitivo vel, que ele ne-:-essita' fingir g1,ave. Se_m leitiira e sern que permità o cte.sabrochar qt:~, assimHou. Para ser · res- ct.:ltura, tudo o que escrevem 'de. un1a forca represer-1tativa, pe ~tav.el tem que ser- purh;t11 te.m gue, ser -arrancado , da coino no n~rdeste. Quànto aos e sua 1 e1q:iressão se fÍilsei-a. se fo11te mu-itq limitaaa é ca- eStL:.dos $0Ciológicos·, est-amos co.nvencidoaliza. A intimida• prichQsa aue é a. inspil;ação, ns, fase .das mo'tlografié\S técni- de ,com o tP.m,a que aguar.da 0-ra em g.cande parte o arti- SAL .DA TERRA (Conelusã:o da 1.•-- pág.) cas, que O ciclo do café não seu roma,1!clsta es,caoa a .im- p;o, a crônica-, a cr-ítica nas- üdade . 1',,e não é ~ia o "Ag- leigos não levem uma vid11, se fechou, e ·jã o ciclo ihdus- b?.S- Por. isso. a~ itt<)lh'ores pá- cem do acênró ·de conheci-. !l.us Dei",. cião-lhe Jnjust,a:.. ocio.sa n1as q~e unidos à hie- ti-ial se abl'itl numq superpo- tinas de Antor110 d,e Alcân ta- mentos e também da riqueza 1y;l'!-te o titulo ,de "l:upus q•ué 1 ,arquia ecle·siastiea e devo- sição de difícili-lna. atiálisf. A·· ~? ,;-iachado são ~~ "-~~a l',Ia- humana dos autores, por~ue olli.t pecata ,1nündi1,, de "Lô" tados às suas ordens, tôn 1 em cre.clito que dentro de pouco ria , t~ma trad1c1onahsta, e· ês.ses gêneros s.ão Ull)!I esoé– o qu.e tira o pecado do m~n- ~a 1 :te no oomb~te .sagi:ado, e t~po -terenros. tambén1. un~a os m_ais . a~udos as,peêt?s d·o ·cie ele conversa . do escr,i:tç.r lo.'! • · · Lhe o.fer.e-çam seus serviços, pi•.odução llte.rária éuriosa, niarg\nf?lt?mo fora.. m fixados com o leitor.. Para essa con• O rnund'O fflo.derno ten 1 .de n,aneira que, · por ~uas quando os e-feitos do ma1·gi- pov l\/Ifi. 1 :10 !'leme em certos versação dcis elei:n,entos são Jril:>uido de uma formar ou orações, seus sacri(i.eios e sua, naiismo de um·a, pa.rc.el ~ gi:an- contos ?~ ."PoJ1_ana . Sofredo- .necessários, lll1) co1n,et1tadl)r te outril esta mi_ssão a,os · fai~ colabo.i:açã;o ativa, cohtrib.uàn, ' ra" , Mar10 de Ai'!d~,ade tam.- interessante e um le.itor in~ os deuses a que me· retiro. poderosanle!'\te para' 0 .au· ----- l>én1 con.sesruiu exprimir um teres:saêlo. Este é mais fácil ' ' Quéiroz. Suas bistérias sã~, com efeito, ·anQtações de no1 ticias dtversas, insian tâ!t:l eos da vida normal, narrativa.,; Ele cenas características ''de ' . . um dado ambiente. Sente-se q:ue (!.e cada t:.ma dela,s ·,po• , deria a autora, l;,e quiseS!'~, tirar material para um r9~ mance ou contribuição. para-, ~ reh•ato dê i.,ma person·a_glmt típica. "A donzela ~ a mou~ ra tol'ta", por e:i.:empl(>, que etnprestou o título à obra, é ~a su,a conc{são µ.m e-sg,ue;na de grande romance (o teiná já foi aproveitado por 01.1• tros). G9sto também dos corr1en- t~rios i::n,ais . des.cosides q,"e faz a a:utora a fatos do mo• men'to. Há neles, sempt·e,.