Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948

' 1 .· Dôtlling.o.. 20_ Ele junho de 1948 ------ ------e-- _...,..______ _ .....,...__ + - · - ~ ;;.....____ ·- ..... .. !:..... - ------ • t1AS . CARTAS COM-OVEN . . ' ÕIRETO~ PAt>lO MARANHÃO ' l._"'_RTE_f. SUPLEM:ENTO l l;lTEft,\TUJI# f ORIENTAÇÃO DI HAROLDO J,4ARA-NHAC'J a.----- ------- ,C~LA:6QRAD0RES :- Afvaro LJns. i'\·lu~o Ho• :nll. Almeléfa Fbcbe.r, • AlpbonsU11. de GiJlmaraelljl Fi• 1liõ. All. gus.tp Frede.rJeo S~!ll. -A11rello Buarque élt tfolan,la. . ,Ben,e41to Nune~ Bruno i,f'e ~eneti!& C.arlot, urum.mond de Andra4e. C:àu'by Cr:ua. Cec:JJJa Meirelee . . w . "".CII, ~~el,-a Cleo ·Bernatdo, t1yro d.oa . AnJoa Cario, E'dóaTdo, l)anleJ .Coflho d# Sffusa. P P&ulo 'Mendes l;arfbaldl Brasil. RaroldG AJaranbi:o Jol:o Condê. ,,..,,.,,, Ra,lt d.e· Moura Lêa.o Ivo .JOH ,IJ1Jl9 do Rê.~~, t9io 1 ~endt>.., Ma:rgoe$ IJ;ebeJo. M&rlo ·F<austloo: Ma• "oe1 IJánJelra, M•" ,1ai,th11. .Mal'l• JfiHe-ta. Morll:o \:fende$, ~rla'Ddt1 Blbt. OI:~ Maria Cart,eAU:1, Piiulo PIJnlo Abre11. ll d!! Son,$9 Moo:r-a. Ro.ll'e, Butlde. ltJ• laína:r de Mour.a. fliiff CiJidlobo. ltpy Ga.llher~ lla– ·eta. Rerd'I M,JHJet 8111~.l)ll J, e.vy e Wllson Maritn. 'IiOTAS LIT.ERARIAS {Conclusão da l . .l\ página) promete salvacâo. E' a po– lítica do .. trabalhisn10 na In– gl.l.terra · e -do socialis1no nçs · cerra, ssr "div.iilgada por in- relva também tinha um sen- P,;lise.s Escandinavos. E é, ta11,- teü·o. tido, poi,l; que a -pastav.ain". bém, a poli:t-l.ca que. o cato- Sah; t-E-x1~pery redescobre Meçiitando s?bre .o e~1bxu– li'cisü10 progressisfu ,de Ma.ri- na AJrica· do N:orte. que a vida tec1ifi~.nto c~ntrn,uo do ho~!:),n t~in · des~j~ ~-eri r-elifizár-se. não consiste en1 super.ar re- .a traves -de uma faJsa _có.nce,p– E·m nos,sa terr.a, de mas- cordes de velocidade, que o .ção ele v.i<la, ob'Se1tva que sua sàs semi - .analfabetas há hom.em pode e deve encontrar geração ·"tendo .conhecido entretanto coisa 1nais sin1,- n a naoiure.za -e nos prazeres do apenas os bar.es . as rnatemáti• pies a 'fazer, AS' elites só se espit,ito unia satisfação m.ais cas e as Bugattis como fór– reformam .medíante u :ma completa . que a ·da simples mas -espii'ituais da existência" continua aseensão das ela~- a.Ç'ão .pela acão, que a "íuga" hoje se S'-nte v-azia. se1n côr ses ·inferiores. Mas estas· uã-o .espo»tiva. Na paisageJn que p'. rópr.ta, nem odor. "Da tra– :.Poderão ·f0rnece-.1· elém.en- pexcoi:re a cavalo há cauiei- gédia grega desceu a buma- tos 'pnra os guadt-os dir~gentes t:os •~ 1l~veiras:_ "~~~as. ?llvei~ :tiª~• t::rro s~! f~~i:êi~:.~ se continuar.em a ve·ge.tar na ,,,l"li,S tin 1a!l1 out10 ob1ehvo (!lclte ,nõu1'l". Poui!o a _pouco. se f_, ez mi.séria at;ua{ Antes de r na.is _uao o ge 1na1:car a· medi .