Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

- . - • 7' - - •- .. 1 • - ,f ·- -· • \ .Alc!ntára .Silveira acab~ de bruçam _s'ôbr~ as ~ã-ginas · de ' • . , . .,. • ,J)()nto ·<Íe ~:a.tida' é ~' -:i?lfluên- sante ê que quase to:dOll os. pub1fcar, sob o título ''GeJlte um diário"•. (pág. 199)', .,-- ROGER BASTIDE -- -~ -êia do clima sôbre, os sentl- autox:es âe diários íntimos de FranQà?',. (Assürição ec?.) Alcântara ·síive'irá ·mostra • ·.,. 1 menios, por · interm~di~ do ·1>erder-am às respecti'9as m,ães 11\n: P,eqlJ. e-no volume_ verdade!• ig~imeµte que 'mÚitos clêsses . (Copyright E. s. 1.,. <19:w_n. e ~cltaj.ji ,iilll;qe pari a FbiHA éo.rpo.... - 1 quandó amda jo:vens; B'enja- - rameJ; J.te p1·ecioso· pelo conpe• diáties nascem, de. iu:n:f ·crise DO .NORTÊ,: ne.2~1;~(!~ . · ,.~ · min Consij~t ~ão co_nheceu cimento qú:e· er1ç,e1,ra }la ljte- de espírito;· ct'ise . de_·' .õrdêm ,, . . . :'.:',;~ - . . .,Máoricê :cliàpelári teve- t'$,,n1; '\ a sua, -iri.ortâ :no parto; ~n-- natura francesa,. e fl>e!~ segu- fil9,.sófica, e P~ºr isso '. ~o.;3 l~~ te de FI'al]Ç.í!'. •. com-o recei:,e Ai t~>:-~ Ma'lne - de _Bi.,l';µl; 0 . 'Ji'ênl a i,d~ia cfe, fazer ~ -f lh.al 'l)erdeu à ~ua·.aos 7 -anps; rança do espíi·it? '()\l.t~.~º., re- _ varo.para além 'da àlr~~s~ pst• ".' 0 lume J?':blica~~ em . :Par~s~ • q,!le. ; ~~ ~:1co~~ am~a na~ é_s~tfstica dàs ii%ides ;dos a~~ a1il.:{ce 1 ao~ 9; Eu~énie ~os Yelada _ pelo auti,r. Nao tne cológ1ca, p,ara o campo da ~oh .os cui~ados_de ,~ ~a!f.o~t! hls.fór~ do, ~iãr 1 ?- 1 T.I~n~c~!- _ tores de n:temõri-as e autores 14!. ~miel: f1cou.~Qrfa~ mUtto compete, com9 . ftancês que ànálise das ldêias. Assim, o -~nt.~ologie _du, - JóllrJ!~l.~ln--- y~mos-.- a.s tffiexoes ~ri,!in~is de )liái;iõs, -~ ;-cbeg~u à cón• cedÕ:>. e §e ~ão morre1;1 ª.,mã~ sou; fazer o elogio dessa obra diál:io de· JuJien G.reen é o bme' • M:aur.1c~ Cp.apl=!lªll :s;: ~e. M.áilrlce Cha~; 1 ª1:•- Se. O clt!S?O de que a ,:média da ·,dlt• de .Rau~lah·e, na- realidade - que, se encarrtgueJil (3,ísso crr~ma do .red(Jfecobrtmento da cr~veu. P.ara a11re~entá-lo ,i:m <liãr,io de.b0t;do .~os mart- r~çSo íia vida· dos autores de peraeu-~~,para êle, com o seu 09 meus amigos br~sile'irós ..,,.. - 1:ê. Não sê poq!f fá.l~ eli) dl(l- substancial ijrefácJo que com- n'heiros n,ao adm1te com o ihernõrías ,é de V6 .anos ao 110:vo eas:t.mento. Paul "·Bo~r– '-imis' fá:ÇO questão ~f ,regb;h'ar rio a ·respeitó cros, "Propos" -plet~\ quant~ aos _at~tores Y!ári9 ppssoal Stl~~o co:mp~r~--·,pa~so 91.te a mesma ~é?ia · get fl~.era jã:.mpa _ol>serva~ão gue Alcârttai:a Silveira yiu' de Alain, :ãos quais, nosso áu- T4~1;9 8 , as ~'b~:f!vaç9~!! , P.