Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

• • 'fUimTn§&" fi.ãi ' jutno· ae, l'Slf\ F------'- ----- ------------------------ ----- ,..____________________________.,.~--------.-.- --------IIPIIP ~ .. .... / i' r São ç_videntemente preju– dic.ados os co:1ceitos gae t.e fazem de poesia antiga e mo– dernà. Ou as classificações habituais, q~e só i:;e jw;tili– l:ai;n por uma qµestão ~e cro– nologia ou por necessidade de simplüicar. Romantismo? Par• IJ:lasianisn10? • Simbolismo? Sempre os hou-ve, em tôd.às as épocas, em maior ou m~ nor número. A . distinção en• ire clássico e romântico (lem– t>re-se a conversa ·de Goethe . com seu • secretário Ecker– :rnann). poderia bastar para que. por inter1nédio dela, se enu:;v,àrl'""' os poetas des• de a antiguidade . . .. Toman– do-se o clássico como o co– n1editlo. o simples, o despoja,. do, e o romjlntico ·cómo o exubera1~te. o ··erboso e mes- 1 .tiranicamente, tolhendo qu.ais• ·. Alph·on~ens a.e Guimarães Filho . Mas ,,,ue é A; S'!_gestãe, s.e a'! afeiçoavam os mitos. Des- quer liberdaq.es da imagina- -s1mp1es .enun-ciaçao. do 'Vocá~ crev-endo embora, o súav~ ção. Veja- a tentativa ?º (Copyright E. s. L a FOLHA DO . NORTE, bulo. (~u qu:m· s;be a s~a Vir gílio nôS t ransporta não_J a nosso B.asílio da Gama e\n, e'om exêlusivjdade par.a e~licaçao lógica) :1ªº nos for- um. est.ado por assim dizer "0 úruguay". .. Se o po,e~ . ,necem ,unia -·nsaçao -eo~leta :r.eâ ,e cone.reto mas a wna mantiv·esse ç im,peto jnicial.- gé'.~ dll 11 0r-te de LindoJa - tór,ia ãe -set1 pov,0 ,para_a9 dt- de seu valor ·e ae sua riqueza? impressão estranh'a proporclo• ter-nos-ia dado um ;Poema onde, taatas v,ezes já se ais- gresslies s~mel:hantes às con- To1ne~~s. 1e un1 p~_eta. S:rá ,? nada pela músiea irít rínseca possivelmente extraor(:>· ::;- se, o- verso mais belo ,é pe• tidas tla ú-lmna oitava do pri• d:ooe Vn-g,ilio, -s~rá A E n-eitia , dos versos; E' a aurora qJ e rio, Des.creve11do um camp? trarqueano - ter - decaido a meiro canto. Oitava que che• na t~aduçã~ de ~at thél:my. chega, e nós a i,ecebem~. de batalha, ofereç.eu- nos umfl sua insr· '.lção. ··:icia1men~e gou a .!)riar, ,..s~ não um li.t- No livro 7. , veJam-se estes . sem cuidar- da imagem do .visão impr!!gnada de intensa fogo)';, 0 ilnpulsi.va , e conser- gar - ..comum, pelo menos versos: carro odour,ado. dos <é-ava1Qs, poesia: 1 var-se amordaçada: ·à fanta:. uma expressão divulgada: . . ... "L'aurore au char doré, -das águas ilu,rninadas de r 9 sa mo o retórico. . ' Mas re.st ~. na vêrdade, de t antas con'ceit'qações não raro tediosas, .a alma da P9esia! a sugest :· Aqut poderi;u}los .dizer que a poesia terá exis, tido Setnpre · e··· que se SOU• ~e sugerir mais do qué des– , crever. Também os antigos ' pvaticaram, a seu modo, ,13 i ncursões pelas ca\iladas maí:s densas · e ··misteriósas ão es– pir,ito. Os grandes poetas de todos os tempos, mesmo ·quando l'!arra.v;im ( e é o caso dos épicos) deixavam-se en- volver pela, imaginação, po~• ' ,ump fôr!la que os prendia em seus doces e inelutáveis do• .Jriinios. Era a poesia que / ir• •l'on1pia pa1·a ànimar, com a su:i chatna c'áliâa, narrativas que tendiam a se· tornar ári, ' <ia-s e monótonas. Poesia qu'.!, ·ontem co.mo hoje, ném clie– ~a a d~pe.ncier muito do poe– tá. E que dirigiu· Camõe.