Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• • ' IOL!b. DO WOtrlB ~ - - - -- • . UMA EXPOSIÇAO DE ARTE SACRA Movimento Literári o 1 1 .rãvel 'Tu.ga par~ o !'cU,o", do ~niQl Georg,ea Bouat.#_ 91!llu de tgreJu por Maurloe Utrrao, •Anj~N• de M.mfl Lo'UNIMlln. mn. -x'ri,ptioo' de SUrva,e, que eon,tttue uma curtoea ad•i,te(ão de cu'blaml) à arte sacra, e um eap:U..ndJdo •0r1eto no oampo". de Luo-AD>ert Moreeu . que ate.– tem. mtre lndmeraa obras msls. o kllar ~eran-te da Nl1lglAo entN as p-reocupoçõe. doe utia– tas con~. IUO - Vila A6rea CA. U.)- r.egrlno, Vanessa Neto, Ser- , nardo Gerso,n, Haytln Goulari, DIBETOB PAULO MARJ.HHÃO "Ate!llera d'Al't Sa1:ré''. Maurlcs D6nla • Geo?'ge Deffa&l.16r1!11 l»– dem, portanto, Iler cons~nôle como precuJ'IIOr• • ntalh:adONa '1.a ren•eoenca da arte "'9lic1oe1 VOOS SANA QUE... Xavier Pl.acer. ~ Pe-. ' J. 1 T • • , SUPLEMENTO lltTtRATURAI ORIENTAÇ.1.0 HAAOLDO MAAAHHJ.O COLABOJlADOIIBSt - Ah'aro r.an -. Almeida "8cber. AUNtio Buarque óe Hollllnda, Benedlto fll'•m•, Brvno doe lllll"r•. Culoe DrumaMlod de Andrade CéoU Nev-1. Cl6o ~ CyTo doe Alúoa, Cllrlm llcluardo. ., PMllo l(ea. 4ee, Haroldo Ku-anb.lQ. .lo6o Cond6. IIMqlléa R9bll1>, Ma. IWel Bandeira. .... llartla&, llurUc, . .,_dtN, ot1o ll'ar1a C■rpeau:x. Paw,o PIUUo Â.bNIU, a. IV a::i,11 MOIIN. 8oC'er Bit! 'de, llll;J' OlllDH!rme Desata. 8erlh, vmt.t e Wllol)ft 114artSna. • Confissões Do Solitário -- Benedito NUNES -- da aua adai>taolo h f6fflll4w • e.~. 4 ~~ • otnoo a.no . de 81111 •=• 1ran.cela coa– temoortu ■■- 116 tilm am dletetito, elfée 11111 dreolk dr,4)6b!loo: , \ID!r,._, 9Uta. • 'l"llrtllda ~em■e•. 8 e O• OIIMII~ Quiseram &11: s.aw toda a Pl'O(taçlo ftOII - rna\Jttplor, ~- de da oe q1wlixw • • _.,_ llt6 - objea t11t «aeo. pasanc1o pe1,oe ••ah. pela mqcdtetw • m1«1o– a. ~ dlu .. 108, ~~PI, ~a.Tlae, d@coTa~ de teatro crllltlv, ~ ~gtcae, etc••• A 11..rtér1e 'Paff.Ot tn&lta • !Dee– ~ . A UpO!dçlo tomaT't pdei.t,■ e NII.O'V'açlo da arte sacr11 e pro– ,,_. qllfl. l'ranc■ ett. - cM– fflta 1Hm11uroa. dlet'laodo e.e mowbtwmto. ~ a e m tudo que estt ex,><IS1lo tieri acet– taQ6o an~ do mesmo mo&, qoe D«n todol!I 09 pinton!9 - para c:ttar el)e'.IQ um "~ - (tUe NJl)l"MMltMft a llrie fran,. cesa C0111tem:l)orl1-e1 elo admira– dos e ll!l)'t,.,.ladoir SIM todoe oe llrnadO!'ell. flA entre llfll alguns d1!!1cuttw!le, • ou.troa que - tam... Ma ia:So ts■o prova e vttal1dlde de ~ e'T'te. Entre oe quadJ'OI., hi uma adlrnS- • llftdtU etlWliff&r u !Nas, OI MC:\Jlturas c:,a oe obje1,os, cttja lllta ~ -' -.tntda tlO cat6lo(lo. Quero ~ eba• - • ~ pen o que mm- - de perlfculo11ne1C11le orlciD-al ne111 E:q,oeiçlo: • tac,eçlllia POt' exeuiJA,o.