Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

,,., • . . . .. ., 1 • ' • ' - • t i ' • . . ' • ' h,· , . .... -----------:--' ' . ________ ;.....,._ ___ ..;.. ____ -------------:--------------- 1 aEL»:M'-P.ARA Domingo, 8 de agosto 'de 1948 .NOM·. 01 11-.-----------------------·-· ________ __..,;..,z.....,...____,________ ~ _ __,___ \ . • SERESTAS E-S·ER.ESTEIROS . ' ' ALP,rONSUS DE GUIMARAENS FIUIO (Copyright ~-- S. 1. com exclusividade para a FOLHA, DO NORTE, neste Estado) Pª1:ece_,_q~e !1S cií;i~qes .gr::in, fles mataram r.s serestas, ou Berenatas. Todavia, são ail1da um hábito eminentementê .., ➔ ~ - :r)acionaL Cada m:oç9 brasilei- ro poqêria· r~-petír coJÍI: · 1 nce– ti<latie aquêle verso de Ri• ibeiro Couto: "Não sei am.u- eem ser-enata••, · ·· dride haja uns poucos ilvh tl'umentos, · um .violão oli tal- . ' 'Vez mesr.::o um violino, uma ,flauta o~ ã.s v.ezes um tih1- 1P.les cavaquinho, ,está ar.m.rda ~ma ser'enata. O nume;ro de ~trumentos n~o imp.01ta vem a ·sua qualidade. Nin.- , guém s.e · preocupa de iorm· .r um coríju-nto harmônico. Há é · a ç1;1mplici(lade de um luá~ lr.resist!vel. O luar do sertão! !A lúa branca 11uando si.:crge atrás -da· ser.ra . :. 'E-ntão, do 11>eito do moço ·r-)l:e uma can– Jtiga con1ovida. Se a v-oz ~- n1â, niío se importam. Não se- deve ex!gir n1ais de um si1nples isereiiteiro. Nem êle. o qUer. Dê um Simples seresteir0?– iMas. não se -pode ir menos– prezando ã;ssim o cantor de vado_ .ao . pape( 'Não e~igia muito. Sua ml;\neira de c1·iár podiâ ser defiriida ass-,im: idéia _puxa idéia, Ii:nagem puxa íma-gem, Entreg-av-a,se à ins– pir ação, inebriava-se. Embria– gava-se de son.s, côres, iina– geQs. E, não raro, de ·itnagens muito eomuns. Veja-:se, pa 1 .:a ex emplo: num poeinf, ·"João Boiàda", o vaqueirQ ·ra~a da ~ ' V mais bela vaquinha ·que en• conttou no sertão: Cháma~lhe "Rosa". Pots a vaqUinha R.osa provocá no · :E:Oeta imedia':ri• mente uma associação de imagens, - melhor, -~in delírto de imagens que represenba uma dás suas mais fortes Cd• 1·acteristiéas! "Se e Rósa -um 'tanto milr– [ cha.da, • Con tinúa na 2." pãg.) serenatas. Para- coi:r.ovet · a ü,- Conlleeem. M~ia Isabti? gr4lta, não_ basta~ as ·canções Possivelmente, · n~o. f. 0'. ·'con– Íá sabidas, as modinhas nos- trário de nós· outros, figuran- • tálgicas, . "$ sátnbas à.mÓle11-· " .tes de um etel'no "shów" qu·e centes. E' preciso impro'\fÍS;¼'i', nem sàbemos màÍs se é a-plau- quando h e<!e'ssário. Éntão, 0s dido -elã s.e mostra pô'uco. adjetivos meliflUO/> • sobem Existe no' centr o dá cidade, l)a_ra a lua. Mel[flµ~~- dótad,,s