Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
po~l~g~,,.~2:,. .. :ªª:-. .::.~'!_go~s=lº:.- _:d:.::.e..:..~;.':;._48:• .. ....,,._.-.--......,..---:-.....-..,..\-~--_;.:F:...:O:..::L::..HA~!!.i:·!):s.::_O:....::_:,___. ~=.:Q~· !t:L:~:::;!s..~ ___::.•'" .:.J· ,,.,_, •!.:,•~--.~":"-..,.._---:-_ ..;.._-..,-. ------,-'·-ª_P_á_g.__ ... , ,. • - · ' Desde o comêço de outu• jôgo se ·determinaria não ANDD'i- LHOTTE A grande sal~ do Sala;; àe coloridos âeixassem :ver, co• ,b1·0, ·Paris ar-tistica entra em pela distância · acidental dos .a._u;, . ' Outono no qual se ag1-upar~m mo peixes aprisionad'os _nai1 éfer'Ve$cência. 'Salõ·es, , gale- objetos .em: relação ao ô1ho, (Copyright E. s. 1. com exclusividà<lie .para. a FOLHA as suas contribuições mais malhas de u1n,a in ~ed:, (que 't'ia-$ e livrarias abrem suas mas pelo grau dê afeição que ·»o 'NORTE, ,nest-e. Estado) caracte.r.í.sticas da jovem es• precisa a cada s an e_ pro- porctas e, simtiltaneamente, une o artista aos vários oa• cola, ·continua obras cuja digalizar. uma pese.a. m~r_acu• . propoem inúmeros motivos àe jetos considerados. quanto ressuscitam, como a ao aréo-iris ·dos tons puros. maioria só se prendia por fios · losa1, os reflexos meshmá- inquietação. ao amador de Van Gogh juntóu, a essas áuvor·e, 'fUe inventando folhas de tina fragilidade ala1·man- veis da realidade. _ imagens e de exercícios in• descobertas, a do ritmo oi;, novas, não faz senão reco. Vê-se, pois, uma vez mais, te ao que se concordou éhll•· A crítica atwtl chama C'.e telect uais. O Salão de Outo- · · e11to dos objetos que meçar o ato milenar com o ser •duplo. o ato de criar o mar de ·trad'ição. Tais pinto• "arte abstrata" a es.sa arte movi~ · ' b reª comp·r·een' deram, e mu1·•A basead~ na reJ"ei"_ão de· qua'I•. no afinge o auge. Além de ein qualquer lug_ar q_ue se qual seus ancestrais transfo.1·• novo. Tem-se que" so revoar ~ "" ,,._ 1 sua ' e:s:p9sição de 19.47, ofere• encontrem, lan-çam t-entâcu- mavam o sal da terra em pál- certos espaços passados e co- bem, q:Ue desde os decorado, que; :i:epresentaçao ?~tura · ce u1na ot1tra, retrospectiva. los nascidos uns dos out1·os, meiras e leques trêmulos. locar-se no terreno movedir res romanos até Van Gógh, Tal empregp é abusivo, un,>:ª for1'.11ada de .quadros, que, em prolongamentos eq~ilibrados Graças a essa trindade L co da atualidade ao Ínésnio são de uma importãl).eia es• vez que essa pala~~ se aph- 1903 190" · t ·ra o f' · Cczanrte, Renoir e Van Gogh tempo· em que· s~ mante·m, em senciaÍ êsses movil!),entos gi• ca a qualquer atividade 8 •· . . . e. ->, mais a _rai m . · que reune.m, t:omo se osse1n t· t· tir do momento publico e prenunciaram a lianas encantadas, todos os - apaga-se toda uma parte do outro h:gar, sobre· terreno ratórios e, por assim dizer, is i~a, a par mando 0 1>inturà atual. Falando com elementos do esp~táculo. Es• muse\!'