Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

~ ~ , • ~ ~ .,. t 1 - ···rr ,, ~·.;: t •' •• . . .. . ., ' • ., • • C)OLABf>}tM>ORES - : - AIY;d'C! Lins, Alon~ Roeha. IUJneída Fischer. Alphotis'lis d.e Guim.a,.. .r~ Jq.lbo, Augusto. 'Fr.ederico S.chmidt, Au~elio B~que de Holatilla., Bénedito Nunes, Bruno .de M,eaeses, Carlos Drqmmond dê Anili;ade, Canby otu-i;, Cecilia Meireles, Céeil Meira, Cléo Bernard&, ~o ' aos Anjos, :Oailos E:duardQ, Daniel Coêl~o de Souza, F. Paulo Men<les, Fe·~ando Fl)rreira de Í,oanda, Ga– ri:!la!di Brcasil, Ba.:roi,do' l\lâranhão, João Con~e. ~vy tl~II .él~ Moura, L'êdo Ivo, :José Luis ilq ltêg.o, .João, 1 Mendes, l\-Iar4nes Rebêto,. Má.ri ó Fâ11Sfino, M;atu~et Bandeira, Mà:oc ~tins, ~faria ;Julieta, Drummond, Murilo Mendes, Orlando Bi{ar, Otto J\1aria Ca.rpeau~. .Paulo· Plinw, Abreu R. de So11l>!& n.loura, Roger Bas.– tjdé,. '1iba.me.r ele Mo;um. Ruy Co:utlnh-0, Ruy ·Gui– thfnne J3ar.da.. Set'gio M:illet, Sultana Levy e Wil– son Mat-tins. 1 RJO - No morn~to_ em que o mà~or- poeta braslle1110 vivo ..:o~emora 62. anos, quefe!ilos lembrar a presença ~a· Ç1~– ('le eín sua ob.1·.a dEl tn·u;ruc1pe "'"'- ·têdo tvõ - '\: de t:eoti Paul Fargue o poeta l de,..Parit,,. Não incorremos e.Í)Jr,1 nenhum -êoxagêro ao 4ízer que r êle inat1g:i.u'ot.1 a ~radiçâo ur•· l bat14 da poesia· brasileirt\ , in-"! {Gopnidlt E. S. L e~ .exelusivid~e pa,d i'FOÜIA DO . NOlt Ti}, neste E4tàd•). , 1 qlle consegue. atra.vés dê"ver- e em 1tin~rãrios conhecidos. so,s, .encr-avar no lc;xiaça:l v.is~ Qneremo!fera- qu.e é .no po– de sua janela o limpo e oet1- derosó . léxico bandeireano, vo Pâtió Manuel Bandeira. mais que nos temas, que se in– M'ais que poéta pernambuca- filtra essa sugestão .da cidade. no. é êle poeta carioca, ' 1Ulta No "Sempr~ tristíssimas estas vez que se a terrà 'natal age cantigas_ dé carnaval". qual– eí:n seu~ V'ersos ~raças àó s~p.- qner pe,ssoa percebe o. cario– gúe e à no,stalgia, o Rio é ~t- quismo ~;omlnante :no símples .ntosfeta náttir1;tl. O examé dos comentáiio, que não se· cinge poemas de' 'Bande:i,ra nos leva a uma mera observação per• a usar a sua própria lin.gm1- sonallssinla, antes d~abrocba geip. na i11.dicação. -dêsse êlirpa eIXJ. um pungente sentimento facilmente perce.pti,i:el na obra · coletivo, inteligentemente fil• do lírico que .nós, os novissi- traàÔ ~or um: cantor que :µi.o– mos, àleg.res e inquietos com r.ou na Lapa e cotihece11. o b·e– a extensão d~ sua vida, jâ co. Em outro verso. "Aqui' faz passam.oi ; a considerar defini- muito cator", ãvalia-se . o en• 11ivamente imortal. Manuel trii~1h-a.menío do poeta na pai• Bandeira soube trazer para a sagem gue êle c-0nhece de sua poesía -essa atmos:fe1.·a ca- modo tãq minucioso. Aliás, ête rieca· ao mesmo temI?