Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

1 • "f)" , ~~ - Estabelecia todos os dias e;xterna e super-.fici,al, pr'efe- __ MUBILO MEN·DES -...,.. · ,i';:",:r~ do-poeta e do artista depu11ha nard, e ao mesmo tempo, u~ m.esa redonda sobre o caso Findo a concent.ra: ção e a a .favor; mas, ao mesmo tém• pom .,~ocllµ\ento do ~a'el, em f-0co acontecido aqui, 'na profundidade. Muitas vezes (OoP,yrlght E. s. 1. tiOD) excl1,1siv,i~de para a FOLB:4 DO ~. 'Objetava à considera.tão humano, ' do .Ismael que tati~ França o.u n: 0 Japão; e 1iua 11 - int'erpelei-o a respeito da · NOR-~; •Ue{ãte E.stadoj j:ia n9ssa · n1isAr~J. da nossa ~as -vezes _vi de -coraç.~o ~u~ •. do não ªurgia n.enhum ~so t.ransmlssão de suas i.déíai:; __ l I I ___ :fragilidade; ao que ele replie~- bra.do, comó si;cwnb1do .se'pi interessante para iiiscutir, di• estêticas, filosóficas· e religi- va;' isto vem do pecado. orl• o pêso de todas as desgtaca-ii rigia-i;e ao Iióspicio, aos al- osas. Dizia-lhe ·eu_ qúe (1fi} tinent es fazen:do conferênc~as do à l~agem e Jsemelhan,ca ginal, ma.s ai justamente in- e !sofriínentós da humanidti.◄ t>ergtres, às p,r:is"oes, às igre- homem da su-a e~tatura era e divulgando seu sistema f.i- de Deus. Elaborara .ll;lesmo te,;vém a força do Cri;sto, le- ãe, .em contraste com o Is-– Jas, aos sanatotd:os, a(). Tribu- indispensâvel ao mundo; qi;.-e, losótlc.o, que eu ba,ti2a1,a de Ismael a "teoria do.13 deu.• vantando-nos e elevando-nos tpael quase olltnpíco, dita.. nal <lo Juri que !requentava sendo impossível aos seus e,ssencialismo. Achava taro• . s~"• de que só íne comunl• a um;l ordém superior. Pelo doi da inteligêncl~ senh:ot assj.dúamente, aos c.olégi;ol!,, .imigos divulgarem tais idél- bém 4'1;e ele deve:r,ia legar cou _-fragment~s: e ·que 1n:v~• contrário, tudo .depõe a fa• prepotente da !fi-1e.. Outro• aos bãstidores de teatro, tra• d 'd t · 1 seu c"i·ebro ,. Fapulda·"'e de t·ra" a a· -di", n1da.de do o"'-iclo vot da voca.-ão transcenden .. .:vinham tampécm, mas aoii zendo novos f.a~o.s qu·e nos as·, e:vi o ao om s1n,gu ar e " " I" v "' ,,, .:i-:'- . • . 'l pessO'ài cóm que ele as apre- Iviediêin·a, ~a:t'a ser e.xami-~ de ho.mem·, bomo ~\~ dizia. _O te do homem. poucos abiµidonava1n o , gru• transmitja, obr-igan.ôo -nos ª· sentava, •J~i.nael fn:vari'àv~t- nado·. Quanto a ísto, nunca hgme1n mais, ,rus~1co, m:~s ·· • ~o; pois, contor~e füsS$ toma,r partido, a formulãr mente ·me respon:dia que não cheguêl -a revelar a Ismael inculto e p:·imitivó p<>ssui. em As discussões sucediam-se âtrás, o convívio de Isroa:el. Ç)piniões, a sair da rotina, en- h · h · "'" c·a meu P-"~san·ento, mas n·ão gà~e e~te instinto. "S.e.u" pela noite a dentro, na pe- se pó,r um lado· era n1uit~ fim. Nunca 1Jlais pt:de tomar av-ia nen. uma unpot y!"n 1 ..,.. • ._..... · · 13 f d P arte em nenhuma m-esa re- nisso; e - textualn1ente - há dúvida qi:e êle tinha Manuel da esqutpa exerce. quena casa d~ ota ogo, · e- agrad4vel, por outro exigi:{ donda, pois nunca mai·s "que se suas idéias eraln co11sciência clara de sua for - p_re~ão sobre a espôsa~ e wes- pois do Leme. Eram pou• do Companheiro tuna eons.. encentrei uma pessoa - v,erqad·eiras, haver.iam ça e grande~. ta'nto assim mo doI)'l:inado por essa pab:ão cps · os amigos fiéis, . Os que tante tensão de espírito; , se1:t• 0 seu ·n· in t· CC:>l~ ~e s~ transmitir na su• que mais tarde faria um de. iu'ferior- q.