Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
' • • . ~ \ ' • • 1 • • • ., ~ - ,. ... .. • - . - • ' • , • • ' • . \ • • • ---------------=-:...;;....-·- l . r ' • . . , . . Domingo-\ 11 d.e julh.o de 194& __--...c_--.:.._,_..:-a___.:..__~- --- - - - - - - -----:----- --------:-.. :;-7,.------ - ---- --- ------·----- - - ----- • B ovar is .. , Lúcia Miguel Pereira • Augusto IFredericô Schni~êlt ,.:· .. . . ' . ·(Copyrig'ht E. S. L c~m exclusivi4ade para a FOLHA DO · . NORTE', neste Estüo) · ' (Copyrigh~ E; s: L eom exclúilividá(le JlaJra a FOLB DO NQRTE', neste Esta.d«>) , · . . . ' . : ' ' • • I' . . . . . - . • • .. . . . . • • Tenho s~re sustentado a· montar a -~ori,-ente- até os an·- SERGIO -MlLLIE't' • .. d'é' então, ..con,o.•r.e~i.ç~na ~ mo.·carae.te1•ístiea·-de- seu' te:m- , . tese da neces~idacte· de uma · tigE>s.• ··"' '~ •. · . , ' :for.n1açã9 do g9sto artistíc;, po. E1n compensação (lom:rna ~dílicâção ra <iic.al. no·. ens;.- Se o ·que • assim se' ju.~tifi- · · · · · · · ' dós. .intelectuars· ge1:~ânicos. a :" o ,bo1n senso~o que· ta!vez ex-- • • ,io 'd& i:"e1;tas ' disciplinas; en- · ca énf r.elãção 7 'à n'os'sll. própria · (Copyrii'ht E. -S~com .e~~lu ,siv.íd; ly!~ para.a F Of:,IÍA DO • ·,il,,íasão · dó pais, p'elªs · tropas --:puêt~e ·a· vo11tàde -tio .preéis.iiJ .. · ,!r'e· as •q</ais a : literatura:.Nada . 1ite1·atura, . n;tui:~o m~is evt- ~ _. · .. · Off:~•._ne 11 te E!~ _~) · ·, , fran~cesas. -c_ujosFco~anda~fe:;, .,é d~pu.i:ãçíiu · obse1·vada &<?'' me' ,pal'ece• mais absurdo, e dente fie torna quan'do se· t~,r, . ,. ;: .~ . .. . r~qu'intadíssü,n-os;"· in~entiv·ar., Go:e:the em ."\Viel'and ·e' Lessin;g: ' ,oonJi·á·-pxod'-· ,.ente do que:: i11i- , ém -, vis~ a litt ra_t;ura. univêí.,:: . Sô há pouco)! anos, rclend, ; Ína~l?, ; r.o -deve -êair: cedo dé'- .as•· àrtes, adq\lfrem téb,S,"' cha- "Wíela-rici néabou: por se t ornâr , . ciar' ó -estudo da liJ;etatura .~sal, .•Con10 _,imiµngi,r . . a Jéi-tu- percebi. a , gránifeza .r.ca ,l dessa n 1 ais sob os . olhos do. ~~itor. · n1ani:_éon\p-anhias te-atJ:ais: pára · epigtama ti'có, 0 Uess!n·g, 9ue.s~ 1>;eJos p:r-i.m~il·os . escptj)~es ~a - ra 1e Goet4? a 1•apazes in~x• oJ?ra. E quantos cl~$~i,_c~1> pai- Li.do"·., em ternp·o .oporhtnO' alc,1~1-ar-lhés a' paratla tol'ça da._·• .fuostr,ara sin tético ( . .• . ) to,·- • ltngua, • oli~~e~mo , ,pelos, elas~ · pe1·1en,:tes, . ainda' na ~fase 1o sãram as$in1. •pelas .. m1nh·1s agi·ada: de outra nián'eira • Par~c~ c.u ·r i_os o Ôb_servar •-noú-se-''tacôrric-0, -etéi:. . ..,,_. •. _ e;icc.s. :. N.a _idàdft em q:1,1e .ª: :f~teb?l? E. q~1e p,~zei:- ~ode ..i;nãos! M~itos. d~~~ - nunca• ,,s abori:éce. • ' iç~alin?nte· o· d1:snivel e.~iste!'.l• Todas éssas" i1)':torínaçõe!;. ~-· · ·· Jll'Ossa atençao se volta 1,nte1- ::i.tfenr u,11 JOVel!1, !:'JCS" " ,J!l..-;i reli e ta-l"'"Z ·não· 05 · torne' a . • "'·- . . ~.. . h. , . _ - • t e nessa· éi;,oca entre a· r1que'!a consideraçoes, ~nteressam , a- • • ' ti ,,. • . tem .1 0~ d· d u t "'' ,.. " · .;. '"'· . • ' °"" nao coo ecermos -um . t . 1 t 1 _, ' i·t · ... ,,.. . · . · - 1 ... 't t:a ._p.,,:~ a a v.""aue, co;n · · . "•ªo, e . i;na ra,,e«1a ~e. n i1-t• v·ir •~~- . ·,t <d ·,· . . · d ,-.h . tó·· , .. , .,... ,. 111 ,eec,ua . "as, e1!)s, u.osu1ver quem 1 ,-ossµa aguma cu,U:i'il J>brânea e e-m que c..recemvs Shakespeare (para não falar e . co -~ar. 1 on. •ql?,e _es ~--" 1 . P:º~.co . ~ , 1 ~ 11 ª -~ ~e- -~:a9 ~:- : sos países· d:;t Ji;urop.a. ·Goetç-e gcí'al. Entretanto há u'tná pãr• aii'nda c;lo_s conhecimentps lin• dos gregoi,), se. ign9ra .o.s se• cn1. .?Lasse, C~l O copipr~end1 .e v~t.n,~ .