º exi• mesmo se confessa em dois gente e esquiva, dominandosa versos desumanamente urba– desde !l Parada .do Lucàs até nos: o .mar alto. muito além da en– t1;ada da bana. depoi~ ~ r~– g1strar as curvas c1cll,1q;i~s oue são as ptaias da ensêãda. Essa atlantica one !}f! desdo- Sou poeta. da cidade. Meus. pulmões viraram Jná. (,quinas inumanas e a• (prendel'a.l'll a respiràr fo g,ás carb6nieo das sa-– (,las . de cinema. por e~emplo no .poema que cotj)or.ando à, sua obra poêtic• ' começa -assitn: a imagem complexa e desnc;>_f• teante da Cidade. - Quando hoje. aeer4el, ainéla Quem o conhece, pouco ott .(fazia escnró muito, pode verificar pessoal--,,_ {Embora a mành~ já estivesse mente que..~m sua vida · civil!~ (avançada) se · exprime, ~umeróso, ê.ssei Chovia. · sentimento vivo da cida~~ Chovia uma triste ebnva ~e feito de convivêl)cyl e báJ>itd, ' (resi~~o eomo· eon• conhecimento e memória. ar..' (traste e ~ônsôto ao ea• ranha-céu, $UQU+bio, trecb~ (lor tempestuoso_ da çle màf e asfalto. ;!ilµtretanto, (noite. a guem. nã.o o çonhece, basta . ~ saber que, em 1>lena Es~lana-- Não •s6 na aferi ,ç.ão objetiva da do Castelo, há dias u~ se reV'ela essa_, solidão do ho• homem completou 62 anos, eiw mem da cidade, poeta sol- um exemplo vívaz de dign~– teirão que prepara o seu café dáde hum.ana e gl6ria literá~ enquant'o .as mulheres desn- •ria. Iam em sua Jembrança, como Um jovem poeta, ao lbe te– um dos mais grato's 'Cortêjos lefonar p~ra felicítá-10-, ficoll de uina vida vivida: cantor emoéionaclp e teve a voz em- conµg,o, .não i;abe·êle esconder bargi)da. _ as pungências_ que o assaltai:n -~estre.. . , nem sei o 9tte ante a evocaçao de outras pa1- lhe .~1zer. Estou confuso. E-u sagelis mais ·1argas, .nem sem- queria, d_izer-lbe .. . ~ n.ordes.tais •e pitorescas: _Pa'ra solllcionar essa, em(),.. ' · çao àdoJescente, o aniversari- ª 1'te· atalhou: Q~e,o quer" ~ _ . Quero a . solicla.o (los p1ncaros X 4gU:a. da fonte escondida A ros'a que florese:eu <L.Fiéa então para o ano que• vem. bra em sál de Íâltril:llas amo– Tosas, e sal de Ol!,dá~em up <ie seus ooe0111s n.'áo e seu.ao a 1 venida A tlantica na saJte~o- MAN• UEL BA.NDEJRA ria, verbal de um poeta -atento · · • · · · • à ciaade ol')de vive. desde' cri- • · · · · ... · .,.. • i:tn{'.a. e qué lhe iorneée- juces- Si'.bre a escarpa inacce,ssivel. 1!!m outro~ asoectos da Ura de Manuél Bandeira. o menos avisado dos sêUS leitores sur- Tão urbano que mora no preeridex:á. em sua 1,l1ewi con- · centro da c"idade. M~nuel tenc~o. a intirnidad~ do poe• Band~it-a é o poeta . do Rio ta diante dessa a1nálga.'tla de <lentro do mesmo signo · dê circunstâncias urbanas, co.mo ·doçur·a· incorr,1.111icável que fez Com tal'lta de_cisã-o' e alegr,iil, l.Yianuel Bande1rá se tornará centenário. Não ·,só os seus versos sabe1,n resistir ao tem– po: o grande poeta da cidade colocou a .sua ~dmirável vida de11.tro desse sábio plano de cautela e desafio. R d A . 1 ~antemente o ..:is~ssur,o . ~ínfõ- ecor . aç,Aes V u s a nieo dá vida civil"-; nem.