~ f º ~s P,Oetlcas:,• 0 "°. hyro 1 ·a~ao •, não ,pass~t dos· 50 anos com ·ós.,;Pa~e'eiãa:, "ti~se-i, ~que ~.s~.â mui,to l_)_em o ' q1,:e te~~ fe\to tôr ' côns~ifr,a µiji 'dos capftu- !\,!cantara • S1lve1ra s~b1e çs que co~centra o seµ 1tJsterê~- autor es ·de 'diã1ios. Além dls- facúldade, sm.gµlar e quase a ~,111deza e a or,ig!naligade_ los mâis "be.m ' 'acabados. dó autores Jaleci~os tecentemen,.. ~e 'sôpte tôpa uma' família, sà; •l(êstés qúa-,e,' t'ifdos for;;m ·contta ã naturé~à de _dob~· dR literatura francesa. a sa.ber., •livi,o: porquê. Alà'in eséreveu te, ou v1vos ~ruI1da. apr.~sêrita inc1>ntestã.¾ 1tnente do-éntes: tr.ês : si-tlliticos ~ .se ~,êb;rii si mestjlg f -uma· de,. a profundeza da ànâlise psicó• :um "propos•~ por· dia, mas Nele se encontram -refe1·êrl• vãrias das característic~s da• · Be·n)amin eonstan't, , Sfendhal _form.àção que a- feQi~r~ da lógica. D.ai a imporUit\ciã que ·trata-·se de uro. diã 'f.io de c5{1s sôbre .a pr,õpri~. história quêle: ,Ma~r· a manifestação ,e" BaÜdela.ire;· três, 'tuberculo- vi.gilante matet·J:iidade ' - nio confere nos s.eus estudos a-os 'idéiàs, . e não de sentimentos·. ·. dêsse gên~ro -;liter~,íq. Surgi~ émbrioná:1·ia do diái;-io ·itÍ't\mo sos ··- DélaO:rb&, Maurice de deixari~- surgir''. ~ , di~r,ios· tntimos, gue cot;isti- Gomar•íamos gte Àlêârtta11a ria França com :Maine de poqerá .ser e1'1contiàda. tal-. Guérin e. .Mârié Báshkirtsseff; ~' tuem uma grande· trádiçiio sn,,~ira esêreves'se al-g'úin di"i Biran, -que redigiu o 'Se.u dià- v.ez com -maio1' .~recisã9 h,a- Vigny cuspi~ san~ue, Bifan Estas poucas uefle:itQ.!llS. ser- lfterá1·ia frà~cesa,' desde ;os ~tm artigo , sôb're. um 'Qlltro :r,io q.e 1792 a 1lr24. Na n1es- mania característj()a dê ce1·.. é' .Amiel sorriam dos b1·ôn,. vetn para mosb:a:r como a in• -~ ~s.ai ,of• de. Mónt,aigQe. reio jornal dê-l idéias ao "que pare- ma época, Benjamii:i Co1,stant to§ ·velho~- 'l:·ni tanto originâi!(; ." quioi; Marie Len·erú erâ SÚl'• °trO?UÇ,áO de Ch~•pela~ à süa ~e~os clnço .dos· artigos ri;u; i,e: ainda jiouco' çônli~cido no 'e Stendha1 escrevei:am tam• e .geraJn1ente n,isanti:opos, de . da, é quase cegâ• .'. E' que, "Anth:ólogie" é signFficativ.à.,, nfdos em "Genfe ~e Françà" 13rasil, e dos máls int~re.ssa11- btfm os seus dlá 'ri.os ; .em põu- i-egistat cada diâ, num a'ih1á• como disse Maine' de Bi'ran, Ací.