Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• rr.- pãgtni- 101-Bil »o I.ORIB S C.tiU.6ta$'J.. se UÁ6 ·um ClUO de precocida– de tão notavel qua.nto <' de Mozart. pols come– ~u a. compô.r M>S oa.torze. anos, é um caso de geniàliéla.– de que o aproxima do autolr 11a ''l'lauta Mágica". Tendo monidl& IIIOII SO anos, deixou ama obra espantosame°'8 gn.nd- e, sabendo-ee que eeore- MÚSICA DOSSU l!.gl'34U? .Não ~1\1 por exems;tlo, & pa.~ hlMó– rioo IIe Weber, no deeenvol• vimento da {)pera, alemã; ael muHo bem qne êle'-Cleu (hé• los!) a mio de Wagn.er. sei que em "Frelcbuts" e •"Ob&– ron" há passageDS deliciosas; mas ooafet.SO que pOS9lf passat perleitamente sem Weber. e~ mo posso passar multo bem sem o cor1'eto Mend..1 ssobn se bem que encontre grane!~ ~ lezaa no oratório "Elias". no "Octeto" op. 20, nos •~– ees sem palavras" e em O'll• tffls &bras slgniflcaüva.s da 11.. armação e ........~iscoteca ~ mais de 600 "lled~r'', &fo- n 'IMDa quantidade d.e peças ~ plano, qua.rtet1ill. trios. quiJJCetoa, !llnfonfes. ete. A lm- portanclit bfpfqrlea ele Scihu- 1,eri OOIDlmMl em ter dado o . Vlll 71\:uri-l o o/V\end es • (BJCeludyldadA da l'OLUA DO SORTE. nesta Estadi>l Já que, seguiído nos revelou tera.turá piapistioa, oomo as em um de seus livros. êle é peças de op. '1 e M, etc. • • • oompa.ravêl beleza e reflua,. o únloo lntérpret,e e.Uiorizado Também não me dh m'ld- IMfs amplo 4e!leDVOlv1meneo ler ela sua exptt1eno1& esp!Tl– t. fo:rm& pariloular da fl3ll9ão &uai e l,umant, pode Iler bem ale~ que ele cometafa et.- aquila,fi!Mlo uoa admll'S\vels :nr a unlversa.Udade. Mu em "lleder" que obama.ftmoa em Schubert J4o existe apenas Nl"llio apro:ümsda 1J(il'a noe– a,entlmento. ~ e fantasia~ • Hngua: "Olha4' ~ eu– ~ .por veses Hllhj. f01"9& premo, magnifico", "CrOD""" dral.nátlea de rara intensldade, -, "P&r de eol". ''Nostalgia do Creto que poderia me dilt- memo T (De pM&agem. lndioo de Chopin que existe neste t.o o fato de Berlioz ter gra,n- pensar de falar 8C)bre dlsoos um pequeno c1lsoo maravilho- mundo. . . • - de Importância hisrorica d&- cle Ohopúi, W 6 o conheci- sõ. M.azurca em dó sustenido • " " vido a ter Inaugurado a. mlÍ• m.enlo qw, todos têm de ín1ll menor, na lmerpretaçâo de Qual o critério q:ee de•e elea. de programa; o que 11áo obl'l', cUfundi~ martelada e Vladimir Borowits, dis()O Vio- presidir à oontecção de vma qúer dizer que nM reoonhe– deformad11. até o excesso, até tor 1327). · antologiaf a.pesar dos pesa.res, 9a o_grandlOSQ .,.ano da con– • 81imfl por milhões de J>e$- A >t·opósito de Olwpin, Ili o eom todos oe defeitos e falhas ce.