Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947
- . ~ ..--- Domingo. 20 de Julho de 1947 FOI.H:A DO ROllTB PtmLIOAÇAO, no an~ A c;le 1946, cl,o último· /Vi)~ lume da obra. m$DumeD• üt de Thec)dor de Wyi:ewa o 4o Colitte de Saint-Fois (') eô:bre Mozart é 1Dll aconteci;. meato de tal importância qUo mão pode deixv de ser asd- 11alado no Brasil; p.-a o mes. mo .chamo -a. a.tenção de t.õdOlt os que se in,teressam pela ndi,. l!lea e ·51Ja.s imediatas ~ cíQD\ a cultura. . Até há I)01IOOS MJ.OS atris 11 All"manba se orgulfn.va ie possuir a quaee exelusfridade -em a$SUDtos de exegese m~ ea1. Mas desta vez a i'ranç;l se coloca no mesmo nivel pois a obra á, -9.lff> me refiro está llonge de ser am simples n,.. positótio de aota-s im_pressÍ• nista.s: é um $tudo crítico, repilo, com todas as . ea.racte- ·1 i'isticas dia. monumentalidade. '.) eem. que contenha as nebulo– si<l.ades .g,eralmente tie ~ pria.s do espírito alemão. .,, · Trata-se do result;ado de mai,s de trinta. anos de pact. entes pesquisas em blbliot.ecas, Igrejas e ontr.os éentros cultu– -rais da Europa. Invertendo .ÓS m'étodos tradicionais da ori– tioa. O!I autores deduzem, por a&!;im ~er. os aspectos bl~ gráfioos de Moza.rt de cada obra examinada em parU.cu– Jar. à IWI dos documento.s...eom todoi, os selos de. autentlcida,– ~ - procurados e encontrados wr ês.,;~ dois mestres da cri– tioa. musical. Os dois volumes t.Jiiciais fora.m assinados po.r ~ yzewa e Saint-Folix; mas, com a morte do primeiro, o amigo e cola}>orador prosse– gui'u ~inho a grande tarefa. que pô4e co1i_clnfr em plena «ue,ra. ~xatamente no dia 5 de de11:embro de 1941, quand~ i,e r egistrava o . 150. 0 aniversário da morte de l\'Io:r;art. Cada peça da vasta obra mozartea.na , desde o minueto escdfu ~ 5 anos, até a •'Missa _de ltequlem"; ê estuda,da, mt• JlUciosamenté, exa.mina.ndo,se, , • , • J"\ ur.i I o ✓ rv\.end e s 4>0l11 rigor denWl,oo, a sua ... (Ecr:1vlh14wd• da FOLHA 'DO ll'Oa'J'B. nnt• lild!l4lot ~ eom au4ms prod:a.9Ó('lll de, matn. bem como as ral· arftg0$, para fste joma1. que pr•gê-Jt)S, a.dmiranao pllOOI• ses Clllltun.la e rnswaJ- que eu ·lnt.erprdo Mo:rari ~ an• samente sua lnd~a, • teriaat' ll...tetmtuado O'U m- jo. E ' ~sunente c.l een- •• eobfll'ba,, euafJ upiraçÕes fluendaêlo. ce~ qve M IID08 combato, auda()loeae e a laetllt'lade que outro detallie, de swna lm- nas sessões -mmloak qae pro- êles ;ossoem d9 ·viver UvNlL poriâoela. #J • .a revisão. pro- porcloDo aos. amigos, em ocm-• .Cfte.l esta ~ ;para posta. pelos AU~ do ea.ti- versas. em arlitgos Ae jornal. mais mna ves ta.tu ajudar logo de Koecbet, revisio que Entendamo-nos: co.mbato a ~ ~ ainda nio percebem o c,onvence pelas inclsl:VU n- ~ "l>onzi.nha", de Mo. que se obama hoJe a cUmen• sões apresentadas. Tlll é. em nrt, si~ a1n11 anjo são ~ Não hi dú– rip14i> restml6, o gni.n41.oao rCll!A &I Casa Suoem., mas vida que 6 neeesBárl& at\ron• monumento 4e amor, elêncla aoelto a hipótese (levantada tal' M _pa.l&WIIB asadas. e , a e d~ que Tlieocl« de de resto pelo esartt,or