~m- . . . "1 . ·· · S r;,::'e e1n indicações "fJàgr) ~tes (Conclusão da 1ª. p-ag.) u· .. m· ª'. I . Pintura.. ~ _ A »MATA ntérpre'tação.. ~ ú r,9et,a M.an.uel B~1ideiira falou assim J>'ra mir.1: COnç'Jusão da l.ª pag... tuguês, 0 Ci>lontzador, -0 F.un- (Continuação da 3.ª pag. • O n1isticism-o de Sellrat 1e-- ~ "Não vá lá que voc.ê me espanta a ba.ra' l;i11ha". rã, se chamam garç'a, japilm, dador de Cui,rais, o Capitão gem. mística . da côr, não ou- vou-o a· estender as suas ex- l!i sutil pegou niJm Jornal áo <toméTCio bem-te-vi, gavião-real, borti.o- d-é 1\-'lato. O Padre é Portu- sa~do esses três u·em atê o fim periên·cias até a aplicação da 1 Pá, })â. pá, matou-a. le'ta. goês. ·E os cavaleiros, de cal- do empreendimento. As "Ba- "léi d.os ' númeres", como a Mas um bom modernista não é dotado apenas dt! auto- Já no ltecife, conforme de- çées de ceti:m, de chapéu bi- nhistas" de Cezanne e certa entendiam Pitagoraif e seus , poimento de Sa.niuel Oa;mpe- éorn-e e capa com vidrilhos e . paisagem da sua velhice C<>U· díséipuio.s. A maiori:a dessas critica aéerad¾¼: oele chega a i~1'iin ar a critica de seus ad- lo, entre qutras figuras do :}niúnho~, brandindo as Jan- tentarrí'-se com a construcã·o cómposiçõe$, especialmep.te _I\, ve,rs!IT-io..-;. Eis' ,po.rque u1n dos dois - Afonso A;rinos? Ban- "Boi-Bnmbã", aparcceµi di- ças ou bat.endo palmas, são clássica' piramidal e as "Bà- '"Paraat\" e o "Ch.,ahut" sao deil'.Á1 (a côpil~ inanuse~lta que conservei não permite ·aflr- versos bicho,s, sendo. que o po11.ugueses. rihistás" de Renoir, , d~ éôoc;i organi~das est:Htartien:te pelo m<ir \lUal :ti?trha Sidc), imediatamente "realizou" o jÚÍgame-n- ea.,•.alo-marinho, iw lado de- Mas os índios movimentam "ing.i-ista". com O jôgo · das nun)erQ de · ourQ.. _Cezanne, • t1 di:_ M.cedel:ros e ll.ibuquerq~, em face da moíina i>rodu- les, ~e!u papel de alta signifi- todo êss_e .teatro 1><>.i:>ülar ám- oblíqrias paralelas. cu,jo genio s.e vôlta:_y;i parà .p,~-o ·..,.-.·:-.,,~-- ?t1etruhos ili,n.. Y<>o-.p...:i<>.• .4-twon:t-p,•.eensão de cação totemlea. . ' búJ:ante, que· vai de. casa em ------.,-_..._____,_ outra dii-eção, alarmou-s~ cdm . . · Um ~esqlrlsador da História çá,,a, cantando ~ dançando. essas pr·e 9 cup.açõ"" matemáti- toela obra modernista, e ass111ar1a, por certo, este pareceç::. .,- 0. s· "e· :s-':·••as ·-no -rw"-•il, 0 pe. r ss· i•~-do s r g ~ ...~s ficadores egresso:s .de u.zn ela.n >---< ;_ u ., ~• .o ""' e 1JSO ·~,. .. em p e, ~ rff,,~ "" · • ·, · · eas do J. ovem artista. Ao c.na :- "0ra, as liah;is ar.oitrária.s que constituem o pseudo- Serafim Le::e, estuda.ndo O tea- às ar;tes n; iágic.as ao Pagé - 0 p1·_imitivo - pai:tieipàm da. es- má-lo. d"' "eng' el'.l.hei-ro" -.ão r,o"tlT~ no sr. Afonso Arinos (.sobrinho) não têm nenhum tro, em terras do Maranhão, Boi •• ruca l>renda" ou o "l\I.i- trutura e da vida subjetlva do ·t "' t dl's e.