~ na s ua :tonga e berrf suc-êdida a,.,entura de "Os ' Lusíadas''. . ... . ' . ' • A libe-rta;ão. <lo t.em -a, em tioesia, t.e1·â sido a grande conqui'sta .do. nosso tem__po. 'Porque o tema sempre agj.u "Fumam ainda nas p.e- sia. Fantasia qµe, no p9ema ess~ de se. cht.mar ao ~oíne1n .gui<lant ses deux :e açafir.ã@.,. A poesia eptá sertas pr-aias . camoneano; esteve sempre "hio'ho da tel;I'i:> tão p~qu 1 po", - cbe-vauX; -em tais ver.sos, e ~ ,:> que p os Lagos de sangue tépi• vigilante e possibilitou ao Cada .instante tem a sua · De r,ose et de safran basta. d.os , impuros". paeta á criação áe epis6dios exprp,:,1,§"o -e nenhum se repe• íiuminai,t les eaux..." Resv.alei para um tet:'reno M:ts ao -~eb cttmpria nar• cem.o o cio Adamastor. A.1iá'>, te. Daí a, poesia exigir urna , perigoso (,perlgoso já er,à des- rar, ater-se a r!ltos, minúcias, º, poeta Camões, e o Cá.moes procura constante, d!ária, e Ai es~a a Ati~·ora, . tal como de O princípio d~te a ;rtigol, e me:::mo tomar partido. Ti• 11ri co, ma·nteve-se -presente J:10 / qu!f."J_aradoxalmer.te nao poda a quer1~rn os anijgo~. que porque as te1>rizai:ões em tor– nha. de 'se testríngir a um decUr'5o do p:oema. O poeta ser in'tofrida. N~nhuma,pressa: · eµnstanc1~L para obter, OO"ll no de !Iteratu.ra pod~ trah-• plane- pré-deter-minado.. Daí, e sabia escapar dec- sens mergu- o valor dl!I' p.o-eta·-estara em se- um , mf-ri1nm de l)alawas, o nos a ,cada mom:enf<;i). Mas a não ser na celebrada passa- lhos na mitologia ou na his- ~ec1;sar ao aec-essório, ao -cir- máximo. de su..;;~tão• ....,.,., 0 _ , •• resta ,a conclÚSã:o ?e que a / sugestão -é a alma da :i,oesia. RIO - Meta-se no meio de uina r~ação de burros e fi– carás um dêle.s. Magto como nm ba.calJiá~, pescoço .ârr-0!– ,-oea~o, Antunes tosse a sua .tosse tuberculosa. (Morreu em maio). Por singular narcisis– mo, '!cr.eti:no" é a.· palavra.. que Godofredo, Simas mais eon.sô• me nós seus arti_gos de duas colunas, quer chóva ou faç:l sol. Já Àntenor gast.a -a pa• lavra "honestiilade" imodera– aamente. José Ni~io, uma exceção. ri na cadeira cam• baia: _-São complexos ou são re• calques?. -Não sei, me.u velll_o••. -.Não ê ,..ada, velho. Vipte a.nos saudáveis, líricos e. agres siv;os c bâ a.penas dois que chegou do Norte. Equili'!,ra-se na ·cadeira cambaia, cobiçada ,~ómo um trotio. --$>,-- Hã 'um mês ~ue V. N. ttre pfereceu seu últbno romance. Há um mês. qu_e ~ no.s encon• tram~ diariamente. Há um mês que &te espera, ~ur~ d~, que e~ diga~qualquer coi• sa. Pedir opiniões .sinc~ras• ê 1 Só el'rei quatr-0 v,ezes hoje. Sugest!o -que DO!i / maiavilha -4- em eertos v.ersos de CaroQes: • PROSA NOTURNA Do apaixonado V. S'.:· -Escritor que não é men amigo, não é bom ~wr. ~ (Copyright E. S. I. e.om exclusi~dade par.a a FOLHA DO Algumas v.ezes os escrito~ res que abusam de cont.lr 1IS suas vida.s têm -0s se~ emba– raços. 