úe é ·o ciúníe, ai:n- apareciam tnais .fre.qúetite• do, como era, l'esi5lente ê . . · ge 10 ven ivo e cessão das idad'és, nãQ im- senho ' com a seguinte leg~;i,~ da é o reilex9 divino que lh~ mente à'am J ·orge Btrlam.~.- !n{Jlti~á:vel, 0 meu amigc,l cr!'"'dor ·"'Ue fazfa da p11"·pr•a " · · à • d ·• .. -tõ · e sta '°'1""";-.,0 N- · ' · pa -·,.. ·lá ·. • ~ " • portando que apacrecessem aa: "D~bfo · meu cérebro s inspira a idéia de' zelo, . e qu1, ri.u -ruo P · r ~ .,....., , ao se la a sua- casa - r.. v1 seu ce:ntro de ltlteressl'!; , . . d"l . d <r ge;r,a,.ões futu1,as". E_ outro, cuidado, a tentativa de. api-o- M~vio. ;Pedrosa,· Antônio Ben- C(!)mer e behe..r, nem pi~ Fornecia sugestões de toda com O nome- · e e ' ou _e ,.,.. ,.. D to, e eu. Guig·nard vJnha rã se falar mál · da vida alheia. oÍld.em a .· adr · ,. d _ tro"_. Eu, entretant<?,_ nã.o me onde í11screvera também es.- priação da alma ·a:lhe1a.. e ,,. . P es, ª e~uc~ 9 podia conformar pois ' saben- tas trê~ pala:vras orgulbosár: i:esto, o próprio Cristo, c.olo- sempre, ma.s a.penas para A casa era pequena, o,er.e• resl, ~ I reformadores soc1a1s, do a faciliqade 'com que ê1e ".F; u con.pr cendo tuno". , cando em seu ·devido eixo a convoersar pintura. Ismael cendo pot:co .do q,úe em ge.;- a egis a«ores. D·e Uín -padre . . • . . • '°' 1 t· d d • i g·o·sta••a 111uito 'dêle, e, "l.ian - tal se chama confôtto, deco,. ·ouvi· uma .. ;. d j criava, assun1Iava e t1 ansm1- 4 -t ,• • pa avra an 1ga . o emon o, .,, -.. . . · Vez que, ese an- tia idé-ias: conhecendo sua ad· J amats conheci alg:.:én 1 Jã<Q declarou que somos deuses do caiu do-ente, em 1930, pe- rada com extrema sobrieda.◄ do fu nd 3:r, com~ ft:,<n d ou. u;u mír~vél ~rganizaçã·o de pen- firmemente c.onv:icta da \ier• (S. Jóão X. 35). Eu lutava diu-llie , pata í.azer seu re• d.e. 1 eS t abcl~cimen~ para reco- .cSamerito, acJ1ava que ele ê!e- dade desta i,ropÓsi~ão te9ló- p.ara aceitàr e~ta proposii;iio, t~ato, E' :um dos m!elhor~:S Ia•se !~traido -pela perso• lher filhos de presos, reC"e- veria pai·tir ·'p'elos cinco con- g ica. que P homenl foj cri~- _pGis -dentro de mim. a v:>z retratos pintados pol' Gt.lig- naiida(!e singtilar do dono da beu de Ismael as sugestões cas~. qu.e interessava igual• .?fiais felizes pará o ·regula~ F ?. en.te; ªos ~hqmens de teatr.o, niento do mesmo. O grande aos médicos, aos amadores. e saudoso cirurgião brasilei- de filosofia, aos · teólogos. Ea1 ro , dr . Maur ity Santos, seu geral comentavami-se~ ae úl• amigo fiel, disse-me que