mas· -discreta; -num gabinete de ·um.a t ~rnu.ra peg,ajosa. :-jó de Secretário de Estado, si.len– l)étfdoáveis :1n1;si:no numa ser;~ ciosa, ativa, · eficaz, cuidá dos lYci -~. - Em certo sei;itido, Catulo .c\a problemas· de abástec'i-mento :Paixão C'eareii~e foi o maior do Rio•. Eu mesmo já lhe _pe!ii seresteil•o nacional. Par.a, qué coisas, . . comó , o. restabelecí– te.cella o título,'bàstarn-lhe as mento da feirã dà práca :· Ge~ • bélàs- pala"1:i,as 'liôbre o. ·-11:ar nêral Osório, que ·se mudara- tio sertão. ·Catulo foi o ini.pro- par~ gr·andé turbação ·d·á's· do– vjsador por ·excelência, Tudo nas de cásà ·do · bairro:· Maria que lhe acorr~a ia senão, le- ' Isabél pr,0videnciou junto· à · • • ' ' \ ' • •, ... . - LEMBRANÇA DE·BENANfJS PAR.A . • 1 (.éopyright E:- S. L eoni -exclusividade para a · FOLllA DO · NORTE, neste Estâdo) MARIA LAIS ·~-- OTTO LAR.A RESENBE -- .. (Espe.cial para a FOLHA DO NORTE, ·neste E:stadv) Reconheci Bernanos, à . pri•. d,i,spos~ aos gi,a:11dés . rasg(!it meii.•a vista_, num!l rua- de m11s nem por isso ínsensiveJ Belo ·Horizoi;ite. _Nãó me l~m- às pequenas .miudezas da vr• Desviai-o~ os caminhos Ficaste comigo • Aquí tens _as minhas mão::. ' (Até agora que fiz de minhas mãos •?) " Toma minha inquietação minha press._ Minl1a .tristeza • • !I'otno-te com os ,pianos, mares e prismas· . - . - ;.. ' Faço ·um buque Uma metade de inim te pertence , .. ' . Que não e dos mares, pianos e pr1sn1as Que é provisoria ou p~de não ser Fantasmas te ofereço À1mà e filhos me darái> ... , • • MAX MARTINS e-ARLGS DRUMMOND.,- DE ANDlt_ADE . ~ - llro, se o conhe<;1a !le retrato, dà, is in,f!igp}fic~ncia.s de tó– Sabia que estava na cidade. d(> dia~ Ainda que nada soubesse, po- rém;, não n1e se1·ia difícil loca- Vi Bernanos em Bel o J!ó– Íiiar nele uma per.soná1ida~~ rizQ1;1te, nos duros tempos _da· rara, um grande hon1em. O gi;.e_rra e qa del)rota de seu cabelo desalinhado; o defeito • país. Ele era l\ni símbolQ de . da · perna, a bengala, ·os olhos nobi<eza e de r esistência. D;1 fuzilantes; o~, ro~t'o ' enérgico; p1'1meira vez- 'que o vi, Bél'" ~IS gestós teàtrais - t~<lô se nanos falou· · durante tod? o 'liarmén~zãv!i ·para 9-ar_ maior t em:po, c.ol) lo uma .çachQe1r-a. _gi-andeza à sua figui-a impres- O . interlocutor , er.a . apen.as sionante. Não era um simples 11.m esp!ctador. :i;iern~~os s~ 'homem: . era. 6.m incêndio, ·um co11;1pra_z1.a em longos ~onólo– comlcio; uma' revói1.1ç,ão'. Era gos, -'q1;1ase sem_pre !erozes, , ~ grande tip~,C Perto do qual · dr~:ãt1cos, sop11a~os ~e- UJ:111) . nãó seria• possível· deixai· -4é pai~a9- de :fo-g?: