Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1948
. . 2.ª Págir..i FOL:9:A 00 NCR7B Domingo. 13 ai Junho de 1948',, ------·-------------------·~ .. ---~ . DIRETOR PAUi.O li!.AftANHAO - . . . - "" ·p ARIS - Creio que supe, --------- li ( (Copyright E , S . ~- eom exclusividade pa,r,a a FOLHA DO NORTE, neste E sta.do) . , ----- li •duas categorias 'difer·entes de homens,- que suas vo·cações se diferenciam e,. mesmo, as ·• contradfzeni em pontos h11.I• ' ' ' :.. ,I _AaT--,.-,.B t ,SUPLEME'NJO f_.__cI.TEAAT-mu 1 ORIENTAÇÃO 1 ·Df ' HAROLDOMARANHAO - C0LA.BORA00RES :- Atvaro t.lns. Alonso ftó, :r,4. Ahn,eida Fischer. Alph.unsus d•e Guimar.ae,ru, f'l• 1-ho. Augusto Fredertco Sebmtdt. Aurello Bua,rque de U.oland~ Benedito Naqes. . BMU!o de Mt>nezes Carlos Orummond de Andradt Cauby C.ruz. Cecilli Me.trelea --ct Melra Cleo H_emardo. t,'yro dO!i llnJo& t:arlus b'doardo, UanleJ Coêlho d~ Sousa. P t'aulo !\fende& GaribaJiJI Brasil Oa.roldo. Maranhão Joãc- Condé. ·:,..Y' Hall de ('to.ara Lêdo lvu José Lln.• do Rêg-o ,oao Menctes. Marq.oes Rebe lo Mart 0 Faustino. Ma• '/Oe• , Oan_detra. Ma:1 Mar:ttn$ Mar-la Juf.leta M1,1rllo \f~nde9; Orlando Bítar Otto Maria Çarpeanx. Paulo Phnlo Abren. R. de Soqsa Mour,:,,, Rflger Bastld~. RI• Jamf r de Mqora, Ru.y C~utinhQ. R14y. Go.llherm~ Ba• ata Serlrf',. MHll.et Sulta,na l,ev:y e Wilson Ma,rth1JJ - · restima1nos; por un1 de!eitf aliás co1np:teensivel de pers– pectiv~, a irnport~ncia da si– tuação política dos intelec- tuais, ª eficácia de seus ilia- san1cnto qiie comv ,nanual de tempo a .atm.osférâ e os i>ro– nejos paitidários enquanto a.ção polítiea; as outras não ,dutos do espµ-ito, seja por homens de pens-1:nrento e não pass~ri~ <;le títulos esquecidos úma tendência natural, seja com-o cidadãos - caso, e 5t e nas estantes, juntan1.ente co1n J?Or força de uma imemol'lal úl t irno, em que equiparar-se- as transitórias circunstâncias ed.ucaçã-0 lógica e .silógistica. ia1n aos _políticos. e a questão q',te as i:>.rovocaram. li: exata.mente o c.ontrário que não tetia mptivo de se colo- Aí se encont1,a , por s.inal, o eeorre, conforme sa))e1noS',. e car • Eu mesinQ, J,un 1 traba- segred·o da inutilidade dé tan- o intelectual qµe por umst vlo– lho re·eente, falei da Enciclo- tqs esfól'çós: a pólitica, por lêí:têla contra si mesmo conie– pédia co~o de uni ·movimento sua própria natureza, é un1 ça a raciocinar como, político, que'. mais_ d? . q.ue qualquer trabalho circunstancial, · ~ran- preso à "realid·a-0,!i!' dos fatos", outio, teria inic1_ado O .mu nd p" sltó;:io e e:(ê1nero, enquanto o termina por táciocjnàr como nioderno, n 1 as nao esto.1;1 n 1 w- .,. pensai:hento t•·abalha e1n con- intêlectual, na vertigem de to seguro de que os enc1clope- di· - · ; . _ d d ~ d i - · distas e seus escr·tos não te- ç~es que pressupoem a pe e uçoes e e prev soes que merâyeis, e ,que, se a -soci-eda- de nec.essíta de a1nbos papa subsistir, isso se con1preend~· na medida em que cada um conservar as caracteristicaJ:> é se