Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

y.. ifi"~.fro:ftTÇ/1 . ~ , .;~ , j.• P.ijinii ~v~--,---.~-·-....,;~------------,,~---------------~•--.-' ---__, ,. ' PABIS - Segµnà .a-tei.ra ; 23 mais decídldos que se mos• de agosto de 1937, pouco an- trem os seus defensores - te:; das quatro horas da tarde, que se recrutam ent:!'e os Albert Ro~el, nascido em. mú'stcõs <le ~enos de 40 anos ·· ,Toureoing 1 a 5 de al,rll de e os estuda.ntes (reconfortan• il.669, sucumbia de . uma se- te presságio)' considerados gunda crise de angínlL. pecto- seus alunos: Btonisla.v Marti– .ris, nà sua vila (Je '"Vas~ri• nu, o tcheco, César Bréro, o v~l ", que se ergue _no terri--~~lla~o• . e...J.e~ . ~tinon. o torio da comunll--_ cfe·· Varenge• páris1ense .-_._ ~4tm , o grande- . .v~e. não lon~·· âa rochosa público . n!m Otf' !rlS~tres lía f,la1a. d<: Diwp-e. sua geraçao .o apreciam· , o . o céu pes'ado, que QS estrl• seu destino lembra o de ' m!r– ôentes gritos das gaivotas não Iioz, vaiado em Paris e a~~ .h~nseiuem alegrar, a vegeta- ·mado em Weima'r e Budapes– çao · espessa dil paisagem, os te. penhasc.os ~ beira mar, sem• Quais as razões de seme– pre _dramáticos C!)m s11:& ap:1- lhan~ desestima? Os dojs la• rêJJêla de rtlinas 1nexplicáve1Sf dos"tem uma alegação comum: o prôprio mar cõr de chum.- os assinantes dos concêrtos ,~o, que. desemboca do passo ~C!m!nicais e os guardiães da _de C!!,l1+1S. tocado .pelo:, fo~s ,tradição gramatical expro– . ~entos do norte, e se e;;prJia baJl! a, r.ou.ss ~l n~o ter per- ít ~o.do tre,n;er _os ~av.1os ...,. ma11e.ckio o colorlsta derra- , ,todo êsse cenário, enfim, ~- _mado das "EV'oe,ations", 0 de– mar~o e :Ude,_ e até. ho_stil licado pceta do "Festin de l' aos q,ue nl!-o sao m,e.r1nheir_os Atai,gnée", d- poderoso e i– por necessidade o_u vocai:ao toresco al'qtliteto da 6 P - perdeu com Albert Roussel, ,C(!r~ográfiéa " Padmavitf.~ o al't!sta apaixonado daqueles en_fim, o impressionista qu~ t·itmo.s que. conheçia os s~gr~- for a:té 191~; não ' admitem a dos da reg1ão e fora o cr1ado_r sua evolu~ao, a rejeição de· que_desde 1920 vínha todos o}; \lpl.:ll_ fo~a secundária do de– '1eroes descansar naquE:1~. pai• Iêite auditivo.. - eSS'a eterna tia~em am~~ _. e tonificar a preocu.I?aç'ão .da l\:ú.s~,a frán– parte à.e 1nfihito_ 9-ue se en• c~sa. porque sep.tem falta dos ceiTa E;m todo gen10... •facei!J' encade,ament'os de a- Dep-01s-, a guerra mutilou a cordos agradavelmente modu- . casa dó _axt;ista; e. níl.o ml,litõ lado.s, e acúsam ·o ouvido in– lon,ge dela, no pequeno c_emi• tertor_ do mestre d·e ter-se cor– tér10 a,, cavaleiro dos honzon- ro.mp1do, e dele mesmo ter tes marítimos que ele cha- qµerido ser "vánguárdeiro.. a mava, por brincadeira, « o ' .anexo'' ,.