a pa1xao da s~nth, a pulsação viva·,de um.a .Jv.st_rça e ,da Verdade. . . . ...i1ina profundamente huma- Mais .tarde. fomos v-1~1tá-to -:na seri)pre acesa _p'ela pai xão, em Barbacena, no seu s1tla . ' ' de Cruz das Allnas, ·nome tá() sug:es.tivo que 9epois setvh·ia !,le título a um volume de artigps seus escrit-os no exI• li'o. 0 Sôbre· ' ~ssa visitá, escr~e• veram, _p,õuco depois, Í'aul'o M!?-n~és Campos,,e Heli.o. Pel. , . . . , . _. _.. le'gr,ino. Eramos úm. grupo de _U.qi dos se~e9os d~ Mai la _ n1oços de Be]p Ho..rízónte, ei;í• Is.a_pel 1 . ~ ,f,i!z~,.-. P2esi~. q1:1e tre_- os quais •'tdgar dá lVIa. ía t va~sce_nde __ s~ji)me~te ª· le~.,_Ma_cha,dD, Já erttã-0 ámigo ue (Copyright E._S. ;I; com .exclusÍvidade í,âra. a FOLHA · . ~·a .e su~ si-gnific;a:çao .oste-n...._.Bernanos e tradutor d,e seu DO NORTE, n"estê Esta.de: • . - :siva. As J;>'a!avras co~1tam 1:1m ~ "Jourilal d'un cw:é d,e caín• ~ . ,, . . , ,;_ . . , . ,. est11-~o- de_ ~11?-or,. :· ~_'9; - €!~e. _se_. pagne~•. R,ec.eava-se a.. ~i¾·neir~ .,. Ai:.foridaqé Con1petente, o q\I<i ria Isabet Ness~ 0 : .mefro cur- delei_ta .Oll ~~ twtu\ a q\te-°!, ª~· cgn1:o êle ,nos.. reGEber1a. Re:– lhe ag,.,ade~o. •Mas agradeç9 to, qu~_ lfl'e con'\:,e1n e}ftrao~~i- e1i~pre.~a. l\,i~s ~se .ª?-1,or so .. ª,,. cebeu~os, porém,- da melhor ainda mais o livro que a_eâba . nà1:i~m·ente!' ~la·· realiza .uri1? pru_nen~_,vi st a e f 1~ 1~ 0 e i~ ... maneira, com , µm;i i ndisfar- de ·publicar, '!Visão de Paz". )?Oes1~ de. 1 ~nco,:t.utive1 do_çura <! iyidu.al; • 0 ~~ se adi~inb~ _qu_ . çáve~ . ale?ria: Em poi:co e;;- .. e ao : me,si;no .tempo de pen,sa reycfte senbd'? coletivo. C: que . ·quee1amos o íncômodo ·~e- soa . . . a paz vestiu-me dra~natf,Ç,i?a_qe, : oséíla~ó _en~. M~~\? ~.sal?~. 1 .ainl; 0 ~ _b,omc,n~ . glória e de sua imilortãncia, . Da roupa- das gn.çás. , tr_c .º~·éarin.~o f! ~,? ~at ét.i~.o . .., 11 '! st,u -.C<?!J/ 1 !t;ito, e quer .. u· 11 _ para; n.os colocarmos ., -diante . ... .e~ sou feit~ As~i,m. _ vai _d~ Jiídjv~du:cü . '?-º los ~-!.?ª~$- ..· . _. • --. ~ de -.um. homel;ll ex.traordinà- De· puro a.br ~-o. · uniy,-ei:iial,._ , sem 91.!,e_nos ·,.q{!~ , "Scp,u·a:d()s estas,. f!13's -Jiero -riameuté v iYo e ,1ntel<igente. .. 1 • mos conta de sua . longa -via- se. vê. qte. são gêmeos. Unir.o Ficamb's à vontade em . sua E ' isto basta p~ra ..fàzermos - g_elll, seriá!.)' q~ai1dõ ~estã ' cum- é ·'ií _A,mor, com.., sua foJH1ta q e ' 'casà, onde _,a}moçan1os con 1 o idéia· do teoi- ·poético 'de_ Ma- IJti.(la. ~ . .,: • (Co11tinú,1 na' 2.a pág.) . .• (Co.ttt_inúa ruí 3.