-.esce.n'tefi]:os que os' téxtos referem-se a ôiários, como o 1 es: o "Diãrlo M:eta:ffsico'.', de Çl(IS palavras, o diário na_sceu naque, ·o tempo que ·~az. U.m "a saíide nos 'Conduz aos obfe• são muito bem esco !hid.os . E, de Du Bos, ou a áuto-bi1>g1:a- Clabriel -Márcel, e~rito 'dtt• da Revolução, "~nt;n,eiado_; pe- pa_sso a.diante - registar o tós exferio.res; a doença nos , para terminar, un'iâ ctuestão fias, '<! o.mo a de Duh~mel. S.em r.anté a- guerra· de l914, nas las "Confissõé,i;" de. Iioussftj'U, tempo que_ faz na; g~~~e ínes• tràz. de .~olta ~ ·casa'' ,. e. d~sse . se p ropõe: que iiterêsse (les• iiúvida, ~ preciso distiriguir tninéliei'ras, etitr:e tlf~s e ex- e· ·pelas s.uas "Réverieil d'ún. mo - e eis o .diárlo • Es~a 4m1el: Que.m sofre .é força• . br'. os n sse ên rô - dé entre ÓS do'is gêneros: o diã- p!osõés, e que é ·· a descrição promeneur solitaire" e foi 'Curiosíssima ~ipótese tem - d()' a considerar ' "un, ponto coi 1 :,n\ . ~ rã gdo e curiÓlio !"lo, como, o nome indif.~., é -dn passagem · do Idealismo ·a-0 cQnseguêncist do roi:n:antisrno }lm pô!Jte de apôi?: ·?, prim_el'- pactti.c.ul~ ~ ,.e ~or isso se tor~.a ~1at;[fsde s;ani:est~.ções ~e obra .e.sc1·ita no dec'orre.r ~os- Existeneialismõ. · individualista, , est-an'.d'o ljga- ro au_tor de ?m 91ár10, 'M.a1ne um SUQJet1vo • ibicion!snio literãrio?>· Cer~ cJJas, e, Pelo ,menos' em p.ri- n- Grande t>ro:veito. 'se· pode dd, sociolõgicamente,. sl uma d~ ·B11:an: m1stl}l'~ ~mete~r~lo- , . . _ e-x • . . · l .._ ' , n"' · .••· ·, • oí.pio, escrita sem P.•"eoéup.a~ tii:11r"da con1pa'rá"ã<>' de ,;Gen- énoca de ·pertmba"Õe·s il'ociais. 0 1a com 1ntrospec,.ao e o se.li Outr.a observação 1nteres- · tamente que ' Jao, <;!O es~e " " ., •" "' " ' • , «;amos que Bourget, •.justa• .cão de pt:blicáção futura; as ,. - n1.ente em "Un fiêinme libre~, ·memóri~s . são obr~is ·destina- , , . ,._ _, n 1edit.iv ,â sôbre co-nst.ànt e dáa açs leitOÍ'fS, redigidas !lá ~' M Us·1 CA E U/\/\A LI BERTA .AO . . . . velhicé, e cujo ' material são · · ' · · Stendhal. segundo o n1étod_o as reeofdações. ·o diário é / ' · · .: · , · · - . ' ~ . · · dos _j~suit!!~• a !hn"de_-,t orma~. mais introspêctivo. corres- · · · ·· · •· , · · a sua própria perspnali.dade.- ponde a mentalidâdes •intro- p~I.S. - Quando me J>O· --. GEORGE DU.HAMEL __ até hoje guar.d'o lembran- A leittu·~ dos diãFios ê~fu~- v_e1·tida$; a aitt<>-biog~afia cor- nho 3 'J)ell®l' na .:mÚ'sica, . na , _ . ça. . nos a éonhecermo-11os melhor~ fêsponde a li1entalidatles éX• • .. exaltação e no discernh_nento;_ (Copyrtght.-E. s. I. com exclusividade para, a FOLHA • • • e poi: issp n 1 e s mo 1.1os t_orna trovertidas; mas tanto um que lhe -devo, nas graças eom · DO NORTE; nes~ Esta.ao) Um belo diá a flac;ta che- n11lis livres. De resto, os que como a ou.tra nos P.