Í uma grande sín1patia pelos homens, as coi1,as, a vida en– f im, uma nat1'!ral comp!'éen– são dos problemas em que nos debatemo~, e um cept if• ticismo, não isento de triste- . 2:a, porém nada ama1:,go. A e.st.Féia de Eaquel de - Q1,1eiroz. em I930, co'rn o :, "·Quirtz-e" fo.i, un~as estreia: de me.$tre . Recotdo Iíllário de , An'ilrade' e Ant-ôni.o de A:1- êantâra Maohaqp desía:zef\dO" , se em ent•JSiasmos dj'anté (\a• a•ue~a "pequena obr,a..prima". E11 gpstava, r11a:s desconfiq,va. Ifâ tantQs autores de um li– vro só ! Qx~en1 nã·o e~c)l,eve no inicio da: ,vida líterária uma · biografia aceitável?· -Q~em ;1 ,-.: . , ~· !1'ã.o tem um ·e.aso ver1.r.1~q.q.. • .. 1 para contar e :que.. )íi pe o fato de ser verídico e inge~ nuamente puro, con1Qv,.e Ol!. • • espíritos cansados· de mu1tó I l!'a.5 assim o .CaZ" hiania tenta• i:nento da fé e a correç~o· dos operái;ios fossem operá- pouco <:\e São P-aulo, n1as e1n de se encontrar do que mui• i;va d~ aniguiJame,Ilto cfa ju• cristã dos co.stumes . rios, dos estt:dantes, 05 es~ geral fót brasi le-il·o dem.ais e tos · s~1.p.õe1n . pc,rém, o comen- rentude, Eu vo:s disse há .pouco que tudant'es . . ResurnJnd.o .numa ma;is n:;tcioualista dó :que re • t aqor, se lLé faltar bagage1n requinte e de mui.ta Hterat:i- 'l, cé? lvias "João, lVIigue1'' me,. convenceu. "Caminho de ·P.eq ~ di:as" et-a a escritora amadu,, i:ecida . '"Três M-a.rras" reve- A ".·sim como• 0 r•6'no dos , 1. • , · • · . f!-iona!ista (no oom sentido}. ou se fo1· indigente de meio$ = ~·• "O, secll o presen t.e xeg.urgita .so ,rase a organizáção da A. . · el .. os é n ~e 1 ·no da ·..; 01 ,1,·e, õ, • • • Os outr,os criaram u-n1a Ii:te~ de e!Y.pressão, transfo1·mará « v • "' ~ de falsos (feui;es . Eles se in,... C . é ainda E>. Rruy Serra ,e.mo ,da juive.ntude é reino ti!tram na $ociedade nJo,derna quem. di'z: "H~:11~rá a i;náxi.- rattira voltada s.em_p)·e p,,ra a en1 mon&logo insosso o. que \l -vicia. aa vida Etei::na . ;\ co·tn . suas falsas doutrinas e ,ma diversigadé na :m.a-is es• Eürop;,. nos se=t:s 1:equintes. E devera sér um. diálogo apai- . vc1itµcje é . ·Um pot:.co da v,j- a d:ecadencia dos eostu,raes tupehda das unidades". an1biciosa de uni-ve1·~idade. xonante. fü():~:.;;;J de Q~eir-oz a Btei·na NUe p.ulsa en' vós. d d · 0 t 1 • t tl Os raro:;· asoectos hpnesta- não carece d-é nenhuma. das " , eson.1·an · o todos os atnbien-• apos o o ao, es ·\J ante, o t 1 · · · . , , (J'• a 1•Ncebesth~ ·n~ bati·s.=o t t' · .. t d t men e espe hados (Ribeít·o aualida-d;es do. cro.PJS,11. que a - " = v , . , .es, odos ·os ineios. · Eis pi::n·• e·s :tt · a1J e. O apqstolo dos desci-e então têdr, ela. infor- , A ,. ~ · u.ttíveFsitários -. 