•'a névoa e a garoa en– volvem o ,pesado sarcófago de b.ton:ze, obra do escultor Marcel Caumont, den-tro do qual, na $0lidâo dos heróts. e ' seb a vigilância de Apolo, ema imagem se ergue ao pé. de monun,ent,o. repousa. um filh;o de- ¾polo. A solidao do herói! ... • - • SERGE: MOREYX (Copyright E. ~J. - Exclusivi!lad~ I!-ª~ª a "FOLHA. DO - 1.,, ,jfORTE'-' neste Estado) • , f , ' ·r .. • ~ to\lo #ÚS~~ 1 1 ~ audâcta mais! E que ser.â en.tão das tranq~e forte de "Pour nossas pacatas aleuias?" une~ de Printemps"., ter- os compesitores ma.iS ve• ni;il11fda em Fevereiro de 1920 lhos; ~hora não o dissessem, (a, pttmelra pa.rtitura de Rous. p·ara parecerem mais prUde~– sel apurada e a~'duretida pe- tes · partilàavam aquele sen– Ja. . gQeri,a de 19-14, em Qtt.e t.o-- tia'tanto. ditado ·~ pa$SiVi• mou p~. como volimt'ãpio), dade, e acrescentavam-1.h~ o. vigor categorioo da "Sffilo- "'~gumas razões, a Julgàr pe– ~ettij"~da "Suite, ~ -Fa", da . las palavras confe$adam~te Troisieme SYt}phbnie", por br'i~ona~ d.e. um mestre e~IDll.lº• os múltiplos volu- chero"-!.'ite taJénto, de espírito mes-~antes dbs se,µ; dois_ e d'e fra-nqueza: "Quando era– baJ!;ts: 1!,Bacch~ et A.reafie., mos moço~, l)ebU!i$Y bal'roU• e ~é'à~, vieram pertur- J)OS O caminho; quando êle_ bar _ev1den~"";ettte. a doçur~ de ficou velho, tivemos alg_uin.a ouvir dos drlefan.tes apep.as ~perailça de. fa:Zer caxreira - ~cabado de ipstalar, .f . mui• ilusão: Rave1 d~s.ta_cou~se 90 to custo, no selo das bimroas nosso pelótão ~ disparou, !) odorosa11, caras a Debussy, e r~d~ Sôlta e <?_ pes,co~,o _est1• do11 fogos de artifício de Ra- ·-cado na ,dir,eçao do disco d.e ve1; êles ;ft se sentiam bas- chegada, sattd~dC\ e apol~d_o tante inquietos pela traição p~las aclam:çoes, da., multl• com que pactuà.vam contra O ç:~o; au~ro , out'sjcder , 0 Stra• seu caro romantff:mo, e. ain- vinski, 1mitôu-o e arr:-batgu da! de. tempos a tempos,, des- g qu~ restava . de entus1asmoJ Pefta.va-(;18 ' em sobressalto os Jâ ~ nao cp,e_gava de derrotas. cada vez .![Il,ais próximos e ca- Nao: e1:q~anto· _tastávam~s da vez mais frequentes aten- nossas ultu:nas f_eyças, meia tadoi do joveil\ niilista di'na- du;z,ia de jo:veps potr~s ultra• r,niteito Igor Stra'v.insld, e as passou o nosso grupo~ à sua discordâncias q u e Arnold frente Darius Milhaud e Ar• S.chonberg extraia dos· resi- thur Honegger, aniina4,os duos~,..ignerlànos... fortemente "l)ela voz, pelos ''Se tol~ta1pes Roussel; se- gestos e ~ pela p_ena de. se,u remos lo.giçamellte obíigiidos tratadol', Jean