Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

.FOLHA DO NORTE Domingo, 11 âe janeirp d~r 19,48 __ _,__ E'VO,lução :Julian Ben:da Ou A ?a·rae·ttse T:r·aiçao Dum _Clérigo 'D1 R!ETQR • ····a,,, (Ccn,:Ju~ão da ult. p ci~ina} (Concl usão da l.ª pcig.J - I-1.'A ut.Q MAIAMn AÕ 1 A R T Ê 'l SUPLEMENTO j LJTERAT~ J ', · DE H·AROl:.00 MARANHAO , COLABOR.IDORES :- Alvaro Lins, Alonso .Ro. eJia, Akneida Fischer,- A:lphcm·us de Guimaraens Fi– lho, Augusto Fre1let'lCo S-O'lunidt,, Aure1i() Buarque <le Ilolanda, Benedito Nunes, Brune -de Men-s , _Caries J)1u:nunond de Andrade, Cl\uby e.ruz, •Ceciiia l\leireles, CcciÍ .1\1eira, Cl1»: Bernardco, Cyi:co d1>s Anjos, CMlos ~üuardo, Daniel Cpêlho de :Sou.sa, F. Pa:ulo Mll;nde1?, Garibaldi Bi:asll , Haroklo. Maranhi\o, Jo~ Conqe, Lev:v HaU de Moura,, Lêdo Ivo, José Lins do Rêg.o, ! Qão Men des, Marques Jtebelo, Mario Faustin o, Ma• nuel Bandeira , Ma;,c Martins, Mariá J ulieta, 1\>l \triro Méndes, Orlando Bit.ar, ·otto Maria Carpeaux, 'Paulo i>Jinio .A'b.rcu, n.. de Sonsa 1\1:oura, Roger ~ stide, Ri– bama.r de Moura , Ruy Coutinho, Ruy GuiUt:ern1e .Ba – rata, Sergjo Milliet, Sultallll.• L e~ e Wilson l\1arj.ilis. . VIDA LI1'ERÁRIÃ e O- INT IMISMO · Es,tã v..isto qu.e g mhlogrD de L au ro Sodré :te-'(~. ai a sua causa~ Nã-o Sé dl~ qtw ele foi ap enas g r ande teórico,. 9-u.e raal~grou .na pr_ãj iéa. Ele falhou na própria teoria. Poris•so não se tornou o ~deo– logo que a bu1:guesia e.spera– 'l(à d.ele. Não · se _mupiu -çla !ndispe11sa vel a rma idea0I6gi– ca de con,bate ao capital es– tr au;geir,o e· seus ilustres cúm- plices· no Par~ - clé r:o, ca– pital :comercial .e senhor de terras . De •posse do I?Oder p o1H.ico teria consequentement~ gue cJ;!nceder à sua. c1asse - a bu-riue sia - a lif>erilade.. a igualdade e a frater,ni<lade - pi:ometid,as pela R evolu~ãe . ;Mas s{> .as conced:eu formal– mente, o ·que :vale· dizer, não foi capaz de · coneedê: las, co– n1 0 cum:p'J:ia. Na prática, seus concidadãos per,manecé– ra1:n - como p er1nanecem até h oje - vitimas e presas desse ;nosso p.avoroso atraso eco].) ômi!!o . ~ É 'verda.de que Jib,ét t ou um cerlo grupo - o grttpo la urista· - éla hor:ri– vel opre;ssão lemista, e pou– piíu ao própr io grupo 1.e-· mista das p é r segui ç õ e s em represália . Bepre.sentoi.t, - RUBEM · BB....l\.G-A - 1 • _,e certo. â1gun1a cousa essa __ • --:, • 7íiblf.rtaçã,o, qu:anto às liber• 1 .· · d a.des p úbl i cas . Mas não foi -PARIS, Via ai\,:e;,.-Numa livun-la. de Paris; com.a 1>re.sen- · o bastante, cer{amente. Quem ça. de ,n_a4,mie La ComteMe de La Fel>tise (que aine:aç~ i r à obser va os fatos a -Ír av-6s de Ameriea do Sul), e muito.a escrUores, criUcoa, etc., .surgiu uma nova escola )Ue.