Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

.,...~._.,.,a t• "' • critica, eomo q~ria Thi- baudet, a 11ma .leitura uiteugente, se atribui&semos à palavra .,.].llje)Jgente" todo o r;eu amplo significado etimo– lógico, que inclue a eompl'f!– eo.,io por- aeaim dizer lógica do tato mN também a su.a 1:oinpreensão psicol6gica, que em ftrloe CMOS f de •maior ímpert.;mc:ia que a primei:n. E "iiDteligere" não é a:pen11s en-– tender, como acentua em sua "~ologie" o Cardeal Mer– Cier: ! principalmente "recu– eillk parml dive:rses choses.., escolher o ma.is próprio entre vá rios sentidos possJvei& • DA INTERPRETA AO rNA LITERATURA • CRÍTICA DE sivel ilumtna.r a todas as tu– zes do pen.,a.m.ento lógieo. E' o que eu chamo a inter– pretação m-ítica: essa taN!fa que não Pode d eixar de i,er hon~ se quiser ser fecunda e que consiste em se ooloear o crítico na posição do autM, em ''refazer" o seu pensa.men– ta ou a 9U!ll criação, em reca– minhar o ea:mmho por &e per. torxido, em se identilica:r eom --- - Wilson Martins - (Copy:rle-ht IPI:, com excbuh1c1-. par•• FOLHA \00 xoa~ M•.te Elltado) • a sua obra, em delinear o quJrid<> a fOINJla do sol, da. maia perfeitamente J)Ol!Sivel o.r mesna f<>nma por que a alma seus limites. Jf,, o velbo Pr► J1i5o saberia ~ a be– t!no. &.e grllDde mestre da leza se não w totmeeee_ pr1.. critica, d lzla que o ôlho ja- meiramente bela ela mesma. mns teria perce-bido o sc,l se e que todo homem deve e&– previamente não tivegse ad- meçu- ])OI' ee tomaT belo • A VIDA ABT1STICA NA FRANÇA 6vino se quiser J)OUUir o aentido dia cllviloda,de • da be– leza.. Essa também a d elicada tarefa do crUJco: e o tato de gue ela não se J)06Sa reali– za?" sem wna certa J)J'O'POrção C>brigatórla de erro não lnva..– Uda a leg)tnnldade e a necesá– dade dos jui2ee, como a dose nectlSSMi-a de b:ro noa dlculos &e e,ngel'IMiros não eignWca urn à! e.sa. ~e-nto ãa mate- 111~~dom a re.tlldade !et'T ; na meu,, a em que a renlida– cle é grosseira demais para • ajustar ao l'igor puro de pensamento JDMem~tieo. A eritica prev~ tramb6m, de ~ parte, uma proporção obriga,. t6rfa de &ro. e ae:rá tanto mais exata quanto melhor p~ der dlimil"ltJ:lr, A tôrça de leitu,. ra ~eligente, êsise lastro pesa– do que corre,ponde ;, r{eral imperfeição do h<>merr. ·'•Mtemente, a ludde:t crltl.ct a pr-opdsito dum a.utor ou de wna: obra aumenta à medlda que poesuirm.oe sôbre êle ou .sôb~ ela as reflexões de vt– r l<ie etllicos, de.me que cada. um tenh;a peneb a& alguma colA a ma.is em sua rea.lidad e psteot~ric._ A m~~cia. 16- glca dum ~ f a qlJe al– CautaJn ,:en.bnmte as peesou alfabeti:z.adaa Qlk! o lêem. aem que lmo corresponda n~ ~nte a qua,lquer "ü,CO:. bena·• crltl.ea : e ,, que • a:noplos extremos são • mah eloq~. lembNmee o case, de Xa!lta, que aig~ sl– mulmea.ment.e baa d o 11 ,rAs de penetração, 4We não adu:dte quatt ~uma Jntesr– pret~ão lógica ou gramatfeaJ', e pede • m:iis