Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
• . . • 1 . \. · \A reperéussão que~tev.e em. quQndo. 11. ~r'tl_~ae é .que., eo- JOÃ.0,..,G.ASPAR SIMÕES suas infu.J½ti~, o ese.rltor dyi~ vros 'de .s,utie nust~_.1-1n.t : m. J!rança.--e· no estrangeiro o- mo• obf-á l'i.ter~a:,; ~e ro• Vé p1,aticamente ã custa · a- terarja:ment e a p r e:~Je,n} a 1rt. i P u1 S t , '-'·tó . d (CopyrightE.S.l.,'.J>or-aeordo -com"O~stâdodeSãoPauJo·", queles_nara quem.· é_ 1 ima mâ. "Ualq·uer conat~o. com. p·ro~" ensaio de ..Jean; a . ªr· i-.e, mat}ce •oG~a: ,na ,fil>,, · rla a • par-a :a 'FOLBi1 ~O NO'RTE, 'Deste Estado). • • ,,. • i . ,,. "- ,, "Qw'est~ce que ll\ ljtei:atu- J,i-teratura 'QP). ~heni, seeund:á• quanto a mi)1l, nãct obriga O hábito e e~pêlho dos costu- consc1e,t:!ct~. E ~tO, ' '!\ll-enas blemática social im.p.uf !ita . n~i re ?... ultrapassà tudo quànto i;io h:g_a_r. 1:'o.r_ J;g_uàl 3lfoti,vo ver.dade em parte, p-0.'is o obra daqueles que, dir~ta ôu b d , • homem a oopsiderar-.se. so- mes, atribui.a precisam~nte !.t certo é que .a v,er-dadelra ín.diretam.. .enf- . se nr,opo# e+n podia' prever-se. Enquanto os nos.. v,er1amosr q r~ga os>- a ,r• • d d • a· ·d ..,, , _,._ ••· 1 a· d - '""" .,, .... · ,, · · di .., · ~ ,. lit ..... c,.e ª e, mas m ivi .u,o. .e. _u...,,ra,.url)t O pape -e esper- .;ro1·ssã,. da u·+~-atw::a·. com.- o - U". ·u1·aar a soc1·eda"e ca-nita-. ingleses, se pr,epar am par.a l'.a .• ar_"'º ,cam_po ,pa -. .era~\L• . d. •a 1 •t .. _d d f ..,, v ....,,. , ~ ~ .... Ií ,.,._ . 1 ,. como m _1.v1 i;,o qúe o e1 or w ora o .eu pro· unuo, o::i vi·_.mos., na-o .;. _SO"'"'' mas i ... ' '-ta. . . 1 .. vertê-lo para. a - ngua e _ .r.a wras que ne. e oç'!pam .LU· , ., ......_.., ,.,,.. ......, I' . , , 4 ,.,,, . r d . ~ ,,. d 'lleCebe a im'agem;;-dà sua pl'ó- ~ja, ·do en verdadeh:amente di"vi·d.,al .• is· to é .• n-ao."·e co-- Bri'_'" an•~men .. t,e 50 ,,:•st 1 ·ca, ' ,"' ~ .revista "Poesie ., o co.n- gar_es e pr!meiva. ,gi:.an eza , .., .. , , .,.. ,... = = ..., -"" .. dl l _._ , _ pria imperfeiç,ão. A "cons.- individt~al, do eu suscetív~l pe:te .u,..;,_.,,,,:_·c,ar"' inJ·.,,,ti""S a;~l"'ti·ca de que O _"utp·~. d·-lf si. • dera ,,,,., modelo de a .,. ape9as ·-por n.ao. comparec~ •tt • ._.,..,, ,, • lit • t· . 1 .,,,.,.,J.U _,. - - "' " ,. "' ..,... . t 1 bl da lib d Cl',:;i:fc1a "1...,..,;...12 que · a • er.a• de se sen ~r 1n;fe iz .gu.ando ou :..,pe..1e 1 ·_.,·;:;es ..,,.c;a;., "ª• ,.., • i'-'t~,-e n... 1 ~ -.,_Y é.ant" ~. ... l, tica ma1•xista, as revlS as ne as O pr.ô ema•. · . er 3w , u.u '"' ,..... .,., , .,, """ · ,u "'-' 1 • ,,_. .,_,. "' ' ' . . bl R. d v.• ,. ,. ,, , 1 tura pooe provoear é unaa ébamado a tomar oOJ)sci~a na~o ". a med·i·da em que "'J1• 1 g. ,..,., ,,_;; 0 no seu aliás ri"'u~~- "Folitaine!' e "La Ta e on• e. r o caso, ...por, ~x~mp o, .. .. 