Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• • 1 • • Ç~A - ;a 1ima ollJff:Jf– J~.,., de An«!zê Gide. ~ !.éputo ~~• ·mlWJ ~pQJ'ian~es no e&fudo âa obra doaloievslriana e que 11,os e11C;lare<::e. ~uilo p;iua a leüu– iá de ··•Niet6tcbka -Niezvâno:vii": Do~toievski E. Os ProbTeinas Da Adolescência C,:,'hm as re:,ni.n!sc4nc:ias da com4,. d.ia qp . í~améllto a qv.e f411 condenado. " , Ílila11, o '\ul! há d~ majs imp:or– !ante em Niet6!çÍika Niezvâno-. ve!', a meu ver; é o arrQio com • • , va, por que um g aroto !:)em cz.a, • "Dana l'oeuvre de Dostólevslü.° ali ?onliaire (IIO c ,;inlrárlo do ·que iregastou pax:a a litera~a• tran– ces!!) leis enfams ahondenl1 mi– me U est à :reillazqu.e~ que la plupar,t de ses personnages, et dea pl ua importants, · sont des êtr~.s encoté j eunes, ·à poine ~ó:r– méa. l~ semble que ce qµi l'in– terea,se s~tout, ce soit• la gene– --_ 4es senthnenis. n n oua point ceu.x•ci bien souvent douteux ijo não podia, !' onfor.me ~ail Andreievitcli,, descer a galopu como um moleque. Era v'e dàqo entaholar amizade com "meninos desconhecidos" • Ou:trosàim, est°a– vám proscrltas a11 dist.ràçõe11 ino– ce-ntes d,o ~avalo, da bola · e da "!apta' ', apénas boas para o vúl- Wilson MARTINS Coo a ad cçâo de um persona- que no.atoiev&Jd ·apresen:ta um gero feminino, procura l'.>ostoievs- c~o -d.e ~or e!1fra duas adoles•, ki desviar-nos a atenção do ~ui- centes, sem , i11,J;in.uar a nienor :lo com qu_e a ~ua prófria. vi<:Ja, idéia de depravação, c o m ô ae a sua proprla experiência ~ isso constitui.ase a coisa mais<na– adolescen ta. _concorre neste li- tuira~,do mundo, Não se trála de "~· M~• 1 há frec!toa em CNe O • um amor pur·,µnente afetivo, nu– leitor . ne.o .sabe on~~ <: 0 meça o ma d\lS deze~aa de sign ificà<ÍOII ·r,9~:inc~:. ond~ term:nam as . me• q\:e eà a pala'l!'ra felll n!l lingua• m?r•8!':. De resto, tôda .ª m1n!1~ g~m comum: 0 amor eili re Nie– pruneira in}âncla fôi:a angust,~ t6tcl:ika e Katia d<tcorre nu.m • (Copyrlgh.t E .S. I., • com exclusivi dade neste E~!a,do) para a FOLHA l>O NORTE, . encere, et pour .µnsi dire •à 1' é-– tat larvaire. Jl s 'att ache p art i– culierement a- c as .deconeer – iants,!à ce ux qlti se ciressent com– me de défls, ên face de la m ó– irale et d& la psych olog'iê admi• Jle9. Evidentment d ana cette m o– :rale courante et dana c:eUa psy• ch,_oldgie, 1 ll ne ~ sent pas lul· m_ame à l'ai&e. Son propre · tem• pérament entre ên óppositlon doulou.reuse avec cerlainea re– gles que ·l'on considêre comme établies et dopt U ne peut H cont enter, se satlsfal.re" . A cri• ança ittleressa a Dostoievski não como um tema da psicol ogia , por aua própria condlç'ão especialls– •lma de crianç.à, mas porque na ,:rlal!.Ça ê 1 e p ~ d e r i a acom– '-anhar a "-gênese dos. -sen– ftmentos", o 1uuicimento e- o de– •envolvimenro: d._aquelas emoções e daquc,les Jiei1satrtent os que ori– entari am, afinal, a exlstt\ncia. de seu .portador ·s6bre a t err'°. D a i O'U:lra cerUssima observação: a de que Dostoievski tàlvez erras– se nessa u.ntlateralldade de vis- g.o". menos. da mais impor tmie dessas ·Não admir a, pois, que o ro- reveiações: a que marcac o lim.i– mancisia Cõssa levado, mesmo te e a froiiteira entre o mení-– inconscieni emente, a extravasar no e o ~omem, en:tre o anjo e. em liv:ro, mi válvula de descom- a besta, eilire a inocência e o pressão de uma perso~agem, t6- ~ado, e, :também, entre a vida das· as tormentosas experif n ctas incoX):)pleia e a vidll completa. d e sua infância e de sua adoles- Pois a vida, como a verdadei:ta cência. Sem ·amigos, isolado do obr a-de-arte, não estarà comple– mundo, conhecendo-o, a pri:ncl- tá sem. "la collaboraiion du dé– pio, apenas por IISI.U iacl,o ue do- mon", (André Gi de.). entes,. dé miserâ_y.ei.s, de re}e1- A au_ole~ênciá, , s.se perío!lo de -t'!dO&, é claro que Dostoievski/ transição e. de ángústla, e;a es– meril.no teV'e de. chegar -sozinho• pecialmenie càra a Dosioiev!lkl a t6das as (l.escober~as, teve de prlncipalme~te l'(!r constituir o viver isola.do e de conte):' den- primeiló mom ento das lutas en– tro do peito o grilo triunfante ire o Bem e o Ma!