Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
.. 'Al por 1935-36, 111a1 saido dE>!Í vinte a:fios e com uma poi;fjo de _son~,os na c~p:eça! deJféobri um llVJ:o (dé . 1-e3o 1) que fot positivámente, uma das Jninbas- rtláipres ·· lntluê~– ctas litêr.á1·iasl "Libertina– iem1'; de M. Bandeita, cujo clncoenten~io se· comemorou justamen;e· no µltimo daqUé· les ·anos. · Era o tréu (l~!lrtO livr-0 de v.ersos, qúé li e reli não sei quantas v~z.e~. E' verdade que já conhecia ~a1- g1.1ns dos seus t,Ô~nras pal'a trãs · e o seu sorteto "Parâfra– se de. Ronsard" eu já sabia \ ÂNTON:IO GIRA.O BARROSO lálar o !ato atr.avés a leiti:.- rà da$ st:as "Poesias Comple- - " tas'', ·a qu.e me ' refêri a~te" {Copyright E. $. I. com excl~ividade pa}à. a Fouf.A i,iÓr.n:íente. Da primeira :: à DO NORT~, neste fstado) última página do livro, que : • agora, aol):tjde1·ávelmentê au- . n1entec~no· i!ltimo do vólu1:ne, ,Velho Mari(t Bandeira, poe- - -- ~de.c.oraêlo, aé ·tahto lê:10. Mas "Lfbertinagem", que comecn– '17.3 com a(fUêles vers·os .– Uns tomaiil· eter. outros c&o . , mentádo êontém quase tr~- de~léado a Santa llosa. Afo• ~ puro que já em 1918 can– zentas e · cinquenta páginas, ra 'esses, sei qUe muita gente tava~ o -solitário, o .softido éncon.tramos sempre o poeta não compreende ,- não atina "sapo · ctµ'Urú da beira do maior ao nosso tempo, extra- o significado "daquilo" - rio" - tão pouco parnasia– vasao:do em versos de ãce.n• ou.tro.s poe~as de M_anuel no, mas tão maior no. seu tu ;i.da beleza, às vezes num 13a~tleir~. n:i1.1-s, ê a vet de obSc:UrQ soluçar - ifigo-t/;l jeito de. qu-em quer apenas perguntar, Será•. que a culpa agora qu.e vou lêr co1n hU.• fàzer· piihéria. Ai daqu~les, di~o cabe ao poet~ ou c~b~ mildade ' e amor, como nos porém, que não perceberem. apenas a êsses -1e1to1·cs 1tn• teml)os, qos vinte anos, os o alcance não raro profundo penítentes, incapazes de um teus poemas que para mim dêsses seus momentos, pól'• esfôrço no sentido de pene• foram uma libertação, que então terão perdiqo irar a poesia mouerna ? Sim, CONGRESSO DE POESIA mais uma oporh:nidade de porque a questão atlnge a . • \. VISTA. - Hã mais de seis "poesia", . como nos poemas· toda a poesia mode.rna. E no meses ah·ás; nas págin~s . ~e "P1;ummoto1,ax'! <il• 112)-, Btasil o at~tor de ''Belo ' 'José'-'; de sa~dp~a m-emõr1à, '"Namorados" (p. 211)., "Ço11• B~lo" éncarna-a pcrfeitan1en- foi lançada a 1dé1a de se fa- e~na. - .Eíl ·j:\ tom'ei · triste- V . za, lio'Je tomo alegiili, - , tto· entranhadaménte huma• nos, re-veloU•me, acima de tudo; o poeta que procurava então - liperto lpas pt:ro, cea11a'Z de dizer as coisas mais to Crµeli' (p. 246) , e t41al- te. .zer o 2:º Congr('.