g6s- • timas teorias éstéticas e ar~ tava de discutir com ele pl'o• t1sti'cas; às vezes Jismael '!a• blemas de_ medicina, espan- - Iâv-a longamente de_suas via-' tando,se com o fato de um Ilã alg um:a coisa pôdr e no heróis de Faul kner são igu.il· ge.ns à Eurol))a oQ ·discutia o$ .pfutor qt:e est:i a par dô!! reino da Dinamarca... Não SÊRGIO MILLIET ment e bêbedo,s e impotentes, casos particulares de éada ~irt\i.s ~oderno!t métodos <!e é- sôrnente I)a. Fr!).uça dos _ ': , • , afogando no áléool ou no. c1;i• um. Precisáva sempre de um t ttr.'gta_. Gide e ·dos Sartre que - a l i- (Cop.1•-right E. S. l. ,-iom exclusividad~ .para a FO~HA DO me as suas· fráquezas. E os interlocutor; pois · continua• A vida de Ismael. embora , f NORTE, neste Esta.elo) que ~ão são ne1n urna cousa mente lhe acudiam idéias e multo m. tensa e agi·t·ada, de- teratura assume t ,ma orn,a . - • · d N- é • t , nem o~tra, sµrge-m como PO• sugestões novas . Ex-punna o Senrolaya -se todavi·a ntt-ma u- inquieta ora. ao somen ·e pl icada de um . "gangster " · que l1abita1n tôdas um mundo de E • t · • bres imbecis. E' como se a sistema essencialista de pre• h d na uropa q ue a angus 1 ª rapta uma jovem de ·boa !a- pesadêloi desconexo, sem ló- n a e certa discrição, sendo e O n iilismo dos escrítor~s , hun1anidade se co1npúsessc ferência aos doi~ a1nigos que mesmo, aparentemente, quase d h . b t·t . , milia e a joga na -, prostit ui- gica nem desculpa, µm mi:_n• exclusivamehte de ano.rm_:,üs maior inter_·êsse lhe dedica~ ap ·a.gada. De· tal man-ei·ra. es- e QJe se s i: s i uem a sau• ção. Parte dó romance ocor - do de ind,i·víduos que "são" . t .,. " d D d t M • t e de cretinos, o qi:e orna ui· vam - Jorgé Burlamaqul e · ta·o l>oJ'e o·s homen· s hab-tt,·- e dos an e e aupassan · re na diitilaria dos bandidos, e -norque -são "a«em'' se rea- • , 1 , · ' -- , 1 · ·d· · ã l d ;• - "' "' flcil, se não imp0ss1ve a -e.s- eu. Burlàma"qui era m.uito - d a e a-r1-v1 encià al'n ve · os cônt ,·abandistas de f\lcoo1, cm lizam numa vora·gem infer- a os a encarar a ~ida ao pró- Anat ole, ao equilíbrio• sonoro "" ~ colha.. . dotado para a .filesof.ià_; e: --•1'n10 so'· 0 "-g·u1o da exte- uma ·atmos-fera(. coniusa de nal , perseguidos por obces- "'I' 1- t· n - ~ .., u.u - d v· t H T bé "· a quem exp 1q,ue as e • por uma natural disposiça~ r1 · - bl ' •d o;, 1 or ugo. ani m se depravação cin ca e desa j i;s- sões, por t er ríveis complexos orizaçao e pu 1<!1 ade, qu e pei·cebe 110 s Estados --r, . 11 i•a -~~,, . dências dessa literatura que de espirita, aumentada pela urn rs e1 N · ,.. v v . tarnento social Pa1·te- t.rans- ou i.Qexoráveis detêrminis- · ,. E E .,_ , • ma ecy, mais .. i;, qne que nos habi"tuamos, s"m du· _ p , conqu1s, a a • w·opa e os s,... sua qualidade de ·professor, é b " co'·re numa · e" uena cidade mos. Um "bacl•""ô_und" ele ·, rungu m a sor vido por uma vi'da convenci'onalnlhnte, a • 1 " ...,. dos Unidos como resultan tes assimilava ra,p.ida.ment e as. m.. ' ti r 'd d d bl ,.. " do sul, onde os preconce_itos t ormentos, angústias- e fa1ên - d ct • · 1 "' P 1 CJ. a e e pro emas. conS1'dei- i· •·im país J·qvem e . de uma eca 'enc1a mor a e idéias que- condehsav;:t e-nt ..