'l> ,.... ,.,..,., ..,_ .,. ... de" comentam-no, pertinaz- 'de uma ' 'Piin~ée~e ~e JClê• "co~iência infeliz" iJ;ldíyi• da suir- dormência coletiva. nifi.ca" injust~ óu 1m.. .simo ,ensaío •~Qu'aeske qu~ m.ente, através ,de longas e vés''. -ou de um "D. Casm~r- dúal, não uma "eon.i;ciêncta Sartre, poré-m, como existe:n- per.feições i.n d iv i .d uai s,· ~a liliteratur,el'r" responde me.◄ lnteligentes anâlises crítica.'!. ro~•. Claro está qu~ concor• infeliz:" coletiv.a,. Pelo menos, eiali st ª, · seguei por outros esquece, no entanto; um lado lbor a uma ppsição que não E' nessa•últjma revista que o damos que a liliergade t/:!m assim aconteci? com as obras c.aminhos e, afirmando que importantíssimo dil missão é a -posição de Sartre - a. conhecido escritor Thierry de ser um dos valores pelos J.iter~r-ias que O são superíor- ª li>teratura é uma forma de do escritor, a qual consiste dai · a revis.ta "Poesie 4'li~ Maulnier, null'i artjgo intitu- quais o escritor se detern~i- me~ pois ª ve rd ade'ira.:.-~un• ~designaç,ãó" do que g-er.a 1 - em respon~ à:; inquieta- considerar o. seu ensaío mO:ti !ado" Jean-Paul- Sartre et le ne,, mas seu valor 'ideal, ·níl:o ção (.lo escritor não ,. como mente se vive ,sem consciên• ções do homem, seja ql.-al for dêlo de dialêtiea ~arx,ista _;; . sqicide , de ' la . litter ~w.re ·>, seu tema o':brigat.6rlo, dete-r• g.uer Sartre, _proc,1:1Car -os seus -eia, uma Vcez que cr,es'ignar é- o lll.&JJ.r que ele ocu~e na . so- a qual é : '.fllndam.entalmenfet põe, qu~nto ~- n.~s. "~,·objeção minayão sua a não · tratar S!!• leitores para. que afra_vés -de• concretizar em palavras ~ cied1ide, seja qual Jor a élas- ~mª ~os~ão indlvi~ualistit, mais séria às- idélas do famo- não ' os te.más ,a que .a s,i;,a.pró• ies ª sua obJ;a líter.iria pos- se). 1.ti ~o da p,ró'pr,i.a iirrperf.e\t se a que per~pce. -Aliás, co• ni.as a. •posição de um Ar~olf. so autor de, ~ ?jaus:ée'>. pria lib.er -dade o inll-1.ta. "for,. sa finalmente objeJivar.-se. ção social do 'h.omem, é Je- mo os problen;ias que a- lite•~ Iluda-se •o autor -de "La Na~-' Com -efeito, de um pon~o nar' a liberdade te~à ú'ni eo con.qi tilsta nd0 uma significa-♦ vado, -naturalmente, a const- rat.ura fonmula são antés sée" ~tribuindo .a si .mesmo de ~ista literário, as idéi.lls d.a literatura é tornar- nao♦- ç,ão que subjetivamente nã.n <lerar a "conscíênc1a infeliz" · problemas do eSp'ir1to que , un1a miS.sâo qu-e não é, de fa• de Sart 11 .e sobre a miss.ão e a uvre -o eseritor: ~ alistáslo nu,. pos 5 ci, mas, m-u.ito pela eon- que a lltfrratura pr-oporciona -problema de situagão social., to, a sua. Revo1tr,tjo,, sim, rP.,.. natureza da Uteraft:-ra cor., ma causa que, por mais no- trário s.er procurad~ pot .eles. ao home-m uma forma: de es- e os problemas d9 espírito \'.'