°' que marcam e pecacl.i>r de Jôdas ás revelá- fundamente a vidà do homem. ções. ~le, c o m o Nietoté:hk!I. As cr.ianças são a lmag.em ma!S u meditava ..pro~ull!lamenté n ·a perfeita do l'iem sõbre. a terra : idade em que as ·•cz,ianças só•r iem ela.s :represent am aquilo que o e brincam, e esta reflex-ão de- homem seria. 5 em o pecado , Ivan sett'!'ôlvla (em mim) uma self• Kara.m-azov explicav.a •claramente: sibllidade cloenUa é e.xagerada". "Primeiro, pôde-se ,amar as cri• Mais tarde, ho.mem .feito. vhren- a~ças de perto, até , suJas, .Bié !lo , _tbds.s as ,, aventuras e con:he- ieiai; (pàrece-me, cont_ud(!, que cendo o sab.ol' . de todos 01 .peca• as crluças nunca são fel.as )-. e:il.• dos, Dostoievski procurou é!elxar quaru,o que os sêres ii\aia madu~ na vida· de .»r1as crianças de ros te tornam logo repel&n.tes : seus livros as iinpressões pelo come,ram o fruto do bem e do ta• sl>bre a criança, pois esta n!o ' um "homem pequeno"·• - · mas .apresenta suUlezas , de pel'., nial, e to_rnal'am-se º semelhan~ te& a d~use&" . C!:pntinu am a c:o– mê•lol As criancinhas, pelo con– trário, são inocentes·•. Elas en– carnam a vêrdade'ira vida: quan– do Kirilov confessa a Nicolau !;tavr oguin que am a as cr i anças, êsie pergunta, como quem tira 11ma conclusão.: " Então, , tanibem ama a vida?". É a própria ' Vida ét\l~ se ideJ1tifica com, as cri-– anças, cbm a Inocência, com a aU:sência do peéadó. Ora, à ado– lescência é a época em que se cóme o "fruto eia aabedorla", em que os liómens, coino dlsse. o Tentador, tornam-se .semelhantes a deu ses. A pesquisa do Y/oman– cista p1,ocura desvendar o segrê– do dessa -transição, na espel"uça . . - de talvez -consegui:t a salvaçao dQ$ homens, de eilUar •.a quéda no momento exato em qu~ QCOr• re. 1: asstm a gênese dos , sen• timentos, 1egundo a expressão de Gide, o que o preocupa no estu• do da adolescência: e em ne– nhum livro o fez melhor do !JUe nêsta, quase _,desconhecida nove la. "Niet6tchka Nie:ivânova". sa • Em . va~ ~enta,ria lembrar- am}i/ente de i;ignif icação ~êxua:l • · me de um u~ co, d!& !1e !ellcl• inegável, embora inconscjéiúe dad~ · Daqu':la exU1tenc1a limila- por parle dos personagens: "Por da as ,pare~ea de um quufo aca- fim, à custa de sofrimentos e de nbado e baixo fieara~me na alma reflexões (confessa Nietotchka), uma ~ lsteq pungente . Lembro- .fui ·obrlg~a a reconhecer que es– me do nosso quarto, da lampa- tava enamorada da n:ünha Ka– :ri,na acf/s.a, nu,µ desvã,o di~nte ,tia". As du;is gaz:olas. t~ocanll das imagep~ _dos aanto,i, ~o l~l- abraços é bei.jos, ".se.melliand o to on_!le ll_or,p1a com mhtha mae, amigos ou namorados" . Há mo– do fí'10 da noite .e~os meu, pe• miintos em que O -excesso no• sadelos de criança. i: ·?Omó .se es- parece susp_eito: Despida e<>r tivesse a _)Ter a janelinha, i~ erq_ fim a princezjnha dei.teu-se é , c!ma, que devia l:lar-nos so~ e. criada saiu. Em seguida, ·tta1ia diante da qual o céu pa,:-dacen- saltoy. da c ama e veio ter coini• ~o, cortado pelas Unhas dos te- go. lhados, se e~tendia até ao infin.i,. - Anda para a minha ca~ a!