• ,pag.) ' . • ' .. , ' • t • Ir . Existem certos canones . dá .,. l ' .. ' lnter_pretaÇ,ão de Stendhal, r • nistórico-~oéioJógica ~e·· , s~b , OTTO MARIA CARPEAUX __ . .· desprezandó - ~s líbera-i11,. . t~-- ai-nd;t usâvan1 ex.pressões r-e- · êsse ponto de yista se· ~mpõe - , , ·- , ,. _ . -, . · .. mendo os 9~moc1·afas. ad)n!- .volucionái•ias. "Vers 1880... " tantas -vezes usados e •citados qU'e jã se transforma1·am cm e1rchês: primeii·ó, o carãte;.• ·1n1.:sical da -obra dêsse gtande ama!lor da m_úsica, e ç_om >efeito, os assuntos roma-nes• · cos de "Le. 'Rouge e-t le Noir" ,e ·da ''Cha1'treusé de Pa:rme'', ·jã forneceram , libretos de ~pe1·a; depois.; Q estilo· ~êco d'1 quem leu diàriamerlte uma _;página do "Codé ,'Napoleón"; 'âepois, a psicol'Ogia sutil. de re~lisn10· inédito, 'tão celel;,ra– :~a po·r 'Nietzsche;, deI)ois, , o ·maoui:avelismo da sua "fil-0- 110fi~ da vida" Cl3aizac já cha– ~ou a "Cba1:treuse""de ''novo ;Princlpe", e hoje em dia !~lain volta . a defµii-la . con10 ;.",!;br.~viário ele pólitica"; en• .tiro, •a a.tualiqade permanentê ~êsse gran<{e e$critor_ q-u:e pro- 1ífetizaTa à- _sµa própria obra o ;tbtito "vers" lMO ou "vers'' ;193!). Estamos em -1948. E ·steudhal continua att:aUssi• . ,mo. Stendhal ressu.rge sempre. ';H,oj~. conforme a opinião de ·:mu~tos críticos, parece re-in– :carnado em Malraux. TÔdjls as compar.ações elau9-ica~, e E!$ta sobr emaneira. No entan– lto confesso .que pensei cons– tantemente em Malra~. es~ crevendo esta.s linhas sõbre "a política de Ste...,,,._- ..._ 3?ara 'interp.retá-la, de maüeira a ap-i-oximaçâo com Ma'lí:a1,1:x\ (Qópy.rlgbt E. :S. I. ,co~- exelusiv@a.de para, a FótUA rando ·· apé11as 9 attvismo de e "vei's -1930.. ,", não O fariio ! servem n1uito bem 'atj_uêles ·, ,. DO NORTE, neste Estado) - 1 "c~ m:and égoi'ste" • Nappleão, · n~ais.·· lV..aurice · Baf déchc, e!T)• clichês. At5enàs se tra'ta de • " - 1 •· · ' · · . t . -essa política., Ja.mbém, é estra- •livro recente sôbte~SténdJ:ia, . -experimentã-los. q~~ .não -CQinpr-,ç,e~deu . '!)ém .e:uJ, 0 · XVIII; ,,é. at:f·. n~ª -~;~i: t~gia privâ4a; é o maquja:7e- . ,lament_a, CJUe o româncís.ta Stendhal; o · grande psicól-o- Mozart ·•(g_uen: o; con,.preen- hS ta -;- ~l~S 11 ª? . r aç~on_~ _1s hsmo' a o poder pessoal ão 1n- não tenha vivido bástiu~te pà– go, é 9ti.mo Objeto ' :p~ta ós . ~eu'. · e11~ao?J, interpret~ào-o · !ª· At _,.itJ .t.ei :v~~1 · 9 r ~ah~~? · dividito. Mas qualquer ilJ<H- •.. ra escrever o romance de un1a psicólogos. · E' m~~mo. -um · ª ' 1naneira dai opexeta tí-<11;1- 'lmplacavel .da sµa psicolo? 1 ª ·_ vfduo s~ri:a um , Napoleão? Y grande · cài-reira • pelftica, Í>a– . caso.