'Por exem:p1o: nãn sei : • NORTE, hesJetEs~o} em noventa e nove por cento ·dos ·c'asos, que.rer captar elo– fios. · A imagem -de Eloi <!e Grandmont cbego.u.-me con1 os ~eus ,poemas de "La jeu– ne -filie constellée'!, . Como a- o. P• ...- que sólida jncultura,~ · se fiel\ bem contar a bi!>'tói:ia , . E as palestras c.oln E. L. - de ·Caêitrla . . • -cigarrinho de · palha., t_rejeitos, .,. _.z,.._... . dentes de ouro - me fazem Vi9'e-s:e iima só ves, i,blt!'• semprll lembrar a anedota de von Cltber da Veiga <lc},ois certo sujeito, que tomou l_l.S• do décim~, eope, em ca-sa. de sJnatura duma ·enciclopédia, Ad,,ai;1s,. «;ue fada anos. Se cuja publicação parou na le• for po~s,:vcl .fa-zê-lo cnn1 J1on• ~ , tra B. ra, :nu;to bem. ·Se «mo, p:,i , • ' 1 ~ 1· • . Dr. Délio Porc1unc.u a, meu -"'S>- e e.~r.1a . .• vizinho, tem um lindo au.to• Caneta pingando fel. Que .Alta~irano delirou!, GMlo- móvel: êsses .pedestres são to• · ganhas com isso? fredo Simas tião ri - ríncha. dos . uns grandes sem-vergo- -4>-- l -~ nhas? . Conselhos ao jovem artista.: A,Itamirano tem qualquer E o grande amo?' de N. poife -Você precisá comprar o coisa com as lesmas. E' mole, se?' resumido asi;;im: armou seu ta'.mbor. \ pegajoso, .rasteiro, e por onde um.a arapuca, p·egou ,uma ·aM•, me _jii. .sa'!>ta. passa deixa·um rastr.o·brilhan- ra, c~ma~11, dê ave· do pani- te. Freq.uentemen.~ o encon- so. ~ F;ncontro com V'.. N. - pal• xão. Encontro com R. e. - lévlancla.de. Encontro C'ODl 'G. --/4>- tro, e ·ainda boje, a:~ cair: d.a tarde, nutna, livraria dese1Ja 1 dei ceo'in êJe folheando um"re1o• ctcnte romance ft.ancês, que (l':ontinúa na 2.a pag.) "P t . / ., or en ,re v1v.as rosaii l . •• e ava neve.. . ''Ba alma ttm fogo me sai, da vista um .. I t) _ 110.. : · ·--- ".Que os saudosos cam– - pos vão reg:µido... •t "() nôtui,no silêncio re– poasaclo .•.." :Atente-se nesse verso on. dulante - "o noturno silên• cio rep.ousado" - realmente assinalado da estraµha poe• si-a da noite. Sugestão que está lllui~ viva em ce!'tas passa.gens, se não em todas, do e:x;trao:rtli• nário "Cântico E~piri:tual" de São João da Cruz. Sugestã:1 que faz . a eterruá.ad~ de '..ti!\ verso como êste de Villon". ''Mais oj sont. Jes neiges de antam?" Vers.o que -p'O(!eria ter sido esc~ito hoje e que parece -~esrr,o ,,, enqua'dr.a.r-s:6' ,.:. daj:ltro da poesia modev.na . Salvo opinião. em contrário \ trário. s de abri:! ele 194!. Antvt>l'– slrio de Francisco_ •maro. "Perduto é tut~ il te~ ·cfle in amor .non ,se s,pend~. .." _____ ,,,_ _____ .._ _________ ~---------, ------- ----·- ~ ,- __.,. ,. ' Mas a prova mais robusta d e que as agitações pPlíticas no. Brasil, inclusivamente .no Pará, não eram oriundas -da ràiva ao reinó1, simples J uta de brasileiro ·contra portu• gtrê$, nã<:> nasciam de odiosos sentimentos separatistas, não ;pi:ovinham sim_plesn:iente do velho antagonismo enh·e às. correntes liberal e autoritá– rfa. mas .tínham mais fundas ·:raízes, que mergulhavam