•·d d ª • 1-.f«ldos se chocam com as cias tr ari·spa.r'ecem a todo ins- l ·t 1 p " l - , .,u e passru· quase esperce- :.adio. êsse reflexo per turba- "" esp ri ·ua . orque e ;1 nao e fórmulas · sintét,icas e felií es. , lb9f~_- o nle9s!3síe vAago.. Bra~il dos dor de uma soc1'edade doen- idéias da juventude das uni- tante.. como relâmpago.s, n os apenas realista no sentido t,e lvias ao ·mesmo tempo er;i· r :,.v " vei,sí dades. ·Entretant o, a po• gest<;>s e nas pa_lav:r;:is dos he- z 1 · M sant - · · , , , ---- ,. , sstm,como P,-3S-• t ,... d ,, , . . , ., o a ou :aup/lS , .que nao atrctido ,pai a a sua ,p1,ofissão "Ou por 1 ·ncut·to de"';"o •~ "· ' - e. v.s- .graJ:I es escr1iore.s no~ bi:eza: intelect ual dos ra"'azes .róis, revelando sem dt'.1vida a h •t t d d • " •v,-u " , "-' t . ali d -r "' esi axam em u o escrever, de en·genheir-0, sendo qu-e ta d. e bi'bli'ot:e'-a (em contl·-as- e-amer icanos da atu da e, e.moças, a·o meio todo em •su- ·exist ência de uma sociedade " ·-, 1 t d " - e,a e uma•·vo UP i:osa egra- aparentemente essa dominail • t ta os Hemming-1.vay. os A1·tur ma, faz da liberdade conquis- desin.tegrada que assusta pc- • E · · · e . com · 11tos out ros qcre :r. 1 iiler, os Fa u_lkner, para fa- daçao. star1amos, pois, no te venceu. Is1nael ·cr it1cava deixariam de pensar e m t tada 1,111,a corrida às sei1saçõ.es lo qt1e co:r:o..irorta âe J~quidu• fim de un1a civilização e essa essa leridêí1ciâ.~1io a1nigo pa• • · · 0 • lar apena$ dos xecém tradu- fott_ és, bebidas entorpecentes, "ão, de aniq;uila'l-nen· i:.n ilnin,-,n- 1· t , : fl • ' rerJam sufocados se ttão clie.- , · . • " .,, " · ,ter.a ura ,s.exlia o 1·e exo r,a ra a •'vida comum", e: d1z-ia "'ª , 1 . ~idos. 1n5J?rram-nos o mesrno dahça e até esporte,! Ert) cada- te do homem civilizado . Niío e v 1 · r - .,,. ssem mais 1vros de Paris) . espanto. a mesma inquieta- .. t d . u_~ca. a e:rla a, exp 1caçao sempre iqµe d~pois da m:a tam?ém não ·con,seguiu se ç-ão, a :mesma angústia. Ain• 4,na das ~rsonagens epar-a- era pr-eciso a bomba at ômi- para a velha e esgotada .Euro- .morte, Bmla-maqui aJ:>Qndona– fimP.o! como filosofo, po 1 •q~e 111 ~ 5 com O tpesmo vazio, ª ca~. · pa, mas vale.rã igualmente ria a 'filosofia e acabaria rni· não deixou um sistema escri- da agorà, lendo «·o Santuá- mesma disponibilidade i-nú- .- Hã qualq1~er co11s.a pôdr e para a "jovem" América? Nà-·J nistro. Não o é por en- to' e t ~nlbém _ ci·to O f.., to r io'', de Faulk ner _(Edições til, a mesn1a covardia diante -no re:ino da Din·amar ca. D~i- d • e l'" ta 1 · Wl •u ,._ 1 • S p 1 e.v r .... ~s reve ar ao m - quanto. mas de fat o ocupa '!q t Pe, . at: o. 1948) tive essa da vida e dos probfe-=as da xemos de lado "'al1lk"'.er . Os d · 1· t t ..