· O oficial :reformádó do ' eesa do ~culo xynI. ~Mas . ~ue. cons!d.era - ÇQ_m ª ..,ffi:3:!\>.r · Juli~n não -é. nem Fabri-ce, ' seáda '' sôb ·re' a iri.flu.ênéi:;i de J;?xéi.·ci_to napól~ôvieo ·sofr~~ -· para Ste_n~al ª ~-peret~ .<:r,a -~e:ti~ul~Si~~de -· ~~ _mot.~vos · nen_, o 1)róprio_ E,;eru:i B_eyle , muihe'res. do cler.Ó- e ' ela Bol– de graves ini_b1gõés: _qufs ser ass_unto_ 1mpor~nte. •no pau1 1nf1rut:s1,~aJs, as. _.P~rcephon~ i;e Jtjlgava assun. O "poder sa, no início do Segundo ' I in- conqui_stador,: _e er~ f!10; o se'! àa opex:ta n~o. txis~em :. as 0 ~~~.1-u ,es ;, _qi~e ,I,.e~_!l.1;z cese? pessoal" de -~ue se t~•ata se_ r ~- · pt5r.io: ~- en_tão. "Nltpoleão" complexo de uúer1or1dade até convençoes, ,eióti~as .e ,o1.1t11as, b 1 ira -~·· ·q_i:!; .vo~t:arao .um tlia_ ve1a 110 eshlo auti1-retõr1co, · 'voltara, realizando, o· sonfio lhe inspirava o 1·eceio · da i~- •que a .Resta•ii:açao -~mpunha." _n_a P 51 cologia . do. , . 5 .~~::~9t:i~: aprendi do i;i.a~ l,eituras i ~o polí·ti<c@- de Stenàhal? Nãó, potência ~e~ual; daí, êle. · gos- . Ei:a o, ·,pafs em que ~ 0 , Am(Jr,_ c_i~n{e : ... J?e~o. . SC'l:c .nrac:.~Qlla_ "C'ode Nai;>Qre·on". .. í:sse· cí5ru~ estabelecendo o modêlo •das tava tau.to dé ''socie·airde'" e - mito, pai-a o pobre. S,teudhal, lism<tJ>sicológico · S_teu d hal é ·. gó, tão m•eticulosamel,lte redi- ·õ íta·chiras fascistas · do ,. séc1.~l'.l dos salões, era ·tirnido; e essá ·· reinava como reali~ade. atuali até n1ais atual «o qae gido para se· ·apli.car a · tod_os xx. timidez apenas era o reflexo P-0r ma is expe»ti :ncnta.do e parece à J;lrimeira vi,sta_; por- os '"casos" possíveis - asshn ~ E ~omo . se -con1,p-ortari 1 da st.a situa.ção social de ho- esperto que Stendhal se fi!1- :que nesta é a: psicologia do con10 o estilo. de Ste_ndhal se · Stendh'àl "vers 19Sll"'? A ''ooe..• n1em sem faipilia n€m dinhel• ' ja, a sua atitude em face do ativismo: Ativismo contempo- aplica a todos os _moviment.os ret'a" se tornou trágica, sãn, ro no meio 'da sociedade aris• -~mor é sem_pre- a de uin ado- râneo qU!:) ,já está .em ger!:Ue ·pstcológicos P,Os'siveis - é . o grepta. Hoje, St.eridhal já nãt":' tocrática da Restauração. ·. lesce11te 9 1 .fri,oso, ~ ávido de ·em Stendhal, e que · l~m~ra · 'C6'cligo;- a l:>iblia da burgti,e• sorr'éria de inibi~oes pOÍiticas·. Num trech@_!~~os.o d~ ''Le -~ven~uras.