.Oltado é, por certo o ho.mein · , d _,,. • ' ~- Sim, 0 escritor não escr~ve timt;lar este. á concorrer pa- apenas se põem, em g· eral, que se ex-prime 11a sua obra' ire~p.01;t1-en1 a um ver ª>'ei-ro b~,e que ~ apresen"'; pressu.• .nara um público delermina- suicith.o desta. 'E• com Júst!.!- poe .a prev1a anulaçao da li- d . 0 ~bli • . lh ·ra a modificação e par,a àqueles que têm de eet1:0 -revoltado ·centra si p.róprio.J ..,; ·1-• b ' a f$" b ··dad do individuo que 9· pu co e qu_e . esco · e o aper,feiçoamento, po_1-~nto, modo resolvidos o~ seus nr,a., revoltado contra Q próp•rlo za que . inau ,uer O serv . eI e . · os seus autor-es. Ora, esta ,.. Jean-~aul ~artre. form,ulado escreve. 0r~, se ha a]Jgum.a li: cti Ih _ .(la te do dàs instituições sociais. 1 blemas niá-ter,la)s,. o inter~ N:ada que o rodeia, co~uni.• inctevidame·nte o , pr<iblerr,a a~lvida~e hum~a em que Jl~ic!,co r:Íatlv;m~~~e às que a classe dominant.e pode cando-lhe uin sentimento de que.se propô~ resolver·_ O que ~ao sej;i_admi~1vel quaigu~~ -Obr-as qúe respo.n<lem melhor c~ta t~~~-:m a~ id:i~~v;:~ encontrar em manter econo- invencível angustia - n1.aR, ];)avia ~ ,per.guntar n_ao era abdicaçao_ da_ liberdade, rnes aos "roblemas ·que ele a si micameJ?-te o escrit-or, long$' como ele próprio, mUito ben;t ••Qu é lit ->-ur:a ,,_,. mas. mo prov.. ,õ.. ra ou temporà , "' · que faz qué O autor de de. ser t1m· ihteresse for.çado, frisou, o revoltad.o não é um · e . er.... _ ·. , ..:.. • '"' ~. . . ~ ~-esmo iormula si"'1ifica an- "Q ·• t • I 1·tt· t ••Que ,é. g~-e faz ,com qtJe uma ria, é na at1villade do espi- :" d ,., .. .:, "''u.e • .. á 11 es ~ce •q,ie 3 1 era u- longe de snr um· interesse de revolucionátio. ~U;:1nto ô ,·t -~ . . i.. J ·t O ,_.,.,. . . . lis- .,es e mais naua q a m re" ? considere o escritor i.:;m classe explorada po,r quem . primeh·o é um espi.rito inco.n.,- obra ~1 e.r ...r1a ~.eJa. ·,.,;e~ sa-- ri O • · es!Jui.= qc,e, se -~ co-qsciência" ou a ~e.onsciin• ·t,a d l d · t mente uma obra lit~_rar1a"?. .ta, o _espinto .que reu_qncia •à :., 3 :,n"'~,;.z•> que .a 1.i(era...,..,.. _paraSI ª c, asse · omlnan e. lhe n:ão dã. em troca outr~ forme que o~lonalm.mte p c m :efet vame!i sua liberdade pr-esen.te ~m· ~ ""L"u ,,. •uA'"' Como. é nesta classe que o coisa que não se-ja uma exprime a $U:3 inconforn,i<I.1- are .7: e ~~• ' , · • . . . · · . · . t,i p'rov.oca ,em cada leitor pró- escril;o,r encontra .o únic.o pú- ''.consciência inieli&" - ~ de, 0 segundo é um· home.m te, Thieuy acinler , p~· ~ v-i st,a de uma liba<datle . 10 . • vém de um desacerto entre blicó suseet.ivel de p· a.g· ar · ·' ded:o 1:1~ chaga, como se.-~- •ra, ~ega"se' com~ -e$í;)iri~, aqlúlo que O ho~. indivi• ,11:nã . atiiz_idade q~ nó fundo antes, .o i nteresse de quem que se , determina por w~·. .. tuma âize:r, o fa_to ae a pa- compromete _a_ :ru:a pr6J>. ria_ d.. ~,m-~t~ ..,.,nsa ser. e aq·,•· .aspira a to.mar conhecimento es<111ema doutr~á1;io .c~j~ · - 1 " 1 ,..,.._ ..., -~ ..