5 ;; 0 · u·ni"ersl- . Cq\lto nos seus contos; líie• gente lê c.om !.)fazer . Tenl, 5\Ue O POSco,lau.o· mode-r-no ão - ' ~ notti em muitos t'írechos d~ mesmo. a mais, um dom de ui:do o vossó aperfelç.o~men- leigo ele\ a"o · tº · • tários. · ' ·"' ª pai· .,cipaçao . seus romances·) dizen1 resnei- poe.s ..ia que dá a· seus artigos • Müitos de · vós podereis oo A.p9s·tolado hi~r·arqu 1·.- 0 n Tendes- ,n_ois n,,eus caros " · ·· · ' · "' ' " • ..,, -~ to ao :;, mbiente ma.is. estrati- uni. alcance n1aior que o.· da ··-1a .traido, t?•la sufocat;lo.. Açã,o CatóJí~.. adr.:,-to.u as pa~ unive~·sitári9.s o. vosso setor mais c.onseguireis extinii:tÚ- 1 ,. 1 . . pi· 6 prio de• apns'·.oJ.ndo· de- ' i·o ficado do interior do Esta• simples crônicíl. ., avras a,ua. JsstmftS de São " . ª ••• do. A personalidade de Raquel · .de tod0. E po,que o reino Paulo. como atuais são toq.a<' do_s · quadros ,da .l).ção · Ca.t61i- . Outra coisª desejo :,ipon- de Queiroz é. muito hoiuogê– os velhos ·não l'onseg,uiu as palavr as do Apostpío d.e - ca. O :vosso Bat'isino vo·s t01'· ta_r eom este con1.entário qul! nca . Daí nunca se esquecer a lmbém vencê 0 la, n .ão eonse- f9g9: "Restaurar tudo em ,11ou membros do Corpo de uiq e,xteriní.ri_á,la, é q.l1e, ela e · t ,, E' • ,Gti'sto. A vo!'lsa Crisnia. sol- não pretende apresentan-se · ceo1iista ie que é principal- ·opõe a s.ubsti:tuiç'>-o. do De~.s 1 : 1 s O ; e . ptr.e.ciso que• 0 d d .d 1 C . ron:io crítica à literatura a·e mente romancista e serem as ., re1no e.e ·1·1s -o,, o. r eino da a · os serv1.J o.res e e ri-sto . Rà,.._ iie.l . d6 Qttü ..i'r()~. po.r"""'· · • · ~ iv,o pelos d écuses m;n:tos. · Vjda, . o . r.eino da 'Juventude . l;es'üs. E' o m:o,m.ento opor- "' ç ú ' '' suas cronicas, nao · raro, pe- ~Ias o Deus Vivo, ·"não: é porque reino Eterno '. pen~h·e .tu110 de. viv·er do mo:lo mais !f~~odoh~::;;:1~~tiºdo ºp~~: ~i.:ê))ii~º! ~eºn!~_gs~ig~~çs~~-- 'i;~ , deus como os .outro 01 ' . E'"· e111 todos os a""" b1·entes 6 ffi d. ,gno ambo's o· c·a1·•sn;as de " • • • • , .,,. · · • " · • ' · " • -~ . ' 1, nieiro volume em suas obras • o casi:,: "e "O can1inho de seu "Deus. que ale-gra a ao 0 sa todos setot·es e..,., too.·os os· dar· ci:1mpr1·mento a· s ,ross 0 s "' " · · ' ·~·· · ·· · · · "'· lUJmpletas: é· a intensa atlvi- Silveira". entre outros, cons- 1:ventuo.'e" ... A sua. v.i1:o'ria me1·0s da at1·v.1'dade humana respo11sab1''1'dades · ' ' · · · ' · · ..d ade nrofissional da ·escrito- truido -clàssicamente como +.t. asseg·l:1·a:ct_,,. De uwa vez De 0 te mocto· e· necess·a·r1·0 l·e 0 vosso me1··0 eu o co•"'"e' "" "' ' ~ · .. ' · · · · · ,,._,., • l'a . Nosso mund·o 1iterãrio uma novela de l\,fa\,\passant. r todas re$gatou . a Hu.ma• var' o. Cristo a