íenílentos que caraeterizam o ve1·sq, ou seja, o 1:ihno, a :regista que '"as da~ça.s, .umas na de Our.o". BoL · · suspei ava que O em_neral,l'len- . ' eram as dos pró·p•· i d' · Ti·a·zi'do =. se feste_; 0 .do No~- D, aí podermos ap.ontar o to, qlle para êle constituía a Cad êt:"ia e as ri-as. "'-hora o assunto se.J·'a em .s' tudo o q.ue · " 1 º 5 n ios. = ·• , · · · f · t d •·,.1 t ud ,.. "' .i!<n• ~ como a do "Pora-e'", "D'a- d • · d p · , d Ma hã p~rsonagem • nue encarna o un1ca on e· o .,.. en: o, p es• h -' · t· ·t· • -< '" ·t d · d -• · v es-.;, 0 1 ªª 1 e O ran °• e ·• " ,.. · ,,, se ~ssurnll'· • formas v- •-iadas e· ,1 .. a ma1$.a.:t1 1poe 1co e ª"" repu.,.nan e, P,O er1a .ser Te u..,.. ". " "'U"i·-:_, "'~"~q.. •dr"., e 0 .... e "'"·" di~etamente .da Afr-ica " oraçao" ou a " •~ripa -ou .a « - - ·(,, · ' .,...,_ ., · ....... . """ '" ... . •....., •· · ·> • "L" ~" d ".n ··» · bâ'' 'que, -d 0 .~etúlaníe e tôrrené'.r- <1.0 A 'iietlío,-;;mas a verso g,e verctade, com 1II1êdida, com .ri~ tf!a~ que , o!! pª4Tes ·não .Sl!:P.x;i- ele tem, ga~o na 4 ,mazô.niil_ ~ng • o :cuo1- !IID, . , " "' . . P, -m dl~ta-:;tio n.e dei ao traba:lho de •P. asrar.. a 'lCrso a ·frio- mirallf, nondo.lbts ap_en\\'s· li- novas côres ~ovos .:mo'Vimén- e~~ de um ele~e~t? ~orfo~ • al, po~eria, em certos santos · ~- ~ •o·s . logico ou centro de vitalidade da paleta. t,ornar-se paci~n- ~it·a f,uttuist'.L {l<> sr.. ãri,pos~ • mite ho1 ·ar.io aos sábados à • t ,. b t c1 • 1 1 u1 d . , noite. par.a •que J:i°ão ··suced-0·ss·e E cantos e danças se têm do , <?•~m '!ue ,1!e a a e~ e te. mehcu oso e ca e i\ oi>. ' M .,, , • ~i ~ , , -.. no domingo de manJr.íi, :ríão !ID.riqueéi<lo ·com o coi:nentário, ma..n~.1ra nuste~~sa, piira que Cl). · • ; o poe.~a. aj!luel · .o~.ri.deixa me -à:lo:u: , • 1at;tto pelas.· d~nças, c'Ómõ pela jo.coso e atual, a ratos das :ci- a sua!/'e,i;stll're•!lª?• frVOCado.r,a Em nossos dias, •vemos p~.n• "Não vã li( que vot:ê me es].lan-ta a ~ál'at1hha!',., • Clfchiri, cáuim, o'ú ·ouira.s b.e: dJ1.dé$ (de Belém ou de Ma- da . do~ .v~lhos ~eµs~ !.ev~(!S tores, cujo gênio espontânet> Eru s.eg4id~ um jor,na.L dá v~speta ~1e ·i;>e'gou bidas embriagantesJ.. ·qn~ • as ~us). e. com uma ou · outra a s~cliif1f10~. -a bem da .J.ntegi- não P,ossui en-vetgaâura do. E cl~t;,tuiú d!} UIJ} só g-blP.,j! :i: P?bre da ~ié1unha'1 aeom1> a.nh; \va.m• .ficnrem inca- sát~ra contra Jig,iirões locais, dade· .a,o m. 1 f:o 11 do :P 0 Jler dl!s gênio de Cezanne,~ con-dena- 1sso M .me~los tem cadencia, tem n .ma. E t i:!m ,g:i•amã.- pa7,e.s para ~ vid,a 'SOC.i;íl e a,s- prepoten~s. ê ridículos, ! 0 'r~-- ~ficas,, fosse maJS t-e1n, com o consep.t~eoto da . · · ·· s•~t· · .,._ d 1· t · E a. -musica se tem desclo- lnl!~P. 1 .~ .ave., ~ 15 absu r,d a e m.ul' -'dão, a paciência " a m., o- l líic~. três ç6ísas que. falte,,m a_ os ver.s.o.