. e descob,re-se essa firnie, verdades anteriores . cósmicos que unem a com- em que ª obra, to f ranqueza o • choque não é se·s tí:ês arautoj; dos tem.pes outra parte deles mesmos, pQr Essa correspondência entre · - 'Obedecendo ao - im- n,undQ visível como !rampo• d d posi~~ 0 - . • . UA lin, . atinge à expressao pela muito grande. caso l ev-emos em que vivemos .(no qual o muito tempo espreza a, na um certo passado e um- certo erafavo, vemos uns q - tu· • 0 de elein:entos s- em , c9nsideraç_ãQ o conteúdo menor aconte.cimento num qual ,brilham os pint?x:es presente é um mílagt~ que traçam em todos os sen• u izaça , ' h\ io • lo d· ssas obi-as · · chamados pri.mitivos . Est.es, d · · ti·-dos os · se 11 s arabescos, colhid .o_s. c om parcimônia 11 º , revo. e nar e" ,,· ponto d,o globo determina nos . . . sempre se pro uz1u: prec1- t' . be'be· dos tepei; tor.io dos elementos na- ·selec1011adas. Assrm aconte.• antípodas repercussões con- incoi'ruptíveis, · já _afirmavam sa-se ter a modéstia de crêr como se es ,ivesse.m -. ~ porque a lfção dasJa P-Or sidêtáveis) não só inovam e que a pinturà se faz co~ 0 tanto no gênio de seUs t>rc- de ritmo, enchendo os espa• turais. , . elas nessa época, foi ség~i<l~, esqi.::adrinham o fuiuro mas auxílio da- côr, só figuran- decessores, quanto n-o ,seu ços assim obtidos em cor~s Tod: a . e~i;!ª•d;o.;,~~;:à~ , com tal vigor, que ficam também mergulham auas rai~ do nela a cinza com "repós- prói;»:io gênio para ganhar_ a mais ou menos vivas . Seria ou · nao, e -• . : quase eclipsadas. Sobrevivem zes no passado: tanto criaÍ:a ·soir'', para dar mais brilho p_artida. ótimo.: se êsses torvelinhos çL"l-'. Se ~ termo , ab~ti:ação : e conservam sua força únina• ~ . , está ligado ao ate'. trad1c1~nal mente aquelas que, à virtU• r d'e. criar. um mundo part1.ct :~ : <ie liberadora e ao poãér · , Iàr oriundo do mundo. eJ<te- de antecipação, juntam as ■ .. ■ rior, tpda a a1'.te que escapa vil:t"udes opostas, mas com- 1·1 , 1 ao mundo . e:icterior não é ,. lfllen'i,entare-s, de fervor iha- · , · Ú.ma arte .de , abstra,Ç~,o. ~mils •ba).áyel e de paciência·. Dêsse ~ : •~ · . ,, sim, no caso •oúse dizê-lo,,.i:~.a • moaó; as ' paisagens .e a~ nà- , . arte· de abstenção. Qs ai:h~- turezas mortas de Cezalilnc, Na nossa ãrdua tarefa êS• -•· - GEORGE.DtJHAMEL obras. A ultima é uma opra- tas que a prati.cám renunciam :as·. figuras de Renc5ir e os - pri·ma do conhec,·mento cien- a uma ope.i:açã,o quE; t~m '· ses inst-antes d.e fervor eran 1 e · ht E s 1 · ' 1 "vid d ·FOLHA DO NORTE, t · · h t·odos os · .sonbos de Bonard continuãm C <>PYJ:•g • •· .. com exc usi ª e ~ara ª t[fico ao passo q1.:_·e a prim'.ei• como tes emun as . , como que instantes de libet• ne,te Es,tadot '• , d t · e a atmosfe,, -a· !fér atuais, ap· esar de já te• "' ra e·~prl·m.e·, ·com