Cocteau! .E eis a admiti! êsses! dois loucos; e qite -agora qtn 11ovo corJ'edor quem sabe quantoS' outros i,n,v.adiu· a pista, e ameaça mesmo os nossos adversários,: Albert Roussell Forçosa é convir que nt>ssas possibilfda• des diminuem a olhos vistes, e que é comvreensível que manifestemos o maior rigor contra êsse autodidata que bá tempos:ac~lhemos entre nós - com tao unprudente magna• nim,idade!" Devo tmir essa tu,ada a uma otitr'a, ainda mai.s cãtégõrica, de Um musicista de valor in• contestá-vel, ma$ qe bem. me• nor serenidade! "Inlciatmen-i te-, o seu caro Reuss'el não. sal:)e escrever música; o ;seu contraponto é confuso; êle não te1n o senso d~ haFmónia. os seus acorde~ são feios. os seus. ritmQs brutais; quer sa– ber a verdade? O seu caro R-oussel era ·encantador, c,emo pe~oa; mas . nunca foi músi• êo!" Evidentemente, o~ partidá• rios dé Beethoven, de Berlioz, de Wagner, de Debussy ,e ele Bartok deram ouvidos a tais afirmações; ev,identemente, as gêraçõ.e~ posteriores rímm-!le deJas; cont.uclo, quando são .feitas por técni:cos !le Vcalor itrdiscutivel. por .mais sólidà que seja umà admiração ba– seada no conheci:mento do cai,â'ter, da técnica, e das obras- de um compositor, quem a possue não pode deixar de sentir-~ inquieto na véspera de uma audição de nove~ta ~ 1ninulos de u:iúsica aJ;>resen- .. tada sem interválos e qua,se s~m intetrui;>ções. Sotnentê um for.m~dâ 'v.el areabouço _poderia resistil' a sémellian– te próva. Com efeito, a dispo– sição de âdmiràr a qualquer– custo e contra ttrdo. a.pesar çte ~~feitol! de constrU!:ão e 1nab1bdades de fatura, pode permanecer inta<:ta por vinte ou vinte e einco minutos nunca por ttm~ nora e meia; RETRATO DE UM JOVEM:POETA t .Contin:ttaçã.o da 1.ª ·pag:} la. Assisíia eu a um prõ<U.;. gio; o Último elo dessa obs- , cura cadeia humana, o ~is novo desses sêrel! que,, apré,n- , deram a falar para a trans– missão apenas (J:e ensinamen, tos agr,ícolas, de óbservações sobre o tempo e sobr,e os bi– chos, para o louvor das· oo– lheitas fartas o\Í à lamenta– ção dos. des,astres can1Jpestres, o fllhq, o foruto ~ d 'll;S$_1! g.ent-e que nasceu, vi~ u e morre,,u. curvada sôbi-e a terra, êsse ' jovem~Elot ~fl' o; .prfu).etro in- . quieto, o p1ameire entre es ~ seus que saír,ia. pelo -mundo, at.r~ido pelai;, _vlage11s, ·pe,Jos amor.es erradios, ~elas sedu– ç&es ma.is misterlo$as. '.Era um poeta enfimi, no -meló desses • ·t.rif?is q3c:µa,,d~nses; 'â.