todas. às al- ço por experiência, m,uito ~ · ·· · · d.ade 1 norta: pelo peé.i;do, .as- inas, a toç!os os a)nbientes longe- está de ser um roei.o nao está acostun1ado a is~o. O m.esmo se· diria d e "C.htt• mindo a na-tnre.za humana .pat a.. aue esses ambientes se .santifica.elo. lviui-to· lon ge está ' E~. gP.tal poet3s e romancis- vas . no Ceará"•, an1püj:ado no ""Ol'rendo igno=iuiosa-·erite t . · .. · . . · . d . ..,. , tas são,, entre- nós, amado- nariz qe cêra. E tamb'é,m de _, ,,_ ~, ornen1 um 1ne1.o prop1c1-o .a, e. ser um 111.~10 . que po, ,se.u res. Não no sentido pejora- out·ras crônicas, con,o "O ca- Cru1.:. Ressuscitou no té1·• santificaç,ão e lião µin obstá- r.ivel intelectual, moral e 1·e- . , .1·~ 0 d :a ·e de.Qo'e ent:; 0 "o l t 1 - 1- • tivo da .palavri. mas no seu µo(e", "i',,1r. David, professor •· , ~ " cu o. çomo- na quase to a~1da- tg10s0 concorra para o aper- 1 m-ortó, reina '7iv.ó". de dos éa.se; , tein· sid.o. .. feiçoamento. daqúeles que O sentido real. Não fazem do de inglês", etc. rfe::ite Rei encontràreis a A Ação c .ató 1 ica, p.or . sua constit~ern . 0 qúe sentís to· QJício uma ptofi.ssão; não vi- Referisme à JVIàupassant. "s~ J.u,,etitude ...~ 1·.-. ,;,, le so' · - ,, • d " , • • t 1 • 1 vem da peila. Dai a estra- E' bem'. o IVtaupa.ssant dos ,ae, "' " ,_., ~ ,,, orguntz:aç~o q ue c.on1preenwe ao o 1a e a, crise 1n .e .~c ,ua , . portador da Vida. Eterna. a especiaJização e a' coo;rde- a ci'.ise. moral , 0 esquecimen- nhe:i:a com. aue olham os· qu.e quenos contos. <liário da vida , s·ua ,I!!:·"eJ·a, q111 e n~o· ., .n'.·e- ~ t· · " ' t· to rei~,, 1- 050 _ V' 11 ..,. , ·J! coino Raauel, Lins do Rego, fi•ancesa no fim do s.éculo .. , ~ • ., naçao, a aeoi: esse ov-Je 1v:o, . ..,., · 'e · 1as ,.,tP.o,e• G' lb t F . • d 1 b s c:To que seu' próprio _C'or- Esp~ciali_zação .na íorm-ação, ses t1ltr.apassacias vos sãó :i,. er O t• reyre, .escr.e_ve.in re- .pa,ssa 0 1 ·. qne .dnosR em 1 ra d 0 ...."1'st 1 ·c·'--. ·a~·ravessca os s,e' . d d 1 . apl·ese·"···tad',..~ · '' .d· ·d.· · g1:HarJnen e nos J.orna1s e 1°e- ~1ov0 · 1vro e ·aq1.1e e 1v~ v • " ., .. an. o· ague !lS. · que apresen, ,.,. '"'" como. ve~· a .es , · • - los· éun,p:i;itído a sua m'is< tam afinidãdes q_uanJo . .-ao i ríd_isct1tíveis. Des0rientaçãa. · 'saI:.,adora. Os de~-scs d.os sexo, a profiss:ão ou idade, . ,ceticismo é quase se;npr e o t.igos l)agãos nãó -p:uder.afíl os . eLeme.nt9.s ntées,s,ários à Cfir.O.