~• t)Or' am tieda benedttfno, Dam Ro6el-t.. l1l'll ~. \lffll -crt. çlo... que p10,,1m a ..,oluçAo de ama ane. :li __..,.,.,,. - ~ unfal ~ da Tape,;.WU ""'- do 8"0 pelSOdoi eerl· m'l,Q115 -llll•barrooo e ■emt-mo­ demu. a coa ffllN uba:nhe • N!ll)()tia!1olle, que lll poea Y'l!lr, m• tNI ■- qualll .,e enoccmb 1111 • pe– que.,N obn.Mmma de Herlao– lMI aO'l!2lC!t, ~ ✓•i!ICM 4e pia dle Agia benta"" e - "Vl'r– fe'ffl dos ~,oe•; es ma– mvmi- totogr,a;ftea d a • A b6!1tSa•, 1)0r Yvon.ne Oleftll,er. • oe ~ projeto. de Yltraú pare l~ju modeniu. -~ OII ~ um que cooatete em fa!ll!t' d.o pr6pdo "1dTO oobertun PIITII o &,flcSrlo. llMee e-xerapl,c,ft pll'l"tt– Ol:dar"9 mc:str am a. exttt aoi"d!:n6- rl■III poa!i>Wdedes 41 aNe -– C'l'"II ecmteml)OTAn.e■.• Casanwa morreu er:neJ.798, aos '73 anoe de idade e um ano após ter ....ctito aa 81.lU famo– sas "MemMiaa", hoje lnte,gral. mente pu.bUcied11 em pClll'nv guêJ' Gilben.o F:reyre nasceu no Recife, em 1900; John Gai.. wortb:,, o celebre aiitor dia "Oroni.ca doa l'oraY1:_e.:'.z Dll<'ell a lt de Ago.to de l!Mrt e mor– N!ll a 81 de Janeiro ôe Ul3S, am .mo aip6- ter ganho o Prê– mio Nobel d.e L1ter&tura; José I,lns do Bego, com "Euridice". publk:IJri O leU 11.º l'O!JlSN':e em ~ aru,e de atividade Ute– nriaT 61 - Splnooa tazta ~ çaa. prescindem, tMHm~ tia- a liberdade moral elo fll)Olo e do oonto1.o da 1!6•. bo dom1nJ..o a6bNt .. patx6ell CRISE OU DECADENCIA ? Alvaro r,tna ~ protesaor de B.lat.oda do Brull no 1n.. ciato do Colegl.o Pedro n: !'.li, zabetb Howard com o .eu ro– maot:ie •Anties dÓ Pól' do Sol• ganhou a6 em prêmioe a mi– lhõea de cruzehu; .fane AU8- ~ a grande J~ Austen de "'Orgulho e Preconceito'", -a... do e SemirnP.llto"' • "M•M– fii!ld ~k", nasceu em 1'1'16 e faleceu em 1811; a Lª edlçlo da ''H.istórie. de minha Yid&", memorial de George Seod, 6 de 1856, tendo • l'OIIJúWlclst& de Matq,rat gasto 8 anos para escreve-la: a 1.• edição das •Confissões de um C()llledOl' de c,plo'", de Thomas de Q11lnce7, é de 1822 t • - ._....,_._ N"- ...,,.......,gut 68 - No ~--A nio6c>di1h:i. ,_ ................. - ....,_... - Jo"LV- (Oonctn:11> dl L• ...._, 1D011 Isto senão quando exette- oa lóglar. que a Jnt► Dl1l8 vlg:ilflncla. eon•taote Ugencln na.turahneme ealabe. de • li ~=M•MI, pode?é ar1tw IÕbr.e o iDconcieNit. ~ lec:e. bá um pri,o,clpo de ooo- uma obre tawez oooaiderivel. murtl dÃ-llos • fonnula - • tndlç6o. A l"87áo qu.e diega Pola o aeu livro, lll!lldlo ma1> pea:,cepção da vida die9'e .er u leis clentftltl'Ml pode tam,. ~ coo:v> realização po6- cl&ra, d1t-eta e~ Se • bêm cri.ar idob e lhaõee. Se tlca, não, eootndo lumel oa IXM'l!Mda mt111~r. o penado bem q\Jl8 u leia n1o eedam to- OODYH>Cl«:ol O mesmo iter! tra& um contingente lontl! d~ 1111mmte eaitu • • llusõea üaUo dlur... do ar. Wilson 1mpreasões e o &Otr.O dA yfda quas1 ,.