$S0 da Po1:· sim~les e banais, L<Jefinindo, ._, _, . ;10 mesmo tempo, toda llrt;ia -· oFJen'taçã'o a seguir. Nessa mente iio }llo de Janeiro, pa• (Coitct~ o da ta. pagina} épeea, quasê não se fal;lva · ' ê · · d em Manuel Bandeira tio Cea• ra J;Jer cebei' ª etici n./:J.a · es- as várias formas especificas Vui o prlmeil•Q . a aplaudh• sa organiza.rão: há entrevJs• · · • · , • d ,, rã, de maneira ctl:!e a mui• " de suas e;,r,pressões rndividu- as te1idênc1as ren.ova <i,ra11.J,OS tas e inquéritos, t.udo prepa• tQS - aos (í!fe a s'i n1esn1os . ais todos os jovens aspiraJ!l moços. Vejo com · enorme se c:bamavà1n "paSs.àdistas''. i·ado para O eu d eusaniento a u1na solui;ão gené,i<;a, fa- sfr~patia essa prova de ..;y,-tta• pr1ncipa1mente - paxecia dos companheiros,• e ª ligui• c'ilmente cai:acte>rizável pelos i:idade, n1as estranho a cle,s1,1• ei,.'tranho e até mesmo desc.on - fdé.açâ'O 1 d 0 ~ adviedrsdãerio: t:o: seus de.nominadores comuns. nião que de inicio se v,érift• certante a aq:mira~ão que, ele • ª n,s 1 ~cer ª • . . · . Que entre os gi:upos do Rio ca no n1oviniento .em• gesta• · · · ao sU"nc10 a lev1an1dade · · . · • - . . ))úblico, pro·cl~mava por · ele, . "' • · · (os mais provincianos) e os ção. A hora _deveria · s~r· . .de i1'1,clusive dedican'dó'..lhe os ag ressívá imperam deseti.fre- ~ -t~pos de São Paµlo, -Pa1·à- entusiasmo, :ériador 'er. nãt;>,-_co• ver4lOS de "Esta·ção de Ferro" ad;~ é sôm.ente nos jornais ná 1 :Minas, Ce,a~á, Rio Gran• :tno parec:,e 4ue vein $,end~, dé (F'tplica pol:1rí1Sslrna -' ao seu ,..,.A se <Jbserva êsse é~tado· ll~- ao A s~, 1:td1pµlas são .. a.s eiúmeii . pre:matµ:ros, ~de_. inve• " Try!m ele Ferró"), · entéixádo _d,. .. ~ tr·t De 'um modo d_fvergenc1as fundam~ntais. jas mesquinhas .e . d' ~mensa depois no "Afguns Eoem.as", e 1 es~ 1 ~- do O qi:e tem As a.mbições s~o. as 1nesmas, pre!lunção. A.inda ngp,i:a ô,e• v.otume com que estreei en1 ~:!tel' n~-úb~iao, t,udo O q;e i?êntkas as ~úvidas, As riva• paro entre ai., .Pirbliêar;ões 1938. Hoje, pàssados tantos de um jeito oü de outro per• lldades,. pottanto, car~cem. an.uncladas por "Ol·feµ'\ com 9nOSi vefo que. titiha.' inteil 1 a 't 11 . 'úbl'é'd de .XS• de sentido . uma a~t9Jogj_à da jQ:yen·r poe- rae.:ã(); pois se J\,tanuel Ba·n- mi e ª gtínla P I i: ª • · Outro ponto essencial e\~ sia brasiteir,a1 e. p que E Mais iieita, sem se fiegar, 'absólu- sim ·foi que no Congre;sso· ja •"'erce"'-."ã'O te1·ia evitado ·.,"r"vê,- com nnt cancionk'tro e ·aulistà· de Poesia, alént da "' ,..,.,. " tamenté, até faz parte da muitâ discussã'Q, est;\ n.as 11-- di> p· róprio <>'rU"O de Ol'f~i.:,. • ·· d ~ 13 'l '• - .., s." t.otâg·e-. .pei;petrad.a .Pe_Io .. s. , z .,,,. -~ , "' . , ., ,,, . !1cca,. e1ma,, ras1· ~n-a u:e Le• ...,., ·•· ~çõé'J :iri.e~tti, ve~ qa.s _i.et:~- M.u se "tleU11eia a, -r .el)_Qvação b&S que receavàm tõlame11té Ejue . - Só •-· ,:;;. •; · '· , da· idéia nascesse uma reivin• -çocs- entre si. . ·mos cop....