Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

• • • - 1 • • • 1u2 ••·=· -s -nr sttrr:: r a: iFr ut ; > • \ NUM. ·93 Domingo, 2-Z de agostO de 1948 - -------------------------__::...:....:_...:....:.:.:.:__:__:_-,.-~__.:.. __________ ...:......---------- . . ~ _ -R.eflexõ·és Sôb·re ~A Pi.nlura Italiana - RACHEL DE QUEIROZ • • " 1 - Observa - Malrau.x: "Quando · a idéia -da iu·te e a da beleza deixal'a·m de se confundir a pintura . italial),l SERGIO -MlLLIET , (Copy~igbl i.s.r..- com e,cclu:!;l:Vldll'de J>Ua a FOJ;HA DO. HO.RTE, .....__--:. rzsta:do) ' . . (Copyright E. S. L copi .exclusividade pa.ra. ;1 FOLHA Dó NORTE, :neste Estado) , tiva, tão bem reprA"48ntada i,ela ·parte dll humanidade que ele escolheu para si: as c i:iançil$. E niJ1guém pode dizer que fôsse · ê~ e, amor ' . morreu". Esqttece o autor " um· oí..tl·o elemento gue tOl'• relaçâo i. pint.ura italiana ,me nou possível a r.essttrreição p,1,reçe mais verdadeiro com dessa pintura em no:,sa épo- refei:êneia à arte .grega e1n ca: a sensualidade. O amor geral. Eita sim, moi:-re cjúan.. à bela matéria e as côres "de do se·u concelto geometrico prazer". nos vêm .(Ja It;ilia. 'de beleza pura não encontr a No fundo nada mudou, pois mais ayoio na cultu:r.a filo• à idéia de beleza era apet1as sófica do P,afs. Qtii'l:n~o pela primelr,a Vr-Z :fúi o,.Jlv,ir a vez do meu ami• igo Mo»teiro Lobato lá ·ele gôsto tornaria ao mttndo a tini de escreve,: ~ais ,histõ• rias pata meninos. . • · E ne,ssa resposta est'a to·do um recurso artístico, ou uma atitude intelectua1, pois dU> rante · toda a si;a lo,riga vida, Lobato jamais ô traiu: e, se é fácil fingir amor, difici11- mo é deJxar de o trair, quan– do esse .amor não é verid.ico, do se tem · o e-x~mplq d~ uma sensibilidade -9,µe se defornta até a sensuajid,qde. Çoflil. uni -es·pantoso' esquema de :ternas e uma esêala reduzida tle côres puras, obtem ·o pintor aquela pintura ''comes.tível" que atr.aí e pre.nde ~ gulodi· ce de -nossos sentidos. . ~ estav~ morto, havia três dias; . ;milagres desta era de discos ·:e da rádios, · de pfo.gressos· ftécnico.s, do , qual e}e pareci!\ t!:gosta,r tanto, apesar de ter ;.leito. algµ,rt). ~~o ante o mi• cr.ofone, Fii1loµ, apesar disso, eom o desembar.aqo e a gr,a. p,ta de um p1•ofissional,. poís, a 1 tttespeito do que qizia, não , ·era Monteiro Lobató homem ':jpara se '1lssustar com coi:;a al• o mistério 'de ·Lob.ato, o se– gredo do sei.- encantp, a fas• oinàçã9 da $ua personiilídade; Porque, apesar de todos os seus desen·ganos, sem»re ·.