intensidade. geruos a erra . · taçã_o. ·comecei a .per.ce -fJ.er II "' " 1 r ferem uma rem sido, em seu espirifo, · e magnificência o conheci• ra e a ,,e es, P. _ç •· · · • · - que· a música _irill ·permi~ir · á I d , · ·' lltâ l di·a•)te de• un1 c.eni vezês ·u1tra~ssadás. Que u . . e=e nQssos. mal.ores esfôrçoi.; nos Sie.gfried.., peça que l ou~ mento attistico. Será precl• ança SQ r- ª · ' , · d. . -. -. ·1 . •. · - - , que e v1v ,,~ . Por cer to ,, . . d • t s· a • :;, - 1 ·h~ (Podem assim gra• ~~ _eve.ra, COJ::\f 1car ~nao CJ,lt~, · _ i . di ini.:.ir· 0 ep:chesse sempre de_ satisfa; vira ·mais e v1n e vezes. u 60 acrescéntar, a ,fim de ·es- e'!pe · "· ~ · . · , . , 1>ara perduràr,. nao bl\sta ehl~ naod P~a:saeremdo softi . ção. Não obstante, - eles con- leitura reservava-me un,a ciarecêr O, misterio, •que na ças a certos 1 ·efl~xos e 9.1a~ 'l)re.rêr o<_tempo f uturo (pois,.. orrrr-_do · agonias: não obs: , se:guir,am . · rasgar, as trevas . grande surpi:esâ: tiuàndó_. ap~- ,ocasião. em que escreveu a r_ões . ..., alc.aI?,çar C~IJ.!b~na_ções ,d_e · -· entãô, pode~-se-iâ. de ante'- mtentêº' 1 as t r·a·. -'a bem qu' e dolorosamente encobriam receu O .. tema ·do · _canto· q.q - ,. sinais! nJ.as esses su),ais exi- , , . - t . - . . an . e a me z1 . - . . . . "Sinfonia . em• Si Beethoven gl - 0 ete~name~te nara se CMpaçao. em an eo1paçao, pro- t d -~'ic·n·a os· caminhos do conhec1men- rouxinol, exect::t;ldo pela ·, • • - · · . .ra , •· ,.. • v.,. • · ê fi d • no cen ro a carru.~ 1 - . · . . estava. diz a tradição, notvo clas~ificarem e.m seqt.:~CiJ.lS ~ r ? m d.o mu~ <>, ,CJ.Uf: cer• um , sô,pl'o de misericó:rdia to. Dé tant(? girar ao reclof flautii, descobri com su,l1ita de Thel'ese de Brunszwik; e. com os , sinais' . tr~çlici.onais, tamente u.m dia chegarã, e, l • 1 t d . es da obra dos mes.tre·s aeaba•· admiração que Wagner fize- lta - - ~or . issô, ,a~gar-se à tela 'Ce es_.e, uma e e~en, <! ePár; inos· por descobrir-lhe o aces• ra - - como:. Haendel, como :ã:~aA~~:R.~-ae~f:º~u:ix~es: uma complementação por ~1- ·tirancal, n,.a., inip.õe- se a pô";. perança ': e ret en~ao, ~~ Só e , penetràr no' ' «-eu ,íntimo. tantos outrós -:--- retinir a h).• ,. · · · · .,. ., g_o que Jl,les ,~ira·r.á,,o se}l~Se-ti• lder,ar-se vigorosâ-mé.nte . dÕ qUeml n_:10 dcon~aéva· comu·s1"ca"' . -.dJ! . no . Orlando,·" ópera· ae vocaçjo, do~ºr ..o_·_uxiiiol_mas_. que . i;~s pérío_dOf da vida em. q_u~. tido abs.oluto para .JJies dar ' tempo "presentê. Çomo ê ~s- conso açoe~é a . L • ªu·i que H~hdel um cantó delicioso não á eserevera nó mésmo apenas silenciava o exterior , outro mais terra á terra·).• se tempo presente 'qúe .né• era U~f. . ' e_ra a_q I o tr escrito ~ara voz de mulher tempo. Tive a impressão de ouv~a.-,se bater Q próp~io_ co- ,Co,pstiÍ.