completa e pre– tumla intl!?"Pffi:&ÇâO psicoló– gj.ea. . Cs t}ue não ~ transp&r a leitura 16giea. são oe que '"néo compreendem". Ka.flra, ou. mesmo o sr. Cu!IOI Drw:nmCIIDd de Andrade OIU IJUalquet' liOl!I poetas cbamad4>1 rnodfJmoe; s~ os tenperamen– t06 eritico« fa2lefD a lettun psicológica., a leitura "í-n,te~ gente'' a que Thibaudet se ?9o– tor1a. UM SALÃO DESANIMADOR Apenali com a koitura Jégiea nã-0 se pode realizar a cri tica de literatura. como não se po– dle Ne1fzar a crlOca da$ artiea plMl":a1 apem.s com ve,:lfl– ca.~ lritncaa. A int erpre– tação literária mce o eX"e'?'o ciclo p,rlcológj~ fao lado d9 hiBtórico, como abemosl . re.. Jh:~ dentro de condi~ões clf ebjetiidd'a~ e pmeui que nãe lhe perturbem u eonclusõe& Poht se o crltlco,. naliundllt embora a le-itunr p;icológice, eneomn no texto atiui1o que LA nio f oj posto, l'IICOntr a ne.Je ~ aquilo que só exifle dentro d~ si mesmo. eetarl comeundo, juntamfflte com mn ftltll!Urável ato monil, e um t.ao pahnM" de cri>tiea e de in– tapmação. Reclu:úndo se problema a 1m pal1&\i1~ado mais simples. pu menos ri~row, poct&la– mo., dizer CIU4J a critica só ae pode fazer com e&l,ênei a l medid.i em que soubermos pentltra.r rua. "mtffl,çóes" do autor. não basta, a.penag, en– tender o que fle eeorev~ maa também o que &e qµb djz.er com o q~ ~eveu. Porque as pa.lavru são 1ns\lti.cienta ou por de-mais gl'()eafflu para alguns tipc,s de raei oc!J}!o e de: criação: e o bom erltico Jl.'râ o que puder ffr através dei• a evenl:IJlal riq,ler.a que escondem. En.conbrel no es– g-uecld,o l\~ um pen– samento de €:arlyle que me parece in1:erpretar bem a si– tuação: "'Malhei.ir à DOUS si nous n'avons en oous que ce que nous p oUIYotll!I exprime– et ta.ire v,olrl" A su.bstan.c.k nii<> se tn1!de tanto pek> que roí dito como por aquilo que niio ee pôde di:Mr - o que não rep:resenta, e.stà ~a, um elogio da insu.tfclênda, ou a tmnsfonnação da crltk!& em ad.vm.bacá<l, mas o reeonhecl– meato do., lfmJites da t. :ra.na – maão do pe.nsame~ que ;ualguer psicólogo de qunl– qu.er escol.a pc,de:n\, sem dúvt– da. confínna.r. Ora, ninguém Pode te ffll)Qt' um erltico se não 1)()5SUlr a to~ de fazer do texto uma a.nâlise psi®lógica: ee não ~ebei, o que Dão pôde ser explles&O e o QOe não toi pos- IANUÃllIA ' PAJUS - ~ ......... .._& ... 4IWI • .,._~ t -. p&.a•~ •• - 'rida ........... o.,..,. .... ~alÍIIIHe.m.- ..... ~ ._... ......... ... -llâofr ___ - Fi-aaça. Kua5o•.al.d.lao.S. poia .... a w .S.Uacla • a.- - .. :plid- ~ - ... NIÚll IIJu•'n:w•• - ... ltdo, clu BxpoelçhL .. ca11t àe Eldlld<ltl Umotm. a ,,_,.... qRe, afln"1 • con-., aio • Jumn:i•"'ll• ..•••~ çON ofld•i•, tp1a a •~ dw•b....._ ela ,a ...... e,., ~ ......... Ã1'Â • ..,.,.. ~ -– du etufu ~421•- E.• ~ •u•Oa1• _._ ..tcaS- u ow,. -)',p--- cio 911111a. d.e oe ••lle■ •• J'Ul da -..a. ,.,..ademu• - doll -VUn 111- dependente■- . Ou • ■ i o • practao Tlelto u expoalç6e■ i,ullcu1uu ti•• plertu • .