-teve o coração, · chêio de amoi; amava o homem e:tnbor:.a <Ie• testasse eêrtas obras do ho• mem; amava-o na súa, ino• cê,ncia e na su.a força prim~- Recordo ainda como se !ôJ3se hoje, o te,mpo em que pelá ptimeirá vé;i: tomei co• nbecimento da ex-istênoia de Mon~iro Lobato. Nós vivía– mos n\;lma espécie de corn:u- uma sublimaç.ão da sensua- li9ade. f;e a pintura tra.nce- ' 2 - Em yerdade_ o . sensu– $3• vwe de requjnte e inv'cn- ª! é uma exasperaçiio_do sen• ção. a pintura italiana encon- s1vel. U!llª. de~ormaçao. • :{'das tra.. sua razão de ser na pai- o contrãr10, tam):)ém_ pod_e ;xão sensual. • ser susten.tado. -Tomo deus ?to primeiro (Braque) se t~.,m uma s,enS"U:\llitia'de . fíão te• quinta-dá, tão 1.nteligent ~ também, tão ~ufil, qúe j,á -J)ão se ousa falar em ·s~nti.• · dos. · grande!} pintores_ modernos: (Continua na 2.ª pá,g.. ) O que Malraux afirma em Braque e Morandi. No segun- 3 - Onde malogra a pil'\• 11run1a, quanto mais com um 1,nicr-ofene. , ·. Refi1·0-me . à reprodução, ir· ■ ' radiada :Pói' úina e_missp.ra r_· 1 1~ag~i· do .Rio. de uma entre• : .:vista fe,ita por um congêne• ;re de $ão Paulo, e gr.avada . V ém -disco eêrca de 30 lloras - Um, capftwo, a e.screver, d~ 1 · ~ntes de Lobato morrer. história das lutas sooiais 110 ' 1 CÁRLOS.DRUMMOND-DE ANDRADE ; Ouvida assim como o foi, '.Brasil seria a histórta qas '· oi entrevista parece profética irm;andad,es dé pretos, que (Especial para a. FOLHA DO NOR'l'E, neste Estado). e àté provooa U)'.11_, arrepio 11 fior,iseera~ no perio'do colp• -- I , --·-– . ' . ♦ ~lbou~e inv'?luntáxJ.a do re• nial. · • . , t,1P6rter que lhe pergunta: Havla-as por, toda pa1·te . ,t .. como é que •um m-oço pode onde se :vetifieasse a aglome• Ord;m 3.1 'do Carm9 "a cus~ ~ão dizei:m<ri; 9presso;ra~, - :!n• ;;c:hegar à str \ÍÍn :granoe escri- ração de' c,ripulos e ntêstiJ'os, to pâssou .a tõlerifi.- irmios f~resse., tizybam :as§ás qu~ os :ilor, táJ c.omo o senhor o esc.ravos ·ou fôrros, e v~le casados com mulatas" pelo negros al~o ~chassem ao, des• ~loi ?" ~ clar-0 é .flue ,o lral)az dizer que e,nxameava!l? nas que conta Aµ-es da Mata Ma- iro.rto~ u.ma fon',te d~ eónool_a– ' »sou esse pretérito in<ronJct- )nn.as Ger,ms. O hist~riador cbado Fijho. 