em o nosso atraso econô1nico, a ESOUÊMA DA EVOLUCÃO - .J canos. Eram tão reo,ubllcano< como os adesistas . Viu-se qu! os adesislas,. nos postos u,c g<?verno, gerrra-ry. a cousa pi). blica tão mal como os p,r6, pr-ios republican os histor icos_ quer dizer, mal, relativam.e~– te ao inte'rêsse do pqvo p.obre; DA PAR.AEN SE . da classe dominada, pois, o do Gram~Pará'.', órgão con- servador. , LEVI HAL DE MOURA desde que não alter/ita a es- fizeram magnifiéamente bem trutura econômiqa do regin1e - é óbvio ~- qµanto aos in• monarquicó -Jil.O país, teresses da: classe latifundi(l• Mas, em 1869 voltam a se• parar-se os dois part;idos, , Os interêsses de grupos colide,m, não p oden1 coexistir dentro dêle. Por essa época j~ ha• vja surgido o. Partiqo RepU• blicano ,e .o seu jo-rnal "A Re– pública": {f;special para a FOLHA DO NORTE neste Estado) -,!P,ro:va mais poderosà disso está 'em que afas.tadas ·aque– las . causas persistiram, impÍà• c:;avel-mente; _ os efeitós. A.s agitações cresceram, como V,Ozes · em abóbadas, · nossa ~1tstória republicana a den– ,tro. llouv,e - é certo - méros 'Choques de grupo~ dentro· da classe. Mas, o grupo oposicio– il'lista, para combater· o _grupo, que se mantinha no p'Qdêr, . 't.inha que. se basear em 'll• iguma éou~a. E era ne des• contentaménto popular que 11aturalmente. ia hauri:,; a sua força. A luta. do~ partido-s polit i– c'os em Belém, suas fusõei. suas dissidê1cias. ain_da na mo:na-r.qüia e )'la re_públ.ica in:• clusivé, mostra-110s, não Só a oxploraçã·o organizada des.se descotite,ntamento das massas, con10 o sen conteúdo ele si1n• ples l uta de grupos. O Partido Liberal edita o ..(<Liberal- do Pattá" dirigido pelo advogado Felipe José de Lima. O cônego Siqueira Mendes. ch·efe do Conserva• dor, põe na rua o "A Cohsti• tuição", órgão dos Conserva- dores. . Em 1889 se cinde o-Partido Conservador em dois parti• dos: · Radical e Pem.ocrata. Entretanto, p1:'oclama-se a República. Os liberais en • itrossam o Republicano. A ci– ${io Radical e Demoqrata transforina-se e1n Operário e N'acional. Lembra até aquele j_ornal maranhense, com o non1e p'on::i,poso . de "Civilização". e~igindo um a"- 1.to de fé pa-ra o romance "0 Mulato", de Aluizio Aze.vêdo! o Operário e o Nacional voltam a ser Radical e Demo– crata. A turma operária for– ma no Radical. Com receio, de certo; do fantasma do sdcialís~o na• quelas d~shoras- da Repúbli– ca (receio a na.lQgo ao que o"!,– servamos _aqima. relativame,n_. te aos republica\lo,s)'; a gente do Demoêrata une-se- com a gente do Rêpublicano, e fun– dam o- Partido Repu,blicano Par.aense, e1n 1896. 'fy'.