-aria, qµe -pretende aer, principalmenw seus me:ros interesses de g,u- t o, uma nova filosofia da ;vida. Ch·ama-,e ''intimismo" e po, dirá que o .<i:b jetivo li- ""' f,mdador, ou p;,pa, o HCrlior Renée Sebille, pretende bertário foi alcançado. Quem t~ élcttiàldo Jso;o do transcendentalümo de Emenon e , doa _ v ê mais além ve rifica que a "VeduH doa, hlnd"!í1. · O "lJlJlmll!mo~ p re tende "valoriza.;, a l ibertação não foi totaln1en- casa;• e se opõe -frene~éamente -ao "exisfencia:lisma", que te cónsegu.ida, apr:o.f_li·n dada, ~aa de ier um eleuo l!U~e!!nde"nte sobl'e o animal hu- co,mo devia. mano, .9-ue .P~ a H eaqu~er d• u.m d e seua ~lntos _pri- · Q ue a-có.ntecêu, ·a fi.i).aJ, com ma."'io,11, -É p.reçj~ exisfil' .em c:ual - declara Sebille (que .a passag~m do ""'Oder do gru- lical>'a de tançàr um romance chamado "A c omandanie"), e .., "devoh•a- &0 c asal s.u lu.!Jll% nas letras, na -musica, na pln• po lem1sta para O laurista, tu.ra, iia. e11euUu:ra e . •• na vida" . A coisa acabou com um n o campo econômlco, _-n o c:Gqllel el e a leUur~ de um poema cio auto,:, lntUulado "A campo da produção? Nada . lll'.olez.a d.ô :Blqu1n1", que 6 seguzamenle um, mau poema, A submissão s emi-·feudal 1i=!'-~anto ,aso, -o.a jov,elllll e xiS1<:Z,,.cl alis1"" conUnuam.- a a oon tl-nµ,o.u, eni :vja , d e.e ªf{t a• n enco.l)tra.r toda tai"de· n o " Café de Fiore", Jantar em um t va t'-se, com ,a, crise da bo.r- "J>t.strot" da . rua do ~l'agio • de~ols danç.ar no "Tabo.11", rachit. ·':'~ f ?râl) 01>d<! !'-~ _menos ~vempa te_conhece_r 'l:ue. a..)>e- Pode d tzet'---se, v.endo .a ·Mda é · tiarà111. Muitos dele.a alio "zuouli", éa!'ecle d!! jovena ~ cauS:a. r ealisti1:ameot,e, gue a.o ~niló.11 e ; iiial.s ou ~n<_>I! vagabuii,dos que se v:e~tem_ com tempo da opr!!-S5&0 · 1e.mtsta, uma dla~encia e~avagante !', eegµndo rolnha lmJ!res- '. cer tos s~ldr"i $ multo pob,res ~o pessoal. Jlâo .to~m banllo .Jaín,au. Ne&sê- meio .iln dam - , . ii:lvews bQ.ntt11•, 11 ai6. uma aineri~. rica ' e , um11 t aitlàn« do grupo l aurjsta, n ã~ ti..'lháfu- tfuda ~e a.c:aba 4e lanç·ar a ;m.ôda e ~i~ten_clàl!Jlta. d i,Feito nem à liperd:ade d.e -attan.to , a sebille, 6 lio:me111, ae vt'da muJfo .if v;entu-i:osa, passar íome, essa fa m·o~a I,i: lleclar ;m.do que- -el;lh'e -o.ulras coj_saa Jà. foi àscenso:ista, es• h erdade, dé ~ tas cbà tnadas pel,la' .li.ta em. co~lalài· em -.-airo• llis", t?aflcan,1,~ ~ :ir- "dêrt1oe1·acías". La'Uro S cdré -inu, he,rói, trabalhador, escraTI> • Jo.r nállsta-. Plll'ece ter- • chegou, e re.stal;>eleceu' lhes -~ dlnbetro, , carei::a • · t oldo ele guen a. E&fá pz:ll.