4 0.i;d,em 3.1) da ção,. um IugaT- é~ pró.p,rro, ~cmtemente sugestionaao pela Inin~iro ·zorq~stro ' ,Passos, Penitência, ém Vila _njca, ex- onde se e,ntretive.ssem; gover• i !a'diga que jã ~ devia ler .debrucando,se sobre o passa• pulsou um irmão que se ca- nando coisas súás, dii:iglndo ' nas fêiçõel) do grande homem, do de Sabará, informa· que sara com 11ma niulhe,r parda, carg1>s; e a9 me.sino tempo k !J>ela 11esp~raçã? -- ~io <lifici~, tais ir,mandades <.:omeçara~ s6 o readmitindo dez anos ouvindo conselp.q,s , de reslg– }'qµe O· ttlsco .reglittia fmJ>la- à flor.ir no f.trm da pr~•ei.l'a;.•de_pois de à haver abándõn,a- n-aç:ão. e eo1h.endo lli.!sóês de 1'"~àv.olmenté; e· talvez. l~al-. .e segun!ia década · do ~culo do - assin,i refere o cinego melhor -sort,:r. A religião, qtle :1ín:ente, a q~ase sofi:eguidão ~VIII, Jã em · Í 761 a cí~ade R·ahn~do Trinc!ade. E ~es• a, to,llos $gu,a'lava, bran,i;os e ~'clom que L.o-bato proçurou disp~a._dq d!,l~S irmandades. J}V:> no ·<?a:;o das irni·\U,idades pretoi;,Jla 1ire,sa,,da s:oriiv.nbão, r 1 lie:fh :i.ir -se é,- fu;girido à ' l>ana- de hon:ie,1~ p~~'toi¼ Rgs_~~ , ; escur~s 'd~ ~~bará, qt.J.e. !!e• fé q,ue J>unh:a .,sen_h~res--e es– i~fd:~cte_ do. qtte11Uori&Jo esque• .Mercê's; um.i '~a.nde .Jr.man- rla.m' JJJUª\S . à,s _sua11 eon~~Re• cravos, de' :;i~lhes perante o ;;llna~,izado~-· ci:iii,tou, dos seµs• <!ade . ~ p,ar&os, A~p.Aror e rês d.o" te1 1 Dtõr.1~ das mfna,~. m,e.smç l;>.~us, -dpno ,<l:e·. toGlo.s 1 ~:pt icismos e dos seu11• ~ntu- funda,va•.~e. quti:a·. 49 p;ü:do;i, é b.çi.m sa:ber que o seu me• e ,q,ti~ tbtha ·aos altar.es tle"• tf:siii,ím-os, àlon·gott-se a ' ta?ár. São Fz:àn:Ç;i$co. A do San.tm.• canism.o eshtv.a praticamente vados sant-0s.. negros, essa re• ·i;-.,.t:IQ seu gra:nae •amer p,ela.s .Gi:mo congregâv,i. in·dt/;ttnta; .na mão dos brancos. Estes,- ligião. c-om .suas festas, seus •t' ~tianças, no -seu -arrépendJ· mente branc9s ,.e pretos, po• .muit~ de indústr.i1t, se Tf?~er• có_itltcios, e represen,tações era ane nto de ha:ve1. perd-ido t~i:n, r~m neJJl;\tiaia havia i;ese9-va. vjvam .se!J'lpre oif cargos Jie o e~canto dos .humJlçles'', ,l,l<i. - escrevendo pàpa geri~ da excl~i,vàroente..a l>t1l{uços. ,pri.entadór e tespUl'eiro. "Pa, .Joaquim. José da Cos~. an. , '~ fa:);Jde. Dizia~se •céptico, de. Ausênêia de preeon.ce~ tõ râ.• ra· sUbór.d·inal'.' negFós e :rnes- t!go mesá;riq d' lt-ma~dade ·iüudido-, dései'l-ganado do eia! oú de classe"? Não ser-,ia tiços J!:·Ír.,ei! •dar um pquco, de do ·Rosário, e. S. ,Be.rr~dii'o @s i lrli!Jl'ld-O. De'Sct:el'.lte de tu<lq 1 a <t:\ lif.ÍO. Em .PUtTas cidades freio .social" -- explica o 'his- ~o~ ,é~ P r et o$, d? Rio, j si:~~– .:aehan:clo gue TJada mais tin}la e vJlal!- Ijúnei~.as de .e,ptão~ totiádér sabàrense'. Jl! w.