~ da. "Slnfonia Fauf:ás.. aGaB. Mas, ~mó é possivel dtficil problema a eleiçáe -dO que surpm. ainda o oritéri.o tica.'' e de eertos ,.treohos da que ha~ algum 'amador que pianista. Os amigos Já elevem de gôsto ~ é o _que ~ 'IDa.naçáo de Fausto" Jl de oo– alnda. não tenha resolvido o ter percebido que não acendo valeee - "et pom eamJe... " tras Ópel'a& Se vamos por ês– ..caso Chopin" do ponto de velas a B.rallowald - o que no easo aa organ1zação desta te caminho, at6 em Carlos Tista ele seleção de discos, não qUB dfser que lhe negue àntologla sonon que é nma. Gomes encontranmos al,:uma quero registar aqui uma a- ,randes qualidades. Apena. dlsooteea, o lelto.r Ji deve tear eêfsa muito boa. . . ttAgi.éa ~IIIO. OOIDO por •.....,, ,.nu._,._ _,, exemplo 1188 "Cantões do mo- mc · , -.a.u ..,_, me a.ma .-- , e que leiro", na ~ Invernal" ~ alemão • mamam t'espeo– na tri.glea stnronlà- em dó (n.., ttvament,e "We~ hobe. herrJl– ,), ete. A lmporta:ricla . de ehe J?.llck", "So~ ~ $cbubed c,omo eomposttor 6 notl', AbendrM", "Beimvoh tal, que 98 pécle afirma.r que • "Da Helsl mleh nkltr'. . , lla.rtDonta ~ Sohumann e ae Recomendo tambêm ao ·a.ma. lJ:m provem diretamente de- dor ~ qualquer dee- . le. Na qualidade de compoal- tu obras de elevada ,ea.tegorla tor mstr'mneDtal; a orí.tlca ü;.. &rtfsüoa: q~ em lá me– lhe um 1-agar .togo atrás ele bO&' e em r6 IDtfflOI';, es qulnt_e– Beethoven, IM!Ddo um mwdoo tos para corda e plano; os trios dotado de grande rfqueza me.: oom planos em st bemol e em lódica. mi bemol;~ li citada Rinfonla Sehuberi reflete o lado mais n. • , em d.S e a "lnaea,bada" simp.átiCIO 4a alma. alemã, O ~ em si meruw, q~ embora po.. do sonha4?,or e visionário; e puJa.rJsshna., é -c1ti -primeira or– nos seus lleder" .realizou um den\, oom um lan~nto' do v.erdadeú'O equilíbrio e.ntre tema stntsuo. d•ipm• (le Bee– (antasia e sen~ O va- thoven. ,.estão: aquele que não q1JÍl!Ú aoho, que sea Chopin é mata notado que 4>JDÜf mulf.8$ no- N1io. A tal dJseotéea. de– oolll,l)rar Chopin às toMladu bra.llowslda.no ilo que ohopl- mes, e nomes Uusttts. .Quero ·verá ser Dl!ilt.o seleolonada, e esoolblt uma &bra ffl)l'esenta- nea.no . •• Qual Intérprete, pois, frfsar, .que al6m de mo-. o lado "dommumtárlo" aião Uva do seu gênio, e mío a · to- porian~ escolllerf tlvo de gõsto e lncllna9ÕeS pes.. lhe interessari muito. Pensa. que de ma.nbi à nolie. para. E' preciso notar que s6 me 90ll&- .iiea.ret a hipótese de mos Rrinclpah®nte nos musl– não aoabal' enjoimdo.•. Esoo- refiro a disoo8, q11e i,e tenha uma dfsoóteea pariicula.r de coe fúuüamentals. Agora, JlO lha por exemplo o monumen- i,Ntbabllid11de de &ehiulrlr no proporções 1141da vastas - dt- éa90 de mm disooteea públtilll to dos M PRELOOIOS, ou en- momento. lndtt'.U'fa, portanto, gamos entN 300 e 500 cUsoos. PM& flns ele divulgal;)áo da tão os Soherzl, ou as 4 Bala.- Coriot, Rubbumln. Borowiw, Previsto êste plano, ClOmo en- hUltória geral ~ música. 