[as ·essa fusão, - tal como a de 18!13 - foi efêmera-. Logo a , $eguir se ci_nde o Republ icano Par~- E' significativo o' surgin1en- ense, Dele se separa o Par– to, .entre nós, no port.ico da tido Republicano F ederal, República; de tun partido coin o seu velho jornal "A operário, _qu~ en trou_ a p1>c• ~epública". O Partido Repu– •gar o soc1alísmo - informa- blicano. Paraense entra a· edi • . .. ., \ · EJn 1863 - ten1endo. sem ; nos Teod.01·0 B_raga, por meio tar "O -Pará" - porta-voz dos ôúvida a campanha re.publi• de um jornal, com esse su- Republicanos Paxa·enses. cana ..:.._ · ~ Partid'o Liberal (~ .e:esHvo fít1,1Io · "A Tiiibuna Não tarda muito, p'o1~m. o Partido Conservaéfor, mo- Operár_ia". Não tardou que o que o Partido Republicano narqt'ticos, fundiram-se e1u Partido Operário fosse fe1·oz- Pataense $Oft•a nova cisão em u-n1 só partíde, que ton10-1 o 1nente perseguido pelo$ ses suas fileh'as, e dessa cisão nome· de P1.-ogressista (veja i'n nllore.s republicanos, e. a ''Tri- surja o Partido Republicano só a demàgogia). Ao 'Liberal huna" en1pastelada po;r e'le- Conservador. · pertencia o · cónselheiro Tito mentos do govêrno, fin;((_indo b Paítiélo Reoublicano 'Pa– Franco de Almeida. que -diri- ·de povo. Isso a 14 de Mar;;o raense ainda se rnantém, por .e:ia a publicação liber.al · - de 1891. algu1n tempo. sob a direcão • lo~·nal do '.Arnaz-0.nas - e ao l\l[as não era para admirar. do «-.·over.nad·or João CÓelho. éo.nsert.rador,- -o cônego Si- O j.or: nal. "A RE"pública" (ve- · Mas"' àepois do incendio do queira Mendes (l'jhe não va- jat,1 bem: A ReJYúblicà!) e1n "A ; er.ov :inci,a. do Pará", jor – Jia o cônego· B<,ltiita CaJT)p@S) pleno regime repúblicano, nal conservaqor, e a queda qo e· o famoso. já nosso coúbeci- atacava o pastor protestant'é chefe c0nsel'vado~- Antonio do Bento de Fignelt'edo Teu- J·u.stns Nelson, porque usa.ra José de Lemos, o. Partido Re– l: e.il' o A1:anha (aliás. melhec- r'!e seu direito de opinião re- publicano PaTácnse funde-se. zinbo do que s:eu, i:><1i Bi·uno) 1nt-iya1n~ntl!' à ce:licola c;.tóli- r:eli 1i''itivame11.:té, con1 o Fe- ambos da r edação. do "Diá1do ca lv1a1·ia de Na:zai·é deral . • Os dois partidos, Partido Repuplicano Feliera1 (sa1vo a dissidência Enéas Martins no seio do Federal) e Partido Republicano Conser v a d o r, vêm, então, até ..à Revolução de 30, ma~ oi+ menos, coêsos e sós. Ora; er,a . o qesso·ntenta– mento populàr que, 110 fundo, provocava ·ro<la essa flutua, ção de · 5-uperfície. êer ,t.is fu• sões paftidárias - · como 'lii• mos - {inham, evidentemen– te, sua origem" do medo à massa descontente..Vetdadei.• ra frente única contra a cl.às– _se d9mj~~a - o povo pobre. Certas cisões teriam como obJetivo único iludir o povo pobre eom aquelas rilodifica– ções tão somente pàl'a que tudo permanecesse :no mesmo. Vitnos, relativamente às iã,éias republican:as; ·como foi ·fácil .e rapida ' a adesão às ·r.nes.mas. Os Partidos, passa– ram de monarquistas a,. rei?tl· blicanos, da noite para o êlia, e continuarant a lutar entro êles. Está visto que' não de,i– xara1~:qe lutar, de atritar. O crítico Alvaro Lins diria que o eonflito, agora, não ~.e. ria mais euti!e ~s correntes libe:r;al e autoritária, mas e n• tre os republicanos h'istoricos e os adesistas. Muita gente' bôa e.stá entendendo assim. E' · cla1·0 que é julgar pe1a apanência, vendo apenas o feuômen.Q- o efeito, a for.ma. sem dt)scer à essência, à catt~ sa,--ao co_nteúdo-; .... · Certos. monarquistas apres– saram,se a açlerir à Repúbti– éa, ppr 9:úe a R-epúbliC3 não e r a ·· República de ve1·dade, Em e.ssên-cí*• nada se mo- rla, do1ninante, a que tod0s dificára. O conteúdo econô- êles pertenciam, ou estavarn m_ico permaril;!cia o · n1esmo. ligados, ou inconscic.