êrn1.item Cjt:e 'me cµi:nulou, nas cçnso• . - gou. Era um instru·mento •bà· os, esérevem pi·ocuram ·ao ra~ descobrh·, por detrãs das lações pelas quais lhe sou atormentava-me o espitito a perfeição. Enfim, êle amàva a 1·ato, ainda que de· boa mar- z~lo uma libertação análogá, , obras;- a alnJa dos escritores, eternan1.en.te grato, no lugá:i:: pontó de certos àias sentir- IX\ÚSica e dedlcava- verdadeira · ca, e sem defeito. Levei-a um meio ~e se livrarem âas e são, na fe~z .expressão de q,uê ela ocupa em meus pen• me aniauilado. Do fundo dês- ternui,a à sµa profjssão · de iJnediatamente ao :me{i P,aei:;' próprias pll,ixões. ·das ·prót;n·~s AlcâJ'!tara _Silveira: como "o sâmentoi;; e mesmo- etn minhas te. tumttlto· O'aótico eu eie:vav:à m.úsico-solçado. ' , · · ênte 3music-istá qtíe · a ·e :x.am !- .angústias, ou dos . prõp'rios ôl!ro na ·fechadura". . decisões _ vêm-me muit;!S ,um.a prece à ·divina música, -Viver' sem , n;.úsica., disse, nott com cu,idadd, . àcabando CQ..tn:plexós. Poi:tàn,to. · em .µf- · -· -Devem 1ier: lida'i;;. essas pági- '\!.ezes' .à lembrança· determina• um;;1, pr:ece à ordem, :ao rltn10, lhe ei:, ceJ.:{11 . ~anJ1ã, -- ai:n. _p.oi' a1>.rovã-ía. Nàq_üej~ . ~e~- tiina análise. Cliapelan tira · ,ias . inte.ligentes, nas quais dos dias de 1915, pôis' que os à hal:monià, d.a há de torn:u·-se ÍJ'ISupór- ma tarde êle ])'le deu a pt·1- eia leitura dos dfãrios ' -µma o leitor eticontrarâ uma com- dias sitQ como os sêres e os ·Recebíamos em nosso aeam- tàvel para mim., roeira lição e, 'desde o cotoê, -liêão de- otimisfnó, se bem ,;,ai·acão compreensiva ~ entre fant~sni'as:· nós às v-ezes os pamento alguns ~férrdos e po- -~ -Ora! , exclan1.oi: , êle - por ço, consegui ''fazer falar mi• não deixe de · insistir sõbj·é os diários ele An1.iel. de Du chamamos em·~ voz baixa. e dian1os ocupar-~os . tleles sé1n: que, o $enhor pr.6prib ,n.ão faz nha flautà", segundo as palà• as· negrw:as ·de desesi>ê1·0. que 13os, de Julien Green, e de · êles surtem das profupdeza!,l, muita pressa. Um -dia vi che• inúsica? · · ·-· vtas ·do bom profei;Jor. ,.., no/es sé ~n~on'train tã.o {re: Ranúiz, e considerações ge- com seus enfeites de luz ou gar d~ maca 'l!m homem clé : -!\'Ias.. de que jeito?· Eu não . o ·segundo inverno ·de .,guer- quentemente: "Se nasce1·am i rais _sóbre -o gênero litel'ário de sombr.a, sua riq.ue 'Z,p· óu bigodes grisalhQ.S, simpã-tieo, sei ·toêar ·nada. · • ra st.bn1ergiá-Se na , penun1• im~ofÉ!n't,es, .o destino e:,lig~ü '. do' Diário, porql!'e é l:)em ver-- miséria, cada qµal con1 seu ae. sorrii;o corçlial c:,e comuni- . -Pois aprenda, como tar~ _ bra. Ao cair da tarde, _. n..a!l. deles. alén1 -' tla fôrça q1:e cada l daae q,ue esta.mos diante '· de aspecto .paJticular. suas cai.ac- cativo. Era.:o sr. P·rirdlÍol'l'\me,. toS" outros. ' ". ~- 5 minh,as hotllS __ qe ,· descanso. um 'tein ,de , e.m:pre~r pârã ( ttm gênero literái·io, a tal tei-ísticas. · sua alma. "· ·' • • · .