\,ll Úma <f:a~ . co\sªs,,. ~essáriamente ·amolda o tem- ª~l?fi~ra, que u!e, tqueE_nu ,.e, . com · acómf>anhãméhtó ~ de ~que o ,.gênio do mestre aca',; raça~. . , m.,iiis: extr,t~rdi!,l~r~s e,m.- ar~ 110 ·t1ítu:ro ·caso se cetoque v-1:vi ca e reco~~or a. u nao . . . . ·t . , d - . bàva de re.veJar-m~ tun ~os E assi~ amador modesto , a e:gpressao do -absoluto s_ent na tela q~e 'o reflete o es' ' estava . mais no abandonô. fl~uta,.~ qu? o__ copipcol! t~rd~- segr' edos da natureza. &t-as n:ias _ar!!_e~t~i _ta_ e_µ de desco• , a utiijz~çãô do rela !i.io, . n~ . - ' , • Fora-me dada uma •voz ,para -dicoµ ao rouxinQi. -~r,~o ia, b -ri{ • ..,,~ cheias, berta em descoberta, Pouco passando este senao de. -um ~f~itl s~;ií suade':v\~;;:::n: invocat., e para· q4efJ<ar-me; toc_a~do . ~te. t reéhô encan_tá- a!or!p:~;;:,nfour!s rftroo . mis-· im_pi~va_f1Íle toc~ss~ m:aL, O sfpal ir\~til, de : imp~r~~la mediãa em que o petrnlte a .pa1·a •1ouyar e para" r e,z;a1.1. tli1f, . fompreen~I que Haen- terioSi> da noite, eram en1l• -prm~1P,al era aproximar-me unlcamen~ ~namep.tai . A b d . :t. - ,. Du:i-ank ' todd- n, final ,.ta del n;i · ·reali:4.a.de escsttai;a ' o titt_as', stnéopºaàas, a contt•a- do -~n:amenté dos .me9tr,il, niai$ -vaidos;t . a~v1dade if!té.- ·.~ rTõdi ª;-~invenç_ão · implica gt :er.ra esta. voz não .me"" al)an• ' ji?af:ltoi:_ n?turno,.,. 9~e. _no~ara tempo. .A :invocàção torn·ava• dewen,da-lo ~lgum~s vezes. e le,ctual,• qqiind,o não ,tem,.p~ra •. l'lUmá parte pÔsitlvà · e nt:iná • donoú. Até aqtiêJe i nstante os s~l :,ncios, as r.e{)!;hçoes,, .i.s se ina1S· insta~t~. - -~ais vee• tra~torm.á-19. ~;a em. re:fu• .se sustentar o s.ocorro d.a ma-. 11egativa. ·Cezàriné 'e Rénoir · ei,i' havià cónhec1do a aleg.t'ia va~ta~9e~ e os -trinados e, mente, mais . pa.t~t\ca. gi,ó, or~ E:rt:i 9ra~ão. 1~riâ~, s6 ~ê9~{~~ n~s .pu:ifo• . esses· grandes crfádores, ' des:'. de cómpreendê·r · a ·.· música. pr incipalmente, percebera ~ · . · • • ' ;Conv1ve~do d~ _modo r~s ser .um Jogo µiag.t.~L -Our .tt'uindo a. conóépefâo acadê• F.oi então que vim ll co~/ie• invocação , que · \ra;ps_parece' . Quando dê~tdi'mos não .sem· com ,a .o~r,a df S ':<l'!UP,~S!t~l'e~, tróra ~~~máváin a esBê -j~go m.ica · nascida· da · cóntribÚi•· cer Ü~a "oútl.'11 alegria: · a de em .todas a's · i;epeti.(õ~!! do_ cêrtá p'r,éi;uncio, ,é;tudai;./ . e .. e~ ~~tµia ·--~ ~zes ..,a 'U!J'P:re.s: ~1.t -~~rte ~e9ratjVJl", -~~9n~is_t~– tão de ' uma. Ciravàgio, .se- tiiéar;' 0U n),esmo;· de libertar c~nto e· 'qqe é -,, C011'!'~º.sta µ.J? to'Car as ,si~Wt}!al! ,d~ .»é~t~o- · sao de acompanh~r as ; et, - , -r~nd~~a seçup..<}ária ,e~ re}J• ~nd 9 · 3 · qúà!' 0 _ •é.J.aró-escur o, eu, m_esm·o"'o• som~ de partici• notas lory~~s, puras, m~odio-- ven, .. fiz diversas . obser:va- p,s ~e s.eu -c,a_lvâr.10 ~ de re• çao ,~ql.Je\a ,qµe ~la~a ,do,:,h~– baseifdo no· ma ior -afàstamen•- par enfini - 'ainda que de ~~· . i~ais. Foi ce~t~mente çõ~s. . Q1;1éro, ap9ntar~ aqtJi \'.'