~- 1;)S$a l ibe:r.dade . Seu grand& :,éD<ln ,iin bar com p iano pan insta.lar a p r ime~ a se:de meri~o está en1 não ter ti• df au11 nova tllosofia. , • ·rado., em repr esália, o direi– ~ .. --– lll,TIMA-S EDIÇOF;S . . ~· ' > t o a essa llbe1,da-de de- passar fome de certos seto_res 111ui• to pob:r:es do gru_po lenlist'a . t . ' ,,,. Os .setores müJto po~:rés d.e ambos os grupos,- l einísta é laurista. viram-se, de silbi to, l iv :r.es do .c.hanfa:lho do "so– ronha " , d-0 umbig-0 d e bqi, j unco e .d-0 i rabueo do ca– pa-ng-a, e da "sol itária" da Central . Respiraram alivia• dos, e "qateram p alm~s ao li– b,ertador . Màs dentr.o em pouco v erificaram q ue algu.~ m a cousa lhes faltava, que lhes :failtaiVa uma libeftação pois não estavam. em abso- luto, livres da mais atr·oz mi– séria, c;1ue - -tendia, aHás, a a_gra-var-se com a crise da milharé.s ae. inteligência:~, . ç.â'O" de Bentla -a; respe1to d e§S"5 dlsso, a pe:-,spec"tlva d,e ..im'3 se- mobilizam milhões de espe- "bi zantinos" : M~'1a11mê, .__ .!àide, cied·ãde ond e eu ilão ,pú ,;ii•o,,;e ran ças, e "faJ h.1H11 como m o - -P1,ous t. Val éry, Ahün, cGlrau- .mais -e,sçr ever \ ttlla linha ~ená,"->_ t<:r-es de ôni bus en1 meio .ae d-Oux, s1:2,u·és, os su1Tea1ls:tas, a: conf or me à doutl'ina; a in~'a c,_~ie , v\:agin ri . •:n,fas c:imo t'e.almen- ·não ser na n 1eéUda em q ue, e<>_ t-ai s costumes me pareçan1 !r.e_ · te ,é-0n:vocou ó .ad,m iravel pa- mo Ber,gson ou Valéry:, eles :pre- v1tavels ~ruma s oeiedá!le q\le se ' r~ense t.i"ltas · admil'açõe~, t enden1 ultr,apassar seus llml_ quer forte, me é pe.s.w a: :ne:nte · ..-;rovocou t-,u;tos entusiasJnoS, tes de "li~tér.ateurs'.' . pa1sa se muito pouce simp áti.ca. 1.'u ·10 15- : 1 ' tr.ans formarem em f ilósofos ou so UeQ'len,;,;i-a suficient-:,.•,v.?n1 e con clamou a, lal'ltas conscien- cientlsta.s) . qu-e é de todo falsó 11-ão s \'>:r.~»- cias livffl pata as festas de t e proc1amar , como .cerlo tr;µó_ sua sagr ação 'e!eltoral ! . BENl;IA " E O ·CO"'Wh'TSMO n.o c omunista. - de 9-ue;n 1v1- , O autor destas ,, 1-il:lba.,; não • mi.no ; de r este, algumas ,n it " - • pô:,ie e-s,;iue.c~r nUil"Ca a fun- P oucos dlas antes ~ mtnl ia oes - gue a d í r -o ao pa-rtldo , ' . • , .,__ -c'heg"a da a Pari&, ~, m es:eândalo - -a.s m ~.•m-.- 0 cp=o ~u·tros, mai s /já impressa.o que .,.., causQu, . . ,.. ç., ,.. = -d irrompia nos meios. 11te:rmes: pr udentes, que eu lhe a<!oto as na in-tãrrcia, a ·figura . e seu ;ruli~ .:Senda tinha a.der-tão ao ldé;as. v elho p'.li, d:e :; •llta de certo P .artido C<>munista . Encont rei, p}e-:to eleitoral. 0·11de tinha a.ind.a..