- .,,. con~ji:lera não só improd-uti- -~~:g 0 -mo n,,. fat-- l ~ ;. d •~ Janta.. ( la:vra Jlod_· p,.r serv.n- ao oomem_ fnnçao, a qua ., ser 1_ ~ . , 0 que- a li·~--.,at.,,..h lhe m.os • ~vu= • -•- • • ,V"' · "' va or.es p.re, .,n e iu,p · .., "'ara ultar O s ...,,,,óp io sem-pre. em rodas a)l eu: • "' ...,,. ,.._.. va CO!J!.O_ preju d iciaJ,, uma vez Sartre engana-se quando SU• ·na sociedade ,qUe os não r~• · ., oc · ,_eu ,.,. r . - tra ,que de fatio é. Bergson, que .ª lit.eraf;ura at1enas 'J)l'O• -põe ter desoobetto resposta conhece ne1't aceita, E e~ pensamento, ~nn1te. ~ue . a cunstâncias, perpetua~~:ite. que eonsi-de!·ava ,o eu super- st cla Jitei:a-tura e$teja suJe'ita a:o Iss? mesmo :re .. ve1~ca ! ícial do "om n .fnIJ->ão ~o pore~ona ª e ª sse O es- l)ára a pergullt;l embaracan- ê a razão da . sua obra, .de equtvoco a gue se presta, u-ota alias. n o.s ~mH:i-1os da ' t ei .. petácuJo ou a conSciênc'ia àas ' te; ~Que é ,a literaµua.i'·'? A escri.t,or ser muito mais umà. forma de· expressão com tó• criaçãó lite1·ária d.o p1'Õp1110 ROSABIO DQC! -U:OME. ·NS ·-n,:,,:,T·'"·S ~te:r.atur.aque-eledefmei tão obra liter~tia do que_ ~ -,. _ <las as probabilidadés çe ·apa•' J-ean-Paul Sar.tre. As su:as :,.l' ,a, r;.n.5 v _pouoo a -verdadeira literatµ• ob1.•a panflet~ia - sef a114,s rentar O qúe ná-o é . .s~dÓ' obl'as mais profunda~te li• conclusão da 2.• pãg,) r.a qµe a sua obra, 4ele,. Je.a11. literatur-a que -sociol()gia, Na Sartre, a missão do eserltor terarias, ou se.ta , as s1:.as Frá'n.cisc.o, o Chico Re:i, cQmo pôsto que efêm.ero, -ser,ia fon• Paul Sartr.e, não cal>e, afl- persanalidad~ de J'~n-l'aul· é criar r.a socledadé aqui'fo' a' nbr.as verdadeiramente SUP,e• o chamavam.•." ·te de g:r;amt;e,s eonsolas,ões nal, na própria defini~, que Sartre cligJadia-m-se du~ ~•~ qt:e ele chama ui~.~ ~ .ns- rim-es eom.o lita-af1:U"a., sã1> Era a luta de classes - Ju.ta {;)31'3 o escravo oprimi.do . ele de1a estabelece. Com. tureziJs: .a nato:eza propria• ciência infeliz". De acordo aquelas ~m que ele exprimi u civil. urbana, 10'llge doo qul- efeito, onde esta.ri ·nos seus menté lita,ãrja e a n:ature-a com essa idél'.à, atpl)ut à •11: se.m pr.emeditação a .sua pró• lombos. A irmanda'de prõ- Esse Rei do Congo e essa romances -e nos seus contos o -p<51itica.' Este .soa ensaio SÓ• ter-atura um pap,el s'iste- pria- libei;&de. E' ant.e:l ~m p1·ia~ lor.çando os ne.gros à rainha, Ginga, deeorativ~s, , sl,gniticado social que e1e •br-e o significado da Jiteratu.; mat'icamen-te rel(Tolucionari.o. "La Nausée'' ~e e.tn "les tegreg~. oomo que lhes. burlescQs .a.~s olhos de_ llo3e, a~ibui à lite~..itura? "De.