conservar rtes domínios que o destino lhe atribuiu São, ambos, homens de ação ;l silnpl~smente, são diferentes os campos- de ação gue lbes fo1·am reservados. (1) n: o que André Gide resumiu ad– miravelmente nestas pala.vi -as de Dé'dalp a Te;seu, qoe não o.traduzo· pai·a não turvar-lbes a beleza de clássica silr:plici– dade: "J'ai da 0 ns le tcrr.ps , pa~sablement írequen~é ton prédécesseur Hercule. n était bête et l',on •n.e pou.vait .rien th·ef de lu que d '.h.éroíque. Mais. ce que je gol.\tais en lui, comme je geute en toi, c'est une sorte de dévouement à la tâche, de hardies.<;e sans re– cul, ej, même de téméi·ité q_ui vous · precipite en avant ~t l,riomphe de l'adve.rsaire ai:>rês avoir t1iomphé de e.é que nous avons en chaeWl de nous de couard . Hercule. était pl,us applique qui toi; plus sou– cieus 'aussi de bíen Iaire; t11iste un peu, surtou aprfs l'exploit accompli. Qr ce"que j'aime en toi; c'est là joi~; par ;i,uoi tu d ifférés. d'fiefcule. Te te lóuerai de né pomt te jais.ser emi>aí·rasser pái: la pensée. C'est afiaire à d.'au– tres, qUi' eu..--c n'agisserit pas, n1ais fourníssent t;>elles elô boI).nes raisons p'agir''. Hér– ·eules e Teseu :representam. duas encarnações possi'v.eis do - . . · 1 ren1dade, ou, pelo menos, a só têm o defeito de obedeéer nb~. sido mais u_ma conse- per.manência. ''Passarão céus .a uma lógica diferente da !ó- 1 :1uene.ta de l)m eonJuu_to com• e terras, mas as minhas pala- ' gica sem leis nem regras que J?l~xo de circuos~ncia~ que v.ras :pão passarão". Ora, os dirige as .sociedade&. Pois o uma ~ausa dos acontec1~en- pol:íJicos não forinam as cir- pensamento só pode imagi– tos . que lbes sucede.raro, e~ cunstãneias m.a.s são forma- nar uma sociedade ideal, no o'útras paJ,avra~•. penso q,µe ha ~l'os pQr elas, e não dirigem os s.e.ntido de ser urna sociedade tantas prob_aJ:?illdades de q~c acontecimentos mas são por onde o g1:áu d.e educacão fosse 0 .li- !lnciclopedi st as tenha!ll _s i- eles dirigidos . Uma atu-a_ção liomogêneo, e a parti-r de,sse do uma .da~ causa;; eficientes e;fefíva dos intelectuàis na po. plimeiro o gravíssimo mal– da Revoluçao F.rancesa como lítica só pederia ocorrer se fos- entendido ·todos os outros se de que ten h am .sido, apenas, se possível aos homens pias• encadeian1 como consequên- os in~rpretes d_e un1 es~.d~ ~ar os acontecimentos nas eia necessária. · NOTAS LITERARIAS de eSpiri~o cC?letlvo, de ne~ linhas dum esquema teórico, ~:-:- losas asp1raçoe_s que_ _ 11os fins se lhes fosse possível canali- Não $ei se nos convencere- Centenário Da Viage~ do_século dezoito extslt!ã!:fl em lizá-Ios d.entro ·qas ordenadas mos um dia. de que os inte– estado v~go nos , co.raçoes e símétricas que são •ao mesmo lectuais e ó's. políticos for1nan1 nos._ esph·1tos de todps. e q'Ue ' ·D·e Bates À eles sol)be.ra.m expl'hnir. Um ESQUÊMA DA EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE crític.i> da Revolução; S§fla:e de Meilhan, já o ,hàvia ooser~ PARAENSE vad'O: "C'est qu and Ia J;t~yo, Iution a été e_g.tawée, q,U:,gn , (Oonclusã.o da últ. pág.) ª cberché dans Mably, q.ans sidentes simpaticos ao partido Mas não son1os tão illgenuos Amazônia Teve ampla l"epe1:cursão, dentro e fora do- Estado, o nú- RoUSl!eau, des armes pour mero deste Suplemento, de 30 de. maio. findo, cons.agrado ao soütenir Je systêníe v.ers ;11.e.