-d. P o ue es a objeça~o me foi· , .. .- ' ' o uma 1 era tl''a sa •a, cons- ,,_ a' 1t"o posto na ad""1·n·ts• ' · impressão il1clefini ,,e1 de mal- ~ • =u "' feita várias vez·es - vida, os mesJn os padr.ões !JlO· heróis de Hemmi.ngway l)â.o trutiva, idealista_? Ou .estará tr·aç-ao pu'"-'li·~a. , · · - por q ue esta~. de pr esen"a de um es- '" ~ S A . a t • ,, rais baixíssimos. Salva-se d sa-o muito mais heróicos. São A • · ,,,. "- ~ pr~sen ava s~mpre eor'FC-- pirito nue se situa .·entre O . . , a mel·1ca nas ·mesmas con...,1- Quanto a mim~ acpava que tamente vesfido • , li° "' advogado que defende um dos bêbedos, inveterados. "The çf>es espirituais e morais <ia eti deveria me convel'teJ' a~ d E · ' ª u .1:m,, .cict-Icisrn.o e a am'argur'a, en - gangstli?rs por amor à ju_sti,ç:i Sun also ris.es '' é unia imen - E ? A · J 1· ·· mo a. m Ismael a eleaân- "tl·e a "i_. ndiferença ,e a \ cruel- . uropa,. crise sem oca iza- ca'tolicismo, para o qua1 me -~!A e~terna, da - i11clum.~\â- d a>de, entre a re,,olta e o c.oft.1- e,, prjncipalmente; (doepti<1• sa bebedeira de impotentes . ção especifica, serfa, entãó,.., tonsid.erava inuito incJin. rqo, i:1a e das- àtitudes, era uni c?:e- proinisso. Não s e sab-é b~nl 111ent-e puro) à mulher do e pervertidos, dé gente ano; n1::1a ctis~ de. culturá, 1 :ma apesar da minha r ~beldia e; ;flexo da su·a el ~ • • . t , -réu. Mas o advoga-do nã.o ven - siosa por àJogar seus compl~- c1_i-se da 1nte.)i:a es. trutu_•·a so- das tnm·has ten de".nci·:as -anar- • · ei,<!nc1a 111 e - i,e o autor é conive:nt 0 e "e - ' 'rror; apesar do t1U11últ o da~ lli r ., ce, esmagado que é pelo su- xos; por esquecer ou justifi- c1al _d~ "um mundo só". Sem quistas. Tudo ·em nlirn. diziã- su: - api,az no n.rer gu 'o pr ol ong:a- bôrno eeonômico e _polític.q car sua irremediável inutili- d t t ,..,. t" as sensaçoes e das suas idéi- do ao lôdo, se a'"'enas o acel- - reme, to \Pº.: an ?· •I1-as . :" . ele. indicava o homem reli• as tudo "'e· ste '-o • " das instituições, e somente d.ade. Não .,t êm_ fé nei:n idéal. tam.ben1 i-a7:oes m-enos_, pess~- gi·osn. . HO"· ve uma ''poca en• . ' ..., •~ men 1 exc~p, t à pelas possibilidades artJ~. ...- - • v ~ ., , ~ C lO"al se r l · , uma circunsfâncja alheia ao agen1 por aarr. n em s~quer :tmstas r~zoes por ass1•·n -'1 " · _•• . eso vra na unídade. ticas gue oferece. se O conde- - . • ~ ' _. . • " - q-ue ew e_i;crevi_a s.e-m,pre ep1~. Tao ~rande.. era sua aversãe ~ . . • , processo em c u r s o per - corno os cruzados sem r.i,uz zcr d.é ps1c~loi,;1a soci_al, q~tc gramas",. anhreligi,osps. de~ !PUl;>licidad-e, ~~-e nunca s 0 n,a O por isso tenta ª I?l·esen- mi te . o castigo do verda- de I<ottstler, mas por desfas- afetam ape1?,as pal't~ q_a estru- hionstranêk, éom isto, de res• iP r u ta -l o em todo ·o seu negror a o deiro culpado. Altnas pôdres, ti<:>, po'rqué ' se nã.