-0s écos do assombro cau_ • (AquJ, p -o r ê m , comesam &s i:do especiain1-ente voiar em sa<lo _pcla noticia, e, mal Jnfor- d,irlriliui çôes gµe sqmen!e um , l ,llU<t'-0 Sodré . Seu p a ci nu1'.).(:a mado oomo estava, · não podia, n on:u;n;L q ue tênha vivi do, torà; h&via v otado . A'balal'l·ÇQU-~ eonta'do., me explicar como nm d:é' c~rtos f a tos que :m.:.'lr :n,n , e. ,ti.1, P1!ra fazê-1.o, ,:IJela J'ft'i· .1101:nem vJ01entan1-¼ ind!vldlua- fun<Jia"t!lente a éppc.a con_Í:., rr.,pf>,.'. ! meira e -(1! tiina vez.• em Lau ,r o lista e .fe1·oz de:!.en.so.r da." Jlo"r- .rai1.eA ·e, nel1;1;, a e v-clué;âo ci.osl Sodré, a enü'ío g ran-de es- dlL<il:e de p e'n;5amen~. pode1·ia partt âos poliJ;rees, con10 é u ca:.. . ter aderido a ~n1 partido do qua,l iso de .'fulién Benda, poderia perança deinocr áti"ca do Pa• 0 menOs que se pode d izer ê ti:ropor. Dé :resto~ como se ver á: rá. · o esfor ço represen tou que supt-irne esse individ\Jal!s. éte a~"'ota ' dos comuni~w.s justà- 1 enorme sac"rifício pa r a o ve- n::o e essa liberdade . Por outro n1erite os atós, <:iuer d;i~ r . justa.~, lh o pai do' aut or deste estu- lado, o novo p r efãcio de "La mente o gue tem. a:ta:st adó dei;:. ; do,· h on1em já sem saúde, qu-e Trahlsol;l "<!l'es ·ç1eris'' J:!ÍtO ·me se partiiio - óu dé<',.ea çorreri.t•e de ; reiresseu da faina ele-it-0:ral a:judà,v.a cem n aUa a compreen_ opl.X)láo as :sJ111p atxas <la maior, q uase em estado verHginoso. d er a itans~rm.ação. a n-t:es me p~r te dos iIJ-t el!!etuals. A posi_ •. · o sa·cri!ício te,'e para O co1tve.ncl:a d'<l eldstêncta, 01n ç·ão ~e J u1.ien Ben<I.l,_ faz p ensar autor , , deste trabalho ~dlipla túi!o ~ que me cootava1p, c.\.'e na r-e&PO-~ta êlc Diderot, a quJ?1n a lgum rnonsµ-u~-so e 9 u1voco . P e_ Rou~eau p ettgunta'l'a que p!i;t.!_ , ·sign ifieação - significou au- -d.i a Julien Benda g~e me es- do assuuúr dlsnte d'a famosa mento de sua adrni"ração ao clarecesse . s ua r esposta foi n1e quest@o da ,Academl-a de D-ijon : hom em que . mereei.a de seu dar um recorte de Jornal ("Oíir~ ' 'Le par ti que · v.ous p r.éndrez p.ai "àquéla tão ard ent.e ) 1ome- d e Paris 'r ....:. 4, :nov., 47J , J.ntt_ c 'est eelui que personne ne pr.er. - · nàge.m que ia a:té o sa-:crifícI-o túlad.o. •'Exp li~~op" e no q ual aratt ..) • ,J pess~l. e cr:e.scirn.ento d e seu tu,qo se e.sela:rece _:_ a:t.é'-U:m cer- - ~ · , · t o n.nnto. Po_ r q ue m" parece -Tal é a minha -.-o-3:lçáo quan:: ' 11-espe1to àq.uel e q·1,1e er.a. ca- .-- " ., . p à.z de llon:tenagear, até -O sa- d i!lcil concll;ia-r ,i"s "uuances" e.s_ to às, ô.outrJn as elo!