~ de- n ossas ;(acul,d:ades,- .sistir~lhe, os dé,;ses dos p-a- solução crJsçii de se:us, pro• quando nã-0, o mais i iµ.oral os modernos serão ve.nqi - b1e_ma·s pai;ticu,ares . tsuecia- t1tUitarismo . s. A Igreja. h1eus caros. lízação na .A. ção para que. V-a• Urge· no entanto reformar ·• . o são somente -os Bis,pçs, lendo .. ,;;/! elo cón'h.e.cim.ento nossq · :imbiente iÍni,ver~i.t,á,rjo. ~adxes, as :freiras.. os f :i;a, im.ediato · ,de seu am.biente, . A, teit.ai ' c,oi::n todo at:n'or · a Tra,duçãé. de Manuel Bandeira . . .. A s.'; Sois tam~éin vós, ·todos valendocse. .da prO:ll;!mid,a'de missão que a. Igreja ~•os · con- . s, leigos. Todos. cO:J1St.i tui• com. os elerr1eµt9s <iuê c-oríslí- fia d\e "Tudo Restaurar eril · s um só corpo por Cristo. tu'em esse· a,mbienté, possà• 0 Cr isto'' ' ·· ' - 1'ARDEl8 ASSIM, JA' AS.RESPIREI.ACASO? é --ce1-to que muit a ve!: aóo;tolo e:cercer uma influ- Quero term.inar com a$ ,P3· CABELOS sot:ros·, úivIID.0$ DO B~NHO,. . os esquecido essas verdà· ênc.ia . profunda sobre' seus lavràs que . Pio ;x:1 des~java ClIEIRO DE GRANJA, FEESCOR DE GARG1\NT/\ s. o C(l,l.e t ronxe um arre, - companheiros. ql\e vos fossem tran$u1itidas: PRIM-ÀV·ERA TODA ELA FLOR E AGU.A ·. ,imento da: vossà vida cris- . Esse · méto.do admiravel ~t:e ''Muitot ·a propósito . dive fe.- ,. a . Igreja faz-nos lern.hr.á- se eom.pleta con1 ~ coordena- petir•se a este.s _j'ovens u ni- • , · com insistêncl.:.1 : Toda~ · !lão ' j á .. tem .. dado. ,prova:s de versitárJps a pa'ià'vra· nue di.s- ABRIU-SE A REI::KA E F0M08 A CAVALO. em azi'i- de coiiiormidild_ei su'a efioi~noia. A-'i't pàlav.rà $ se N. S. Jesus Cris to" a seus O. ÇÉU~E~A CANÇÃ.(?, Cit\RíCJA O Ç,{\)Y.(PO,. , esta_ :nea~ . ãe , urn p1.·ínci-pe _cti I gl'.ej a que apostoles quançlQ começavam E A PROM1tSSA DA €1-IUV,;A ANDAVA VIV .t,. . ;part, c1paç.ao do le:i go na- po~ <:iez anos ei,: erc.el :\ o. êar• ª pen.sai' e . agir .d.e confor.rni- . ·· · · · . ~- . .. .· .. , · ssão -apostoii<"a da· Igreja é · go .de 4~sistente Eclesiástico . ela.de com O conc~i,to de re- E ALEGREMEN'FEJ PELOS. ALTOS €lJM~S dever g ue decorre. d " sua ss;q;v.m dqcu.mento de_·. valor · .denç_ão: "Vos estis · S!!,l t~rraE', Jidade de cristão-, E' à indiscutível-: ''E de fato, diz vos sois o sal da terra". * nifestação da Cifiifi?de Ji>. ·~uy Se·rra .·com ;i° dé$e'lÍ• Bem . sei, digo ' e:u, 0 q1,1e sal- TREIJIIA CAD,\. FOLHA E ÉRÀ BEM. MINHA. :E ',J;U TAMBÉM, DE .MEDÓ, SACUDIDA . ENTRE PRESS.ENTIJYI:ENT©S · E RELÂi\1PAGQS. Jli. :Oo -amor a Deús. qt,e voltura que· · Q caracteriza, po· - gar a terra úão 'é f~cil t~rç– :ms11i'festa ao ptomoverntos ~emos 'dizer' que a. Org.ini:i:a•. fa. Ç) filldô ._ pU:1~cerá ·,,,a p.rin.-· · ª: maio.r g:lori'.1 e ,go ~tri& çã.:o, cJ,os Q~1ad2,o~ :da -A,çâo G~- · 'éipio. rcpelir-v9.s. Mas ~ vos:. ;,1:6:xini:o ~e se n1arlifesta · tólica foi .v,erdadeir;ame,nt~. .·: sa mis~ão e pr,ecisãn}epte. sal~ · P.ULSAVAl\lÍ. . tN.T:RE WUV~l).IS . AS. ES'TR~Li\.