francês propésU,o do es,pír.Ho ~ Wysew:a e • Conde d'r! Saint- Ma.rc.e1 MOirê) de um an.jo for- teano, ••~ mais uma vn o Folx ofereoem à meJ11ória de ·te, -encamando-se num homem adjbtlvo "côsmlco... "".1'3.1 apaie.. Mo~ari e à huma,milá.!fe; ienivelmente ~fredor, enoar- ce Mozan aos o1h0$ 4os au• e e repdo de tranffllfflr aos Oll• .tores do livro magfstr.;ll a qu.e A fisionomia de Mozart tros homens ootsas magistra!s me refito no oomeço dffiia transpareoe nesia,. piglnu vi- e àeflnitlva& - e ex:ereendo a er&Jll.oa,. Tà,mbém assim Ji o vas. t.alves em seus ~ de- jostJça peta música, acresoento via DUthey, que afirma: "seu finitiv~ Para ~ que a.Jnda eu. 11m anjo -oómo 08 de Bla- gênio incomensurivel pedia cluvldairl, pa.ra os qae OOJlSetr,, ke, de Rimbaud e de Rllke - uma. matédà t,a:inbém multf– vam a falsa. tma.ge ,n elo M~ ou !melhor, eomo os d,11> Biblla fonne"; seu temperamem-o •· zari bonitinho, ma,rq,nediJho - por exemplo, aquele v.a.rio be ,entregar-se ob;tetivamente do · século xvm, rei do Ro- que lutóti. durante fuch uma e por tnteiro a toda coisa, a oocó muslcal., a obra de que noite com J'aoo... toda. ·sltuaçáo, à todo homem"; me ocupo tem a força de um • e ''nada- de humano é alheio a Impacto; o &eneno serâ 4-éS- No seu famoso Uvro "Potes- &!te gên:lo: os ténias eleitos tnddo para que se possa re- tas Clavtam", Léon Chestov por Me vão dejide o mundo erg,uer •A imagem do Mourt refere-se diversas vezes a Mo- transcen,denta.t até u ma!s homem de contrastes. de gran- zart. Numa .des$118 passagem bal:ll'ás reaçÕ:6 • d..,s $8pfldos; de tenian e generosidade, êle s~põe qJJe a na.tnreu te- «quem -assiste a "Don Güi:van– mas de terríveis te!!~ r,o. ria feUo uma. e_xeeção para al· Di" faca ' oom a. sensaçio do ,:ando mesmo às · ve?JCS pela · guns ele seus filhos ma-Is ilu~ ca.rat.er m~ de .nwn~ vulgaridade, na sua agitada. e. ti'es. conservando-lhes à h:rlor- do.. , ., . oom-plex.a vida ~na. talidai!e. Talvez que a na.tu - E, noutro ]!onto de Jiãjj me- Aqui sou força4o a àecla- reza. dlt: file, conserve · 1108 nor ~rtaneta. Dilfttq en– rar que não ~lto a .observa,- . sem hnensos do,mínios Ale- contra-se com .Pi:en'e Jean çã.o do meu p~o -amigo ircandre aa Macidonla, Mourl. .Jouve e outros exe~ mo– Otto Maria cai-pea.ux , q~ndo outros a1ntla. Talv:es ela os deJ"DOS de Mo :ia.ri : .reflrG,.,me insi,nua, num de seus últimos ·proteja• e eontlnue ainda, a à a.na ,togfà do espírito deste • s.• Pãglni escritos sóhre ~ - se Mom:rt • foi um m11u conhecedor de hNne:DS, oomo ~Clll' esse prodígio d;; (.)Siootoi;ia 1ue i, "Mo,z;ze iU Ji'igaroi,? Mozart, r epit<>- -era um .se.r d e m.ulti– p los t·ontt:J1Ste;,. Ele- esc,apa a toda cl.asslfíc-,u;ã.o convencío– llll,l. O ho.mem .Mozart é de uma na.&:u.reza riquíssima e desnorteadoa. O arlista Mo- llíll,M níio e menos prodlglos~ · Wy,sewa e SaJnl..F.oíx demcns– trarâm para, sempre a saa fa– ouldade ·de &bsonre.r todos os .-,. oom o de Shakespe.au. Deela- esWos musieais, (anuneiada ra Dlltbily: •~ ira:Dsf(>r- de resto pelo propíio Mozarl ma-se completamente aos aeus n11ma. carta da Itália.