Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

, .. • . . . • • 1 • ' •. í BE:I,1:M-PARA ' ' I Domingo, 25 de julho de 194.3 1 í , .. , • . ·• • Num.. tl9 • -4•- ' . ' • • , _ 1.' (' :1, r, i:-: ~ 1 \ . l r • 1 . 1 , . ;t .. , • ; . . , . • 1 A MARGEM DA TRAGÉDI BURGUÊSA DO DRAMA A COMEDI) • JOÃO CLlMACO BEZERRA ' · an,gústfa, que os re'dnne ou Se há, no nosso mundo que -rebaixa. Porque se oj)serva parece viver sob o signo ç.a em todo o -ciclo da Tragédia discófdia, un1 assunto que não Burguesa uma ausêllcia qua$e se preste à controvérsia, é o absoluta do homem co)nuin, da uniforn;idade que a. cívi- L-4cia Miguel Pereiiã' . - E.S.I., com exctulliYidad.e J)Bt'a a FOLHA DO lleSle J::!!lado) (Copyrlght E. S. L com exclu~vidadé para a FOLIU. D.O NORTE; neste Estado) . . 0 sr. Octávio de Faria. é um no, wgcrem, sem dúyida, do, h~me'm qual.quer d~ .c9-ti- ilização vai impriminclo a to~ jam, porém, qu\\is. foreÍn _as dos raros eseritores brasUei- pontos de. vis,fa bem est:ranhO!I ôiani~o vulgar, lutando, dos os 1>o·vos. H?ver~ qµern opiniões, ni11guém nega qµeas ros que não podem ser lidos e contrastantes às soluções suando, por um lugar modes- 'deplore êsse nivet.iment o, di!erénças de hábito e mo– jjnpun:emenfe. · A paisagem antevistas · pelo romancista to à sombra da vi4,a. · vendo héfe . um sintoona de dos de ser vão se extinguindo #ocí~l e psicológi!!a·, o clima e seus personagens.. o· problema econômico não mediocridade, e haverá quem ràpidamente. Lenqo os n1es- .ie quase tr~gé<lía em que ,1:1flig,~ a hun~anida<le do sr. o bendiga, tomando-o c·omo mos best-sellers, vendo os 1itua a sua obra, os angus- Educa.do sob a _égi~e ~-~ Octávio de · Faria·. Quandó , prova ·da cessação de pi'ivi• mesmos filmes, informados :1fantes· problemas nela equa- igreja cri stã ,: pai,~. 0 sr. P,c!á• ·to tl ~- 1é· · t'fi · · J"· · • -· · 1 pelas n•esmas ag·e·n.c-1·as de i d d ã da mm pressen m~-Jo atrav.... gtos .ar I c1a1s. . .. .n.uue .• 'Clionados e .discutidos, condu- vio de Far ª a _egra. a_ç O .. , d • I di · • 1 =·•f • 1 publlc1'dade, vest1·ndo pelos 'd d e um emnrego a . que vo z1a ·que so pe o saç1•...,_ c10 e o ~tn o leito;. _,. réflex .. ã. f1' e ao burguesia resi e no en ~u~a• • 1·" ·t I · t 1· d m~s·mos fi'gu"1·1)~s, assed1'ados ..... • .. · d d s.e 'ie compe r""o a ace1 '.àr, exc."' ~ - e nos 1v. ramos o , ~ ""'a•s amplo debate de idéias mento. do senhor o mµn o. .., ~ .. • 1 provisorirur.ente, -numa casa mau, e Ren.an, na página pelos mes1nos anúnc,ios, os e átitudes. Aliás, ô sr. Qctá.vio E' 0 ésph·ito. da .trev8: ~~~v~~ b ~ · · .. lt · ~ o~· tica J á rn· d1'vfduos que forma1n a n-c·- i 1 u scência anc..r1a ou na ,a a .mome:nr,· r , e que escr eveu 1 ., ·..oe Faria J'á reclama um ~n• do n »e ne.a cone P! · ,. · ., .. tã d · · h · · · · .., t ' b ""1·a de cada país se va-o cada ., Fd · d 'd " r · nea e d1n eu·o que v1r~a -.mais u.e sessen a anos so re " sáio. =ais a curado e minu- e luxúria . a soc1e a e .,.,,,u .