-a· ·e. já um g:tupo se arv.ora em. 1:fas, conti~uando a \.minha dica"ãO re..tonal, viu-se essa os . nosso~ pa,rs; mas deles grU:po 1·epresentativ<1_ de lodo htstó'rla. que ~ um pouco .., 1>• descende1nos. rr...~ços perma- o País. Uma gera!:aO ainda .._m...é a h·~tó i d ....1 h coisa ""otesca: os m.e.ninos de '";'§ ,., •a .., n1 l;, r a a lll u a '" néce~ em nós. uaquilo qu~ no coeir.o já pretenu.,e dar a .,,. • ""- · t ,... 20 anos brigarem com f)!I do - -~ .,..ragao ceu, -por cen o van• ,. era ã<>" eles foran1 é p_ensaram. Por suáS l)roaucee:s \Y.n:i. tat.ãtet, deh'istas 1 ·~ qa{ par~ oà t},Q() 25 pata serem ª1i-i! ~ina~ isso, ,se ~e 1l1'1') ad·Q- J;eá~i~os ' (\e ._,erma-n'ência, ser• juiz e~ µerdl maln o contacto com a faf, \aª\.~!i:r~u~à litera.tc ~ra cotltrà e1es. por outro ~s_ i~- ~aus 0 ~ .g1,:.6~J·ia, e.~tab_ele~.er M I;~·g;~eSrJ~~;di;.~i!i:ª:; brâsileir.a, O ponto de •ru.tura:<-tamó§ ainda .<I~ iHCOpsclé'n· nor,tiãS da: h?a i1te.ratlllía, g1rê Í'eu ~nicQ livro ele c1.:ônicas, com 22, aquela que teria a.s te~etl'.fe. E _:;>or ._V.~t._es, o que. .é .. :\. dt}l~, .,;~ da: fil~, <t11:e ~ a ôhde hfi. ,, tnnas - "Lenine", glórias otioiaís das novas· so• maJs nos . inwteSsJon~. ~n~s. ~-◊;i outro,t , ,A .,ans1a de c1?e• q tt· y~•es .poêticas. no~o~ irielh9r.ef :Cºm.I}~™.'!t• fia~ d n,rovj,n~1it.o pertur,ba- i, · rcnca do· €urvelo",,. -, 0 . . . · ·,. . r(\s d~ Iµta ,ê :_i us.t~~~te . o. r~al1'}-,en~ 1 ~fS ra'pa~es p1·enr vue nada ficam · .a. dever ao.s Esses mocQs sao mul!o n:o• que. :tratlsp-õ'ell\;?. de . O$S~ndf.fll dàdos, p~ iss;ores nor ~rto. Jtn!s Po.emas, ~1\!smo os 1rie• ços, fetizmente, más. 1nteh'?.:• çla 'geração ante.t.\~- pará a mas q~~';:,¾ãot passat.ôlm afu'4a {hC)l'es. At~ agora, .achô que · meilte muito ln.cultos. Não linguagem M J'l~s~ii pi;ó.prià pelo pr, 1 meil·ll, peneira-mente )9SSÓ dizer qae , ~onheço to- · l, llr.am nada (o que se evide\l• geraç,ão. Se ~~~ OlliJ>.1~,x,ó de da c1'Iticà?· P~r :mais ousad'os los os seus poem~s. lnclusi• eia da grande maioria das Ed:ijfô nos·. ptted~ 6e à re.vol- _tji;,e fôssemos em 22, tinha• •e do,s 11ue, não sei por ifúe teses apresentadas), ,ignora..'U ta e ao par.ricidi~. ~ .ident(ti• r,ios cairtda algum :p.udor•.• nqtivo, ·n,ão' •foram inscritos po.r completo a dialétiêa da cagão com o her6l nos 1.tv ,1)e• ~unca teriamo~ pensado en. [as suas ·"Poesias Completàs" , histór'ía literãria e descanhe• Ie ~ desejar s1,1bsJjt_uir:: :i_g.üê- · .~ntologias-. , E' .ver(}acte que u-ja eillç~o aumentada, acaba cem atê a teol'ia ruí:liamentar l fi's · a (}Uém teí;\'1!Pl,.Ós, de.stl:.