.ver; J~ ~ompa1;111! ' de~e.s, mem ~- daq~iló~que ·º circ~n- to en~re :1 n ?ite, an,s.?luta:.'d?° -~~:m~ ; m_o~~stíss}ma - · d~ _ t~do ,~_m men~e ~ma invoca~ _t:ma ~e}as-. o ._a(Jãgio d.~ SiÍt• as , a?%ust.i~s. da _crfa~~o•. S1ip. dl,\. ;roda ._l,t ;in~~µ,ção dOS.J.!'~ betume. e . ~-· mais . clara ~\JZ, c~iaç<!o. m.1:1si~ª!: ' . . oa? que _Paul Cl, ud~l cq0;1pa- , to,nta• em 81 é m.ar.cado por é _verdad~, . eu. tinha a s~1u~- . tqres .., :•abttl'l!Jos:•,.. c,9~.t~Je., c~nstftl!t um é-lemep~o li~, elt- .. · ~tl~!ldo, ter_I!Ü~d?, .ª ~-uel'• roJ ~ .. yo; do r,ou_fit?-?l . ~ ~;. u ~ a -.,cadênçia c;>rá ·.d~liçada, çao 4e t~rnar .a· «;~m~ot,. a pgis, _e~ in!,lda,r, etm ,l~cro !leu . , c,~s$ão 4r~mãtic_!l..' pod.er?sa . r~_. ~ , ?,~de_ reco~ 7 ç~r. n:in~a_ µ111~ fla!-!ta lim~Hd~ ~ ~u~a :·· ora pqssa1.1te,.,que.,.~itjna jà ~s ,,<;i.J>~4 1. no~ por r.:tot.~, p~a ~r a lll~ra!,"Çlul~ do~. gel}~f?¾e e_~ , e ' ap~prfad~ p~u~ ilu~tt·a,r _os.. Y?-.~.a, .yol~ar à_ , ITT';;;.~~e 01dade, E"~a _' d~lt.cad:a . !Jl~r:~vµha ~~s · •Vi.f)lig.,os, lã~ os, t;~b~tés e al• , 1'>: Ca, De ~azê-la fU~i,_r OU• lC\9ar! ~Íll prlme\ro 1,9~.ll;•. ~a gi-_~es ~~pe_fácu19s,,_ , n o_s _em, que ~asei, ,to,rl;lllr ar i:n• ~º~!e~ .de pripia~ e.ra eu· ~ en- ,gym.l)s ,ve;es . qUQse todos , 05 !r~; v~~.:do naja pr1m1t1~~• _ 11 _rJe ,gue, no_.te,;ppo ·emt,que ~s q11a1s o Jeryor· ~s-. sarttgs 'e . contra~ seus arti~tas e , fl'.e• 1 c::u;tt~:i. o.u~r-~ -v~ n~ .obr_a ,instrum~n~os ·-. da ;{)rq~stva, . . !':- homf!ns tse. xntertSSl!Yª~ pe~?S . ~s- h~r6is, ~~ ~ ostra efn ·pll}- qt:tntar .!e~s c~nc~rtos, .P,_~r•. m1:1s.i.<:_al. p~~ qu,~ e':1 -~ .s~n; S iêm~lha_nte cadência, para Esta a~âb~ me empolgava outros homens, d1M1pav,:1, o ~tl• , - ~~ aça'O e ,na suá m~tor•gJ6· ce.~i _s_bb,1tame~te '!U,,e a n:i;1~i• ti~, n~o ~ _ais ~ d~1/!~cia,, i on- 0 mldico, íaz lembrar ,, um ª. taJ P~l'lto .Q.1.M; eu m~, sep.- till_lo It1g,a~. n~ c1~, 1f1!lfÇM, . ~~!. Ce~n!1e · <destruiu, ta~- ca_ : tifih_a, ,P~ra mim, muda1<?,,, ?I:• m_as en"'.~lvend9-me nwna coração lil.\inano q~e se tfl d~m_1nado pel9 _arq.or .dQ! dps gên~r_os_ .. $u,~ invença? ;é t>em, as !els de · ,perspec.tiva de sentido e . mesmo <le subs• mtimu1ade · completa, po,rqu,e . auS1Culta. A ''Quarta Sin• pr?~éli_~. ~inpas _ten!ativas puramente dialética. ,,_ • . !italiapas, q~e. há cinco sécu-- tâné'i!\: 'Eu a inda· gostavà co1n eu-·. lhe · dava meu alento, ·por- fenia'' foj escrita em ~ra1n aclaraclas ..Por uma lU?,: .Tàmb'ém não ·'se· dramatl_ze o •il<?S: .Permitia1n aos pinto.re~ a. ]ll~S~~ in~e~ida~e· ãe 9u-· que :eu te1;1tavã ex~Ia~ 7 eu l~os: ~ 0 "'J)-atadó.' de. Aüs~ tod~ ., nov.~. . . caso ~ ;p'em !é J_u~gyeip •_é;ISe!,; ~1r1g1r o ol!}ar •'par~ pro~u!}• vir 13:usica mas, em ~i~has m_es~o ,""": o . q~e1Kume, do •éuJtaç~o--Indir.ê\a•'\ ~e Láen• · .