• d ·•· E ilib ·o soci'al ocasionar o ·suicídio de. A1·- o. advento do american.ismo. vez mais assemelhan o uns ,eioso,· uma análise exegética guesa. o .eqµ rt • . · · aos' outi·os. · · · ó' n1a.ndo, desesperado ná sua s_ugeria que talvez a vul.ga- da sua posi"a-o, em face do e político, a pa~ e a cone r- , . " 1s· d · · n ·ap~·ên.cia de pobl'eza e na rida·cte gera'l viesse a ser uma E t t t ni ·ans'an :mundo e· do homen1 contem- 'dia do conyu 1ona o m,ome - ·· , en re an o, co 1 ·' . • a maneira pela qua-1 se e ' , cara a mol'te. Temê-la, PJ' cµrar ig11orá-la, aceit.á~la co resignação ou inâi.leren~ tomá-Ia como ô fim de tut ou o inicio de outi·a vida, s i pontos de vista que. influe.i decísivan1ent'e na conduta na personalidade elos hornen •~sse pro.blem.it , tal como apreciam, não sei se todo mas pelo menos 1nuitos am, ricauos, parece distingui-lo torná-los diferentes de tod, os que julgam havel' assim ia4o a sua civilizaçã.O. · · (Continúa na 2. ª .l'lflg.. ) ' condição · de feli_c.idade. Se- d t t ·ro 'dade ]Íocâneos. tó que atravessamos-, seriam ? e?~ .an ·i\ . °\llll rm1_ , Já . m~ tin}i~ ehejfa\lo. cc a ;N.íió u 1 e refiro à . sua o,ln·a obtidos coµi o 1·etôríro__do ho- o · . . . deso9blem- se de_ vez . em , mo..a tp\1-ita genté,. €cos d~ ::~~:~~;j;~difa~ª à p~:::i~tl': ~~m !m;I:;,º· . :~m~n::à~; .. . TOURO DA M,QRTE ' i~~i~~1i;{i)~i ro;a:r::i~:::?~ :::~ª~~~ se :::\~~~~o!ú~: ~e l·omancista, onde~ a cada atingível. Mas difíceis, sôbre- cal'acte:mstlcos,_ nu-m grupo iados :Ui:üôoi;. com morto ;p;isso, o ficciqnistl:I yigoJJoso humanar,n.ent e d11iceis, os ca- RAFAEL .ALBERT! h~ nano. _E . !1ªº, sõn1~nte em pinta..dá~. enfe itados, r ei.Iu.,i cede lugar ao esci.-itor de ri1inhos pí_lra atingi-la. Aliás, · ' , peqt1enos grupos l)e.rd1dQ.s !;)OS dos a n 1 anequins, mas O q 1,1.: co_,n1bat-e. .E_<sci·itor d ..e c_o:-". _ate .o . " ·U. tor, . rei::. 011heçerip;o ~ssas , co, n t i~s.. d,,ª. t __ e,_i-ra, ~?_J até_., .n<>'s. ine· e,"-·""". a . -,,º n,,;;1 0 pari ,,.,., ., . ·(ES.l'-E_""'-'-&L_ P,"''D_~ , A. "-~-QWB~ no· "'"""» . .!r. · E'~) " 'd- t :•«uav~ .,.,,, ,~ . que sabe as razõ,es gu~.· o. im.. di!icv.J.4àdes, não esqU_ece ae "&'4A "'-"~ t· "-1 a. ~ L'IV"'""" 1,)ovos ma,1s eJXJ, ev.1. ~nc1a,. a_e tão siugulàlt costume, qu~ ~,;, :pulsl:o1<iilll à iut.i e não íorce -apotiiar â ~o'do 0,: in~t°a.l'l'.te', i-e- · · · · r ~ · ' Jtos ~mei-.i~~os,_.cuJo.s e 5 tllos fez . sentir tôda a sua sign~ti• camir!l:l:o à$ aopt.nodações ~ peti{ia'.~ent~. fflsi.stente1nen:te, :r{E>gro touro saudoso de f-eridas, , • ' de, vida_~ao hóJe em g 1 ·an?e cação, foi uma novela qu( ~os 1n~~'.J~ tons do~ pu~ílâni- · o gran~e (lbs-tácul.o, a ~:!i;: Chjn.