ú• ,n~q.uele ~~m.pQ. a de~~,~og-a ~. S~t. t.4-ada °".pela Livraria d6S ciclos " de 1'.enovatão.. Se 11'.. ,J: -... ,;a .,i nos ir1'lta\l:à) um -oouco. i{I1tora- dtt Casa ~o E's'ti.;dan- 1:ivess'ém lido um pouco e.. f do Brasil. n~flro-mê ào aooasiem".nrê-nos in'ibuidos tle. .Jtetiiato", qµe ap1,rece no . "pàra~mo" teriam percebido ,r.tico do · v~lume "lfomena~ três' ou 9t1atro pontos essen– ~ a Man.ueJ Bandéita", ciais e não se me,teriâm én.1 llblicaclo peJos seus ,amigos 1>rigas absurdas a :fim de. ar• , a.no do cinquentenãrio do ran.car uns aos outros a am– ,eta, e "Rondó de Ef~ito", bJcio11a1;la e, i'nú~.l liderança. na brincàdeli;a, estâ ce.roto, Tei·i,1m visto; ·em ptimtir o Wto bem, _a_p::ove.itada al~ás lu"g;11;-. que os movin1Éfn.(0$: 11.• rlõs iabrlcántês das pilu~ terários se al)r.esentam sen1• V~m !lo- stradi'Vati1111 · snmrm~dos .s~mlntlos ' ~ '1 Minorattvas: ( .. , é imyos• pré conto ,;:ma -antitese à - Como asa~ longas·-,, . Silênci<>,•,•• InteriO'r na penuni'brá. ret que: não, f.a,ça efeito), tese, que são do contca, que Sol¼,· o Yent<> :íl0$ ála.ntos v~ gemidoii •notâmbutus. !111 onde há poesia, inégâ- se afi1~am pela .rtegaçãQ. Te• ' hnente~ embota ti'ansmllda- 1·iam _compreendi~o que a Fa:anidnar.i má.os, bm~ e tangues, eonvaleseentes. ; em lium?r•, _ . a11a;guia de 22, f.? 1 ~n1a ne- G~e ao violino uma Sombra, lenta, J)ela ~nnmbra, ~-- EscP,.éc1e _de Sao _Bati~- gaçao. . do .parnasiarus.mo; e .. A.rias zingaras, balaaa$ 'húngaras, sons ' dolentes. do Móderrusmo, nil fellz saber1am i)tle o novo rumo, . --~~ . eia no'·, Ce~,.-~~ qu~ ,log~ en• -~~. aos nosso1t ·1n1e1ect,ua'",;.;,~.,.t. . ~· ~ controq a n,elhor ressoµân• De qtalquer maneira, por~m'; ela, s1;1b1 :e.ti ..do entre os no• a chama-uma peque.11.a -eha• vos peetas que ha:bitam, esta n1a, sem dúvida - ficou a h~róica cidade de Fortaleza cr~pita;, soprada aqui e a1J! d~ Nossa Senhora à.e. -6.ssun- por aqueles que ainda d'ese• :ªº•' Mas, aconte~eu, m~or jam l> Congresso. ·Eu. n1esrrio 1a acon,te.cer o 2. Congresso relembrei-o uma vez eh-e• Brasileh·~ âe Escritores e.m 'gandci-quase a pedir ~rgêU:.' B.elo Horizonte, e a 11alav1:a eia pa.ra ele, cotno se faz nas de ordem por isso fot todos assetnbléias legislativas. E a!!,- se prepiu1a1•em para ele, e sltn a idéia pôde permaue~ assim "se fez, com o sa-erifi- cer, até hoje, às ;,e~es viva·, cjo incl.tl.si ,ve., allfs justo . _no à~; .veies mdi:ta, . . , momen,to, qo j~ ~nun:cJ.ado Mais · eis que holtve o Con,. cerfa1ne de poesia. De volta gresso de Poesia de São Pau~ de Minas, entretanto,. não se. ló difetentfssimo e1nbor a do pensE>u 1nais_no c?ngresso da• qt~e planejarnos ser o no$so. qul,_ o 9:ue nao ~e!xa de . cons- Quàse sizudo, aliás parecidls• t1tu1r uma tra1~aQ, se bem simo com um dos set.s or-ga- <J.Ue justiflcad4. . por ,<,iuti·as nlia·dores, o poeta Don:ti.ngos t.antas 'iireoéúp-.ições que vê111 Carvalho da Silva. Sério. l\>ras tomando o tetn_po, de lá par.a' que,. dizem, andou perto de 'dar em. Pl\hl:làdafia.. . E pa1•â • --·- , Desejo, tqcar em maii; um. aspecto dessa questão, .a_speç~ to clelic.,ldo mas que pre<!'isa ser esclarecido. O da ·t·iv:aTi- . . dade entre a capital e a pro- vinciá, Bôa. p:u:te do atu.il desentendimento dos n1oços prov~ dessa rivalidade, em constante aunwnto desde qtle . ,. -~~ , .