~ l.nfl-edvw. Roma QUe DOS envia de Ba.la no presente eert então per-- O he::.cm procura. DO tato uma Coi~ dos ftlll8 prlmei– tu!boodo. o,, loetlnme • oa • ~. a l'f'allcSadt total, n» Pciee-r1• (1). r um pouco tmoboe Jm.ptdtoa do laoon· diminuindo ead!l ns mele • verboeo e eloquente em &l– ei.ente, quando cr.e.eofreadce, dlltaocle que separa • suaa gu.na versos, uww ap-esenta 'têm q uebl'W a dunol,o dobo- tom:ralla.t e oa :lle'\Ja conceltoa 11ma ji DC>tãvel riQueu de mem e • l'lla calma e protun- ~ da .ida • da Da• tma.g~ e de lfmbolos. Os da 111.tegração na f"'1sUmc1a tarem.•• aeus versos são em geral l<Jh.. dos :;m,ee, E !$to &e M ra,pi~te. gos, d~ooradoo. ond'!-lil.~tee,. E a,gora, eotam:inaoo-G o outro enquanto que as ~ dlO es- Nem sempre Porém. dd.s,põem lado do prob:t:~ l.l.bel'd:ade pfrito humano !1âio se exter- de musieaulda~ E às veziea moral, eed~ às pll<ixõe., não minam oom facllldadle. Os deu- ébusa da téonJca df!,s rep,ett– aerá também um modo de U.- ses custam a mon-er; há ne- ções, em que se tomou enitre ~ t A.ndre Gid~ en- cessidtad'e ainda de cultivar- nós um vvtoose 9 sr. ~ c,oatroa a ~ "norm; ilida.de ", Jlhes a baro&. • • Além do mê- ilrederreo Scbrnldt. a ouja ta– num dewio sexual. afimla o do. cri.ol.1-'0S também a ra- miUa iLt«'é:rda pert,enee tail.vez • biógraf-0 Kla'UB :Matm. Um· zão. •• __ &te JO\"em poeta baiano. ?e-- jovem iwabe, pobre rapaz, . ........, . Jaa epfgTates ®s poemas. ve- a'l:>riu-lihe o bom caminibQ•.,. 61 - O er1.o do p.lla,ton~o mos que O sr. WiSison Rocha Lutar conibra as paixões é foi 8elpMff a ln~- prooun estfimmos e conheci- bem mel<hOll' d'o qUe d-Ool'D'iná- gêncla da .vid'a e acreditu- ~ menta; paira a sua arie na J,a,s eoanpletia:m-ente. - Ceder, aquela repres,en,tasse a reall- lcitÚre. dos gi.,alldes poetas para depois disc~Unar o eis- crade Ultima. O resutta.do na- -universais. E isbo é um sinro– píriro mes 1>0l' aJ.gu,ns instan- tuira.l era- chega,r a mna Su- ma. excelente dias suas t,e,n. tes. Ó dogma da queda me prema 'mtcli~cia. •· -dênclàs para conquistar a ex- sa~ p.lienamente, mas da petiêrJ.cla llterârl.a juntamen- queda que se renow_ que é te com a- exiperiêncla hUlllNllila. a 'própria. vidla do homem. 68 - U.namuno aeha-v.a que :ihle está' atlSioso ~ . troos- 62 - :Em que dite:re o sen- o crist:tan<!smo .social por ~M e aitl:ngir o coootitula um verd-àde!ro ab- ~e mu,ndo poéti;co: surdo. E' dtz na.qu, e}e seu ei,. til(> de lutador J.mpecável: qi;,amo ed atlnnaUva e mte– i,eaMwe a pet80'Dll,)Jdllde dêatie Jovem poeta. que ~reesáo de CONFERENCIA DE CASSIANO IUC.ABDO NA ACA.nEMIA .,_,etiwida&! já aausava nos Acaba de ser conv!dPdo o1'l– '8ll8 00!Dpldieiroe, que não afilJ'IYW'!Qtp pela A10ad«lrl& Bnl– o ulQUeeer/', que 1e eopoob► delra de Letras, p0r lnllertné– ran em publdca .,., oa ver- dllo do 1eu presidente, João 10e em volumes pan. que não N~ da J!