/ c"omur1J$tas. : úÍbeleéidll.S ·por Julien Bend-a l!l:la é CQmpletame~te dlk'r.e,nt~ ! êJ' i,fício pessoâ l, aos que t ra- com a natureza. d'e um -pa1't !do · 4 zia rn ao ·-pov o opri mido a . quanto aos seu.s atos . Eu os l que ·despreza ou 1g,n9ra o esp 1 - ª"•·ovo ~ ,enamen.te e~quase .sem- ; mensagein d e sua democrá · rito d-e "nuance". V-ou traduzin- "". .,.. t i:ica .J i:bertaç~o. do, no eut,into, 'OS .pontos essen_ p re. P orque hâ clnquen~ a,ooo i Depois, f oi a comoven te cials: -( ?) eles tên1 sido os unicos a. ! pa,~iii~ a-0. fdo1o, de cult o já -o equivoco a, q,ue deu ,lugar ctefehde~, ~mo p,1rt~do poll~ l.co 1 ,entao se riamen{e abala.do , , um dos meus :r,ecentes ar tigos, e sem awbages, os v a1ores d~ { findo. o s eu seguu.do quád.rie- n.o qu.a,J era tndiea<la minha. ;po- justiç~, l!O? quall!, col)'.lo por ta,_ f nio, fato q u e assistimos, ain- sfçáo co-ro Telação aos !)omunls_ voz d·e numerosos intelectuais, 1 j d a criati ça e ,constitui u, ape-. tas, d:issipar~-se-á quando ,se -ci>n_ continuo f iel. Ele.s :os defende. sar -dl.'l tudo, surpreendente s iderar , quanto a, e stes ul ti-moi;, rarn _ q\l,á'lsq~er .qu.e tenh,am s i- l consagração. .E a sua v !}lta, duas co1-.;;as co.mpletamett~ d.is - do 05 .seils objetlvrni quando da l muitos anos depois, qua·ndo Untas: as doutrinas e. os a:tos . qties,tão D.reyf .µ; ('?) , q uan<j!) ~a. j já eramos h on1em teito,, o -Qua:nto às doútr!J:l.;\S éo.murus_ questãó l!;b~la., d a questao -., seµ pr estígio péssoa l a in;da tá~. ,ilec~aro de.sde l e>go q ue não. espanhola, da q uestão tchecoslo- 1 conseguindo· q u e il~ u ·n s as ailato •. Seu ca-va1o de batalha., va.ca ( ?} eles · os dete~ de-m b oje l depui:ado.s da !a~ão poiíUca. a· "<italttica materi aii~a" ou co n'11, qu-cstáo da <repuTação (?), n a j n ó p pd:er se bandeasse-.n par,a. munhã-o com O devenk histó;i: sua t;zjgencía. quanto ao 1:ei;i - . : a opoi,;içãó -e possibilitassem ~o. me parece uma p os.tsãó mis_ ·m-e (le Franco, na sua von.t;a~e Í 0 surgimento de um . " (et - de que . a -cl asse oJ:>reJ.ra (?) _te_ l • tlca, pocyanto • TV>r feitame.nt: e e.s- n"" a un1 lu" ar :no .,overno .Não · -tiu.s", no intuito à e ,nô1· te.r• ,,_ ·+< · · · .. P • • i ,,... t ~ril, o-u, .se ela ,enuneÍ-a a) gu_ too•llo cu1p.a sie ser obrlgado •,a, 4 m-0, .e.m nos$a ter.r a , ao incên• ª"'ert ar a mão d·u~ pa.~_tí do_ ·do j d . d • - 1·.o · · m a c,.o).:,;i,.. ~ o ~ t.â. o.uw :ienã o ,..,... 10 . as pa::-xoes par l uarias. , gµ,11 .re_p1•iivo a 1naior v.arte .das l Mas, · ai O · séu desc,.edi-1.