– tou. Ali!S.s, nã o há romancista murmurou ela, lev11ntancio-ma cuja .vida não- coml?areça n as daqu'!la: em que eu. estavá. UJjA próprias obras, sob a forma· de mínuto depois '!Siavamos n<tif. alusões ou de detalhes conllel• braços uma da outra" . enl,imente bu.scjld·os, ou Impostos t: claro· que fsse amor de ado– peta violência -sútl~ do subconscl- lesceni:es, aUás tão cedo· desfeito ent'!: ma:• Dostoievski_ constitui . para sempre:, não dezno~tra, nas um caso iipico da adoçao de ials mãos de Doatoievslti, nenliuma recursos'. e at~ !fa repetição de h itenção de dellerever aberra– um mesmo episódio ·num só li- ç 6es,-sexuais , Pelo coritrãri ó: o vro, como ocorr1> no "O idiota• clinia êie "naturalidade" que êle • , ' consegue manter aiasta comple• témente essa idéia do l eifor• Aliás, são tiplcó!I da a·élolescén_. cologta .que a 111.entificam ante• de tudo comigo mesma e q_ue a cllsta,;,.clam do lio,m,em em gráu cot res.pondente-. Nelt) • era por m~nos que ._o c'(out01' Gilbert Ro– bin, autor de ·uma obra mundial. 111te"1e bmo.sa ("L 'enfant àan s défauts"), declara nas palavras lntctals de 11e.g llwo: " 1 e ne sals :rlen de pJu_s difficlle à com1;>ren– ure que l 'ilme d 'un enfant" . E louva os psicólogos que mais PORT O ALEGRE;- Poder-se-A ., ~ela '! ap:roxJmaram e que tlv-e• dizer que h á romancistas p or ll'.atn au .moJns· ta modeistie de vocação, e rom~ç is~ que o s'ê:' r econna!tre qu' elle f O r m 8 un j a:m de modo acidental, isto é, mon(l.e à par-t • dans leque! nous que escrevam r ,omances m.a:i s a -ne sa-gri ons pénétrer avec · n os titulo de experiênc l-a, de alar- Wilson CHAGAS - - m ovem c.omo f antasmas num a:m- b iente itrêspi.Tavel de. pul'a aná– cià 1isses estados doentios de· de– voção a u,ma pessoa, b uitas ve– ~s do mesmo ,sexo. Mas, no caso de Dostoievski, servem apenas para filmar a sua concepção do amor1 independente dos aciden– tes do sexo, lmpossivel é!e ·reali– zação. Se não hou,vesse . a tão opor tuna separação entre Nietót– chka e Katia, ainda assim o amor entre àmb,.s .não poderia "r ealizar-se", pe_J;a lm.possibilidU:• de flsl o16gi,ca . .Quândó essa im• p.osstbiliãade não ocor.re , .da mês. ma forma o amor no.s livros de escri.tor russo não e ncoptra a saída normal que se espera, no romance c o m d na ;.,ida . ;Em "~i etótchka Niezvânova". ,Oós- . toievski , leva ao, último ponto o seu conceito romanesco do amor: d eínoni,i ra que lliê é indiferen. t e a ci.rcun!'l~cia blo16glca do sexo para criar o .amor., d ,! mes– ma forma por que o amor não necessita dêle para existµ, Mui..: to embora exista com· a pr ivaçãó d:~quUo que para todos cons1i• t ú i a sua caracterlsiica ..fupda• (Copyright E :S . I . , com exclusividade para a FOLHA DO NORTE, lise . O autor n u nca lhes dá um moviment o · dé folga para que p;o.ssam viv er a sua '(-!ida. Fa-lta- • neste Estado) - lhes, port11nto, o imp revisto psi– s ãO' afinal r<::sil?onsáve1s. pelos cológi<:o e a r~ticência- í ntima, o i.-eus destint.>s, é s{l a Intuição do 1,entiJdo singular, in_t ei.'i<>r e ln• vei:,dooeiro J:omancista sap~ria ,oomu-nicávél do eu ' ["Ma,chado descobrir e movimentar. E o de Assis", Aiugusto Meyer , pag. mais curioso é ·que não .só os 1-0- 101). medes h ablluels de penser". galn en to do seu camd)o artis;tiéo, Por naturezas originais de ro- Em todo O caso, hav4!ria para que em obediência a um cl\ama- màncistas queremoé dei.ignar õs· p~sto levski, na procura dess a d o interior? Esta pêr-gutita en• que enoont~al'n no romance a for• gene!lé dos •en-tlmentoa". a ate• volve outra, qual seja. - que é ma natw,al d-e exp-ressãó da sua :nuante de que Jião 18 dispôs a r omance? Quais os elémentos que visão artistica. 