- revolucionário do sacerdóte que vamos acreditar que D. centenário da viagem de Henry Walter Bates• à Ainazõnía. quel entrainait l'efferv.escen- tão d~gno desse· no1ne. Izabel agisse assi'in por senti- ~ Na Câmara F ederal, o representante paraensé, deputado ce de quelques. esprits hardls. Assinale-se que foram exa- mento de ·solidariedade social. Joao Botelpo requereu um voto de homenagen1 à memorí'l Mais ce ne sont point les àu- tam.ente José de Araujo Rosa Fazia-o em defesa de suas do sábiq naturalista, bem assim a trans::rição nos ANAIS t.eui:s qµe. j'ai cités qui ont e Ambrosio Henrique da ·Sil· propriedades. Tal como _a sua dos artigos que, -sobre o. acóntecimento; publicamos, · de aut<il- en:filam~õ les têtes". (Cit. va Pon1bo que dirigiram , a xará, princes.a Izabel, tentan- , • • • • 1 ' ' ria de Raím,und,o de~Sousa Moura, Ernesto Cruz e Artur por Sa1nte-Beuve}. Grenfell uma ..representação do sal,var -o trono. Cesar Ferreil·a Reis, e da nota tedacional de apresentação, Como a _maio: parte «:10s ~e- pedindo que se lanr,asse úm pol1t1co, como mUJ.tas ·outras .existem, e os oútroli~ .de -que fala .Dédalo, são os que hoje chamaríam'Os de intelectuais. .os que "descobrem" as razõ·es pelas quais os homens devêm agir, e, tambén1, as razões, pr·oposta que f.oi al?rovada. · mas de filosofia da h1stór1a, . · . 1 · ~ Na bil)lioteca do Museu Geeldi, um exemplal! da edição e.sse se dilue em nossas mãos vé~ __impe;ieti_ave sobre . ~ "pr:inceps" do livro de Bates, "The Naturalist ou the Rivcr quand.o o queremos prender op;n_Ioes anteri?res e f?ss~ 1:1· -Amazon$", cujo frontispício reproduzimos em- "facsimile", dentro de raciocínios muito cl11s1vé esquecida, a ·dist1nçao f-ei manuseado por muitos visita,ntes. sen-ados, ou ,quando o que.l'e- entre p01:iugueses· .e brasilei- ~esta redação, recebemos varias manifestações de apla,uso. mos explicar pelos métodos ros, tão prejudicial diziam e sitn\l)atia de nossos- leitores, ;pela iniciativa que tivemos da ~e qedução lógica que são eles - à. segurança individual edição cornemo11ativa. :próprios, hélas? da ~tividade e d'1 propriedade e ao pro- --:-:-*- :-:-- intelectual; mas ª. incerteza gresso da provincia. ·Está vis- "Pavilhão de MoJheres", de11th of t}le heart" (Jona- mesm<:! e1n_que a. sunples. for- to que o , que visavam era im- l!Dmanee de Pearl S. Buok than Cape); Robert Grav~s. mutaçao do problema nos co.