-q, 0 a maneira de pensar de t odo tese:s , dfsde ·itt,1e ,11, bü·r~Jesia·, . à : s eu · desprest:igib no seio d~ jnuMo, d . e.li d e -q u!? raelocine; qual _per.tenço ppr m~Ll 11asc1_,; mas sa já ex:a fato nLll.Qifesto, seu p-0tro, ·a ;_'lógica, -da contr.a. mento, po~ :ininlla educaçàQ, por j f aio consumado . Havia s.1· -"o • meus gostÓS, -não f az l) tc.va, h á- .,. <lição''., 03e_parece u;m _puro " ;fla- , 1 • · subsijtlliõo J:)_Or ou,:tr,os ídolos. tu~ YOC·Ls'' ·de que cohtin tto es~ m/!io secu~o. com r.e açao ao_s v-a- mais 3• oye. n", · o povo J"a' an- . <l 010 A "re ioi:e3 .que ela <1-eve,ria <t-efe nlier. j ,, p eran o -um e.l(em_ • - sénão d a m:a,l's ei.nlca ; l.is t ~.i-í.. dava c·orrendo, ;fre11etican1e11- ~ ncilia.ção". d.o e%.l)irito com a ·- · · ! •-ás "- · t •- t ...., çoe,s . it..J te, -a.w • de oµt r:;is 1iusõ.es , ro.ater11l-, ,.., in é=C u..:. -e o m o • a.traido por "a·mO)"<eS novós' '. lÍla:ll\!al, para .formar O p-o.mem {Np treoho acima, o.~ ..p.o!' .l.to •tle_ '. ;p~b r"e Lauro ·So.dré ! F0br~ "totar:, •apailec~_me -como uma )ntei:t-oga;Ção são iri,eus . Se- Bcp_ j r'8nubUea;no históri co ! N'ão t ese l)ef.fe.itimente :vaZila e. ~o ~ se coloca a o lado cl.ó.s ct~m'u.- J " . . ;-~3· = o· q ue a buma. nidade ~ r 1fl · t , t ..- d ma•l e ' f.álta.va quem então, à sim• w~" v na.s as no que .e,e,, ~... e ~ , ples enunciação de seu nmne., ganho em q~ o autó.l' da "Cri,.. completamente "pràt ico1,ae por j tica d a •nazão llllra" ou ~ ·'J-n- ve~es, de mais -r,epugnar,:i--~cn'f,e t t ocasse- o,stfnsiva:men te:. por vitatjon au V-oy ;i.ge " t ive.Mi? n. prático, que 'São · os se !.13 at oo:, l .a:fron'to,so -e -ir,nb ec:il a chinca• bido dar vol¼ à te1·ra ou 1.ecei então ele mesmo u1cor..re ,io d e. , lhl!, na madéil:-a, como que se u ma allncta<!a . O tl'ogJrul c.ue lito de· t raição que àe.nur.,c,ou , " Isolando" . de absurtja j t}ta-. quer- que t odas .as --i:-0nc1;1pçoellP d{) u m _d:la. Porque, ~nal. naclll _sif?- , t ur~ d e que O diziam porta- ho1ne m, lhclus"Lv,e $ Ua; fll,:is -'>.l'la, :t:!ifica a re-..e,;va d.e pão se 1n i;__ . qo.r. 0 , p lô"r é q ue 'não er a,m sejam. e:fejto ú'p r egime econo_ cr-eve r no p artido - não é ,,po~, os - seus inimig-os q ue asscim :mieo; n o . qual ele v ive-, rne .Pª- ;ii q ue. se•ma1,ca o ••en,gagtmeni'' ! pr-0ced-úl 1 n. rece · int eji-atn!.!Dt-e fa;Lso, e pêr. dum Intelectual , conf-0,ine Ro- ' gunto como, t;1esse caso. um Spi- -ger CaÍliols assinaiava. "ná v,ou - .E qµanão O majo! J osué noza .e um Malébranêhe, q\l;e _vl. eos dlas num ar ti go de jorJ1a1. ; Fréré apaq-ece u levantando ·a . yeram sob o m esmo r-em.m.c ,eco- ~ con trad tçáo está em que ne. · idéia da "Casa de L auro So- 11ômieo, p:ud eram i;cr, um. o t1- gando a doutrina (o q ue é tão dré" , encontrou a penas sÚên- p o p erfeito dó p anteísta, ·e 9u_ perfeitamente "clericl!,lv e o n1 o .cio nos cçráç~. . • tro o do antro.po ~-orfis ta... t Alt--m apr o•Jâ_ta) . Benda :iubsc.i:e -ve ot, "átos, o que j â con-z-Htiúl uma atl.. Õ ~ ral elo Rei, o ma·is :r>elo romance de Daphne du ?y!ar,uíer, a fàmo~a a utora de ltebeca. Tradução de Li a C11~ v,alcanti, pat'.a a Coleçlo l'o~ g~s · Cruzados. Imitação de (:itis,01 liv,rp q.u~' 114 citl,e<) sé– c ulos v.em sep.do -o çQ:tPlla• Olheiro mais fíe1 <10 homem, o s~ü guia nas horas de p.ra– :zeí: e de sofrinlénto, 3.ª edi– ç ão. Tr-a-dução <lo P adre L e-o~ mel França S. J. . Memórias. !'le um _gato aventureiro, l ~.<1 1r.ómanee da Coi,eção Me:nina e l\!l:oçaJ 1,1 mais b e,lo e s_uges– tivo -presente q ue se possa cf~.reeer a· u tna . jovem entre -Qí!: 9 -e·· -0s 1-6 a nos , Eurídice, 2'ª edição do magpifiéo ro· anance- de José L ins oo :Rego, sem dúvida alguma a mai or sens-ação literária de 1947. V~d.a .de Jesus para a infân~ eia e a ~uventude, biog-rnf~a ã o f un dador do Qtistíanis1µ0, ,es,peeiaJ,mente escrito para as icriançi\$ brasileiras peljj Pa• d:re Alv aro Negr91,r,onte. Lin– do volume, primorosamente íilu.str,a,do por Santa Rosa. (Edi:ções da ' Llvrarja J-Osé !O)ympio lSdi to:ra.) . esp(!Sas ~Pr oblema do mat ri– ni'oriio), pel o· padre Aly·avo N-egromonte. Uma admiravel a nàlise das :rel ações pr.e e 1>-0st-C<fn juga.is , t.e i t a p elo ilustr4! e cpra jo,so sacerdote católico, educado,r e escritor dÓ"s mais -conhecidos que pq.smúmps hoje em d~~-· _Ze– ros à esquei;da, ensa1os 1né'– dit,os de Ag.lppino Grieeo, em ,:pt:Osseguimento â publl– c~ão das suas ObTas Com– pletas. Pedra. Bonita, 4,ª edi– ção desse b~lo remane& de J-0sé Lins do Rego, uma das m ais dram;i~icas bist6rJas ja:, ))1:(ls sa idas 4,a P{lJ13 ~o gt a:n– de T-0ma J1Gista. p araibano. A sombra. d.a estante, ensaios de A1,1gu,sto Mey,f r, considerado pe1a erítica comó um dos i;naior es p ro.saçlór~s do .Br .a– sil conl ;e-mp.or ãne.o. Vidá · de JuliÔ V'erne (biog ra:f,ia. de urqa i.ll\ agin..as;ão) , por Ge,orgp W alt~ t11a,d-u_ç'ãô de J . C. E,e– gu'.eira Costa. (Edit ões da Li., vr.a:ria J-osé O}ynipio Edito– r a) . b6rr/lcha. En:tão, o segundo go:vêrno de ~ :i:ti:o Sodré ...:.. l:'.eclamado como govêr n o de salvação estad ual - veio– inutilizar completamente o ídolo, patentear que de . !).ada adian tavam as suas melhores jnlenções, os seus discursos eheios de patetica e sineerlll 1,lllçáo democrática, de ho• roém qué sabia falar bem. .DançamMeninas·No Parque [Espe<:ial para a FOLHA DO N-ORTE) .....