ª " nada, portai1to. cabe aos· go- 't>or de{c:ras de v·idros a 130 qu1- o .deserto..em.,to~.no do hor:1em. vernos alimentar essas mà:;- lõmet1\0S -por ho~·a. Mostr,a- ~r..e~do de ~~d;ios, gel~~en:~s, Eas. v.esti-la·s. dar-~hes l!abi~ van1-se no seu r1bl10 verda- tra-to1es, av!,ões, ra~a1s. .t1a; tacões çlP.c~ 11 tes e assistêncià deir?, que é_ o de Jentan,en~e . bal.han~o sem: ~lc_gr1a nem f-e médica ..·Isso não !/e fai".l sem r_abr1c~r a;-e,tonas. Os ~ar1}e1- nas .. ~:~?as ~stup1da_s .ºu oo~ planejamento. sem um pro- 10s nao bnham •por fim ex- esc1,1to)!os. gigantess_q.s, o _ h~ grama ·Jistudacio · cuidadosa- clusivo derrubar •wn~ . ' ',mé- iuenJ. na.o te1n .Sf;(JUer G, du·eJ - '. r • ·, · • dia", ,F,..i:an1 vi:vos. . Fazian1 t-0 ao iunor. à h·Jsteza. a r.el1- ~Jenute. Nemd $1d~ ftal'a, tbal,:vez, ve.rdad-eh,as neces.sidades e 1'a- giii,.o. Vegeta sem inqujetações ,,.e m n10 o ire o .so or- ,. • 1 - - E tu · E _,,_ n1 a, de assistên'ci~. µ' o.is O Pa-· "'x1ca_:a~:..,_~ de ver.dade. a e s.em en siasmos. aco. ua 'dre Lebret eonside.ra aue o • p'3pel do EstadO' não é de di - M 1 . rcçã9, mas tão .Sf~el:,te de iTl - . . a n o e B a ·n d e 1 r a. c,e~l1vo pela facihtaçao. A s~~ . · • , • "e1. o q.ue cabe ao Estado e • •· • -PltóXIM.i\.S ED!ÇõES "Memó1·ias'.' de Goethe. l . 0 volume (P,pesia e Vet•cl11de), -em tradu~ão de Lucio .Cai:dó– so. "Freud desmascarado'', por Emil Ludwig. '.1/•raducão de Al– :mir de Andrade. "Gaúchos e b éflµinos". por }14:anoelito de Ot nelas. Estudo sobre a for-– n1açã·o ~o b91neu1 d<;> pan1.Q3! a aparecer na Colc'<'.ão Docu– 'i;rientos Br;:ii;ileiros. 'fMemb.r'.r35 de um senh.oF de eugenbo" pnr JU:lio Belo. ~:" edi~o re– ~!st.a e a1fine,ntada, Voll1n,e d~ Coleção Documentos Brasilei– ro,; P.\•ltar, p~r exemp]o': O ·içam- Re·cordaço~es I nvulsa·s b_a1·cainento .das ten·as . para · · · . rl, . . · · . . neC<!S$idade não n1or:al n1as d.e !ln:; es~oecu:i~tívos, fr9ibir a , - o·rdenl "'µ_ase !isJ.ei"""'cà. 0 in_-_ apheacao d,os lucro extraort ·r,, • • .,,_ L" ) " ~;;, _.din_ár.í_ cs. iJ-ru; ina_is _-va~ ias .('.o- (..;.ontwua,çao ...... Pag, glês médio . est:á babit1;1ad'.o, a _ "I: · , r.espei:tar rigorosa;mente o :fJ.1n 1-~ssais. na a_mph.acao :desme- ' dora. Porrada .só como revi- cie .se·mana. e em Jugar de dida de fabricas ~ empre$&S Banc,eira teria razão, ·a ju11Jai· de". O~ LEIT-ORES INGLESES ·dia a dia -n1ais pob1·e. Basta ouvir, diz Saint-Exui; >e.ry , um ,eanto aldeão do século XV, --para nredir p declive . de nossa -mentalidade: Daf as fugas ·d-0:!i ·\'nelhores, o i:ef(lgio nàs par.:. ticipações; tol'alitáí·ias; o suf– cidi{) n.a.. acão. .dQS que 11~ .1 P,erceb,eram 04 não q;uiseram confessar que perí:e.bia111 ser a crise µma_ cxise de valorei; esp'irituaís' .O homeo.1 uãó tem mais sentido. Alin1 ~n.ta <lo con1 cultura. "em ~t;i", esm~ado p~lª ~u~ blicidaçle, d'esfibrado por uix,. falso confotto; expurgàdo dP,' iqéías e ideais, castrad:i -e bu~ rocratizado, s6 lhe testa comp sol,ução ,espiritual a ''11e1ote'' .ou o "brid,g'e''. For;i. d 0s la:bo– ratóriqs· onde realiza f'x~er_i– ência destinadas à dPs1-.,.Hiciio 01,1 à ampliação d;f "eíiéiêncía" industriaL revela-sé tt-rn sin1- ples número ná massa dos ·ou– ·tros ·n(lmeros., E a v:idi:t. já n ão val~ .a pena ser vivida. "PoU,co me Importa n~orrer na guerra."Do que amo que :restará? . ,J . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . reremos 'instru'mentos m}Jsi– Cals perfeitos, distribuídos ' e1n série (~ ~11tribuf~o é a s:-eu ver o un1co problema que o homem moderno compreé11<Ie \ ll).ás o,óde estará o músico? Pouco ·me in1porta 1norrel· !la guerraº. O profundo pcssimisn10· de Saint-Exupery, sua compreen– são âe un1 destino·diferente e talv~ ímpossivel a realizar ' Pa1·a os -ingleses, a leitura não é un1 luxo. n1as um.a ne– <'essid,.ide, ·, e . l)Pde dizer-se ta1tibén1 que se t t-ata d'e uma dediéá-lo a atividades pedes- :issc,gurar comodídades •no pelo cq:uilibrio e clareza de Que poderíamos conceber fu,:es. e_mpi•ee:a essas hor~ na ,tr_anspor:te. <lesenv. .olx.er o c:t,é.. s.üa concepç.ão das correntes .de melhor, ~omo aspiração de leitura. E lê tudo o que e11- dito lsru·ato. ele... 0 regime modernistas, e'xp1·essa na car- um intelectual insatisfeito dos cpntra diante ,dos olhos, A·s- que !.'.)IE'conlt.a parece se1· -em ta que transcrevi Ouh·as li• padrões vigentes, iml).aciente sinl se explica q·ue· as livrá~. $,_Urr•~ ttm llbel·al.isl\'lo poÚti®' .i;õe§ lhe !icariamos devendo ,de a,;ão e inapto para exercê• r.ias tênham de mudar todos ' 1 nte,hgente .e que aceita eer- nós. os .assanhados de Mina-s, la, do que c'hegar. pelo -poli– -os dias suas v-itrine.s. porque tas pri,noi,pios $Ocialistas no através da correspondênc1a, mento e discipl'tna de seus sé esgotam faci l_mente -os _ li- ca?1~po da eeouomi.a. Mais nr- não s¼tem' áti.ca e nu1nei·osà dons. a essa "prosa racioci– vros nelas expostos. Ex.plica- -ten!;e. do q,ue tudo. entretan.to, cou10 a 'âe Mário de Andrade, nadora"? É' a s~vera lição oe se fambém qué a · eliitora Pen- é, na i;ua opiniã0. preparar inas igualmente honesta e 1if.. um poeta, que. n:esmo apa– j!'Uio tenha vendido eu1 un1 "homens novos!' ·com · umá ca de alegre c-onselltd. .'\ssim: ientando violentar a razão. a dia 1 in'illlão ile exemp], .r.es meritalidade humanista: "não "Acon.selho diplomacia nas cultua. E, ao lado disso. uma d'as ohràs esC<1ll-:iidas de .Ber- se trata mais de defender unia i-elações com o passadismo norma de con)porta'-m.ento 4i1e riard Shaw, publicadas e-m co- or-dem social -que se fende de mineú:o. Aproxi!nação e sova pressupõe cligl'!idade e r-espoil– n,:emGraçíio ao centeoário do todos os la.dos; trata-se ,de en- por 1neio da pr.osa raeiocina- .s.abilidade ho jogo literãrio. mais v.elhn hu.morista do trar ' resolu.tamente nas pers- ----------· - - ---~- ___.. ~ __,. _______ ______ durante muitos sé-cu]os aindél 9 desani.rria at~ de pen$àr n; v'iiória . ''.Adiantará gaEhar a guerra? Que estr.anha noité c3;i sobre nós, q:1.1e esti•51n·l:Ío clima. Vejo de meu canto acendere,m-se as janelas .. dês– sés barracõés sem tisiono.mJa. Ouço -os rádios debitaren1 sua mtis.