~11d9.lhe à água az~l suai, _pais,!:lge:nsi par~e adotados .. po:r tantas acabô d'e Iet1 The J..oved One mes e 1.,o1os. tio camtnho, que !1os íe_. , E revisando carías e equipagens maço!s. J!>orq~1c toda a gente · por Evelyn Maug_b. Pü:I)llcpu- estrada d;a ~alvaçao: o 1mpe- · A . . : , be_b_e•.- coca-cola, conhece o~ . a a revistá Horizon, cpjo _nú• · ll.. publicaç~o do seu último rio ·absoluto cía càvne.' · · os trens que passant rumo das corrid~s: atti_s.tas de HoHr,yood, possui mero de feverc'.iro ocupa to- livro (Octávio de Fa}'ia - Olhando o 'mundo · sob tal · ·· - ' · rádios e gelad._e1r~s, le,u 1·0- · do; na apre.sc.n tação, 0 dirc.- @S RENEGADOS - Livra- prisma :de quase unilateral}- Qu~ son:h~mos em ,teu~ cornos, que eséondida'.'l . mancçs, _com<_> ?· ve11to levou, . toy da revista, Cyril Conn.oly, \. t-ia J~~ . oiympí_o .Edit.9,t·a, d~de, enxel:,gi)ndo . na puxe.za : Ânsias. !hes arreboJam_ ~s v-iâgeris,: . aproveita e 1m~ta tUd4? O que q1,1e . é tan1bém crítico . de •Ri<>, . 194,7) vei.o reafii:mar o {\ úi:iica f,ol:\te ·salvadora, tor- . , . . . e>s _Estad9s ynf d?.~ export~m► gi·ande autorida~e. , proclan1.a cria~o.i.- ,inoo11funpíy~} qµe, .,no na:se _flagránte, ~:mbo1·a i,1-vo- · Q.u~ s,1stema· de regos e dr@!l~gep.s .. jll;l~mos . coJ<h~cer os . seus 'J.'.he , L(!ved . One a melhQr lado do sr. Gi;ac.iliano ,R~i:n<>s, lun.tária; a ex~gêrada siiripa- , No mar 'ensaiam tu.as investidas? "· ,. ' ha_b1t~_ntes. Mas, de Pepente. novela dos últin,os dez a!'los. emborá. ~ob ~spectos 'diam~~ tia . do autor por' mÚitàs ' das . . .. .· ' ♦ • • •• t<_>pamo_s com _faces de~conhé- Como seu autor , é pçuê 9 _cÔ- itraJme11te opostos, constítp.i, o suas personage_ns. Justamente Nôstálgico p.e um' j 1 omem· con-i 'e-spada, .c~das, 1nsusp~1.t:adas, for,:an- nhecido entrê nó§, devo log<} i,ont,o -~ .aí~ a,119. ~o.. l'irrí~n~~ ,~élo_s .!Ps!Js_ ~ui:o.s;_,mai_s .,f!Jr te~ ,, 1,)e sangue ·fetno.í"aj.,, ga!Í,gl"en.a· :f~ia;. . •., . do-nos ~- v;er1flc!r _q_~e,. n ;i.es • es-clarecer qu~ · se tra~a de Jl!n ~:i.:as~l~iro · no,s 1,~~-!t~ a.t ua!_S:, ~a l'~_1st~~1!:~! a;_os p ~azér.es . ,.. . . • mo :11ª epoca <!ª ve!o,.c1da.~e, . hon 1 em.~ e não. _dç \~~ 13 .q1i)- :l',fas se o sr.- .Octavl.Q tte Fé!r º e . aos enc~nt.amentos ,, co1n Já ning:uém ·b.a a deter;.te o passo-f.qrte • . conti~ua a_ v~~er a antiga sa• • lher, coino O nome podéi-ia Tí;t é u.n1 criad~r ~e , mérifos , que . se..éostumam vestir · f>S .• , . • _ be<ior1a.; nnnelra,_ seg1;111d?. a , inâ_u~ir a '~u,pôr, e que à _obi;a, !rí}iüa1fyeis, . ui:p. romaneistá é_p.at;n,ados pi-az;eres e ehcan-.·, Gorre· touro ao ócéan:o · investe .nada ·, . · qual _nao s~....conlje~e~nu~_gu~m a de~µ,eito do título 1senti~ · ~~~·. ip~.is,,, l.eg~ ~.11)~ .,. ·,e~prrs.