$lg- ra- ~ um a'to ~tidamenté ~ •lQ®r seja e:n.saista, ijrap.lje." Chem:i.ns de . la Líb'&'.tê'' pl'Ó~ ~Íl'ava um. moth--o qé Ol·• ~s. ,r,ev-MJt;iíias dê . 'Pfõ~OO íl:a.h:t; o.s rornah.ces -de ;Sa),tr-e litioo ó ~ _a~e -em- ple,,, ' târlo, -sátirico oji , romari.éis• priamcnfe , dita que se· en• gnlhq 4 .ind,uzindot-os a esme- di.,,-dtl~dade_ 1:9.S b.revei; ;dias de ·-~a situa~ 'social injusta na· Ír;i:pfila~o . estétlcá un1~· ta, 11.uer 1aJ.-e -·'8$le'Íl<1s a.e -pal• con'tr.a a '1.rôer{laae" deste .rar-se· no a~r-no de suas •ca- iaeu d?D3~n'io.,. eram .m,'agens remedifr~el na ~e.àida cm ol;>rà que tem -me~do a«· xõe~ iridividú~is.-q-uer ataqúe escrtto!'., e a "li~à<!e" qe ~las e na realização espe,ta- ev.ocativ. 33 de_ um poiter .real gue ft jjossi-vel -c.rJu 'IUJ}a se~ autor, na me<ijâ.l em que e, reginie social, o escritOr,, ea<!,a esérit9r e a medida e1:o ·~ular do euR~. erl}- -e:.rry.1laçã:o na 'OOSJ;a .ap,1c~•. ~ q~ o eons>eiên~ rev.o}ucionária é, .su~1·lo-rmente • lfteriria, ' " bomcm lii>:re, ditlgindo.sé a ~tte ca,dà homem que ,csm,ev.e ~ni . -OS llra:n_eos. Dai •.O faus- trâfico e~tillguka, ao :re.dJ:i.zir- sttS' ce.tiv.el · d~ .dest:r<llit ~ maís ·-cãbal eonde,riaeão da. , •.Ji~ntens livr:~ a.penas se ,q. se identific~. Jl\l'.rement-e ,com to. de q~e -as -M-e!Sss· pr-0cut1a•• $eus -.deten;t.-0res . à .ron,d¼;ão im~~ ..~upo_r ~v.el de -u~ , gep~ d~ poli~c.~, e~ ®' ·, c;ttpa <le· 1.'1~ á,ssl,lnt-o: a li~ a,, ·s~ pet,so~;iJ!~a,iil.e-, · , ~~nn , sr.evestlr sui~ ~e~J:a_s de escravo.s .de eito, Por umas ~pedei9c39 so~~a1 ~9~ · ~ S3rír.e quer se qualqlier m~~ .i>erda:d-e", chz Sartre no se.ti · S1tn, <Ie a~ol'µt> em que a a,n'ul!,i, o,nde sa,gr.a"fa.m r:e1 e ,pou,et)s bo~as. - o .negt.'il. vo1ta- prova perante' os ollios da nelra,. coaf;lorrer nl.m plano~ :fa:ín-oso em.ió . A'tlmittrido ó1Issão do escritor. ê dru: uma -1·a111h.'a, rom seu eortiejo de -,,a a .ser liyre. Ç> re1 ou o classe · dominante mantene- ._iíe não· é, afinal o. seu ~ Cife a~lrJl ~. e Jftle a liher.:- ~co:nsciênciâ_ We1i-z;, à soei-e• p.rincil)eS# E114?J,-ua 'n.to .os ~onos ~•iruperaâor do DivJn.i>" ex~r- ·dor do escritor Jean-P.aµl t1iral e . le_gítímo ·~lano. :5u,· d~(le, t€l'n'a único da li,tera- (Jad~. mas ' e$l. •~co-~ciêtlcl a d«s minas 66 podian}. contar elam. JU;:i-:di~o efetiva sobre ~artre-? E' b-t:tn erigente g~e tre -é wn .escr'i:tor, um ,PéuJ. tura, ê, só pln'. si, eleri1ent-o i'nferiz" .n.ão · é,,fJ.lnçã:o de uro c.o.m. \t°m 1;ei a'lêro do Atlân.ti~ .seu~ . sulfitos , E -é c<:>_lllP!!·· n~o..São os m;1mfs~ .os_ $Mor, 1ll.n fjlósof? ~rl~~~ bastnn'te patá Qonfe-ril;! l! re-co.nheeer-,sti . e1,á numa '.í:n.. ;: ·co, e .e11an1 obrigad..os, a :Cúi-- °eJts1vel <l.1tle, na embriagu.es pnme1ro,s- a cons1der.ar "bur- -,m~te ~orado , da aça<J,•' q\!al4Uf,r -esc1jto o p.tes~g1o .ge.m (l,iUe iJk <Íà désgbsto- dc>s <lar 'des negóc1os «e füdo ~.l.a d&se dominlo, allinentassem ~~•• e ."ign~'b'.i.I-" e .,..moral,. ..,. ,na gual, à f0r.