íca vulgar para ·essa n1ul_- tidão desocupada vin(l::i de ~-'.. além·mar -e que Diio SE'"i ~ = - ../ fl,ucr a nostalgia. Pode-se con• í unc:l.ir e$sa aoei.~ção rle.~ i~n;ia- muqdo at ual. · pectivas de un1 humanis1n·o -----· integral que ,~nha em vist:.a - - ~rthur Rimba11d: Novas I Iuminações o bem dás pes.soas e o hem mais .amplo tla hun1anídade". Esauê1na Da Evolucão ~ . -=- da com o espiríto de ·sacri!itio · (Con.clusâ.o da 1.a pá.,ina)' Nesse caminho para as so- ·~ "' luções. -observa o Pad.r.e Le- E p rt· mesm.o qUe se tornou :ramoso bret a incontestáv-el e avas- Da Sociedade Paraense· e a gra·niieza moral. Mas seria u1n erro. Os la()os <lo a111or que amarram hoje os hoinens âos outros ·homens e às coi:. 1:;~~P~í.m;f iu, mas sem sa por volta de 1890. Para nós. sal~nte infliiên~ia dos. F.:s~a<,ios (_. cont. da 3;, itªg .) Perrriitam 7 me uma compa• Rimbaud está nas poesias Utudos. Dai a 1mp<3ss1b1liqa9e , ' . ·nos. l)Ossibilitou. com a.,.. repii- Jcl'lica, que nos trouJlie. A guers r.a -do Paraguai, não só visava distrail.·_o nosso povo dos ver– dade,iros. movimentos 9eroo• cratico-burgueses ~ue se óe– senca-deav,a,m· no pa-is ( e a. q'<lle t)S latif-undiário.s ainda hoje tetmam ~m deno.mina1· de 1no– v,imentos i;eparat.isias}; coro<> visava enfr.aquecer. não ~ economica, com.o politicaroeJl– te., as i:epublicas sul-ainerica– nas no. sentido (\.e--impedí,r que e-las ~ tGr,11.asserr-r republicas de v.er.dade. Trata-va-se tam– bém de sub.$ti(uir o caudilho .A,guirre p~lo. caudi:lao Flores, de mais. coniia~ça do ü;~ês. Tudo isso fêi, "1:isado e obtfd,o pela I.ngl atetra. ó h.isto1·ij1dor :P.,!anuel Bon– fin1 e o positivista Teixeira Mendes levántan\ a ques-tão, mas não ~ colocatn bem as– sim. ração g_ye ~~ p~e i,l')-éd!ta: çtu:t,ils - "Eternité", "Cban - de qualquer sugestao gue nao a 1844. Sabe-se, naturalmente, .Jose:pb 'Conr,ad,. de,pois de.J1mii sou de Ià P l u s ' h' â:'1_1't~ po nd ~re ª ·presenç:-a 19.s·- not!e" ·o que •a nossa i-ntlel?endêncía vida de aventuras 01,ll reg.iões 'l'our''. {''Par delicatesse j'â1 a_meri~an<: 5 : ~os quais,. e:rq ul- de Portugal nos custou em :primit1-vas, volt;ou.. à Euro.pa peT<lU ,ma vi~"). naq~~le •:o t 1 1;111 1 n st ancia,_ devei·a. vir , 0 esterlinos.· E' claro que. .for– i;>a~a "fàzer: li!eratura". Rim_-: saJson,s. ô c,ha,:t~~ux. . . . Sao exemylQ._ E._ pata 9ue 5 !:\)ª _efi- malmente, o i!lglês · ganhou baud. ,é um l:opr;td( ás avessas, "l\-e!Js ~ aµm;ravêS, cte co.l,'.l,,de-n- ca,;, e .pieciso 9ue_ 0 l~_de;: s~ bastante eolil.osço e de nós, sJín s.(n·te. ' €lobtai.>.anr,se mui-,'- sa~óm.í%-i'~-a- .aeentu~~ p_11lo con:iuenfl.,ií:e ~e sua m.1~s.a 0 e ma-s, ha,· pi:atic-a,. 