éstré Yl=!tldo etn 11386 Jl\Ílª "breve n:Or i/Õ~ito, gué . esJavà tudo "l)ér,:. ce,rtai; ass<iç~õe.s ecl~fã~tl· Diogo de Vasconcelos penetra ti.eia~• da mesma irmandade, · f 4lil!o; mas, pergunta~o se ti.• ~s sô .admiti~m bTliJ!cos legf.. mais a fundo no pensame.nt -0 justificàr a reunião dos _pretos },"'esse que naseer oi:.tra vez, t.rmo,s, ~om 'iitn ,pedig-J"ee d.e, dos br~ncos: • pelo de~jo, que tinham. "os h'.«l,ue vjçla CS.colher~a J)'Pr .sua pelp menos; quatrq avós 1u: ''Os braD,,,c·os, .o Bei, -e to- n,ovos filhos da igi:ejat•, "ar– t:i:,- respo~deu que com. todQ sit.an9s. E.m Diama'ntin.a, a das as classes diri.gen.tes. para rancalii0.s ao barb al'i&mo dos J.--o~- qu~. v;ilem. às - n9,;;sas p,r.eender. Dev.e haver no céu. ·---- - - --------• - t ';,'\l'0/1tl:P'e,S, as y,gpt~des cde se.. u,ma divi~dà<}e q~e se ap1ada: R o; TA O ... t;) 'Si.e u R.A \ M'.✓. 2tes. liumanos, diante. do ,Des- ,dos , qu'e d.µ'.vjaà'm, d~s que ~ D • l~ll.rro t .En..quantó digG ••~u.e, va<:il~m. QUE ELA '!'l<?S em- C•:,-o J", élE;_ res,Pond~j como,-num purr!' .ªº~ abísmos e ne,les no!J CÉCIL ME:IRA . t/;;"écé, . "N~o !". Por ql!..~ o m~u -pre;c1pi t ~m.os para sem~re, ou- • ,,,~ei.eJ-O singfilar há de vencer nos chame par.a a vida àe reSPEC.ll\.J....J>~RA A "FOLHA DO NOri.'f.E"J i}e sobrepUJar o -sinal -d·o Destí- claridade, de vida e constân- r mio ? - , cja. Marc ;im.os 3 terr..a côn1 O .afortlínado ~p~llá~. usa ,par.a Í 1·_ ~in'lla alma d.eye, .uJil'-Se à' a f?rça d·e ti.os ,sos pass~~, sz1!m sí 'de -uma párcéla mfpima de , ..ele, ctu~.é.. a revêlaçao das nada temer. A ea:rn1nhada tudo que possui. Grandes são , oC.oisiis éter:q,as'. Sou- apepas está . pronia e a libertação as perspec-tíva,s que .descçrt i– . ·moménfo t;teiro ·q~e ll\íi ~ ~o.nie~à a. c~egar , Ma),' .fai·a :nam.oo e encontramos para iJPaSSá', ao lado d.a fortuna que ,nc;le set t;í.r, para o t)Ol'te, ?)'.6s 'mesmos, mas como tê-.Jas f~ toda a eterni<tade. Dança- para o Sul? Se · ficas,' como todas, assim, em nossa$ {anoii, assim, em tôrno de nos- me vou ? . Se vou, como Jl'.lªO~? O (li;te aqJ.!i aspirOj. ali two próprio querer. 1 chorando !- i e ã s sózinhii en'larigues• mais adfa1lte e.u perco, o ;qi.:e ~o ,nom~nto perdi90, l uz fu; ci-cla e 1l'!orta ? A nos sa a q~l · agora conquisto, ama- J ~az Q.Cê '.~os nos.sos oi~os ~tu- tarefa é gira:c sobre '? ,ines- · nnã c)esaparece- cerno, por e11- !"1la. E e1s o nosso se! dia!1· mo eixo, como se :tl>sse1no.s c.anto. Nossos de~tn,1-0s se il:e dele, l1Um.a luta ingrata e escravos soll o chicote dQ se- jpp.tai;am, mesP,e.radàÍ'l)en:t,e, el'\1 e~,eral'!