'Os ou tros, ape– ,um estudo completo . da pslcolo- o definem e caracterizam como sar de escrever em romances, e gta de uma Cl'ianl;'a, mas, antes, gêner o à -par-te? mesm~ l>ons romances, não se– da adolescência, um aspecto cru- • É sabi.do que o r ómance con- ria•m p r op.rknn ente r on1ancistas, c,fant_e de sua ev.olução, no pon~ temp orât)eo g,anhou tal amplitµ• mas estetas. óu; como designe i to exato da d.e-scoberta mais lm- de, modificou-se- de t al s·orte que acima, dil-e.tantes• do _l'omance. port11nte da vida de tdjfos n6s: a está a e:x.i.glr a ·fixaçã o de um no- P r eocu '.l;>Br•se-~am ínais com a r<!-v:elação surpre.endente 6 dolo- v o conceito. · igualmente amplo estilii:àç_ão lab~riosa do .assunto ro~a. criminosa • inefá.V'el , da e susceptiV'él de conter .a mtilti- que com -a criação desinteressada e x•stincla do 8 .,~ como 6rcião e pUcldade de asp~tos que o enri- d as sua.s personagens. r-,mo função definidos . T IID.io no quecer-am e singularizaram. • Pa..ra os primeiros, sendo o ro– ~o penueno herQi", "râcor-tado O conceito tradlcipnal do ro- mance a foi:ma·• ;íatitTal . que lhes """ a lnvOéação , Jaml\is necrada, mance envolvia_a criação de um ;permite v_asar, co1no n um mol– -~ .. Baliac•, como êm HN ietótéhl<a mtmd o t!rad.o da iínagin·ação do de exato, ó conteúdo da sua ex· Nie;:v&novaH, 0 que Dostoievsld .autor e dentro do qual se 1e- _periência, as idéias j ã .se · ap~– :r~ocura olisel'Var , uma crtan ca vantq,vam sêr.es , dotad os de au• sentaim, na fase de ' incubação "1u\ ,qual a lltÍb Ua adolescência tonomia e veros.similh.&J'.IǪ e d~- que antecede o ato de escrever, -.=orda as dolorosas e cândidas li1;tados, tanto quanto p ossí-l(el, d a -em t~.r)nos romanescos; n-em êles co,nh-ac:tlçi>es de E'r os"'. Pare-ce e,q>'eriêneia pessoal, subjetirva, .do sã-0 senhores absolu!O!l· d.os pen– '!:'!ª 1 êssi- o momento que à D'o!I- seu. cr~ador . _O r~a-;1ce ·era uma samentos, atos e intenções d.as to1evsld m ai•. imporia 'ifixar, tranSC<;!o;l~ncr-!-, e '.!1ªº aJ)en~s. a suas . cri!!tura.s, , que, os arrastam ~ando dei>(a em livro O seµ tes- tran!!J)OSIÇ/l.O hterár111 de ,.;ema;1.1s- e escraVlzam aos seus 'desigp.iq, s, t emun:ho ' s6lirê a psicologia d'a • ~~cias, conh~imentos _e !!l)isó- _ po,qúe ·se ê éer.t o que sã'Ó se– crlançl!'. ão adolescente; e, se béín dt~ da e:,cp.e~tênc-1a part,cl.)la,r do nb.or es do mundo imaginàtivo que não i;e-j a o tema ex clusivo se1,1 autor · qué llies t,.u:ipiu,ltua n-0 cérebro, :iá (basta lem,br_ar o càs:ó de · Lisa, Mas. ó '-timero llilcánçou h-oje não acontece o mesmo com as e~ •o eterno :maxldo'i!; uma ado- maior ei.,:sticid ade, q'ller· pela iil- P,e,sort<J-1:en,s concretas _qu! lé· !escente, Ue résto): pode~se anr- tromissao d-e elementos· in,t'elee- vant am no Plano c!a ;! rç-ç.ao. ~ mar, éont.ud_o, CNe f o ~e maiQl' tuali!lt\\s, pec~liares ao efis~i~ .~stl!, pelo menos', o c 9 so :ae Bal– Jiúez:esse -para o romanc1sta. quer Belo. r ecur-So ·às impressoes ;zàc, Dtckens t>.ostoievski, para "Nletótchka Niezvânova " .repe- tnti.mas, q\1e mal d i.9ifarça:rp, em- ficarmos ·nCiS~·exemp los cl.\ssicos. te, com ·mais al!'ór do detalhe e muitos,. éasqi;, a ~qspiração es- · .Já os- oútrQ§, os que chamei mai or, cuidado psicológico, o te- treitam-ente aut~iog:râfica. · E) d iletantes cio roi;nance, precisa– m a fundamental de "o pequeno ' em f.ace g;essas novas possigili- ,:-iam ' "combinar", inget'ir con– het61" ~ E. co~ô, em anw= li. nar- dad es .ab e:rt~.s .ao roma-nçe, llem teµdo P.n;io tivo e donipl:exi>dade ir.ação é f~i~a f Jla p~imeüa 'l'es- Pll'UÇ;OS és,critores dei;xaram de· se ,:-om ane~!! )las fdé.fas, sent)men- 114.a. p,erm~ •p.do , perianto, 1111.,- sentir ten_t a dos a- enyere'da_r i;>~r tos ;e ·emoções da:s suas cr_iati.u.·as, por que neles s.e. en~onüa muito êfe a d;ent.rG. E geralmente nao t11do· isso, iõ.