· , , a pr9vf1icia prmcipiou ~ Jj.~ bel'tar-se econômica e esplti• tualmente da capital, I-Ioje . . grandf,$ êscíitov~s reside,n nas çidadés- ímport.anJes do inte1·i.01;; centros econô.micos e editoriais espalha1n-se por todos os Estados do Brasil; a ~õne:i"tí<_lade ~ritiéa, o; J§§to, a soma de inform.aç :'6es ~ad.a-, 1 • • ticam a dever ao que- se tém " . Jl.a capital. A província tem éonscl~ricia çte s~a .f~J ça e nã-o olh-a mais com ã ,;a~i~ ração âe outrora para .·os 'as• !:tos dá. Avenida Rio Bxan– co: Antes. Ó , nome i,1-um S!!'• plen,ento c:u:ioca era uma J • - .,, .. • consagi;ação, e , ·a .gente siin- ~les (!;a prõvincia aguardava comov[i,la a çar til'iha do ·gênio raetropolitano pár.a mostràr aos· eonter.râneos, Agora, a teJa de relações se est11')lele.• ée;u 'd!'.> A,n1a~4i1as á:o Rio Pontfú úà na. :2. ª pág. > os daqul, que não puderam . enviar sequer um repres·en– tante, apesar do convite íef~ to, ele serviu con10 uma es--– pécie de estimÚ1'ante, .re'fi•e!t-t· ; t ,,. - ~ • cando-nos a men1oria. Vai 1 daí ressur,ge i?om uma Íf.Ol;~ ., insUSJ ?e.lt.a.da a: idé_ia do Con:. gre$SO do €eaJ:.ã, atra:'(él! de nova propost;Í do po~t.a' A:r:. tur Eduatdo Be11evides. que-: na nossa "mesa recloJJda" do Café do Comércio, éntregou . . o tem;írio do Congresso, j,ár~ aprecia9ão dos . interessados..•- Ess.e temário, que p.r~vê -, «í~./ estudo de v ãri os assunto,$- 1re:– lac!onalitos co:m à poesia, é'. :· ~astante amplo,' imJ?lican<td, na reali~ação " ·<'le, np mJi:ti,.– mo, meia duzia ae ses~ões,– .dependendo, ~ claro, do nu:. mero de trabalhos ,-a serem apreti:;ld.-0,s . · · • ' O esbôço do autor de "Navio da' N ~t-e'' -re; fe.re- se, . . ' . , ain.da, ao !tu;1qio11,1n~'f'o : â.P: conclave de poetas (ao.- qual pode1·ão aderir ~e.sqe ~ . I!?(• poetas até os quase poel'às...)~ propondo-se, de-já-, a _ g~~;Í! üos- lugares de Coorde~'ador âe Mobilização Poética, CJte- ., f~ (ou Mesttê; não me lem– bro bem} -do. Cél"iffl()-QÍ'al; é . . ~ .. . " Cronista Ot1êial do CQngres-- so. Como se pode.. concl1.1ir, ha, mesmo, Çoti.