} e esta.– personagens. oomo SbaJ>.espea. bélooeram que desde cedo - -«!-. E .r,,«tae "A múslca é a ~~~iodo que {)eBSa até úo1ca eolD que toma a ■'irlo. hoJe muita gent.e culta. - Mq., Surge -assim nele isJe 1Je,nlt• sa.rt Ubertou-se ~ ella,,ma~ mento fv.Ddiamemd • p!&- estilo roooeó, u-a.nspondo tmr!l nltu«k .da emtência que tas a técnic,. de na. época a se• o arltsta 4ra,mátice da sua vera UngQagem eont.ra.pontí -i– cla.sse. Nisto, Mozart useme-- ttca. cl-e Baclt e Handel - e€>– lha-8e a Sha.kespeare. Não mo se pode observa.t" - desde naaoeu .pata. o:rganku- o mu:n.- M primeiras fantasias e o, do, mas sim pa.t'll e::qrinur primeiras prelidios psq. pia– musiealme\lle o que o mondo 110 - K; ffl , 395, .S9.6 e 397, é... - Cloetlte, · numa oonve:rsa ci1,m A a,Dál~ 'MoJZari-Sha.kett- E-ckenna'!", lamentava .que ~ i mais e~ do que ,l\lozari não tiv~e esctlte a analogia Beethoven•~ música pat'A o . ''Fa.usto·''._. Gé– peare. pela simples mão de rat'4 de ll{erval querin que a qtlll!! em ~tboven o gênio elo ''tFlà.'1la Má,giea.., fosse rept'e• dramaturgo emava longe de sen:t-MJa vema das l'irâmh!es atingir o d11 músico. .ao passo do Eglt11, .B.lerkegaard deela,. qae em lf.ozart o iguala. rou que "Don Gíova)ini" con• Na verdade, a obra de Mo. solava-o de :exlstu:-, Tàis indí• sari 4rama.turg.o ba.lan~ a ile · caçóe$ sãe preCMJS;)S J>ªt?' :1 M~ músloo ile câmera. E sensibilidade moderna.: não qllt!m nun-ca ouviu "Mone cU ianio PJU:a os que, C!)m() 11ós. • Figaro", "D o n Giovanni", jamsis «luvida.mm da gTande• "Oast tan tutt.e'' e "F'Jauta Má- Q da dimensão mo~ gloa... nã,o poderi dizer que mas pa.ra , •OS ,que elUl'.ergatn em conheoe verdadeiramente Mo- ·Wo!fg'&Dg .Am.adelíS ~Iourt za1't. W em multas paasa.g-em :am \lilS espiri~ 011lminant~ dessas obras qúe ee poderá da humanidade - ape.na.s uní cla.ralmente p~ceber o I.Mlo, m'ásioe . delicado e a,mavel,. dJ,ga.m,os, de,Jl' lonia.eo do eitPÍ• embora às vezes Ih-e oonee– rlto de Moza.rt. êsse demonts. dam gênio... mo a que se referem oom m– ststênoia, entTe outros. Otto J 'à.lm e Annétte K~Jb. nas ~as célebres blogra.fla& Se M.o– zaa.i - Isto se 16 t\requenle– ~ em muiws dos livros W. A. MOZART, SA Vl!I ET SON O~ UNE Bto. GR.APB IE MUSICALE DESCLEE DE BROUWER ET ClE PARIS. ' A ''Geração _Remediada'' Do Pará Dó Bôa-J arde A For- º MOVIMENTO LI~ERARIO DA TERRA ~AJ OARA, NA PALAVR.A DO AUTOR DE ºANJO l) os ABISMos•'-ENTPi.EVISTA A Rã perto de llril mês se éncontra em t'ortareza o escr1tot' "JOS:&" p.a,ra~ Rur GwJ'líerme Barata, a,utor do volume d,e po~ "An~o doo AbismOs", deputado à ~embléia Legislativa do Para e uma, das figuras cenbrais do movimento Literário que ~ processa no_ m°'3:1ent.o, ali, graças aos esf-0irços de tlll1la gera– çao nova e dim.am !ea - a "geraçã,o remed!i'ada" como disse f ,\ lnli;,\ ,\ ,\ . -. ,\ ~- \-H*A ,\,\ ,\-ilt ic REPRODUZIMOS, A SEGUIR. A ENTREVIS- TA QUE O NOSSO COLABORADOR RUY GUI• ~RME BARATA, PRESENTEMENTE EM FOR- , TAt.EZA, CQNCEDEU A'O