- Ç,~l ~ • fapuhariàa.,e. · co1nenta eni seu livro VlI, con: te ºdas· "Mel11órias" que int<!- • ~i'/ltas necessários à ·co1np1•e•, ~1'$!dQs da art.é. poética e os seiitt de; au!>s,_ ,dep_o 1 s, po,i.· co~ 0 ~stçulo xvm Ç.!&) {rai.1- -alg.urna H!gentiidadé e aspere,•• r essa a tod.o mundo~ a p:u·l.~ ensão, integ'ral da escrita !}o . en,éantos cta . se1nâ_ntica? Se acaso, r~coµ,~lJIZ!_í,l 0 • ao ,- ,:~tu , cfs,. _1iao . entf~1de~·e1110s m·et~- :ia a função c:a critica e dl! sá- , se11Vn1chtal. os· an1or~ ele pas~do~ a . leitura 'de textos . J!ada '_J.,,; ('>U aprendeu -acêrca tcmP. 0 .P_or lei:tura~ e crifap.a~ de }.'.lelo •n19nos dessas l).1e1r.ó- úi·:f no desepfo-~vim.ento. ~á li-_ .Goethe , t'e'potlsam pela sun • ;i-nt1go·s· se a_pre~nta como oa vi da das palav1:as e, das oca~JoRais e por e st udos afll?s. rias. ·Assim; por e):'.en:iplo; n-ão teratura ·a1e111'ã• . Jsso 1nostra ô simp!i'cidade, pela ,< màneu--, u1-na tarefa penosa, irritante, hxi.age1,~. "'e> é incapaz de ab~~ Essas reflex-ões:, fantas ',e• , descobriren1Ós todo o sãbor atraso r·elativo do meio em,quif discreta iseP.ta de retórica ~UjQ interêsse· nã·o p.er <;ebe- · trail' os · dados -da psicologia zes feitas e1n meu~- comenta- •na dieta ·vegetariana de..Goe- ele v:ivia, po}s n~ Fran,.a jã a 'com gu'e:..,ê!e uos coo-ta suu; mos sequer, O que e1'r~ão nos atual para se colocar .no es• rios, voltan1-me agoi:a ao fo- the, adotada sob a influê.ncia sátira 'a!cânçafa elevações al-- aventu1,as. · Raramente -ç;ii pteo~upa e. nos atrá~ é a c'on.ê tado de espú·ito}de un1 escrl- _ lh.ear as •·Mcni_órias"' de 'Goc!- · rlas idéias de .reau JacqÜes- .tíss.imas ~ a critica tii1h·a direi, , além. de u1n 1'ápid0 esboço de temporane1dad!;! <tQs p.1 ·0.bl ~- tpr d~ época t~o fetn,.ota? O trie (;;,iv.• ,los.é- ~límpio, I :l.io Roll!;'seau,; nem achareíno.s • to. ôé éid_ada11ia no mundo 1it:e• · s11as 1-. .-•oinas e, no entanto, mas e da exJ?resrtão. Só· nt áis nráximo que •lhe _ !1~ de acon.,., 1948). Un1 livro dessa ordem, graça. 110 episódio da prin1eira rário, too.çlo para tant'ó contri- os pouco'$ tiaços d~ desenho lru:de . a.n1adu1;ec~mos p:_ira :1s t.e_cer, se ~ -é1:u-êdo fôl' a;r..1• · t.J'to ~eio dê ensil1'amP.1 tos e J)~ça elo teatro a. que assiste e buid() po"'.clnrosa1neute- os "sa.- ' ijão'lnos ·urn escorço. exp'i:essi, pesquisas· :d~ ?tttra orde1~1~ e ( :1vel, será gostai:". Nunca sa• & irtfocmaçõ~-• al,l~i:li;tres ? na quil s-e vê um "ftló.soio lõesl', instituições . utilisstnas vó. Ao·. con'trárro das 'n')'ulhe; para. a curios1dadr' !iteraria. , :;er~ ~-- :.. - · · r:, -P,en-et1 1 3!', ~'.'.l'la•~. . plena ;. c9n1.p1·c.ensão d.e obr.'.l';'· · andand()· de· quatro pélo paJ• ~ c_jue. se vinha.n1 marite npo res romântic.âs, as n1Ulher«l'f P'~r. isso mesm.o sempre pe :1- como "Wifheirn )\'l:eister", ~e co e comendo· salada". A ~o- vi:vás desde o inicío do sé.cul l)· de Goethe não são "almas· dC SÇ 1 Q;lJe se deyia cotueç:;u- pel os L i "í",-u<>rra e Paz''. co•n '.7 EtUase tão hnyortante quanto · Iên1ica_entre ~ou.~seau e -V~!- XyII. {i7J. D 4 i a aÚsên:ci~ ãe .outro mun.(lp''. São de càm-e inodern.os e; aos POUCOS; i-e- • ano3. -Gcs'-'3i -mas t-ião o,,Jtendi. as con~ersaç_oes con1 ·Ecke1,_ t.).íre· repercute na- Alemanha; · gôsto .a qtt!'! alude Go.ethe, co- e osso e nos -como:vern.
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