~~o tamei'1.t,~~ ~a yJq;á. . '. · .. · . .. :El ~ ú~ toiÍieirÓ "âe. ~sp{1:riia e sài e àrJri . COnl ~lle. m_a~ s~. l)aJa comido . me,r.J?ll, é u;m.a sátira à. • ma- t~ª~t~, :e~Y:i1ªfuãiídef~-~ft; . -~af--~:::::el)~~:o¾r?1'5~rã::· :_Já 'qu~ inté~tai ferír, feré e dá -môrté. ' . · · .!:~·~ qüarta de sal. : ~ neita .d.~ $iviit<. ,. • , •· ' \ .. . . . .. , . . i __ .Creio , q"e · poucas atitu. dês. · .A histôt·ià se passa !no Sul ' l)osiç_ão d_iante. dó ç9mpo.r.ta - -'\'.io, de Fatia ~orppõe~se de. r.ê- 4 • • ' •• •. • ~ , da Califoi·nia, na ' ci11.ei: nato- '.~el}to _e da ~ Íl_arti~iP.açâõ.:rt,a ,rés 'i>1Jvilégiados, tooá'.dos pe.: .·~ T:raducão· de ·MANUEL BANDEIRA: · mentais são mais revelado- ., , - , • • - - l)m-.guesia no mundo hodiei·- la graça , ou marcados · peta . ~ · · · ~ . ,. , ., .- .ras 'do · feitio íntirílo do que (Contln.. a na- illtima. -pagina} ______ ,__ ______ . _____ ._·------... -~------- .. · ... ·- - ..... ---:------- - - ~ .. ---------- - ~,--...,...----- - - --·----- ----'-----·- ---- (., • . , ' .,,._..., • ' . • • ,,.,/.. ,Jean Anoµllh, . p,roquzi.ndo ra . do que à reprei;et1façã~. · , · . _.;___,. · . . Oito f;fÚi~ c,l'..P!Í.~ ___ :niç.ão · do 11~mo1'isn10: êste não Todas as vontade.li inç_ivid!t?i~: i ,,, .1>eças com a ·façilidade ltes- A·nóuilli; · -porém;' é-· seri'ij'>te · - . ,,, ..~· 1·esolve 1fuáín1ente as c·ontra- pórque se sucumbisse apenas ·' ,;(1)1·eo.cup;:ida_q,e Um' dramatu1;;fo ,. ''(j'lay 0 w:r~ht",- teat-r6Jogo "{Sl'o- , ,, (CÕpyrlght E, s: !, ·eom·'exclÜsÍvidade para a :f()l,JIA DO diçóes1t.rãgicas da- vida; o " /._- o "injusto", salvanf'!c-se o he.- . espanh-01, tor,nou-se con:hectdo ··tissional · de habilidade · .'lotá- · · ·' ·- ·:· NORTE, neste' Estâ4q) · ' · ' ·· -divfduo "hu1n6i·ístico", r e ti- rói, a tragédia nãó sería trá- . pela' sua verS'ãp da "Anti'go- · vel. 'falvez por isso pa1·eça " ràndo~o da vida para a su- gico; e se sucumbjsse apénas • ' ne" de Sófocles: em.,, p-len.r ·- ~lgo' ·m.ajs "ligeiro" ·:::.:. ma:s-- ·:ií ta", " absurda· con10 o mundo t.re mencionou, certa vez, A- perlórid'aciê do-·seu fôr o ln- · o "justo", a tragédla trans- •' .· «>cupação alemã · .Anouilh·, re- iá está · un1a· c1·Ltica de Anou- de·jeafinétte:· na verdade, Fré- · nouilh ao· lado de Catnus .e tiÍ'no~ r esolve aqueras contra- fo1·n1ar-se-ia e1n n1ero 'bo1·– . , • :1>ré~ento.U:• ri.o · palco a ·1•esis~ <ilh: tml · julgamento/ bas~àdo déí.jc ·mórre d'a doénça que se . Simone de ·Beauvoir. l-Ivje · dições apenas de mMieira . ror. Mas as si n1 e orno , " • '.tên:ila 'da vjrge~• grega~ -r.on - ·· por enqi1anto apenas · 'n.