JORNAL LITERÁRIO "JOSt", ORIENTADO PELO POETA ANT.ONIÓ/ Gm.AO BA:RROSO, UMA DAS MAIS ESCLARECI• DAS INlT...LIG~CIAS DJ\, NGVA GERAÇÃO DE INTELECTUAIS DO'CEARÁ. - ~ <ierto que esse ·movi– mento melhotoa dia p. dia oom o apa.reclmenw de novos ,ra,– IOl'es'? ":--~º le\"a a ~ que o denomina taml>ém de " mai.t remediada.", respeÍlt·a,rn.o.s e. p1,ezaa:n,os a chamada "gcr-~t!o do I)(:lixe f:rbto". - Quais os nomes ma.is "fll evidência nois meios inlclee– tli&is d.o Pa.ril' _Da1ci>dio J'll!l'andh-, que substirtui a outr-a a "geração do peixe frito", n.a. e:,qrr~ão ai.n,da do aut<lir de «baove nos campos de C!''dhoeh,a", de acordo ~ o tem-e,mimho do nosso entrevista_õ:o. Nao queremoo fazer mais ~esentações d'e Ruy Guiliher.me Barata. No numero ainterior d-e JOSi publicamos O disctliI'SO que lhe fez João Cli~eo Bez.~rra, na última se5Sião d'a ABDE e, logo abaixo, da.moo aos nossos leitores ri seu bel~mo ~ .'l"l'/JV"l'/Jlf"l'll"l"IY.1' :forte poema "Auto--retrato" - e tudo v8:i. pal'a s$stituir todas sr. Cléo Ber:n.841do, e vcio pt-es,;- óo.., que muito contribuíram as pal.aV't'aS que poderiamas dizer aqui... ta,r também 1.11m,.grande' servi- para o enriquieci.mento da fer- movunen<lx>" esteja. melhoran– do cada vez mais', prmcipa!• m,ente agora que começam. a apa\tleeer novos varo:res e no– Vll4'1 vocações, pode-rido desta– ~ entre eles Ha.rolido Maza. nhãio, jovem e di.n~ idea– lizador e orien.tadoir do ' Su– plemento Literário da FOLHJ\ DO NORTE e que, estreando na ori.ticia, v-em .sen.dlo ul:li– maa.n:&ite solicitado pela poe– sia. Ca.;uby Cruz, Max M.a.rtms, Bim-ed:iito Nunes e Alonso Rocha. são oulzroo ta.altos jo– vens de quem ~os nós do Pará muilto esiperamoo. NãQ se pode' fa'Lar no novo moviknento W:erárlo do Pa,á eem que o oome d'e Frart··f~– oo Paulo M-endes ven.b.à em primeiiro liuga.r. T.mta•se de Ullrul das b:l.teligêncloo mai.s lu– c.ildas e m&is bril'hant-es com <tue preseoteme ,n.te co11,l.a,m-0-s e da qual justamente pod~ mos no.;; orgu.Lhar. Fra.nct;ic.o PauliO Mend-es é nã-0 só o c-0rn– panheiro mais vel:ho conlo também o miais < :ui.to e o 11u.ü• ex;peri~e. o ENTREVISTADO AUTO BETRA.'.,l'O ~ntre a espuma e a navalha sou legendal O espelho neutTaliza o ang.ulo da morte a 1:>avba estrangwOlli a metafislica " ço, qual seja o oon,gregarnen- til vlida ínte1eotua:.1 d-aquele to_ ~e todos os inteLectu&s que tempo. Infel!izmente devido às milJ..tavcam em meu <ado. E ' dificn.l,Idades ocasionadas pela e~ q~ ~.llll>tes do a.pareci- 'gu,erra e sobrebudo pelo &r– me:nto de Tem :tma.twra" jã roxo ~·da vez màiór imposto existia n.o P8;ri um _g'l'ande pela ditad=a Va,rgas através , n~ero de JOVens mt~~- dos seus titeres regionais,, e tu«is, fa21en<!o initell!Sa vi~ µ. qu~ no ca.so era o sr. 11:aga– te.rári<a, porem todos eles dis- lihaes Barata ex-i.ntennent.ot ' pernas, isolado&. ~ µgação f ed~ral, as · r~v.istas fur.a.m aJguma, e. na mlUO'l'1a das obngaidlas a .suspend-er sua cir– v-ezes. €6trall'llhos .en~ .s[ como cu.'