<lllltoulre, o a.cad~ fú!es1e de todo efêmera • IWl mico Cassiano Ricardo s-,ra ~ na terra. O a,eu Uvro rea1:Lu.r 'IPTf9. C'lOOfMêncla no nao 6 imp<lll'ta.nite aomo rea,. Petlt Trlanon sobre a v1d& e 111.zaçfio literária. pois e:sti na. obra do patrono d,e 1111 ~ média fei'al do que ,e pobU- dei.ta O poeta Luiz Guimarães ea ultimamente no gênero. C:IQO 'centenm-{Q de neeclmen,. mas 6 aufid.eote. pelas qu.al.J,. bo btmlreu este ano. dades que revela, pen que JanWltemos a sua mone. Ah, '"PtlGUT a. ~lancolla desib!I, CO!l&tat.a· çã;o: um valor b,lll'Mno e ~ ~ 1lraad.ução do sr. ~A.mo terário desa,pairooe aos vinte Oouttnho, a Lllwm'da Aglir Edi– e cinco anos, enq,U:.aa'tto &te tora. acaba de {X.lbll<CM "'Pé– pa.fs eetá e~ de :!ml>e- {§UIY", mragnil&lo livro de Da– els de sessenta lllMl5l nJel Rops sôbre o gracde. poe- ta ~ E' poosivel que a ~ Ob.airlies Péguy e=e admidla bitidade pelo estado de crise hoje txmU1os a.nos depois die dâ poesle. não seja doe, po~s seu ' desaspao:-ecimento, U11ru1 pro,mam«lte, mu 'do clima marcante infl'IJiêncla no pep– llteral'Jo e ~ d'O nosso SMllento das novas gerações. ~ H4. epoca& na vetda-- o "P,éguy" die Daniel Rops de, que nao são pr9-pfcl'l!S à está destitlad-0 - a,o maioo: SIU– poesia; 6pooas ami.poéti<!aS, cesso. em que os valores ilndf,vi<dlU:8.'ls ficam sacrifieaoos pel.a.all!Sen- VAJ. SURGm clla de ambientação. E para A REVISTA "ORFEU"" 901' de todo framoo. o q,ue me Sob á mreção de Feman.do pairece é que não é só a poe. Ferreima de Loand'a. e Fred sia que se a.cha em crdse - P1nhel!-o sairá brevemeriite a debili<taid:a, frágil _ e impótente revista "Orfeu", que apresen– -, més toda a l!íiterawra br:asi- tará oole,boração w-enas dos timento religilQSO do sentimento poético 't O poeta e o religioso ambos ~ etl.nglrr aquele estado que Whitehead chama. de "apt"e– en.são da vJsão ordenadora•. "E' que a er~ pede uma solidão perle.tta-: é que o ideal da cristandade ~ um cartucllo que d.eixa pai e mãi e irmão por Crisbp e renun– cla a f<>rmll!r famUfa, a ser m!ll.l"!oo. a seir pa!". ".Alh.l e se..bet- que aJém ~ teu eexo há IXlllllDdos oba– OU!l'osl li: pensar na 88l!lJta, be1em da mot"lle, quando tcxkt– via ~ fLo:res nos cam:lm:ios". liel.ra contemporâ.n,ea., a deSP.ei- novíssimos, seguindl> a 1rilha to «.e casos pessorus como o já ini,ciiada por publlcações do ar. Gt.ti!mará'E!S Rosa. na no-. como "Ed•ifí.cio", "Joaquim... , vela, com Saga.rana., o m. Nel- "Paralêlos" e "Agora". son Rodrigues, no tealtro, com Nessa revista, os novísrunos Vestido de noiva, e o do sr. residentes no Ri'O ati'11l'll31l'ão a Antônio Cfin~do, ~ crítica, wa ~ição em face aios pro- 63 - O poeta quer ser f1ei ao mundo Um® qaan– to ~~ e ó religioso q.ue ._ma ~w e nele confia, ~z, indi!retamenite, voto de con.fi . MllÇ8, D& vida. Qwço fíwlr em a~i½. sochtl Os Poemas (4> d!o sr. ad cr~ .ASJ Igrejas, principal- Fr&lli,CO 1'e prendem a uma es,– mente a caotólica, tomam par- pécl~ oo poesia Ml-edótlca - te na tarefa de. reol'l1Jll'll.ização embora sem piadas - que es,, das 90Cl.edades h'llma.nas em teve multo em v.oga no mo- 84 - Religião é aee~ ,a principios mais Jumos. dM.lismo da d'écada. 