~ ", m~-~!O ~á<:Jl er.contrar .excessos senao e~ ~~~a,c~~ à- , _tlid~4ei m~nsur~veis, d,ando re!açoes com ela! havia 'll;ln --passa~~· : • • •. - nec, ctàt~, de Í819. ~ão é mi-. v:1ollni'st/ls e m~mo vi ?l.or.ce - c.ittele~ 'd.e :9~,~~ é .. r~~pons~yeJ : .asli\12\"f. ao esp.f!c:tador a sensa- elElqiento no".o: , ago_ra .eu_ M.a1s tar4~ . t1yemos a au- •nhá i-ntenção estabéle'.cer ,, a li~t~-. Gil pauti,stas sao- t}m O outro 1n1m1go da ;irte ~u~a.: · ~ão~~onfortá:vel âe ·· oon.te ;rn;.- tambén1 toca,va. E' verdade clãcíá. õê thcar "0 Idílio de .menor r.efa~ão er,ttre· ás ' duas po~co m~s r,,ros., <?s ~a~e- o academismo, que considera ..{}l~r úin ·J}\1:IU~q só.lido w, · q~e ·não_- tocava bem;mas: ce · · • · · · · , qu~stas., s~m serem e~cepcio- COl!lO esse~ci~l . ~a pjntw:'_~ ,a ·.qµal os ,ã:co~tec1m~~tos que r;iaQ p_od1a oferecer-me O. P.r!l.• natS, ·pertencem a u~a elas- coi,sa contada, sem levar ·eni · !Qe1e · deçorria·m possuem o zer de dar- prazer aos outros se . pouco CÇ>mum dentre · a êonside?ação O · valor · ab'so~ , , 1)eso - e o ~olÚÍhe n eeess4:l·ios· P.odia, ·d~sde ,então, ,-çlar imcn- - multidão dos amádores. Não lutQ aos· sinais em.pregá<,los ·11ara: poisibilitarem a crença ,so ·prazer-- a mim ,m~smo. Po- , se .encontram todos. ~s . díás nessa narração·. Vê-se -·gue em i;ua existência -real . · Des- dia ~stUdíJ.r sóziPh•. -penetrar ·, · ' amantes do oboé .-~- da clari- .càda terror sus•cita ·o · t~rro'f. 'trui-r~m muitas Qutras c.oisás . SQZinho nq r-ei~o eneantadq, • -neta, ªº passo que .os q~e to- opÕsto. Hot~:vê, de 183Ó . a ainda, mas ·o que enumerei pois _que . posstiia a - chave. · · · . , , cam, fagote, : trombeta é trom• 1900, um :terror acadêmJco co.nstJtul o . essencial do set:: · b it:i;s.t;umento q4e o a~a• Especial para a "FOLHA DO NOR-TE"( neste Estado bone,, · · a ., bem · dizer · não que intevditavâ · -os ,ar.t~tas, trabaJho negativo. Certamen- so col9.car.a: e.m minhas mãos . · • existem. · Foi naquela ocasião spb pena de .ex-comunhão, a te sua contl 'ibuiç.ão positiv~ não é t:,m ir:i.strumento, ,que Tirem a folhinha que oo disse para mim 'mes- cultivarem os meios de ex- '•foj enorl!le! descobriram que se preste tanto ao conheci• Façam. desapàrecer a ,P*xao . mo: '!Q~em não tem sombra pressão aqtes .de escolher a a :pi:ri,tura, em l ugar de ser ~ento e à cul~u':'a quanto o· · Abrám ·as . an l . · .·~•. ··_ no quint!l ~e sua ~asa, ·q~e his_tória a ser contada. Seria, wna ,arte de desenh,o (uma piano. · -ou 9 v1oht10. · PossuJ, . ·· • ., , J · e ,as · - • · ·· plante ãrvores'.'; Tive e_ntao polS, ' fatal que ,por sµ;1 vez a ~rte .