6 da& 011 as Z Sona.tas. Entre· CJS Louia Kentnér, at6 que eh~ Oal:nr oe~ autores gue U~ c1-o qtie seria imp~doável inllmeravefs Bstudo:i, c,o,mo gue o ·dfa milagroso. qu.e o noe- ~nolá, na Jiist6ria geral a exclusão.. por exemplo, de decidir, -se todes são admlri• so ~ André Glde se r&- da música, mu. qne não Ili,. Leoncavãllo. •MMca,gni e ''tnt– vefs f E as M',u'urcas de ,ln~ solva • gravar para a eera. du1m\Js no J.)rfmeko plano do ti quamt"•• ~ - --------,---~-----------~-------- ~ - ----------------- &enta.va o fdee-Jdsmo e a fl.. ttsfa,çôes, Jiml<tar as frontei– ras do diestino hum-ano e r,e– tar4-ar o advento da Paz. O TEATRO E A SOC.IEDJ\DÉ delMaide da revo}u,ção. · O teatro teittl refletkk> a A– sion.:omla e o gosto das &:ver– sas et_>OCaB. Ná Gréclia êlassl.· Assim .como o trabalho /, mn a.to ·~ eàridade; a arte é povo as fo:ro:n-as ostensl;.vu da. •um fator ~ solidariedade oo- pedag{i.gia filosofica de So– cial. O tnwàa.ho "toma as .cou- cr~, foram vivamente ca– tta& mata humanas" em ben&- racterizad.M na ooméd!l.a "As ·ficio d.o maior mzmero de in• nuvens.., na qual o sãbio foi dl.viduoe. A arte não é a.penas lnolu!do como um persona.– wn jogo, uma recrea~ão. um g~ Ele é ai a,poot&do ao rl– ""sorriso ds. soc:ied.adte ". mas ~culo como um oraooJ.o ma– 'Ultn instrumento de progresso maco e à hoéJt!lldade geral :!):loral e aperleiçoamemo po- . ~ UD?-_Precex>tor 9Ubversi"1"o l'iti<:o. O jogo e a ~rra moe- dà ~:giao e d-OS ~es. A 1nm as forças fns,tintlvas do cena fwl!,l é o m,cendio de sua homem. O trliib-alho e a arte, a E!SIC)l).la por ~ par_ eo.furecidlo. 8Ula dtscipllna; pelo alltruismo e Ha.via, nessa ~o ~,ara,. pel-a b,eleza. O jogo e e. gu~ da, que . o . tea.tro slmboLizou. :ra delxam legendas, 0 traba- o misterioso 5e;t1tido do Povo Jilio e a a.rlle a utilidade e . a dos die$0.Stre;s :rut,m>s paira o fr.atemldade. O realismo da prestigio e a- glóril!. de Atenas paz reclama as reservas d1& que lhe &ealrretaa:iam aquelas arte cpmo PQ<ler<>&a força de tend-eneias rev:oluclooárias. !!Integração e ooesãio no moo- O tealbro comLco da. Idade d!o de hoje. O teàtro, o roman- M~. COMtituid'O pelas tar– ce, a cytticy., disse Jea,n Girau- sas e"ooties'', é o riso espoin– dowc. ao ÍlllJVés de serem 08 taneo. sadio e vLril de uma. acessorlos de uma vida super- época. que não conh-ecia o te– !icial e tra:Dquilamente bur- dio e .as debilidiades da deca,.. guesa, tornaram-se em nossa d'ên<:ia. âtingira à Ultl.itladie es– epoca, o.omo em todas as épo- pirltuaã e à . ser.enióad,e poir · cas amplas e angustiadas, ins- ~ paixão gloriosa, a. juris– trumeintos da primeira neces- dição a~ eterno sobre .o re.ixr ajda-d'e. A nossa época não po. · ni:ais requer d<OS homens de ll>etras e dos a'l'tistas apenas as Vemos ai1oda o ooa.tro como obras, el!a lhes reclama sobre- um refLexo dlO_ clima. social em itu;oo u:ma lin,guagem. E o tea- que ~.o.resoeu. · no seu fastlglo tro estã no primeiro lugar do classi<X> 8ltingldo na. Fi-aaça, pri~ei:ro plano, por essa es- ~ :século XVII.. e que ooin– péoe de , magia affebata.aora • ci,<I;tu com. o fastígio do abso– óu