•.1temen.t0 Não adver.tiam os republica • serviam. nos históricos que a certos Pa:ra sermos ju11tos temo$ monarquistas 'Prátiéos não i:n- até qµe reco.nhecer qúe al– teressavam absolutamente as guns •adesistas -ehegaram .a formas monárquicas. Logo, ver melhor, dà que certos servia n1agnificamente a êles, chaínados l'epublican-Ós histõ, a formá republicana, preser- ricos, o problema repuplica• vado o conteúdo monarquíco. -no. Mantido o "statuo quo" Está nesse caso. aqui c1t'S econômico. do país, está visto Pará, o conselheiro Pais de que o povo contintiava a so- Andrade, conselheiro· na mo• !ret e a agitar-se. narquia, dep,ois desembarga• Os i•~publicanos h,i.stóricos. dor n~ r epública. PossiVéJ.,. danados COl'l'l os adesistas, mente, País de Atlrade et':l vendo-se muitas v.ezes pre- parente do 1·epublicano Ma– teridos ppr eles, vul.oe -rados nuel de Carvalho Pais de assin1; eín seus ~nteresses de Andrade. da Confederação do grupo• de republicanos bistét- Equador. Seja como fôr. <1 rico.s, se -a~xoveitava_rn. do conselhéira paraense Rom~– descontentamento poptua,r, e aldo - de Sousa Pais de An– entrava1n a ~,cpJoi;:,á-lo, quan- <lt·a_de não foi republic'ano dô-,,e qual)to podiam. historico, Ardente abolicio- 0 povo _pobre - a c1as.se nista êle o foi. Seu pai, .o c.~– dominada - por ,sua vez se pi:t"ão do Exército de ig1.,al iludia, julgando como t ome, tlnha un:ia Pl'OpJ·ieoa• propalavam os t e_p,1blic:1nos. de t ::i.gricola no lago Jun1ti historicos descontenh.>.S - - (hoje de Faro) , onde o r ,:i ~– que a continuidade -de seu S<â'Jheiro nasceu, n1·opi:iedi'rle mau estar derivava da conti- atacada e destrttida pelos Ca, nuação de .elementos monar- banos., quistas no govêrno, da J?e:r- Apesar disso, ou exatamen- 1na-nência do:s ~hamados aàe • te poriScSO, ~ esse filii.o (]~ sistas, e não ·aa màptitençã:i· gránde p ropri.et ;\rio an 1 :i- . . cli:t estrt1tu1·a econômica mo• cabar..o, q_ue em. 1870, no deall- narquica, no ~ís. Na cteql.i• bar da Reptb'lica. decJ ar;i "! 3 da:de, 'era esse- ).J.ltitno fàtor imprensa republicana: "Eis– º respopsável. N-ão -podia, it;1- nos chegados a uma n.-0-"a felizmente, o povo àtinar que era. A mo1;ia1'.quil\ cedeu f 1.• seu bem estar não dépen:dia oilmente o seu 1ugar à r e!)i't– .da simples muda.nça de \1,o• blica. As justas aspirações d<! inens. no poder, nem da,.s).J.b3'- novo, a um regim•e novo, de• .tituição formal de um regim2 verri ser J>ati~.l'eitas'', pç,litico .por outro. · "" Poro.a se.r apenas uma tira, A verdade desnuda , sem o da dema~egica, CQmo houve peplttm, <la -fantasia- àe)llago- dezel.las delas na é~oea! gil:a, er_a qµe çis republicanos Mas ê o qu~ ve:r:emos a ae- histoi:ico"s não eram Jtepufili- ,-guir.

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