ças, porq11e. n_ada J'ihor., Tanta fôrça perdida, quando ~ada e:,,;:1st ia entre . odel,Xlos' ati·ngJr .ppr ênc~stas -~auto sonho d~s'feito ! Sôbre riós, como se fôssemos duas ._J,J>' i ngremes. N:oss,a vida _é eles constr uirei outra _vida auror as em: c;lia.s dístin.tos. , orho o c-éu que nos . rodeia, mais alta, onde nem as dores V ·e.io o tempo, calmo, _tenaz, ;;de amplos horiz~ntes, de ·ma• 1ocárão mais em meu cor no .. constánte a envolver-nos rih~ primaveris, de J,1oi t~s Se meu co:ra.ção palpita tão suaven1e~ te , N~o nos -tocou ;· ~lt~!a~a.s, m:)s que. não co1:i,- alto, por que Deus 11ão se :na carne, mas IJ.O espiijto, · eg.fumos sustentàr entre os lembrará de mim ? p·o,r Q,Ue que 1 udo tránsfor.lJ!a e vlvl• :., ed'os; Bem ~ês i~so ~lll- nos- ine cleixa neste. descbnsôio, Ii.éa . . llun:iina'dos por essa s1s --"~~as. Tr1~t~ia~ e r ~ or; sem .in:fern<;> nem cé1.1 ? Qua1~- gra~a celeste, não b em com, \ os .. 7:os asftom:bram;. b,_eJJQS _e do traçamos os n ossos destt- pt'ee~demos o valor 4~ nosso ~íc1as nos fazem v1hrar, te- nos, assemelhamo-nos ~ al- não v 'i.r.ho 's o espléndoo.r da ~ os .no.s enfartam, doces de• guém q~e ~dc~eja .sozlnlio go- qui?lb~o, a 'Í>.ele;z.a · {l,e nossó ne1os _nos en~anta.m, e ~&• zar sua prop1"la r1q\,le:za, Mas amor, o agudo sentimento .que 1• os 3.$S~, vacll,ando :por eu• ela é maior q_u~ o próprio nos 'e,i;al tava acima da,s çoi– tre c-am1nhó'.S. sem• nada rom- J-,o-~..." rn1.c. ,, ..._,...fl"")'\'Wio r-" fi"!'"' i -, \"' tt ..... , ... I'"( ..., .... ~ ,., Q "l ,("l~ ,,,("1;-~.~ .. I v ~ .. 7.. · ... • •. ' mos nós, c.egós , é .mudos,. Qtte ~·- . natureza ? Nã9 era ela q-ue .cantava aos nossos · ouvído!; 1 qu~ J e1·ra a .i: ips.sa vii.tá · ? Eiss I\OS. aba'.ndon,adol! em nosso canúnhó, vagàndo por entJ:e sombr as, cheios de silêncio e solidjo, ·se~ perceber que os rto.ss <>:s corações como dois sélis poderiam. ·subir para o alto e apll:'llhar lá em cima os cloc~s ~flúvios qt1e ás ,iiiyln– .da'des l)Os efnj1ia'va1p. E agoi';, é o qú.e nós ambos -ve1nos, ' sem f orças para l utar, :rrias t, i.mb' érn s_em forças :pa,r;i pr oss.egi.ür e conquistar. Pen– sando um 110 ouí-ro, aTheamo• nos como se entre nós a me– lhor c9n.diçã9, fosse ~ssa, a de espera r ·sernpre, Se nada :n.