1920-1930. reira da SU.va ;, J'aques d'O Pre,., do Bra.ndio, Wilson de !'i.gue.i– redo, $a.nsão Cutelo Bnmco • outros. CONFERIDO A JOSUE' O.E CASTRO O ""PREMIO PANDli CALóGERAS" A eomtssAo /teednn d"o ~n~ Pwld Calógerae" imtltutdo pelo •· Ve.lenUm Booçaa, e DO YÜ0r de 25 mâ mnetm., para _. ~ ao melhor llffo tia v ••., sô– bre ·wunt.o lm!idledro, reum– da na ~ da Aalociação Bra– útelra de P°«s'«.toles, decidlD oooterir aquele pr&ni,o 8 J 0- • sué tia Castro, pelo seu livro "Oeograitla ela ~e" D~ dila também recomendar ao apr~ póbllco, pe1lt. tm,po,rtãn,. da de que • revestem, • otiraa "PhDeJ@mMto Eoooo– mko do Dnie11•, de Américo Bad>o9a de ~ e "Eo– aalos Sul-Ama-' .....- , de Ju– Uo cte M1!9Cluita l'ilb.o. A , co– mhalo, ■leita pela aaemblé.is geral .ta A.BDE, era composta tb aegu1otell b!ilCi ito:es: &1'11. Per<41tuo jcmlor. J . l!'e?Oalld'o Carneiro, Ed!80Q carneiro e Gmlherme Fieuelredo. t.endo decltMdo de f\Swdonar na. meatU\, em. ,-111:a d~ .e,i pró– x""-> en:ilxvqua Ptft a E\l1."0- pa. o ar. ~ Osorfo dle A.1,, melda. O QUK LEREMOS BREVll A '"EnanszDbadll ,tos Rebel– de,J/", ~ .John Ste.lnbeck. seri nma d'U próxfma.s e<lições da Ipê. --Ou.tm obra a aer Iençada pela mesma edlt'Olra "Lidi• Ba.Uey", de Kemieth Roberts, mma.nce hlst6rk:o, pondo em destaque a magnifica tigura de uma mulher que eabfa in&– pflr&r oe homens, guli.-lce • d-ectdf~loa noa grandes mo- mentos. . ~ -Da mesma !difQll'!a "Di.re– l/0 ao Sol•, de Niven Bwb.. ro– mance d<> qu,a,i foi ntn,,ido wn filme C'Ollll Gregory Peck • Jenn.i&r Jones, a &er exibido_ breve, no Brasfl. . -A Ipê imJ,cfsri. í.gua.lm.en – te, mna ~e de llwos Infan– tis, prilrnorosamente Impressos,, O prhnefito deles, "Tomaz". de Aeornero, traz fll.lS'bra.ções em oito cores. -"An<teu e a crltioa", en– sai'OCI de Roberit,o Aiwlm Cor– rea, será lançada pela Jos4 Olimp.!,o. • -Da mesma editora, uma. obra de vulga,rlzação científi– ca do mais a.J,to fnterêss~ "Horanondos na reproduciío Ili~". de George W. Cor– ner, tradução de Cl.a,u,dd.o de ~uj-o Lima. -Um :tilvro de Ieitw:a sedu– tora é sem d.úV'1!da '"Menori– BJil', de Goethe. O segtmdo,\ to. . mo, compondo-se de "Viagem à Itált&" e "Oampa,nha de Frll,t).ça" e cOill/Pl,etamente in– depenidente 8fl)!lll'ece'l'á breva_ em tra.clíuçã,o d-o Osorio Bo,rl>a oom-pref.áclo de Brito Br-oca. Está, sem dCtvida, taM~na9 o apoo.-ecimento dia 2.