·.s dó sr. Al'.itió!f' . ,,,. enc:aa aos a..,., o cu o . m n nt ., ,, " "' , "' · ·t ·..... à , "" • d b t· 1 !\'las a- e!lt~ danças ínjlig-enns, J:>rado e·:m· moti:vos e ritmos alS ~po ~ e· destia. Jj': que a multidão sen1"" ; ,.,,as, -n .. c;, f ·e a rr.,ua trageu1-a a à,ra in ia . ne1n à li~ .os pad,res actê$centaram ou- moderno$, se'ni }Jerde'.r, entre- Q '.~ Boi-B~.n:ibá.,' en!r~t~n- pr~ preferit:á os salto~ de Un;& ;ãç rle esf;ilist}cri a i,Jnpertãncia que eJas não pomp.ort;am. tra.s: sobretudo com os inéni• tanjo, o lirismo da· alma ])Ór- to, alem da mteruretaçao.que acrobata ou de um prest'idi– *;r1.iiP~0,0 t~l~t~, par~..,_ill.l-Stti;ir a. at}:tude. sauéláv'el .do niodef ~ ·nos, 'llPll)O meio ~ educação, tug::q_e;ia, o ·sens11alisfuo (ias vo• !t!r.e1!e 0 ;:~~d~~~~;~r!~~ ~itador às. invehç~ep s'ilencio– n isn;io, que "1âo s~ d.t.:v~J.iti,a menos consigó mesmo do que. ~om entreteniment4» ·e arte. E en• :ies alr(ca:nas e a reb~íio ~o t -ras mais: assim o,s· est~)osos s_~,s , ~e UJ:?_ hotilem de lab~ra- ·s 'ü•. '"" , 1 R' b ,, 1 t .. s·1n<>"'"'m os a da· ·""' d . instinto. d'o õ'ú..-r~. ' da- A ....., zo·ru·a ~e d1·s·n.o~ a.pi; ..a.. to.,:10. _aJn~.-~ quh a"tenbca• e· conv,al'O. 1a-,se um ·., oea-uo nª quees em:pos~ se tn •ri•- - · nçarao- uo o " ....... = ., . _ , v ,., ..... ,, t ic,.~ ,. ,.., " , po"t u·m•ês q""'e p~.-. e·Ies' era a. NertltiJ . .m _g.e,sto, poi 'é.JP. , :r,es- e,... n"'"'·l", ~- .n•o .<J.o po-to de me"'t~ in.spu.a,go.. ,~:reJI•1Zv u.e rtn§Sas r..;i,._ezas ,par.rcw-a-r~s . .Rq1s, ~enhores, tab- ·, ·•· .,,. , ··• , ~... "" ...., " .,. • •• " - • 1 t •. , ., ., . coisa. .de mais gosto que pode sa p~nt,ó?nin1a, lembra o d.os Vl_ ·.stà da. arte popular (do !ol- Pox esse ~ot1vç, . Se'!r~t às. V(;ze:s se ~i:,oµtóµ no modernismo uma ..oença mental ser, eser.eve Luiz Figueira'' . colo~à'is négros , da Deutsch ck-lore) como do ponto de ffi.i:>.t~eu sem rtudo_ l: n:1 m1;5e– (assfrn o fi.z~,a-m, algu111- mé_cli,cos _não psiq_uia1,t~iS e ·~Igo-ns o núniero de índios, ade- Os.t Afrik_â; eni Tangasika-see, vista da-arte i>opu!ar (do foi- r ia, lgtlorado pelo _publico e pe• polici,~i:ú, c.ua: ud<>. o ql)e hqvia nille ··e~;a afinal -Um exc.ess.o 1Pais, nessas dan"~s' de Bo 1·. bebend.o . sangue de. um boi, .~ ·d · los vendedores até por ague · , "~ festivamente sacrificado. à giao que iepa.ra ~os ~o~ seus ,, · ·_ . , • · · : . .. • . - escanilit!qso de saÚ.de. Inclusive no ''homem doente'' Ma- Bumb,á. ou Bumpà i:neu bo:i. é sombra do monte · Kiloma.nd- 11,g:i:npa,mento.s humanos.. les que ha muito .tempo ja se nuel Bandeira, de qu.em_ nos vinha sempre a mais :ségur.a. sopetior .ao de vaqueiros ,e ou- chaio, ou errtr-e a. , gente de . * * * \dliham êUspondo · a descph.,:il' advert~noi{l., o ,repú.