ós llc.on teceu em j á tão longos ano.s, l)O.t qt:e iemel' êste .i>rc– seute e o .tu-t.uto q:ue pr ess1;– roso aí vem ? A vida conti– núa emb:ria~ando-me e du~,an– te muitos dias é ianta a cal– ma e. :paz em meu coração ~- r·"j.... ~'tl 1,c{,.::,..., ~ '!1. - ...... ~ • 1 "13 ~ .. .. ',<• - tura italiana é na mvencao; Nunca haverã na 'Italla mn Matisse. E muito m.e1~es unl Picasso. O italÍàno. não é malanàrista. Será r etóri-eô por vezes 1 o gue § p9de le- • v~ a. uma renovaçao do 'bar• mais remotos cantões ·d'Afrl• roco, jamais sê intelectuali• . ca", _"de •se confrate.rniza1·ém :zará á ponto dê aceitar a m.f • por meio de · associações re- taf(sica.. pictórica, de se com– ligiosas, à imitação de outr.as , p.razer n.um jogo de r itmos . b~m como de ter Ul.!la pro• e ac,~,4es S~ffl: !D;e1i;i4ia,: ,Suas t1itora que ante ·o cé\l àdv.o- tent~t1-?as nesse- sentido fi– gasse a sua causa". O fato. car:áti'Fi' ~o. ~utul'l'smo, .411~, é, é, pprém, qur. :8º .s~. _organi~a-- 3~~ unj.a ~~ j ~sj<h _µa _ v,i l,la re.m em agr~maaç~s, Ji_r9 1 J, , f~iea, ~ o , n-10-v1 ~n.to . . .Os pr'i:as, 'i)ão vJsavani"os 'riegros lfranceses fazem; ·O cúb1smo, apenas um beneficio espirl- da mesma . éJ)~ª• teoi;ema · ~l: - Va\otiz.\vam-se social- g~ó!tlçtrico que ê uma so11;1- ménte; .afirmavam-se na· rrie• ~ão. super/ itite~ ctu~~1ia . Os. dida do possivel e essa mes- raro·$ ct:bistas. italiano~, .q:;~ ma . irmandad~ cario~a ~ns- verinl :por exe.m~lo) . vive;n crev.xa em seu •compromrsso na, França,, 1! ainda aspln1 naó tf,é . 1883 os. sê:gliirités ,à'fv-eres: atin'geln fa'ftla-is ~- p$'ê'l* ~,, 1. prest..'r devoto culto . a mestr es. :fi: · PWtúr~. ifalia11á ivraria SantissiJna do ..,Ro.• , n~o s~ de$prende da cat !le. s'árJ9-, . E' . uml!. r~ .l:~a,, ·~or f!~õ- lnes.– ,2. '·sep~J;t,âr o·s ,irro~~s,. d~ 0 ·IDOJ q.é <1.f , })Od~ · ~~~cêt 1(3., !1.1:ntos e su.tr.agar suas -~m monifnlo para ollt~ ,un)á JalmaH'. . .granel.e ai,te. 1 3, é.\jidti'r ~lj. i.dµca.9ã9 .ô~ 1 ~ .E§~v çli;f~f~?ç3 ~~~filtíos Iit íí~inõs d.qs ir:: cial entrit ~ j fntu_l\l:l i~ 1í(n11- mã~s. (í~e m:orx:erem em . e, a p~nl'tl), a ·fr~nees.,a, , nã'-ô.' ,e indig~J1c1a, .etc. .de hoJe. Compar.e-se n- "P,f-0• 4. lib'értar . da < escravidão dt(gão· 'do Rena)l<:in.1ento · em . aos ir.m_ão,s catlyos. ., ~ b.ós ~~-.~ ises. ~4,1;~nto - E esta tiltima era, se~ õu- Leonardo {az a , 'G1oeç}llitl yc,i~a, \!.ma q~s .!u;tJ,.c;ões maJs eom _seu spr1;.i_so . dt: <Jog¼ra àltã_p . dà irtjlp,Ud~clê. WlPE\· terre.u~, e R(lfi\el p1nf,.l v4:– .nhadà nlél. lt\t~. socii:al pela gel).S 9e ~ar.tie e ~~ -0,, ~,u:ie• emancipação dos neg,-os . do res da teQ'a e para Wi ·ho– Brasil. · , m.en s d~ 'f ~l"l'a;, ' -os ,. frarice~es A-s.s.i;n , d.e ,um 1ado cuida- catp. Jea1.1: ]i'.ouguet~jã ·S'e etl • vam os b,i;a nc:qs de adorn.1.en - camip!l,an1 p ii;a -nma estili- ·(Gcm'tinu.a nà :kª 0 pág.) (C-Ontin,u.a na ·2. 