ça- , _pr.ete.nde•'ifl;..~ e : :ira'tor de • ol5'r.a ll,!erárlà'., a~ s.e~ .~róp~1os . ,~ }~Os , t1om.o c.on '.l gov~né'!do1"eS e cqpitãés- ;i ve~iqade de es.t~ê-J:o ~,s e "1lP~tlo.cJar• e ~•pessim~• ~jr um:a pe~s~11aa~,, qu.~; -t~1nos, . por e.xempl!Q. "The sóc1~a~e ;mp-e-,:;(,e.itâ-mente .or- m,or~. pr~J)ostos de ...-,g. Jlt., pf,óprr-qs st-nho>es ,br.aµe.os , ta',. a :u.ter-atura do e"1s~cl- nao tem :maneira de se ,i.daM,_ Uhcle 'Totn•s Ca,bin"', dã a!rt.~ ~anlza_~Tu. !i,. l~r.a 6 ,m'Uit<> ~les -ipretos 'se dawm ao l~o A inst:ittti.ção do r.einaco ad• alista Jque :êsc.~: v.eu ' 1 ,Rw.s,, tar a um ttúri'ímo de 4i5~;;·.' '. xlcana ~rs. Sto,ve, que tão m-enos. um ato eo1eiivo -q'.l'e de l)ÕSSU:Ír tll:n 0a$al de mq- quiría ~im wn cônte.údo Clos", o~ ''Mor-ts sans ·tie_pul- plina ética e s_o.cial; wscip .f:m.p-0i;tanté papel respresen1ou µm ·a f-0 individual. · .Lerrdo, o nar~ •em éatj_a v,ilil, onde se :revolucionário, qu_e seria cau- ture". Na realida®, não me lla essa s~m a quaj. não · '" na emanctpâ~ do escravo h,omein Js0'1jd;µ;jz;i--se nú.ü.to instituis:se uma irm.audade <l9 sa d~ mal!!! de om. incidente pos,so l)ei:suadir 4e que os poh"tie:a. dlsc.iplin.a eslla ~ roorlfe-ãmerlcan~. convertitla mais co.ns 'ig9 ».róp'rio dó -que Rosário, dê São Benedito, ou penoso . e mesmo de choques pr?blemas p~i~l6gicos, mo- a q1.:al_ muito difisdlm.enlie b~j tt1Ka1a gl'a«1-de obra lite11ár:ià, co·n1. os oull"Ol?. :A leitu ra, do 'Am:paro, e ês;Se reinado, .sangr.en.t.o.s. ,rais e .me-tafis.i.cos que .os d- . ve.r.á literatura... "!] ..,,.~, --------'---------~-----·-----·~-------------- -----·--- -------------~---,------------ Quem pi,etentde 1êr as 'l'ib1·as • .fez as pazes oo.m .o mun.. -de çrit1ca lit~árla .de Sainte- do hierar_quizaêlo. 13~µ,ve,. €roo~ Eli.ot, fiem de 9 . rea~ismo ~õ , avan~rl. lf~lo eni ftancês, ita.U.an.o, in- qµando -sintomas de dccadêh• g).ês; ·não existem os ·"LUiitlis" eia se 'r-eveÍam no corpo S01' l!m tradução inglesa, lttl·m o . • • ~ . ,· , cia1. .' A:mbmo Marcelino, 4 l•:Saci,e.d Wood" em n:aa~o · :I'e$t.amento, l'ak-0nlo e Tá~, OT'J."0 MARIA CARPEAUX ,'.2er, o li,ndo ~sério da comê• último historiador roma~<Yj • .. nêni a "Letteratura Della -Nu- t.o, Ami~o Ma~cel~ e }) dia. Eis .a trndiçâ<> .class'icis- ~sforma .os inlpj!rador~ nva Italia!' · e,m nenhm.na lin- E~a~elho, ,ApuilcJo -e G 11~- (C~yright E. S. L eom exélusl1ddade pua a .FOLHA 1a. ~enerais é pref~ltos _!io ~écu~ .- gt1a seníio na itialjana. Não ae l'.i(! de TQl.iU'S, a ."Ciaanson 00 DO N:OR'llE, nelife Estado} Esse antl-:rea1i.smo fieou 10 rv ellj boneéos sfulitr~: ·:... tratl'u-zem ó.br.as de ctltica li.- .R.çlapli," e 6hrii:ten d~ T~ forte por<,i.