d~ sortilegio que exerce lutismo monairquioo. Sua ca;r– sobre as mulitl.dõl!s, a que se reira m'P:Sma, como notou um !refere LouJa Jouvet nas "Re- crítico, é a c&l'II'eirra. da. realeza fl:exões de um com •edlan.te ". o francesa. e o rei. que em to– púb-lioo ai entra como um dias as outras ~ões hu,.. componente necessãrio, 0 ter- m1lln8S é o- poo,t,o de cl1egade. ceiro el,emento, tão indispen- áf · é o pooto de partida. Qg sável . como o autor e o ator. semlmentos ÇOIIlUil$ são me– E da capacild'-ade destes em diioos pe!a graruleza do mo– ll'leconbecer a ex:imêncla &a.- dielo real. oomo um critério guele, da subtnissão dQS dois naturaJimenite este.bele<:ido. O ..eo gosto do outro. v:em a re- eoorit-or teatral d~ momen– velação dó sucesso, Sua mar- to ouhnmante anali~ as pa!– ea tuo:,,dam-entat pontM!Jbo. é · a xões, reailiza e. sua obr.a.. sob do predomLnio, do senso 00 • aquela im,pi~ exaltaicffl.. !ativo. Um capftulo da história uni.- - v,ensaJ., a derrota ·da França. Contra Soerates. que refie- em m40, foi explicado ~ Xionava aceroa das -idéia:.s e Otavlo deR~ atra.vé.s do dos valores estabele<:idoS, des- teatro. Ele vkt no documento cobrindo novos cxitériOII · do tea.tral um l.ndroe proféti,co, conhecl:rnento e ,da mow, e } f.se~ do em principio ~ tazendo~e ele w;oprio uma ln- 1941, disse qu,e tudo o que pre– ftubLa absorv-enite em oertos cedeu e prepar~ o dlesastre cirt-wos de Atenas, insuirgiu- final. est;a,va a-divmba.do · em se o espfrlto tradi<:Íonalista ''La F.rancerLe", uma peça de que enéarava a, wa · original PaU!l Rey.nail. São os _persooa– e inquieta figura ouvia os gens uma nw!llher r~tivame,n– seus questionárf.o.s 1 imI,>Íedosos, te jovem e um r,apaz. que ln– como uma pratica l<>U<:a e per- carnavam a Fra.n~. cada quail mciosa.. Arlstoifanes fez-se o de &u>as gerações ·di~s. a eco d~ raiclocinioo pruden,. primeira d,a geração que fez tes, qu,e emergiam dá mua,t1- a gt1;er,ra. terl · dã-o. El"' fo', ~n•·"·~ ,...... n vo• .,- .: an or, e o s:egup- " , ~· .,,,_,, =•= ~"" diO, da que sur,glu -para' a vida povo, um Lwtrum,ento da von. _d~pois, noo primeiros anos do ta.de geral, uma força. de ex- ()l!.tienibere ElJurorio da paz; e pressão do senso co1etivo. O um princlpe alemão, chefe de povo imeontrou no teatro a regilln-ento, que chega para pe– ca;pacidatfe d'e comunicação dl.r hoopeda,gem durante 0 dos seus desíg.nios q,úe só este a,v.anç0 d-0 seu ex-ercito. "La lhe podierla dar fi-e!mente. A FrllJilcerie" se deseruvolve nu– ~stratllheza, a suspeita. a pr.e- ma continua e enoam.içada sooça d!; iµn perigo va:go mas dwcoosão. A mulher ·a gera– p r e&Sentido q_p-e . pro:ll'n-cavam. ção que fez a gtJJeim-a: ameri.iol', na. compreensao e1emenlar do é violenta, peren:toria, ranco- ó RlEI - Que 1!!d o 11r: oom ,ar. como paírl'e do cWito reli· r~ O~ expóell'te da~- mov:lment.o. Em ~cla um poder. tão :formidãvel? ~~ ~ç~-~om~ ração ~ vài viver e querer de 11:má grev~ geral dos fe,:-,. """'"""' ..,., .,..,..,.. ""'" a paz, é tranquilo. coocnm..