110s ab~coi– tas fábulas a res-peíto .da sua r~frã?: de . fo~le dlSÇ1J?1:íri.a aceit e as . _responsabih<lades tau muito mais. E' Rr.ec,iso - vida n-o 0riente: de neg·ocios e)n:o:::10:n.a1 , -6.or . isso si;rpeí'1ores d!!l a deeoitenfes. ~c9ntece ,na questão do capital estran– misteriosos, .dJ;>. seu .papel p,ol.i_- às expre~sões d,l ·"self-pity" que O exemplo aty_~l ?).ao é •.ct~~ )!eiro , - aprofundar ·a analise t ie9 na côrte do Imoer-ador de Verla1ne. O , cuine da ppe- mel~ores. ~ Ameiica dq No~ de sua explora_ção, ver, não Menellk da Ábissínia. Na ver- sja de Rimba,u-0. supr,ema po~- te amcta na<? se alço;1 ao n 1- somente suas for1nas. mas seu qade, Ri-npi;,.,ud · foi m.odesto sibilidade _da. d!ifCí!)lina poét_i- v~.l , nec,7ssárro: el,~ nao. pe®s~ mais proí11ndo conteú:do· ex– em~regad'-1 de un;i comercian- ca ~esse, 1nd1sc1phna~o. sena ª 1nd.a_ 0 . _mupdo- · _Põr ~?lP. nlorador. Na essência. o que te .francê. u Ade11, depois o m'iste1aos't? ''Qua~ra1n'' -C"Et q.u~ st ao n~terqa, de P 01, 1 t!ca interessava para o inglês, era ge.fe11'te dà: _aeàrsa.1 da • m~- l'Hc;i;mrr:1;e f."1,igné norr ton flanc eleitoral, e capa~. ~-e sac.rif~= o nosso meréado. Natui:almen– ;n:,a casa· em Rarar, cidade sou,vei:.ain, ).! um p:a.,gmento. ,'.', ~r t?das. ~s posiçoe_s, ~xtei te es-tava sempr,e temendo bãrba,r.a 11a .Abissínia. A sua Obra e um mont.ao de magtu- nas. inteivir na Gie~ia~ ;P. 11 pert)er esse mercado. Como? tentativa de ven6er armas ao. fie.os . fra~mento;;, Ri.mbaí!;ti abau d o:1-;ar as ~e,!?OCracias oea- Com qualqu,e1· . lllOvimelJtó da im'l;)erador fraea,ss0u laroen- 'Pfrtlera· a chance do .se_u ge- ?,ent~l.s ª ambiçao russa. P~ra, bur,guesia brasileh:a, .Del'olu– ta:ve,]TTiente.. .sendo êle énga)la- mo. influir no resultado do :Pl~ito cionária, e com consci~ncia de do P,e~o -ástuto âéspota or\en.~ . ",Os que .afirD'.\am ~ que a em Nebraska, !)rotege ª dit.a: classe, com lideres à sua altu– tal R4nbll11l;I .não f0i um f.a- Fprtuna I;C{{e os des·tinos hu- dura de .Franco com a roes .ra, qtie no.s lev-asse ao verda• buloso "Sindbàd .dos deserfos". manos~ te1Jam razão se não n J~. facihdade col!l q.ue con- · deir,o regime democrático bur– A última _ tentativa, também pe:i:sist-issém. nisso" - eis a ceQe um em9 .r~ st1 mo à, 1? 1e- guês, c.a,pital.ista, c@m b.ase na fracássgda, a de fazer tráfego rrase de Thomas Brown_,i;iue n:ianha. A poht1ca n_oi:te-a,n:• 1·eal indus.tr -i.rlização do pais. de escravós, cohfu-ma o que Conrad ese~ihe~ pai:-a e!?1gra- ncana_ carece de vis~0: POl • E dollde vicia para o inglês o prova _a. sua çorrespo~dênexa: !e do . séu 1;1a 1 or r~mance, ,que ª 11 :ida. ~ uma. P01itica ~e .P!!1'(í:<> de um .pronunciam.e.n- O estudioso de nossa histo– q motivo qe toâ:,is' essas a,tt.. !he Çllan~~ ~- M~s R1mbaud -~.0ine::çiantes atenio~ .ao luc_xc, to. 9essa espec1~, no_ Brasil? ria ecorioro.ica, sr. Basilio de vida.des áfri,caí-\as, toi o desej.o nao. foi _um Ço?,raa. Pelo -cur- l.rnedi~to. E . 