-, 1naestro do 1. 0 Regimento de -Creio que já é muito tar, embl"iàgàva - me , longamente viver, aquele ex.cesso· 'dé : pontó que ãlguos críticos che• A.cbavà-me eu. , com o 1. 0 Infantaria..,..que . dera mau jei- de pa,:a . ísso. Jã estou • cQ!n com o humilde canto que- eu . energia de Jacó ria i.uta· co1'i- ' g~m· -ª _p.,referir o :'D.iári.o de Exército, às mar~ens. 'do, Ves- to ·no jóellio ,ao- - cair • numa n1 àis de trinta e •un1• anos-! • mesmo .coµipunha. Ainda .não ir.a. o anjo, éu d_e· Sís!fo ·n<> . G1de ,a todo o resto da ,!lua Je. nas pÍ'ol!;.imidlildes Ji'e, Jlel,ms. trinche'ira .. Fi..i incuinbído de -De 'fator 11ata coip:~çat a ti.ilha n1uita prãtiqa,,. 111as,,es: róJar o seu tocheçlft:' Do me~·.::-; ~~ra , pibliéada. 'Alcântara ltá muito ,,tempo : jâ ,·que• se· :,tr,a'tá-Ío. '1sto é, enc:u·rega-lllun- aprender •v:ioÍino jâ é ,:nuito iorçava-m:e, · cer.rand.o o.s" lá- mó, modo· qtie 'se à,valii a to~ '. Silveira .( mostra que se,me- ·, travavam as · ~,randes batalhas me de f~zer~lhe ·ma~sageni;; no tarde., Vi:olo,ncelo o . senhor. bio$ e regulando o:-:fôlego. 4.\Í:-'-. r acetn ~m . r.ela°ç,ão âo._ Pe·i:igo; [ lhante_g@nero ·~ão é prlvat.ivo _· .do Chat\'l'pagne.• . ao . •~Ste,- ~- j.óe- lil,Q .. d'ó~te. · Ia·- eu.! • deftois podétia ;;ipreudér --mu\to · bl!m n1enta1;1dd, e dep-ois•djminuin• é tu,stó que se cbmpa1;e ã fôr~ : , dp.s .·pr9test,a11.tes, porque Mau- parecia ,qu~ . seríamos poupa.: de te:rtninar ·çuttos•.cutativos, mas, co'tno estamós em guêr- do a nota~. eú p'ro'curava·obter. ta : da súa ·v'oiitade êorn a do ' 1 r1ac, .,; Green ~ Riyi~re ,são. dos. O outono . . col'l;l,eçava ,a seatar- me ao lado do-excelen-, • ra·, . o, tamanho do · inst;) .np.en. :. aquêle"' som arg~nti:no, . aq,i..êlê iiymi~o.#que,· dei'iti;.ô, · . deles; católicos. . O . Diâi-io· li!(a-se ·desfolhar . os , bói.gues. . ~ú1n te llomem e, .enquanto lhe fa• to · atrapa-lharia.,, Então . apren., som de sino a __que 'se, reff;ll'ira mesmos. lhe~ f.echav'_ã' ó cáníJ- / ;mais .a uma certa forn1a· de vento farte e lúgubre, ":llindo zia !ll.assag_ens com "'as n1ãos da a tocar flauta, que .ocupa meu inestre. Pouco a pouco nho". 0 diário das d~·rot,;is : "Sensibil~dade do· q~e a. un1a 80 ,poente,.. sopra'Va aó -lon~o cheia.s de falco, conversáva- pouco lu,gar na mochlla de' ·&entia cliilarem-se met:s- mais . quotidlaiaas .. aparece assim / fo1·ma ,reli•gJosá; · oú, ainda, do va1e e ia per;der-se, turbi- .mos animadaménte ,s,ôbie mú~• um médico. , dolonosos pens;urie~tos. . 