éias, se,ntunentos das P'!'O:P~iás re,minl.s<:el'!=i~• dõ ~ &aem m_al da . empresa. Só e-s e em09ões .não pasi;ando. em si aµtor, não ª será demais- atr.ibuir• quê -atfi()ilmen-te conseguem r e- mesmos, de ele'mentos &ôltos. !n• lhe, a. qualidade de mei os de pe~r a façanha. . d,Uerenci'a(los, ~m ligação vital "descar~a" para (Nem tanto teve Por q,ue"l Porque não sendo e é'.fétiva com o entrecho onde d& re<;lili:ar na infância ob~a natu:ezàs especializadas p.ari. se as pe.rsonagéns te11ão d.e ~plire·• e aupllciada,. Sem falar na tr,,;te e~pr1mi Tem nesse· gêner o., ver1am cer em carne e osso nespirando existência d o HC>11pital ~ la, esgotada l ogo no primeiro livto ·vj,da por tooos os pÓros. mancistas, que o sejam por vo- A verd·aide é qtie li inteli,gên– cação inata, sã o !ni,potentes pat.a. cja_ atravessa, ~&$te século, uma con:trol..ar e dirigir o destino dM séri.a• crise, ufn cola.ps o cujas pro• s uas personagens, rpas as per~ p ~ ões e conseqúên,cías ainda sonagens, _elas· p 1 :óprfas, são ln· não se pode det erm inar de to– c apaüs de _o f azer. do. O cert-o. é que 'o seu :x:efle- E o que itoontece co~ as per- x o · n o rom'ané~ dificilmente se sonagen s também -se dá com o p oderia api,·eseiitar· p.outrQ mod<>; resto . Í>lficilrt\.enie no.s :çepr:e- e que ela ..re':'lama cad~ V<f:Z ~ais sentaremoo, na.s ob•ras do.s auto- O.f seus d1re1tos !1ª crtaçao h~e– Tés do segwnü& grupo, senão de .,. IJI_Q~;, A !nteligencl-a ~m cr1se modo i,lnpreciso, a físionomla naG_ aê'iorar1a de •c?ntanunar CO!ll particular de uma g.erà~o. de O • virus ~o desenc;,i.nto, d~ volu– uro.a época, de uma sociedade in- p1á faúst1!)a de t\;do esnnuçar. e tei:;a, g.ue nas wras dos primei- . v~rar.. <lo .a;vêsoo as f!)ntes da cr.1a- ros se revelam com força de de- çao rnisü,ca. . fi,niçã0s inte):l5retatiV'~. O gue quer dizer que tanto _GJ- A questão está em precisar de c~mo Machad_o (jé :A~1s teriam qu•ais são~os elementos, çuja .ma- perd1do aquela 1~0':'~nc1a, aqu_e~e niiestação n.o can1iw da fi'cção e:talt-o d~.. d1spo1!1bilidi!d<i- esietl– iJ'l)'l)ede, de certQ mo,p.o, 0 . ni,_tu- e.a que dava, nao · só_ aos l!'I'an– r a1 desdobramento d a im•a•gina- de~ como aos r-0manc1stas_meno. ção romah!,!sca . ~ e jamos•o cl;so res do. s&u~o pas~ado, ,a ·faeu1da– <ie Gid-e . A lucid ez imensa, 0 :i'ô- sJ.e iie mcarn!l:•se nas su.,as ct1a– "J;ego cr itic-o, .a, pene.tr.ação psico- f!;'ras"' recon_cihaljdo-se p or, amor lógica agem, nelé;'c on1.o ·um °freio d~las . c_o1n o mu n.do e consigo a conter-lhe a espontan-e1d-ade" da mE!smos.: _ ... . . criação n o ro!llance . "Os ·Moe- Mas será pos.s1vel afirma_r que deiros Falsos" dis:1> .en.sá , a sua ne1:p_ 9 1 <ie nem. Mac,h?do sao r!)– exegese, pois é um romljn-êe que mancrstas a~tenfieos . Que n_ao contém a · s\i.a J>l:6Pria i.nt erpre"' J?a~sam de diletan tes do roman-· t.ação . Que outros.• el,eme.ntos, e.e. com efeito, se pOóderiam u.tili– zar .na sua inter;r,rcta;;~o. qu e' já' :não tenham sid:> utilízados .J:lº própri-ó livro? ~ -u,e , melh,or an ã– !tse se poderi a f~&r de "Os Moedeiros F alsos'' senão a que .o pr,óprio Glde j á antêcipou nas su·as pá,ginas? · ·· Em. n ossa lite~turà. temos o caso t!pico de MachadQ .de As~ sis . Os seus pei;sonagens· não 1>.a.ssap1 de fant~hes. que nãG. conseguem dar. n()S a · ilusão de viverem r ealmente; e por si ' sós, sem a •iflt°ervençã,o ·i;lo S"eu c:ría– dp-r . P~r q~1e? P-OEqU!! !'