Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

e o Os lndios Brilsile·irOs Goethe, a quem, graças aos a fio, com um ·deles, o "Rei", 9 elogio do canibalismo. Ob- . ;,eis ã e comer, em cada p e- set:s amigos Eschwege e graças a um' intérprete que, (Copyright E.!U., com exclulllvidade pua ª FOLHA DO NORTE, serva, entretanto: "Podemos caço, sempre e sempre, vos- 1 :neste Eatado) l Martius, a natureza bra~i ei• entre os franceses, era f,ácil . c-.hamar-lhes bárbaros ~Ull~ .- sos ancestrais, os _que serv • ra era bem familiar, nadà sá- de encontrar. Qualqi:er n a- 't'!o as regras da razão, mas · r.am de fôrça e alimento ao bia ôa literatura do Brasn. vio normando que abordasse frente, nos combates. E quan- ou 12 anos no sitio em que não segundo nós outros qt:e · meu corpo. Estes músculos, Criador da noção "Weltilitc- o litoral brasileiro,. desem~ dó o fidalgo francês indagou Villegaignon pisara e a qu_e a . eles nos avantajamos em esta carne e estas veias, são ratur" Oiteratura universal) bar cava um marinheiro, que, do número de homens que ele 'chamara França Antártica" . "barbaria" . os vosi os, míseros loucos que que deveria incluir , ao com• para aprender a língua, assu- comandava, o outro, que pou- Nada de bárbaro via nessa Elogia, · principalmente, o -sois por não r econhe~erdes pletar-se, t odos os povos do mia o teor de vida e os há- co sabia de números, lhe gente "exceto o chamar al• destemor dos prisioneiros que aqui vai a substância dos mundo, leitor infatigável que, bitos da r egião, andando nú mostrou um espaço para in• guém bárbaro ao que é alheio que, amarrad.os e tendo a membros 'dos vossos maiores. n as últimas décadas da vida, e tatuado, easand·o-se com vá- dicar que eram tantos quan- ao seu uso". Maior barbari• morte diante de si, nunca s,e Saboreai-os bem e achareis o dava cabo de ·um volume por r ias mulher.es , e n ão se es• tos pudessem caber ali, isto dade se lhe afiguravã o esfo- confessam vencidos. Cita, a gôsto de vossa própria car- dia, era ·de uma ignorância quivando a participar de adaptar umas amostras. lar um homem vivo para .propósito, uma "Canção do ne" . completa em face de uma li• seus prazeres gastronômicos. Montaigne informou-se por- pô-lo a tormentos e assá-lo cativo" que inabalável, ex• Entuslasma~se · Montaigne t eratura que já possi.:ia, quan- Como Montaigne pergun-· é, uns quatro ou cinco mil. numa fogueira, como fazem probra' os hlimigos que lhe cõm · essa atitud!! viril e do ele morreu, poetas e pro- tasse a êsse Rei qual era a menorizadamente acêrca da- os europeus, do que ·comê-lo mastigarão a carne: exemplar. Não sabemos se sadores como Gregório de sua prerrogativa, o índio vida dos índios, e isso graças a depois· de morto. Não se di- "Vinde sem medo e vos Goethe :mantinha, pelos cani• Matos e Antonio José, Basi- r espondeu que era a de ir à um hOJnem que "estivera 10 ga que ele faz, ·diretamente, ajunteis para me jantar.- Ha- bais, a mesma pr e.dileção. Fo-- llo da Gama e Antônio Gon- ra de dúvida é que sabia zaga, Sousa Caldas e Jos6 apreciar a sabõrosa poesia~ 1 :~~:~~:a~~~~~e~~ª!~ io~-~ A . ú I ti n-. 1 a ·peça d e s a rtre_ E~f f 1 ::~~~!~;:: 1 ~:r=; l n ou conhecida na Alemanha: taigne. Tomando da . prosa 1 Em 1863, Berlim estampava. velmente disciplinada, precl- (Continuação da 1.