0 P-~dre Lebiet ~u1a exatamente da intran- MagalhãeS; chega .a declaca1·, de illn'har dinhéito. muito e ·to-e!l'~U1t0 magicoJntre_o--sub- _a~,r~d,tta que ~ lider.a~.ç~ do. "sigênc-ia da classe latifundiá- ingenuamente, que "á Inizia– depr-e.s_sa. para tornar-se inde- consciente e a at,ao quis for- . n .U,lao ~ve set O apan~gio ~e ria brasilell'a, representada no · terra cpmo que a p,enifei1ciar– JJé11d'ente. Aí Rimbaud ·se ré- ç.ir a Fortuna. _Já consciente uma naçao generosa. e ideah&.• :governo de Pedro Segundo, se da atitude v.íolenta e inj.us– VE'la o *l..ht:> da ' capiponesa da s~;i pe:sonali<lade; pret;n- ta. _ . . . . inti-ansige,i;i.c!a em aceitai· as ta; assumida contra o 'B~·asil, francesa. Mas esta não tivera deu vom1r- les ~JieUl'S d un 1';1;u~to sµiceia e de st em 1 da, refo:rmàs, af1m. de evitar a re- ped-iu e obteve, em 1865, o pressa: n'ão fp;ra imoaciente. nouveau monde' , enquanto ª. ~aita que O _Padre Lebret v<;>h.,ção. As r.efQl'.mas com- reaf.>am.ento de suas relações Conforn1e 'E.nid Stiu:kie· a P.ara C?on1<1d os "vaJue~" oons- _d,irige aos .'.1m~rica.nos inter-e 3 • preendiam desde a inl:lepen- cónosco, (inter.rompidas en1 e?nversão de Rimt>&tlld ag:o- tif!Jem uma _ta1°ef~ CUJO· e~- sa~nos ,Pr 111 ? 1 Pªlií:e1?te pela dê!1cia, já' ~011segui'da,. à pró- 1862), o que lhe ~possibilit ou n1zanter da qual tanto dtl:vi- pr1m~nto _cria a person.ali~a- ~u~ parte cr:tica,__ Justa e ob- pr~a républ,1_,ca. Está. v1sto que SE)l· a grande :for11ecedora de d;in,, é um fato e foi -since1•a. d~. ,E a dif.e:i:en,ça_~t~e a D,t,S- J~tiva.. Em Ielaçao às _s~ges• Pedro II .n'ao pod1a aceita,r capitais. de arti_gos -b-elícos e "Elle est ret,:oU,t,.ée _ Quoi? wp,-n1a e a linp.amenc1a. Oeo.r- t?es, ~ 1 c-: i;i,o va~q. r~string~- esta últ.ima. que, se interessa- outros à nossa pátria, duran te ·réte.z:n'ité", .Ml'ts o que a:d-i.irit'a i:e ~ rnase . de ~fk~: "Por se_ ~ idé1~ ger~is CUJa r~ali- va ao inglês. não e1·a inte:res- a· ~erra do Paraguai". cSe nao para éle mesmo? Ad- motivo da 11npac1:enc1.a f-or-am zaç_a~ prát1e:1 nao se escla1.eee sante para el'e. · Inocente Inglaterra! sas são tão fri\~eis que nin,– _g,u~m maís sente a .aús~ncia~ como 011trora. E' a terriveJJ yerdade- dag,uela n'istoNa 'de judeus: "Vais pa1:a fá, c.on: i:o estarás longe-! - Longe de on.: de?" O "onde" que abando– na,.ram . não ' P.assava de u,m .íei:l(;e de hábit0s. Nesta época de diVQ'l:sC.iE>s, divorci'cl;mos co-1n igual facilidade das coisas. As ~e1adeir~s são inter--mutáveis E' a própria casa é apenas· uni amontoado 'de coisas. E a mu– lher. E a religião. É o µarti– clo. Já não se pqde ser infiel: m:fiel a ·que? longe <leque? De– serto do hewem'.'. · Ao. desaprurecér num d.esse.s ,. . -- ..