-s-. A9 Academlu 96 •JU-D– tam obn. prbnu nr:ro.p.c– ll•11m•me. M temo■ a cerse– sa de &d.mlnrr • JMJua paza. N w Jlmltumos U axi:,u&L g6ae doe plntOfftl da ••I• .. um 9'calo. Por en.qquúo, • -i · Soc-saa lflldo– na.1 de Be1-Jutw" e e• a cot..-. • "Sodadade ......... ...... l"'r--Abcapn-, -•u-N ctm moa de -• -iPl&Çlo :P........... eó aceUaxwto ebru d• ~ ~au.a tn.Uc:loaa», Jto dRnto, • mnJHéllo • ~ l margem do a.. .-, - ls.u1n<>11kllo paJ6clo Jlr-co, Jemhranc;a da Expo– alçio lnlunac:ional de U3'J f o cale. doa E . U'llldotS cha,n-.,. 'ft-N ra.tio cala da Tóq'lllo). Oe 'Odslt1mlu podem apnctu MII.HAB'ES da quacl.roe • a}.. gama■ de•IIIZII de etc:ul.b:anl, geralmeme mfnú■oullll. 16 cru• 1II011Pmentel (Mri llm •Sin•l dotS t~?) se tomou uma 1'Vldada, D1111 eno:-.. amomoe-to, clHllaeu um 11.0- 011 um lf~ hllo, ._ma b,,poul,...l . Iao não qJ:Sft dlaff 'lllll eu ■ão S.nh • IIOladO a "Dtllna·. do • • Cllllr.,...._ - U palaageu p:ro.,.np!1 do • · llon.tagn.t. MM 110 cl.ttl-laa e,a .. dld111go deJaUe cen.lanu de vabU, CQJo e-lento lllo llMtts tka - da a M'ift, Be•J-... aio eDCOIIIPemoa ~- utb• que an&i pnlo pemuha– ctor, • W....a o c:rUSc:o d••• faJ•r da oulnl man•ba, pua A lua é pequena e sem brllho no alto do e~u. De ltt• t es apagadas, a cidade donne o seu sono. De vez em quando vêm das coroas ou d.> margem opo&ta os grito■ 1obressaltadoe das aves que acordam, o latido de algum l!âo. E a serenata contlnúa, exótica seraiata - bombar– dino, trombone de vara, violão e c:larin~te. O clarinetista ~ um ve.t'ldedbr de fumo dle rolo de Ubá, rape% gordio, ama– vel e divert.i<l"o, que traz na recheada càrt:eira os Tetratoe dos filhinhos, muitos, e que os mostra a todoe comsaudade, orgulho e amor. O clarinete está coma~ em esta– do precário e na, meio do JD3is triste das valsas saem, im– previstoj!, sons agudissimos e dHafina<los, como uma vaia. Mas isto não tem im.l)Ortâncla. O que tem impOirtância é que se vá ~las ruas de breu, parando à porta das casas doe amigos e O& acorde ou embn1e os seUJ sonhos com as melodias de valsas d6 outro tempo, até que venha a aurom e j~ sôbre a cidarle e sôbre o rio seu prbnero raio pun– donoroso. A noite é tépida, mas Bileia v,ai encolhido no sobr~ tudo, cigarro pendUl'ado 'pum ca:nito da boea, elogiando u mr>lodiaa, ftmtarolando, asrobiando, contente com 01J sewi niu~ic-os. • • • ~ento-me na grama. Palmeiras e9táticas. V6os pe– ~Rd'ls ,i,. n e-gulhões paralelos à água. Toos roxos, df• t ant"s, n" o:nrra do Chapéu. Urubús llll .misturam nee p r" 1• t'C'm 1.; 1 avadeins e com oe bw"l'i!ihns d'água, pe– qu •nos {!'P!'lti", orelhas muito grandes, que. 811!:t\lem a dda,. de <' 'º01··r'o. Passa Rui Canedo, magro ccmo uma !lft perru.Ua. <ilrigindo-se para casa, sobraçando a pasta da - :Raymand LYON - (~J'lflpt E . &. I . , ~ eX'C:had'rlilllléla pwt9 a l'OUIA l)O HlfiB. ■ttl& DIIICle~ mar - -.nl■h ••" - la ... S-110. ANTOLOGIA ............. •-pJo. «, e w ... ai 1• ...... Noivas Mortas Rlaparigas mcriu no 11enmir doe a.noa. Setti ?01!1SO podrs, Paaarri natando Com Dl4!'l PazdO 1rlste ,._,. eequHiment~ Rspariiaa mortas, no ve:ntw a. aD08 __ . De 1IJNI sei, meu Deulll '.lia louJoos- a-bela., ~ tllsf:ante, olharl Baparicu- mona ainda. 