ª pág. ) · de •respeito pelo homem nú, do francês e de uma tradução ; em lfngua francesa, a primei_. sa prãtica e diretiva na sua · )'elo homem desarmado, o po- alemã anterior a põe em · ra. "Literatura Brasileira" de ação, na linha de átaque, no mente ao e sta do maiór de não ocorrerã tão cêdo, jã por bre · homem ' comum tão versos harmoniosos e fortes autor alemão, o professor oportunismo, e até no seu Moscou . "Tudo O que con- se . r1:cusar o obscurantismo dificil de 'd e f i n i•r mas cujo ritmo, com a solene gra• 'Ferdinand Wolf, de Vien na, obscurantismo. te st a e tudo · 0 qu e descobre", soviético a qualquer conces- não · :fácil de sentir es- vidade dos espondeus, repro• que - tinha ao seu dispõr a · liugo, intelectual, não en- tudo O que· não é míope, tudo são à libe~dade _de_ critica, à sas nos obrigam a caminhar duz, fielmente, a suprema farta coleção ··de 1ivros brasi~ trou para o partido por ne- 0 q~e resista__ou duvide, o apresentaçao obJebva e ho-• irresistivelmente para uma ironia do précito. Encontra• ' leiros que a Biblioteca Nacio- cessiàade material nem para partido O hostiliza. Dai o ia-. nesta - dos problemas,. já por oatástrofe de ci:jos destro·• do entre os seus papéis pós• nal A1:stríaca :fizera vir do r eivindicar compensações pes- ' t o de constitu!r ''uma das não_as quererem tão pouco as ços surgirá inevitàvelmente um tu~Qs, sem indicação de 13rasil. Mas se Goethe nada soais, mas por idealismo, por formas do_ hei:.oismo_ d~ nosso naçoes bt:rguesas apavoradas obscurantismo qualqúer. Hi- fonte, foi esse poema ·inçor• 11abia da literatura brasileira, convicção· filosófica e socio- t~mpo ª ~imple~ lucid~z", -q_ue com · o possi"'.el aproveita·• tler desêjava "construir" para porado às poesias de Goethe. J)ôde, ainda .assim, apreciar a lógica, coloca st:as idéias dizer entao da u,trans1gência? mento dessas liberdades pelos mil anos. Se não pôde fazer Montaigne, ao mesm.o capí• ]loesia dos índios do Brasil e acima das urgências · com- O duelo entr e Antígona e Cre- seus inimigos. Dispondo ·am- " pessoalmente·, ·nada nbs·· diz tulo XXXI d9 Prh;nejro Li– NORTE, ~ neste Estado) . prometedoras. Ele é intran- ón estã ~r~vado, e sem grat?-- b~s de todos os. rec~rsos , té~-. que suas·· esperanças não se vro dos seus "Ensaios", cit.a Quem lhe servh;, de inter• sigente e honesto, difícilmen- des possibilidades de vitória mcos de uma impiedosa c1-· real izem · aindà no deéuso uma "Canção de Amor". i • mediãrio foi Montaigltl!, o te "politizável" porqu e não ·para .a • primeira. A unica vilização, podendo de uma - deste século. "Com o r ótulo digena: qual tivera ensejo de conhe- · abdica, não a~eita dogmas; "chance" de Antigona Jôra · hora ·para outra criar um to- · nazista ou o rótulo revolúcl- "Detem-te, serpente, de• ce!7, de perto, alguns índios contesta e analisa, põe · em uma. educação :teal . das mas- talitaris.mo, como solução onário êsse futuro é 'o 'único tem-te, ser pente, para q 1 1e brasileiros autênticos. ·Foi constante paralelo a ação· e a sas ~.- "o <!~~envolvimento, do · p~ra·.um povo ex_austo e de• qi::e · poçlêmos vislúmbrar. E minha irmã . copie, no pa• •· isto em_1563, em Rouen, quan- doutrina . . Ora,. no momento espírito çritico -das ,camadas 1 silod1do, despr9v1dos ambos nele se liquidarão ' as ' últimas dr ão de tuas tintas, a feit!l• • do três tupinambás foram em que ocor re o drama O popula~es". Ii:tfelizmente isso de quaisquer escrúpulos · ou antígonas r êcalêitrantes . Tal- ra de um vistoso colar que apresentados ao Rei Carlos comt:nismo já não tem almâ vei deixein semente entre• eu· darei à minha amada. Pus• ~;nJte~l~!d~eª ~~!:!