• , .... voos que nao sao xna1s voos porque o pil@to foi tra11sf'Or• l)'lado "em ~mples cont.adnt·- l en.tre ala~a,nca-s e botõe.s", Saint-Exu'j'.)ery faz um apêlo desesperado ao homein. 'E ~ita ria sua ,angústia: "há um. só problema. um só: r.ede~– cohr,ir a e;icistência de uma vida do esp.írito, mais ele'lla– d;t aJn<la que a da inteli)t-ê,!1• eia. mas uma vida capaz c;le ,satisfazer". E essa. vida do mo~ pírito "c.omec;a. 011de O "tlln" se concebe a<'..irn:a '-do.s mate◄ rj::\is que O con1põem". , Há pçir certo em. ambos ês-· Se-$ artig:os, o do Padre Lebr,et e o dé Saint-E~upery, deno– minado1\es co,muns. Eles assi– nalam por um la,do a estupl• dez e o ê.cro da 11id~ .de. hoje, aponta1:u, como Ch.arles Bau• <iouir em "0,mitQ do m.pder• n-0". a detur.pacão .:wiqui!ante da !inati dade da vida, a pe- rigQsa inversão de valores <1,úe nos empurram rapida- mitir o·· c-01:1-tr~rio si~.ffical'ia e!'pulsos _do Pi::;ai<;?; P.?r mo- suficientem~nte. V~e a pe:1~• Daí o~ choçrues consecutivos · . Ora, a verdade é que com ~poovar o 1nit1V!,<:it:1alismo e~~ tu.,o.s da 1mpac1et?~ nao :v,!1- d.e qualgu~r m?neira, lex.~.., ent~e nAos e a clas!)e capitàlis- a · chamada q.ues!ão Chrístie f..l;~ado desse h~meP1, que t~m ..Para o J."aralS@ ~ A .~X:lS· que no~ diz, _polS tez:nos nele, ta inglesa, rePl'<;~en~~a pelo tei:e o .~IT:º 1ngles em vista d1~s1para se1,1: gênro. Qual -é, tent:'la de R1rnbat1d e n:i'?~.._ca 11n: representant: _lúe1do ._e ~o- seu _ g-0ver.no. Da1 o ''bili Ab- .do1:i; obJet1vos: primeiro, de– afmel ~e contas, o resultado qomo ess.a. frase paraboh~; raJOS9 da ala m.-LS slmi?~t~ca berde.en" , a iruestão Christ.ie, monstrar a_ seus lacaios da élessa vwa? mas é o i;nito ele um•desastre. e maJ.S av.ançada do, -cªtoiuns- e o .dêd0 nem S'el""'p·re oculto classe la.ti· fuodiária no Bras 1·1 • "Par d li t · • · mo t. · ' .., ' • . ,, }~ ca esse. J a1 perdu .ma • . • . do 111g,lês_. (,espe~ii~ do suje.i_to represe-atadas peJo imperádor, mente pai:~ as mil e un1.a m-o• ·dalidades, d.e tota.litarlsmo e · -policialismos. Por o,utrG lado deslocam o problema do cam- po sociologo · e ra~ionalista (infecundo?) para o camoo filosófico, afastam-nos da ob,.. jetividad~ que faJl;lou (salvo Não .p1·etel:ldo falar do$ poe- "1e : . Ao me~mo te.mpo-.gue esse , das nossas o,;a&oes)., nas cha- que estava pouco . sa.tisfeito mas e:Q'l :Pios.a; a natm,,eza ·hi- S~r1a pouc-o, A apesar .de se c.oment?z: 1 0. do ,, PaJ:J.re Lebi.;et madai; questões do :Prata, ººIr\ êles; e dej;iois realizar. a 't>1idà do gênerq imp,õe u,ma ti:atár d!, um , 7 el)10;,ser~ ape- 0 .hega-~e as maos uma ~arta guer-ra do Paraguai in-clúsivé. devida_ preparação psic-ologica <'listi,nçã,o entre aJ; prósas poé- nas ~ caso se o seu desas- de .~a~nt-Exu.pe:ry,. P!!13lrcada As campanha,s <!o Prata, guer- guerre1ra do nosso -povo, a ticas qU'e · transf)guraín reali• tre ~o ~O$e símbolo do ~os- ~o F_igar.o Litte~~~ de .1{), ra do Paraguai inclusivé, fo- fi~1fde desviá-l-0 dasidéia 11 rnal– dades, e o.s· es.boços de, poemas so. Nao e :p,or_ ac~ que Rnn- d.9 _coirente. A miss.n,a .escri-lia r_am, evide-nten1ente, . imperia• sas da re'l('olução democrático– que aludem a i.Prealidaaes vi" b_a_tid. se no~ ~mpoe._O curt?