ó se n1exe·s- tura e tal"ez p·ossam encon - t 9 ., "em sab.er·; _ mID· ha rel·t- ,eoe pou co.m a, irradiaçii() pi'•blicn. • ~ ' " - de ·· t "' ,.. Ob$er \'ra,das com. agudeza ·e sem -suci:mbiríam e êlés· sãn cseu SJs -ema, de 111~eira _ "Santuá 'r.io " --' . a h·i·st,~ri·a co~ - · · , • , <1'ie,sidade l atent e . -:;-:-=-:-::---:::---:--::------- _:_::.:::::.=_ " v .. _~_n_ao ?e!l'i simpatia pelo aut o-e, éovardes. tra,pos ht1manos.O ~:s~_·:...:.·~(::C:::º'.:'.~t:i.r!ú=' :a~n::a_:2:ª·:__·-~p:.::·a::'.g'...:._. _ _.º-:' :---;--:=~=-:::-;~-::;--;;-:-;/4~":'" . l\1as o que acont eceu· co1l) á --- --- - vern·o imperi al a de tl:rnt.a Ís~~~j:oic~~d:·p~~r ~º o·. tem E s o u E" MA D A E' V o L u e· A,,_, o l~~j1:ºs(di~;:.:~o :~t~r~:e~:~ O coronel O' . de A1111eidq · · · l e tempo) , ambas pol' emr ped-iq, e obt.eve do governo a - '" , · - · · · · '· é t· " -3 -pr s i..mo . q,t1antia de- --Treis Oontos ele - ! ' · · • ·Mas, n ã'o .se jµ1gue ;que ~c'.J ~eis, hoje T.téis 1\/Iil C'l:uzei- f • 0 sõgro d.o grandl? .Laur o ·so• rbs (dj~héira m u~to na epo'.c;i • D A" S Oc -1 E D A DE p A·.. R A·· E._ N S .E dr~ é qüe trqbalheu assím, ~ara criar ti.roa "colônia" 1:0 · . (.como se n6.s estiv-essen,os í;'eu si,tio "Engenho da Bô:1 _,, , _.,,, ftzendo um discnrso na• Cã~ :Vista" na Ilha das ◊llças . ' mara) "para a pr osperidade Homem t ement e 8 Den.-;. "colonização" f oi o senhor do • ---", ... : .X X X _ __ ~ ,a Senbora ~o O' ... "A má .es• áo P ;ná e de seu povo. para lneteu o dinheiro no bols9, & O', <J:i;e criotL·co:m. muito con- " - · colha do terreno, e as .g1::,rn- a gran deza da Brasil, deí1tr.o contratou 17 ôesgraçados p::t- forto os filhos, mandou-os e,- LE~I HALL DE MOURA eles rlesp,esas conl que f oi de · 5 u a voçaç-ão cristã! ra ireJn trabalhar co,rn ele ducar . (que excelent e pai -de - concebido o s.e u p!a"110 ele c·Multo l>ein- !· 1\/Ílüto bem ! O ) ' fil {ESP.ECt;)cL P~A A "F'Ot,}JA DO NORTE'') (não!, para ele) , de parceri-11 f:amilia ! casou 11 · ha. q.ona , ftn' l.da ção, o.b.1·1gando Q seu ot aàor -é gi:andementé d;.;.rr,,, ê>w meiação (o qne vale a· , · Teodc•·1.1 com Lauro Sodi-é AJ ·1·a·s. e' sse . slste·ma c'l.e n,a"• N. o en tan t"'-. ríão se busca inca-nsavel _p ropi'i etário, no · t d ) • • • • < 1z~,· • · -~\ · . , _ ., , , ,.., _ _pr,i.men .a o . , em servi(ião) na Colônia ci u0 for1n ou o filho Antônio, em ceria, não era de cria,ção -p~s- e~sa causa para o ma lôgro {h11 -de a1gti.m. te1npQ. a aban- o utro.s "t.rabalhadç,res p;,ira ba.tizou logo, pi edo.sa e po1n - mécHco, que se tor nou concei• soai do coronel Zé ca do O' : dessas "pse\ldo-c-01ônias'', co• <lol')ar ião formoso pensa- á gtandéz.a .do Brasjl denti;o 11osan1ente, de Colônia Nossa tuado oculista enti:e nós. desde 185-2, que essl,\ .sistema mo as chamou Palma Muniz rrtetrto" . de sua voca~o crjstã!'