- ·. . ("Coleção"Nobel"): a história o consagrado autor d.e "I, loca deveria servir para mo- pe~u- q~e só O i,,:rrtido revo– ae passa 'na Chin.a e tem co- Claudius", (já traduzido para derar muitas das excessivas luc 10Y1ár 1 0 de Batista Campos mo p ~i:sonagens os co1nponen- o nosso idioma) c-om "Ti're -convicções que os intelectuais ;issumisse o poder, o qu,e cons– tes de três gerações de uma whlte goddess", e_dição de Fa- se atribuem de uma: eficaz tituia grave ameaça e perigo antiga família. Como. os de- ber and Faber. Esse livro - ação polític;a do pensamento. para os interesses econômicos mais romànces de :Pearl S. uri:1 estudo ~r-~fundo do .!~l~ ~êixo de ia.do. a questão dê_ci- deles, para as suas grandes Buc.k, ésse se caraeteri.za pela clore, da :i;ehg1ao e da magia, s1va que é a de saber se os 1n. propriedades ação dr-àmática i; {l.e)a jnves- - é destinado não sômente telectuais, dedicando-se, como · ti,gagâó de caráter psicoJógico. aos< -leitores C:ómuns como intelectuais, à política, rião es- José de Araujo Roso morreu " ~ a'vilhão tle Mw:beres•·• - · t:aml:>ém aos eruditos . ..., tafiam tiainao 'p.rofundamen- · · · ~I>fa sé'lecionaqa :,P.elo .LivFo ' -:- :- te a ·natureza· de sua vocação muito m oço. Vimos como João d0 M,ês. - foi traduz.ido para PROBLEMA·s RACI~JS e o espí.Fitq. de sua classe; Batista· d.e Figueiredo Te.nrei- o idíama. ·partUguês por Lino mas, dando con10 admitido ro A,ranha, em 18!!8, jã lide- Y:i!Ilanâ.ro. Numa recente publicação que os nomens de pen.sániento rava . a campanha em favor -:-:~ do "New Yor.k Herald Tribu- têm o direito e até o dever, da liberdade do escravo ne- "Soçiologia e Psica.nâlise", ne", Books, Geoffrey · Gol'er, como frequentemente se in- gr-G. Ele que combatera esse por Roger · Bastide. Constitui antropologista inglês, faz uma siste, de aplicar à ·política os ideal defen dido pelo pad1·e o- resumo dum curso realizado crítica ao Kinsey Report, tão dons de que .são portadores, Batista Cam:Pos em 1833! A li– pelo autor na Faculdade de penetrante que todas as oú- pergunto-me se realmente a Ftlosdí!a, Ciências e Letr.as tras sobre o assunto são ver- . co.nti;iJ:>uição que poderemos ção d:a Cabanagem fôra-lhe da Universidade de- ·São Pau- cladeiramente inexpressivas. t razei· à solução dos proble- afinal pr.oveitõsa ·.· · 19. As rél,ações entre a :,psí<:a- Mr. Gorei- a.caba de p_ublicar mas politic-os é tão impoE:,an- Uma descendente de José de nálilie e a seciolagia são o te- um livro .no qual procura es- te como nos esforçamos por Araujo Roso, j.á ligada aos tt.lª 'ijesse lino, que foi. di.vi- élai·ecer tod,o esse amontoaao acreditar. ~ Dani-m, a grande proprietarla cfido em três partes: "Concei- de contradições, que se intitu- As · toneladas de papel que do Una, dona Izabel de Arau- t os Funda;meqtais 4,a Psicanã- la "The Amel'ican People". se t'êm gasto com os livros de~ jo Roso Danim Lobo, casada ' llse e da Sociologia", "A So- A contradição mai.s chocan- política. ele Aristóteles e AI- oom O também grande pro• c~ologia p· si e a n a litica" e te 1 decerto, é a que existe en- berto Torres, e que se têm ...,rietário do sitio $. João, a "Exame Crítico". tre os ideais amer ica:nos e sua gasto inutilmente poderiam .. --Dois volumes de poe- xealidade quanto aos anta- nos desen<:orajar desde o ini- que já nos referlroos, seu vi– m~ do sr. Dirceu Quintani- gonismos 1·aciais,.problema ês. cio de prosseguir estas refie- zinho, Bruno Alvares Lobo, • :lha: "Canções dos Mar,es do se jã cléba-ti.d.o· em três novo.s xões, e coI)1o não têm siilo de (ligaçã.o· Roso Dani.m Lobo), S'ui" e "Roteir,o Pe.dido".