'rir,emt, mortas sem aro&- tahn. Se.lei o eoomwado. V8"0 ena.morado. Não me dHejmT Rapa:tig11s moirm no ve-rdor dos anos_ • • De 11ma ael, meu~ que er& tão li:nd.a, QIN mats linda amda Dio vei:el ~ Rapy-1.ges mortaa, bem me compreeDdeis. Para_•<>- mlnh'a.Jme 1l1o. mais tem segredos. Sabeil, na verdade, eia« bem puro sou, Sabeis que sou teimo, que sou d'elicado. Raparigas m~, não me d.sejais 7 V0898.S oompanhe~ as que- ameia 5âo vivaa, Nem sequer me querem um instante o.lblllJ'. Scmba.rei :.mores m.mto lindos, raros . .• S&nharet am.Oilea como jamais bâ. Camarel cantigas, ra:pa.rigu mortu, • Oal:rtarei cantigas pua vos louvar. E serão tão inste., e serão tão lindas aa canflgaa minhas. E virão ti<> tund<> do meu coração, Que no eterno leito onde descansais. Comovidas todas voa farei chorar. Rapa,rigiu mortu no vexdor dos a.no, , Pobres raparigas, pálidas e finas, Sei a vo.s,a hutória mais do que ningue~ Ra.parigaa m«w, bem me compreendeis. Vej<>-voe brincando :num tempo distante, Alinda bem meninas, mas tã0, tristes jâ ! Vej~vos maia velbaa, numa espera lnutil, Pela fe,Ucidade qiie jamaf1 Yiri. V~vae deitadaa,, muito esguias, muito, A$ mãoe magras, bl'anca.s, eomo lirios mw-clloe, No leito de mor~ com o velado olhar. Rapariga6 mortas, bem me compreendeu••• De tudo esquecidas, u que vi,zem, riem, Pwam junto a mim. tem aequer me o.lhar. Raparigas morta.a no Yerdor dos anos. Roeu ~olhadas pelo ftDto mAu, Suei VOS90 poeta, ?08Sct noivo, êtemo. •• Trista raparigas, Dão me de.,ejaís 1 Augusto Frederico Scbmi,lf -- -- Marques REBtLQ (CopJright E. S. L com exclusividade para • FnJ,BA DO lfOBTE neâe F.Gtado) sua advocacia. O sol d'esce eada vez mais. H& eôres ve-r– dies no poente. Ecos repetem os griltoe doa aguadeiros na ollba maTgem. Sinto-me tranquilo como se me despe– disse (la vida com grande saldo de fe~id~. PNSSinito mn outro mundo de estranha paz esr,erando por mim. Mosqu.iitoa %limbem. E a caóa momento utou para ver SUl'gll' da placidez õo rio, onde aa canou presas flutuam, a 'Vll'gem das Aguas para me levu. ••• Depois do j.an.tar CO!ll pÍllgUÍMa d'e 1'11% de quer068De, acende-se a fogueira no terreiro da ~ Vêm mugi.– doe Gos eurrais cheios. & fagulhas sobNm; mn calor bam se derrama em volta como uma bênção, retulgem utrelu no céu prohmdo, os cabras tlem e se achegam UID8 aos outroa como Ulll banido de cri311ÇaS tfmidas, de pe- tiqui* na ehuva,, • AleDndTe ~ o dl!spaehado. Negro retinto, mãos !spe-– l'&S eomo lixa, Alexandre nasceu em Bom Jesus da, Lapa. ~ behiana do São Francisco e pa,ra cujas :romarias vem gente d da Europa, dizem. Mas .AJex:andre não ee agi1en:to.i' na riõade 11atal Terra da gente , mmto bom, porem••• At·nauou L trou.xa , aaiu rodando PCI' 6sse mun– do. Deu com a eabei:a por muitos ~ acabou no Rio. mo é Wl'i'& '.Pllffl pa.w!lllr, pan (stél'l". Eecorda-ee do Ma.ri,gue com tern'Ora - mclllhE'l' em pe1U?al Mae tam- Bi.o., • wu•loe ... fnt:!3 ... i,ln...