êss ~s rebanhos sa~ctávi1lil dessa-s culturas tão- li::mpai; o i:>rimet-. ro de sua ~a:~~. nascido nu– ma dessas f~ze fldas o·u grr.n– jas tão pitoré's~as que- o oThar • do viajante vê..,,p_~,s~i: p'ela janelà do ~r.em •qhe val de ' 11.'Iontreal a Quebec.; no nt~I-? ~tas palawas brotaram na• touralment.e da minha pena, tão naturalmente como se diz, numa conversa inconsequente! "o. sol brilha", ou •<-que belo fi}ll de outono"... porque $eJl1!)~e se disse, e isso che- gou mesmo a tornar-se um lug;lr co.m,u.m, que a pintor Aldo Boi:adei (com exposição Sf:RGIO MlLLIET sensuais, exprímir a bonansa de$sa paz do cam1>0 c,a-qá~ , .• ou a angiistia de súa àlma. E' densa,. ~o seio tle tm'ia dess:'.¾' o que. .se ·vê, por ex~mP.~º· pa familias q· ue· Ih~í/' . anU-."¾s (Copyright E. S. 1. com exclusividade para a FOLHA DO serie de paisagens mspir,1das , . -~ . _ . NORTE, neste Estado) em s. Sebastião, ou em al~u- parecem no coraçao da t~rtl\· ' mas- de suas natmezas' mor• nova, nascera uma :'flór ~stra• , ainda hoje, na Fra,nça, nã,o se ouve o louvor unânime que deveria ce11cat: a obra do .Mes– t re. Por maior que se'ja a sua n_a Galena Damus) é um ar– tl.'lta sensível, inquieto, cUrio• so de todas, as soluções pl~sti– _cas. Muítas vezes, aliás, essa inquietação, que sé sublimava na ou..~adia, no d,esafio, aes• noríeava o púbJicci e- a cri{j:ca. D,e 1'942'•a. ~~ d~ta. ~t'tetà'n– to, o extremo en.tusrasmo d!l mocidade foi cedendo · à pres– sã·o. de• um amadur.ecimento ininJe'rru_p,t-0, q:Qe levou. o plll• tor .a Jirmar ·sµa orient~~q. à ve:r com maior cla1·eza ser quando a persp,ectiva desem- ao formulário l egado que fi- tas1 entre · as quaís, pela . eu- nha, cüja mi-ssªo no mP!'i-d11 penha também a função de cou propriedade dos acadêtni- fÓtia da realização, eu .quero sexia a do câúto mais deilca– li~ha ~e co1!1posição, ·a tex• co~ atuais. Qua~t,? ao eqil.lli• citar ~ de n, f~. vet<jade;r~ d(!, .ma.is . -sut'il:•. men~, ·ruÍ:..fo.– ceu-a d1.mensao ou é- ab_olida br.11> da co~pos1~ao, sem que sinfo~;:. em _ rosa, . 'Tanlbe1~ so. do catito que J~qiàd,ür~c~ ou se obtém pela densida,de s~-dE;.':'.e falar aqui do corte rnérece espe_c1aI '!ll~nção·.a tEtla como . . !tuto ·1'el'.Íro do cs- • "glpiia no estrsllng'.ern>, POI' . . da ltJ.z. Nessa pro'cura, desco- - de ouro, q,uê 13.onaâel nãô visa"' írrtitillada ••intér1õrli. de,,n:, ,19, · - í it~ . ~ :i d: . ,, f 1 briu o pintor outro elemento por certo, cabe dizer da den.• em qtte a_ perspécti'v.a- coin.~ige- -~ .r · ' r> .se_~º .· ~ urna · am " ,mu~to r.ico, a côF, que-em: ul• siqade de _suas S<)hrções e da com as linhas ·di:t compos1çao ha- l\:l,>$ 0 ~ida. Vela ~a . ·– tima· instância é luz. E' a li, variedade del'as. ..ae como tira e o tom g,e:ral, ~ harm~n1za de tantos" anteP.11,SSad~ q•c1e çãó do impressionismo, , e o plfrtido il~o raro de um poc• numa gama se.