- livros.: "AH Ma.nner of men" . l;Ylaior utilidad.e as obras que, essa senhora redimiu seus es– No póema in.titu1ado "Dentró t"H·ábitos Humanos"). de Ca- no:;; for11ecendo uma v.isã~ cravos antes de 13 de ·Maio, da Noite", temos uma amos- rey Me W.iÍliams, ..A µiask mais lúcida do homem, pode-, :realizando a cha1nada festa de tra da poesia d€ Dirceu Quin- ·for ptivilege; Anti-Semitifim" riam nos ajudar no manuseio redenção dos. cativos a 29 de t.anílhà : (" Uma máscara para o privi- das dificuldades de governo, Abril de 1888, conforme nos légiô: A n t i-Semitisn:io na como, por exemplo, os En- informa O histor.iador ".H. ,T. Vento fo1'.te passando pela in– [ fãncia De outras vidas. Abrirãs uma , tanela a.fastacla E as tuas. mãos jnvisíV'eis Passa'rão rá,pidas Ar.aérí~a") e "Lost Bounda:. saios, de Montai:gne,. e. mes– 'ries" ("Fronteiras Perdida~") mo, o Esn,frito das Leis, t9- Hurley. de W. L. White, que trata do dos os ceticismos serão, sem A .grande proprietaria .para- q.elicado problema do- negro. a , menor dúvida, mais do cjue ense"" Izabel antecipou-se à - ·-·-· • • • 1 justificados. AindJ:1 assim in- J)l'6pria princesa sua homoni– &istimos, e de Rousseau a ma. ~arl Marx os intelectuais não Diz-se que a atual Praça Brasil, também chamada do Indiq, denominou-se por mui- to- tem.po Praça D. Izabel, em ·-c0nfusas ou .evidentes, pelas homenagem à dona do Una,. quais eles _agiram. que doara o terl'eno ·d'a Praça C:ompreende~se, · agora, n:ie– a<> governo. A quadra onde lho~, por.que _?eséon'ji'! da e~ presentemente se acha insta- ~âc1a da . açao_ P?libca dos lado O Hospital Militar era um 1nt~lect~a1s; pr1mel.l'o, por~ue sitio de Bruno ~lvàres. Lobo. se e Dedalo q,uetil ~os ensina . · • . como se pode conqU1stàr o la• Em 1920 1: 0 uve un 1 1?1-~vl- birinto, é Teseu o ún'ico que mento ;na Çam_ar~ Municipal pode r ealizar a conquista ; e de Belem no sentido ge desa- depois porque os exemplos pi-opriar os .terrenos ,dos her, históricos que pode.mos enu- .. , __ _ · - - · -· · '.( deiros de d. Izabel. A 'Revo- merar e multiplicai a vonta- lução de 30 os considerou em de nos co1ifirma1n que .o re– comisso. Mais adiante, na sultado iias, . velei~ades que analh;e àa •Re.vçlução ele 30, Dédalo P.?der1a nu~rlI de v.en• ·volt'<l:remos a esse àssunto Cfr ele ID~J'?O o ~ 1:notaui:o se- ~- . . . · · ria, no sentido exato da. pala- Neo •foi, Pº:ém,_ apenas n vra, comple.tam:ente nulo . .. o gt-ande proprietâr1a, 4e~cen- qu.e nos ilude é a lucidez c:lá.s dente dos Roso, que liberou interpret9 ç_ões em .que nes de• seus· escravos antes do 13 de leitamos 'depois "t}ue ' 9s fatos Maio. Sob a pressão