útria chama "quinto ato". Ai já se talvez já não adnlita mais, · ilusória, d.eixando•as subs►i- no EvaJ1g_elho. o sol se levan– .. , "~· :1ra as leis -injquas ·<lo ·11rano; ,;ím1>ressão", Será · · possfvel·· revela a intenção de :A110_1rlli Na verdade negando aos 1-11- tuir na realidade. E' esp~eie ta e a . c.h\JVa cai sõbre os , · ·a~ mddo que a obra Joi i}l- sàir dêssé ímpresslonismo su• de :submetêi· ·os n1itos a u,n· tós a qualidade de símbolos de Jibertaç-ão subjetiva: J\lfas, justos e i11-ju,stos, assim a síu- ·• il<e1'J)1·etad.a como , expressã9 bjeti'vo? A . crítica· lit-crãria processo _de revisão. Nà s,.1a· da ,"Suprema Razão do '1'\ln- d,z Hegel;- "a ti·agicidade é a tese ti·ágica esmaga os justos WI ':Rfsistence 1~- francesa. ·-:t · emprega muitos julgoinentos "EÜridice" o casal fambé1n do",~ qualídáde de. expresões posição absoluta'.'. O herói ·cóin os inj'U/itos, e por isso , . : • " Citar o títu_lo equivale a como "sério,1igeil'o". A ten-' morre' c1n vez de sobrevi:v<?1·: ' dramáticss do "Lógos" gre~l>, trágico não · se debate entre mesmo é trágica. • 0 · .enquadrai· a dramáturgiá .de tativa de defenir, a pró- ·a morte tísica é melhor ilo Anou.ilh é ~ ai5enas irraéio,1;:t- "dentro" e "fora", nen1 e,ltre · c 0010 todos os co11.ceitos dé · , ~nouilb n_o amplo movimeri- pósito_de· Anouilh,' o coricei- que a · m.ôi •té c~rta do amor lista·.~ Ma_s isso basta )):ll' a a sua vontade é o dever <co- Hêgel, êste tainbém é n1Ha ·· ,w da renascença ~eatral dos to ''ligeí1·0" constitui a razão ÍÍ\ln1a vida matrimonial fa-· enquad1·á-lo no movimento mo · acreditan1 os moralistas) , idéia histórica: as cont.r:u.:i– ;mitos gregos: ,..._Aniigone, de de ser dêis-e ·artigo . .. .... '· ,,. • talmente mesquinha. O n,ito all4-lregeliano da nossa' épo~ mas·sim a sua abria é o teatro ções trágicas da vida just.i t i- . }Pemá11 e de Brecht;' Aga111e- "Roméo et Jeat1hette" - o qÜe àqueles outros dramatu1·- ca, do quàl o e:,,dstencialisn10 de uma ·1uta entre d.ois devl'~ cam-se pelo movhr1entó dia-. · ~-, inon, de McNeice, 1illectt,a, de efeito dé surpr-esa d<> ·seguíido gos :ressuscitam como símbolo faz parte·. Depois 'da derrót;i res, Qnb·e duas J.eis igualm,,n- lético que as resolve~ p e.;-;~ , · l~•~eil, Orestes, de Sarti·e;· nome prepara a álgo con10 ·da · péi·ma:Y.ente condição ~,1:. de ,. tod,o~: os racioualis'l10s te 1~gítimas. É · preciso oi1e- n 1 ovitilento é o íator pera,,.: !Medeas, de '.Anderson e Jé'ft!!- uma p-a'l'ódi:a. Frédéric, o ;io- in.ana. Anouilh pi·etendê. rc- ábsolutos fica o espectro de decer ·à lei divina, roas ta1-n- nen.te dentro de tô.das as nio– •TS, i:ião sei quantos outros. O vo Rómeo, · é tealn1ente 1·oi- f.utã::Jo, até ao pi·eco de a t ra• ~el como balua1-te de UJn bé1n é pxeciso obedecer à lei dificns;ões ' históricas. Dai" o f1pi-óp1·io Anouilh, tamJ;>ém es- VO' d_e uma Juliette; mas essa· gicida4e. se tra.nsformar ein 1·àórooalismo dialético. O.ra , · do Estado. Antigone e Creon·, :rnito, reprcsentaQão sin1bóli– i.rteveu um_''Médée" e um_a moça que a fatalidàde do no~ trágjcorri_icidade, ao preço d.e na ~intese da dialética estão a ;nbo\ tê111 razã-0: cada un1 ~o ca daquelas cont,:a'Cliç,ões e iô ·~Euridice'.', e