- rovia;ri0$ • pomiàri.oe , a si- .DIONYSIO - N~ to- nbo .p:reponderáme do oont.U,– dor, otimista •e coofiad'O. O tu.ação fica. tensa. o ncwo pn-. dla. a força posslvel pam uti-- to do homem cooi o desUno. p~ 11;1.unão é ca'Valhek,ee,, ml!1ro m1mstro afirma que ' lizá.Ja O menos ~ Ná Jdad~ Média, CQD1 a re- co mas se traNfiguft qúaindo fôra su.rprieendldo com essa presentJação dos Milagres e. OUJVe °" ~ de uma oonduta d'OS seus padjdados O BEt - <~> _ dJos Mistérios M dievotado à JilM'Cha rnWt.iu- crê cegamente e empreende !medlieta ,u,toc:a,.. Não me aband.otle a idéia de gl,orifica,ção de Doos !: à ex– na superioridade da sua. raça ção da crise. O pa.rl.t\mento que a doç1Jl'8, a ~<>- e O e,. ~ do Evangelho. De.pqüi e se seill1le dono-da tetft tnva- etWia-Jlb.-e uma comissão para pfirito die ~ têm sem- dto ~to, 91M:ge o tea- dida.. De repente, se apresen,,, m~á-lq aob:r& 1111 mddu pre algo que dizer. ~ tro ~o oos, con,flltoa ta 'uma mudança fundamen,tel: de rel)l'eSSão. Di~,:sio vê ms- , i.nterii&res do homem. Mas no ergue.se a bure1m do M:am~ eo uma atitude indebita e I>lONYSIO - Tão pouco os séeul!o de Luj.z XIV é um prl,- 0 m:illba,r a.iêmão tem que ft-t. atPt-esenta ~ remmcla ao ret, desenho, que logo esbari nes- . v.Uégio 'da nooreza. glr oom o eeu regimento. mas não sem esw j& ~ <io te ~-ete o homem a ,quem anites de partir, e.le.1t o rapaz 1 ,po.io dest>e. o pedido é .reje!- Y. M~~ moo~ espere bnoês a.per~ as mãos, e 1a4o, e emão se 111:'aW o se- vêr; o 1ovem. o v6 se Mastar- com gu,1níe -éiet>ate, ã.õ fim. cio -QÜãi a. promessa e a llusão d,e uma se toma O 8%llblgo 'ldfder reV<>- O REI - (Sobr~) - era de paz e d!e traib,aJD:io. A&- Ludonárlo popular 1Jlll dita• Ferreolt O cheife convido da sim oonclue Ramtrez: "Em dor: IIE;lV!Ol'!-'8, t Asi;;im, tudo bbo não todo o .coll!teudo e mais a~nda é ma,is do q~ uma comédia.? no deSlenJJaee dessa peça. sôb:re DIONYSEO - S6 :fioo ooon um episódio da guerra 8nte- uma condição. rior, escrita mutto depois. e muito ma.is . próxím<> da awat. O REI - Quail? vejo toda a explicação da imensa e inevita."1~ dô.r dJa França". Enquánto prevaiLe<:ia esse emado die espírito, do ou,– tro ~do, na A.lemaama, se fa-. zia um teaitr,o de excitação di- reta à guerra. - o mesmo autor cita que an se Efltreava estrondosamente, 8l!é com tiros de ca:nbâio, uma peça - "Sc:blageter" - de Hlans Jhost, o poeta do nacio– nal &OCia&mo. O protag~ ta. Mberto Schla,gew, perso– n~ que, d-e fato. existiu, era lmee.Msdo como slmbolo de s&graml rebeldia. de d€t1a– <:ato aos tratados e de im,. pulso à nova Alemanha, por– que, dun,nte os anos óe ocu– pação do Rihur, a.gira por pre,. dicas viol~ e pela sabota– gem contra o ocupante le~– Umo. A obra. era. um. fermen– to tra:nsbordanlte