\~;,º e~ ~=~= ~:e 1:i~fgo~~sin!:!!~!~:~• p· •·,,, 0 .. _- = •E·· .· ~-M· · · .. A·~ -:-. =~~•. e ~e a semênte vin- ~=~P~:.:f:::it:• ~=r t~~:s P:; 1504, · havia relações intim,as . O comunismo de então se per- , · ~ · · • · · " Não espanta ver florir es- demais serpentes" . e muito amistosas entre os deu, como muito bêm assi-: · . !: r,, : • - sa - triste me1:ta~idade ·. num O índio poeta. ao que pa- n ormanãos e vár ias tribos nala Monnerot, no 1íltimo nú- · pa!s como a Russ1a, que sem- rece, alude à cobra coral, de tais como os tupinambás, os mero da revista . "La Lei"; -~ - . prese revelou atravésde seus formosas cores, e que. tão a tamoios e os tabajaras. "Y todo e qualquer sentido ideo- ·(~speclal para a i:o LHA _DO NOR'!'E) ~aiores .escritores, tot11Jmen- miúde participa das lendas Xatu Karaibi" (como são lógico. "A uma Rússia tota- • te avêsso ao tipo de civiliza- nativas. Montaigne tem esse bons os franceses i) diziam litária dia a 'dia mais corres- ção ocidental, o qt.e espanta falar em .conta de "o mais eles ao padre Yves de ponderá um comunismo obs- Não VOU morrer é vê-la desenvolver-se com do'Ce do m1:ndo e o de mais Evreux. Não obstan~ prefe- curantista ... mais a política Porque distribui pedàços tre,qienda c'eleridade entre os gratos soidos". rissem a carne branca, nunca russa se faz r ealista e mais próprios povos do Ocidente, Esse pQema, traduzlu-o devoravam franceses. Dai as justificações comt:nistas se De sonho_s pelo mundo: entre franceses e italianos, e Goethe em .belos versos b~.m- por diante toda gente se di- tornam pueris e contraditó_. vê-la en'contrar acolhida en- cos, os quais, sob o tit'.l:<> zia francesa . Hans · Staden. r ias" : tre os .ingleses, os norte-ame- "Brasileiro-1826" enviou à originário de Hessen, preso· Para admiti-las é . necessã- Vou me fragmentar ricanos, os povos -de educa: Grã-Duqueza de ·Weimar An- J)elos canibais, e vendo pre- · r io que o militante seja um Pélos câminhos, ~ão cartesiana em suma, ,de na Amélia, entre . cujos p,a• ' parar-se o festim de que ele "sonâmbulo'.', um individuo espírito cr itico aguçado, e -nos péis foi encontrado. dever ia ser o prato principal; despido de esplrito critico ' Para cair como ch_µv~ branca e fina quais o individualismo al<;an- Nils fontes qµe nos falam teimava que . a França e o ou ignor ante das lições da Por cima.de: . _ti ~ . ça suas mais belas realizações. da poesia tupi nenhum ves- Hessen eram a mesma coisá, sociolôgia e da história, 'a me- Jean Richard Bloch, comen- . tigi.o encontro desças duas O chefe Korlam Bebe lhe nos que seja um oportunista, !ando O Tolstoi, de Rcmain canções. -Pena é que Goethe respondei:-: "Não se pode mais um aventúreiro disposto a Para p~netràr nos teus olhôs .. Polland, diz que então. não não conhecesse as deinais t ;m- comer um só -português sem jogar com habilidade e sem compreendera o ódio a,paixo- tigas . indígenas, r !!colhidas, 1 que ele preténda ·ser fran~· escrúpulo o jogo complicado Con10 -flecha, nado do escritor russo a Sha- mais tarde, pelo gl!neral Cou- cês. Já devorei