ª edí(;áo «too ''Cooitos Ga.ucfuesoos", de Simões Lopes N-eto, de há muito anunclaidia p,& LiWA• vida com elevaçao e Mas. perg,mt,o. - pode a Os seus poemas são em geral poes,a. Igreja fner dta questão so- 1 narrai1Ji.vos descritivos,. ex:po,- embara nenhum dlos dois pri- blemas emélltcos do presente e meiros seja rilgorooamente um realizarão uim moVimento de jovem. Os aurores que ã,pare- julgament-o d<l\'I mais velihos. cerrum no períooo que se. es- éoll;IJbo:tiadores de ~Or.feu": tendeu mais ou memios de 1922 Man,oos Konder Reis, Dairey a 1939 constituem sem dúv.irla Damasceno Lêdo Ivo, Bi:eno wna admirável geração - Aici.oll, Da,lt-on Trevdsan, Pa,u.. m83 onde ~ os novos au- lo Mendes Campos, Helto Pe- tores, onde estão as Qbras re- - - ---------------,------ presentativ.as dos novoe valo- rda do Globo. ,. ,, -- clru. toda á ~ vida, desen- sflt.ivos. beram,-me por isso ' 65 _ As religiões, no Ocl-: volver por el'a, por amôr a qÚlal9e s~e a -~ de res literárloo? E êste vazio dl03 nossos d!ias sign..iflca afinal uma erilse ou uma decadê;n– cfa.T dente S()ltreFam sél'iaa ~a nova 08/US&, toda a zetosa pr<lSII, col:ocaà na df:spoeição restrições. Rk-stríção que não atividade ql;lte desde séculos tipografica dos versos. O pri– llltµlge o sellítimen<to religl.li )SO vem e;mpregando na salivação meitro dê:les por exei.mpro. é mas sim a,. mora.l religi'OOO. das aiLm.as't Uma oofsá. é. cer-- nma crôn.icà. Contudo, uma ·----- 0 catoiilclsmo, dificilmente ta: a Igreja não se pode dea- tend&cia do sr. Cid Franco • . ee lll0091:\l,mou às mudacnças na Wai' da· W;a verdadeira fin~- me pa,rece exce.'l.ente: a de ta.- (l) "'wm.onsus de Guima- • ~em aocla'l e moral trazidas. J.iidade. A-cima de tlldp estão zer poemas lan,gos, o que t&l- •=P 1/f F i ,__._ -- ~ n -m·o -"- · ~-••-" ..__eno raens Filho - Poesias - E<fi,. pela Idade Mod-ernà. o pre- 08 .,....,11...,.,..., uu , """' ..,. vez seJa a -o. n,o .,,,. -.,.- ciso mutto tem(po para que os Deús, e eis porq~ o ar1stta- da. fooma, paa-a, 0 impasse em ção dâ Livrada dlo Gili9,.bo - tfeus pr~ se ad:aip,llassem ni$JDo não o.fe <r~, a.os home.na qwe es,tamos com. a. •u<tillzacão Pôrto Aliegre - 1947. • ao novo oomem. E a.té hoje . e. a u,topi&. p cristão vê na hIS- s~i;ca tfo .Jiirrsmo em poe- (2) Jà,cquES dto Prado Bran- lgrejlí continua esclarecendo t6i;ia a.penas uan processo que mas cull'lbos. dão - Vocabulário Noturno os seus fiéis, os tfomini,canos sará mber<l'"OtJllPi& pa,ra dair _ , Edifício - Belo Horfzonte &cll.~ vigililintes e 89Clare. luga,r-~ Etemi.~~de. ·.:, En,~ ~Dei!Kei pa,raeta· qºu f~ ... ºer!~ - 1947. cem que a pled~ não é toda comeycn.. a. v1...... so,,.,rena....- "'"' wn po ' e ....,, . a vida. do crist~. ral oo or.istão. · • a,gor~ des~~-0: . Einooh (3) Wilson Rooha - Poe- Um obsoUiro sernhor · f.ran- O programa 4 Igr•eja. em Sa.niti,ago Fdlh<?, CUJO l!iwo de •m~ - Edições .Elo - Bafa cês naturaJ.mente dia geração rela11ão às tl.1msf.ormaçoee ur- poemas foi edna~o -pelos seus _ 1946 ~e 'livre peri.Slad9res do sécu,. gentes pelias quais a socieda- ami,gos na C.id~ <l:e• do Salva.- • liO XIX, dizia qu~ 00 cat6li~ de tem que passar, iDevttavel- dor (5). O seu.. Uvr-0 é o q,ue (4) e~ Franco - Poemas apr~e.vam Pasteur, mais pe- mente, está 1iraçado. 