de r8.ill.00res Dl!ONYSIO - (Oom ~ ) -Hottorl-za-me a derirota. Não sou d'aq~ qtlie se consolam dd.zenoo-se que ~ràu:n todb o po.ssLveL ~eles ca.beçudoe 4Calbamm poir tazer timto qu& esta revó1ução ~ cres– ceria e se torna.ria ir.re &isttvel. e os airiràstarla a todoo e a vós com ela -}?ojs bem, eu me en– carrego de asmxiá-lia. Noecessi~ 1Jo. l)OTém; de estaa: à vontiide, pa!l'8. r.espimr e pai,a. ·movei-– me. E que ning,uém me es– torv-e. •• LLvire-me do pa,rlia,– mento. O REI - Que pede o sr.T DIONYSIO - Um decreto dle dissolução com a data em bra,n,oo, paira tê-lo aql\l!i no meu bolso. ' O . REI - A dlibaduit-e T e desforra. Coo.vem registrar que uma DIONYSIO - Que Lmpor-- peça aaiterlor de '.Paul Reyna.l. tam as pal~vras T publicada em se~da ao fim da prlmella grande guen;i. O _REI - O pa.r].ame,nllo. nlib "Le tombeau 8'0US l'arc du nos moomoda tslil-to. Adé ~ trlomplie" mostrava-o dte mo- fez o sr. o 111ue en.~ oom d-0 diferente daquela já men- ele. , clo?l,8Jda. com a indignação da • derrota. · DIONYSIO .- Pode iooom~ do.mo nasce um dí,tador mo- dlar-me a.manihã. o REI - Amaru:iã. Vet,emOS. DIONYSIO - Serei i.noomo– dad'o antes de uma hoa.,a. quando vierem a M'~-me os ·&eus três em.jssárloo. · · O REI - Jri o•sr-. reoebê- 1.os oocm o ®erero de dissolu– ção? DIONYSIO - N-0 boooo, Ma– jestade. Estará no b<ll'lso. Ne– DIONYSIO - !>esg,mçada– men.te , não. Custou-me muJJtls– eimn traballi<> trazê..Lo aqui, e quando chegar ai.ndla não se terá oonseg\lid'o nada Plo– rém a d~ a ra :z.ão e o es-– pÍíl:lkto de conciliação ~ uma ~dade màgJni!ica para que ele diga o qi1e lhe .oompete. (Um slJ.en<:lo. Com outro tom) . Posso wbmleter a V. Majestade um texto d~ de- creto? • O REI - (Coro tom ~ve) - V:e.tid~die:i,nam-einite, não há outra saída ? • DIONYS[O - <Stmta/ndo-se à mâ mesa) - Estou pronto p 'il.ra escr.e-ver, à discrição d'e V. Majestade, mdnba renlUllcla o,u o dieoret.o. • ' A RAlNHA - Meu amigo, já nãio há ~ d,e rebrooe– d-er.. Si o senh-0cr Di ;ohys.in se cCl\\')Jjpa'(>mete a salva.r.-00&. não poderiamos regateM:.Jihe os meios. DIONY'SIO - (F.cquanto escreve o t>exto do -d-eoreto> - A nwlitkião jã não brame de– baixo das jánelias. As rerolu– ções atuali descuidam in~n– clione,Jmenite ~ ad,v,er-tên– eiJas jlra'(Lici~. P<isso, po– rém. ·pedirr que subam os ma– ços de despa,chos oheg~d,os a'lé ·- ...,_ . E' . o mel.,..,...... . . bastam,tJe co- movedor... (Obser'V'a que o ~ a quem a riaw.ha suplica com os o~. -vai ced-er evi– den.temenive. Ofez,ece-,lhe en- tão, pal)eil. e pena). ' A RAINHA. - <Sua.v-emen– te) - As. si.na- o. éU 1)e. ttOg~. (0 rei assina o te:im,o, tra,nquila- miente). ' demo. é o tema desenvolvi,. do por Jules Rom'llitns, Tiurna– peça qu,e denoml.noo.. precl~ samente. de "O ditad-0r". Os aicontecimentõs passam na ca– pilta;l de um gra,ndle país. O gabinete é den11ubado em con. sequêncfe de ftrlminanroe