!Jaçio po,r fa.lta de ~,1>. ~ o oa.so ~e Da1c1dü> Jw:an- liberd.ad' é, gairmtias e sobretu! e o problem-a d'O mal é bem rem,oto. .. Aqui s im! Aqui resistiTei à ~ca ao diciooãrlO e ao Lab!n-at6rlol - a herança do punhal b.rilllia de -novo .· - o fantasma de Abel não me intimida. V ej o a ~ crescer entre espi4ràis d-e 1lumO,. - o alhaT que não vacila - a ruga sª1n memória e o pei,to rasgado pela furla do poema. A,qui sim, aqui :ini;ciàrei a especie n,ova. aqui à'ela'ótarei o homem-ha.rpa e pron;ro estou para a d-escóbecla. do, se:ic:o. O pincel dá-me o poder do pa,ttlarea 11 na,valiha colTduz à timidez e ·a.o medt> - o palavrão rola na boca e saJ.va o mtmldo. • I A ENTR'EVISTA cional, a,parecendo OO!I11<> gru-. po cheio de ca.racteristle,is - Qual a iJnportancia, den- propt'tas. a.utolllomo e rico de tro do Brasil, do atua.l movi- vail,oi-es individlnai<S como .! o me!)to literário do Pará? oaoo de Minas, Ri,o Grand<e do ·• Sul e ,mesmo P<lt'.alllá ·e Ceará, • -Julgo ser ainda m1llito ce- • terá de ser natural coose- l do para que se possa. fazer quên.cla dio es;f-Or:ÇO da união e,lguan juizo sôbre a i~- e sobretudo dia, fi.dleli~ que tância que t enha ou que ve• soubermos manter às nossas nha a ~ r o aitual mo~nto ••~~ - • li "'-"'çoes, ;terá.rio em minb,a t.er -ra. Por Preciso e,oplicm- que ois eh~ enqu:il,nto o que lã f-azemos é mados "nov()IS" no Pairá so,.. estudai; e tiraibalhar - e pen- m'einlte apa'!'leeemm como tor– so s.er isto o que ma.Is nos d~ ca ~rmlié há m'U:Dt;o va preoc11par no presente mo- pon.w tJe.tilipo. J!l.l!rgi,ram oom 0 mento. Esbou cerro,, .Jtº.ls, ~ue a~m~ dl? "Terra Iína– se ailgu.m.a 1eper~3;-o t1 ve- wa-a", re\'rista. que muito d-e– m~ no aimb1en.te li/terai:io na-v-éll· a:ç, esf~ d:o seu d.iretOII', - O Pari. ainda possui ve– lhos Cl-pazes de 11eip,ai-cussã.o entre os nov.osf ÕQnsi-dero-o um doo crít itos e ens;i.istas mais brilhan<t~s do Bt:asil e se a :41.dà não ga.n hp u a l)llOjeção ®e a sua i~-teu- di'l'. e Fra:.llie1$CO Paulo Mendes, do para não se submiet;erem do1& .n.omes a (Fiem nóis, 05 es- a,os el«>g'ios e l)t'&.pag:and11S ett– tre~ntes de "Terra Imaúura" comendadas, seguindo-se um m~1to devemos. período da mak; a,bsoi1Jw!;a es- T,er,ra t~" fle'Ve pois o terilidade no terreno edrut,o– - Sim, a.inda temos algu:rur gene.ta faz j\'.is se d eve ul'li,ça– veilhos a quem brl'butamos men-te à n,arur-al peque1tez. do o tl>0SSO i,espeito. a IlOSS& mei-0: ali:~. à SUia já tão p,ro– admira.çá 'o e pooso citar como vierroial timidez e mod:::sl-ia. exe1l)!plo o PO!eéta e roman- Se,u livt'o ~ As Raízes d.o Rô– cista Bruno d,e Menezes, que ma,nt:ismo"' suas notas ,ôbre embom pecte:n.cente a outra a poesia contempc>r.a,t1ea. e os gra,nde méri,to ~ ser não só ria.l. a chamada ponta de la.n.Qa dos novos como .também o de rea,, l izair um pi-oveitoso trabàlho Estávamos el1/tã-o oo negro te:m,po da d itaid'lllra que tfuha. mos de n.os enbrin.