1-l'enhuma fl~ou de- uma- vidía interrom.- - Ed'iltôra B1,a~1ll 'tm.se - São lia sua fr.equência à missa. do• palawa de ordem .~remos p@.a., de um destioo hiumiaroo Paulo - 1947. oue pela su>a humanidade,~. dela. senão - .remediar. Tl'8m- partido noo seus pri!tll,eirois • Independente de qualquer tormair, inv-e:rter a <1I'~e~, sub- vôos. Enooh Sain-tia,go morreu (5) IDnooh Santhago Filho - atitude - religiosa-, o ho.mem vett~r os valores, .Jti.ngir um com vinte e clnco anos, e pe- Poemas .;... AIL - B !i.ía - pode tomar haje uma posição e9tado de comunhao human1l l,o CJ!Ule dêl:e aipaa:-eee nesta 194'1. moral deffiiúdlá. Leio nas "Re- mais ele~do - é tar.efa da obra póstuma bem se pQdle porta.goos Jm,aggiáiias" de GL- qua-1, por f~ se~~ pr~- = = !"11otew:tg~;c: 4e q-µe "a· d:ígnfüade humana, servaalli·o a sua cood1çao dtv • sentimento da a,r,te pootitea. Para rêmessa, d1e hV!roS: - • es.90, espécie die llll:ttude m-0- ns.• . • • • x Zi ,_,._,. ,... r.ai1 çie oonsistência, na q;u'1lsl •~ . uto.piais comprometem o ftl.dás, pelb prefacio dQ sr, - P.rala do Bv.,..~ogo, ._ , ~ u l).bs.sat -esperan- destLll-0 da Igreja!... teJmainn de Oliva se n-O<ta • mioo, quase côr-de-'rooa.), três peniruhas sôltt;as num canto. Gritou pelos (>Utroo, que mel podJ~ acredilw: . lliO guie viam e se refu~t'11m perdidamen– te na mãe, A menina menor, de eoraçã-o de anj-0, qUJerl·a po.r f~a. m.aita,r o crlmioooo, () ~ impediu-a, lJnúJtandO-ee a sol– tâ,-lo, n'llm gesto cheio de re– pugnância. Desta vez o canã– rl-0 nã,o e.sca,pari-a.. Pois es,ca,. pou, ~a,va destinado a a.gu ~ e.nté!r tudo até o fim. A m~ enca:n,ou-Lhe a perna coon um fiapo de pa.llto; a perna fiçoU torta. e · ~endura.d:a, Bentinho tornou-se paitétieo, iinsusten– tável: um p&lmo de ~tol:a - ai!f: a~a de vida, deje– ~ões. ~ e llillplste. A perna, o kl,oom.i:,,dave:, , por meiô de bt– cadas conseguiu etta~ um à!os ~os esbragadM Os gaa;--otos toram orlaJnJdo hôI'ror, estía.va diisf-Olt'.IIld. Tanto · que . qu.aooo, per11~ ~ i,em agilf• dade, -t-e:n,1,ou tugir- uma rardis (por desamor, à..fôa 1 que não lhe interessava a liberdade). ~i à eozinheira quem correu e o lletl!-ou, ofega.nte da guéla de um gaito das vizi~ças. O Cllll84'.Lilho já era·um suplício. pairando sôor.e a família com.o .ibJéto de oons'tx,aog~nto. ~n que.rta-:fen. Assim de nada. por u,m.11, certa iro– nia. 1loi encontrado moa:,oo. En– ter.ran,m~no dentro de uma caixa de sabonete R:eu,ter, n<> canteiro; llela,rmlna, que i preta e i,gnol'>a,ll,te, l.lilitetou– Ule a cova. com UlllJa Oorzitilia braa:iea (esta•= tixi«i maia ou menos em estado de--poe– &ta>: •· ~E• pa,ra M~ reza.r PO!:r mim lã no oéJu.. M~U): o lugia;r com uma pedrai 'la ficou o amtgo, does. cansando. To<lios se serutiam a.U.'Via,à'OS, mas mng,uén1 disse lia.da. , e as cria.n11as o.rioraram. • • ,,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0