~ a ordem, soc:1.a1 por -Iôrç 11 ,do seu estilo gr-0: ... t • -~ 1 •ària•. lsso impée ao ~r.onis- es~ DaU,te e &lccacio, Rá•be• .na-sc.en ~a descreveram -01i cos• .do . c'b.efe dos revolt.ados Utl:I <t jústificava . Os pJ.'ocesoos tescam.enie pomposo que 0 ~ ta certos deveres de -divu~- l a~ e Mon,uijga-e, Shakes- tum.e!; da ,gen:te baixa - '.de d'iscur-so el0<1:ue'n1e para viv.i- <!o r.ealitsmo· (!1..'1:'ante .')S - ~~~ JJ)J9féssoi,és .censuram. 14 sêl1 tá.o. ~ar-e e La Brey.êre, o Abbé maneira, baixa~ Zola por:én1· ii.çar a 'l'l,arraçffio; mà's ,nãb nos ,culos até ,a .Rev.oluçà~ ter:iam ci:.los ,mais t,arde, ce,nsurarãi ~Mimesis" <le Erich A!lé• . .ba· Ptévost e o duq~ de Saint- apres~tou ~ vida <i'o J)T01e, diz nada ~bre às re,iqmcdica- :s5do iropossi-veis, se'n'áo a:i;olaJ .o ·e:itilo "irregular" de Sainfi: -cb, livro 'que as votes mais Simon,, Se.hi[ier., Sten:dhal e miado nai nele gr ande estil~ . ,ções <l<>s soldados por.que não dos .etn outra fôrça soc,à:1, de .Simon. A$Sustaram-se em fa" 11.uto'Fizádas na I-ngla~-i: 1 -z, Balzac,, os Qoncourts, Zola e ép1eo que a prendera em Vic- os toma a sério. Gente tão iut.luência oposta. Éssa outr.a -ce da i,Ínagem do Regen~ Ho;!.ancla- •e Suécia já sauda• 'Vu;g'.inia Woolf !omecem .os tor- Hugo. T1·a11sfoimou os bai,,{-a nã<;> -pode tei,- m.otivps força, Au:rba:ch aci,,e.clita >de.s• ·envelbe<:ido antes do iellli'.lO" tan 1 ,cómó ••a mais impoi: :t.an - documentos. PróÇ,issão im• operários em .ueróis quas~ sérlos. Fetrô:i;l:ii,, eonheoo<to:r copri-la 'no eristiá~ismo, O pelos excessos, recebendo ~ te .- ob.ra no gênero desde os pre8)$ionan,t,e - qu,ase uma t0mérit()$ da lµta de classi:!. lúcido da nov"a bu.rg :uesi~ .I'o• capitulo do Evangeµio en1 visitas •sentado na "chaiSli -tempos de Tai:ne", publica:\la epopéia da 1.i(eratUl'a ulliv,er•- E isso nâç_ se admitiu. Gente ;mana, fàrz da vida esea,ndaio- que -se co.nta e.orno São Pedro pereée", nem as reconhecen.,,~· !Ígôra 1n"'esmo na Suj~: í<>l sal - · c.uja di1'eção o Jeifur •rut plebe só seria, no roma11• !a de lf-r.i.ma! .quio uma fa~; r.e?egeu, o Senhor - de- do mais. ••cet homn 1 e . ••" ·~ escrito por aquêle romMJcis• crftico tem .ele descobrir. JJ:' ce, ol>jeto da compa_ixão - o assunto não merece outr.o pois, .o galo ca11tou pela ter- Saint-Simon de repente, ~ . ta d1;rante anos de exfllo na isso que pr-etende tentar. eu do rio. A tradicão france • tratamento. Essa tradfção te- cei1:a vez, e o disc-ipulo saiu,, acentuar a caducidade humi,' ,T-u:rquia, . nu.ma lin,gua tão · O ponte de partida da nos- im é arist<;>crática. Admite a rá vida tenaz. As p.ersona- chorando lágr.1mas an;.argas - · na do grande senhor, .e . po1.1co divulgad-a entre nós sa análise serâ o penúltimo c1ass~ média, os come;c,cian... ger>.s de Molier..e :parecem é t:ma grande ú-agedia psi• membros .sintático.s se Jlfi!tjt, como é a alemã. E' pr-eciso capítt:lo de Auerb.ach, a "ker- tes, tabeli;ães, médlees, far- b.oje tipos; não são .._ Tar- co1ógica, cuj.o bei,ói é ~ •PO• pitam para penetrar'"no .fund~1 ,C-ívulgar os resultad.o,s. ~ªª messe" dos operár,ios -em :t.n!Cêutico_s, ap~as como J)'e'!."