das ligas ocorreram: qua~o ei:lcontr~• 1·edentoras, éonstituidas de se- mos ~ Revoluçao ~rance~;i. nhores de terras e negocian- 1,1rofetizada . na Encic~op~dia . . ou: o marxismo no i, 'Caprtal. tes monarquistas, os donos sem. nos -darmos con.t.a ' de que dos te1:renos nas. cercanias e no~ entregamos à wôr 1 de t\t• arredores de Belém, como o das ai; ã divfnhações gAe é a de ataal bak·r.o de Batista ~Cam- prever de longe e làgi?amente pos, e as ' hoje viras de.Icora- ·os fatos (1'!1e já acon:tecerartU, cí e Mosqueiro, apressaram- Não nos dàmos conta·. d~:-que se ,a al:frorriar seus :cativos, an~ Roussea_u e M_arx;, Ari~tote'.les tes da• lei aurea E' ciaro ·que e a Encrclop.é~1a. i'oral);li pro:;i:u-.. · · . · . . tos de uma epoca t•i>:, com,o todos com O P: 0 Jlosi~o de sal- as rendas ou a cabele.iira pol– var a !'1fonarqu1a osc1_lan~e. vilhada, e que -seu único fl:lê.• Registe-se que o n~mao de. rito, .ainda que r,nérito. inesti– D. Izabel, depois desembai'ga~ 111ável, foi o de uma ·maior lif• , dor J,osé de Araujo Roso Da- cidez em encontrar as ex– nim (há o nome dele numa pressões dos sentime.ntos co– das travessas do ba:ir 1 :o de letJ".os n'lll?- momento da.do. Canudos) assinou O protesto - Mer1~ de_ 1ntérp-t~te~ q:~e, _d~– contra a proclamação da Re- re~~o,; muito se eng~naram, • . poIS as suas construçoes. teó- pub~ea, neste Esta~o, protes- l'icas ··e racionais a ,vida j a– to firmado pelo ultuno presi• mais deixou de opôr as suas denJe monax:quico, Silvino correções de alucinada: o·Ter– Cavalcante de Albuquerque, . ror e a escravidã·0; o ,J;,olebei ao ser deposto do car.go ~ pelos vismo e o universo· caricen.t;,;a- renuhJicanos em armaa.. · cionário. Nos cabelos da última bem [ amada ... PR~MIO PRADO" ''FABIO DE. 194.7 têm deixadô de éi:iticar a so. ciedade que é e.nque.nto sr.-– GOTA A GOTA / ,1:r- Uns pertencem à "<>r• f ' dem da política e da.s . conquistas, das gran– dezas e .. dos poçleres terrestres'\ de '1,Ue fa– lava Pascal; os outros, à "ordem da :1,teli:– gênciã pura e do espí– rito". De»,:e o vento coxrer. Deixe o vento co;,rer. Ele traz histórias desgr,açadas, Contadas na.s noite$ maJs [ negrás Pelos nomens que aroa:ram••• . . --– • • ()S AUTOR.ES DO IW:S NA INGtA.TERRA FO,JQm indicados eomo os autores do mês, n;:t Inglaterra, .9$ seguintes- escritores: F. L. Gr.een (o conhecido novelista de "Odd Man Out'', recente– mente adaptado para o ci– nema), com a reedição de sua novela "On the Niglit af the tire" (!\'tfchael J osep.h), obra a:pMecida inicialmente em 19S9 e que o lançou tio mun– do literário mglês; Eli2abeth Bowen - rom;:mcista irland<:'– sa - com o aparecimento das Teecllções de sµas obras ''Tbe hast sep,tem.ber ' ' e "T l:l e nham a sociedade que deve• (Conclusão da 3.ª pag.) - Reunindo-se em São Paulo, ria ser. ., • · A hl.st6ria ., 1· está' pa.ra ~""- atribu1rem notas ao carâter a Comi&siw Julgadora do Pré'- ., nos mio "Ji'ábio Prado" de 1947 prov.u- que as id~ só che- de quem quer que seja?! - para trabalhos de ficção g~ram ·a in11.uir aa t>d1.