{achad o de Assis nao l ,irga ,.,· a nunca de si rr,esn~\). pprqú,e n ã o ani-av.;i ..as suas crraturas, "As peyspn,l'gens deie, e6'Cl/eve Augusto Me:y;er, se Do p onto de vista em que nos éoloeamos; só: podemos reSpon• der que sim. É veroadé ~ue ·se :poderia_ ob jetall' que semelhan• t e d is ti:Uçã<5 tem apenas a seu t,a~ v:or· 'l;m cotrceito h ist1>tico e nio unive~sal d.o r o~ ·ance, o qµal será falvez superado ao longo d·os . f;ascinantes caminhos q_ue se abrem na sua frente. I&to nã:o iµ1peqe, poréll), que · -a distinção . p~rma.neça de, pe, neri1 ela im• poria ern voltar- as costas à re.a.– )ldad-e concret a ctue ·r,om-i,n,ie:;i eomo os de Gide e Machad o de A.ssl~• rép r es'.entâm. Se asshil iôs– se, ~ êstar-.n:os- i amos· detend o ·em consj<leracões fo.rmajs, ·Q.ue al:êm. de arbitrárias- sérlam vazias de todo senti.do . crlt\co.. mental: · . Do ponto-de, vista da ti,cnicll Utérár-ia, "Niet6tchka Niezváno-– va'' n ·ão p ossúi a densidade dOll grandes ~abalhos dl' Do,;toievs– kl. Isso explica o relativo des• co~êciménto dêSSé livro, mu·itc emb ora êle nos s,irva in estimà• velmen te para a compreénsã o · de pontos importantes da obra de> romancista. As anteciJ?ações . proustlanas, a pr&~upação com o bem e o níal,, . .19 contradíçõi,s • da natureza humana,. o conceito tte. ga!lvo ,do ,amor; tudo o.,q® .cons– titúi ,.. substância do romanc• dos!9ievsk lano encont.rafuos em sua fo,;ma por assimdizer lavorà;;; do nesta. n ovela, que, n ão · esc-ond_e ier sfdo 1>scrità à pr.essa e numa época ém que · o romancista tal• -vei" ».ão eative~e aind,a de posse · de tOdos os seus recursós. De qual• quer fórµ1a. é o estu do mais l on,. go de Dostoievski s6br-e a ado• lescê.ncia-: d · estudo que lhe vai· fornecer · elementos pilNl os in• qu~etos adolescen t es dos seus de~ máis livros. "Ni~tõtchka Ni~,;,uov au, Jlll ""ª ~p;u-o~te sim1;>~lcip.ade e , de~ sl.m}»riâncla, é um livro-c).tave _; êle nos níosi:ra Dostoievski 'pró,,,' C\Úando surpreender as conii<adi;. ções dolorosas que a consclên,• eia 40 s~xo desperta na vi~ da homem; é nesse cáos infor.me e misterioso que êle cruer- ider.iti'fi– c ár os sinais definitivos do . D j!Sli– no, êsse eni!Jr/la que o pre ocupO\I e tor-tutou a vida inteira. (Trech!l, da · h«itoducã o • "Nietótchkà Niezvãnova", pu– . blii::.i,do pelá,_ Livraria J'os; 'OlY,m.J>i:?, na sua coleção de ol>ras·completas·de ·Dost oievs• onde foi criado, " uin mundo n:üs- a capacicdade de cl'iação; e quan- :11 por isto que cii!fl c:Umente os 1erios.o• e l~entável, onde era do !nsls'tissei;n, s6 fari,am, rel)etlr- difeta.n'tes do roina.nce nos ·,da– pro~bi da a. entralla de crianç;ls", se, não Jogtirrlam renovar -se . .•.r1am uma represe11ta11ão ex'ata le~remo-no.9 d<i pai, , '!m ,..~~º _Mas ba\'erã m\'smg ~~sa d~stii:i• das fôJ'91l~ e m6v.ejs conti:adjtó– patr,arcaJ e meio de.spof1co, c~e10 çao entre naturéz.as ôt,1.g1na1,13 ue :x:ios. lmpOJ:ideráv€1s que im,p11~– ·da excel ê,ncfa.. elas "sua~" Sdl,fas :romancistas. e aqüeles qµem• ~ sion'1!'1l1. as cri<1turas no mundo. sôl[re à educai;ãQ dos filhos. É po<l,eri,! ch-an.ar "di~et'antes" do ·da ficção, a despéito delas mes– de Henri Tl'.oyat êste te~teniunho ·romance? mas; ca'USas obscuras estas que s6bre a infJncia de Dos.toie vs.- t ki, e d o qual se c &ncelaram; por. óbvios motivos, a:s lndt• k i: "Era p,roibido correr na rei.- - - . Caaa vez me convenço mais de quif11t.o é ~1'igota a obriga~ d~ - êoorever· •cóns:tantemente p a .r a jorni:l;is·. Não p'ela disc1plina ,9;u:e in;ipõe nem ~lo esfô:r1,o qu~ e-x1- ge: e 0 ;ff:lrço é disciplilia, q\lan(l.o– rtã;o sfgtüfic11,n ' esgotamento de ezyergia e vip_laç,ão de consçirzi• eia - e nem de longe é este o càso aqui - são . semp-i;e -benéfi• cos.r Mas pelo estado de espírito '}Ue ci:la, For ma.~ qµe se re}?i– ta que seus artigos caem no vã– c-t10, lidos a-penas, d.istrai<:1,amen– te, J>.oi;, um ou outro le1to,r a q ue'lri aco~ tec(õ nada ·ter de · me– lhor pªr,à ' fazer, -o ~l'itor aca– ba senllndo esurbt>leéer-se uma có:rre]lte. de ~im,l_)at.Ja, entre êle e o pµbHc-o. U'.Ql pubJJeo que i:iiío sabé ao certo se ex:ste, úm pú· blic:,o de íaz qe ço..!.