cinco . Todos· das táticas mt.ltiformes : o ·Pàra br.incar nos teus caQelos 'kspeare,· .Wagner, Beethoven, to de Magalhães e por Silvio se diziam franceses". partido comunista não pre~i- à música em geral e todas as Romeiro, cantigas estas, onde, O senhor Miguel de Mon- sa (a observação é igualmen- . Como ·vento, artes "r equintadas" do ·oci- na linguagem sincera do taigne · tinha êm· grande esti- te de Monnerotf "nem de Ou _como ritmo, dente . ·só O compreendeu ''lied", o amor .se exalta e -ma esses d~no"minados "selva- 'homens muito _].úcidos, nem .. 7 ouando através do livro de chora a s;mdade. Se as ti• gens" que ele julgava inte- _d~ r~~olucionários"; precisa Agitando as tuas mãos• Romai~ Rolland,, per,cebeu a vesse conhecido, teria. por réssantes, afáveis; simpáticos lao somente de massas e· ~ de que ponto Tolstoi era exclu- certo, eru:iquecido a lit~ra• e menos cruéis do que 'seus quadros, mas quadi:os subal- sivamente "r.usso'.' e, quase. tur,a alemã ~- uniye~:sal c_om ,patrícios. Conversava, horas lerrios que obedeçam ·cega- BENEDITO VILFBEDO (Continua na Za . pa.g,) alguns poemas imortais . Estã claro que não é me- - · · • tendo dinheiro nas mãos dos s o u " M- A A · · ..,. ' ,..., :::r;:~~'F.:~~!:.?r::: E . e _ E .. . D·· . E VO L U Ç A O t ros, que se desenvolve a · :i:~Ii~::::. :::P:•.:: ·D A soe I EDA o E PARAEN s E nas desenvolvêi a produção, .., · • ·, • - I • XXXI , . - LEVY HALL DE MOURA _:.:..; (Espeeial para a FOLHA DO NORTE) mas desenvolvê-la em bene- dominante, · que sempre se ficio de todo o povo, e, por- quis, e ainda se quer boje de– tanto,- da classe trabalhado- -senvolver a pr,oàt:ção. -Con– ra . Desenvolvê-la à base da soante nos infbrma Augusto elevação do nível · de vida de Carvalho era· assim que das grandes massas r-t:rais e queria o Visconde de Abi:an- · urbanas, ]iganQO o problema~ tes, ·depois marq-uê!I do mes- , pequena propriedade e' venda ·algo como querer deter o da produção. ao· problema de mo 110~ em · 1844 quando de terras parece-nos preferi- avanço do "Can er no orga– mUhões -de · sêres humanos,- aconselhava · que se "organi- vel ao de parceria. Contudo nismo enfermo desse mal. de irmãos nossos dê• Patria, zasse por meio de- regulamen- não importa isso, como disse- Tavares , Bastos também atolados na · mais devorante · tos, e pela ·ação da poliçia ·Io- mos, a condenação absoluta falou, em 1867, na "subdivi– miséria. cal, o trabalho · entre os li- dos contratos dessa nature- são da ·grande propriedade". , Meter dinheiro . nas mãos bertos, obrigando-os a. se alu- za. A legislação pode preve- Mas, conquanto !alasse até elos senhores -de terra, como garetn aos !azendeiros". nir os abusos, criando certas em· "subdivisão da proprieda– no çaso do Tatuira da · llha Repare-se que nada de disposições que garantam . os de'" ' e · não em simples di- , das Onças, Bento Aranha e pensar em dar terra aos li- direitos e bem estar dos co• visão, · aludiu a essa medida tantos outros, é querer desen- bertos, • trans!ormã-los •em lonos". igualmente de modo cautelo• 1,, volver a produ~o em bene- pequenos proprietários. Co- Ora, já vimos que a legis- so. Colocou-a como medida ffcio apenas de uma elas- gitava-se, apenas, em obrigã- lação que busca corrigir so- acessória. Não era para sur– se, da classe pr!v!legiada, los, pela policia (vejam só !) mente