cam– pMJ!ha parl.am- en:tar dle um dos lideres dó movimeruto popu– lar revoh.1cionário, Di-Ol!lysi1>. O t>ei, oompreendendo a crls-e, resolve convidá-lo para pri– meiro IlÚll.btro. O lid-er, de– p9is de ouvir, 9e'llS <:ama-ra.das, obtera o oonsentlm,,ento deles, sob a promessa de· que, no l»– d!er, p~pitarlil, a revo1'l1çã-0. m11S hão sem a d~a declarada de F,~i-reoJ.. que ·in:– ca,rna o verdiadelro e;gpiritó do DIONYSIO - ~ a . V, Majestadie, em nome db O REI (sua.v-emente) - Não. Estado. oes&i-fu tê-lo aqui teme d&- ra.-zão a quem. o aicu- i;a de aanbicl<JIIIO ? Jmi s.egu.tdia, hã a enitmevls- ta edlire o diitad:or e Fet,reo;l, DIO~O - E' 'IDIXl d<l\\l a qual termina oo.tuiral~~ meus l'IJll!COO,... o m€!rloa: d,e,l~ peLe. praâío d~, Qu.e repre- No BrasB, foi trazido pelos colonos, mas as ~ pe– ças tlQcloniaitl foram esorltas l)elíos j~. qwe 4.eite se u1i~ µ7'.aV'llm pa.ra o t${v-ertlmen,to, a OàiJ;equese e a ~ção doos <:ostum-ea O paQ.i'e Sei.,a:fim Leije iin-dioâ a Wfm•e-Íllp. peça brilsi1elra, na Olifem. or.onoló– glioa, lntl'1íl.Il,ada " Prega,-ão U!lliversal". eoorlta por An,. ahieta por ordem de Noortga. Chegamos à 1!ase do "teau-o dio povo" e dia ~ essen• cla;lmeme edl\t-ca~ · do t,ea.. tro. J-ean G:1.raiúdówt ~ gue o e.wetáC1U:lo é a únioa Jlé>l"m$ de ed'OOa.ção_ m,oira{ oti &rtistioa !ie U!Itl8. nação. E' o ~o m elo pelo qual o públi– co mais hum.ilde e o menos líetrado pod-e ser po5to em contacto pessoal oom os mads aiLtos oon:rutos. Em crôn&ea num l orn.al bra• siJ.eiro, NIQel Sabord relata o que é o tea,t,oo do povo ria. pe. quena cldiad,e die Bu.ss,a,ng na provincia dos Vesges. ' na Fra,nça. ·Seu fundador e dire– tor é um poéta, l'<>Il'.llancista e dramatu,rgo, Miauniioe Pocflfle– ch~. A tiroüpe se oorrupõe d~ eLemend:os popu.Ja.res que reve– ~m senso ~ e d'e figu. ras ouLtas. O repertic:>rio ÔOm• preende peças oliassi~, contos. le~s. W:SS.!J, dltiámas e oo– medias rus-tióas. Eviw. com cfuidadQ predioar dliir.etâmenitre e é pe-la ' emoção que mora-li• za. Serve .ao dupliO desejo na,. 1ru:l'al de realidoad~ e _de ideal, a.líhernând'o a_r~ ~ lend'a oom a ~ vida ooti~ nia, s&mpre liigado à term &l ~ pi,ovincia, SJO m~ P:Olt ep~ ou a'1lll$ão. E o s'U.4 cesso tem co~o essa obra. Eis um exem,plo ool'll.'e1X>. um mod:elo pl'OOIO de vida e ori• ginali.d,ade PM"a o teaitro clio povo. em qua1quer paTte, - VeJo com entusiasmo e es,. pera,nça. o movimento aro teà,. ;tro do Esrudianote.dlQ ~ •rá. Es– wdainbes desempenhava,m oo papeis d-e ator no te6rtíro d'a Id8Jd-e M~ia, quando este deboou de ,ser uma .tiairefa. oon.. fiada eX:clUSÍWlm-E!nil',e a,os s,a– oerdiotes. A tradição ma.ntem. 9e e as respon,sa:biU,di.itd-es' c,res.. <:eNlm. E' CO!fl'l;O Uttn taçno vi• tal., que per-trJ111,neoe, en~ t.Q, Lumino;s,o e b~lio. porquà a.in ,dia se encontra ~ mãos qa ju.vW1tu,de.

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