~i:~a d~_.c1nzas, adormece~:> no Ete.rno - ·de. · r>'intor ~o~be a:i>.roveitã, la- l'IO m,enor · obJetivo pai:3, no seu delicad;~m1:1~te 1:e.éoc~tada ~e- mios, calosa'~: . ~jsJ que .surgia ' . . ~U. TES~MUNJJA • . . . . . \ .., (Cohtiaüa.ção dll. L" pag:) éspoSO$ qu·e . ·se o interésse ob:reti:vo pictórico. Estudando mantém unidos, E como é as telas que oi,a. nos, aP,i-esen– mesqui-nha. compar$da- com ta.,. te,mos..a,, impressia de llllla>. seu esp1i;1to, sem se- prender ·desenvólv1.mento, cr1a:r ritmos la~ no_tas- claras ~as fl;ores ~o um desc.onhel,ido capaz -;te- 1,>rune1ro plane. · t ... i ·' lin·. · d . .. . m eyoI_ução harmoniosa, ~vicle~- as d,es~a_ças que ª provoeaz • ciada numa preoc-upaçao est1- ª. p1ed'ad~ que somos capa es ·- lística perfeitamente adequa• ãe expe.runl;11;ar! . . da à sua riq.ueza i_nter.ior, 1·e- 'l'alvez se.i,a uma instmtJ_va, a1me.nte =cepeiona1 pela .in• atitude- de defesa. esse ,emlJa• vençã.o plást~ca e pela sensi- 1)1-ento gRe n'Os.pro.tege, já q·.ie bilidade poética, todQs o pr·~nto daSc aµ.tigas car- nas _p1'!meiras !e?tativas vi.deir,as s~~ insa:fici~e P·~- expr-~ss1~n_1SÚls e onir1cas, a.l• s.-a deplo1:ar os borr.ores d.~ um go_ bteraf 1 .as, à. P~Te,U!..atunl, único camp0 de concentração·- val ~!1Pl . 10ng.o c~nu!lho de ex– , . ~ . .. •• . ' PetienC1a e. remo1c1as. de pes- falv,~· _naQ se}a maJ.S)I)OSSlVel quisas e- ,i;ealizações. U'1na lon- vj,:,;re,r sem uma eàra~a~ ~º'" ~ l1;1ta do<;artista pelo domi– ral. l'l(l'as, p-pr ne<cj!SSar10 gue nio de seu 1nsh·ttmento de ex– sej,a. não se- to:n:m. menos ~ pressâ'o1 em primeií·o lugar, so a insensibili,dade, a dimi.- l,)elà s.ince1'Í<;l ;i.de e espontapei– nuir- e- iso,lar as. cr.iatmas. dade da própria exp1,essão, em U1n mundo povÔad0 de se- S~llilta. Ha.v~a à sedução tla tes estranhos uns aos eu.iro<:, cor local. da unagem exteriox, de seres trancados. incomunis d_? ,tem~. d<;1 ,t~r,ceira d'imen– ca~eis é um mundo que não sao, .tabu dificil de 9ue~ra'I', • . - ,. . • das P<1SSageas em me1os tons. merece sobreyi~er, .e º. n~so e~c. Ha \<ia. com referência à ~u_n~. A f}·1gidez, a 1~a;S-_ pr ópríà expressão, o· meqo de S1,b1lidade, elS o .grande· P:c.-a·~ 1:01»per com a gramit ica, ·co·;QJ: do de n.ossa época, o· q1:1e di• a .iógica da sentença · linear. :fic'i.linente• nos será per.doado. Mas Bol'ladei. compreendeu Essa mutila~ãQ d.o h-ofne::n a,finaf q,ue pi:utura é. na réa– moderno, ·nmg,uém- a desven- li.(fàd~, -~l', · matérí'.1, l'itrno· e dou como Alb~ Camus. Cer- composiçao :\. se1•,v,1ço da in– to. é séínpl'e arr.iscado predi- _v:nç_ão e da sensibilidade. ~ zer a dm'a!láO das ob-ras con• P• rtir ã~e ?!' 