os efeitos, e não a cau- preender· por .., que · -Tavares e o resultado é não desenvol- a se alugarem aos fazendei- sa, de um dâno qualquer, cor- Bastos pertencia ao númer o vet a produção, como suce- ros, aos · grandes senhores de re o r isco de ter o destino daquêles qt:e consideravam deu no caso do Zezé do O' e terras ! · · dos analgesicos: suspende o as leis certas, o regime eco– comparsas, pois tal critério Augusto de Carvalho em mal apenas a-parentemente, nômico aceitavel, os homens não atenta -somente contra os - 1876 jã sugeria a divisão da por que de modo transitório, é que andavam errados, não ;princípios de solidariedade propriedade, como m.edida .sem ct:rá-lo. cumpriam as leis, nem ado• 11ociaJ., como viola 'Sobretudo mais acertada economica- E' semelh;mte a quer er im• tavam, como deviam, o regi– imperativos das leis econôml- mente, mas sugeria vacilan- pedir o abuso do lucro, da me. Não advertiam que as ca,. . temente, pGis declaravil a propriedade, da co11centra- · leis, na prática, eram ·modifi- · - Mas i exatamente nessa mêdo "Apesar das opiniões ção, da expansão imperialis- cadas por outras leis mais po- 1,aN beneficiadora · da classe ·em cont rário, o· sistema de ta na economia· çapitaiista: derosas. No regime aconse- lhavam alguma modificação, como a subdivisão da grande propriedade, mas essa modi– !ficação não a reputavam fun– damental, capaz de deter, na base, o descalabro. E' claro que a divisão da grande propriedade não era a única medida, mas era a fundamental. Ela não podia; e não devia, ser naturalmen– te desligada de outras medi• das menos radicais: condições mais dignas de trabalho ao colono, melhores contratos de arrendamento, garantia ao lavrador ôe poder reformar os contratos · para continuar na mesma terra se assim lhe a– prouvesse, liberdade de comér– cio contra impostosJelevados e fretes excessivos, crédito mo– dico, assistência e aparelha• gem técnica modernizada, portanto, a mecanização da lavoura, e en-fim a liberação completa da n.ossa economia do feudalismo . Têm-se a mania de afirmar , por que malograram no Bra– sil as capit.inias hereditárias (incl1:sivé aqui no Pará onde a medida foi tentada, como se sabe, e também malograda) q1:e nós escapamos 'ao feu– dalismo. Cousa análoga se afirma de Por tugal. Já tive– m,os ocasião de declarar que · isso é um modo errôneo de ver as cousas, que o nosso :feudalismo (o próprio · de · Portugal) não podia ser na– tur almente idêntico ao do velho mundo med_i.évo, mas não temos feito outra cousa, no decorrer deste estudo, . se– não ,provar, com o caso con– creto, a tese do Partido Co– munista . do Br~sil e de seu dirigente máximo Luis Car- · los Prestes, qt:e à escravidão do indio e a própria do ne– gro, não sucedeu mais do que a semi-servidão de seus re• manescentes, semi-servidão exatamente por não possuir os caracteristicos completos da chamada servidão :feudal, e regime de semi-servidão que permanece até hoje, em nossa economia, entravando– lhe o desenvolvimento, regi– me que nos veio de Portu– gal, existente no velho pais irmão à época de nosso des– cobrimento e colonização, e do qual, os pobres lusos nun– ca se puderam inteiramente libertar, pelo contrário vêem• se hoje cada vez mais ato– ]ados nele na odiosa ditadura de tarmona, ·

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