o.utro título me já pareee predestinar p.i- alcançali' o tim absurdo '1e abohdas e no entanto conser- seu ponto de vi.sta. Se n;Jo .sua resolução, é in1agen1 pur- ~ ·· 15cu, ~!Ro.n1éo et Jeann~tte":· H-· ra o papel âe · amàda t1•ágica; des.méntir; a t~·agédia. A pro- vadas a tese e a antitese coi1- fôsse ' assin1, o conflito ;·ão ' 1nanenté da condição hun,a– ..cia-se a um mito "m:oderna 1 ',' é na peça d~ ·Anouilh a tn~ pósit9 da "An,tigone", de A- fradftór ias. · Na teoria hegc- se~·ia trágico. Mas tanto· 1\J1ti- na, co1idição de cri.aturas ~-.,- ~ , li?, da fatalid~4e· dp amor; No carnação ·da c.orreção bur-· nouin1, a critica censu1:ou. a liana da ú:agédia deye, rur- gon~ co.mo Creo.n {o próprio puL5as pàrn -~e:;irpre do Para; .•_ · entan~p à diferença é sensf- guesa, e por isso F1·édéric .. H1e ~titude da her'oiua: resiste _ao tanto, estar incluída a -teoda H.e_ger cita êste exen1plo) só so. Por isso. ~e justi'fica (l \ :vel. Os dramalru·gos cita1on prefe~·e a il•mã J ·~nuette, ineio fixano en1bora já não acr,etli- dó teatto de Ano:aj)h, se- bem têm razão d'e maneira u.ni .: permanência do 1nito e1n no$– isão todos êles muito sério.s: debochada, vivendo com li- tasse na "lei divina" ne,n · éomo antitese da· tese do. mes- lateral, relativa. A iei abso- s,o teatro. Mas Jean Aneui.t,1 ·c,' mito serve-Jh·e~ para fin1- l!'erdaqe absoluta nuin mundo. apreciasse muito os i1,mão·s t i:c. Ser~ preciso ver isso. luta,, a _Justiç;i !i,Uperior n1a- ,não é ·dc~sa opi.nlão. • íf;>olizar a eondição hu1~a11at de desor.dem completa. ltssé mortos. A "Résistenc:et• ,i,:s- A. teoriá hegeliana da ti:agé- ni!esta-se, resolvendo a ~on- · Anouilh -nega a pel'mane.n~ ,1>axa exprimir o sofritnento novo Rómeu escáp:a à · sua sa Antigone mo'de.·na - tan1- dia, que é preciso con1binar diçã~, 110 Faõo que não é ~ma e.ia do n1ito.. Até pret •in.de <d.o :mund1>. Tão sérios são qttl;! J'uliet.à; liUe1•ta-se-do n1ito do bém é absurda. ,de tl•echos qive-r;sos da· "Est,; - fôrça CE\,gá e si1u à "Snpt'~·raa r-eíutá-lo. Pensa de rnan,?i-:a , ils veíes a filosó:füa é :Qeles a·mor fatal, pélo 1nonos ,,ar a · "Àbsu-rdo'' - ,o termo rha-:. ~ica"; (l;i "Fenomenologia" e Razão do Mundo'', Pela in- a,nti -,histó1·ica. Na" sua p.eç~ - •1Mais, forte do que a d.rama- as duàs hora$ •de UIYJa rep1·e- 111a a at;enção: tein sabor e- dô ''Dii·eito natural", parte .:i'á tervenção do Fado, as von- "Leocádia", n.a qual e. ne.,úi itU)'gja, saindo-lhes •obrai; que sentnção teatral, ao preço 'de *istencialista'. Algtll.'ls ~cha:n def.i.nição do contrário .da •~·a- tides· in<ll•v.iii.u':.it;: :~·ã:,;_ ~,,_'"•-•»; 0 .:,.,,...,,v ·uc -~,-aro. · T- • :ie J)l'Clltam melhor â l~teratu~ .moi·rer ele -m~"leira .. 'absoh1- mes~o. Até o .m:.l'>ntl o· {t~x- ,,,~:r..i.;,.)~ ....: ~~- .. · " •

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