~tesso dê P 9esl;i. ' , - à vista. • Rosário Dos Homens ·Pretos {Conclusão da Ia. pagina) • mudar-lhes a capela pol' or- íir, in{end.ente um pard,o es– .de,m e licença dil ordinário, cràv9 de ·ttm Suje1t6- -déstas não qujsera:m ~s pretos, e :pa- minas na cad'eia, e (lUel'e:Q,- ~a impeàii- a ~udança, foi o do o dono (que .era , eaetàno • ' rei .. com sóquito gran~~ ar• ieonei de: 'Abreu) . !i;.'lçrá; l°t mado, dizendo que ou ele era fazendo petição ao intenden- rei ou ;nã9: e que assim ha• te,- lhe disse1·am · muitos ho-- via ~e ,obra,r cotno rei, q~1e n-,ens br1:u:cos que não -tô~se era mais facil morrer.em to- ao interi'd~nte, que era, muito dos os c1'o arraial que n1udar- teimoso, antes fizesse :P.eJior,ão 'se_-1hcs a capela. Assim si::• ao rei preto e má,ndasse.,,il' cederia, s.e êstes se não pre• palácio, que i-n,1ediatâme11te o · ~ . ~ ... . . . ,, , ... ::;;, -.... .;,~ pa1·assem ar1nadps e con1 oi.--- lnandava soltar, e na;o n.egav~. ,... der.n 'dO -capitâo,mor, , cotnan- c1).rceragem, sen·do :~andad·lY' \ " ,d~r,,.te e muitos outros, que soltar por sua ~ajestade, pois todos assistirl\ni até· o fim da naquéles dias ppdia mais o, mudança, dà 'capel;l que se tal i;~i preto que o Dr: m- .the fez de repente, tudo em tend~te o que n .ão qu:í:s, o • pressão de ,iVl:n~io de An- de 45 ou 48, Sei1ia tata1m.e11te ide, Manuel ·Bandeira de• o de uma oposição ao exces- ti, ·desde o aparecimento de so de liberdade encontrada. A a-0ús,tica do· am'bien~ long~, em busios, res$ia. ..• Zumbindo em onda..~, voem asas em vôos a.gônieos, .Zine, sintbra na.e; cordas a alma. que o so111 magôa. . • ,:. um dla, êom engenho, al'te e dito senhor do pardó, dízen– m,uito pode.r· cie gente: an~ di.>•lhes que não queria dat' dando o rei com os seus Se• obediência a ,um rei negro, . quazes, toda a n-eite allt~éé- inda' qu:é ,muito ia~~aào por dente, ele ronda, a esperar os todos, . ~rnaval", que data de 1919 Da mesma for.ma entenderi• antes já publicaí'a "A Chi• an1 q1:e a piada, o J\umor, o Ídas Horas", de · inspu:ação c!erramamento Ur,ico de 22 e ls pu menos . pai-nasiana e forrun uma 1·eação contra ' a lbolista .,_, _•funa pos'ição setiedáde, .i .nobreza' b~r.ata 1 ílld~Lgnçtl ri~· ~ ós~s le• e . 13 falsa hnpassiJíiUdade dos 1 •polticas t:Opservand'o- par11asianos: por isso 451 011 ' ·àté:' hoje _!),. n1est:te. fncon• 48, se.ria, ao ·contrário, um · a4o ti~s 'QltimaS, -gerações; esfõ1·~0 de reconstrução, um -a1·tit, de 1824, q'tando ~aiU querer de sobl•iedaâe. e até " ~u "ltitn10 Dissoluto", que uma abdicação do lirismo. .. , 1 cou por assim dizer a sua Teriam visto também que as ~ ;ãOl ao,~Modérnismo, forti~ revoluçpes literárias amadure– •• do t10 p·õsterior "Liberü- cem é' secàn1 dentro de péi:io• ~m!'; fS'so, falando esque- dos que abrangem cêrca de ~ · !cafueltte, pois o poeta de 2Ó anos, o tempo necessário ' \l'.