• .su r– Senhora do 0 ' - e.in louvor. O pi·óprio ~ alma Mun iz ((e• fôr a inlrodurido em S. P au- {Palma lYiuniz foi ·espantosa- O p1·oprietâ rio ora real g1ram e lev.aram o pedaço de c.erto, ao 'vocativo de .sen clara corajosamente; "De fa• l o, p or oito, grandes fazen- me11te cor ajoso, dehr:ãnd(J en~ niente incansavel p.ar a fazer deles , ,t>ropri(! nom-e, comunicando- · to. o coronel José cto O' nãp .deiros paulistas, nas s ua~ p~·o- t-réve,; ess.i cav,sa. e cl,én :-imi- pros_perar seus inter esses pi-l• Jhe a devidà: aUt/l mí:i;tica (co- J:unda ra unia colônia: criar a prieaades, tamp·ém den.omi11a - páhdo de "pseud'o-c.0lôt);ja," o vados à ci;tsta. da esplo1·açâo o filho do poetá 1n:opriet-!1- mo são tremendamente m ist,l- um ' estabeleciment o agri_c()ln das de ·colônias (Sete Q1,;e- feudo do .Tuca do O') . , de seus semelha11. tes, o q ue l'iQ Bent o A:1:8.llha , o jà no;,1,0 1 . t os os exploradot es do povo!) indusf:r ial, pa1:a o qual con• das, T a_pe:r a, Si tlo Nôvo, S. Em 1862, ·o entãp PTcs id<:-C.· const it ui ef.etivamente foi·• conhecido João BaMst a de 'F-i- • Dos )7 d~sg-raç.âdo~ que fo- t ra tott trabalhadores, cujo sa• .Jer9nitno, Santa Barbarq, t e da Prov.incia, dr. Fr.ancii;- 1nóso pensame11 to par·a mui ta guei1,ed9 TeHrei l'o Aranha i'am na s labias dó coronel !do lári.9 era a meiaç.ão àa$ Co• Mô1,ro Azol, Ber i, Cauvi.t ing:1, co Carlos de AJ.·aujo Brt: s"}Ut'. gêl'lt~ pia . ~ ta1nbém 1·ece\Jeu do gove·i;po · ~ ra.tiho vocãtivo, 6 morr~- l heit as QU pr.o\,luç-ão . Bôa Vista) i níoi-n1a~nos Au- e-xplicàva o 111alôgro_ c!.o em- f..in"da em 1859 .:... continua cincocontos {le re is. · hoje ram l ogo de febre: e de fome A-0 colono - prossegue gusto de Ga1·valho . preendimento coJno êles ,se n1 - a i nforma'l'-nos prest imosa- cinco 1nil ct·uzeit•os. para i'tuv (os piedosos médi cos da é'po- Palma Mu11iz - ~ão era da - Est{t denunciada. inclu.si - p;re procuram explicar es- rnente Pa1n1a M.un17- - op t!!- tl ar 1Jma colôn ia . )'ã d i-agnostiaaram tuberaulo- do um lote par a ne1e de~en• vé por Palnla l\funiz, a ex,pl,)- sas cousas, não l'emonta11c\o ii ve o cõronel Jo.sê.' tlo o• de O auto1' deste eslncto nlro t e) , o· :resto debandou, S ime, volve:r a sun a tividàde, nunca r açãa 'dQ hon1enl p elo hamer,,. cau;i:1 r eat p i·ocu rando ig11ç,. A1méíéia, da Caj~a de Cn',ô- coni;egt,iu sâbér o. que --é l~ piamente, 6 d,ias depois, podendo t er a p.retenção ~de atrqvés da p r opriedade lati- r á -}a. Dlzia ~le: "Divel'sas n ização da, Província a iln- fez desse dinheito-. mas. s,:,i:n -~ontu~os e lt~dib~iados, ·e ~in- ~ se tor1}a,r pr~ priet ári?, , n ern J:undiâi:ia, com o votu io c1~ circunstancias concor.-e:rain. po~tan,cia ele, oit o cont os d~ dúvida. o e.mpr.e:gou. ton10 <J ilà devendo o coronel, ' (!) . •i n-dependen te, e muito ·n,.enós "'eüíônia", e sob o patrocuii.o con io sabeis. pat a -o abl qui: ..,_(eis: ~t ~ ' se~-ll~ ôito m.il c1·11 - Zé dó o •. e1n - n1~n•·n si~io, :'{!Quem lucr ou afinal com á de fixar-se ' no solo"• ,.. te1cest.e ! lan1e11lo da Colô:úià de Nc,~- · zeiÍ·os ta.L1.1a1n, e11k~, e do gõ- cloi, muitos qi:-e pós:,uia. .

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