__ 1lsl. mulfo pol),008 alnioe. .,.,••••• 'l"'ft' a:,. aaa peva tia wo- )uçla .. -·••=·..,. .. - laat~ o ....... Jb ,_ - o .. r r ttello, • fl'Aldpal– Dlll'Dlie a ~ .. :,hlfGI' 110 nt.ate. Bari ~ oa l&ou– qu-dCM que N fanm t► Ire.tu IZlo poMUOffl IIO mo– ._.nto m•I- &11l'ftict.en1M para !ao? 0a • azia 1 ~• - 1:•1cl6ttc• lllimmalram nmllo. lt a. pe'ze■ e ,oaa do– ..,,.., tnt.PCal•dll •crul' e elf 11m' a}gddla • C9Jla ila Y I. a naJ'" tmn mrc--zlo, - N!IWo dor. mae rmo,;a .. pmpo– - i. O. a,tllcea ,..._ aes- - teadfnda 1UD --,o pral ü eTU&o, de snr--m'U aa ..,_ hrr•u uma dlv.tl 'lil.... l> •-– clfln tio ul..,,...,,, :,,_nt,,. Mu 1113ea Mba N do N1'6 a:pew J!Uª eeo-5su- - diloe? O. mottwoa quo p.r► delem l crlaçlo utfatlcn rio io T8Utl batt!U\la dt'ranho1. Esperemo• oa saJa.s do ou,. lilalo. pua dele'Gbrtr .mio o futuro C4z■m>e - o wceuor O JlouauU; nlo percamo■ • Up>el'lUlÇll_. Ter-ma-ie o eapeJéculo · do S a J a o tonado Sconoclasla'l Sln!o-ma Cla reJ)aJl!e hzwapet– tolO pua c:-o m. r- CIJoao– douK. por tu ..tato o "'Apol– lcm de Maraac", a .egun,ta elo cinco peçu bddltu dei– xado ,.._10 etedlor, fll fllle– etdo. A ldfla da peça 4 b6r. bada ~ a. Jowm lnqll!IU& diga aoe 11omons que lfio Dn– doa. pen que fte■ .. tn.n.. formam .m jOgUê!U nu 111u mi01 . Mu .... !dita 16 fol'– llecfll unmfOI pan uma cG– J!SledJaldnha. 11an uu:a e■b6ço ■upe1'ftdal, com •fraM■- ela poula 'f'dl!JV. 1oll'Nl fot maJw uma ••• mamstirsl. 111u 1'Dffllnlqa.e BlancJulr "1o t!!ltll t lo bem aqa1 como na "Eeo– lo de• Pemml!!••. E•ta peça est6 no Teatro do Ate21oeu, HO'Ulndo-u a 11111 dnma 4ltlqUlsfto, mal retto e 1m Mal de ttm aulor d.e.co – nheddo, 1e1Ul Cenewt: '"!A9 llenmn", em que o anm. em,. J)J'eg■Ddo sw- do .,... dl!!clemat6'tlo g6tl.fto 1NtnJ. pretende tm.r•-· IIOS pela >utl- .t. comdlçliq da TI• d.a c1.. domfatlcos. Z. cl•• M hl&1ls. • 6 pouJwel ~ t ellha uma mellAfllQB pua o llllunclo. !rio Hm m.au reco– mel>dv-lh• cru• etJCOlhu-. um outro uauio ~ não o u . .Jean_ e-•·• ~nw qae a úH._ c:rilka 6 mala eflcu do que o melodroon,a . Bem sei que mtritas vexe.e f dificll para o eritico d'espu– le de todos as 1eW1 "bia.,111 Idéia f eita&, ~o NI~ cional, lei-tu.ra « prediletas. ~ prlnclprumente, cem.o 1:- dific9 adarutir em ~ acwensá– rios de idéias a partícula dia verdade que lles psgguem in– di90UtPVelment<e. P~ coma dJsse MarJtam. •mtic il.mentie um homem Pf>SSUe uma ver,,, dade sem apiovtitar-se dela para desprezar as outras .,.,_ d·ades". São ~cias q,a 'provocam fst:a.lmen1 1e uma N– tmção na objetividade, ai~ mais sob o lmperio das te. d"ênclas à generali~ão