êla da Manhã" está real• pata os rapatelhos ' se torna• · te aqill'la d& 'qualquer rem ho.mens, perdeiem ·'suas n. 1ifi:ca:ç9;ó, inter e s s·a n- ilusões, sua agressividade, ~e : _ rtuito ·mais, tro Ileu caso, compénetraretn ae que -a po– ,, ve11iíicaçâo simples da esia nãó é de· hoje nem. de Freme o violino; , em ansli.S ,vans de ondas harmônicas, O ar.eo , acol'des .ferindo, bandolins, ais .agôniaos . Finge;,. Sonha Sebumann com 11,!J loucas Legendas Sblfôni• . -· ' 1c .... .. as-. • • • $onita e- ci{ma. Ag-otú_sam surdinas... agonisam. ••· "'.!ti Notas · esmorecentes vmca.tl1', velando li'grint,as, ' De Fanf.Mmas errantes 4ue no ar se volalisam.•• .-, Delira Schllnuu1~ La.menta-se em p.ranto. Alucina.... L:isso e JângÚido, çfnge as Ra.P.$Ó<lia.s das Ugrimà$ De u100 arcada.· ta.scan~. sonotíssima, f erina• . . • E ésvi?açam. t,ogem :~t!ólos. Todas ~ corilas zinem Rotas. ntllh "ri.v:o a~co, à$ trêmulas Ín,ios de Schun>.a'ah, - Campânulas de cr"istal, finos thnpan:os, tinem.. . • e ( · deza da sua poesia - 0nteni.,.,más etertia, e qpe,bem '. não é antiga nem modct• pó~-co contam as- in;turi'çôes ... E .o ventô lllUDe ! Lá fota- anda um louco, anda Sênumrum, ~ópriamente, mas poe- do momento ou as p'reten- ferindo os scms hialinos que . à alma·das taças tinem. ,.~ • lem nenhum a1tjetivo. sões <los chefes de escola. rontade 1 poderemos ' cons- Tei-iam observado q~e so!: BRUNO DE MENEZES , bl'ancos • pois cuidavam que 9.º - ~o mesmo arraial, .é de noit.e lhes faziam a dita co~tume êsfe e todos os aiios -mudança da capela. - mandar Soltar a quem . qt:1:?r 6,ll - Etn São $e.bastião; o rei, fazeiidq lá outvos rrli! , ·~ste presente anp, .ameaça- desatinos, são ve11evados lá:1 ra1n uril. ._hornên1 bl:anco, An- como reis·. verdadeiros e legj! tõnjo Alq Gomes, qüe o rej timam,ente lhes fazem- até · 9s ,~. liavia ffe mandár pre11der; ce .homens bra11~os genufle~ão. :dizem mandaran1 ~render um quando • por. eles passan1: Fa.,. negro de Antônio Alv·es Diniz, zém·-lhe t.rôno levantado, com '.~ .que é costllllle nêles, nes- docel onde, sent'aqos c:on1 CO;- f ' •ies dias em toda a parte man- rôa e cetro, despach_am )2!l.Íi• dar p1·ender e soltar; e ul- ções, dão audiência .a brancos .trajar muitos brancos e par• e pretos ·e a todos <lespachan~. · dos, th·ando-lhes os chapéus O Jl1esmo t.rôno e -0.ocel s~. ( ~ i, com as bengalas e bastões. costuma em Q1;1ase r toda a ·. · '/. 0 - No arraial do Tejuco parte, cidade São Sebastiãà · ~~-.'· erunarca do Serro, êste pre- até na igreja, lhe tazei.n üo• • ' "' sente ano, à' fôrça tiraram um cel. : · · ·· escravo de casa de seu se- 10. 0 - Tem mostrado a ex– ;nbor, e o soltáram, e senclo periéncia que, depois de ser 13r11•ciso fugir o dito senhor rei algu,:n1. es.cravo, .é tal a sua d.o escravo do irnpeto e vio- presunção que não se1·ve1n lência dos negros . mais a seu senhor ,com sa- 8,º - No mesmo arraial, tisfação, o que se,1•â sendo este mesmo ano, n1andando Ó -' (Continúa ,na Z..ª pág.), · '.
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