1\f~u como o prel«dJó das vitória~,:! ll1á1~·:·a umã é.erta _condição. lhonando, nas • plál)fcies do sica. ·Para se:r ftanco,c o feiido . -cor-po, 1lc'Upad,o unicamente qu~ se á.ssifial.àm por obras:. , S?~.i~I: a 'so1idão, o seritíni-en- Reims: -· ... conheeia m.uito pouco os rtl.eus Não custou muito para .qae em anirnar o tubo ' mágico, pt.ima$,' 1·9in:an·çes; • poemas; : to "do pl:óJ?rio isolamento, do ,Durante minhas · hor·as ·d.e çe1lSEis e 'lle1n sempre respon- fueu paciente ,me · convences- mergul.hava . ~m - de,vaneios, ou 'f,e<:as de teatro: o ·qiã.1;iô,' que à •'#liaJ;âo a · ,tal oú q_U;il ociosidadé, eu . páslseava sôzi- dia ~~ m~niias pe'i'guntas. irt• se. Na·•mésri1a; 11i:Jite escrevi à -;>,uríilcada de s.uas . misé'.r1:;is, - liv,ran<lo o autor de ·si' m:e'-si: oÍi!J'eJa:-,: "sãQ, cria.tufas ,sensí~ nho por entre os pinhei.rais sistente·s l)'las, em compensa- txiinha'.,.e~posa e ped.í,-lhe- E[1.1.e aliv,iada, . lí~rtada . d,e .;tôda .. a mQ, torna-o apto ~eIÓ lhenôs 1 ?is a.o .extre'íno, }µ.ti 'overti - âaqúela região . n1ela11éólica. ção, sabia . toca~ un1a de-zéna comprasse uma flautà,.• A cár- artgústià, minha a'ln1a 'eleva- para· a ação litéráti'a, e às ve,.;· -'das · e,~.que,.-não -se •,senfem fj 'Senti~ !alta na µ1úsic.a e isso · âe instrumentos, : pos,s,uia ru- ta partiu, e eu fiquei ·espe- va-se; leve, envôlta numa · zes mesmo para a ação polf– vontà'de em co.ntâcto• cóm· ou~ faiia-1sr1e sofrer c~.da .dia n1ais'.. climentos de todos os outros, rando a respo,sta; -'• Com uma cla:tidad_e serena,,,,Fiquéi .sur- tic~. Ct>mO•no· casô de·· 'Behfà; tras crlatürás, as ' ~:e · se ele• O rt:·ido selvagen,1 da guerr~• sabia solfêj,o 'e harn\onià coin in1,pac{'êneia Infantil, da qtiâl CoJ.1tinúa na .. 3.'l.pãg,.) n'lih eon:stant. ,.•,, " · · ·; ' ~ • ,•• • 1 ... • • f ':"à~-- ~---- - · ---- ·--'--~ ----, -~- --- -- __...,,_,___,-~. ·-- ' • t ' ,- • ~~~~::: '~~ 1 ~~ª!;!;: ~~o~s:- .~. . u ê MA·- : ~ -D A . E.~-· Vo~ - L.. . u~. e-,-• A;.;,-º, "- . , c~~;;{i~~~ ·~~~sol~~~:i.~-~J~$~:'·: n{zaçiio, . ·, José" V~l'ÍSS~ril'O· _:;e ·I.::~ s• .-,..., E • .' , . · • ~· n1ilLt:ú-es, '11:ãO e~tavam ~e:la~ , • enca-i;rcgou de cria,:, l1terar1a- _ -~ , · ' " • • . ~ J - para ·.•.se, fazerem, , propr1eta.- ;!~\;:;a~ l~~f~ :·d~º ~i::~:!ri!~ _ o·. A s· O e· ·1 [:' o~ A o·'. E··.- p·..· A,R.· A·E --N ,s· ."·E·":·· i;:t:: s1 ~:~!f;~:; 1 ;:s!~i: ·.Os m1ssronár1os - sabe-se . L · ·: · .. · teriente,_,.para o '!seu"- capitão, ' ..:... , (jesu'itas, c~1·Q:'!eli:tas; . 13;er- · · · , , · ·,... ·,,·· . para ,o ··"seJJ" mal?