----,,,_ . , Em sons doirados e verpes Br.ota a mus.ica na pedra. .As mãos se enchem df:, pétala~ . Os leves pé s esvoaçam t uâ-e eminentemente ~laica ' I,s. s o para não disc1rtir o a~1ge1i_s– mo que d-emon stra a '.'Es:pUca_– ção·' acima tradu7.ié 'a : n;io ié: à-tôa que Benda se figura, no ; seu pequeno livro de confissões,_; ~01110 um enterrado vivo - in:n i home-m que, embora. viyo, p_er - f deu ,contacto co1n a reali,\aàe; i com o s aeontecim.enw,;,_ .da 6UJ::Pr_ j :ficie. De resto, se há alJ<.1.;na. 1 coisa de grave -a a~r coJ1tt·3.i os ; c omunistas, é ,upta1ne,nte e.ssa. 1 têeni<:a "qut se targue ~e. ne con- f naitre que l'opportun1te ~~ d e • :n'adm ettre que des v erí t~ -:te : ci.J,co.nstance", segund'o às . e~- t p ressões dJ? B erida - Q qn.e, 1 e-videntemente, j â é um ou tro \ assunto. Enfim, o I que -SfJ poda ! entender de t u-O.o i sso, ê que • l'Ró'.X:IMAS EDIÇõES Mco do T1:iuMo., 2:ª eó.rc~ () d.o 1wt1-vel bes-t-seUer de lrri– <ih Maria Rei:narque, .um dos g randes sucessos de líivraria «\,o ano p_assado. Os lwne– t-ailos, romance de Otávio de Faria, contínu ;1ndo a $~r;ie da 'J!ragéru;. BUl'g-u.('sa, :Noivos e D ALC I D I O ~m .ELEITO 2. 0 SECRETARIO DA A .B.D.E. DO RIO E1ni consequência da. crise qué se vemi,c~ recentem,en– te na A.B.D.E. dq Dls-t.r1ro .Fe-– deral, com a r enurtJcia do seµ ~resi®nte, <> sr. Guilher.me °F $ .gu.eh, e.to , x®'lizaram-se no- , va;s ele.i ,çõ.es . tendo vencido a chaipa ~n.cabeçadà pe1o escri– tor Alvaro Lins. Co,m o 2. 0 se~ cretãrio. foi eléito o roman– cistà . éO:nt&.tl·âneó Dól<l cl'l;l,io J u.randtl'. As massa,s muito pobr.es começaram a apartar-se de~ l e, e a s onhar com out ro íd-0 - lo, a contar com ou t r o "sal– v ador'', salvador que acaba• :ram finalmente p or erJcoru• t rar na Revoluçã·o de ~O e n,c)– t enente ~ arata . Mas isso já -0onstitu t, :ri-ad;uralmente,. oµ– tra h istó-ria que confar~mos mais adié, r.te. A hi:;tó.,ria de Lauro Sodr é é, pois, a histór ia melancóli– ca de t odos os ilust r es per~ sonalidad !?S n a História da B\1:ml\n:id'ade, que s ur geJn , :tulg~m. fulguram, fascinam Na verd e grama brilhante .~ 1 Zumbem abelhas ele ouro Do sol o mel se derrama . E as brancas meninas loiras :Batidas de sol nascente Guirlandam na relva t enra De orvalho lresco molhada . 1 , Asas .de pús~aros. se tjueb,ani No vidro áo céu translúcido: O canto cobre as meninas Que ujudam a aurora nascer 7 1 \ - -- __.l ~ORGE MED:AUAR : Benda. .se r es ervà o d ire i to <le ser l um ad,vei-sál'io do co-munisqi.o,. , -ainda que -a,p,rovan<10 peio ,menos alguns d'os ~eus atol!, quaisquer : que s ej am as 1nt.ençõe.s que 011 õ etet1micn em. M'as não ê exa_ í tamente iiesse desprezo pela dig- f nida<le dos "valores eternos, co,. : mo a jÚ$ti!}a e a :i:azão", ,que eon• · "!l)Jo'te a; traição dos c~éri "g.os?-) • ·:,,i ,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0