• tu.f,fe não ,é -0 hlpóerlta "~ans br-e · pescador iletrado. - Um -d-0 rev-erso da "societé". ~ pão é tar,e:fa fácil. Não seu-a- "'Germinal", Cena de bar-1,1• •So~gens cottiicós, assim co,no ~m·asê'\ e .sim um camponês 13agão não teria ·escrito -essa o advento do, realismo -inode~~ ·ta, comp se poder-ia supor, 1e lhenta alegria ~jonisiaca - aparece.t;n nas comédias ·ae ordjnâ'rio -de apeti~s mso- pãgin~, Um cristã·o, ,·.sini', po:r• no. - , . ~ uma hl,stória c"-0erentil 1'10 ~e- nwn ambiente de ;prol~ri~ ~oliere. Só Balzac, ainda ig• lentes, Qrgon não é• um 'b'nr- que o a$SUlltó principal <do E entre Amiano Marcelin(í:7 allsmo na literatura ociden- .faD,lin,tos, vestidos de ;far.r.a◄ norando <1 proletãriado, atti- r.o e .sim um tÍ111no domés.ti • evangeli,sta ·-toi à morte ·de e Saint-Simon? Novamentoi1 t~l. O ~11tor dot-ado de sensi~ pos. Essa -cena fez .grande es... i>ul:u àquêles burgueses !,la• po que se aproveita <te our,o um fiJho de carpinteiro, ~X-!:" Auerbach recorre ao "reallAí.~ ·bHidade estilística de um Leo eândalo na épooa. Mas por -pé;!s sérios. Mas a person.al- para tiranizar .a familia - e cutado entre ~ois ~a~.ões, e mo cristã_o" . ~um "M'ystêr4i Spitze.r e da penetraçã.o soei~ que? A litéuatura 'UDiversal i;em cômica de Flaube::t:t ain,. ~i.sso se b.aseia a ~ocie,;lade no entanto fo1 a maior t1·a- d'Adatn" do seculo XII, e~ ológica de um 'I'.aine, c~ten- está cheia de coisas muito da é farmacêutica. .A trad.ição d<1 co.mécµa de Molielle, Mas ~édJa da 'História Universal. plena épJ>~a da ·· eavala:ti~; toll-se com a análise de 26 mais fortes. hbelai.s ~ !!))ai$ , era :for.te . os contempel'âneos sentira.m Eí.s a orige.m 'eristi do rea- Ãdão · e · Eva conversam- <i! textos, ct:jas estruturas esti• .f~e. E ;0s_gregos "oon.o/.1.grá• , Essa tradição é d'.e origem ~$O como· "iriieguJ.ar"; e ~a lismo moderno. . _ manejra.,muito slmples c?mÔ tfsticas- revclalll os 9oneeit0$ .4o,s''? O escândalo de· Z'O].a ~eo--r~na. Tácito, descra• Bttcyiere, esboçando o -tipo. ' ·C.ori:etã mu.ita águ~ :i.:!o u-in c~a-1 de 1'.lopulai:e.s 1,>re~ ife "reali~ad~" das res,pecijvas .resiQ,ia no -seu estilo. O, rea- vendo 'l'.ima revolta das le,gi• d-o lü_pócriia, não deixa xte abaixo até 'êsse ·r ealismo ·veu- cupados; admite-s.e issó, p-OX"!'! 1 \;'} I, é~: Odisséia e velho Hstas {ia 1'11,t;~,l~t>~e e ~~ ~ e- <l"s ,-,~rmt\nil":ls, p5e- :na bôea censurar o a-ti.p;ro quer. d.i· cer, Poréj1·c- o cr'~t:i-»?sn10 (Continaa na 2.ª pá,g ,') •.,.- ' . ,. . -. •• . , . '
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