11 p:ãg. >- as criattíras inài:stint-a1neÍ1te e JJão sei se hã inimigos meus pe'la t ~r.ra ·. De Qnde · tne vem o clima d.e .tã.o nobres· senti– mentos? Tudo f ica. tão claro, tão simples·- e • intracjuziv.el, ' . que betfl. poderia sust entirr essa on d'.a que me invade e mo roJtis deixar escapá-la. N~nhum gozo é semeliiante a fsso, a . ~s~a t i:-a11quÜ4ta<il'), a essa ~uavi.dade ·de alma, se.1·e• na, mans·a·, · .sein 111n sô q~ei– x tune ou i amen to . As cri <1,– t uras d.e De:us que nós S.61-nos P.arthnos pa~-,a e,'ósa bela 9011, quista, pa ra q_u e ela !ô.sse perinanente em n ossos oora– i ões, a ffm d.e- hanil' a dôr .e P tédio e a J risteia. .Mas os Ilias J?l!Ssán1 1. e tudo isso vol– ta, em ciranda singulcu,, nos amofina e q:uebrantà. Dêino~nos, énbfetanto, as mãos e p r ecipitemo-nos ·na vi da e!Qm ·aleg11ía e -franque– za. Tir ar d~ a nwihor par• te e f.itar 4epoJs t'ra nquilo e sosseiaclo, sem m o,,,er ,os lá– b ios, · itnóvel ,de col'po. São tai1iós 9s e_a.111~9~ a _per:c9li,– \ e1·.. . e · eu vou pei-corrê -l-0s u n1 a um1 até alcança r a to– , d.os, e. pa-ra além desapare– cer para sem,pte ! • • • J .,., ,. · 1 lé ~câ'boÍ,Í de fa1ar tiri:ttá á ih?.pressão ,d~ que: 1iaY.la pas• -~do roaji:Q.. '1~n1po '~~trse · .ç,li? e Liui <fe,oi gi,na. 1J:.b,1 SilêtJ.'– c.io 4,é .túmulos re: vplvl.ii< ili t undir a-se, 'i'ntrê , ambo/3 e ' ient.i'a-se cansalio pelo .ai:a;n• de esfôrço ~ e 'fiz~·a, <Jomi◄ nado pqr tão violentas e~o– .tões ; Gcorgínâ :tiéara lm,ó, vel e cálada êlur.-:n te l odÓ o tempO: eJ\'i que a quele tt~él de pé11S'a1ne,ntoS" -a eo,.laçava e q tlase não com.pr eenrlia que tão-_ p r ofunqo amo,r JJ!ldesse ainda ex istir n() cor;lção h tt– ip-arno. .:t,i"á() quer.ia - c:Ôm ii.e– rihuçi. gesto perturbai' a(ltiela coi:i.f(issão pu1•a e ar.dentç,, . g1;e a . co·1nov i~ no 1n,!is í~1f.i:ro:~, do sêr. .As vezes lhe, v i~há– um.a vontade de chói'ar sem saber p.01·guê, eomo se- .aq\te– la ma1x~ira .fosse a única pos• ~ivel de compensar essàs pa– la'\'tas que lhe dirigia Anto11. Mor-dia os , lábi os .e · 'l,IJ.n leva> rub.or man~hava-lhe o· i;ost'Q, .enquanto e],e eo1n -0· 01)1:a: t:1,is,. ta11te fa~à:~a, eh.cio de· t.~i:.11:u– ,·a., julgando..se inco1npreen– tli:do. Um ~qll).e de- 'C()llCi– êu:cia t.ão ,vasló a pE!rW.l'Qa va e ficava assin1 .d.istan te e in• ~uie~,- 5!nl . naq.a di~ OG .....".. ..... ,.._ ! ..-;, ' •

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