~· .l?a,ra o ;, ce.âái.;rio. s· - · ou --mercenári'o~? ~lero, c_it~li,c::.o e · / f.O_ n1ba_'-1. !.i: • F rai1c.1,)co 'Cóêlho -::- sendo as,, "seu" . tenente-coronel._ .. ·,.,, 1,: · · · l -•- i 1:'· (ESPEClAL PA'RA A •FOLH.A DO ,•NORH;'-) •' · · ." _ càpÚchoS; da Pietlade,.• Con- nnam , o l'l).es1110 esp r1vv n,;.o- • 1fr'.iheipais .ca,1,$as a ,falta de Gera:lmente; qua'n{:lo ' não cei~ão; Santo Antô,ni.o; ' São .lérante, mei;siâ:niéÕ e feu&al. ' " . ..., ~vt· U,Jt."L' L 'D· E .. M'"'URA· ·•- é~t,rimelito . de .. prom~s~.. e1·a um desembarga-dor, ' era ·• J .. ' f . ·,, . T+o" .._;',._. ' nó.s'· ·~ dii·famo, s',' :f;;séis'ta. . ~ n.n: - . . l .. ' . ' . ' . · osec) 01:am os .,p1•1rt1e1<·os ~ . •>< . _ ,~ " aos pl'une1ros co ó:l>.os . so~rtt a um ténenfe,~tim capitão. •um l gtand,es p1·.op-rietãr.los,·latifim.,- Od coµ.t.I 1 ito lhe1it 1 i:e ê.}e~b~fdvedm XXJX. . ... , , ~ • .-,oaçã-0 elos. t~l'J'enos, e_ o se- n,ijo;.,. ·ou · ·u,m êoronel ~o~ diá1•io~ · enti;e 116s, E deixa - aq11e a ve a mpos~i · a e • --:- vero :·!rat.a~ento I que;; en,1 lq.- Eiél'.cito os proprie.tM·ios. ~as ram- 0 exem.pfo. , A , .p1;oprle- de dois b~udos sé 'béija~em. . ;. ., . .. gar t.ao _.re1µot,0.,.~Qtr~am. ., os . terras não ·obstante os no- !' , ,dade leiga - chamemo-la as- . Está visto que as :familias não pro'duzht- a f~r;naçãç dos_ n1ou .e1n g1-~_!lde proP..r!.etário ~e;smos_ colo11:os, ..;,poi P.árt~ fi1,es, que · oste-iitavam, de •idi.: sJm -:: que ·su))stituiu• a . ri o;; ",portu~uesas d~ , Mazagão, -nà núclegs q~e , .,c}.el_l!Jlni~.arain de terras, flU gr..a11de éomér- do 1.ilt11110 diretor que ai retores aa Colónia", . . clerigos _ de fomj).al em . . Africa, que v'i~ram: para câ,e_m "colonas", mas deternünou ciitnte .ligado." 'à _. grande í>!O-;. existiu". . . • , . . " . , I,sso sucedeu nas chamadas . diante - l)ersistiu - é claro 1771, un1as ticai·am nas cidàdes em Breves, a propriedade prie~ade, ~n!im, . aquêle que Qt~e;_ ?s~gnif1ca-. isso senão colômas militares, não uma, , no sistema _ Obsé~ve1nos, e enriqueceram no comércio, e do'$ B1·ev-es Fernande-s, eri1 àcabôu tirando p~rtião da .serv1dao. . . _ vez, não dÚa$. vézes, n. ão três l ., t d' · · t ' · ·· Baião, a de Antonio Bailio·,· servi.dão de . seu~ patr.f.cios e Ma Fe 1.ra Pe-fa ,._ ~ n""' ·· . a tas, . que, 0 0 0 nosso s 1 s e- outras se torn'aram .grandes , , · " , · • " . s, · ~ r_'7. •~· " • .i ua vezes, ·mas todas as vezes, co- ma de co1onizaçá9 ;plagiou o proprie.ta1·ias de ter-ras êm em Cachoeira, a de Gavínho, dos nacion'ais. mais ex_phcd!