$ ·_ :xção pela ' salvnç.5.o d$a~ aJ .. genial, . ,d'e . in_spíi:ação divina gai.. S,erp'. ~ sal ll. tei·ra se E. .Q PAL.PITAI!t.' DA TERR6\~ NOS CHi'f:GA. y A. · s. ·Ergu~-se a. _voz da I_fjre- mesino": ; , .. , , . . -cor,.rom~~: . :., . . . . '· · · ' · · .. · .l?sll~~ clan1ar que ' é \Je\1es- ... . o :s ~ n.to ·. P adt'e P!O. . Xl,::re; ,·.*Tradµ~d!) ,qo E~pari.hol . (Lá 'PE:L0 TRAN'CO LIGEr:no L>O ·CA:VAI...0.-· ,, «> ubso:iiut;-aw.ente .que - os , com~11clou que os apost!)l'os A'éci<>ns .Cato.lic,l, Ugaldé} . . . .. ' ,. .. . . lava u1ua 1oiquéza cj,e sensibi-' lidadé pouco coin1.1m. Ag$lii'il. ",\ dónzela e a Mot.:ra T .01·• ta'', c-omo r.emate, c.om.pi: ova as qualidades excepcionais da– estilistá, da pr ofissional das l etras, e d.á-nos a esperanq~ de qüe o novo roinancé ariun~ ciado será uma das grandes obl·as de hossa moderna Ute– ratura. IVIais 1.1m<1. reflexão P!lra te<rminar. Sinto em Raquel de Quei.oz t\tna luta perma– nente entt'e a te.ndência para. o :realismo objetivo (que. é ,nela auxiliado pqi: um dom de observação muito agudo e uma fac,ilidade extràordiná– rià de descobrir 6.s t raços es• seneiais das sitt:.ações e da¾ paisagens) e a tendfl'lCja para o · subjetivisn10 poético, a dir. vagação parUciP,ante, o c)m.011 ao homem como b omeJn, com. suas SGlidôe~. seus . sonhos, suas decepçõe~. suas lutas. Uma _eonciliasã?ll das ~uas tendências surge por ve-zes. em certas crônicas, como s1,1r– ~e; até certo . p~1,1to, e!.1\ "'r1:ê$ Matias" O efeito mais sé.rro, po.réÍ:n, · dessa luta te:1~1 .' si~o . livrá-la dos esqt.:emátism,os' . • ' ,.. - .. + • • fáceis ·e tentadores, da ~ub.oE• • + ' ~ dinação ffe sua a1·te . às ii)jun• \ ' . ( ções do instante político. Mesmo em "Çatninho de p.e~ dr.as " , o maii, ~'interessad?'• de· .seus ro.ma :nces, a: auto,ra, \ . . . evita. o ter1oivel ei;colho d'a; iinha de inte:r)?retaçã9 "ne, , cessária". Ela é .ant.es Qe. mais nada humana e essa :!,.u 1 • · maniàade. ela não a 'sacrificà a nenhuma doutrina. Seus, ,. , . . - ' .. J:l'erói,s, eml:>ora produtos do · • • • ' + ' n1eio · em que vivem, e . Qa. ciasse, conserv.a:i,n sua liÍ::re'l:'•. uãde :de ai;ão e d:e pensame•ilí io, apresentando-i;,e ·a;o. -no~.$~ j lj.ÍZ !'.> não ,cqmo . bqnecós. d? e1,1gonço qui ·o _ r'om~ncisl?– m'anol,>rl\ à vontad~, _para p1:o_" . v"ar es·ta ou. aqi;;ela fese, nem - . (' . . . . como autom.atos rnovidos po~. . ~ ,.. ... . . ".'.!111 determinismo inexorável, .. ---, . , .... . ••. mas . como homens Q.é ·ca:r,ne 4 ·' I t , .. • + • • ' ' \ e u~so, capazes "áté" de i_de~- . l~mo , . ... ' . ' A decisão e a coragem copi. que ·· esêo1heú esie da:rtii11:i'(} . . ... . ~ . .. ' . .. ' . . honesto e difícil zner e:cem... , •• ,., '~. 1,. }' nia;is dó qué . uma simples· .c1J- . tica l'avoí,ã:vel; . . . .., ·, . ......

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