\t<', o ''bypo– crite Jecteur, - n1on semblable, - 1non frére." de Bau,d,e.lalre, Hi– pócrita porque dá a ilusã o de sua :presença, a\nda .9ua·ndo pri~ m,.1 pel,a ausê_!,lc1a; I\ilº ter;i sld,o wa- a inte:rlgao do p.o~ta ªº es– ei::ever· o ver~o. m.is ~ a minha ao. c!tã>lo, ' o ·ra, q pr.!meiro impulso d-é •qi;iem -~ sel'.lte em copfi:al)_ça , é íalar de si; · o;; mais · 'i,e,catádos eXpérimentam Jogo t ént~ções de éol)fessar-~ê,' velel<iade d-e jul.gar intere·ssante tu.do o que l;hes ,su– cede, deSe;jos de · resvàl•ilr das qµesHies literãi.ias para às pes• ;toais. de :piissar·• dos . ex,ames de td~.tas aos exames de consciWI• ci.a-,. Foi o m~h Bau'<lóêl ,ci.re c,.uem • e que "·le, lil'~er ve- . .. ,: , " c ações bibliográficas) . _,.,...____ ---------------- ---------- - ---·- -~---- ----- nu, .11ourvu qu'il satji.e am\lset, . bastasse P<!l'.ª recon,hecer.'lile. J>,.s- pa.ga por ter qucerido !le al.gUm a le droit de !)'arler de lui-mê- · siin, cam.inha1nos até a outra jeito burlar a vida, vivendo, não' me'.' . De$de que s.ail:ia diverli'r, . . - cal,çada, êle a iooa.gar com voz a sua ,única e p ro,pria- existência. m,as 9.ue1n pod-e ~r a certez.a de muito d'ebil quem o a,judáva, eu n'las .as de l)lUit.os sêres imagi- que sa~ divertii:, ou j).elo m>e'n0$ a émbuçar-me n o mut ismo, ar- nâtí~. o que equ ivale a testii;n-. int.eressàr? · •· dendo de v ont ade de conversa'1'. g.1-la e muiti_plitiã-la do ~e.sm.Q° Pois, apesar de todas estas. re- Mal o vi em segurança, desa-n- passo . Restringf;la -porque, na. fl~õe_s, dit.ádas p.elo :bo.m sê-n.so, . d·e.J "' correr , .sem m.e \!irar, sem verdade, p or mals que sin t a. a51 não ténho m-ãos em mürl que nã:O' - Lucia Miguel PEREIRA c,bntemiplar pela ulti>ma vez o a.vent uras dos seus he~ols, ntll'l• conte um .sonho que tive - e lo- • ~ l,to ao 111esmo t,em,po fra,gil ~- ca se déLxa o i:omanci.sta t~r go um ;;-ó11h'o, assunto. t .raido.r en- maJestoso. -· por ela's comQ pelas que Ih.e · su tre todos desde que tôda a gen- cedem, e multiplicã-la por qu, te se i ·u)gou.capáz. de ler e ap,J.i- t:in<lo dos $ e.us livros . Foi o que iava quase cégo. O vent o e.ola- Foi,. só isso . Un1 breve encon- assim e,q,erlmenta s~sa9Ões qu car as feotias de Freud. A quan- te.nte;i fazer bá anos num ensaip va-lhe às magras pe,rn·as o longo tro em q,ue 1ne .senti possuída :rrão lhe c~ga1Jam de out ra má to me ~rr~sco, em que ~mara- sol>re Maehaqo de Assis, e a con- cas~o, e fte»ia, tet' :f~i_o, pois que por emoções desenconttadas: ~ad- n efra. Não qui$..O nosso caro Ma,,i,\ nhado me aventuro! Tremo ante de-nação de Valêry, se me. par e- cçan a ma.C? hvre fecha_v.a a gol'\ mlraçii'o, piedad~ e ínédo. Medo oba-do ccnhecey, sen1 sair de súij a' esi:,ec\ativa das e:,tp-llçações ··que: ceu por gemais '!Pel'eJnr;Jlt'ó,riâ, sôbr~- o pei'to. A s.ua- so:lidão> pa- que ·não J)Foviriha, eritreta11to, paea-tez, as emosões qos amoro.i poderã ·su.s<:iÍ·ar a mi :ri.ha nal'ra- nem po-i, isso deixou dé levantar récéu-1ne imensa, a solkião da <las interpretaçõe's 'errôJ1eas q,ue so.s; dCls a·mb ícioso·s, dos hber.ti •• t íva, -e entr(!tanto pro5l>i,go, dQmi- duv,:ldas. glória. P,irou um insi:,inte, como posso .ter dad,o - e certarneníe nos, dos sádtcos, dos loucos, il!'