0 ment<? a arte , . , · . de Bonadel foi.se enr1q.ueeen- temp.o11ane~. m~s se. ,malS do e se apurando. enobre.cen– tarde, al~.uem quiser -saber co- do-se. tàmhém, adquirindo urn mo ,era o.h~mem da Cfª da cunho de original.Idade que a , bon1ba a:t:01p1~a. bast.ar- lbe-á coloca ao lado das ma.is sé-– l er e'sse esc.i-iton con:eiso e sê- ria~ de nosso mQment'o nacio-. co_ E terá a visã.o de indivi- _rtal. · <lttos sem tern,ura, sem vida , Col'.!!o caractetiiar o seu es– i n~.exior. •sen1. meios de sair t~ t'ao pesso;d? Pela e!ltl)l'e$– de si. sao da luz an_tes _de mai~ nada. l:) drama daS personagens pela _harmon1a do .col_or1do ! f!l • · . . s_e,gu1da. peta ousadi.a, equ1- <1.e -Cam:us e a sua 1 nc~paeida- libra$. e-11tretallto, da compo– de sen:tun~tal. ~ mais gene- siçã'o. De um modo geral. oo-– :rosa. a)nda e CaJ;1gula. que co- serva-se em suas ultimas te~ mete lls ·maip-res atrocidades • las '}tma total indiiCer.e:nça -pela :na vã tentati.va de chegal' a pr-o-;;undidade. obtiç a com a se emocionar. "On croit qu'ú.a pers:pec:tiV:a. A.Qnio Se observa 'bo-mme soufire pare-e que r 1-gualn1e11te o desprêzo pe-lo êb:~ qu'il ai.mait meurt en un d.eserthci . em ~i, valendo êle. jou.r. }..1ais sa vrai-e seofiran-_ qUa~ exfl~s1vamente. sal:-ro í ce est- moins ill1ile: c'est de no caso ne un, ou ~outro_ ~e- ' . . . trati>. pela S;ll~ fu.nçao ~ab::-a s apercevotr que le chagru1 aux.ilia:r. isto é, nà ina'í:caç,ãó dqs riiW,QS', dá ~iae. ff,... r s;.. (fmlltin.illl na . 2,:<' pã,tina.) 1.ni ;tur,á ~do 1p1afu,•o. A não:- se:t • , • • f ' ~ '•(1!r)\ I --..... • Outra cai-acterí.sti.ca- de. Bo- . rauuz r n:uma . guw .e-;~.a– rtadei- é a s.ua.J1oo!iilidade,de, 1aJia, _pl'e.c1sa, leve, beµi dt -e– elar,ada ao "delalhlsmo". Tan- r~j;e da lm~ua ap1·encii.rta na - to de desenho como de cô:r. •· C?osa. paterna o que toãos os Su.aj 09ras nunca são mes- .seus ~lntJram apenas s~m q:Uinháli. Elas S'~.~•a~r~se;1otan1 ver; o voet~. ' Eloi de Gra:1,:l,– se~P1<e den~ro, ae tinJQ ª1?:1· mont, ti-an,.1uoôa parà o teu p~1tude de. p1nce-ladai qu~:•h~~ "'-r -~ 0 m'u..;dQ. êsse .. •. -da mai;,gem às ~qtienas h;r- • : .Op•• , • , · • • bilidade·s. A matéria -não é :ar:. cltn:~a:da pel a 'Pl\sta e ·~ :i_~!ià.'' ,,f;~tli.t?º le~ri.:s du . ~!'tin, posicão de -côrcs. -'<!iecid1da, Bnuts. lum1:1rux dei fer,m\1:;• certa, revela úmà sensil:!ilid~ Doux frac~ ~m. ,çhevaa.'>- . a~ livre, sem preconp~_it~s, ,e fSbr .:!~§ ro t.1',e:s ""t>fer,reuse&"'. t-a.o co~ ovente ·'l'la!su~- :pei;.ee•!')" " " ção <~}~.