à qual são· s._uficientes• o ele, todavia,• uma ",Iiateratui:a" Deixem O sol P~11etr~: . a idéia ,de "fa~er" os ~úsi• àn~dóta· ,fôss~ é?Qderiad~ ·e clal'o . e ~ sombr~ot é uma ):)em.extensa. :A. flauta é par,- Para enocugar ·as lágrimas cos de qu~ precisavatnos p~n-- _que os . - p1:o;w~os obJetos aJ'te da cõr e,- consequente- te mtegran;te de todos os A parede está m.ollrad • · completar. • nos~a . o.rqu~sh:! , 9-~é a cond1c1~nam fôs~~~ · ·mente que os contrastes ne- grande.s conJuntos. e ,-te,m seu · ·· , ª• ' Com êsS'e-mtento, fui ter,-com exnulsos . do mun,do pie.to • ·cessárlos à v.ida da super.l'i- lugar em grande númer◊- ·de M d • • '·diversos de nossos amigos e, r;iéo. •Uma ' vez executada es• cie '.pintada, d~veriam ser duetos, de ·tt·ios, de quaftetqs · ~ ~111 asJâmpa_g.as e OS quebra,-Iuzes ' - para ", convencê~los, pús em · sa' ·'tarefa de l impeza é aéon~ "''tons" diferentes C!Ill lugar e d.e quintetos. · ·Ela é ·antiga Dêem outra feição à arrumação d@s· móvels 'jôgo ,todo meu poder de per- selhável não ·parar no trabà- de "valores" opostos. A luz e ilustre e eu comecei a qi.:e- Lavem o assealho suasão. ffãó é coisa fácil lho e abandonar as regil}ei, J~~nar existen:iln9s museus d:es- rer 0 lhe. T · t d h • aprender a wcar um filstrli• superiores .aa especulatão de o séctilQ XVI~. opuserapt Como meü's conhecimentos roquem u .o O qtte avia ôntem · mento,•-E' preciso mt:ito tem• intele-ctual, própria's. . · untca- o pri.c1na dQ · mais b elo $01; · musicai'> não me permitissem F'.aça~ desaparecer · '\ po.· E' preciso também dis• mente· dos fitósofos. Em uma descobriram tan1!1ém . que a toc_ar .obras dtiiC'.eis .. effi; 9.ue O petfume, as pisadas, o espanto ~ ,pender .dinheiro ' e fazér .dl• palavra - voltar à terra, (Per.spe-ctiva • mecânica dos a flauta . tem- grandes , r.espon- Da egoista que dormiu nesta • casa, -versos. sacrificios de ~ ordem .préstando balltante' atenção Renascentistas, 'que obriga- sabilidai:les, tratei de reuillr . _ • -• , . ,. • íinanceir.a. · Um fagote,,. um para colocar c.ómo Anteú., 0 ,-; va todos o;; arti~tas a .lança. algµ~ amadore~ e depois , . oboé, custam muito dinneiio. pés• em bom lugar: em pl"on- rem o mesmo olhar hnpesso- comprei diversas partitu,ras Negqei-lh~ reipo st as . -1.Em seguida, é preciso tomar to à passada inovàâora; oútr.o al sobre a natureza, poderia · q ue, e1n l{nguagem técnica, E'iz sua çabeça doer i , lições ass,íduas com um •6ém. ·para ·o apõio · necess·ãrio -r.o ser s4bst ituida por uma pers- chamamos de "material". Vi a fuga da mulher , • · pr.oféssor. -Não · obstante táis terreno dos v_alores etei:.nt>s. pectiva particular de cada • -• · ~ êl • t d i:fictildades: cohsegl!i con,,. Postos riesse · ârtgulo, os , péJt . ~intcn:~ em virtude da qual. a Não desejo aqui dar a en- · u_e , OrP.!:_lU:, ~~s -~ casa. • . - · · quistaF:· ·alg-t".ns djscipu;os. mais pesados não tardârão • · · 1 bieratquia das forças · em tender_ que o i;e·suttado dos • FLOR~ANO .:fAIME (Co,nliinua na 2.11 pág'..) ; se totnarem asas. /1. ' li > r • ' • ' '
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