óh ~Ílrar den– tro d.e .lllm aan,a;rgo sUéiiieie par-a não s-er,mos oo.ntamma– dos pel!o ar pestilencial que am·eaçava stllfooa.r as mais n o– vas gerações tbrasilei.ras. _ estudoo em que- v,ein traaa- geraçao que não a nossa está Iha,ndo paciememenite "'" m --t . ~eitameme integr,ad~ ao ..,... = n-05.:,--0 "mo-vimento'', tomando to, _t~ sôbre a pooti\ca. de parte atiya ·e saliente em Rilike e Ajttero. &e Que.o,tail. liod'as as noo:sas realizações. sã-0 c·Qlltriõuições que muit o de aproximação entt.e os es– critores, frma<nanffi>-ois etJi tioi,. no. de reallz:ações p ,ratic.as e obJetlvas, vitalizando o mero 1i1i&;rário e -prowcanq,o o apa– reciro.ett.to d-e n-0va.s revistas destacando-se entre elas "No.'. vi~" que (i()tl1,ou. oom a escJ.:afeci~ ·orientação de Ota.– vio Mendotu;a Machado Coe– lho. ~ibaJdi' Brasil e Rita– cilnio Pereira. Outíras .revistas já . exisflen.tes for-aim então obriga.d6s a melhorar -sensi– v.=1mente. àeeitan,do oolabo;ra., ÇaO de gemie moça, como era o ca;'>O da tradiciot1'aJissiroa "A Semana...., que entrou em fase nova sõb a. direção d-e Or-Ian– do Sou= Filho, Ma1·io C00,to ê Eve.raldo Gu.ilhon. Tívem06 taim:bém "A Planicie" dle Qs. vaiido V.ia.na e "P~rà ~a- Aliás pa,ra que sep~a b- ho.n,i,am e .en.r.iq.ue- cem a li.– .,.,., '-'ª' te:r~tuta na-:ionaL oo-q,.preeoder este p.oblema . P auto 1?linio Abreu -é ou;tt'a dos chamados "'velhos" no ~ra dle p:rimei!.ra "'!"::!•ndó••~ Pa:r:â ju!Lgo necessá\ri-0 ler a "' " "" entr.evb,ta qu-e DalcWio Ju- e poeta doo m,aiores {lü~ te- Só?nient-e àepois que o ·Brasil randit" deu há muito lem O n.ho lido. . • entrou em sua .fase democ:rá- para "D. Casmlll'll'-0" e que ioi Entrde. ~ e011~ta-s P •.,-sur– ttca e do aina.,i,eci.tnen_to d- •r~-M__,,._ 00 ....... 0 ef' .. , nws OIS a,u,tenhcos v ~cl-~ l ... "" L """""""..... ,., pr~ acto nas co=n ' ~.. . G su,g em-enitos da FOLHA DO -primei= {>ãginas d'O.seu liv-r ···~ seJ8:P1 .w.a<r10 o-itto. aü- NO.RTli,! e d,a "A Prov.i:ncia do prem,iado "Chove .nós cam . 0 tor de 2 Livroo do. g"eJlITO e cle Pari.., 6 qne oo nossos i.il: ltel.e-c- de Càichoeira". POIS fwês peças teatral& tt~·e vkm tuais volta..ratn a 00~ a,ti,. Dalci~ . sendo l'll'Vadas oom gr2n<f-e l;Ll,,, vaanenite e ~ novo oong,rega- :x;pli o .::;ssa entrevista c=o pel'G T-eatro d-0 Ktt•réan– l'a,Ilh9e -para rea·liZ'M'. -aliguma e . <:a ;llW bem o (lUe foi lle do Pará e Ruy Cou ' "hô ooisa de objetivo e pratico. ~ª~:i~~ed g~tos&- que. u.itinnam~nbe ve,n 5~odJ ~ muito a,nimados e - cfu • ti-;· ,, e g~- ati.--aido Pe~o ensaio. nO\SlSOS planos· pasra um Muro ~ao · _pe.ace :ilto •e~« Np setor da oritica con,ta,– bem próidtno i:nelll.tem uma e. ra,pa;zes _paupermmO\S ~e mo,; ta.mffltl com M'.~'1-1'.(l-o ed faz,iaan hero1~te l&ratu- C~-' t.. o q ·u= .......,"" · ~ . ito.N!., à ~e de '"Clã" e ..., '•"ta-"" tft-" dl.fi ' ~= • ~ """'....._, ern ,>r•·• e- -.-.,~·-• , · - ..... ••uO com . vuas afl - }àtl/'<>'T'ã,. \1-tn l1;vk õf- ·, !? 1mra revista de esla.t-dos que. ~d,a,wes eoonl>mreas p,ocssive':is. ,,,_ s · '· ~.,._ se cbamaJl'á ''l\lieri<lia<no'', Nos, a geracã•o que Da,10.à'.li-0 ~ C'-00.tlnllà na :i., l"Í.:u>a '
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0