~ Dai os seus r o~- nov~~nte Malrau~,: .ap_~nas sia. O seu tnito . "Ainor" já nií!) se 'Rouge et le 1-.ro1r", o Jov~m n1ances sao - ro1nánces de o at1v113n10 d~\e asi;nra, a aven,- Sten d.h,iil :profêtiza, mi:ito ' s-ubiilnar-ia em música. Hojé Julien :Sorel c.onfessà n~o· aventui·as, de. aventu1·as de t1.U·as bem dífere~Jes. d.as e.r~- "contre coeur", -a bur.guesia, teria tõdas às nossihilidaôc~ agaerttar _o t-édio no salf(o de ~n:ior: imaginárias "-ma$ naq_a ticas, ·justamep.te àqu~as q~e "En Esplig_ne", .diz o con·cte pai•à reàlizar· 0 -seu .ativis.niô M. de La Mole: o téd10 es- 1rrea1s.~o_;.entanto êsse ~•acto- a época da llegtauraçao nao Mosca, ' 'já- affrontais des maquiavélico. De tnito eróf:i- peeifico da época , excluindo lescente" aproxima-s~ dos permitia ao oficial •ref~rmado coups · de fusil poµr arriver à co "só lhe ficari:an, ·certos re- , da çonversação todos os ' te- se1:.s objetos com o mattuiav.?- dos exércitos napoleônicos. .la croix:, à un. peu. 'de 'l).oir~; _ccios _ •n1 décláre redoutcr n1.is de , importância por.que · Jis1:1? de un1 _conq_uistador Êsta (1lt.i1:1a ~omparaçãp., es- maintenant je m\habille com- ..nÔm la m ort, mais la cinquen~ tod.ós éles Je~brcavam de p_olihco - i:naqu1~ve}lsmo tl;e c1arece ma-1s co.m r espe1t? a rn"i? 'un persônnage de com.é- taine et impuissanée sexue-1• qria1quer ma~elra o assunt.o. f1~1:1-ra a-i-tísti~a qu,e lhe rea!I, Malraux _do que ~o~ respeito die pour gagner ,un gr-ang le 6 ~ eet ~ge, im-puissance n:ais . h):lpl'r~ai,l;e, a Revoi'u- zar1a os d_eseJ~S de son~o. 1 a Stenflh.al: cont!1bt:.1 a :r:ev.;- ét~t- de ma!so_n et quelctues que est un sign de mori" ·– çao, Já passad~ e nova1nente O·'J'!'la<iui.avehsmo erótico de la1· .a inliole priva~ da es- miUíei:s de fi;ancs". Eis o mas esta !rase »ão é lia ameaçadora. Preferiram apai- Stenclhal J)erJence à tradição tratégia revolucio11áriá, agora aburguesamento élâ aristocra- si~nàhal, foi proferida C''Jour– xôria-z--se pe1o t~atro, pela-mú- do século ~v-n;I; Choderlcs já não ~volucioná1·ia, do 1·0• eia. 1 'Burgue_sla''; istQ é, poli- nal" de Julien Green 2'7 de ,c;,ica_. ,J?.e'ia ... ó_oera. ~fe1idhal de La_clos, autor pre!et id~ dé n~an:cista_ confempor~eô, ati- tic~ para · ·fi~s p~r.ticylares. março •de 1930), _pox· ivÍ:alrauir.. .2na1xonou-se por . Cunarosa, ;Malrauxl o 'Precede imediata- vis~ por conta pró_pr1a. .A,. po- Stenqhá'l- prevü.i isso ·numa Ao ~ito do amor st:-bstitui~ "Rn"~:..,i• 1> "'º" "'rt -- a jus•a mel).te. O libertino sten<:lWl ' lítica de Stendhal, odiando ·a époea -na qual os_ oradores ·· · _.. __ . _____,,_ ~v- ,.:.o ::v~ ~l~-...::s é_ prova de ' parecé ~esm<> homem do !ré- m.onarquia' ,:. os a1·!stocrata:il, párlàllientàres da burguesiâ · Cóntlnúa na 12.." pág.)

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