pr& pri&, do esp.trito do hvmem: 9'l • c:r-Hlw deseja, por exemipi._. ProYar a iml-asão ele um ee,,. to espfribo de autoritarismo n,g id~iais modern~ 6 quaee i.né. vitavel que certas "nuances9 aejam se.crifi011dl,s pela neca– al,dade de at'gumentar em bllO– co, d'e provar maclçamenta mesmo com o clespre:to doa • el«nentos hlstórlcos que a l ei,. tura psicológiea não pooe me. nooprezair. E as~". eo. mo o demonstrou 1llD d5a casa excepcional !ntellgência crftiea que se chama Otto M.aria Oar– peaux são o que hA ~ r.lbrl na existência das ~i'll$. •ndu a ausência d o espfr.lito de "':n11- ltllee,. um dos fatores de maiOII J'esJ')Ons&billdade li& lltual cle– somenmçã<> do moodo. De resto, a simples filiação a qualquer cor.ren'lle do pen– PllH!'ll>bo cotte9PQnde a mm& rejeição voluntária d'o ~ to de "nuance" em favor ~ C0111vl.cções em bl«.o: e nad'ai &úroe de mais ~ pana o exeirc:fcio exato 61 objeti-, vida.de crttica que isso de juil– gar em bl,oco a.$ ldélae alhei• empu:rradu pelas eonvi-eçõe■ totais em que DOS aesslielu– mos. E' verdad~ que a êssell riscos correspoo.dem, na.hJraJ,. mente, ailgumas vantageNi, en,. tre outraa a de JJOlidiCicaçãd d'a l)06i-ção eultuTel dlo crltiea_ obtida em 1lroca tia dl'ls,porubl– lic}ad O B ".;" sei qual n au tlol' <Contln tia n a 2.11 pag .} • bhn 14 n~ fkotL Trs,halh.&v,a Jl'll nova rMe de água, da cidade, gHllbava bem, 1J)a6 o acampamento situava~se di3»I tante, pert.o do rubettão dae Lages, e quase todo €1 dinhet,. ro fioa.va pendurado no armaum da companhia. Fez 88 con:ta,;, meteu um saldo <1e ceoto e tan.to6 mil réis 110 bolso. toeou para a cldad,e, comprou um paJheta novo, gastori cinquenta mil réis de ceveja Mmta noite. .Affumou um passe no Múili.U:rio do T rabalh<> e voltou para Bóm Jesus. Não se atpl'IJDlOU lá um mês. O galho estava dillcl1, a s eea lavrava no sertão ba-hiano, levaa de retirantes desciam o rro. Meteu~ no meio dêle.s, pousou em Carinhanha (mor– reu João Duque)► J)Ot180U emM.anga (seu Corc:1,edro fuou md!II cont01S no so:rtelo das apólices), acabou em Januáría. Ar– ranjou trabalho na P refeitura para abrlr d.t-adas. E e6tá abrindo e.stradas. Mas em Januária já sabe que não fica. Tem bicho caa-pinteiro, alma ~ judeu errante (e os ca- 1 bras ...tam}, ainda quer e<mhecer São Paulo, PM>anã, Bhi' Grande, ver neve cair nu ruiae d~ Caxias. Dizem q\19 lã · ':...você J)Hclsa é easu para ficar quieto, Alennd:re. _J ,Alemndire scilia imna prgalbada: - Quando o hamem Jll8B0e'll pe.ra correr mund<> , I• dem aemélte. 1 ••• {lllme_co tem dttoi>to a11m, mas quem o vê inão lhe d& ma.Is de dez. Esileve no pupo eacolar, foi uma g:,w-,• figura ~ grupo CS<:olar. Sua espeeiaHdade era recl&ar e eantair. ~. ajuda o povo em casa e vende sa-raema apanhadas no laço. Cantou para mkn à moda de um ca– boclo que não goetav.a de ttahaJbar. Não eoal)Ri a. ~ euraa. • • -

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