ítica, e ~El)-<$>-- pµbllcados no ano passado - à custa de terr.tvcl,s defonna- -Nós estivemos np mesmo decidiu premiar os séguintes ções, quando os políticos p'u- colégio da rua dos Barbonos, Jivros: Pri.meiro prêniió - derrun, . com elas, justif~ar um sobradão pecto da rua "Euridice", 1·omance de José suim finalidades imeàiat'as -l: Riacb,uelo e que hoje não exi.~– Lins do Rêgo; segut-ê!o prê- n_?ma jnqualif!cável degrada- te mais. 'sua mãe era muito mio - "A Túnica . e os Da- çao que o tr1~0 . aparente bonita! Ma»iquinhas tamb.ém . dos", romance de José Geral- mascara c-om D}a.1qr ou me- 1 Mas cA-o e:ra :ranzi·nza im do Vieira; terceiro. prêmio - _nor suce~o. ll:. o Ca.$0, para,ct. . _.,.., . . .' ; "Vaso Rachado", de J.. Fi- tar o mais eloquente El atual, plicant_e, c~eia d~ co~has. gueiredo Lopes. De acôrç[o de Marx e do ma.rx~ mo; e - a Sua ma.e, nao._}l!ra ~a perola! com o regulamento do refe- essa .luz .não deixa de ..ter um uma verdadeira perola! (Pa– rido c-0n-0urso, a esses trê$ sentido profundo a declara- lavras de Mimi}. prime-iros colocados caJ:rem, -ção que se atribue ao autor .;_,.,z:,.$-<$>-- , respectivamente. ºli prêl,n'ios õe O Capital, gue não se con- Mais circulares: "Em virtu- de Cr$ 15.0()'100, Cr$ 6 . 0011no siderava marxista. De re~to, de da fal{a de mercadoria, a e Cr$ 4. 000.00. A reunião as obras que _têm mei-~<:1do Dire~ão bõuve por bem i·edU• pa1·a o jn, ... ,;ment,, 'fiTJ'<>l rio OJalguer atençao dos políticos zir <'le 10 para 5 '% 0 descon- Ptil'mio "F'.iihto Pra~o" de sa.o Justamente as que se es- • ? · 10,17 •a•·~ , ----·· -~ •-·•· ,, creveram sem intenções de to espec~a! co.nceçiçl~ aos sr1. ~---,' - .. - ~ ,..,..•,,,.,.:.., fe Es- anlic~cã.o orát.ica. mais como Func1ona:r1Qs..n~s compras de c1 ; , ,, _., $ .. . :, _e S§.o Paulo. um exercício ~:lialético tio pen- 1>rodutos de nossa :fabrícação~·. Lui.aa olhQu-me ~omo se me olhasse pela ultima vez. De– J)ois o avião roncou, , subiu, n1ergulhou nas nuvens come> um enorme pebre e ela se sen– µu s.ó no, mundo e foi para o seu trabalho, Das amplas ja• :ne)as _a:vista:va-se o mar pel')! vãos dos arraJJha-céus. ~EB~ t _-Só no céu é que a gênte descansa, Mãdalena •' Só :µo céu. (Palavr.es de mamãe). -4©~ Homem, filho do ho.mem, p1·ocure o seu q1,1arto emp1·ê• go. (Depois de cç,nvictos de• safôros piµ-a as notas do che• fe e a informação, com abso– luta firmeza, que jamais se ~ujeitaria a um re!ógio-de– ponto). (!) · - Não desprezo . a par-• cela. de indiv-idua1id-. de dp escrito·r e muí-' - .;,,,~ tas vezes · considero-a ..... mais imp.ortantii qu.e '; esses fatores ,d.e. raça,<, de meio .e de ,monien•· to; nesse · jogo de in– terdependê1rcia, como esque'cêr, porém, -tu:l&. ó qué pode ·influexi- · eiar a sensibilidadc 'e ;, a inteligência p'c>1· · de– finição mais imp?és– sionáveis (no seotiâ:o em que -são "imnrês– ·sionáveis" as chapas to:o~ráficas) do inte– lectual?
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