~io • à, <fesorct.e.m lnteie.dtJ\i!l.l. o ·ho:i,ror à tr.os · compa_rs:i,s, . not~da~en- Zuni, ' comendo as ta-rtatugas NOTA: - (;> têpi;a ser,ia a os n1estres do Imp.i:essicmismc~ b.agun~a: tnr.a se~sàção ele fôrça calma e lín•pida · !e ;l),i, A.maJ~Dla, 1st0 e, numa ao "lago dos.ileuses•~, naquela. mórte ~islerio~ de Morreu sem gozar das revira'.. · ' · • · • · · · · ·· ' area g~ografica onde numero- cêremõ~ia, que- I:t.. n'un;ibert 'e l.l,!11 ~'?¼ d·e e 5 f!ima- voltas de opinião, sem pói:ier ; A.gora 9_ue ~o urlan.ü;n~men.t~ se J;este;j,~ o yo,fía, ?uJtQs sas . tribos çu]tWJ.vam os S~IJI · IY,f: 0-Ialli(s, d'iseipn1..os de Dur- çao, imp~,f~ndo-se "alcan.çm · à an'cianidai;l,e" éomp lhe gabem o ve1so e:i<e,mpl!'(-r, 'll• pe~n~ Hçlllo da poe.s1a, a tót~ns ,e ,est.avam sujeitas 3j] kh:ei:m, tão pxecisamenre des-. a çulpa. a· Pa1 Fran; d' · . V ·ili -'d """ ·. · . f 1 . _., Pf9~~ tua.is 1Y1ode~11a e m.enos artificiosa. g.µe já 11, 0 profes- ãotl).inj'() Jieligios<,1 do pagé - cisco, gue. se ilê(en,_ JZcla u ~• '. ;., :"es,sa 1 n e 1ct• SÓl' d!- tarni.1iha consideração em nossa U.nivt'tsidacie. Pr.en- 0 ~édico 1 l}rin._eipaJmente. _dos ~::::»danças J\)ra se.rão sa- de numa fuga ri- dadel porém, tao grande quan- gas sa;o essiµ; que o tj>rnam boie nossa maio.r (e mais discre - tup 15 e gu_aram~. ~ ~ se aba.J?- gradàs, Or'd. serão profanas: dícuià e movimen- toªie iª~ Gogbh (.mêlas mez:ios ta) 'í'g 'â. ··rte .• .. ivt .. , . .. . . . d'.onavam as 1>rat1ca.s ife mag.-a elas" recohstitnem e.. fi..'tam; no. taµa. Há Uina ce- espe_ cu a~•,. sou. e e enc.on_- ~ .1 ~1 i _ 1ruv1a. as, nao vou gaba~ lv!anuel .Ban den,a.. J!9r eles· freq,uen~mente exer- i:nlanto, ·a litíti:-gi;i, <le um au- na à porteil;a do -trar o meio, u~ndo pressent1- Aq1!;1 l ~- à~1xo apenas· o rama:µiete desconexo destas .!i\Y.o- e~a$. . têntico saç,rificio. sem eomu- .cucra) imaginário mentos; Pl:~d1~1osos, de le.var oai~s m~;1e1ra1J, .em q1,1e êle sentú:â tàl'.v;ez o .gosto de tem- . _As ~i;uras ou .Persona~ens. nhio totêtnl.ea; já se vê, mas que é a caractêri~ suas e~peri,enc1as, num esl_)a• '. P.0J !':1caicJ.C': e o cfilo.i' de v:elhos . a.fetQS; e nós, os ~g.uela tl! 7 aiot,e!1Stieii,m;e11te n e:f r as, ~e11s.as de inqttieJante sentido zaçã.,o pitor·esca, de ç~ de tempo_se~ preceaentes, gro:a'i)ao .. ,. l\iI,as perdoem-me .,esta nosba.lgil!, de tario:b árgen- ~?. P.-11, Fra.n~•ico e · lllae _Ca:- reli~loso. de ~~anlta. siinb.o- práticas m ã .i;' i c as ate suas co.nçlusoes, ~ttfa~as. •·J tino, · · " t;il~µa . ou Citlrma (Catarina) Jogia. E a.-q.ucle(i pes· sopa.ge~ .para ressuscitar o Colld~i~ado . por 1\adas mas a ------ ______.., ___ _ _ _____ ____ e Gasum'.bã, O A:mó ,é o Por. que ali vemos.. ..:.. como saeri• Boi. Conclue 11a. Ult. pag. "~omu O so~ d,, um clarim que (erindo 0 ·~ã,1êneio fia.me - , • • pel.