.1 n a<ia p.e.J'a doce sensaç'-áo de . e{ltan Ma'S vamós ao caso, ou, me- p'ara descansar, e- :de'J)ois desceu dei em m.uiíos p:o-ntos. - ·aos ges- que se aFriscam, d.os qu_e Se co:m,,,. ent;re amigos. só uma desculpa 1h01', ao son:hoi estava eu nas lentam.ente o me-io-fio\ para atra- tos e p.ensa,n1entos de Macha(\o prometen'i'I E -por que ó fai;ia, sjt me assist°e para comet/er fama• Laranjeiras, p.or ond-e tan to a.n- vessar a rua.. Nesse momento de Assls, mas .ao 'fato de lh.e não possuísse dentro de sr aba,– nha imprudêneia: 9 sonho, se fui dôu em. vida o grande r omancis- surge wn a.u tomovel; do me\1' ftaver querido , devàssar a int\- fadas pela prud~néia, ou mesml'I l!u quem O sonhou, quem O ins- ta, .numa daquela.$ casas que fi- posto de ·observação.- :pude p·etee- mW.ade. Nada tinha de Braz esboçad·as, as tendê11clas da gen'; pirort fo,i Màcl)ado de Assis. cam a oava-leiro da rua; debr u- bê-lo ao longe, e nã-o Vinha mui,- Cul>as nem do conselheiro Aires te -que er,iou? A cria.tur a é u~, .Alpareceu-me elarame:nte, com as çada no n1uro bajxo do jardim, t o -rãpido; tive, pçí'ém., a pre- ê$e Machado; que me .apareceu testemunho. uma prova do qtl fe.iç -0es que. m.o-stram · os seus re- p~va oo 1 ar~ passant es; en- ci ênci a de que .seria a'1:ro,pe!ado 'em scin,ho;· I)em de longe t , ans- se esconde dentro do~ rfador. t ratos dos últimos anes. e gos- tài'l:j.ecia, e tolhls as figuras se o. ancião, e precipi~i-me .~m·seu Pal'e.Cia nêle o oLnico amoralismo Antes dê dizer que "qir-em ~..:ei:' ta--M-a de acreditar que os espi- p~ójet_a:v-a,n com aguda '.l)ttid_ez auxillo. Mas, --no momento em de um ou o discreto cétiCl$mo dó :reconstititlr um IJUtoT p,ela sq~ ritos se man ifestam dêsse mdâo na fluida luz crepuscular. De re- que d-ele roe a,proximava, um outro; não possu;_a; a,:parentemen- obra constrói necessariatnen{ aos mo:ctals;· teda · a;sshp a cón· pente, na ciµ·çad.a, op.osta-:- avis• _pensamento me parali:S-ou~ e se te;-· a pai~ão comum ll ambos : a UJJlla .persona~~m Imaginária Vi,c<:!!ô de ter vi st.o Ma·chado, e to um _velho, v.estldo de sobre- desco'õ'fiasse de g:uem eu eJ'a, e ~ri:osi<;iade Ji€los mlstépos da Paul Vàléry afirmara , no me~m<'r pcxle:ria fornecer ao meu amigo casaca ' preta; descearna·do e sêco, se me pédiS$°e corttas ' âó que a naturetia llum!ina. Daria antes livro, "Littêrat u1:e". q1te "a v~dà August o Meyer um episódio Pll- ápoiaya-se a ün'ia '6engalâ para ~u r ~peito escrevi?- Que fazer? uns ares CQm Ltirz Garcia e com d.o homem se prooessa entre dom râ a Biografia Pó$'twma' q,1e an• andar, e assim mesmo a custo o Âilllandon.â-lo não ~ra possivel, Bent.i<nlho , envelhecido, o que os gêneros literárJos. Corfieça es.l. da escrevendo. Infelizmente não fazia, com passo tateant e. Tra- que .f11ta1mente o a~~nçarl? o v.i,ziJlhQ!, a;p-eUdar~ de D o n creve_ndo sei.rs desejos e acaba me an,ima -essa crença, e creio zia um gl' an.de cl):apéu. muito carro; e não era também possi- Casmur.ro, com as suas criatu· escreveri<lo suas M-em6r !as". De– até descobtit O motjvo do so- enterràdo, que- lhe tocava no ve! afT0ntar-l,he ~ eensu1;a. ·To- ras =stme;m~da~. venci.das pela sefO;S e memói'ias gue, no fico!~ JJ,h.o Quma fra 6 e de· Valéry. que ''p!nce-nez" escuro. e lhe so.n.· mei~lhe en.tãó ·a mão e -o fui víc<Ja . Ma.s de qualqu~r m.od ~. se n.ls .!a. ie ·cot)densám - e se ~– Iê:ra nas vêsperas, sõbre 11 1m- :breava t odo o r.osto, deixando g'U'inin-(1'.<>• em sllê1Jcio., baix'ando aproximava , ·se,mpre de · a.l.ituroa J'.'()l'l)Hln:,? e se ttansiorrnarQ. e· se "OSsiblli4'!1-de. àll r~o!l,struir a béni v::isí•t~s o bi;gdde e as bar• . a caibeça coon Teceio <!e qu.e, ap~- d•a& •!uas. p_e_r,so-na,gens-. · alt el'am d e mil m.odos .,- nas Ji• personalidade d-e um ãu4or •par• b-as. Era M<1ohadb de Assis, e· es- sar de · iil:aoa, a !itiá visão llle Afínal, é essa a pena qü,e se· guras.: que ih.venta . • •

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