>): :mo diria o velhó Machado de uo Eadi,e. As rlossl.11? -chama- Macapã, Ma•zagão, Al-meii:im, em Vigiá, a de Alerno, em Mas, vamos áos fa:co.s. "E~ Obidos, co~o, no Ara• Assis, na CoÍónia D. Pedro d 1• · · d · Muánã, ·-a dos Azevedo, et.c U d s a·s an·t1·gas da"s g ál n ld d 1 g , as co on1as eram. na a n1a1s, a ían1ilia Zuza1·te a õe .-, ma a , m i . ~ . . ua111· gu s so a os, •o o II na Colônia de Obid'OS . na . nada menos,, que os aldeia- SQUS"a ES'tre la, eté., et~. nossas chamadas "colopias", que chegaram à colôni_a, cui- C~l&nia Tocãnti'na de Sánta · mentos. do n,ission,ário. com o- esuavizando, prin)ei-r o, 0 irr- Quando se pensou. em tra• constituída de nativos, quan• âai•atn de cultívai;. seu lote d.e Tereza, _na eolônià de s. João lel~,;, na diJ;:eção, tiràndo P~'O· dio, depois, 0 negro, e, enfin 1 , zer o estrangeiro, não portu• do-muito de . portuguese~, de• terra; mas, qua~ão dois .deles de Àraguá·ia. ., Véito ·mater-ial do nµcleo, ta:n. submetendo à serv.idão, atra- guês, oomo colo.no , pará cà, ·e, no:(:ninadas de colónias mili• es•tava-m em v_esI?era de colhe,r t io con1Q , o paí1re o havia fei• vés 'de seus descendentes, os r~alm'ente., quando o trouxe- farei; por que -~ª gr.in 'àe mas- os frutos que plantaram, uma Registe,~e q\le !lesta ulti- to. ·Aliás, esse espírito de imi• remane~elites dé ambos. mos em gr,andes• massas des- sa eta de soldados, f-oi - no simples' orde1~1'· ·os re11peu, ma, já então ctdade e séde taQ'ão caracterizou muito to- protegidas; pen.sou-se tambem dizer do historiador Palma chamando-os à capital. do ' municipio do me:imo no- da a o))r~ de Powbal. Sabe-se . -Isso sem remolltar ,aquela, em submetê-las. à servidão Muniz - a C:olônia Pedro JI Não foi preciso mais um me, em · 'lpi2, conforme ·in.-, oomo Pombal i1nítou Na'i;sau. a que já- nos referilnos, el'n dos naturais. E ' é obvio que à margem esquerda 'd'o .. rio exemplo para ·os soldados, quér;ito do Ministério da Agri!. Pombal combateu- o padl'e, capítulo ant.erior, coloniza.- a. grande massa de estrangei- Araguari. .. . vendo desttuida a esperança cultura, o trabalhó agricolà' mas o .l!nitou. ,Não foi eviden- ção pelo sistema de oasa.!s, rosª não se submeteu. Só li• Esli'a colón.i.a caiu em com- de se fazerem propriefários, ainciã er;i . feito pelos índios tewente · pqr s-imple_s vo.ntade en, 1676, a;ssim chamad.a .po,r . cou, entre nós, .-pr'oduzind9; o ;pleto apand-0no - i:nform;i- se guii,rdarém de formar 1.10- "Çarajós'-', e os sálãrios pagos· i>essoal. I1illguen1 ignor'i'j que Ati;güsto de Carvalho, e <1Ue estrangeiro que se transforJ n-0s o Conse'Jheü;o Jeron.imo va.s plauja.çó '(Ís'~ -em mercado~:i1;1s... ' ~

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