-a-su_a ___a_u-tonomta, urir dos méios pelos quais desejam ['ja.sse, V O l t a n ,.I"\ p r e c·· 1• o s o criar º .seu pl'ocesso i:rred-utivel, sem o que terão d'e con- iticoltipl)civcl queda, ébria 1i,e a9,u1 c-enascendo em vir- · l'°ll:Y · · : fessar-se frustrados. [iig·em (Conclusão <la 1''-. pag.) ·A ning.ueiµ cab·e ainda pré-Julgàr se a atual gel'ação \ ine~a..n1ot:to~e a;ts retinas". Vê-se \1!11.e não é _propriamente uma volta àquele pFe– ciosismo decla1natbrio e sjnfôplco, que tanto 1-ihal fez ao nosso simb9lis1no; é ant~s. ll,ma fti!ls f1xaç-ão a.e palavras $em nenhuma re'percussao p,oetiea profunda, Nad·a mai-s g_y.e llltJ. vi~t~osis:n-0 verbaL delírio plástico, seJn pêJI:etra– tao e part1c1paçao n~s _fo~tes essencial$ da. vida. o~ te– .n;iaa passam a coI1sS t:ituir quase um pretexto,· e às vezes if'leo a pensar se êles existjrão realmente. Algun s dos poe– m.as do sr. Fernando Ferreira de Loanda vêm ao en,coa– "t'<» des'sas cónsider acões: • "''I)e ga;vó.s a sepultura orvaJ11ada,. ein m;orü ,1\fj11jd:,de. cç,m t'l~ vestiniJu náufra-gos "' 10 li,·or da n~v~ . ' do n,uudo inconsúbt sno 9;11e paipa -; f · ' • . será uma geração iJ:reàJiza,da. Muitq's perigos podeJ."ào .soJ, o c~l)i!> a.lvedrio talve~ comprometê-Ia sem :remédio, e· um desses é justa- : do ret~rõado sikcida mente o proble,:µa da, fórm:a. situada numa subalt:er.na . ' a ilibar t'.Spe.-anç_as". finl'j.lidade orname11tal. ·Somos -dos que acreciítám lia re- ' Aliás, o çaso"part-leular do sr. Fernando Fe:rreíra de ~anda_ revel~ L}m p~et~ a~sioso por soluções próprias; d)stanc,ando-se o m:a1s- poss1vel de intei-fe'r'ências est ra- 1lhas. Conl ê,sse proP,ósito; consegue obter um tratamento p~s:s.oal, 110s seus vers9s,--o que .ttã.a lhe e~clui o peeado da form1\ <lS vezes seq:11ru~lo n1?,is que a pro.cura di:> súbstan– cial Pecado 9ue ressalta brut ahnente nQ ü' v.ro . de éstiléia do_ sr, Peri~les Eu~ênto dá .Silva Ramos, cujo titulo '._ "L~enJa:çiro floral" - p011 si só denu-n_çia o pre·oi.osismo f~1sande. d~ sua. poesia. e d~ todo um gr.upo de esc1'ito– res bra,s1lerros. • • • tsse é apenas um a-s_pect.o da 1\1,ti\ dos poetas nov0s Wllo'rização da pal~vra, n1as ~ô que esta possa oferecer : de d:esct>befta, penetra9ão, força, intuição e surpresa. E · :riessa direção ven1os poucos poetas, e a maioria ainda i vacilante e perplexa. De todos· o que n1e parece real- ' mente seguro ,i,ó s.eu roteiro, trabalb.and_o palavra e idéia. ! ç_om a tranquila v:o.cação dos poeta~ autê11ticos, é Ruy_; Guilherme Ba:rata. o· seu novo 'livro ainda .inédito colo- 1 -ca.rá em evidência 1lma. dai; inais solidas orga.niz:ações de ! p_oeta, depurado através ~e muitas e dolorosas expeôên- : Clalt. ' Resta-nos aguardar a que soluções seremos f inal– mente condozidós·, quando sobreviver -0 .essencial e desa- i ~are.cer _o . !rivo1o. Perto ou dis-t an~ d_essa nova llngua.- '. g~m~·ate _la muito se lutará, ·process9 çontra processo• tecn1ca dlante <Ja imagem:, muitas buscas .,,e muitGs fra-. casso,l!, e.11-t.re aúqãeiai e vecúos, ·· • · '

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