- para O General X.... da~ ª: listas, visto que, por detrás burgu~sa em perspectiva. E ' sionáxias não completamente ci 1 c~1~ ~'i;te.a -i:nag1a e a _açao 1~3, quap.do o eser1'.tor eM delas, -estava manobrando o de sahentar - conforme 0 ~orriinàelas. E ~ste úJ!tilno caso ._é o ~to tío nosso temp!>, d.a eo1n an~ante. ~e t~a esquadrl- . c~pi~l i!lglês já _então em no- ~~ervou ~rg~tamente O po_si– o de Rimbaud, qiJ:éJ:etite dQ llttman.1dade co1.1temppranea. lila na Tunrsia.,{E. um verda- v1Jumo . 1mper1alrsta. tivista Te1xe.!J,'a Mendes, que caso das pros.as po 'éti-c.as de N.6~ outro$ tamb~m pe,r1em~s d~~ -testa,mer'.to mtelee.tual e E' eV1den'f;e ql.Je se a Gran• os tênn.os <la nota. prâ'sileira Baudelaire, cujo n,ome àliás a .'vtd~•,,~mhora na'Q por 'd~li- sua !!11Portâ1~c1a parece gran- Bretanha se :favorece.u gran. ao governo -utuguaio de que não sobrevivería se não hou-. catesse , e , ~l'n 'liez de vo~tar de, Ja pelo 1nomento em que demente com a nossa guer:ta .resultou ·a nossa guerra com a vesse; ao lado dos ' 1 Petit.s poé- para o ~ara1s,o passamos per f-0i peusada, jã por revelar contra o Paraguai, nos man• República do Uruguai e nos mes en prose", f.l "Fleurs du une !jalSOU en emer". Só l"a-· uma posição inesperada em dando capitais e vendendo ar- arrastou l• do Paraguai, eram Mal", a obra definitiva. Taro- ras vez-es, n'ttm verso. num em quem fez da ação um ob- mas, é obvio que se favoreceu quasi "ips-is literis" os tenhos pouco é p1·eciso ;falar das p0e- aoor.de , chega para estas ~e- :letivo da vid!1 durattte muit~s mais ainda_com o maiot atra- ~a nota que o ministro Chris– sias parnasián.as de Rimbl!<U.l, vas o ;'eflexo d,e u~a > u.ra anos. Ad.'Uira:v_el de human1- so econômico em que a con- be nos enviou no ca.so da eróticas, bJa:Sfemas. tealistas; luzt, af1rmÂnd? q~e ~ll~ est ,àad~, mereceria_ 1:ela adver• t~1tcla nos afundou, com a abo~ barca L'lglêsa '- " Prince of p,art n.óSj ~!;?_ay..§J não ~ ,O.. re rou"'.é, ~uo1? l'~têi'l}lté". '.té11c1a .e ~s .co~;bssoes .9.ue en- ll:s-ao !l,o fative4'0. Xl.Ci1'9r .S'IJ.e_ ~aJl~~", - -- · ... nas ciências) para a . subjeti- vidade que talvez reconduza à religião. Ambo's r-econhecêl)"I, a extl'e1na miséria material e n1.oral do homem e ambos aereditalll que as soluções tô• tátitarias em luta não 'resol◄ verão jamais coisa a1gu1m1. Finalmente, ambos revelam a angustia do presente. .com suas saídas pa:ra o estoicismo, o ,cou formismo, ou a resi$tên- cia em nome do humanismo frr,prescindível, de um htuna• nismo qµe caracteriza esi,-a ci• V1Jização por sii:lvar. l!e é que jlinda ~ ·possível sal'vá-la,.,• \

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