~to eficaz ·,na' 'súa ex- Assisti A c; r~ decitfv~ cio pressa:o. , _ . . .Pqeta. N'l hora em que o .O que. mais me agrad;i., J)O• eneo~ttel. já' ,r· ão r~•lstia Elol rem, .,}a obxa de ,Al<le Bona- ·, · ' , - .' ' . aei. ~ a poesia ç\epsa e iiivul• -d~. Gr.an~•,;n~. ao ~es.e,30 d~ gar de suas reà"íizações. Esta~ '\'Oltfa.r às t;cntts da sua r~;,a. mo~ em presen csl , de Jim ar- de retornar à C<·ral)ça, Dura:n– tista q.ue ten1 o que dizer e d t.é trezentns &nos, os Gra•1d– diz de uma maneira ex:trem'a• mQnts perín;alil(r:eram no Ca• mente pessoal. Nele. dentro nadá na 'labuta incessante no d,_ele, se transmutam OS' obje- aroaiiho da. t ccna observa'.nu!ll tos que se.us olt;os V'êem 1 obje. nQS céus 'lS er,t ~cõ.es que ,;,e ~s- que ressurgem..para a rea• sucetlJam · 0 vr,~io r-á""t~a• , ltdadi!' da .tela desprdos de seu . · . ' , : " · pitQi-e~eo. nus, e por isso mes• fulgi:trante-'. :f.l-fr.so; a prrm<\~ ,:mo essencialmente ~pressi- ~~ in1t;"1•e.a.,. o imenso, · :> vos Nus f! no entanto eheios• trrr1vel 1n:v~l''!lO Cl\,ll\ll,cl.ensi, cie ~isté1!1>- Quando 'falo' µe Nenhum v:>!~Jm à pâtrja 1•0 poesia nao. q\lero, nat~t al- origem, 11~,,hu1n tivera nl\. 1nente, alud}r. a um po~stvel longa. teoria 4e lavrád:ores 11- cunho aned6ti~o, _l\,1:as srm ~ plicados e mcn~cto!! a op-0.·– uma transfei:enc1a, para o . · • • . campo plá~t~eo, de' emó'~pes ,tun1da~e de •e;-er o país ').Ue ~ue 8'SS1Dnl-r1~n1 a wrn:ra a:e ~:5 1~ .. ar~ .:1" h~gu,a, .que lH;"' l"tlá~ens na ltte1·atura. <te- su- .ro1ca con~e. •a:.r.m. a- r el1~l<1•l ies'i;âo ';e con iugaçiio cté ' 'sqos que lhes p.rr •slé.ia e . soleniz~• nà música. Retiro-me pottan- va a .existú,l'Cta e a que rc– !º a proa projeção do mlln1o C< >fr.ia? )'l. nas uoras su:p.r~:.M-\.S 1:cnte~ 1 or-, . ~t()< .roen~s for~al de júbilo ou de a~rttão. '€!5i quanto mais profl:!tlaa. AJs~ de-G;l)andmoot, foi & . p:ritff!lfl,,,, a tela n. 1~. Da orqu~t~açao ro que pa:tín, que ~oltou :i da~ roSSS;, sobe a melodia ·do Erança, cotn O .coração an– azul, r.ãp1do, ale$te; ·em pou• S'ioso, d.ev.orai:]o p'o:r -urnt\- . ~v.k ~os t~aços cast:i-tant!I~• e o todo riosidade · rori1-~. , in· sn'~i-"1" ,i eu!f~ICÓ"'e'l\cll Sà'.la d . . • . . ,. "'~ " " '. ·t ósa · particip:~. éé: g:~ Quis o dest,ina que e,u o 1· tela:'' eu Ílustraria ·o poema· qe co ~pa.nh~ sse _nos !eus oi:;,,, ~ario de Andrade: meiros dias d, Pi,.rts. fiom"rn A tarde se d~tava nos meus-· [olhos E a fu:ga ãa hota .m.e entre- . · cgavl! ;ip-:ril, ······•• '••• .•······· V'oltc'i•me. em flor .•• ~ •• •• de poucas palavras proc•n -~<– va d'is:farçar a emgtão com que percorria as Fuas da. <A- – da~ ,J;ncomparável; des~ ci– dl\<ie AOP,1 qu~ sonha-'1:a ~n~ (llr" cont; ' riãJ 2a.•· ~·• \

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